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Fazer aquecimento em simulador de realidade virtual antes de um procedimento melhora a performance cirúrgica? Uma análise prospectiva / Does warm-up training in a virtual reality simulator improves surgical performance? A prospective randomized analysis

José Arnaldo Shiomi da Cruz 23 July 2015 (has links)
Introdução: Os simuladores cirúrgicos de realidade virtual (SCRV) têm se mostrado uma ferramenta valiosa no treinamento e formação em laparoscopia. Tendo em vista a eficácia dos SCRV, novas utilidades têm sido propostas para estes equipamentos. Assim como nos esportes, onde fazer aquecimento antes do exercício comprovadamente melhora o desempenho, acredita-se que praticar no SCRV antes de operar pode melhorar a performance cirúrgica. Objetivo: Verificar se há benefício na prática de aquecimento pré-operatório quanto à performance cirúrgica. Materiais e Métodos: Vinte estudantes de medicina com bases em laparoscopia foram divididos em 2 grupos (I e II). O grupo I realizou uma colecistectomia videolaparoscópica em modelo suíno. O grupo II realizou o mesmo procedimento só que realizando previamente aquecimento préoperatório em SCRV. Os desempenhos dos dois grupos foram confrontados quanto aos parâmetros quantitativos (tempo para dissecção do pedículo da vesícula, tempo para clipagem do pedículo, tempo para secção do pedículo, tempo para remoção da vesícula, tempo operatório total, sangramento aspirado) e parâmetros qualitativos (noção de profundidade, destreza bimanual, eficiência, manejo de tecidos e autonomia) baseado em uma escala previamente validada, em que quanto maior a nota, melhor o resultado. Os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. Resultados: O grupo que realizou aquecimento préoperatório apresentou resultados significativamente melhores quanto a tempo para dissecção do pedículo da vesícula (271 ± 173 s vs 714 ± 590 s, p = 0,012), tempo para clipagem do pedículo (173 ± 165 s vs 330 ± 141 s, p = 0,004), tempo para secção do pedículo (68 ± 30 s vs 110 ± 42 s, p = 0,019), sangramento aspirado (57 ± 27 mL vs 114 ± 112,59 mL, p = 0,006), noção de profundidade (4,5 ± 0,7 vs 3,3 ± 0,67, p = 0,004), destreza bimanual (4,2 ± 0,78 vs 3,3 ± 0,67, p = 0,004), manejo de tecidos (4,2 ± 0,91 vs 3,6 ± 0,66, p = 0,012) e autonomia (4,9 ± 0,31 vs 3,6 ± 0,96, p = 0,028). Não houve diferença significativa quanto ao tempo para remoção da vesícula (909 ± 2 73 s vs 694 ± 258 s, p = 0,088), tempo operatório total (1536 ± 306 s vs 1852 ± 663 s, p = 0,188) e eficiência (4 ± 0,66 vs 3,6 ± 0,69, p = 0,320). Conclusão: A prática de aquecimento pré-operatório parece trazer benefício no desempenho cirúrgico mesmo em indivíduos com pequena experiência em laparoscopia / Introduction: Virtual reality surgical simulators (VRSS) have been showing themselves as a valuable tool in laparoscopy training and education. Taking in consideration the effectiveness of the VRSS, new uses for this tool have been purposed. In sports, warming up before exercise clearly shows benefit in performance. It is hypothesized that warming up in the VRSS before going to the operating room may show benefit in surgical performance. Objective: We aim to verify whether there is benefit in surgical performance when a preoperatory warm-up is performed using a VRSS. Materials and Methods: Twenty medical students with basic knowledge in laparoscopy were divided into two groups (I and II). Group I performed a laparoscopic cholecystectomy in a porcine model. Group II performed the same procedure but performing previously a pre-operative warm-up in a VRSS. The performance between both groups was compared regarding quantitative parameters (gallbladder pedicle dissection time, pedicle clipping time, pedicle cutting time, gallbladder removal time, total operative time and aspirated blood loss) and qualitative parameters (depth perception, bimanual dexterity, efficiency, tissue handling and autonomy) based on a previously validated score system, in which the higher the score, better the result. Data was analyzed with level of significance of 5%. Results: The warm-up group revealed significantly better results regarding gallbladder pedicle dissection time (271 ± 173 s vs. 714 ± 590 s, p = 0.012), the pedicle clipping time (173 ± 165 s vs. 330 ± 141 s, p = 0.004), for pedicle cutting time (68 ± 30 s vs. 110 ± 42 s, p = 0.019), aspirated blood loss (57 ± 27 mL vs. 114 ± 112.59 mL, p = 0.006), depth perception (4.5 ± 0.7 vs. 3,3 ± 0.67, p = 0.004), bimanual dexterity (4.2 ± 0.78 vs. 3.3 ± 0.67, p = 0.004), tissue handling (4.2 ± 0.91 vs. 3.6 ± 0.66, p = 0.012) and autonomy (4.9 ± 0.31 vs. 3.6 ± 0.96, p = 0.028). There were no significant differences regarding for gallbladder removal time (909 ± 273 s vs. 694 ± 258 s, p = 0.088), total operative time (1536 ± 306 s vs. 1852 ± 663 s, p = 0.188) and efficiency (4 ± 0.66 vs. 3.6 ± 0.69, p = 0.320). Conclusion: The practice of pre-operative warm-up training using VRSS seems to benefit surgical performance even in subject with mild laparoscopic experience
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Influência da experiência prévia em robótica e cirurgia minimamente invasiva na curva inicial da prostatectomia radical laparoscópica / The impact of the experience in robotic assisted laparoscopic prostatectomy and in upper tract laparoscopic surgery in the learning curve of laparoscopic radical prostatectomy

