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Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo Citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do BrasilMARTINELLI, Valeria Ferreira 31 January 2013 (has links)
MARTINELLI, Valeria Ferreira. Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil. Recife, 2013. 126 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde , 2013 / Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-04T13:28:43Z
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Previous issue date: 2013 / A Doença Inflamatória Intestinal (DII) compreende a Retocolite Ulcerativa e a Doença de
Crohn. Portadores de DII são considerados de risco para reativação do citomegalovírus
(CMV). A relação entre CMV e a DII é complexa e ainda está para ser determinada.
Pacientes com doença intensa e/ou refratários ao tratamento com imunossupressores devem
ser investigados quanto a infecção pelo CMV. A colite pelo CMV mimetiza o quadro clínico
da atividade da DII e o diagnóstico diferencial se faz necessário devido a diferentes
abordagens de tratamento. A frequência do CMV como causa de colite nos pacientes com DII
varia em função do método utilizado para o diagnóstico e de acordo com o grupo de paciente
estudado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a frequência do CMV na DII em
hospital de referência no Nordeste do Brasil (artigo original 1), descrever o perfil clínico e
epidemiológico destes pacientes (artigo original 2) e realizar uma revisão da literatura sobre a
infecção do CMV nos pacientes com DII (artigo de revisão). Para a pesquisa da infecção pelo
CMV foi realizado sorologia para CMV, histologia pela hematoxilina-eosina (HE) e
imunohistoquímica (IHQ) nos fragmentos da biópsia intestinal. O diagnóstico do CMV foi
correlacionado com as diferentes fases de atividade, com a refratariedade ao tratamento e com
o uso de medicamentos. Resultados: Infecção por CMV foi diagnosticada pela IHQ em 21,4%
de 117 pacientes submetidos à colonoscopia, com positividade em 19% (16/84) para os casos
de RCU e de 27% (9/33) para DC. A sorologia e a coloração por HE apresentaram baixa
sensibilidade de 12% e 16% respectivamente. O CMV foi encontrado nos portadores de DII
em suas diferentes formas clínicas, com predomínio nas formas moderada e intensa, não
sendo encontrado na mucosa histologicamente normal. Sorologia positiva para anti-CMV IgG
em 106 (90,6%) portadores de DII e em 85(86,8%) casos do grupo controle de doadores de
sangue. Na análise do perfil clínico e epidemiológico 220 pacientes com DII foram estudados,
65% apresentavam RCU, 32,7% apresentavam DC e 2,3% colite não classificada (CNC).
Predominou na RCU (51,8%) acometimento pancolônico e para os casos de DC acometido do
íleo terminal (54,2%), com padrão de doença estenosante e/ou penetrante atingindo 69,5%
destes pacientes. Conclusões: Embora o CMV seja considerado marcador de doença grave e
causa de refratariedade ao tratamento, também pode ser encontrado nos pacientes com formas
leve e inativa da DII. O diagnóstico realizado através da sorologia anti-CMV e histologia
apresenta baixa positividade, fazendo necessário uso de técnicas com maior sensibilidade e
especificidade. No perfil clínico dos pacientes no ambulatório do hospital estudado, houve
uma preponderância das formas mais extensas na RCU e complicadas na DC. Foi observado
intervalo diagnóstico demasiadamente longo, o que pode ter contribuído para maior
agressividade da doença.
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Diabetes e fatores associados em idosos assistidos em serviço geronto-geriátricoRamos, Roberta de Souza Pereira da Silva 31 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T16:39:22Z
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Previous issue date: 2012 / O diabetes mellitus nas faixas etárias mais avançadas representa uma doença altamente limitante, que traz como conseqüências disfunção e falência de vários órgãos, prejuízos a capacidade funcional e qualidade de vida do indivíduo, repercutindo sobre o sistema de saúde, família e indivíduo acometido. Tendo em vista a alta freqüência desta patologia na população idosa e considerando a necessidade de investimentos em pesquisas científicas que abordem o diabetes, o planejamento desta dissertação surgiu a partir da intenção em responder as seguintes questões norteadoras: De que forma estão sendo implementadas as estratégias interventivas de educação para saúde em diabetes mellitus pelos enfermeiros? e Qual a prevalência de diabetes e sua relação com os fatores associados nos idosos assistidos pelo Núcleo de Atenção ao Idoso da Universidade Federal de Pernambuco – NAI/UFPE? Para responder a tais questionamentos os resultados desta dissertação foram representados por dois artigos. O artigo de revisão buscou identificar de que forma estão sendo implementadas as estratégias interventivas de educação em saúde em diabetes mellitus pelos enfermeiros. Os onze artigos que compuseram a amostra final demonstraram que tais estratégias são realizadas em caráter grupal; em sua maiora, voltadas apenas para os pacientes diabéticos e trazem benefícios após exposição relacionados ao aumento do conhecimento sobre a doença de forma geral e melhoria dos parâmetros laboratoriais de saúde. O artigo original buscou identificar a prevalência de diabetes e sua relação com os fatores associados em idosos assistidos em serviço ambulatorial especializado geronto-geriátrico. Seus resultados mostraram que não houve associação estatística significativa entre a prevalência de diabetes e as variáveis socioeconômicas e demográficas e condições de saúde. Quanto aos fatores comportamentais, apenas a variável IMC apresentou-se no entorno da significância estatística. Os resultados obtidos a partir desta dissertação contribuíram para instrumentalização profissional na elaboração de uma ação extensionista intitulada “Grupos operativos de educação em saúde para idosos diabéticos”, com a proposta de capacitar os idosos diabéticos a lidar com a doença através do aporte teórico-metodológico dos Círculos de Cultura de Paulo Freire.
