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O clássico-romântico na composição da narrativa de Jorge Luis Borges / The classical-romantic in the composition of the narrative of Jorge Luis BorgesRocha, Jéssica Aracelli 11 August 2014 (has links)
Essa tese procura compreender a narrativa borgeana a partir do projeto de constituição de uma narrativa clássico-romântica, sugerida nos ensaios e no metatexto de narrativas desse autor. A partir de uma interpretação de três narrativas de Jorge Luis Borges, procura analisar o modo como os pressupostos teórico-poéticos do autor se configuram como forma ou encontram paralelo na composição da sua narrativa. A tese investiga a estrutura da figura do autor (a película), a síntese entre uma realidade ficcional clássica e procedimentos do realismo; e a retomada de um enredo anterior na conformação da trama borgeana. Pretendemos demonstrar que essa ficção retoma elementos de enredos prévios, a partir de uma operação de leitura, para um processo de recontextualização. Sua realidade ficcional se constrói a partir de um postulado, submetido a duas linhas de causalidade, a realista e a causalidade mágica borgeana, de maneira que um fato problemático permita duas possibilidades de compreensão dessa realidade ficcional. Entende-se que Borges buscava uma síntese entre formas da narrativa moderna e da narrativa anterior ao romance na criação de um novo tipo de épica. / This thesis seeks to comprehend the narrative of Jorge Luis Borges by examining the authors project of constitution of a classical-romantic narrative, suggested in the essays and in the metatext of his narrative. Through the study of three narratives by Jorge Luis Borges, it seeks to analyze the way by which the poetical-theoretical assumptions of the author are constituted as form or can be found as a parallel in the composition of his narrative. The thesis investigates the structure of the figure of the author (the película), the synthesis of a classical fictional reality and the procedures of realism; and the resuming of a previous plot in the configuration of Borgean narratives. We intend to show, by means of a reading operation, for a recontextualization process, that this fiction resumes elements of earlier plots. Borges fictional reality is created from a postulate, submitted to two lines of causality, the realistic and Borges magic causality, so that a problematical fact allows two possibilities of comprehension of this fictional reality. We argue that Borges pursued a synthesis of forms of modern narrative and the narrative that preceded the novel in the creation of a new type of epic.
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Percepção, recordação e linguagem - ensaio e ficção em El río sin orillas, de Juan José Saer / Perception, memory and language - essay and fiction in El río sin orillas, by Juan José SaerChecchia, Cristiane 04 December 2012 (has links)
Este trabalho objetiva percorrer a partir de El río sin orillas os núcleos irradiadores fundamentais da poética do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), procurando analisar a matéria comum e as especificidades entre a escrita do ensaio e a prosa ficcional do autor. Publicado originalmente em 1991, El río sin orillas indaga sobre a história, a literatura e o imaginário cultural da sociedade argentina a partir de sua relação com o Rio da Prata. Ao longo da leitura de El río sin orillas, propõe-se ainda promover um diálogo do texto com a tradição do ensaísmo hispano-americano e, mais precisamente, com uma tradição de textos que o próprio Saer põe em evidência ao valorizar o caráter inclassificável de algumas obras. A partir destes objetivos principais, foram selecionados temas e questões que permitem analisar em El río sín orillas o deslocamento em dupla mão entre a escrita ensaística e a ficcional, bem como a tênue linha de fronteira que persiste entre os dois campos discursivos: o problema dos gêneros literários e a tradição das obras inclassificáveis; o entre-lugar estrangeiro; a literatura pensada pelo autor como uma antropologia especulativa; a invenção do passado; a violência e a política; a criação da geografia singular da zona saeriana. / This thesis explores the fundamental irradiating nuclei of the poetics of the Argentine writer Juan José Saer (1937-2005) in the essay El río sin orillas, aiming to analyze the the common aspects and specificities between the essay writing and fictional prose of the author. Originally published in 1991, El río sin orillas probes the history, literature and cultural imagination of Argentinian society through their relation with the River Plate. Along our reading of El río sin orillas, we also propose to promote a dialogue with the Hispanic- American tradition of essay writing and, more precisely, with the tradition of writing that Saer himself reveals through his valorization of the unclassifiable character of certain texts. In addition to these main goals, some themes and issues that allow us to analyze the two-way traffic between the authors essays and fictional prose as well as the blurry boundary between these two discursive fields have been selected: the problem of literary genres and the tradition of unclassifiable works; the in between space of the foreigner; the notion of literature in Saer as speculative anthropology; the invention of the past; violence and politics; and the creation of a singular geography of Saerian zone.
