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A queda da casa de Usher, de Edgar Allan Poe, e La chute de la Maison Usher, de Jean Epstein: um estudo do espaço na literatura e no cinemaOliveira, Laura Lopes [UNESP] 25 April 2014 (has links) (PDF)
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000805862.pdf: 3460666 bytes, checksum: 30c6f88e4f3a51e9a223372ed7583d20 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho tem como objetivo analisar as estruturas narrativa e fílmica do conto The Fall of the House of Usher (1839), de Edgar Allan Poe (1809-1849), e do filme La Chute de la Maison Usher (1928), dirigido por Jean Epstein (1897-1953), considerando o modo como se constrói o espaço e os sentidos resultantes dessa composição. As obras que tomamos como base teórica para a análise são: Lima Barreto e o Espaço Romanesco (1976), de Osman Lins, A linguagem cinematográfica (2003), de Marcel Martin, A narrativa cinematográfica (2009), de André Gaudreault e François Jost. Assim, analisaremos os procedimentos narrativos utilizados por Poe na composição do espaço e as técnicas cinematográficas que aproximam ou afastam as características do espaço fílmico da narrativa original, o conto / This study aims to analyze the narrative and filmic structures of the tale The Fall of the House of Usher (1839), by Edgar Allan Poe (1809-1849), and the film La Chute de la Maison Usher (1928), directed by Jean Epstein (1897-1953), considering how space is constructed and the meanings resulting from this construction. The works we considered as theoretical basis for the analysis are: Lima Barreto e o Espaço Romanesco (1976), by Osman Lins, A Linguagem Cinematográfica (2003), by Marcel Martin, A narrativa cinematográfica (2009), by André Gaudreault and François Jost. Thus, we analyze the narrative techniques used by Poe in the composition of the space, and the cinematic techniques which bring together the characteristics of the filmic space of the original narrative, namely the tale, or which set them apart
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A reescrita irônica de Angela Carter: O quarto do Barba-Azul / Angela Carter's ironic rewriting: O quarto do Barba-AzulMonte, Carlos Eduardo [UNESP] 30 April 2014 (has links) (PDF)
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000805737.pdf: 1021604 bytes, checksum: 3fa1c6c1fc91491e57f0b4b57d6d41f6 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho tem como escopo uma análise do conto contemporâneo de Angela Carter. Como ponto de partida, fizemos uma abordagem sobre algumas noções que permeiam a produção artística a partir da década de 60, do século passado, para, então, no capítulo primeiro, traçarmos alguns lineamentos sobre o conto como forma literária, observando os contextos em que Charles Perrault e Angela Carter produziram seus textos. Procuramos demonstrar características fundamentais não apenas destes autores, mas como a tipologia do conto, historicamente, pouco a pouco contribuiu para especificidade e sedimentação do gênero tal como o conhecemos hoje. Assim, classificações e formas de analisar seus procedimentos narrativos e discursivos permearam essa primeira parte de nosso estudo, quando nos deparamos com autores como Poe, Tchekhov, Maupassant, Joyce, Borges, Cortázar e Barth, entre outros. O segundo capítulo pretende melhor descrever uma nova abordagem da produção artística, pelo viés da pós-modernidade, quando elementos como saturação cultural, decadência, perda da energia, secundariedade e posterioridade, entre outros, canalizam para um novo ânimo produtivo, como observam teóricos como Moser, Jameson ou Lyotard, a quem recorremos, entre outros. A análise dessa descrição social permitiu-nos, como desdobramento do mesmo capítulo, chegar a algumas formas de arte que se sedimentam nesse novo contexto, fortalecendo tendências e vanguardas, tal como o feminismo, movimento a que se liga nossa autora. Interessa-nos, em particular, o atual conceito de paródia, conforme Linda Hutcheon, cujo texto, Uma teoria da paródia (1985), tornase arcabouço fundamental em nosso trabalho. Tendo definido estes conceitos, destacando a relevância do uso da ironia para o trabalho da reescrita, partimos para o capítulo fundamental, em que o texto paradigmático de Charles Perrault, O Barba-Azul é compara ... / Our goal with this research was constructed on an analysis of Angela Carter’s contemporary tales. From the bottom line we introduced an approach about some notions of her artistic productions-starting from the 