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Mem?ria at?vica: a est?tica da loucura em M?rio Quintana

Barata J?nior, Carlos Roberto Rodrigues 21 September 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-02-21T20:59:43Z No. of bitstreams: 1 CarlosRobertoRodriguesBarataJunior_TESE.pdf: 11011732 bytes, checksum: 4d363dbacacd63e4ed1103d2417e1c10 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-02-21T23:36:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarlosRobertoRodriguesBarataJunior_TESE.pdf: 11011732 bytes, checksum: 4d363dbacacd63e4ed1103d2417e1c10 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-21T23:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosRobertoRodriguesBarataJunior_TESE.pdf: 11011732 bytes, checksum: 4d363dbacacd63e4ed1103d2417e1c10 (MD5) Previous issue date: 2016-09-21 / Este trabalho tem como objetivo investigar as acep??es do termo ?loucura? e de seus numerosos derivados na obra do poeta Mario Quintana (1906-1994). Por pouco mais de meio s?culo, o escritor ga?cho entrela?ou insistentes imagens em um plano est?tico unificado, com vistas a questionar os conceitos de raz?o e de consci?ncia. O poema Atavismo (1977) se ofereceu para servir ao mesmo tempo enquanto ponto de partida e eixo central para nossas an?lises. Conduzido por Atavismo, este estudo observou que os termos ?loucura? e ?poesia? t?m ambos a mesma g?nese: uma mem?ria at?vica. Por isso, foi preciso que consider?ssemos as infer?ncias sobre o atavismo, conceito das ci?ncias biol?gicas relativo a um tipo especial de mem?ria e, tamb?m, a mem?ria ela mesma. Na redund?ncia proposital formada pelo adjetivo ?at?vica? e pelo substantivo ?mem?ria?, o poeta nos induz ? percep??o de que a discuss?o sobre a loucura/poesia orbita em torno de um problema coletivo, isto ?, social, em sua rela??o com os tempos e com os valores dos tempos. A compreens?o assumida ? a de que o(s) termo(s) loucura/poesia se erige(m) como ant?tese de formas espec?ficas das configura??es sociais vigentes, sejam elas pol?ticas, art?sticas, econ?micas ou culturais. ?, na busca do entendimento dessa ant?tese, que apregoa formas mais espont?neas de vida que este trabalho finaliza seus esfor?os, apurando as figuras e recursos est?ticos com os quais o poeta incorporou seu intento: a crian?a, o louco, Trebizonda e outros adidos no elenco lingu?stico quintaniano. Por trabalharmos com uma po?tica bem articulada em si, a leitura interligada dos poemas de Mario Quintana se sustenta por si mesma, mas n?o se institui necessariamente herm?tica, exclusiva. Sendo esta uma pesquisa qualitativa, e n?o havendo fortuna cr?tica que verse sobre a tem?tica, a melhor forma de trabalho ?, antes de tudo, a leitura atenta dos poemas e a anu?ncia de suas pr?prias vozes. Entretanto, isso n?o impede que lancemos m?o de outros textos e elementos elucidativos que subsidiem esta pesquisa com aportes te?ricos, cr?ticos, est?ticos e filos?ficos. Dessa forma, ? de grande valia a intersec??o dos poemas com outras vozes, tais quais, S?focles (497?-406? a.C.), Shakespeare (1560?-1616), Machado de Assis (1839-1908), Mikhail Bakhtin (1895-1975), Henri Bergson (1859-1941), Maurice Halbwachs (1877-1945), Salvador Dal? (1904-1989), Jacques Le Goff (1924-), Michel Foucault (1926-1984), Ecl?a Bosi, dentre outras. Tais vozes impulsionam apontamentos cr?ticos mais ricos acerca de uma obra brasileira propagada durante uma vida inteira em defesa de uma humanidade al?m da l?gica cartesiana. / This work aims to investigate the meanings of the trope ?madness? and its many derivatives in the work of the Brazilian poet Mario Quintana (1906-1994). The Southern poet worked for over half a century with an aesthetic unified plan, like a tapestry of recurring images, in an attempt to question the concepts of reason and conscience. The poem Atavismo (1977) offers itself as a central axle to our analysis. Guided by Atavismo, this study observed the terms ?madness? and ?poetry? have the same genesis: an atavistic memory. In order to do so, it was necessary to consider inferences about atavism, a concept from Biology concerned to a special type of memory and about memory itself. Because its redundant insistence with the adjective ?atavist? as an attribute of memory, the poet lead us to the perception that the discussion about madness/poetry turns around a collective problem, that is a social problem in relation with time and the values of time. The comprehension is that the terms madness/poetry are built as an antithesis of specific social settings like political, artistic, economic and