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Entre infiéis e chirus : a representação do indígena nas obras de José Hernández e João Simões Lopes NetoGuimarães, Rafael Eisinger January 2008 (has links)
A literatura gauchesca configura um dos elementos-chave para o processo de mitificação do gaúcho histórico e a conseqüente transformação desse mito na base para a construção do pertencimento identitário de uma significativa parcela dos sujeitos argentino e sul-rio-grandense. Tendo em vista esse aspecto e a inegável relevância que o índio assumiu na formação étnica e cultural da identidade gaúcha, tanto no lado brasileiro como no lado argentino, investiga-se o papel que essa etnia assume nas obras literárias gauchescas. Este trabalho descreve e analisa a forma como a imagem do indígena é elaborada nos poemas El gaucho Martín Fierro e La vuelta de Martín Fierro, de José Hernández, e nos contos Os cabelos da china e Melancia – coco verde, de João Simões Lopes Neto, contrapondo a representação dos autóctones argentino e sul-rio-grandense respectivamente às imagens do gaucho e do gaúcho. Uma vez que a análise está focada no contraponto que se estabelece entre identidade e alteridade, o referencial teórico escolhido compreende tanto as concepções da imagologia, corrente teórica dedicada ao estudo da imagem literária do estrangeiro, quanto as contribuições de pensadores dedicados à compreensão do processo de construção da identidade. Para alcançar os objetivos estabelecidos, a metodologia adotada segue as propostas do teórico francês Daniel-Henri Pageaux, e inicialmente analisa a representação do autóctone nos níveis lexical e discursivo para, posteriormente, verificar o grau de conformidade da imagem literária às ideologias e ao imaginário dominantes no contexto de produção da obra. A partir da abordagem do corpus, observa-se de imediato uma explícita distinção entre as representações do autóctone que Martín Fierro e Blau Nunes – narradores dos referidos textos de José Hernández e Simões Lopes Neto, fazem, uma diferença que, como se verifica, está diretamente relacionada aos projetos de construção de uma identidade nacional sustentados por esses dois escritores. / La literatura gauchesca configura uno de los elementos clave para el proceso de mitificación del gaucho histórico y la consecuente transformación de ese mito en la base para la construcción de la identidad de una significativa parcela de los sujetos argentino y sul-riograndense. Considerando ese aspecto y la innegable relevancia que el indio asumió en la formación étnica y cultural de la identidad gaucha, tanto en el lado brasileño como en el lado argentino, investigase el rol que esa etnia asume en las obras literarias gauchescas. Este trabajo describe y analiza la manera como el imagen del indígena es elaborada en los poemas El gaucho Martín Fierro y La vuelta de Martín Fierro, de José Hernández, y en los cuentos Os cabelos da china y Melancia – coco verde, de João Simões Lopes Neto, contraponiendo la representación de los autóctonos argentino y sul-rio-grandense respectivamente a los imágenes del gaucho y del gaúcho. Una vez que el análisis enfoca la oposición entre identidad y alteridad, el referencial teórico escogido contiene tanto las concepciones de la imagologia, corriente teórica dedicada al estudio de la imagen literaria del extranjero, cuanto las contribuciones de pensadores dedicados a la comprensión del proceso de construcción de la identidad. Para alcanzar los objetivos establecidos, la metodología adoptada siegue las propuestas del teórico francés Daniel-Henri Pageaux, y inicialmente analiza la representación del autóctono en los niveles léxico y discursivo para, posteriormente, verificar el grado de conformidad del imagen literario a las ideologías y al imaginario dominantes en el contexto de producción de la obra. A partir del abordaje de las obras, observase de inmediato una explícita diferencia entre las representaciones del indígena hechas por Martín Fierro y Blau Nunes – narradores de los referidos textos de José Hernández y Simões Lopes Neto –, una diferencia que, como se puede verificar, está directamente relacionada a los proyectos de construcción de una identidad nacional, sustentados por esos dos escritores.