60s of last century-for us to be able, in the first chapter, to start speculating about those tales, based on their literary forms, observing the contexts in which Charles Perrault and Angela Carter produced their texts. We expected to demonstrate fundamental characteristics, not only about these writers, but according to those tales' typology, constructed historically, step by step that contributed to gender’s specificity and fragmentation as we may live it, nowadays. This way, categorizations and forms to analyse some procedures used in narrative and discursive composition, surrounds this first part of our work, just when it allows us to mention Poe, Tchekhov, Maupassant, Joyce, Borges, Cortázar and Barth, among many others. The second chapter, intended to describe a new approach to the artistic production from a postmodern perspective when some elements as cultural satiety; decadence; loss of energy; secondariness and posteriority (surrounded by other possibilities), can point us to a new productive direction, as some researchers as Moser; Jameson and Lyotard (that represent a source for us) could have observed. The analysis of this social description allowed us in the development to reach some other forms of art, that compose all this new environment, reinforcing some tendencies and vanguards as feministic movement linked to the author. We were interested, particularly, in current parody’s concept, according to Linda Hutcheon, whose text: Uma teoria da paródia (1985), turned to a bases to this research. Due to these concepts, focusing to the relevance of irony, used to rewrite jobs, we keep on to reach our goal in the fundamental chapter, in which paradigmatic text is Charles Perrault’s: O Barba-Azul is compared ...
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Crash, romance e filme, expressão máxima da representação do desastre automobilístico em manifestações artísticasMedeiros, Rosângela Fachel de January 2002 (has links)
Utilizando a teoria do polissistema literário de Itamar Even-Zohar, as concepções psicanalíticas de Sigmund Freud e de Erich Fromm, como também posições defendidas por teóricos tais como Roland Barthes, Christian Metz, Julia Kristeva e pelos líderes do movimento Futurista Italiano, entre outros, o presente trabalho analisa duas obras: Crash, romance de J. G. Ballard e Crash, filme de David Cronenberg. O objetivo não é de contrapôlas. Ao contrário, muitas vezes elas serão tratadas como se fossem partes de uma mesma obra, servindo assim uma para expandir a outra. Em relação ao filme, é destacada a forma como Cronenberg assume a autoria de Crash e como o filme rompe os limites do polissistema cinematográfico. É questão central deste trabalho a representação do desastre automobilístico, bem como dos elementos a ele associados, em Crash, romance e filme, especialmente sua reconstituição, bem como o acidente sendo encarado como uma maneira de concretizar o desejo de cometer suicídio e as conseqüências no corpo humano causadas por esse tipo de evento. Para expandir essa análise, aborda-se ainda a maneira como esse repertório é apresentado em outras formas de manifestação artística, fato do qual resulta um diálogo entre cada uma delas e Crash. / Making use of Itamar Even-Zohar’s theory of the literary polysystem, the psychoanalytical ideas expressed by Sigmund Freud and Erich Fromm, as well as point of view expressed by theorists such as Roland Barthes, Christian Metz, and Julia Kristeva, and the leaders of the Italian Futurist movement, among others, this thesis has as its basic aim to analyse two works: Crash, a novel by J. G. Ballard, and Crash, the film by David Cronenberg. The intention here is not to oppose them. On the contrary, in many cases they are to be considered as if they were parts of the same work, each one contributing to expand the other. Concerning the film, special attention is paid to the way Cronenberg takes hold of the authorship of Crash and how the movie breaks through the limits of the cinematographic polysystem. The focus of this thesis is centred upon the representation of automobile disasters as well related elements in Crash, novel and film, especially their reproduction, as well as the accident regarded as a means to commit suicide, and the consequences upon the human body caused by the violence of such events. In order to expand this analysis, the presence of the automobile accident in other forms of artistic expression is examined, a fact which will lead to a dialogue between each one of them and Crash.