cultural backgrounds. Trying to achieve a comprehension of such antithesis that defends more spontaneous ways of life, his work walks towards its end analyzing the tropes and aesthetical resources with which the poet embodied his plan: the child, the madman, Trebizon and other attach?s in the Quintanian linguistic cast. Since we have been working with a very articulated poetics, a connected reading of the poems is desirable, which does not mean hermetic or exclusive. However, this approach does not prevent lay hold of other texts and explanatory elements that support this research with theoretical, critical, aesthetic and philosophical contributions. Therefore, the intersection of the poems with the voices of texts like Sophocles (497?-406? BC), William Shakespeare (1560?-1616), Machado de Assis (1839-1908), Mikhail Bakhtin (1895- 1975), Henri Bergson (1859-1941), Maurice Halbwachs (1877-1945), Salvador Dal? (1904-1989), Jacques Le Goff (1924-), Michel Foucault (1926-1984), Ecl?a Bosi among others. Such voices promote richer critical notes about a Brazilian work spread over a lifetime in defense of a humanity beyond Cartesian logic.
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O tema da demência em Machado de Assis: uma abordagem sobre as obras Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e O alienista / The theme of madness in Machado de Assiss works: an approach about these books Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba and O Alienista

Anne Marylin da Silva Santos 26 November 2013 (has links)
Este trabalho tem por finalidade analisar a concepção da loucura nos livros Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e O Alienista. A análise destas três obras pretende mostrar o empenho de Machado de Assis em desmascarar as imposturas arquitetadas pela racionalização e que foram sancionadas pelo prestígio social da ciência. O trabalho, em resumo, se dividirá em três partes: na primeira, farei uma reconstrução da fortuna crítica do autor, em seguida, discutirei a abordagem machadiana sobre a ciência e a loucura; e finalmente, focalizarei o uso da linguagem irônica nas obras, como forma de evidenciar aspectos da crítica machadiana à Ciência. Ao se traçarem tais relações, podemos contribuir para uma visão mais rica e complexa dos saberes psicológicos no Brasil no fim do séc. XIX e levantar algumas hipóteses sobre o posicionamento de Machado frente às idéias de seu tempo. Como resultado, destacamos o modo como o escritor desenvolve e articula em sua ficção a noção de inconsciente. Além disso, sua obra mostra-se um terreno privilegiado para uma representação mais complexa e unitária do ser humano, não apenas como ser psicológico, mas também como ser social, histórico, político, moral, biológico, em suma: o homem vivente. A ficção, justamente por mostrar as personagens no tempo e no espaço, revela como a consciência e os comportamentos se dão na dinâmica entre homem e mundo, e entre o homem e os outros homens. Além disso, Machado de Assis refletiu em sua obra a relação entre linguagem e a consciência. E foi mais longe ao explorar os limites da linguagem para se descrever a interioridade humana / This dissertation analyzes the concept of madness in the books Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba and O Alienista. The analysis of these three works is intended to show the commitment of Machado de Assis to expose the imposture devised by streamlining and were sanctioned by the social prestige of science. The work, in short, will be divided into three parts: first, make a reconstruction of critical fortune of the author, then discuss the approach Machado on science and madness, and finally, will focus on the use of ironic language in works such as way to highlight critical aspects of Machado to Science. Doing it, we can contribute to a richer and more complex vision of the History of Psychology in Brazil in the end of the nineteenth century; besides, this material allows us to raise some hypothesis about how Machado saw the ideas of his time. This research gives us many results. First, we bring to light the way Machado developed in his characters the concept of unconscious, as a link between mind and behavior. Second, his work represents the human being with unity and complexity, because he doesnt show the human being as a psychological being, but historical, political, moral, biological, or to put all his qualities in one word: the man that lives, always in a circumstance and in a time. The fiction, for showing the human being in time and space, reveals in a rich way the dynamic between behavior, conscience and environment, and of man with his peers. Moreover, we can find in Machados works some meditations concerning the limit of language to represent the man and his inner self