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Prevalencia de desordens temporomandibulares em universitarios e sua associação com fatores oclusais, articulares e bruxismoRosa, Rosena Santos da 09 August 2004 (has links)
Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar a prevalência de sinais e sintomas indicativos de Desordem Temporomandibular (DTM) e suas associações, em amostra composta por universitários, por meio da utilização de arquivos de fichas de exames clínicos e questionários. Para constituição do arquivo foi utilizada uma amostra constituída de 177 voluntários, recrutados na Faculdade de Odontologia de Araras do Centro Universitário Hermínio Ometto, com idade entre dezenove e 25 anos (média de 22 anos). Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário, exame clínico e
exame de eletrovibratografia. Após a obtenção dos dados por meio de questionário, e confirmação clínica e eletrônica dos mesmos, os voluntários foram classificados como possuidores de DTM e não possuidores de DTM, segundo a presença de sensibilidade dolorosa na Articulação Temporomandibular (ATM) e/ou presença de ruídos articulares. Após a classificação dos voluntários e de posse dos dados obtidos, os mesmos foram
submetidos a análise estatística para verificação da existência de associação entre DTM e: (1) interferências oclusais, (2) bruxismo, (3) hipermobilidade articular, (4) ruídos articulares, e (5) presença de tratamento ortodôntico anterior. Foi verificado que do total dos voluntários selecionados, 101 não apresentaram indícios compatíveis com DTM e 76 foram classificados como possuidores desta. O teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher demonstraram prevalência de DTM em 42,94% da amostra, com intervalo de confiança de 95% (limite inferior de 35,54% e limite superior de 50,58%). Foi verificada presença de
associação significante entre DTM e ruídos articulares (p<0,001) e entre DTM e bruxismo (p<0,05). Não foi observada associação significante entre DTM e demais variáveis estudadas: interferências oclusais (p=0,929), hipermobilidade articular (p=0,081) e
tratamento ortodôntico (p=0,103). Desta forma, os dados sugerem que pacientes que apresentam bruxismo devem ser monitorados quanto ao aparecimento de DTM / Abstract: The aim of this retrospective study was to evaluate the prevalence of signs and symptoms of Temporomandibular Disorders (TMD) and its association in adults, by clinical examination files and questionnaires. This file was composed by one hundred seventy seven volunteers, aged between 19 and 25 years old (mean age 22) selected in The Faculty of Dentistry of Araras from the Hermínio Ometto University Center. They were submitted to clinical examination, computerized eletrovibratography and answered a questionnaire. The volunteers were classified according to the presence of TMD tenderness and/or articular noises in TMD or not TMD subjects. The data were submitted to statistical analysis in order to verify the association between TMD and the presence of
(1) occlusal interferences, (2) bruxism, (3) articular hypermobility, (4) articular noises and (5) presence of orthodontic treatment. It was verified that of the 177 volunteers, 101 have not presented any signs of TMD and 76 were classified as TMD patients. The Chi square test and Fisher's Exact test demonstrated a TMD prevalence of 42.94 % at 95% of confidence level (lower limit of 35,54% and higher limit of 50,58%). It was verified a significant association (p<0.0001) between TMD and articular noises, and between TMD and bruxism (p<0.05). There was no association between TMD and other variables: occlusal interferences (p=0.929), articular hypermobility (p=0.081) and orthodontic treatment (p=0.103). These data suggests that patients presenting bruxism should be monitored regarding to TMD occurrence / Doutorado / Protese Dental / Doutor em Clínica Odontológica
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Carcinoma de mama hereditario em mulheres brasileiras : mutações dos genes BRCA1 e BRCA2, polimorfismos dos genes de reparo do DNA e caracterização imunoistoquimica pela tecnica de Tissue MicroarrayDufloth, Rozany Mucha 12 February 2004 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Fernando Carlos de Lander Schmitt / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: OBJETIVOS: Identificar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 em uma população brasileira com câncer de mama hereditário; analisar a freqüência de polimorfismos nos genes XRCC1, XPD, XRCC3 e RAD51 em um grupo de pacientes brasileiras e sua associação com a susceptibilidade ao câncer de mama; analisar expressão das proteínas p63, CK5 e P-caderina em cânceres de mama familiar e esporádico. MÉTODOS: Este estudo teve componentes do tipo transversal e do tipo caso-controle. Foram constituídos quatro grupos: pacientes com câncer hereditário de mama; pacientes com câncer de mama esporádico; mulheres sem câncer de mama e com história familiar positiva de câncer de mama e/ou ovário; mulheres sem câncer de mama e sem história familiar de câncer de mama e/ou ovário. Foram coletados 10ml de sangue periférico para a realização de técnicas moleculares, nomeadamente Single Strand Conformation Polymorphism (SSCP) e Seqüenciação Direta. Espécimes de câncer de mama, conservados em blocos de parafina, foram selecionados no Laboratório de Patologia do Hospital das Clínicas/Unicamp, Brasil e no Laboratório de Patologia do Hospital São João/Universidade do Porto, Portugal, totalizando 168 casos. Dos blocos doadores foram extraídos cilindros de 2mm de diâmetro e depositados nos blocos de parafina receptores, usando Tissue Microarrayer (Beecher Instrumensts, Silver Spring, Maryland). Nestes cortes foi feita a pesquisa dos marcadores de diferenciação do fenótipo basal/mioepitelial. RESULTADOS: Foram identificadas quatro mutações (13%), sendo uma mutação no gene BRCA1 e três no gene BRCA2. No BRCA1 foi encontrada uma mutação do tipo frameshift. Duas mutações do BRCA2 são tipo nonsense e a outra do tipo unclassified variant. Não houve associação estatisticamente significante entre os alelos e genótipos dos polimorfismos dos genes de reparo do DNA, XRCC1, XPD, XRCC3 e RAD51. O câncer de mama familiar mostrou diferenças estatisticamente significantes do fenótipo imunoistoquímico dos marcadores de células basais/mioepiteliais (P-caderina, p63 and CK5), em relação aos cânceres esporádicos. CONCLUSÃO:
Foram identificadas uma mutação no gene BRCA1 e três mutações no gene BRCA2 em mulheres com câncer de mama e história familiar de câncer de mama, o que correspondeu a uma freqüência de 13% (4/31). Não foi observada associação da susceptibilidade ao câncer de mama com os polimorfismos dos genes XRCC1, XPD, XRCC3 e RAD51 em um grupo de pacientes brasileiras. Os marcadores p63, CK5 e P-caderina foram mais freqüentemente expressos no câncer de mama familiar. A melhor caracterização do câncer familiar como entidade biológica distinta do câncer esporádico pode ser uma ferramenta útil para selecionar mulheres que deveriam submeter-se ao rastreamento de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 / Abstract: OBJECTIVE: To identify mutations in BRCA1 and BRCA2 genes in a Brazilian population of women with hereditary breast cancer; to analyze the frequency of polymorphism in genes XRCC1, XPD, XRCC3 e RAD51 in a group of Brazilian patients and its association with breast cancer susceptibility; to analyze the expression of p63, CK5 and P-cadherin proteins in familial and sporadic breast cancers. METHODS: This study was in part transversal and in part crosssectional. The population evaluated in this study comprised four groups of women: patients with sporadic and familial breast cancers, women without breast cancer but with family history, women without breast cancer and without family history. The last group was the control group of this study. From each subject, 10ml of peripheral blood were collected to perform molecular analysis, namely Single Strand Conformation Polymorphism (SSCP) and Direct Sequencing. Paraffin blocks from breast cancer specimens were selected from the Pathology Laboratories from the Hospital das Clínicas/UNICAMP, Brazil and Hospital São João/Universidade do Porto, Portugal, totalising 168 cases. Cylinders with 2mm diameter were extracted from the donnor blocks using the Tissue Microarrayer technique (Beecher Instruments, Silver Spring, Maryland), and
were sampled together to construct the receptor paraffin blocks. The analysis of mioepithelial differentiation/histogenesis was performed in these sections. Results analysis was carried out through the Chi-square test. RESULTS: Four mutations were identified: one in BRCA1 and three in BRCA2. A frameshift BRCA1 mutation, two nonsense BRCA2 and one unclassified variant BRCA2 mutation were identified. No statistically significant association between the alleles and genotypes DNA, XRCC1, XPD, XRCC3 and RAD51 polymorphism. Familial breast cancer was statistically different from sporadic cancer in regards of immunohistochemical phenotypes for basal/mioepithelial cell markers (Pcadherin, p63 and CK5). CONCLUSIONS: Thirteen percent of women with breast cancer and family history of breast cancer had at least one BRCA1 gene mutation and three BRCA2 gene mutations. We do not observe any statistical significance difference in the frequency of alleles and genotype of the genes XRCC1, XRCC3, XPD e RAD51 in the group of patients studied. The markers, CK5 e P-cadherin was more frequently in familial breast cancers. The characterization of familial breast cancer as a biological entity distinct from sporadic cancer might be a useful tool to select women that should be screened to BRCA1 and BRCA2 genes mutation triaging / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Prevalência e fatores de risco para sibilância em lactentes na cidade de Blumenau / Prevalence and risk factors for wheezing in wheezy baby in Blumenau cityFogaça, Hamilton Rosendo, 1950- 12 October 2014 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T12:49:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A sibilância no primeiro ano de vida pode ocorrer de modo isolado e ocasional (SO) ou recorrente (SR), caracterizando a Síndrome do Lactente Sibilante (SLS). Ambas são condições clínicas frequentes, heterogêneas e causadas por numerosas doenças e situações de agravos às vias aéreas e se manifesta clínica e laboratorialmente como vários fenótipos. Os numerosos estudos de prevalência de SO e SLS em lactentes têm evidenciado os seguintes fatores de riscos associados: antecedentes familiares para asma, hábitos alimentares e ocupacionais durante a gestação, tabagismo passivo, ausência de amamentação no seio materno, gênero, hábito de frequentar creche, poluentes ambientais: fumaça de cigarro, sensibilização a aeroalérgenos de ácaros, baratas e epitélios de animais, pneumonia, infecções respiratórias virais pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus (HRV), uso de antibióticos e paracetamol. Objetivo: Verificar a prevalência e fatores de risco para sibilância ocasional (SO) e recorrente (síndrome do lactente sibilante - SLS) em uma população de lactentes na cidade de Blumenau, Santa Catarina, no sul do Brasil. Método: Pais de lactentes entre 12-15 meses de