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A construção da representação dos nomes: processos qualitativos e quantitativos na categorização dos substantivos concretos e abstratosPaoletti, Ligia Formico [UNESP] 30 August 2013 (has links) (PDF)
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paoletti_lf_dr_arafcl.pdf: 1121559 bytes, checksum: 9590dc24dfa47f00404180dbdbb6dc12 (MD5) / O foco deste estudo é o processo de categorização de substantivos concretos e abstratos e a proposição de um espaço de construção anterior à existência de categorias lexicais e gramaticais já construídas. Para isso, a fundamentação teórica utilizada é a Teoria das Operações Enunciativas e Predicativas (TOPE) de Antoine Culioli. Parte-se dessa perspectiva de análise da relação léxico-gramatical e de suas respectivas representações categoriais e questiona-se as categorias gramaticais prontas e já instituídas da língua. Questões ligadas ao estudo e ensino de gramática permearam tanto as teorias linguísticas que analisam as variações de padrão classificatório gramatical decorrente do uso, como as que investigam a prática do ensino de língua materna. O ponto de intersecção entre elas é a reflexão sobre o objeto pronto, sobre o resultado da materialidade escrita ou sonora da língua e as possíveis formas de usos lexicais de determinadas categoriais da gramática. Essa investigação será feita por meio da análise dos processos qualitativos e quantitativos de determinação categorial de unidades léxico-gramaticais. Para tal, como corpus de trabalho, foram selecionadas atividades escolares relativas a essas duas subclasses de substantivos retiradas de um livro didático e do Caderno do aluno (apostila didática do Estado de SP) indicados para alunos do sexto ano de Ensino Fundamental. A análise proposta expõe as atividades dinâmicas de linguagem, consideradas operações do sujeito responsáveis pelo processo de constituição de categorias gramaticais e das unidades lexicais, representando uma ruptura com a representação tradicional / This work aims to study the noun categorization process within the Portuguese language (nouns are categorized as “concrete nouns” and “abstract nouns”) and to suggest a construction space that takes place before the creation of grammar and lexical categories as we know them. In order to do so, the Theory of Predicative and Enunciative Operations by Antoine Culioli will lay the theoretical ground of this research which, following that perspective, introduces the lexicon-grammar relation analysis and their respective categorical representation, so as to question the grammatical categories that are consolidated and fixed. Questions related to grammar teaching have pervaded both linguistic theories that analyze use variation of grammatical patterns and the theories that investigate the mother tongue teaching methods. The intersection of those theories is the reflection about the noun as it is, and about the result of the written or sound/noise materiality of the language and the possible ways of lexical use of certain grammar categories. This investigation will be done by analyzing the qualitative and quantitative processes of categorical determination related to lexicon and grammatical units. For this purpose, as corpus of work – school activities focusing on the two categories of nouns – was selected from some students workbooks suitable for students in the 6th grade of elementary school (activities analyzed from didactic workbooks provided by the São Paulo State Education Department). The proposed analysis exposes dynamic activities of language, considered as operations of the individual who is responsible for the constitutive process of grammatical categories and lexical units. As a result, this process represents a rupture with the traditional representation
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A vocalização do /r/ pos-vocalico oriundo de /l/ no dialeto caipiraPontes, Ismael 15 October 2010 (has links)
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Aspectos morfossintaticos, semanticos e estilisticos dos prefixos negativos na formação de palavras em portuguesDolinski, Jose Tadeu 07 October 2010 (has links)
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Curitiba da genteTamanine, Andréa Maristela Bauer 20 April 2012 (has links)
Resumo: O objetivo central deste trabalho foi investigar a variação entre nós/ a gente na posição de sujeito e a gramaticalização de a gente a partir da análise das variáveis lingüísticas e sociais em um conjunto de dados orais de informantes de Curitiba, capital do Paraná. Os dados foram disponibilizados pelo Projeto VARSUL - Variação Lingüística Urbana da Região Sul do Brasil, sendo que a análise contemplou 32 entrevistas divididas igualmente entre níveis de escolaridade, faixa etária e sexo dos informantes. A base teórica e metodológica da investigação centrou-se, especialmente, nos pressupostos da gramaticalização e da Teoria Variacionista (WEINREICH, LABOV & HERZOG, 1968). Os procedimentos técnicos quantitativos utilizados na análise dos dados relativos aos contextos favorecedores da alternância das formas pronominais nós/ a gente e da gramaticalização de a gente investigados tiveram por base o pacote de programas estatísticos VARBRUL (PINTZUK, 1988). Entre os resultados obtidos na amostra, destaca-se que o pronome a gente, em variação com nós, apresentou maior tendência de uso entre as curitibanas mais jovens e que o texto descritivo e os verbos estativos são contextos de retenção do uso de nós entre os nformantes. A expressiva ocorrência de a gente na função de sujeito indica sua especialização, estágio avançado da gramaticalização segundo Hopper (1991), e o seu uso nesta função apontou significativa presença como determinador, sentido preferencialmente representado pelo uso de nós até então, fatos importantes para constatação do fluxo contínuo no processo de mudança de a gente. No caso da redução fonética a gente > a ‘ente, os dados reduzidos representaram apenas 15% entre as ocorrências de a gente, o que se considera um número pequeno para afirmações seguras, mas fato que precisa ser tratado omo mostra de que o fenômeno ocorre e que deve merecer observação mais aprofundada.
