• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6791
  • 137
  • 137
  • 128
  • 124
  • 122
  • 71
  • 63
  • 30
  • 30
  • 18
  • 14
  • 13
  • 8
  • 8
  • Tagged with
  • 7033
  • 3925
  • 1470
  • 1421
  • 1398
  • 1105
  • 926
  • 796
  • 729
  • 649
  • 647
  • 614
  • 607
  • 527
  • 480
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
641

O ser e o além do ser nas narrativas de Osório Alves de Castro

VALVERDE, Luiz Antonio De Carvalho 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3724_1.pdf: 3915117 bytes, checksum: e6b2299e0494eda9dfcc2a05c92ff11a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa objetivou o estudo do processo de representação do sertanejo das margens do Rio São Francisco, na obra de Osório Alves de Castro. Aí ele é visto buscando a afirmação de sua humanidade, seja na luta por direitos elementares à sobrevivência, seja na ultrapassagem das subjetividades socialmente construídas. Os narradores focam sua atenção nos dilemas humanos, em movimentos de superação dos entraves materiais e conformações simbólicas que reduzem possibilidades de realização. Assim, alguns personagens são vistos em busca da afirmação de uma identidade, enquanto outros empreendem o salto para além de si, abrindose para o Outro e o diverso. Mostraremos como esses dois movimentos interferem na configuração das obras estudadas, a depender da filosofia implícita nos diferentes momentos analisados
642

A Construção do Masculino em Discursos Midiáticos : as identidades no espaço discursivo das revistas masculinas

de Jesus de Oliveira Dias, Terezinha 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4040_1.pdf: 4622963 bytes, checksum: 4e0786af3c25424cf803fd46d75bb9df (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O presente estudo analisa a construção das identidades masculinas pela mídia impressa, especificamente pelas revistas masculinas, em virtude de ser um espaço discursivo que se pressupõe ser especificamente masculino. A problemática que nos levou a essa pesquisa é que os estudos sobre as representações de gênero na mídia apresentam preocupações com relação à reprodução e manutenção de estereótipos que possam contribuir para justificar e reforçar as desigualdades de gênero. Por se tratar de um estudo das identidades masculinas, nossa pesquisa bebeu em fontes da Antropologia Cultural, da Psicologia Social e teorias sociointeracionistas para situar esse sujeito social, do gênero masculino, construído culturalmente, e suas relações com o gênero oposto. No aspecto discursivo, nosso objetivo é descrever e analisar as estratégias linguísticodiscursivas para a construção dessas identidades. Para tal, utilizamos os pressupostos teóricos da Análise do Discurso Francesa, enfocando categorias como: cenografia e ethos, contexto e imagem, deslizamento de sentidos e silenciamento. Para a análise da construção do ethos foram observados aspectos linguísticos como: os avaliativos,as metáforas, a seleção vocabular, as gírias, os jáditos , utilizados reiteradamente pela mídia a fim de construir e interpelar o sujeito social, alvo da mensagem. Levandose em consideração que todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação verbal, e que este se direciona a um Outro de forma vertical, (histórica,constitutiva) ou de forma horizontal, isto é, a um outro que pode ser um par ou um pólo antagônico, utilizamos também pressupostos teóricos do Dialogismo baktiniano. Como metodologia, optamos pela observação de alguns gêneros discursivos que circulam nessas revistas, tais como: aconselhamento ou dicas, entrevistas, editoriais, títulos de reportagens e publicidades, observando as manifestações das identidades masculinas em cada instância de enunciação. As revistas escolhidas foram: Playboy, Men sHealth e VIP , representativas de segmentos distintos da comunidade masculina, revelando, dessa forma, através do tratamento particular que cada uma dá aos textos veiculados, um ethos proposto pela revista. Foram selecionados 52 textos para estudo da representação que a mídia faz do masculino, observando se, nessa representação, ela espelha, refrata ou estereotipa a identidade do sujeito masculino. Com essa visão, seguimos os seguintes passos: i) observamos intradiscursivamente o processo de construção dessas identidades, apoiados no conceito de ethos; ii) estabelecemos as relações entre os avaliativos utilizados nos produtos divulgados através das publicidades e as representações do imaginário masculino neles contidas; iii) analisamos a construção das identidades como um movimento de reconhecimento em direção ao outro; iv) estabelecemos as relações entre as imagens e seus contextos verbais. Nossas conclusões apontam para um sujeito masculino multifacetado, moldandose às condições de produção do discurso e ao propósito comunicativo da mensagem
643