idade que responderam o questionário escrito (QE-EISL) utilizado no Estudio Internacional de Sibilância en Lactantes (EISL). Resultados: Entre 1269 lactentes incluídos, a prevalência de sibilância e SLS foi de 715/1269 (56,34%) e 372/1269 (29,31%), respectivamente, e maior nos meninos. O primeiro episódio de sibilância ocorreu com 5,55±2,87 meses. Dos 479/715 (66,99%) lactentes que sibilaram, o primeiro episódio ocorreu nos primeiros seis meses de vida. Entre 372/715 (52,03%) apresentam três ou mais episódios (SLS). Fatores associados à sibilância: pneumonia, uso de corticoide oral, resfriado, creche, pais com asma e/ou alergia, mãe com emprego, gênero, ausência de aleitamento materno exclusivo,presença de mofo no domicilio. Fatores associados com SLS: chiado, diagnóstico de asma, visitas a serviço de emergência, uso de corticoide oral/inalatório, pneumonia, bronquite, dispneia,ir a creche, uso de broncodilatador, familiar com asma, ausência de aleitamento materno exclusivo, mãe com emprego, presença de cachorro na residência. Conclusão: A prevalência da sibilância na população estudada é elevada, multifatorial, e com fatores de risco intrínsecos e extrínsecos, incluindo: infecções do trato respiratório, alergia nos pais, hábito de frequentar creche e idade precoce de chiado. A elevada prevalência e altos índices de fatores de risco intrínsecos na população estudada ressaltam a necessidade e a oportunidade para estudos epidemiológicos e genéticos nesta população. Por outro lado, estratégias para que as mães aumentem o período de amamentação no seio e evitem creches para seus filhos antes dos seis primeiros meses de vida devem ser estimuladas / Abstract: Introduction: The wheezing in the first year of life may occur in isolation and occasional (SO) or recurrent featuring Squeaky Infant Syndrome (SLS). Both are common, heterogeneous and caused by many diseases and conditions of the airways diseases and clinical conditions manifested as various clinical and laboratory phenotypes. Studies in Brazil and other countries have shown that SLS and OS in the first year of life are common, with a prevalence ranging from 13 to 80.3% among different centers. Despite the high prevalence of SLS, the disappearance of the same, after early childhood, is referenced in the literature. The high prevalence becomes necessary to know the severity and risk factors involved in these syndromes, the first year of life in different regions of our country. Numerous studies on the prevalence of SO and SLS in infants have shown the following risk factors associated with: family history of asthma, food and occupational habit during pregnancy, passive smoking, lack of breastfeeding breastfed, gender, habit of attending daycare environmental pollutants: tobacco smoke, sensitization to airborne allergens from dust mites, cockroaches and animal epithelia, pneumonia, viral respiratory infections by respiratory syncytial virus and rhinovirus, antibiotics and paracetamol. Therefore, it becomes necessary to know the severity and risk factors for the population of infants in different regions of our country. Objective: To determine the prevalence and risk factors for occasional (OW) and recurrent wheezing (wheezy baby syndrome - WBS). Method: Parents of infants between 12-15 months of age, who responded the international written questionnaire (WQ-EISL) used in the Estudio Internacional de Sibilância en Lactantes (EISL). Results: Among 1269 infants included, the prevalence of OW and WBS was 715/1269 (56.34%) and 372/1269 (29.31%), respectively, being bigger in boys. The first episode of wheezing occurred with 5.55±2.87 months. Of 479/715 (66.99%) wheezing infants, the first episode occurred in the first six months of life. Between 372/715 (52.03%) had three or more episodes. Factors associated with wheezing were: pneumonia, oral corticosteroids, cold, day care center, parents with asthma and/or allergies, mother with employment, gender, exclusive breastfeeding and mold. Factors associated with WBS were: cold, asthma diagnosis, visits to the emergency service, use of oral/inhaled corticosteroids, pneumonia, bronchitis, dyspnea, day care center, use of bronchodilator, familiar with asthma, lack of breastfeeding breastfed, mother employment and presence of a dog in residence. Conclusion: The prevalence of wheezing in our population is high (56.34%), multifactorial, with intrinsic and extrinsic risk factors including: respiratory tract infections, allergic parents, the habit of attending childcare and early age of wheezing. The high prevalence and high rates of intrinsic risk factors in the population, stressed the need and opportunity for epidemiological and genetic studies in this population. Furthermore, strategies for mothers to increase the period of breast feeding and avoid dacare centers before the first six months of life of their children should be encouraged / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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Prevalência, demandas ambulatoriais e hospitalização por diarréia em crianças, segundo variáveis nutricionais e fatores sócioambientais, no estado de PernambucoVASCONCELOS, Maria Josemere de Oliveira Borba January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O estudo objetivou descrever e analisar a ocorrência das doenças diarréicas em menores de cinco anos, no Estado de Pernambuco e sua participação na demanda dos serviços de saúde, considerando sua possível associação com as condições nutricionais e sócioambientais. Foram utilizados os dados coletados pela II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (II PESN), realizada em 1997.