José Anastacio Dias Neto 21 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Este estudo analisou o impacto da experiência em prostatectomia radical robótica na curva inicial da prostatectomia laparoscópica através dos resultados perioperatórios e funcionais e oncológicos precoces de 110 pacientes com câncer de próstata. PACIENTES E MÉTODOS: 110 pacientes, selecionados aleatoriamente, foram submetidos a PRL por dois cirurgiões com experiência prévia em cirurgia minimamente invasiva e PRR, no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados prospectivamente. Foi utilizada abordagem transperitoneal simulando a técnica robótica. RESULTADOS: Houve uma redução significativa no tempo operatório que diminuiu até o caso 40, quando atingiu um platô. O volume de sangramento mediano foi 250ml (variação 50-1000ml). Nenhum paciente foi transfundido. As complicações foram distribuídas uniformemente ao longo da casuística. A taxa de margens positivas foi de 28,2% (pT2: 20%, pT3: 43,6%), e não apresentou tendência a redução. 61,3% das margens foram apicais. A taxa de continência foi de 88% e atingiu um platô próximo a 95% após 75 casos. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que existem múltiplas curvas no processo de aprendizado da PRL. A curva mais curta foi para tempo operatório. A curva para margens cirúrgicas não foi completada e necessita de intervenção para melhora dos resultados principalmente relacionados a margem apical. A transição entre as técnicas de prostatectomia pode ser considerada segura baseada nas baixas taxas de complicações, ausência de complicações graves ou transfusões sanguíneas / INTRODUCTION: This study analyzed the impact of the experience with Robotic-Assisted Laparoscopic Prostatectomy (RALP) on the initial experience with Laparoscopic Radical Prostatectomy (LRP) by examining perioperative results and early outcomes of 110 patients. LRPs were performed by two robotic fellowship trained surgeons with daily practice in RALP. PATIENTS and METHODS: 110 LRP was used to treat aleatory selected patients. The patients were divided into 4 groups for prospective analyses. A transperitoneal approach that simulates the RALP technique was used. RESULTS: The median operative time was 163 minutes (110 - 240), and this time significantly decreased through case 40, when the time plateaued (p = 0.0007). The median blood loss was 250 ml. No patients required blood transfusion. There were no life-threatening complications or deaths. Minor complications were uniformly distributed along the serie (P= 0,6401). The overall positive surgical margins (PSM) rate was 28.2% (20% in pT2 and 43.6% in pT3). PSM was in the prostate apex in 61.3% of cases. At the 12-month follow-up, 88% of men were continent (0-1 pad). CONCLUSION: The present study shows that there are multiple learning curves for LRP. The shallowest learning curve was seen for the operative time. Surgeons transitioning between the RALP and LRP techniques were considered competent based on the low perioperative complication rate, absence of major complications, and lack of blood transfusions. This study shows that a learning curve still exists and that there are factors that must be considered by surgeons transitioning between the two techniques
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Avaliação do comprimento das veias renais em cadáver e perda da sua extensão com três diferentes tipos de ligadura e secção / Evaluation of cadaveric renal vein lengths and their extension loss with three different types of ligature and section

Murilo Spinelli Pinto 12 December 2008 (has links)
Introdução - As doenças renais terminais têm elevada prevalência. O transplante renal é sabidamente a melhor opção de tratamento, porém há considerável carência de rins de cadáver. A doação intervivos é uma alternativa que propicia redução do tempo em fila de espera, aliada a outras vantagens, contudo, com riscos para o doador. Prefere-se o rim esquerdo por ter veia renal mais longa que o rim contralateral. O rim direito pode ser utilizado em determinados casos, apesar dos riscos impostos pela menor extensão da sua veia. Objetivou-se avaliar as perdas de extensão de veia renal com os métodos de clampeamento mais freqüentemente utilizados, assim como a comparação entre os comprimentos obtidos das veias renais direita e esquerda, antes do seu clampeamento e secção e após. Métodos - Por meio de dissecção de cadáveres, avaliou-se o comprimento da veia renal direita, antes de ser clampeada e seccionada e após, utilizando-se três métodos de clampeamento: com pinça vascular Satinsky, com sutura mecânica (Stapler) e clipe vascular Hem-o-lok®. Empregaram-se os testes Qui-quadrado, T-pareado e ONEWAY-ANOVA para a análise estatística dos dados obtidos. Resultados - Verificou-se que a veia renal direita é significativamente menor que a veia renal esquerda, considerandose o seu comprimento útil em todas as condições. Dentre os três métodos utilizados, evidenciou-se maior comprimento da veia renal direita com o emprego da pinça vascular Satinsky. Não houve diferença estatisticamente significativa entre Stapler e Hem-o-lok®, apesar de o primeiro ter mostrado valores maiores em relação ao segundo. Conclusões - Concluiu-se que a veia renal direita é significativamente menor que a veia renal esquerda, considerando-se o seu comprimento útil. A veia renal direita é 13,7% menor que a veia renal esquerda e não há diferença estatisticamente significativa quando comparadas as medidas entre os três métodos de clampeamento vascular. / Introduction - End-stage renal diseases have high incidence. Renal transplantation is the best approach to such conditions. Live donor transplants offer shorter waiting times, and less surgical stress, but pose risks to the donor. The left kidney is preferred because the left renal vein is longer. The right kidney may be used in selected cases, in spite of the risks due to its shorter vein. The preferred clamping method to minimize right renal vein length waste has not been defined. Methods - The length of the right renal vein was assessed in cadavers, before and after clamping and section, with comparison of three clamping methods: Satinsky vascular clamp; Stapler; and Hem-o-lock® vascular clip. The chi-squared, paired t, and ONEWAY ANOVA tests were used for statistical analysis. Results - The right renal vein was found to be significantly shorter than the left one. The Satinsky method produced the greatest length of the right renal vein. The Stapler and Hem-o-lock® methods did not significantly differ, although the former produced values constantly higher than the latter. Conclusions - The right renal vein is significantly shorter (13.7%) than the left one, and the measures obtained with the three vascular clamping methods did not statistically differ