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Tradição e modernidade em "O Senhor dos Anéis" /Antunes, Thiago. January 2009 (has links)
Resumo: O Senhor dos Anéis, livro de J.R.R. Tolkien, tem como componente central de sua narrativa a tensão existente entre tradição e modernidade no início do século XX. A obra termina com o desaparecimento na Terra-Média de todos os seres de fantasia (por destruição ou por abandono) uma característica que podemos atribuir ao aumento do poder da racionalidade instrumental e da organização social da modernidade vinculada a ela. Ao mesmo tempo, durante o desenvolvimento da narrativa surgem características tradicionais com uma força devastadora: a preeminência da sacralidade, por exemplo, impõe uma hierarquia entre todos os seres existentes no mundo. Nosso intento, portanto, é através de uma interpretação imanente da narrativa, recuperar a sua historicidade e seu diagnóstico do tempo. Ao debruçar-nos sobre a estrutura narrativa perceberemos que O Senhor dos Anéis não possui uma forma épica "pura", incorporando elementos de épicas tradicionais (epopéia e conto de fadas) e de épicas modernas (romance) constituindo-se numa forma híbrida, expressa numa alegoria. Como base da formatação desta alegoria, a narrativa utilizará o pensamento figural dos padres da Idade Média, ressaltando sua tentativa de retomada da tradição; o pensamento figural será incorporado como técnica de escrita desta narrativa, contudo, primariamente sua incorporação será como instrumento historiográfico - já que a narrativa se apresenta como uma historiografia. Os elementos tradicionais (religiosos, principalmente), portanto, serão associados ao Bem, já os elementos modernos serão associados à representação do Mal. Entretanto, esta apreensão não é estática; podemos dizer que, a modernização (técnica) será sempre associada ao Mal, mas algumas características relacionadas à modernidade não terão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Lord of the Rings, JRR Tolkien's book, has as its central component of the narrative tension between tradition and modernity at the beginning of the twentieth century. The book ends with the disappearance in Middle-Earth of all the beings of fantasy (for destruction or abandonment) a characteristic that can be attributed to the increase in the power of instrumental rationality and the social organization of modernity linked to it. At the same time, during the development of the narrative are traditional characteristics with a devastating force: the preeminence of sacredness, for example, imposes a hierarchy among all beings in the world. Our intent, therefore, is through an interpretation of the immanent narrative, recover their history and their diagnosis in time. To deal with the narrative structure realized that The Lord of the Rings does not have a "pure" epic, incorporating elements of traditional epic (epic and fairy tale) and modern epic (novel) and it is a hybrid form, expressed an allegory. Based on format of this allegory, the narrative uses the figural thinking of priests of Middle Ages, emphasizing his attempt to resume the tradition, the figural thinking will be incorporated as a technique of writing this narrative, however, is primarily its incorporation as a historiographical - already that the narrative is presented as a historiography. The traditional elements (religious, mainly), therefore, be associated with the Well, now the modern elements are associated with the Evil representation. However, this concern is not static, we can say that the modernization (technical) is always associated with evil, but some characteristics related to modernity will not be this interpretation. Only with the modern development (individual and reflective) of subject the evil (modernization) be held. The tradition and the two... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Célia Aparecida Ferreira Tolentino / Banca: Arlenice Almeida / Banca: Carlos educardo O. Berriel / Mestre
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Um olhar político para as personagens leitoras de Razão e Sensibilidade (1811) e Orgulho e Preconceito (1813) de Jane AustenCaporale, Camila Cano 28 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Jane Austen is one of the authors who owns a great prestige in the literary
scenario, most notably for putting into the light aspects of the English society in which she
was linked. Among many subjects described by the scholars, there is one that will be in this
dissertation called into question, namely, the representative role of reading for fictional
readers in two works written by her, Firstly the novel Sense and Sensibility (1811) whose
selected aspect, is triggered by the disastrous reading that the heroin, Marianne Dashwood
does; and, on the other hand we will point out a differentiated reading posture, in this case, in
Pride and Prejudice (1813), whose tracking seems to indicate an ideal model of character as
a reader, with the figure of the protagonist, Elizabeth Bennet.