O estudo envolveu uma amostra de 2.078 crianças, através de amostra probabilística descrevendo-se a prevalência de diarréia nos últimos 15 dias, as consultas ambulatoriais pelo médico nos últimos três meses e hospitalizações nos 12 meses antecedentes à entrevista. Em seqüência, realizou-se a análise da associação com os possíveis fatores de risco. Por fim, aplicou-se a análise multivariada, através da regressão logística, para excluir possíveis efeitos de colinearidade.
Os resultados obtidos mostraram uma prevalência de 19,8% de diarréia, distribuídas em três estratos geográficos do Estado de Pernambuco. No modelo final explicativo permaneceram como fatores de risco: a idade da criança (menor de 2 anos), o tipo de teto (telha e outros) e maior número de pessoas, por cômodo, na residência, e a falta de geladeira. Em relação à consulta ambulatorial, em termos numéricos, as diarréias figuram como o quarto maior grupo de causas no Estado. O modelo estatístico de predição de consultas por diarréia foi representado pela idade das crianças, a existência de rádio e o estado de nutrição pelo índice altura / idade. Por fim, a diarréia contribuiu com um quarto das hospitalizações infantis do Estado, estando as condições deficientes de esgotamento sanitário relacionadas ao maior risco destas ocorrências.
A prevalência de diarréia em crianças, no Estado de Pernambuco, apresenta marcantes diferenciações de caráter geográfico, com maior prevalência no interior urbano, bem como em relação aos fatores de risco, às demandas ambulatoriais e hospitalares e às variáveis associadas à sua ocorrência.
Recomenda-se a realização de pesquisas prospectivas, cobrindo principalmente os dois primeiros anos de vida, com o propósito de documentar a incidência de casos em função dos fatores de risco identificados no presente estudo ou em outros que venham a ser considerados
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Dislipidemias e outros fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis com enfoque nas doenças cardiovasculares no Estado de Pernambuco: espacialização e aspectos socioeconômicosPaula Campos Pereira, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Transição Epidemiológica confere às dislipidemias um importante fator aterogênico no
desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Estudo transversal com 1538 adultos de
ambos os sexos com idade ≥25 anos residentes na área urbana e rural do Estado de
Pernambuco com o objetivo de estimar a prevalência de dislipidemias, enquanto fator de risco
para doenças cardiovasculares no Estado de Pernambuco e analisar sua interação com fatores
de risco preveníveis/modificáveis peculiares ao estilo de vida. Analisaram-se as prevalências
por regiões e realizou-se análise univariada e multivariada hierarquizada, para avaliação da
associação entre hipertrigliceridemia e as variáveis: sexo, idade, circunferência da cintura,
índice de massa corporal, renda, região geográfica, escolaridade, fumo e atividade física.