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Análise comparativa dos resultados obtidos com a prostatectomia radical laparoscópica realizada pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado / Comparative analysis of the results obtained with laparoscopic radical prostatectomy performed by transperitoneal and extraperitoneal approach during the learning curve

Tibério Moreno de Siqueira Junior 18 December 2008 (has links)
Introdução: A curva de aprendizado em prostatectomia radical laparoscópica (PRL) pode variar de 10 a 150 procedimentos. Nesta fase, observa-se o maior número de complicações perioperatórias e conversões, além de resultados oncológicos e funcionais precários. Neste estudo, foram comparadas duas séries iniciais de PRL, realizadas pelos acessos transperitoneal (PRLT) e extraperitoneal (PRLE). Objetivos: Comparar os resultados obtidos com a realização da PRL pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado, avaliando-se os resultados perioperatórios, oncológicos e funcionais. Pacientes e métodos: Procedeuse a uma análise comparativa retrospectiva entre os dados das primeiras 40 PRLT realizadas no Hospital Getúlio Vargas de Pernambuco (grupo 1) e os dados das primeiras 40 PRLE realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (grupo 2). Resultados: Comparando-se as variáveis trans-operatórias dos grupos 1 e 2, observamos diferenças estatísticas na preservação dos feixes vásculonervosos (77,5% vs 90%; p=0,008), tempo cirúrgico total (175,0 min vs 267,6 min;p<0,001) e da perda sanguínea estimada (177,5 ml vs 292,4 ml; p<0,001). Duas complicações (5%) foram observadas no grupo 1 (sangramento e lesão retal) e quatro (10%) ocorreram no grupo 2 (sangramento-2, lesão retal e de bexiga). Conversão para procedimento aberto foi necessária em um caso em cada grupo (2,5%). No período pósoperatório, as principais diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 foram observadas nas comparações do tempo de internamento, do tempo de uso de catéter uretral, no uso de opióides, na recorrência bioquímica, na taxa de continência urinária e no tempo médio de seguimento. Nenhuma diferença estatística foi observada na incidência de complicações precoces (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), porém três complicações maiores foram observadas no grupo 1, levando ao óbito de um paciente neste grupo. Dentre as complicações pós-operatórias tardias, observou-se uma diferença estatística quando se comparou a taxa de complicações menores entre os grupos 1 e 2 (30% vs 15%; p=0,004). Na comparação dos resultados oncológicos entre os grupos 1 e 2, observou-se diferença estatística no número total de margens cirúrgicas positivas (MCP) (10,3% vs 32,5%; p=0,016) e no estadiamento patológico (pT2: 94,8% vs 70% e pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). Correlacionando-se o achado de MCP e estadiamento patológico, observou-se que a maioria das MCP no grupo 1 ocorreu no estadio pT2 (75%), ao passo que 77% das MCP no grupo 2 ocorreu no estadio pT3. Conclusões: O acesso transperitoneal mostrou-se mais eficiente que o acesso extraperitoneal para a realização da prostatectomia radical laparoscópica durante a curva de aprendizado, porém enfatizando que a taxa de complicações graves foi maior quando este acesso foi utilizado. / Introduction: The learning curve in laparoscopic radical prostatectomy (LRP) can vary from 10 to 150 procedures. This procedure can be done using the transperitoneal or the extraperitoneal approach. So far, there is no consensus about the best way to perform LRP, mainly during the initial phases of the LRP programs. Objectives: To analyze and compare the perioperative, oncological and functional results obtained with both approaches while performing LRP during the learning curve. Patients and Methods: Data of the first 40 transperitoneal LRP (Group 1) performed at Getúlio Vargas Hospital of Recife were compared with the first 40 extraperitoneal LRP (Group 2) performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo. Results: On transoperative time, statistically significant difference were observed comparing groups 1 and 2 related to the preservation of the neurovascular bundles (77,5% x 90%; p=0,008), overall surgical time (175 min x 267,6 min; p<0,001) and estimated blood loss (177,5 ml x 292,4 ml; p<0,001). Two complications (5%) were observed in group 1 (bleeding and rectal injury), whereas four (10%) were seen in group 2 (bleeding- 5%, rectal and bladder injury). Open conversion occurred in one case (2,5%) in both groups. On postoperative time, statistical difference comparing the groups 1 and 2 were seen in the in-hospital time, indwelling catheter time, narcotic use, biochemical recurrence and mean follow-up time. No statistical difference was observed related to the incidence of early complications (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), but three major complications occurred in group 1, leading to one death in this group. On late postoperative time, a statistical difference was observed in the incidence of minor complications (30% vs 15%; p=0,004). Comparing the oncological results between groups 1 and 2, statistical difference was observed in the incidence of positive surgical margins (10,3% vs 32,5%; p=0,016) and pathological stages (pT2: 94,8% vs 70% and pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). The majority of positive margins in group 1 occurred in pT2 (75%), while this observation was more prevalent in pT3 (77%) in group 2. Conclusions: The transperitoneal approach was more efficient than the extraperitoneal approach for performing laparoscopic radical prostatectomy during the learning curve, but major complications were commoner when this approach was adopted.