Na construção da identidade do sujeito mulher a piada é coisa séria

Rosa Oliveira do Vale, Alfredina 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo447_1.pdf: 6707587 bytes, checksum: 31f3a1a0a53d1586a39415db1bd6f689 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade Estadual da Paraíba / Esta tese Na construção da identidade do sujeito mulher a piada é coisa séria tem como objetivo geral investigar como ocorre a construção/reprodução da identidade da mulher, realizada nas ações linguístico-discursivas produzidas no gênero piada. Para realizar tal intento, buscamos como aparato teórico a Análise do Discurso francesa proposta nos estudos e pesquisas de Dominique Maingueneau (1997, 2002, 2005 e 2008). A este suporte teórico somamos as abordagens propostas pelo estudioso Sírio Possenti (2000, 2001, 2004a, 2004b, 2009). Em se tratando de uma proposta interdisciplinar, buscamos outras fontes do conhecimento na filosofia, psicologia, antropologia, sociologia e história com o objetivo de verificar, no discurso humorístico brasileiro, as possíveis causas sócio-histórico-ideológicas que possibilitam as construções/reproduções dos estereótipos hiperbolizados da mulher (loira burra) imbecil e lasciva, como igualmente da esposa infiel. Partimos do pressuposto de que o discurso humorístico, neste contexto, não só confirmaria a milenar interação de conflito entre os gêneros sociais (homem vs. mulher), como indicaria, em algumas ocasiões, uma inversão dos papéis desses atores sociais, dando a conhecer algumas mudanças latentes reveladoras de uma identidade emergente do sujeito mulher. Identificar, descrever e analisar os fenômenos da ambiguidade e da ironia como processos linguístico-discursivos, passíveis de serem observados no gênero piada, foi a última etapa realizada neste trabalho. O nosso corpus de referência formado pelo gênero discursivo piada foi coletado em sites brasileiros de humor. A piada é divulgadora de temas polêmicos, estereótipos e do discurso tabu, remetendo para questão do preconceito. Esta foi a razão que nos motivou a definir este gênero como o espaço de materialização do discurso humorístico entrecruzando-se com o discurso sexista. Os resultados da pesquisa mostram que não basta observar as identidades de gêneros em oposição (homem vs. mulher); é possível afirmar a primazia de uma identidade sobre a outra.: a identidade homem sobre a identidade da mulher. Também ficou evidente a primazia da identidade da mulher sobre a identidade do homem. Mesmo que esta revelação, através do discurso humorístico, seja sutil. Ainda que as identidades de gêneros pareçam continuar as mesmas, confirmamos que elas não são fixas
644

Práticas socioretóricas do gênero artigo científico de história e sociologia: variação, identidade e ethos disciplinar

Ribeiro De Oliveira Cortes, Gerenice 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3946_1.pdf: 2240809 bytes, checksum: 4b6fba2e21bbbc2d3dc524f7117dedf5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O artigo científico considerado uma forma de agir, participar e construir o conhecimento científico sócioretoricamente se insere no sistema de gêneros do domínio discursivo da ciência. Com base na concepção sócioretórica de gêneros textuais e nos pressupostos da Nova Retórica , esta pesquisa teve por objetivo investigar a construção do processo persuasivo do artigo científico das disciplinas História e Sociologia , e o modo pelo qual o ethos dos autores desses artigos é construído. Para tanto, procuramos identificar os padrões de organização retórica dos artigos das duas disciplinas, estabelecendose as relações com as peculiaridades culturais das respectivas comunidades disciplinares, como também analisar a prática das citações e as formas de menções de si enquanto estratégias sócioretóricas empregadas pelos escritores, visando à construção do ethos. O corpus foi constituído de uma amostra de 40 artigos científicos 20 de História e 20 de Sociologia, coletados de 8 periódicos 4 por disciplina num recorte temporal de 5 anos (2003 a 2007). Os resultados sugerem que o processo persuasivo do artigo científico de História e Sociologia é construído através de uma identidade disciplinar , que se forma a partir da incorporação do habitus e do conjunto de frames especializados da respectiva comunidade, que confere ao escritor um ethos de disciplinaridade. Os dados apontam algumas regularidades, mas também sugerem diversidades na tipificação e nas funções sócioretóricas do gênero, que possivelmente resultam da heterogeneidade constitutiva da cultura epistêmica disciplinar, dos distintos propósitos comunicativos desse gênero, e das audiências e situações retóricas diversificadas
645