In both texts, we will intend to develop a literary analysis, which considers the political and
social aspects, subordinating our work, to Jameson’s levels of interpretation. / Jane Austen é uma das autoras possuidoras de grande prestígio no cenário
literário, principalmente por colocar em evidência aspectos da sociedade inglesa à qual estava
ligada. Entre muitas questões descritas pelos acadêmicos, existe uma que estará nesta
dissertação de mestrado sendo posta em discussão, a saber, o papel representativo da leitura
para os leitores ficcionais de duas das obras por ela escrita. Primeiramente, o romance Razão
e Sensibilidade (1811), cujo aspecto selecionado é deflagrado por meio da leitura nefasta da
heroína, Marianne Dashwood; e, por outro lado, apontaremos uma postura de leitura
diferenciada, nesse caso, em Orgulho e Preconceito (1813), cujo caminhar parece indicar um
modelo ideal de personagem leitora, com a figura da protagonista, Elizabeth Bennet.
Em ambos os textos, buscaremos desenvolver uma análise literária na qual se considera os
aspectos políticos e sociais, subordinando nosso trabalho aos níveis jamesonianos de
interpretação.
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A reavaliação da doutrina das unidades no Preface to Shakespeare (1765) : o prenúncio da ruptura com o Ancien RégimeCastro, Diego de 16 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-16 / Não recebi financiamento / The objective of this dissertation is demonstrate by means of a dialectical reading of
Preface to Shakespeare (1765) by Samuel Johnson (1709-1784), that the reassessment
of the doctrine of the units (action, time and place) no solely unveil the breaking of the
English literary criticism with the classical aesthetic but the sign of a deep breaking of
the English capitalist society from the eighteenth century with Ancien Régime. The issue
(the reassessment of the doctrine of the units) consists in the defense that Johnson does
in favor of Shakespeare's plays against the censures of other neoclassical critics, these
influenced by French classicism. The defense that English critic undertook in favor of
the English poet‘s dramas against the reproaches of neoclassical critics anticipated the
rupture of the English criticism with the classical aesthetic. The proposal is treating of
the literary and philosophical aspects involved in the chief theme, at last to amplify the
horizon of reading through of the notions of structure of feeling by Raymond Williams
(1977) and political unconscious by Jameson (1992). / O objetivo desta dissertação é demonstrar, por meio de uma leitura dialética do Preface
to Shakespeare (1765) de Samuel Johnson (1709-1784), que a reavaliação das doutrinas
das unidades (ação, tempo e lugar) não revela somente a ruptura da crítica literária
inglesa com a estética clássica, mas o prenúncio de uma ruptura profunda da sociedade
capitalista inglesa do século XVIII com o Ancien Régime. A seguinte questão (a
reavaliação da doutrina das unidades) consiste na defesa que Johnson faz a favor das
peças de Shakespeare, contra as censuras de outros críticos neoclássicos, estes
influenciados pelo Classicismo francês. A defesa que Johnson empreende a favor dos
dramas do poeta inglês, contra a acusação dos críticos neoclássicos, antecipa a ruptura
da crítica inglesa com a estética clássica. A proposta é tratar dos aspectos literários e
filosóficos envolvidos no tema principal, e por fim, ampliar o horizonte de leitura,
através dos conceitos de structure of feeling de Raymond Williams (1977) e
inconsciente político de Jameson (1992).