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Narrar a vida à margem: o exílio em \'La casa y el viento\', de Héctor Tizón; \'En estado de memoria\', de Tununa Mercado; e \'Rabo de foguete - os anos de exílio\', de Ferreira Gullar / The narrative voice in the exile literature: \'La casa y el viento\', de Héctor Tizón; \'En estado de memoria\', de Tunina Mercado; e \'Rabo de foguete - os anos de exílio\', de Ferreira GullarMunhoz, Solange Chagas do Nascimento 04 August 2006 (has links)
Este trabalho dedica-se à leitura comparada de três obras contemporâneas que versam sobre o tema do exílio: as argentinas La casa y el viento (1984), de Héctor Tizón, e En estado de memoria (1990), de Tununa Mercado; e a brasileira Rabo de foguete. Os anos de exílio (1998), de Ferreira Gullar. Nosso objetivo é delimitar a configuração de uma voz narrativa que conta uma experiência de exílio que, para tanto, move-se entre estratégias de autorepresentação vinculadas à autobiografia e, ainda, à ficção. Para levar a cabo nosso estudo, partimos de um breve panorama histórico das últimas ditaduras da Argentina e do Brasil que nos ajuda na aproximação ao tema do exílio explorado nas três obras, isto é, o exílio como uma experiência ligada aos processos políticos desses países que, na sua dimensão subjetiva, significa perdas, fissuras, identidades em crise. Logo, procuramos demonstrar que, nas três obras, a negatividade dessa experiência compromete a possibilidade de narrar os eventos de modo linear e estável, afetando, por um lado, a construção dos textos como relatos autobiográficos nos moldes canônicos, e, por outro, a construção fictícia dos acontecimentos, uma vez que a experiência está diretamente relacionada com a vida de Héctor Tizón, Tununa Mercado e Ferreira Gullar. Interessa-nos o percurso que realizam os narradores para contar sua história, marcado por uma zona de instabilidade da enunciação que se propaga por todas as categorias dos relatos (tempo, espaço e personagens) e questiona a definição de gênero. / This work dedicates the comparative reading of three contemporary works which turn on the subject of the exile: the Argentine La casa y el viento (1984), of Héctor Tizón, and En estado de memoria (1990), of Tununa Mercado; and the Brazilian Rabo de foguete. Os anos de exílio (1998), of Ferreira Gullar. Our objective is to delimit the configuration of a narrative voice that counts an exile experience which, for in such a way, moves itself between entailed strategies of auto-representation related to the autobiography and, still, to the fiction. To take handle our study, we make initially of a brief historical panorama of the last dictatorships of Argentina and Brazil that help us approaching to the subject of the exile explored in the three workmanships, that is, the exile as an experience to the politicians processes of these countries that, in its subjective dimension, mean losses, fictions, identities in crisis. Soon, we try to demonstrate that, in the three workmanships, the negativities of this experience compromises the possibility to tell the events in linear and stable way, affecting, on the other hand, the construction of the texts as autobiographical stories in the canonic molds, and, for another one, the fictitious construction of the events, a time that the experience is directly related to the life of Héctor Tizón, Tununa Mercado and Ferreira Gullar. It interests us the passage that carries through the narrators to tell its history, marked for a zone of instability of the articulation that propagates for all the categories of the stories (time, space and personages) and questions the sort definition.