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Filosofia e desrazão: poder, resistência e estética na história da loucura de Michel Foucault

Testa, Federico January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443455-Texto+Completo-0.pdf: 3947832 bytes, checksum: ce67f81ef2ded825a00ca5db19f50c7e (MD5) Previous issue date: 2012 / This thesis presents a possibility of reading Michel Foucault’s Madness and civilization, reintegrating the first preface of the book and its problematic. The author interrogates Madness and civilization about a possible philosophy of experience and aesthetics, not made explicit by Foucault in his book. In the vicinity of the project of interrogating otherness, limits, transgression, and proscription, one of the fundamental questions of the book is seen as the one about culture and history. It's the question about its conditions of possibility, and about what remains for them as unthough or forgotten, and the fundamental structure of exclusion and segregation that constitutes them. It was based on the notion of archeology of silence that the dissertation poses the question about what was silenced (madness itself), and, secondly, about the gestures, actions and processes that reduced this subject to silence, that is, the history of the procedures of correctional power that are constituted in relation to the mad and the institutions that host them. It is as an archeology of the processes of capture and confinement of the insane - that deprive them of their language - that archeology can approach the conditions of possibility of the establishment of mental illness as an object of knowledge and therapy, and of mental medicine as a scientific knowledge. This idea of silence led, finally, to a discussion about the main modes of action of power in the history of madness, as well as an outline of precarious forms of resistance linked to transgressions of prohibitions of language. The dissertation discussed the role of art and aesthetics in the philosophical project undertaken by Foucault in Madness and civilization, as well as his later self-criticism and reinterpretation of this book and his own work. / O trabalho aqui realizado apresenta uma possibilidade de releitura da História da loucura a partir da reintegração do primeiro prefácio escrito ao livro e sua problemática. Interroga a História da loucura sobre uma possível filosofia da experiência, uma ontologia, e ainda, uma estética, pouco ou precariamente explicitadas no livro. Na vizinhança do projeto de interrogação da alteridade, dos limites, da transgressão, da proscrição, uma das indagações fundamentais do livro é vista como sendo aquela sobre a cultura e sobre a história. Trata-se da pergunta por suas condições de possibilidade, por aquilo que permanece para elas como impensado ou esquecido, e a estrutura fundamental de exclusão e segregação que as constitui. Foi a partir da noção de arqueologia do silêncio que se colocou, na dissertação, a pergunta sobre o que foi silenciado (a própria loucura), e, por outro lado, pelos gestos, ações e processos que reduziram esse sujeito ao silêncio, ou seja, a história dos procedimentos de poder correcionais e policiais que se constituem em relação aos insensatos e as instituições que os abrigam. É como uma arqueologia dos processos de captura e confinamento dos loucos - que os privam de sua linguagem - que a arqueologia consegue abordar as condições de possibilidade da instauração da doença mental como objeto de conhecimento e terapêutica, e da medicina mental como saber científico. Essa ideia de silêncio levou, enfim, à discussão das principais formas de ação do poder na História da loucura, bem como a um esboço precário das formas de resistência vinculadas às transgressões dos interditos de linguagem .Com isso, tentativa aqui esboçada foi a de ligar a História da loucura à reflexão de Foucault sobre a arte, a literatura e a linguagem, perguntando por uma estética na História da loucura, a partir da discussão sobre a imagem, o visual e o visível na obra do autor, bem como as relações da loucura com a arte e as dimensões estéticas associadas à desrazão enquanto conceito cultural. A dissertação discutiu o papel da arte e da estética no projeto filosófico empreendido por Foucault na História da loucura, bem como sua posterior autocrítica e reinterpretação da obra.