Encontrou-se elevada prevalência de dislipidemias, variando de 30 a 50%; colesterol e LDL
similares entre áreas urbana e rural e ainda tendência temporal de crescimento das
dislipidemias (1997-2006). Considerando-se especificamente a hipertrigliceridemia, não
houve associação com a atividade física na análise univariada. E, quando aplicada a análise
multivariada, o fumo e a escolaridade perderam significância. Os resultados mostraram
elevada prevalência de hipertrigliceridemia e um risco maior entre os indivíduos do sexo
masculino, idosos, obesos, de maior renda e residentes em área metropolitana do Recife. O
acompanhamento da prevalência das dislipidemias permite adequado planejamento para ações
preventivas para DCV, visto que estas frações, especialmente o triglicerídeo, são passiveis de
melhora por mudança no estilo de vida
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Prevalência e características clínico epidemiológicas de gestantes com hepatite C atendidas no CAISM - UNICAMP = Prevalence and clinical epidemiological features of hepatitis C infection among pregnant women at CAISM - UNICAMP / Prevalence and clinical epidemiological features of hepatitis C infection among pregnant women at CAISM - UNICAMPSchweller, Mariana Salhab Dall' Aqua, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:43:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A Hepatite C é um dos maiores problemas atuais de saúde pública, com mais de 150 milhões de pessoas contaminadas. A evolução da doença geralmente é assintomática e suas complicações são cirrose, fibrose hepática e hepatocarcinoma. Na gestação o tratamento não é recomendado, com possível piora da doença no período. Objetivo: identificar a prevalência de Hepatite C em gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal no Hospital da Mulher Professor José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da UNICAMP, analisando dados clínicos, epidemiológicos e resultados perinatais. Metodologia: estudo de corte transversal cuja amostra foi composta por gestantes atendidas nos ambulatórios de pré-natal do CAISM entre 2005 e 2014 com sorologia positiva para Hepatite C. As pacientes foram identificadas através de listas informatizadas do serviço, e seus prontuários levantados para análise de dados sociodemográficos, epidemiológicos e desfechos perinatais. A análise dos dados foi feita através da distribuição percentual ou de médias. Resultados: na população de 29.327 gestantes atendidas pelo pré-natal entre 2005 e 2014, a prevalência de Hepatite C foi de 0,2%. Das 47 mulheres incluídas no estudo, a idade média foi de 32,5 anos, houve 49% de prevalência de baixa escolaridade, metade das participantes não planejaram a gestação, sendo que 38% destas não faziam uso de métodos contraceptivos. Além disso, 34% apresentaram coinfecção pelo HIV e 34% relataram uso de drogas. O número médio de gestações por paciente foi 3. Não se observou um pior desfecho perinatal, com peso médio de 2827,5 gramas ao nascimento e idade gestacional média de 39 semanas e 4 dias. Conclusões: Entre as pacientes infectadas pelo vírus C, observamos maior prevalência da raça branca, baixa escolaridade e coinfecção com HIV. Como principais fatores de risco para contaminação pela doença, foram identificados o uso de drogas, histórico de transfusões sanguíneas e a coinfecção com o HIV. Além disso, foram observadas maiores taxas de aborto, cesáreas e prematuridade neonatal em relação a outros estudos, fatores relacionados ao aumento da morbimortalidade materna, fetal e neonatal / Abstract: Introduction: Hepatitis C is a leading public health problem, with more than 150 million people infected. Disease evolution is usually asymptomatic, and complications are cirrhosis, liver fibrosis and hepatocellular carcinoma. Treatment is not recommended during pregnancy, but it may influence disease evolution. Objective: To identify Hepatitis C prevalence in pregnant women attended at Professor Doctor José Aristodemo Pinotti Women's Integrated Healthcare Center (CAISM) of the UNICAMP Medical School during prenatal period, analyzing clinical and epidemiological data, including perinatal outcomes. Methods: Authors performed a cross-sectional study with pregnant women who tested positive for Hepatitis C and gave birth at CAISM, between 2005 and 2014. Demographic, epidemiological and perinatal data were extracted from each patient¿s hospital records. Data analysis was made through media or percentage distribution. Results: Among 29.327 women treated at CAISM between 2005 and 2014, Hepatitis C prevalence was 0,2%. The mean maternal age at delivery was 32.5 years, 49% had low education and 49% did not plan the pregnancy. Among them, 38% did not use contraceptive methods. In addition, 34% had coinfection with HIV and 34% reported use of drugs. The average number of pregnancies per woman was 3, and there was no significant evidence of disease influence in pregnancy outcomes. Newborns¿ average weight was 2,827.5 grams, and the average of the gestational age was 39 weeks and 4 days. Conclusions: Among patients infected with Hepatitis C, there was predominance of the white race, low education and HIV coinfection. Drug addiction, blood transfusions and HIV co-infection were the main risk factors for contamination. When compared with other similar studies, this study found higher rates of abortion, cesarean sections and neonatal prematurity. These factors are associated with perinatal morbidity and mortality / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Prevalência de escoliose idiopática do adolescente em cidades do estado de São Paulo / Adolescent idiopathic scoliosis prevalence in São Paulo, BrazilPatricia Jundi Penha 10 August 2016 (has links)