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El demiurgo ciego: la huella gnóstica en la narrativa de Jorge Luis BorgesRiveros Álvarez, Guillermo January 2011 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Literatura mención en Teoría Literaria / Facultad de Filosofía y Humanidades / Nuestra investigación se propone averiguar cuál es la forma en que el gnosticismo influyó en la narrativa de Borges, “como una posibilidad para la imaginación”, desde el temprano ensayo «Una vindicación del falso Basílides», publicado en 1932, hasta sus últimos relatos. Si bien es cierto la influencia del gnosticismo ha sido mencionada en más de alguna opor-tunidad por los estudiosos de la obra borgeana (Abraham, Barrenechea, Fernández Ferrer), nunca se ha investigado sistemáticamente acerca del tema, pese a que el mismo Harold Bloom ha señalado la conexión entre ambos imaginarios en más de una ocasión. A diferen-cia de Bloom, sin embargo, no nos hemos fijado como meta sostener que Borges sea un gnóstico propiamente tal, sino analizar de un modo algo más detallado y sistemático la forma en que la ideología o principio gnóstico (Jonas), entendido como un conjunto de doc-trinas específicas, motivos, imágenes, metáforas, e incluso como un tipo de tono existencial concreto, toma forma en su narrativa. Para llevar a cabo esta tarea, hemos fijado especial-mente nuestra atención en algunos de sus cuentos, tales como «El tintorero enmascarado Hákim de Merv», «Tlön Uqbar Orbis Tertius», «Tres versiones de Judas» o «Los teólo-gos», yendo desde la mera alusión hasta un conjunto de rasgos ideológicos dominantes, a partir de lo cual hemos podido sostener que de considerarse a Borges como un gnóstico este no puede ser sino una especie de gnóstico negativo, en tanto la peculiar gnosis borgeana coincide con la muerte, como también que el personaje gnóstico no es sino una de las va-riaciones del idiotipo estructural del «heterodoxo» que tanto fascina a Borges, concepto que hemos ideado especialmente para desarrollar nuestro trabajo.
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Biografías del ChachoOrtale, María Celina 30 October 2012 (has links) (PDF)
Esta investigación se inició a partir de la formulación de cuatro hipótesis de trabajo:
1. <i>El Chacho, último caudillo de la montonera de los Llanos</i> de Domingo F. Sarmiento (1868) interactúa polémicamente con <i>Rasgos biográficos del General D. Angel V. Peñaloza</i> de José Hernández (1863), aunque su autor no haya avalado con su firma ningún testimonio acerca de lecturas de la obra periodística ni literaria de quien escribiría el <i>Martín Fierro</i>.
2. Esa interacción textual se enmarca en “la gran polémica nacional”: la que inició Sarmiento con la publicación de <i>Campaña en el Ejército Grande</i> (1852), provocó la respuesta de Juan Bautista Alberdi en sus <i>Cartas sobre la prensa y la política militante en la República Argentina</i> (1853) y no concluyó con la publicación de <i>Las ciento y una</i> de su adversario ni con los otros intercambios polémicos textuales entre ambos autores en ese mismo año 1853.
3. La antinomia irreductible “civilización versus barbarie”, como modelo de identidad nacional y como base para el diseño de una programática para la organización estable del país, es el eje de esa interacción polémica (un bando pretende afianzarla y sus oponentes resquebrajarla).
4. <i>Vida del Chacho</i> (la reescritura de su primera biografía de Peñaloza emprendida por Hernández en 1875) se reinscribe en “la gran polémica nacional” en otra coyuntura política.
Con el fin de validar estas hipótesis, se profundizó el conocimiento del contexto histórico (1852-1875) y se reunió toda la documentación que fue posible rastrear (en particular, material inédito que en algunos casos no había sido estudiado antes o había sido considerado desde otros enfoques) para reconstruir los avatares y el intertexto de esa prolongada interacción polémica. Durante ese recorrido, se hicieron hallazgos documentales y se descubrieron problemáticas no entrevistas en el punto de partida.