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Vozes no corpo, territórios na mão : loucura, corpo e escrita no PesquisarCOM

Silveira, Marília January 2013 (has links)
Este trabalho é um convite a um passeio pelos litorais de uma pesquisa. Toma o narrar como método, e um método de pesquisa qualitativo, o PesquisarCOM, como objeto. Propõe um passeio desse método por alguns litorais. Com ajuda da literatura, o leitor é levado, a cada capítulo, pelas narrativas da experiência de pesquisarCOM usuários de saúde mental, a deslizar pelos litorais da loucura, do corpo e da escrita marcando as fronteiras entre esses territórios. Uma trama que mistura método, objeto, pesquisador e pesquisado, com o objetivo de problematizar a pesquisa qualitativa em saúde. Esta dissertação esteve imersa no projeto multicêntrico Gestão Autônoma da Medicação, do qual intenta desemaranhar-se a cada capítulo a fim de disseminar essa experiência e inspirar outros pesquisadores a fazer mais pesquisas COM as pessoas e não SOBRE as pessoas. / This study is an invitation to a walk through the coastlines of a research. It takes the narrate as a qualitative research method and ResearchWITH as object. Proposes a walk of this method by some coastlines. With the help of the literature, the reader is led to each chapter by the narratives of the experience of researchWITH users of mental health, to slide the coastlines of madness, body and writing marking the boundaries of these territories. A plot that mixes method, object, researcher and researched, in order to discuss the qualitative health research. This dissertation was immersed in multicentric project Autonomous Management of Medication, which attempts to unravel in each chapter in order to disseminate this experience and inspire other researchers to do more research WITH people and not ABOUT people.
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A loucura interroga a gestão : subjetividade e saúde mental na era do trabalho imaterial

Nogueira, Cássio Streb January 2014 (has links)
O presente trabalho nasce das inquietações produzidas a partir de uma experiência disparadora, em um serviço substitutivo de Saúde Mental no litoral norte do Rio Grande do Sul. Para acompanhar os processos em produção e desdobrar o que pode ser visualizado ali, utilizamos uma inspiração cartográfica, método criado por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Discutimos, assim, as possibilidades da loucura como potência intercessora dos processos de trabalho presentes no capitalismo tardio, especialmente o trabalho em saúde mental. Primeiramente, passamos em revista nosso conceito de saúde e como este se chocava frontalmente com o entendimento hegemônico tradicional ainda presente no nosso campo de atuação; discutimos os paradigmas biomédicos e psicossociais, o nascimento da medicina moderna em Foucault e as formas de tutela, dominação e controle sobre os corpos nascidas destas, contrastando com o entendimento de saúde como capacidade normativa e de assumir riscos de adoecimento de Canguilhem. Em seguida, teorizamos a transição no mundo do trabalho, que passa do modelo de gestão taylorista ao modelo imaterial, este típico do Império; se no taylorismo corpos eram dominados invisibilizando a subjetividade presente na atividade, na era imaterial, por outro lado, é a subjetividade que é posta a trabalhar biopoliticamente; teorizamos, ainda, as formas de poder e resistência possíveis neste processo, que tem a guerra permanente como modelo de gestão do biopoder imperial; buscando juntar forças à loucura, agregamo-nos com os conceitos de multidão, forma imanente ao Império e o Nomadismo e forma imanente à dominação estatal. No terceiro capítulo, ampliamos a noção de gestão do trabalho e da atividade da vida, entendendo-a como uma dobra pensada não somente como as prescrições inerentes ao trabalho, mas como o laborioso uso de si entre as dobras presentes na produção subjetiva do trabalhador e do trabalho embaralhada com a potência intercessora da loucura. No último capítulo retornamos ao campo do trabalho em saúde mental para ver como o trabalho, que opera diretamente com a loucura, estabelece essa relação no espaço, mesmo desta transição do mundo do trabalho e da mudança de paradigma do cuidado em saúde. Concluímos que há de se cuidar, nessa passagem do taylorismo ao imaterial, das sociedades disciplinares às de controle, para escaparmos da serialização massificante das formas hegemônicas tradicionais e da constituição de redes frias, produtoras do mesmo na lógica imaterial. Trabalhar com a loucura é um trabalho afetivo, que permite desburocratizar e esquentar as redes de cuidado. / This work arises from concerns produced from a triggering experience in a substitute Mental Health service on the northern coast of Rio Grande do Sul. In order to monitor production processes and unfold which can be viewed here, use a cartographic inspiration, method created by Gilles Deleuze and Félix Guattari. Thus, we discuss the possibilities of