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Dados anatômicos preditivos de desfechos cirúrgicos em nefrectomia parcial por tumor: análise prospectiva do escore R.E.N.A.L. / Accuracy of anatomic data in predict perioperative outcomes in tumor partial nephrectomy: a prospective analisis of R.E.N.A.L. nephrometry score

André Costa-Matos 04 August 2016 (has links)
Introdução: A nefrometria tem sido utilizada para avaliação de complexidade anatômica de tumores renais desde 2009. Foram descritos 03 escores para classificar a complexidade anatômica das massas renais: R.E.N.A.L.; PADUA; c-Index. Esses escores foram propostos em casuísticas de nefrectomia parcial (aberta, laparoscópica ou robótica) com caráter retrospectivo, assim fatores de confusão podem explicar os resultados observados na literatura. Objetivo: Testar a acurácia do escore R.E.N.A.L. em predizer desfechos perioperatórios no tratamento cirúrgico de tumors renais < 7,0cm em um modelo prospectivo. Métodos: Entre janeiro de 2010 a junho de 2012, 320 pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico de tumores renais no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Desses, 173(54,1%) tinham tumores < 7 cm e 71(41%) foram estudados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Foram avaliados a acurárica do escore R.E.N.A.L. em prever desfechos perioperatórios (tempo de isquemia; tempo operatório; perda sanguínea; taxa de conversão para cirurgia aberta ou totalização da nefrectomia; complicações; tempo de internação e margem cirúrgica), em nefrectomias parciais com uso de curvas ROC, análises uni e multivariadas. Resultados: Nenhum paciente no grupo de baixa complexidade (BC) apresentou tempo de isquemia >20 minutos, contra 12(41,4%) e 9 (64,3%), respectivamente nos grupos de media complexidade (MC) e alta complexidade (AC) (p=0,03); porém com acurácia não significativa: AUC=0,643 (p=0,07). O escore R.E.N.A.L. se associou a taxa de conversão (BC:28,6%; MC:47,6%; AC:77,3%, p=0,02). Pacientes com escore < 8 foram mais frequentemente submetidos a nefrectomia parcial (93% vs. 72%, p=0,03) e nefrectomia parcial videolaparoscópica (56,8% vs. 28%, p=0,02), com boa acurácia: AUC=0,715;(p=0,002). O escore R.E.N.A.L. também foi associado a tempo operatório. Pacientes com escore > 8 tiveram 6,06 vezes mais chances de terem tempo cirúrgico > 180 min. (p=0,017), AUC de 0,63 (p=0,059). O escore R.E.N.A.L. não se correlacionou com sangramento, complicações (Clavien > 3), tempo de internação ou margem Resumo cirúgica comprometida. Conclusões: O escore R.E.N.A.L., nesta casuística, mostrou-se ser bom método para prever acesso cirúrgico e tipo de nefrectomia; e também se correlacionou com tempo cirúrgico e de isquemia, porém com acurácias baixas. Entretanto, o escore R.E.N.A.L. não se associou a Clavien > 3, sangramento, dias de internação ou margens cirúrgicas comprometidas / Background and Purpose: The R.E.N.A.L. nephrometry score (RNS) has been validated in multiple open, laparoscopic and robotic partial nephrectomy series. However, those studies are most retrospective and confounding factors could explain the results. The aim of this study was to test the accuracy of RNS in predicting perioperative outcomes in surgical treatment of kidney tumors < 7,0cm (T1b) in a prospective model. Methods: Between January 2010 and June 2012, 320 patients underwent radical or partial nephrectomy at our institution for the treatment of renal cancer. Of these, 173(54,1%) patients had a tumor < 7 cm, 71 patients (41%) were selected according to the inclusion and exclusion criteria and included in the prospective study. We evaluate the accuracy of the score in predicting perioperative outcomes (WIT, OT, EBL, conversion rate and complications) in partial nephrectomy using ROC curve, univariate and multivariate analyses. Results: No patients in low complexity (LC) group had WIT > 20 min, versus 12(41,4%) and 9(64,3%) in medium complexity (MC) and high complexity (HC) groups respectively (p=0,03) however with no significant accuracy: AUC=0,643 (p=0,07). RNS was associated with convertion rate (LC:28,6% ; MC:47,6%; HC:77,3%, p= 0,02). Patients with RNS < 8 were most often subjected to partial nephrectomy (93% x 72%, p=0,03) and laparoscopic partial nephrectomy (56,8% x 28%, p 0,02), with good accuracy: AUC=0,715 (p=0,002). The RNS was also associated with operative time. Patients with a score >8 had 6.06 times greater chance of having a surgery duration > 180 min. (p=0,017), AUC=0,63 (p=0,059). R.E.N.A.L. score did not correlate with EBL, complications (Clavien > 3), LOS or positive surgical margin. Conclusion: R.E.N.A.L. score, in this data, was a good method in predicting surgical access route and type of nephrectomy. Also was associated with OT and WIT, but with weak accuracy. Although, RNS was not associated with Clavien > 3, EBL, LOS or positive surgical margin