A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral. Dados epidemiológicos sobre sua prevalência nas regiões do hemisfério sul não são suficientes. Primeiramente, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da EIA em cidades do interior do estado de São Paulo; secundariamente, identificar fatores demográficos, clínicos e relacionados ao estilo de vida e à postura associados à ocorrência da escoliose e avaliar a validade e capacidade preditiva do escoliômetro®. Foram avaliados 2.562 adolescentes (1.490 meninas e 1.072 meninos), entre 10 e 14 anos. Os adolescentes eram estudantes de escolas públicas estaduais pertencentes à Diretoria Regional de Ensino de Mogi Mirim/SP. O rastreamento para EIA foi feito pela mensuração do ângulo de rotação de tronco (ART) no teste de Adams por meio do escoliômetro® e pelo exame radiográfico. Adolescentes com ART >= 7º foram encaminhados para radiografia e diagnosticou-se a escoliose quando o ângulo de Cobb foi maior ou igual a 10º. A avaliação postural foi realizada por fotografias analisadas no Software de Avaliação Postural (SAPO) dos adolescentes com suspeita (ART >= 7º e Cobb < 10º) e com escoliose (ART >= 7º e Cobb >= 10º). Os resultados mostraram prevalência de 1,5% (IC95%: 1 - 1,9%), sendo maior para o sexo feminino (2,2%; IC95%: 1,4 - 2,9%) do que masculino (0,5%; IC95%: 0,1 - 0,9%). Os fatores associados à ocorrência da escoliose foram o sexo feminino (odds ratio: 4,7; IC95%: 1,8 - 12,2; p=0,001), as idades de 13 e 14 anos (odds ratio: 2,2; IC95%: 1 - 4,8; p=0,035) e o desnivelamento dos ombros (odds ratio: 1,4; IC95%: 1,1 - 1,8; p=0,011). Houve predomínio de curvas duplas (59,4%) e de lateralidade à direita (56,8%), porém de baixa magnitude (75% com ângulo de Cobb até 22º) e fator de progressão (75% com fator de até 1,2). As curvas à direita apresentaram maior magnitude (ângulo de Cobb: 20,8º (7,3º)) do que aquelas à esquerda (13,8º (4,1º)) (p=0,003). O encaminhamento ao exame radiográfico foi de 5%. O escoliômetro® apresentou melhor sensibilidade aos 45º de flexão anterior de tronco (53,8% (IC95%: 43,7 - 64)) e melhores especificidade e valor preditivo positivo aos 60º (75% (IC95%: 66,2 - 83,9%) e 78,4% (IC95%: 70 - 86,8%), respectivamente). Concluiu-se, portanto, que a prevalência da EIA em cidades do estado de São Paulo (1,5%) foi semelhante à descrita na literatura (2%), sendo também mais prevalente no sexo feminino e nas idades mais próximas à puberdade (13 e 14 anos). Considerando que a puberdade ocorre em momentos distintos entre os sexos, sendo mais tardio para o masculino, a recomendação de se realizar programas de rastreamento escolar para escoliose na mesma faixa etária (10-14 anos) para ambos os sexos deve ser repensada. A validade e capacidade preditiva do escoliômetro® foram melhores aos 60º de flexão de tronco. Em relação aos aspectos posturais, o alinhamento horizontal dos acrômios, que avalia o desnivelamento dos ombros, está associado à presença de escoliose idiopática do adolescente e deve ser considerado na rotina de avaliação dos adolescentes seja no ambiente clínico ou escolar / Adolescent idiopathic scoliosis is a common three-dimensional spinal deformity. Epidemiological data about the condition in South Hemisphere are insufficient. First, the objective of this study was to estimate the adolescent idiopathic scoliosis prevalence rate in cities of São Paulo, Brazil. Second to identify demographic, clinical, lifestyle and body posture factors associated with adolescent idiopathic scoliosis, and to assess the Scoliometer accuracy. We assessed 2,562 adolescents (1,490 girls and 1,072 boys), between 10 and 14 years of age. The adolescents studied in public schools belong to Education Regional Board of Mogi Mirim/SP. The screening procedure included the measurement of Angle of Trunk Rotation (ATR) using a Scoliometer in the Adams test and the radiographic examination. The adolescents with ATR >= 7o were referral to radiographic examination and body photographic. A Cobb angle >= 10o on standing radiographs were classified as adolescent idiopathic scoliosis. We used Postural Assessment Software (PAS) to analyze posture and we divided into adolescents with scoliosis suspicion (ATR >= 7o and Cobb angle < 10o) and with scoliosis (ATR >= 7o and Cobb angle >= 10o). The adolescent idiopathic scoliosis prevalence rate was 1.5% (95% CI: 1 - 1.9%), higher to females (2.2%; 95% CI: 1.4 - 2.9%) than males (0.5%; 95% CI: 0.1 - 0.9%). The following factors were associated with adolescent idiopathic scoliosis: female gender (odds ratio, 4.7; 95% CI: 1.8 - 12.2; p=0.001), the 13 and 14-year age group (odds ratio, 2.2; 95% CI: 1 - 4.8; p=0.035) and shoulder imbalance (odds ratio, 1.4; 95% CI: 1.1 - 1.8; p=0.011). The double curves and right laterality were more frequent (59.4% and 56.8%, respectively), but with low magnitude (75% with Cobb angle until 22o) and progression factor (75% with progression factor until 1.2). The right curves (20.8º (7.3º)) showed high magnitude than the left ones (13.8º (4.1º)) (p=0.003). The referral to radiography was 5%. Scoliometer sensitivity was better at 45o forward bending test (53,8% (95% CI: 43,7 - 64)), and the specificity and positive predictive value were better at 60o (75% (95% CI: 66.2 - 83.9%) and 78.4% (95% CI: 70 - 86.8%), respectively). We concluded that the prevalence of adolescent idiopathic scoliosis in cities of São Paulo (1.5%) was similar to the literature (2%) and was also more prevalent in females and in puberty ages (13 and 14 years). Whereas puberty occurs at different times between gender, and later for males, the recommendation to screen the same age group (10-14 years) for both genders must be rethought. Scoliometer accuracy was better at 60o forward bending test. The shoulder imbalance assessed by horizontal alignment of acromion was associated with the presence of adolescent idiopathic scoliosis and should be considered as an assessment routine for adolescents in clinical or school environment