Finalmente, un último hallazgo permitió cerrar la secuencia de interacción polémica acotada con el análisis de un enfrentamiento público iniciado por un redactor anónimo que en 1875, desde <i>La Tribuna de Buenos Aires</i>, analiza la génesis de <i>Vida del Chacho</i> y por ese medio ataca a su autor. Hernández reconoce en el redactor anónimo “la voz de Sarmiento” y dirigiéndose a él responde con una serie de cartas abiertas.
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Textos y contextos en narraciones orales de migrantes provincianosCoto, Patricia 04 May 2010 (has links) (PDF)
Esta tesis se propone analizar la influencia de los contextos en la comprensión de los textos de las narraciones orales, recopiladas en barrios suburbanos de una gran ciudad argentina, caracterizados por su población predominantemente migrante, procedente del interior del país como de otros países extranjeros. En particular, se realizó trabajo de campo con migrantes santiagueños y santafesinos, radicados en el conubarno de la ciudad de La Plata, a ochenta kilómetros de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Este análisis se centra en la metodología de interpretación del texto de acuerdo con sus contextos de enunciación y, en ese marco, como metodología original y propia, la comprensión del contexto ideológico, que implica una perspectiva interdisciplinaria, que abarque la Narratología, el Análisis del Discurso, la Lingüística y el Folklore, de acuerdo particularmente con Teun van Dijk, quien plantea la necesidad de analizar un texto de acuerdo con múltiples abordes interdisciplinarios, consignados, entre otros estudios en <i>La ciencia del texto</i> y, especialmente, en su consideración de la influencia de la ideología en la construcción de los discursos sociales.
El problema originario de esta tesis es comprender la situación de grupos que debieron abandonar sus lugar de nacimiento, rural o semirrural, para radicarse en un ámbito distinto, urbano. Los primeros tiempos de radicación provocaron estrategias de arraigo y de recuperación de su cultura de origen que se plasmaron en las narraciones orales, contemporáneas o de generaciones posteriores. En este sentido, las narraciones orales pueden ser un signo de identidad social y, por ende, amerita la descripción de sus estructuras y su interpretación semántica. Estos textos será encarados por su textura discursiva, especialmente por la posibilidad de expandir su interpretación, de acuerdo con la consideración de los diversos contextos de enunciación, y la posibilidad de expandir su interpretación, de acuerdo con la consideración de los diversos contextos de enunciación, y la comprensión de los matices de connotación que adquieren los lexemas más relevantes, especialmente con las teorías de Catherine Kerbrat-Orecchioni, que postulan la necesidad de captar los matices de subjetividad del emisor que complementan o alteran el sentido original de los lexemas.
El desarrollo de la tesis ha sido muy progresivo en la medida en que se ha partido de nociones muy generales, como cultura popular, para luego, focalizar la perspectiva analítica en cuestiones más específicas como las categorías y estructuras narratológicas orales, los contextos de enunciación, la incidencia de la ideología en la emisión, recepción y comprensión general de los textos y, finalmente, para intentar el análisis integral de algunos textos muy representativos, como versiones de un cuento tradicional.
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La propaganda políticaRogers, Geraldine January 1994 (has links)
No se posee.