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O apagamento de se nas funções sujeito e objetoBandeira, Grace dos Anjos Freire 30 June 2009 (has links)
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AspectoRuiz, Tania Maria Barroso 14 October 2010 (has links)
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Variação linguísticaLara, Luciene de 25 October 2012 (has links)
Resumo: Esta dissertação analisa a variação de formas de expressão do futuro no português do Brasil. Para tal, baseou-se em um córpus composto de textos dramáticos de autores nascidos no século XIX e XX. Sua fundamentação e de cunho Sociolinguístico e Variacionista. As variantes estudadas foram as perífrases de haver+de+ infinitivo e a de ir+ infinitivo, assim como o futuro sintético e o presente do indicativo. Em um primeiro momento, fizemos uma analise de como a gramática tradicional define o tempo futuro e as perífrases, para em seguida verificarmos estudos mais recentes, principalmente na área da sociolinguística, que enfocam também formas de expressão de futuro. Utilizamos também obras de diversos gêneros do mesmo autor, para verificar se havia diferença de uso de formas de expressão de futuro de acordo com o gênero do texto. Realizamos ainda um estudo sobre as possíveis alterações nas expressões de futuro na adaptação para o cinema de dois dos textos dramáticos analisados e cotejamos uma peca de teatro com sua representação. Nos textos analisados, constatamos que a forma de expressão mais usada no século XIX e o futuro sintético, mas seu uso cai em declínio no século XX, sendo suplantado pela perífrase ir + infinitivo. A perífrase haver + de + infinitivo torna-se arcaica no século XX, apresentando um numero extremamente reduzido de ocorrências.
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Estudo morfológico das formas verbais do modo imperativo nas Cantigas de Santa Maria /Favaro, Gisela Sequini. January 2016 (has links)
Acompanha CD-ROM com: Apêndice 2. Formas Verbais Imperativas Mapeadas - Apêndice 3. Ocorrências Mapeadas na 2.ps e 2.pp - Apêndice 4. Formas verbais mapeadas com pronomes clíticos / Orientador: Gladis Massini-Cagliari / Banca: José Sueli de Magalhães / Banca: Paulo Chagas de Souza / Banca: Cristina Martins Fargetti / Banca: Daniel Soares da Costa / Resumo: Este estudo objetiva realizar o mapeamento e a análise da estrutura morfológica no processo da flexão verbal das formas imperativas em Português Arcaico (PA), a partir das Cantigas de Santa Maria (CSM), com a finalidade de mostrar se a situação que encontramos hoje (ou seja, variação entre formas indicativas e subjuntivas para expressar ordens e pedidos), que leva à dúvida quanto ao imperativo ser um modo independente ou não, já ocorria no PA. A metodologia constitui-se no mapeamento das formas verbais do imperativo nas CSM. Contamos, também, com glossários e vocabulários como auxílio na categorização das formas verbais. Após a coleta dos dados, são analisadas as estruturas morfológicas das formas verbais imperativas encontradas, comparando-as com a estrutura morfológica das formas verbais do presente do indicativo e do subjuntivo mapeadas no corpus, a fim de explicar se critérios, tais como ordem, presença ou ausência do sujeito e contextos relacionados a atos de fala (ordem ou pedido), podem ser utilizados para considerar uma forma imperativa ou não. Foram coletadas 189 formas verbais imperativas conjugadas nas 2ªpp e 2ªps. Verificamos a alta produtividade da supressão da vogal temática em um estágio inicial da língua. Podemos comprovar que o modo imperativo preservava sua estrutura morfológica no PA, já que os indíces de variação começam a surgir apenas em meados do século XVIII, quando há as primeiras manifestações do processo de substituição do pronome tu por você nas relações de tratamento. Discorremos, também, a partir de uma perspectiva diacrônica, sobre os fatores de natureza linguística e social que interferiram e continuam interferindo no processo de variação das formas pronominais de tratamento em PB e como este fenômeno está associado à provável perda da morfologia do modo imperativo. Assim, esta tese visou a contribuir... / Abstract: This study aims to map and analyze the morphological structure in the process of verb inflection of imperative forms in Archaic Portuguese (AP) in the Cantigas de Santa Maria (CSM). The objective of the study is to show if the situation we find today (i.e., variation among indicative and subjunctive forms to express orders and requests), which leads to the question if the imperative was an independent mood or not, already occurred in the AP. The methodology consists in mapping the imperative verb forms in the CSM. We have also used glossaries and vocabularies as a support in categorization of verb forms. After data is collected, the morphological structure of the imperative verb forms found are analyzed in comparison with the morphological structure of the simple present and subjunctive mapped in the corpus, in order to explain if criteria, such