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Simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal em mulheres: efeito sobre o suor compensatório / Retroperitoneal endoscopic lumbar sympathectomy for women: effects on compensatory sweat

Marcelo de Paula Loureiro 03 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A hiper-hidrose plantar é uma doença que incide em pelo menos 60% dos pacientes com hiper-hidrose. A simpatectomia torácica, embora apresente potencial de diminuir a sudação plantar, atinge este objetivo em cerca de 60% dos pacientes. Para os demais, a simpatectomia lombar é o procedimento de escolha. Com o desenvolvimento da cirurgia minimamente invasiva, houve também aumento na demanda por esta via de acesso adaptada à simpatectomia lombar. MATERIAL E MÉTODOS - 30 pacientes que apresentavam hiper-hidrose plantar persistente após simpatectomia torácica, foram randomizadas em dois grupos. O primeiro, Grupo A, formado por pacientes que então foram submetidas à simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal e o segundo, Grupo B, correspondendo ao controle. As pacientes do Grupo A foram avaliadas antes e após a simpatectomia lombar por questionários de qualidade de vida e aferição do suor por meio da medida da perda transepidérmica de água(TEWL- \"Transepidermal Water Loss\"). As do Grupo controle foram também submetidas às mesmas avaliações em períodos correspondentes. RESULTADOS: As pacientes do Grupo A, não apresentaram complicações peroperatórias. No pós-operatório imediato, uma delas(6,6%) desenvolveu obstipação intestinal. Outras três(20%) tiveram dor por mais de 10 dias. Oito pacientes(53,3%) referiram aumento da hiper-hidrose compensatória após a simpatectomia lombar. A qualidade de vida das pacientes do Grupo A após a cirurgia melhorou quando comparada com o período pré-cirúrgico (p<0,05) e foi superior à qualidade de vida das pacientes do Grupo B (p<0,05). Os valores das medidas do suor plantar do Grupo A foram menores após a cirurgia quando comparadas com o período pré-cirúrgico (p<0,05) e também quando comparadas com o Grupo controle (p<0,05). Os valores das medidas do suor dorsal e abdominal, em alguns pontos de mensuração, do Grupo A após a cirurgia foram maiores que os correspondentes do Grupo controle (p<0,05), identificando nestes pontos aumento do suor compensatório. CONCLUSÕES: A simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal em mulheres diminui a sudorese plantar e melhora a qualidade de vida das pacientes com hiperhidrose plantar. Ela também provoca aumento da hiper-hidrose compensatória em cerca de metade das pacientes operadas. / INTRODUCTION: Plantar hyperidrosis is present in at least 60% of patients with hyperhidrosis. Thoracic sympathectomy is an important tool for the treatment of this condition, being successful in about 60% of the patients. For the remaining, lumbar sympatectomy is the procedure of choice. As new techniques of minimally invasive surgery have been developed, there is a growing demand for this kind of access adapted to the lumbar sympatectomy. MATERIAL AND METHOD: Thirty female patients with persistent plantar hyperhidrosis after thoracic sympathectomy were enrolled. They were randomly assigned to laparoscopic retroperitoneal lumbar sympatectomy (Group A) or no surgical intervention (Group B - control). Modifications in the quality of life were assessed by specific questionnaires before and after surgery. In the same way, direct sweat measurement was also performed pre and post intervention by evaluation of trans-epidermal water loss (TEWL). Control group, despite no intervention, was evaluated in the same time points. RESULTS: In Group A, no major complication occurred in the per-operative period. At immediate postoperative, one patient (6,6%) developed intestinal constipation. Three other patients (20%) had prolonged pain (more than 10 days). Eight patients worsened their compensatory sweat (53,3%). In Group A after lumbar sympatectomy, quality of life significantly improved (p<0,05, intra-group comparison), and became better than the control\'s Group (p<0,05, inter-group comparison). Lumbar sympatectomy has also resulted in significantly lower values of feet sweat comparing pre and post operative periods (p<0,05) as well as comparing Group A and Group B (p<0,05). These patients also developed higher values of sweat measurements on specific points of dorsal and abdominal region after the procedure (p<0,05). CONCLUSIONS: The endoscopic retroperitoneal lumbar sympatectomy diminishes plantar sweat and improves quality of life of women with plantar hyperidrosis. However, about half of the patients develop increased compensatory hyperidrosis in other areas of the body.