Política cultural e patrimonialização da Casa da Cultura-Recife/PE: o desafio da aplicabilidade

Paula Barradas Maranhão, Ana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5675_1.pdf: 12196893 bytes, checksum: b3f937ad1b2c6b85d84c82597ea08f3e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Esta dissertação tem como eixo a investigação do processo de patrimonialização e as políticas culturais da Casa da Cultura, localizada na cidade do Recife. Sua administração é exercida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Cabe registrar o ineditismo deste trabalho, pois, até onde foi pesquisado, nada foi encontrado acerca de análises acadêmicas, sob o prisma da Gestão Pública. Do ponto de vista teórico sobre patrimônio, foram basilares as concepções de Barreto (2000), Choay (2006), Fonseca (2005) e Funari & Pelegrini (2009); quanto à historicidade do processo de patrimonialização: Choay (2006) e Fonseca (2005); para compreensão e sistematização do levantamento dos bens patrimonializados no Brasil: Fonseca (2005) e IPHAN (2009); para as reflexões sobre os siguinificados de identidade e memória: Burity (2002), Castells (2002), Funari & Pinsky (2002), Geertz (1989), Le Goff (2003) e Montenegro (1992); sobre educação e educação patrimonial: Brandão (1995), Freire (2003) e Horta, Grunberg e Monteiro (1999); para o entendimento das políticas culturais: Brant (2009), Brasil (2007), Calabre (2010) e FUNDARPE (2010). Sobre o surgimento das prisões modernas, tanto na América Latina como no Brasil: Maia (2009), Misciasci (2010) e Perrot (1988) e Aguirre (2009); sobre a casa de Detenção do Recife: FUNDARPE (2010). Metodologicamente, a dissertação está embasada na taxionomia apresentada por Vergara (2000). Quanto aos fins, ela é exploratória e descritiva e, quanto aos meios, é bibliográfica, documental e de campo. Os diversos atores envolvidos neste processo foram entrevistados e questionados como a esfera pública vende a Casa da Cultura e como os turistas, os comerciantes e a comunidade local veem a mesma. Os resultados comprovam que a Casa da Cultura é vista como um centro de venda de artesanatos (que provém das mais diversas regiões), ou seja, nem o artesanato vendido é em sua totalidade pernambucano. No decorrer do processo de investigação, foram analisadas e confrontadas as proposições da FUNDARPE e a sua atuação prática, com relação ao bem cultural e foi constatado que esta política não está sendo posta em prática na Casa da Cultura
646