as order, presence or absence of the subject and contexts related to speech acts (order or request), can be used to consider if a form is imperative or not. One hundred eighty-nine imperative verb forms conjugated in the secondperson plural and second-person singular were collected and at the end of the analysis of the data we verified the high productivity of the suppression of the thematic vowel at an early stage of the language. We can prove that the imperative form preserved its morphological structure in the AP, since the variation indices start to emerge only in mid-eighteenth century, when there are the first manifestations of the process which replaces tu by você in treatment relations. We have also discussed, from a diachronic perspective, by the factors of linguistic and social nature that interfered and continue to interfere in the process of change in pronoun forms of address in BP and how this phenomenon is associated with the probable loss of the morphology of the imperative form. Thus, this thesis aimed to contribute to the... / Doutor
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A gramatica das formas possessivas no portugues do BrasilMuller, Ana Lucia de Paula 20 May 1997 (has links)
Orientador: Rodolfo Ilari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-22T08:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Esta tese examina a sintaxe e a semântica das formas possessivas no português brasileiro, tratando das seguintes questões: (i) a relação anafórica entre as formas possessivas seu/dele e seus antecedentes; (ii) a relação entre o pronome possessivo e os argumentos genitivos de um sintagma nominal; (iii) as diferentes funções sintáticas e semânticas do pronome possessivo conforme sua posição no sintagma nominal. Este trabalho estabelece que o possessivo de terceira pessoa - seu - é uma anáfora, no sentido de que não é capaz de funcionar como um dêitico, i. e., não possui independência referencial. Seu comporta-se como uma variável no sentido da lógica e, por essa razão, seus antecedentes são, na maioria dos casos, sintagmas quantificados ou sintagmas genéricos cuja interpretação pode ser traduzida por um quantificador universal. Dele, ao contrário, é um pronome que recupera antecedentes referenciais. A tese demonstra a existência de argumentos genitivos de um núcleo nominal - constituintes sintáticos caracterizados por serem introduzidos por de, aceitarem paráfrase com cujo, por não permitirem a substituição por um pronome oblíquo e, finalmente, por serem os únicos constituintes pronominálizáveis por um pronome possessivo. Demonstra-se também a existência de uma hierarqui~ estrutural. entre esses argumentos (do argumento mais "externo" ao mais "interno"): possuidor> agente/experienciador > tema. Essa hierarquia é respeitada quando do estabelecimento da interpretação de um pronome possessiv() anteposto: o pronome é sempre interpretado como o argumento mais "externo"! Existe, portanto, uma relação estrutural entre o pronome possessivo anteposto e os argumentos genitivos de um núcleo nominal. Finalmente, o papel delimitador/determinante do pronome possessivo anteposto ao núcleo nominal é contrastado ao papel predicativo/atributivo do pronome posposto. O pronome possessivo anteposto é analisado como um argumento do núcleo nominal ocupando uma posição de especificado r com escopo sobre o núcleo nominal, seus argumentos e adjuntos. Já o pronome posposto é analisado como um predicado do núcleo, ocupando uma posição de adjunto do nome-núcleo / Abstract: This thesis examines the syntax and semantics of possessive forms in Brazilian Portuguese focussing on the following questions: (I) the anaporic relation between the possessive forms seu/dele and their antecedents; (ii) the relation between the possessive pronoun and the genitive arguments of a nominal phrase; (iii) the different syntactic and semantic functions of the possessive pronoun according to its position in the nominal phrase. The thesis claims that the 3rd person possessive - seu - is an anaphor in the sense that it is not capable of behaving like a deictic, that is, it has no referential independence. Seu behaves as a variable, in the logical sense and, for this reason, takes quantified phrases or generics with a universal quantifier interpretation as antecedents. Dele, on the other hand, is a pronoun which takes referential antecedents. The thesis argues tor the existence of genitive arguments of a noun phrase - syntactic constituents that may be characterized by being introduced by de, being paraphrasable by cujo, not accepting substitution by a pronoun and, finally, by being the only constituents which can be pronominalized by a possessive pronoun. Genitive arguments obey a structural hierarchy (from the most "external" to the most "internal): possessive > agent/experiencer > theme. This hierarchy is obeyed by an anteposed possessive pronoun: this pronoun is always interpreted as the most external argument. There is, therefore, a structural relation between the anteposed possessive pronoun and the genitive arguments of a nominal head. Finally, the delimitative/determiner role of the anteposed possessive pronoun is contrasted with the predicative/attributive role of the postposea pronoun. The anteposed pronoun is analysed asan argument of the nominal head in a specifier position having scope over the nominal phrase. The postposed pronoun is analysed as a predicate in adjunction to the nominal head / Doutorado / Doutor em Linguística