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Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais = Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumors / Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumors

Barreta, Amilcar, 1980- 08 September 2012 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Joana Fróes Bragança Bastos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barreta_Amilcar_M.pdf: 1818838 bytes, checksum: 256372229a80e175fc6ba44b44075f4f (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O câncer de ovário é o sétimo câncer mais comum em mulheres. A sensibilidade e especificidade dos exames laboratoriais e de imagem não são adequadas para o diagnóstico de câncer de ovário. Atualmente o padrão-ouro para o diagnóstico do câncer de ovário é o exame histopatológico em parafina. Por este motivo, aproximadamente 10% das mulheres terão que ser operadas devido a um tumor anexial durante sua vida. A laparoscopia é comumente usada na tentativa de reduzir a morbidade cirúrgica nestes casos. Objetivo: Avaliar as diferenças nas características clínicas, no diagnóstico histopatológico, na duração da cirurgia e na incidência de complicações cirúrgicas em mulheres submetidas à laparoscopia e à laparotomia para diagnóstico e tratamento de tumores anexiais, e avaliar os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia). Sujeitos e métodos: Para este estudo prospectivo foram convidadas a participar 210 mulheres com tumor anexial, dentre as quais foram incluídas 133 mulheres com indicação cirúrgica. Oitenta e oito mulheres foram submetidas à laparotomia e 45 foram submetidas à laparoscopia. Catorze das 45 laparoscopias foram convertidas à laparotomia durante o procedimento cirúrgico. Foi avaliado se idade, índice de massa corpórea (IMC), número de cirurgias abdominais prévias, níveis do marcador tumoral CA-125, valores do Índice de Risco de Malignidade (IRM), maior diâmetro do tumor, diagnóstico histopatológico, duração da cirurgia e número de complicações cirúrgicas diferiram entre o grupo de mulheres submetidas à laparoscopia e o grupo submetido à laparotomia, e se estes fatores estiveram associados à conversão da laparoscopia em laparotomia. Foram também avaliados os motivos intraoperatórios para conversão da laparoscopia em laparotomia conforme relatado pelos cirurgiões nos registros cirúrgicos. Resultados: A prevalência de tumores malignos neste estudo foi de 30%. Os níveis do CA-125, os valores do IRM, o maior diâmetro do tumor e a duração da cirurgia foram maiores no grupo da laparotomia que no grupo da laparoscopia. A incidência de complicações foi similar quando comparados os grupos de laparotomia e laparoscopia e quando comparados os grupos de laparoscopias bem sucedidas com o grupo de laparoscopias convertidas à laparotomia. Quando foram analisadas mulheres com tumores anexiais benignos, a incidência de complicações foi menor no grupo da laparoscopia quando comparado ao grupo da laparotomia. Os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia) foram o maior diâmetro do tumor e a presença de tumor maligno. Durante a laparoscopia, os principais motivos relatados nos registros cirúrgicos como causa de conversão em laparotomia foram: o diâmetro do tumor e a presença de aderências peritoneais. Conclusões: Este estudo sugere que o diâmetro do tumor, a presença de aderências peritoneais e a presença de um tumor maligno são as principais causas de conversão de uma laparoscopia em laparotomia. A conversão, entretanto, não aumenta a incidência de complicações cirúrgicas / Abstract: Introduction: Ovarian cancer is the seventh most common cancer in women. Imaging and laboratorial exams do not have adequate sensitivity and specificity to diagnose adnexal cancer. The gold-standard for adnexal cancer diagnose is the histopathological exam at paraffin section. For this reason about 10% of the women will have to be operated by an adnexal tumor during their lifetime. Laparoscopy is frequently used to reduce surgical morbidity at those cases. Objective: To assess the differences in clinical factors, histopathologic diagnose, operative time and complication rates between women undergoing laparoscopy or laparotomy to diagnose and treat an adnexal mass and to evaluate the factors that are associated with laparoscopy failure and conversion to laparotomy. Subjects and methods: In this prospective study, 210 women were invited to participate, of which 133 women with adnexal masses were included. Eighty-eight women underwent laparotomy and 45 women underwent laparoscopy. Fourteen of the 45 laparoscopies were further converted to laparotomy during the surgical procedure. We assessed whether age, body mass index (BMI), previous abdominal surgeries, CA-125 levels, Index of Risk of Malignancy (IRM), tumor diameter, histological diagnose, operative time and surgical complication rates differed from laparoscopy to laparotomy group and whether those factors were associated with conversion of laparoscopy to laparotomy. We also assessed surgical logs to evaluate the intraoperative reasons, as stated by the surgeons, to convert a previously indicated laparoscopy to laparotomy. Results: 30% of women at our study had malignant tumors. CA-125 levels, IRM values, tumor diameter and operative times were higher for the laparotomy group compared to the laparoscopy group. Complication rates were similar for the laparoscopy and laparotomy groups and also for successful laparoscopy and laparoscopy converted to laparotomy groups. Surgical complication rate in women with benign tumors was lower for the laparoscopy group compared to that for the laparotomy group. The clinical factors associated with laparoscopy failure (conversion to laparotomy) were the largest tumor diameter and malignancy. During laparoscopy, adhesions and the largest tumor diameter were the principal factors reported as causes of conversion. Conclusions: This study suggests that tumor diameter, peritoneal adhesions and the presence of a malignant tumor were the principal causes of laparoscopy conversion to laparotomy. However the conversion did not increase complication rates / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Haptic feedback for laparoscopic surgery instruments / Retours haptiques pour instruments de chirurgie laparoscopique