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Anemia nutricional em crianças menores de 5 anos do município de São Paulo: papel da dieta na determinação de sua prevalência / Nutritional anemia in children under 5 years of age in the city of São Paulo: role of diet in determining its prevalenceRosely Sichieri 01 June 1987 (has links)
A relação entre anemia nutricional e dieta foi estudada em uma amostra probabilística de 307 crianças menores de 60 meses, moradoras no Município de São Paulo. A ingestão de alimentos foi avaliada pelo método recordatório de 24 horas, através de entrevistas com as mães das crianças. Calculou-se, para cada refeição, a quantidade diária de ferro ingerido e a quantidade de ferro absorvido, levando-se em conta a participação de ferro heme e ferro não-heme nas refeições, bem como a presença de fatores facilitadores da absorção do ferro: carnes e vitamina C. A existência de anemia foi avaliada através da determinação da concentração de hemoglobina pelo método da cianometahemoglobina. Para classificação da anemia utilizou-se o padrão OMS. Alta prevalência de anemia foi encontrada entre todas as idades. Entre as crianças de 6 a 24 meses a prevalência de anemia foi de 57 por cento e, nas faixas etárias acima de 24 meses, 26 por cento . Entre as crianças menores de 6 meses, 31 por cento apresentaram valores de concentração de hemoglobina inferiores a 10,5 mg/dl. Nestas crianças estimou-se o valor da concentração de hemoglobina, baseado no peso ao nascer. Comparações entre os valores observados e os valores teóricos calculados sugerem que, fatores relacionados com perdas de ferro pelo organismo, podem estar associados à ocorrência de anemia, neste grupo de idade. Associação entre a prevalência de anemia e renda per capita da família foi observada somente entre as crianças de 6 a 24 meses, o que indica que a renda familiar é um fator de risco para anemia nesta faixa etária. Ainda nesta faixa etária, somente a quantidade de ferro absorvível mostrou associação com a renda per capita, da família. Identificou-se um baixo consumo de ferro em todas as idades, sendo que, somente 10 por cento das crianças apresentaram ingestões diárias maior do que l0 mg. Discute-se que alterações nas práticas alimentares, nos útimos dez anos, têm reduzido o consumo de ferro. Observou-se associação entre anemia e ingestão de ferro total e ferro absorvível nas crianças de 6 a 24 meses, enquanto que, o consumo de calorias e vitamina C, não mostrou associação com anemia, em nenhuma faixa etária estudada. Discute-se que o consumo de ferro total e, especialmente, o ferro absorvível, são importantes indicadores do risco de anemia, entre as crianças de 6 a 24 meses. São sugeridas alterações nos Serviços de Saúde com vistas ao combate. / A cross-sectional study of anemia and dietary intake in 307 chi1dren, under the age of five, is reported. The survey took place between 1984-1985 in São Paulo, a city in the south of BraziL. The data were collected on a probably sample. Food intake was assessed by an interview with the mother using a twenty-four hour dietary recall method. The iron intake was calculate for each meal including iron heme and iron nonheme consuption. In addition,the quantity of factors facilitating iron absorptions were analyzed, in order to provide an objective estimate of daily iron abssorption. The children were assessed for anemia by determination of henoblobin concentration, in finger stick samples, using a cyanmethemoglobin method. A classification of anemia was made using who standards. High prevalences of anemia were found among all age groups, especially among the 6 to 24 month olds, ranging from 57 per cent in this group to 26 per cent in older chi1dren. In children under 6 months of age, 31 per cent demonstrate hemoglobin concentration values under 10,5 mg/d1. In order to determine if this frequency of low hemoglobin value in children under 6 months reflected only differences in birthweight, a theoretic hemoglobin value based on buthweight was calculate. Comparisons between calculated value and measured value suggested that factors associated with iron loss, could be related to anemia occuring in these younger children. Association between prevalence of anemia and per capita family income was observed only among children 6 to 24 months old. This indicated that income was a risk factor for disease in this youger group. Only estimate daily iron absorption was associated with per capita family income in children aged 6 to 24 months, of low income families, children of all ages had low daily iron intakes. Only l0 per cent showed intakes greater than 10 mg. Changes in diet pattern in last 10 years were stressed. We found an association between anemia and dietary intake of iron and daily iron absorption among children 6 to 24 months. Calories and vitamin C intake did not show an association with anemia in all age groups studied. The most important risk factor for anemia in 6 to 24 month old children is daily iron absorption. Changes in Health Services are sugested to reduce the prevalence of nutricional anemia.
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