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A hora da estrela: uma narrativa que se desdobra sobre si mesma, tecendo e destecendo retratos do(s) outro(s) e retratos de si / A hora da estrela: un récit qui se tourne sur soi même, en composant et en décomposant des portraits de l'autre et des portraits de soi.Fátima Almeida da Silva 21 March 2011 (has links)
Malgré tout ce qui a déjà été dit sur Clarice Lispector, il y a encore beaucoup à dire. Avec ce travail, on ose parcourir un chemin qui nos paraît doublement peu exploité. Dun côté, on se tourne vers les pauses, les lacunes, les suspensions du dire qui se matérialisent en coupures du fil discursif de la littérature de Clarice; plus spécifiquement dans les interruptions qui apparaissent avec les tirets et les parenthèses et là on passe à linterrogation dans A hora da Estrela. De lautre côté, on apporte une approche discursive, cest-à-dire, on a comme support théorique et méthodologique LAnalyse du Discours, dont les auteurs-piliers sont Pêcheux et Orlandi. Cette dernière chercheuse, en déplaçant les études de la ponctuation du domaine de la grammaire vers le domaine du discours, considère la ponctuation le lieu où le sujet travaille ses point de subjectivation, la façon dont il interprète (Orlandi, 2005). La ponctuation, vue discursivement, ouvre des fentes du non-dire dans le dire, en travaillant son (in)complétude. Les tirets, les parenthèses et linterrogation, chez Clarice, coupent successivement la linéarité de la langue en exposant ses voisins, ses méandres, ses impasses. On analysera le fonctionnement discursif de ces trois signes de ponctuation dans le dire du narrateur de A hora da estrela, et on analysera aussi les positions-sujets de narrateur qui gagnent forme à chaque fonctionnement de ces signes: position- sujet omnipotent/omniscient, position-sujet du narrateur omnipotent et position-sujet du narrateur vacillant. Pour ce travaille, on sappuie aussi sur les réflexions théoriques à propos de lhétérogénéité de la langue proposées par Authier-Revuz et on apporte le concept dénonciation vacillante formulé par Paulillo. On peut dire que, dans les incises de cette nouvella de Clarice, jouent des positions-sujets qui se polémisent, qui font léquivoque. Ces positions traduisent une narrative qui soit décrit la possibilité du récit, soit avoue limpossibilité de capturer cet autre par le mot: narrateur vacillant, narrative vacillante / Muito já se disse sobre Clarice Lispector, muito há, no entanto, a se dizer ainda. Com este nosso trabalho, ousamos trilhar um caminho que nos parece duplamente pouco explorado: por um lado, nos debruçamos sobre as pausas, as lacunas, as suspensões do dizer que se materializam em cortes no fio discursivo da literatura clariceana; mais especificamente nas interrupções que comparecem por meio de travessões, parênteses e aí estendemos para a interrogação em A Hora da Estrela. Por outro lado, trazemos, para este nosso objetivo, uma abordagem discursiva, isto é, temos como suporte teórico-metodológico a Análise de Discurso cujos autores basilares são Pêcheux e Orlandi. Esta autora, ao deslocar o estudo da pontuação do campo da gramática para o domínio do discurso, considera a pontuação como o lugar em que o sujeito trabalha seus pontos de subjetivação, o modo como interpreta (Orlandi, 2005). A pontuação, vista discursivamente, abre fendas do não-dizer no dizer, trabalhando sua (in)completude. Os travessões, os parênteses e a interrogação, em Clarice, rompem repetida e sucessivamente a linearidade da língua expondo seus vazios, seus meandros, seus impasses. Analisaremos o funcionamento discursivo desses três sinais de pontuação no dizer do narrador de A Hora da Estrela, assim como investigaremos as posições-sujeito do narrador que se delineiam em cada funcionamento desses sinais: posição-sujeito de narrador onipotente/onisciente, posição-sujeito de narrador impotente e posição-sujeito de narrador vacilante. Para nosso trabalho, apoiamo-nos também nas reflexões teóricas acerca da heterogeneidade da língua, propostas por Authier-Revuz e trazemos o conceito de enunciação vacilante formulado por Paulillo. Podemos dizer que, nas incisas desta novela clariceana, jogam posições-sujeito que se polemizam, que se equivocam. Essas posições refletem uma narrativa que ora descreve a possibilidade de narrar, de descrever o outro, ora confessa a impossibilidade de capturar esse outro pela palavra: narrador vacilante, narrativa vacilante
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