Howard, Thomas 14 October 2016 (has links)
La présente thèse traite de l'utilisation de retours haptiques pour fournir des informations aux chirurgiens durant des opérations de chirurgie minimalement invasive dans le but de les aider à améliorer leurs gestes.De meilleurs résultats pour les patients on amené la chirurgie minimalement invasive à devenir le standard pour bon nombre d'interventions. Cependant, la perte de perception de profondeur, la coordination main-oeil compliquée ainsi que les distorsions de sensations haptiques compliquent largement la tâche pour le chirurgien. Nous explorons le potentiel de retours haptiques pour intuitivement assister les chirurgiens durant des gestes de chirurgie minimalement invasive. Les formes de retour évaluées sont principalement haptiques (tactiles et kinesthésiques), avec des comparaisons à des retours visuels et multi-modaux (combinaisons de retours visuels et haptiques).Nos expériences dans le domaine de la navigation d'outils de chirurgie montrent des résultats encourageants quand aux bénéfices obtenus par des retours haptiques en termes d'amélioration de la qualité du geste chirurgical. Les guides par "virtual fixtures" montrent une nette supériorité par rapport aux autres formes de retour étudiées, cependant les retours vibrotactiles permettent aussi des améliorations notables. Des travaux parallèles sur le retour d'informations au sujet des efforts d'intéraction en bout d'outils a mis en évidence des différences importantes en termes des exigences de conception pour le retour tactile. Ceci nous a permis d'effectuer une conception et validation préliminaire de retours tactiles spécifiques à des applications de maitrise d'efforts, en utilisant l'exemple de la suture. / The present thesis focuses on the use of haptic feedback technologies to provide information to surgeons during laparoscopic or minimal access surgery (MAS) with the aim of assisting them in improving their gestures.Better overall outcomes for patients have led MAS to become standard for many surgical interventions. However, loss of visual depth perception, difficult hand-eye coordination and distorted haptic sensation seriously complicate this task for the surgeon. We explore the potential of haptic cues for intuitively assisting surgeons during MAS gestures. Evaluated forms of feedback mainly focus on haptic (tactile and kinaesthetic) cues, but include comparisons to visual and multi-modal combined haptic and visual cues.Experiments on surgical tool navigation show encouraging results for the benefit of haptic cues in improving surgical gestures, with clear superiority of soft guidance virtual fixtures over other forms of feedback. However, promising results for the use of vibrotactile feedback are also obtained. These results are confirmed in preliminary experiments on tool navigation in preliminary experiments on tool navigation during a laparoscopic cutting training task.Parallel work on feeding back interaction forces highlighted significant differences in the usability and design requirements for tactile cues when compared to instrument navigation applications. This led us to design and perform preliminary testing on tactile cues appropriate force information in the case of intra-corporeal suture knot tying.
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Resultados tardios do uso de próteses no tratamento cirúrgico das grandes hérnias de hiato / Late results of mesh used in the surgical treatment of large hiatal hernias

Brandalise, André, 1970- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandalise_Andre_D.pdf: 14069828 bytes, checksum: d178e5d4a6b617f687e38a9c3855f1b7 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico através da fundoplicatura realizada por videolaparoscopia apresenta bons resultados a longo prazo e é amplamente aceita como alternativa à manutenção do tratamento medicamentoso. Entretanto, a abordagem cirúrgica aos pacientes portadores de grandes hérnias de hiato ainda é motivo de discordância entre os especialistas. O uso de prótese para reforçar a hiatoplastia é proposta por alguns e descartada por outros, especialmente por temor de complicações relacionadas à prótese. Objetivo: realizar uma análise dos resultados a longo prazo do uso de próteses para reforço da hiatoplastia em pacientes com grandes hérnias de hiato tratadas por videolaparoscopia. Método: realizamos análise retrospectivo com 78 pacientes operados entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2011 que eram portadores de grandes hérnias e que foram tratados através de cirurgia videolaparoscópica com emprego de próteses para reforço da hiatoplastia. Foram incluídos no estudo pacientes com tamanho do hiato superior a 5 cm de diâmetro, em hérnias primárias ou recidivadas. As próteses estudadas foram: polipropileno ¿ em modelo de implantação original, desenvolvido em nosso serviço ¿ e biológica absorvível. O acompanhamento foi realizado através de entrevista clínica e exames complementares ¿ endoscopia digestiva alta e/ou radiografias contrastadas de esôfago, estômago e duodeno. Resultados: observou-se maior presença de pacientes do sexo feminino (69%). A idade variou de 33 a 83 