A ponte sobre o abismo da alogeneidade: estudos literários e estudos culturais

Henrique Seidel, Roberto January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8333_1.pdf: 552000 bytes, checksum: c0d318c7fa45ae1c3bdd21d57e15645e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente trabalho trata das interfaces entre estudos literários e estudos culturais no estágio atual de discussões acadêmicas na área de Teoria da Literatura, a partir do ponto de vista da América Latina, mediante análise textos oriundos de diversas tradições. Apesar de dar conta preponderantemente de textos narrativos no formato livro , não deixa de contemplar textos mais caracteristicamente culturais, tais como canções em CD, poemas ditos marginais , bem como textos da tradição oral. Dessa forma, o trabalho questiona categorias epistemológicas da tradição filosófica ocidental como, p. ex., a noção de identidade e diferença na linguagem mesma, grafocentrismo, representação, territorialidade , contrastando-as com outras categorias colocadas em evidência nas discussões em torno dos estudos culturais como, p. ex., identidade e diferença cultural, limite e fronteira simbólica, hibridismo, antropofagia, entre-lugar. Ao constatar que o texto literário-cultural está cada vez mais a serviço de estratégias político-discursivas, seja no interior do contexto em que ele surge e é primeiramente significado, seja no interior de contextos alienígenas, aos quais chegou por intermédio dos processos de desterritorialização e reterritorialização patentes do estágio atual de interconexão informacional em nível global, seja ainda a serviço de poderes hegemônicos locais, nacionais ou globais, o trabalho defende a tese de que o texto literário-cultural serve como elo de ligação entre as singularidades de grupos culturais intrinsecamente diferentes entre si ao encenar e figurativizar contradições e tensões sócio-culturais. Para tanto a argumentação lança mão do tropos da ponte sobre o abismo das alogeneidades: o texto como articulação sígnico-cultural capaz de dar passagem ao ser por sobre conflitos e tensões presentes no mundo da vida das culturas humanas. Todo o esforço epistemológicoargumentativo se orienta para essa premissa, acreditando assim inscrever a prática hermenêutico-crítica do texto literário-cultural como forma válida para a contribuição por um mundo em que as diferenças estejam democraticamente em diálogo umas com as outras, inter e intraculturalmente, local e globalmente
647

Sobre a na(rra)ção em Oliveira Lima: Uma leitura de formação histórica da nacionalidade brasileira

Victor Silva, Lucas January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7718_1.pdf: 920222 bytes, checksum: fc2cdf62b1d31df98e2d25a35a28f932 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No dia 15 de março de 1911, no anfiteatro Turgot da Faculdade de Letras da Sorbonne, o então Ministro do Brasil em Bruxelas, Manoel de Oliveira Lima, iniciaria uma série de 12 conferências que comporiam curso chamado Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira, e que posteriormente seriam transformadas em livro homônimo. Com o Formação , Oliveira Lima escreveria o primeiro livro que, de forma sintética, forneceria um amplo painel da história do Brasil. percebemos a possibilidade de se investigar o historiador Manoel de Oliveira Lima como o construtor de uma identidade nacional brasileira. O historiador é aqui inserido nas redes institucionais e discursivas da Primeira República. Nossa opção foi a de entender como, simultaneamente, Oliveira Lima participava dos debates acerca dos caminhos da América Latina e da República brasileira. Tentou-se perscrutar as representações limasianas a cerca da identidade nacional, da América Latina e da República. A escrita da história atua decisivamente na construção da narrativa nacional ao fornecer imagens, cenários, símbolos e heróis que conferem sentido a nação. Uma história instituída a partir das descobertas e construções lusitanas rejeitase o negro e o índio como elementos constitutivos da nação e eleva o conquistador a artífice exclusivo da nacionalidade. Descobrimos uma nacionalidade brasileira constituída como branca, lusitana, latina, européia e francófila. A partir de Michel Foucault, pretendeu-se também compreender como a escritura limasiana relaciona-se com das condições de possibilidade discursiva da epistémê moderna
648

A construção da identidade de adolescentes na cultura HIP HOP

Teles Marques, Adalberto 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo824_1.pdf: 1930784 bytes, checksum: ba773c3357a103269e365eba45d05760 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desse trabalho foi investigar a construção da identidade dos adolescentes participantes da cultura Hip Hop na cidade do Recife. Investigamos 20 adolescentes, com idades variando dos 11 aos 19 anos de idade. A investigação foi feita a partir das histórias que os adolescentes contaram acerca de sua participação na cultura Hip Hop. Esse trabalho foi feito tendo como esteio uma abordagem que concebe a identidade como um processo em que a pessoa reconhece que pertence a determinado grupo social. A construção da identidade seria resultado de um processo de categorização e autocategorização, que permite ao sujeito reconhecer similaridades no interior de seu grupo, enquanto percebe diferenças em relação a outros grupos e, por comparação, desenvolve um conjunto de atitudes e crenças, e adota as normas do grupo, no sentido de tornar-se membro dele. Foram analisadas as 20 narrativas orais livres, usando uma proposta metodológica de análise narrativa, que tem como foco o contexto de desenvolvimento da experiência. A análise permitiu acompanhar o processo de significação que emergiu das ações inseridas no contexto. Para entender a construção da identidade em um contexto, nós usamos os conceitos de mimesis 1 e de cronótopo, que permitiram levantar os tempos e os espaços que emergem da experiência narrada. A consideração conjunta desses tempos que se espacializaram, formando cronótopos, permitiu acompanhar a imagem de um sujeito que se transforma historicamente, enquanto constrói sua identidade. Foram identificados quatro tempos (tempo antes do encontro, tempo do encontro, tempo depois do encontro e tempo de futuro) que, por sua vez, se espacializaram em quatro espaços de significação (individual, do outro, concreto e de criação) formando assim a organização cronotópica. A construção da identidade é um processo em que a insatisfação e a busca por novos contextos de participação conduzem o adolescente ao impacto do encontro com diferente culturas, como a cultura Hip Hop, por nós investigada. Tal fato, dispara o processo de identificação. A participação no grupo de Hip Hop promove a efetivação do adolescente como identificado ao contexto do grupo. As aspirações e perspectivas de futuro estão atreladas à continuidade e prospecção do grupo de cultura Hip Hop no futuro
649