madness as intercessory power of work processes present in late capitalism, especially the mental health work . First, we review our concept of health and how it clashed sharply with the traditional hegemonic understanding still present in our field; discussed the biomedical and psychosocial paradigms, the birth of modern medicine in Foucault and the forms of tutelage and domination control over the bodies of those born, contrasting with the understanding of health as a normative and capacity to take risks of illness with Canguilhem. Then we theorize the transition of the work in the world, which passes from the Taylor model to the immaterial model, this typical of the Empire; if the bodies were dominated in the Taylorism making the subjectivity invisible in the activity, at the immaterial era, on the other hand, is the subjectivity that is put to work biopolitically; we also theorize the forms of power and the possible resistance to this process which has permanent war as management of imperial biopower model, seeking to join forces to madness, add us to the concepts of Crowd, immanent to Empire and Nomadism the immanent way to the state domination. In the third chapter, we extend the notion of managing work and life activity, understanding it as a fold designed not only as the requirements inherent in the job, but as the laborious use of themselves into the folds present in worker output and subjective work, shuffled with the intercessory power of madness. In the last chapter we return to the field of mental health work to see how the work that operates directly with madness establishes this relationship, even within this transition from the working world and paradigm shift in healthcare. We conclude that we have to take care in this passage from Taylorism to the Immaterial, from disciplinary to control societies, intending to escape the massifying serialization of traditional hegemonic forms and establishment of cold chains, producing the same, as shown in the immaterial logic. Working with madness is an affective labor, which allows heat and less bureaucratic networks of care.
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Receituário mais que especial : uma intervenção urbana para disseminar modos de pensar a saúde no contexto de medicalização da vida / Receituário mais que especial : an urban intervention to spread other ways of thinking health-care facing the context of life’s medicalization

Zanchet, Livia January 2014 (has links)
Este trabalho constitui-se como uma narrativa de experiência que busca mostrar os efeitos de uma intervenção urbana construída para disseminar outros modos de pensar a saúde, diante de um contexto de transformação de comportamentos tidos como indesejáveis em transtornos que requerem cuidados médicos, acarretando um uso crescente de medicamentos controlados. Embora o propósito inicial da intervenção pretendesse alcançar a temática do estigma carregado pela loucura, terminou por incidir sobre as práticas medicalizadas – entende-se que este deslocamento, se diz respeito a uma troca de posição, expressa um mesmo lugar de desvalia e clausura direcionado às manifestações da diferença – antes entregues aos espaço manicomial, hoje contidas por meio de diagnósticos e do uso de psicofármacos. Percebe-se que as marcas da loucura seguem necessitando ser silenciadas. A intervenção chamada Receituário Mais que Especial foi criada a partir do encontro da pesquisadora com o Espaço Liso, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, constituído como um grupo interdisciplinar de arte e experimentação envolvendo produções de Arte na sua interface com a Saúde e a Educação. As prescrições que se produziram por meio do Receituário eram lúdicas e as mais inusitadas, direcionadas a crianças, adolescentes, adultos e idosos, com o objetivo de, por meio da delicadeza, da ocupação do espaço público e do cuidado, permitir aos sujeitos experimentar o lugar da fala e da escuta e, diante da velocidade e atropelamento do cotidiano, buscar olhar para seus próprios movimentos de vida e para aquilo que lhes incita prazer. Num mundo marcado pelo crescente aumento da medicalização, o que se quis com esta atividade foi a criação de um espaço de conversa onde os aspectos de saúde fossem colocados em primeiro plano e, desta forma, a busca por alisar o espaço estriado do discurso medicalizado. / The present document compiles a narrative of experiences to present the effects of a urban intervention built, transforming some called undesired behaviors in disorders that require medical attention where the common treatment is to increase the dosage of controlled drugs. Despite the initial proposal of the happening was to reach the stigma of mental illness audience, it ended up to influence other medicalization practices – we understand that this shift is related to a swap of places, expressing the same felling of depreciation and enclosure targeting of the difference manifestations - before delivered to manicomial spaces, today inside