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Alice's Adventures in Wonderland : o nonsense visto como sátira na obra de Lewis Carroll /Marcello, Manuela Graton. January 2016 (has links)
Orientador: Peter James Harris / Banca: Lauro Maia Amorim / Banca: João Luís Cardoso Tápias Ceccantini / Resumo: Publicada em 1865 e considerada obra nonsense, Alice's Adventures in Wonderland é o livro mais conhecido de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson). Escrito e publicado no período vitoriano, Alice apresenta um cenário repleto de fantasia onde a protagonista vive suas aventuras, que são vistas por muitos leitores como algo meramente fantasioso e desprovido de lógica. A partir de leituras relacionadas à sociedade vitoriana e ao discurso histórico, percebe-se que os acontecimentos e experiências experimentados pela garota são permeados por traços irônicos relativos à sociedade em que Alice vivia. A presente dissertação propõe, com base no estudo da narrativa histórica realizado por Hayden White, particularmente a questão do tropo da ironia, o entendimento de como o discurso no Alice é relacionado a implicações da ideologia da época. No âmbito da História da época e das técnicas discursivas utilizadas pelo autor o presente trabalho resgata alguns dos aspectos históricos ironizados por Carroll, utilizando não somente os estudos relacionados à linguagem e aos modos de elaboração de enredo de Hayden White (1994, 1995), mas também a história dos princípios educacionais da Inglaterra vitoriana, de Morais (2004) / Abstract: Published in 1865 and considered a work nonsense, Alice's Adventures in Wonderland is the best-known book by Lewis Carroll (pen-name of Charles Lutwidge Dodgson). Written and published in the Victorian period, Alice is set in a fantastic scenario where the protagonist's adventures take place, and the book is seen by many readers as something merely fanciful and illogical. From readings related to Victorian society and historical discourse, it is clear that the events and experiences lived by the girl are permeated by ironic traces related to the society of Alice's day. The present dissertation, based on Hayden White's study of historical narrative, particularly the question of the trope of irony, proposes an understanding of how Carroll's discourse in Alice is related to implications of the prevailing ideology. In the context of the history of the period and of the discursive techniques used by the author the present study examines some of the historical aspects satirised by Carroll, utilising not only Hayden White's studies of language and modes of plot development (1994, 1995), but also Morais's history of the principles of Victorian education, Morais (2004) / Mestre
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O vôo da trapezista alada : uma leitura da trajetória de Fevvers em Noites no circo de Angela Carter /Yatsu, Renata Kuhn. January 2010 (has links)
Orientador: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Antonio Roberto Esteves / Banca: Carla Alexandra Ferreira / Resumo: O presente trabalho apresenta uma análise do romance Noites no circo (1984), da autora inglesa Angela Carter, abordando principalmente a personagem central, Fevvers. No primeiro capítulo tratamos brevemente da vida e obra da autora, e também da fortuna crítica produzida sobre o romance. Ainda neste primeiro capítulo, procuramos analisar algumas das nomenclaturas ligadas à produção carteriana, como realismo mágico, pósmodernismo e feminismo, tendo como referência alguns estudos já realizados. No segundo capítulo, utilizamos teorias acerca da simbologia. O interesse é analisar alguns dos símbolos que aparecem no romance e são relevantes na leitura, pois deixam subentendidos alguns dos sentidos que a autora deseja transmitir. No terceiro capítulo, o interesse é demonstrar que nesta extensa narrativa de Angela Carter, as representações estão presentes e produzem o clima de espetáculo, fazendo do romance um verdadeiro circo / Abstract: The present work presents an analysis of the novel Nights at the circus (1984), by the English writer Angela Carter, above all approaching the main character, Fevvers. In the first chapter we briefly deal with the writer's life and work, and also with the critical works produced about the novel. Still in this chapter, we try to analyze some of the terminology related to Carter's production, such as magic realism, post-modernism and feminism, taking as reference studies already done. In the second chapter, we use theories about symbology. The interest is to analyze some of the symbols which appear in the novel and are important during the reading because they let implicit some of the meanings that the author wants to transmit. In the third chapter the interest is to demonstrate that in this long Carterian narrative the representations are present and produce the spectacle mood, turning the novel into a real circus / Mestre
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"The tree that bears a million of blossoms" : a revaluation of George Eliot's RomolaDonada, Jaqueline Bohn January 2012 (has links)