Para uma psicossociologia da máscara : sobre curativos, óculos e próteses faciais na trajetória de vida de pessoas que passaram por mutilações na face

Katarina Barbosa da Silva, Anna 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3612_1.pdf: 7774979 bytes, checksum: a5607e142ed9efe70d88ff88ec791fbf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Este estudo teve o objetivo de investigar os sentidos conferidos a mutilações faciais a partir das apercepções de pessoas que convivem com o agravo têm de si mesmas, na interface com a interação que estabelecem no meio social. Tal pesquisa foi desenvolvida a partir da interlocução entre abordagens Psicossociais, Antropológicas e da Psicologia da Cultura, as quais buscam localizar o corpo como elemento importante para constituição da pessoa e da identidade: Corpo que é, na cultura, instância a partir e/ou pela qual os sentidos são produzidos; Corpo-pessoa atravessado por agências e posições de sujeito frente ao discurso presente na sociedade. Neste contexto teórico onde se chama atenção a centralidade da cabeça e do rosto no que tange a construção da identidade da pessoa e suas vicissitudes localizamos o objeto desta investigação: a vivência da mutilação facial. A pesquisa foi realizada em dois locais: no Centro de Reabilitação Buco-Maxilo-Facial, que funciona no Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e em um consultório particular para reabilitação facial. Utilizaram-se as técnicas de observação participante, entrevista semi-dirigida e entrevista com enfoque biográfico, perfazendo estas últimas o total de 16 (dezesseis) participantes. A análise temática e a dupla hermenêutica foram as formas de análise escolhidas para tratamento das informações e, a partir da transcrição fiel das entrevistas, procurou-se entrar em contato com as histórias narradas, que foram apresentadas como resultados em forma de síntese das falas dos sujeitos, procurando evidenciar trechos que passaram por interpretações do pesquisador, o que já significou uma pré-análise do corpo de dados obtidos. Observou-se que o acréscimo de curativos, óculos e próteses faciais parece auxiliar na afirmação pessoal diante da impossibilidade sentida para modificar sua condição de existir como era antes , pois que agora se tem um buraco no rosto . A mutilação é significada como uma espécie de estigma da monstruosidade , sobre o qual Frankenstein, O corcunda de Norte Dame e, em especial, O fantasma da Ópera, já nos falavam desde as paginas da ficção. Numa tentativa de adequação social por meio daqueles acessórios, estes acabariam por funcionar como aquilo que mascara, ao mesmo momento que revela tal condição. Tais acessórios, para alguns, parecem facilitar a interação social, especialmente junto àqueles com os quais existem laços afetivos, familiares ou de amizade, sendo a aceitação por estes últimos ressaltada como fundamental para que os momentos difíceis advindos com a mutilação possam ser atravessados. O fato é que, e considerando a sociedade abrangente, as pessoas se sentem demasiadamente observadas, analisadas, avaliadas negativamente por causa desta modificação na face. Ainda assim, vislumbrou-se situações em que o indivíduo teve o poder de demonstrar sua diferença e sua autonomia, mesmo onde eram conhecidas as normas estigmatizantes presentes na sociedade. Também, nos espaços visitados, a princípio pensados para dar suporte a vivência da mutilação, não foi possível perceber a existência de grupos, ou instâncias de compartilhamento de experiências. As narrativas sugerem que o atendimento individual, focado na oferta de próteses, nem sempre contribui para a busca do convívio social, sendo o afastamento resposta comum ao que chamamos de estigma da monstruosidade : sentir-se ser recebido como diferente, estranho e até assustador. Estigma que permanece, mesmo para aqueles que já fazem uso de curativos, óculos e prótese facial. Os dados sinalizam que o caminho para lidar com o estigma, socialmente compartilhado e incorporado pela pessoa, está menos no uso de máscaras , e mais no de afirmar, para os que passaram pela mutilação e para seus outros, as suas humanidades
650