medical diagnosis and the usage of psychiatric drugs. We realize that the marks of crazyness still need to be sillenced. The urban intervantion called: “Receituário Mais que Especial” (meaning “A More Than Especial Prescription Pad”, in english) results from a meeting of “Espaço Liso” (meaning “Smooth Space”, in english) initiative, an extension project of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) proposing an interdisciplinary research group on the experimentation of art as an interface to health-care and education. Prescriptions of “The Pad” are ludic and very unusual, directed to children, teenagers, adults, and elders, the goal is, through kindness, ocupation of public spaces, and care, to allow people experience the process of talking and being listened, against the speed and rush of the day-by-day life. With that we invite people to search for their own moves that encourage pleasure, in a world marked by the increasing of medicalization, with this activity we create an open dialog where health-care aspects are put first, through that we search to smooth the striated space of the medicalized speech.
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O círculo alienista : reflexões sobre o controle penal da loucura

Dornelles, Renata Portella 09 April 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, Estado e Constituição, 2012. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-19T15:11:54Z No. of bitstreams: 1 2012_RenataPortellaDornelles.pdf: 1454171 bytes, checksum: 9e6ea6696eddf548cc7e861333bdff4d (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-19T15:12:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_RenataPortellaDornelles.pdf: 1454171 bytes, checksum: 9e6ea6696eddf548cc7e861333bdff4d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-19T15:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_RenataPortellaDornelles.pdf: 1454171 bytes, checksum: 9e6ea6696eddf548cc7e861333bdff4d (MD5) / A presente dissertação analisa as experiências que formulam e constituem o controle penal da loucura no contexto atual da sociedade brasileira. Recupera elementos essenciais da história da psiquiatria e da criminologia para verificar como os seus conceitos integram-se à doutrina da medida de segurança e fundamentam práticas de internação compulsória no âmbito do sistema penal. O trabalho pretende demonstrar que a subjetividade dos portadores de transtorno mental não é suficientemente considerada pelas instâncias do controle penal. Transformada em doença mental, a loucura sofre um processo de objetivação que reduz a pessoa a mero objeto de conhecimento científico. A redução objetivante é exacerbada pelas práticas judiciárias e exames forenses por meio de classificações e avaliações que deixam de apreender a integralidade dos sentidos subjetivos do paciente. O comportamento criminoso é visto como sintoma de periculosidade, justificando providências preventivas de tratamento ambulatorial e de internação em hospital de custódia por tempo indeterminado. A Lei de Reforma Psiquiátrica, Lei nº 10.216/01, resgata e assegura os direitos e a cidadania do paciente mental, proibindo internação com características asilares. No entanto, ainda não se chegou a um consenso sobre o alcance desta lei no campo penal. O trabalho conclui que as formulações criminológicas positivistas estão arraigadas na sistemática normativa da medida de segurança e que elas não podem ser totalmente superadas por meio de interpretações e adaptações normativas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation analyzes the experiences that formulate and constitute madness criminal control in the current context of Brazilian society. Retrieves the essential elements of psychiatry and criminology’s history to verify how their concepts integrate into means of security order’s doctrine and substantiate compulsory hospitalization practices within the criminal justice system. The essay aims to demonstrate that the subjectivity of mental disordered individuals is not sufficiently considered by criminal control instances. Changed into mental illness, madness undergoes an objectification process that reduces the person to a mere scientific knowledge object. This objective reduction is exacerbated by judicial practices and forensic examinations though classifications and evaluations that fail to grasp the entire patient's subjective sense. Criminal behavior is seen as a symptom of danger, justifying indefinite clinical treatment and hospital custody as preventive actions. In mental health’ field, the new psychiatric law, n. 10.216/01, rescues and guarantees patient’s rights and citizenship, prohibiting his admission to hospitals with asylum characteristics. However, there is not yet a consensus about this law validity in criminal justice system. The dissertation concludes that positivistic criminological formulations are rooted in the means of security order system and that they can not be completely surpassed by interpretations and normative adaptations.