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Convergencias y divergencias respecto de las poéticas de la década del 60 en tres proyectos de escrituraBlanco, Mariela Cristina January 2009 (has links) (PDF)
La crítica especializada reconoce dos líneas dominantes en el campo intelectual argentino a partir de las producciones de las décadas del sesenta y sus prolongaciones en los setenta, aunque ambas se inscribirían en una genealogía que implica dos modos diferentes de leer la dicotomía arte/vida, una de las tensiones en las estéticas de las vanguardias históricas. Una de ellas, iniciada en los años cincuenta en torno de la famosa revista Poesía Buenos Aires, dirigida por Raúl Gustavo Aguirre, emerge como consecuencia, principalmente, del procesamiento de la vanguardia francesa y podría ser caracterizada como trascendentalismo poético , un aspecto de la ideología del arte que, representado en plenitud por los poetas llamados "malditos", concibe a la poesía como un modo de vida y al poeta como vate, un ser singular, que se constituye en la poesía misma y que atisba un universo diferente al de la cotidianeidad. Mientras que la segunda de las líneas mencionadas, -surgida entre 1955, con "El solicitante descolocado" de Leónidas Lamborghini y prolongada hasta los '70- conocida como la de los "sesentistas", se instaura en polémica con la índole gratuita y estetizante del arte. Se trata de aproximar el texto a lo que se denominaba el contexto aludiendo a lo histórico-social; para ello se intenta crear un imaginario que establezca una continuidad entre la escritura y un determinado modo de ver el mundo; la literatura, inscripta así en el imperativo sartreano, debe identificarse con la praxis política y con los discursos sociales de procedencia referencial . Ingresan, así, elementos procedentes de la cultura popular y las jergas urbanas que construyen un simulacro de oralidad, como materiales a inscribir en la poesía, enfatizando su índole "antiliteraria": tales elementos, al desplazarse de su contexto de procedencia, generan un efecto de extrañamiento, apto para promover una estimulación de la conciencia crítica y develar los ideologemas vigentes. En este contexto, se trata de problematizar la generalización de esta periodización dicotómica, mediante el estudio de las obras de los tres poetas mencionados, instaladas en un espacio de cruce e hibridaciones entre estos mandatos y la vertiente experimental o más intelectual, por lo que no responderían a los rasgos dominantes que permitirían inscribirlos en uno u otro extremo del campo diseñado.
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Imagens e representações do Brasil nas notas de viagem de Roberto Arlt / Imágenes y representaciones de Brasil en las notas de viaje de Roberto Arlt / Images and representations of Brazil in travel notes of Roberto ArltVale, Thaís Nascimento do 12 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho propõe o estudo das notas produzidas pelo escritor argentino Roberto Arlt (1900-1942), durante sua estada no Brasil, em 1930. Dessa viagem resultaram quarenta e duas crônicas intituladas Notas de a bordo, Notas de viaje e De Roberto Arlt, originalmente publicadas no jornal argentino El Mundo, entre 2 de abril e 31 de maio de 1930. Posteriormente esses textos foram compilados em livros sob os títulos: Aguafuertes cariocas (Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2013); Águas-fortes cariocas e outros escritos (Rio de Janeiro: Rocco, 2013) e Águas-fortes portenhas seguidas por águas-fortes cariocas (São Paulo: Iluminuras, 2013), sendo os dois últimos traduções para o português. Com a leitura de tais textos, busca-se compreender como são formadas as imagens e as representações sobre o Brasil, mais especificamente sobre o Rio de Janeiro, e como o espaço urbano é representado no que diz respeito à construção da identidade nacional, por meio da análise das estratégias de tradução dessas imagens para o código linguístico. Nota-se que a construção de heteroimagens nos textos arltianos está intrinsecamente ligada à transmissão de autoimagens, sendo necessário questionar em que medida a questão do idioma interfere nesse processo de representação do outro. Mais do que uma dificuldade em compreender o outro através de um idioma estrangeiro, a presença das autoimagens nas águas-fortes cariocas e a constatação de uma suposta superioridade dos argentinos em relação aos brasileiros traduzem o estranhamento da linguagem arltiana, não apenas naquilo que diz, mas na forma como o faz, e que caracterizou toda a sua obra. Partimos, para tanto, dos