Ao refletir sobre o seu próprio romance anos depois de tê-lo escrito, George Eliot disse a respeito de Romola que foi esse o romance que ela escreveu com seu melhor sangue, indicando assim uma predileção por esse livro. Uma análise de sua fortuna crítica, ainda que superficial, revela que Romola é o menos conhecido entre os seus romances. Ao passo que alguns poucos críticos contemporâneos, como Henry James e Robert Browning, por exemplo, publicaram elogios entusiasmados, o tom geral das opiniões contemporâneas sobre a obra é de decepção. O motivo mais comumente apresentado para isso é que o quarto romance de Eliot se desvincula da realidade que a autora muito bem conhecia e, por isso, falha ao tentar representar verdadeiramente o estado de espírito de Florença e dos florentinos ao final do século quinze. O resultado de tal fracasso seria a produção de um romance construído a partir de esforço intelectual e não de imaginação poética, com uma fuga desnecessária ao passado e a um cenário estrangeiro que teria produzido personagens e eventos improváveis. O conflito entre a apreciação de Eliot sobre sua própria obra e a opinião geralmente expressa em sua fortuna crítica é notável e prove a motivação inicial do presente trabalho. Ao resumir o foco central da crítica de Romola, a professora Felicia Bonaparte diz que George Eliot jamais desapontou seus leitores tanto quanto o fez em Romola. O objetivo deste trabalho é investigar o que considero ser os principais motivos para tal desapontamento: que, em Romola, mais especificamente do que em seus outros romances, George Eliot estava experimentando com a forma do romance e alargando os seus limites para acomodar convenções formais e efeitos estéticos que, até então, eram entendidos como pertencentes, quase que exclusivamente, a outros gêneros literários que não o romance. O efeito imediato desse experimento é uma reconfiguração do realismo e da interação entre os gêneros literários que pareceu aos contemporâneos uma junção descriteriosa de elementos soltos. Em Romola, observa-se a escritura de George Eliot progredindo para um tipo mais moderno de romance. O presente trabalho terá atingido seus objetivos se argumentar coerentemente que, ao invés de uma mistura aleatória de convenções, Romola é um precursor do romance modernista. O trabalho seminal de Georg Lukács na Teoria do Romance ilumina o potencial de Romola em conter boa parte dos gêneros literários dentro de si e a coleção O Romance, de Franco Moretti, fornece à presente reflexão um valioso suporte crítico e teórico em pontos nos quais se percebe lacunas deixadas pela obra de Lukács. O trabalho de Felicia Bonaparte sobre George Eliot e os estudos de George Levine sobre realismo embasam a reflexão sobre a literatura inglesa do século dezenove que se desenvolve aqui. / Looking back on her own novel several years after its composition, George Eliot said of Romola that it had been the novel she had written with her best blood, thus indicating a predilection for it among her other books. A survey of her critical fortune, even if a quick one, reveals that Romola is the least popular of her novels. Whereas a few contemporary critics, such as Henry James and Robert Browning, have published enthusiastic reviews, the general tone of these opinions is of disappointment. The most common reason presented is that George Eliot’s fourth novel departs too much from the reality the author knew so well and fails to represent truthfully the zeitgeist of Florence and Florentine people at the close of the fifteenth century. The result of such failure would be a novel constructed out of intellectual effort rather than poetic imagination, with an unnecessary flight to the past and foreign setting which produced improbable events and characters. The clash between George Eliot’s appraisal of her book and the general opinion expressed in its critical fortune is noteworthy and provides the initial motivation of this thesis. Summarising the bulk of criticism about Romola, professor Felicia Bonaparte states that George Eliot never disappointed her readers as much as she did with Romola. The goal of this work is to investigate what I consider to be the main reason for this disappointment: that in Romola, more explicitly than in her other novels, George Eliot was experimenting with the form of the novel and stretching its limits to accommodate formal conventions and aesthetic effects until then generally thought to belong almost exclusively to other genres. The immediate effect of this experiment is a reconfiguration of realism and of the interplay between literary genres which looked like an unselective assortment of loose elements. In Romola, we see George Eliot’s writing progressing towards a more modern kind of novel. This work will have been successful if it can coherently argue that, rather than a random mixture of conventions Romola is a harbinger of the modernist novel. The seminal work of Georg Lukács in The Theory of the Novel sheds some light on the potential of Romola for containing most genres within it and Franco Moretti’s collection The Novel provides valuable critical and theoretical support for this thesis at points in which blanks are left by Lukács’s book. Felicia Bonaparte’s work on George Eliot and George Levine’s studies on realism contribute valuably to the interpretation of English nineteenthcentury that unfolds in the present work.