anos. A média de idade nos pacientes com hérnias primárias foi 64,7 anos, enquanto que nas hérnias recidivadas, foi de 52,3 anos. Essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,0001). O tempo de seguimento médio foi de 45,8 meses para hérnias primárias e 61,4 meses para as recidivadas. (p=0,09). Na entrevista, 64 pacientes (82,0%) permaneciam assintomáticos, 7 (9,0%) queixavam-se de refluxo, 3 (3,9%) apresentavam disfagia e 4 (5,2%) relataram problemas com gases. Foram realizados exames complementares em 68 pacientes (87,2%). Destes 54 (79,4%) apresentavam exames normais, enquanto 14 (20,6%) apresentavam recidiva (da hérnia ou de esofagite). No grupo de hérnia primária ocorreram recidivas em seis pacientes (13%) e no grupo de hérnias recidivadas, oito (36,4%) apresentaram nova recorrência e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,05). Segundo o tipo de prótese, nos pacientes em que foi empregada a prótese de polipropileno, 13,5% apresentavam recidiva anatômica enquanto que na prótese biológica este valor foi de 31,2%, mas essa diferença observada não atingiu nível de significância estatística (p=0,13). Não foram observadas complicações relacionadas à prótese. Conclusão: O uso de prótese de polipropileno, segundo o modelo apresentado, é seguro a longo prazo e tem baixos índices de recidiva a longo prazo. A prótese biológica apresentou maiores índices de recidiva. Nas hérnias de hiato recidivas, os índices de recidiva são maiores que nas hérnias primárias / Abstract: Introduction: the surgical treatment of gastroesophageal reflux disease by laparoscopic fundoplication has good long-term results and is widely accepted as an alternative to the maintenance of medical treatment. However, surgical approach to patients with large hiatal hernias still causes disagreement among the experts. The use of prosthesis to enhance hiatus is proposed by some and dismissed by others, especially for fear of complications related to the prosthesis. Objective: To perform an analysis of long-term results of the use of prostheses for strengthening hiatoplasty in patients with large hernias treated by laparoscopy. Method: We performed a retrospective analysis of 78 patients operated between January 2000 and February 2011 with large hernias treated by laparoscopic surgery with the use of prostheses for strengthening hiatoplasty. The study included patients with hiatos larger than 5 cm in diameter, in primary or recurrent hernias. The prostheses were: polypropylene - in original model of implementation, developed in our service - and absorbable biological. The monitoring was performed by clinical interview and objective tests - endoscopy and / or barium contrast x-rays of esophagus, stomach and duodenum. Results: there was a higher presence of female patients (69%). The age ranged 33-83 years. The mean age of the patients was 64.7 years in primary hernias, whereas in the recurrent hernias, was 52.3 years. This difference was statistically significant (p = 0.0001). The mean follow-up was 45.8 months for primary hernias and 61.4 months for recurrent. (p = 0.09). In the interview, 64 patients (82.0%) remained asymptomatic, 7 (9.0%) complained of reflux, 3 (3.9%) had dysphagia and 4 (5.2%) reported problems with gas. Objective tests were performed in 68 patients (87.2%). Of these 54 (79.4%) had normal results, while 14 (20.6%) had recurrence (hernia or esophagitis). In the primary hernia group relapses occurred in six patients (13%) and in the recurrent hernia group, eight (36.4%) had recurred and this difference was statistically significant (p = 0.05). According to the type of prosthesis, in patients in whom we used the polypropylene prosthesis, 13.5% had anatomic recurrence while on the biological prosthesis this value was 31.2%, but this difference did not reach statistical significance level (p = 0.13). There were no complications related to the prosthesis. Conclusion: The use of polypropylene mesh, according to the presented model, is safe in the long term and have low recurrence rates. The biological prostheses showed higher recurrence rates. In patientes with recurrent hernias, the recurrence rates are higher than in primary hernias / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Stanovení endometriózy v pánvi. / Assessment of the endometriosis in the pelvis.

Indrielle-Kelly, Tereza January 2021 (has links)
Introduction: The main goal of our work was to compare the diagnostic accuracy of ultrasound examination and magnetic resonance imaging (MRI) in the assessment of deep endometriosis in the pelvis. Our second aim was to establish a learning curve of a sonographer and a radiologists (non-experts). As an introduction to the subject we have published 3 reviews on the diagnosis and one narrative review on the classification systems in the evaluation of endometriosis has been submitted for publication. Methodology: Reviews were written as narrative reviews based on PubMed search and scientific societies recommendations. We have offered participation to all patients in the endometriosis centre with high suspicion of deep endometriosis, who then underwent examination by ultrasound and MRI by expert and non-expert before their surgical treatment, all findings described according to the consensus IDEA (international Deep Endometriosis Analysis group, 2016). Surgical and histological findings were used as a reference standard. Learning curve was defined as an improvement in accuracy in three blocks, into which the patients were assigned in the chronological order. Results of the scientific studies: From 07/2016 to 02/2018 the participation was offered to 111 patients, 51 underwent both imaging examinations...

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