conceitos de narrativa de extração histórica (TROUCHE, 2006), imagologia literária (SOUSA, 2004), e dos estudos sobre a narrativa de viagem (IANNI, 2003; TODOROV, 2006; CARRIZO RUEDA, 2008) dentre outros que auxiliam na compreensão dos mecanismos narrativos utilizados pelo escritor, sobretudo no que diz respeito às relações entre eu e outro, auto e heteroimagem. / This work proposes the study of the notes produced by the Argentine writer Roberto Arlt (1900-1942), during his stay in Brazil in 1930. This trip resulted in forty-two chronicles entitled Notas de a bordo, Notas de viaje and De Roberto Arlt, originally published in the Argentine newspaper El Mundo, between April 2 and May 31, 1930. Later these texts were compiled in books under the titles: Aguafuertes cariocas (Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2013); Águas-fortes cariocas e outros escritos (Rio de Janeiro: Rocco, 2013) and Águas-fortes portenhas seguidas por águas-fortes cariocas (São Paulo: Iluminuras, 2013), with the last two translations into Portuguese. With the reading of such texts, it seeks to understand how images and representations are made about Brazil, more specifically about Rio de Janeiro, and how the urban space is represented with regard to the construction of the national identity, through of the analysis of the translation strategies of these images into the linguistic code. It is noted that the construction of hetero-images in the arltians texts is intrinsically linked to the transmission of self-images, and it is necessary to question to what extent the question of language interferes in this process of representation of the other. More than a difficulty in understanding the other through a foreign language, the presence of self-images in Aguafuertes cariocas and the finding of a supposed superiority of the Argentineans in relation to the Brazilians translate the strangeness of the arltian language, not only in what it says, but in the way he does it, and that characterized all his work. For this purpose, the concepts of narrative of historical extraction (TROUCHE, 2006), literary imagology (SOUSA, 2004), and studies on travel narrative (IANNI, 2003; TODOROV, 2006; CARRIZO RUEDA, 2008) among others that help in the understanding of the narrative mechanisms used by the writer, especially with regard to the relations between the self and other, self- and hetero-images. / Este trabajo propone el estudio de las notas producidas por el escritor argentino Roberto Arlt (1900-1942), durante su viaje al Brasil, en 1930. De ese viaje resultaron cuarenta y dos crónicas intituladas Notas de a bordo, Notas de viaje e De Roberto Arlt, originalmente publicadas en el diario argentino El Mundo, entre 2 de abril y 31 de mayo de 1930. Posteriormente esos textos fueron compilados en libros bajo los títulos: Aguafuertes cariocas (Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2013); Águas-fortes cariocas e outros escritos (Rio de Janeiro: Rocco, 2013) e Águas-fortes portenhas seguidas por águas-fortes cariocas (São Paulo: Iluminuras, 2013), siendo los dos últimos traducciones para el portugués. Con la lectura de los textos, se busca comprender como son formadas las imágenes y las representaciones sobre el Brasil, más específicamente sobre el Rio de Janeiro, y cómo el espacio urbano es representado en lo que respecta a la construcción de la identidad nacional, por medio del análisis de las estrategias de traducción de esas imágenes para el código lingüístico. Se puede notar que la construcción de heteroimágenes en los textos arltianos está intrínsecamente asociada a la transmisión de autoimágenes, siendo necesario cuestionar en que medida la cuestión del idioma interfiere en ese proceso de representación del otro. Más que una dificultad en comprender el otro a través de un idioma extranjero, la presencia de las autoimágenes en las aguafuertes cariocas y la constatación de una supuesta superioridad de los argentinos en relación a los brasileños traducen el extrañamiento del lenguaje arltiano, no solo en lo que dice, pero en la forma como lo hace, y que ha caracterizado toda su obra. Partimos, para tanto, de los conceptos de narrativa de extracción histórica (TROUCHE, 2006), imagología literaria (SOUSA, 2004), y de los estudios sobre la narrativa de viaje (IANNI, 2003; TODOROV, 2006; CARRIZO RUEDA, 2008) entre otros que auxilian en la comprensión de los mecanismos narrativos utilizados por el escritor, sobretodo en lo que respecta a las relaciones entre el yo y el otro, auto y heteroimagen.
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