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A long way down to redemption : Nick Hornby's four sides to the same storyPinto, Helena Leite January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta uma análise dos narradores homodiegéticos e de suas respectivas focalizações na obra A Long Way Down, de Nick Hornby, publicada em 2005, com o intuito de estimular os estudos sobre este autor no Brasil e de elucidar discussões aprofundadas sobre a narrativa deste escritor. Primeiro, apresentamos brevemente sua biografia e informações relevantes sobre a obra em análise. Em seguida, apresentamos os conceitos de narrador, bem como discutimos a ideia de sujeito de focalização e de objeto de focalização, valendo-nos de autores como Gerard Genette, Mieke Bal e Shlomith Rimmon-Kenan, para embasar a análise deste estudo. A terceira parte deste estudo consiste na análise dos quatro narradores homodiegéticos de A Long Way Down. Esta análise consiste principalmente em explorar os discursos narrativos desses quatro narradores – respectivamente Martin, Maureen, Jess e JJ – e explorar como cada um articula-se como focalizador ou objeto de focalização dentro da narrativa. Através das palavras desses múltiplos narradores a história se desenrola, bem como todo humor e dramaticidade é criado a partir de tal mecanismo. As quatro personagens, que se conhecem em uma tentativa frustrada de suicídio, compartilham ao longo da narrativa diversas experiências e criam um vínculo afetivo que lhes possibilita sobreviver e, consequentemente, contar essa história retrospectivamente. No final, refletimos acerca das últimas considerações apresentadas pelos narradores, discutindo de que forma cada um deles encontrou sua própria redenção e resolveu seus problemas com a vida, ainda que temporariamente. Este estudo destaca a importância de explorar a narrativa de Nick Hornby em termos acadêmicos, bem como salienta a relevância de A Long Way Down em sua obra. / This work presents an analysis of the homodiegetic narrators and their respective focalizations in Nick Hornby’s A Long Way Down, published in 2005, aiming at stimulating further investigation on this author in Brazil and at elucidating deeper discussions regarding this writer’s narrative. First, we briefly present his biography and relevant information about the book under analysis. Then, we present the concepts of narrator, and we discuss the idea of subject of focalization and object of focalization, based on the studies of scholars such as Gerard Genette, Mieke Bal and Shlomith Rimmon-Kenan. The third part of this study is the analysis of the four homodiegetic narrators in A Long Way Down. This analysis mainly consists in exploring the speech patterns of these four narrators - respectively Martin, Maureen, Jess and JJ - and investigating how each one of them works as both the focalizer and object of focalization. Through the words of these multiple narrators the story unfolds, as well as all humor and drama is created from such a mechanism. The four characters, who meet in an unsuccessful suicide attempt, share along the narrative different experiences and end up creating an emotional bond that allows them to survive and, hence, tell this story retrospectively. Finally, we reflect on the latest considerations presented by these narrators, discussing how they find their own way to redemption and solve their problems with life, even if temporarily. This study highlights the importance of exploring the narrative of Nick Hornby in academic terms, and emphasizes the relevance of A Long Way Down in his oeuvre.
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