A escrita na escola : apre(e)ndendo as regras do jogo

Capponi, Maria Gracileia 04 August 2018 (has links)
Orientador : Maria Jose Rodrigues Faria Coracini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T15:45:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capponi_MariaGracileia_M.pdf: 3539697 bytes, checksum: 5964d6e9efa2086a40c4659515d8371f (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Esta dissertação tem por objetivo discutir a aula de redação e problematizar o silenciamento não raro imposto ao aluno, impedido que é de se tomar autor de seu texto. Nossa hipótese é que esse gênero - a redação escolar - tende a abafar a voz dos alunos e funciona apenas como mais um exercício dentre outros. É assim, ao menos, que a formação discursiva escolar o considera. Funcionando dessa maneira, a redação na escola seria mais um elemento do processo de assujeitamento a que o aluno é submetido dentro do bloco disciplinar que é a sala de aula. o corpus utilizado para desenvolver esta pesquisa é composto de vinte e duas aulas de Língua Portuguesa para o ensino médio e fundamental ministradas em escolas públicas da cidade de Campinas gravadas em áudio; redações produzidas por alunos durante essas aulas com as correções feitas pelos professores; entrevistas escritas com professores e alunos. Nosso embasamento teórico se apóia, principalmente, na teoria foucaultiana de discurso e das micro-relações de poder. Trabalhos como os de Foucault (1969; 1971; 1979) e de Coracini (1995; 1999), que entendem a linguagem como um produto sócio-histórico, assim como os conceitos de sujeito e de identificação são fundamentais-parao nosso trabalho. Nossas conclusões apontam para uma concepção de língua como forma de codificação e, por isso, freqüentemente, o professor se sente o guardião da língua-mãe, que não pode ser maculada - por isso, o aluno deve receber da escola um "modelo" do que deve dizer. Entretanto, percebe-se, ao mesmo tempo, resistências a essa imposição de sentidos, o que nos permite vislumbrar momentos em que os alunos não aceitam um poder imposto e um ensino que os leva à submissão. Por isso, as resistências são, por nós, vistas como possibilidades de deslocamentos / Abstract: The aim of this dissertation is to discuss the composition class and question the silence often imposed to the student, once it is forbidden to him to become the author of his own texto Our hypothesis is that this gender -the school composition -tends to suffocate the voice of the students and that it is just one more exercise among others. At least that is how the scholl speech formation considers it. Once it works like this, the composition in the school can be considered as another component of the non-subject process to which the student is submitted inside the classroom while a discipline block. The corpus of this research is composed of twenty two Portuguese Language classes for secondary and basic education given in public schools in Campinas and recorded in audio system; compositions written by students during these classes with teachers' corrections; written interviews with both teachers and students. Our theoretical base is supported especially on Foucault's theory of speech and the micro relations ofpower. Works like Foucault's (1969;1971;1979) and Coracini's (1995;1999) - that consider language as being a social and historical product, and also the concepts of subject and identification -are very relevant for our research. Our conclusions point to a conception of language as a form of codification, and that' s why the teacher often feels like the guardian of the mother tongue, which must be immaculate - and so the student receives from the school a "model" of what he must say. However it's possible to notice some resistences to this imposition of meanings, what shows us that there are moments when the students don't accept neither an imposed power nor an education that leads them to submission. Considering alI this, the resistences are understood by us as possibilities of displacement / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Lingua Materna / Mestre em Linguística Aplicada

Page generated in 0.1571 seconds