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Loucura e preconceito no contexto da reforma psiquiátrica : sujeito, território e políticas públicas

Rodrigues, Rúbia Cristina 31 August 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2010. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-06T13:14:29Z No. of bitstreams: 1 2010_RubiaCristinaRodrigues.pdf: 913137 bytes, checksum: 54dc9e02b5d16f402481f144b6d81263 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-06T13:15:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_RubiaCristinaRodrigues.pdf: 913137 bytes, checksum: 54dc9e02b5d16f402481f144b6d81263 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-06T13:15:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_RubiaCristinaRodrigues.pdf: 913137 bytes, checksum: 54dc9e02b5d16f402481f144b6d81263 (MD5) / Esta dissertação foi realizada através de estudo qualitativo e exploratório em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Goiânia - GO, que atendem pessoas adultas em sofrimento psíquico. Seu objetivo foi conhecer aspectos da desinstitucionalização proposta pela reforma psiquiátrica brasileira, a partir do preconceito vivenciado pelas pessoas em reabilitação psicossocial, bem como, identificar o papel dos serviços substitutivos mediante o imaginário social sobre a loucura. Participaram do estudo 10 usuários de ambos os sexos, e 10 profissionais de diferentes formações. A Análise de Discurso, enquanto teoria social, foi utilizada como referencial de análise. A produção e a coleta dos dados ocorreram através de entrevistas narrativas, grupo focal e aplicação de questionários, no período de setembro a dezembro de 2009. Os resultados obtidos com os usuários mostram as vivências singulares e as experiências subjetivas e objetivas dos mesmos, que são caracterizadas por violação de direitos, exclusão familiar e discriminação institucional. Os mesmos criam estratégias para lidarem com o estigma social e demonstram sentimentos ambivalentes quanto à participação nas atividades da luta antimanicomial. Junto aos profissionais, o estudo identificou a noção de autopreconceito atribuído aos usuários, como influência negativa no processo de reabilitação psicossocial. Observaram-se nos CAPS, práticas baseadas na reprodução de estereotipias por parte de profissionais, em relação ao usuário, ausência de projeto institucional mais amplo para lidar com a (re) produção e as consequências do preconceito no território, dificuldades de outros equipamentos sociais no atendimento em saúde mental e harmonia na gestão municipal da rede substitutiva de saúde mental, com o modelo hospitalocêntrico no atendimento à crise psíquica grave, mantendo estigmas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work was carried out using qualitative and exploratory study in Psychosocial Care Centers (CAPS), Goiânia - GO, serving adults in psychological distress. His goal was to understand aspects of institutionalization for psychiatric reform in Brazil, from the prejudice experienced by people in psychosocial rehabilitation, as well as identifying the role of substitute services through the social imaginary of the madness. The study included 10 users of both sexes, and 10 professionals from different backgrounds. Discourse analysis as social theory, was used as reference for analysis. The production and collection of data occurred through narrative interviews, focus groups and questionnaires in the period September to December 2009. The results show the users with unique experiences and the experiences of these subjective and objective, which are characterized by violation of rights, exclusion, family and institutional discrimination. They develop strategies to cope with social stigma and show ambivalent feelings regarding participation in the activities of anti asylum. With professionals, the study identified the notion of autopreconceito assigned to users as a negative influence on psychosocial rehabilitation. Observed in CAPS, practices based on the reproduction of stereotypes on the part of professionals, from the user, the absence of broader institutional design to deal with the (re) production and the consequences of prejudice in the area, difficulties in other social facilities mental health care and harmony in the municipal administration of substitutive mental health network, with this model is in compliance with serious mental crisis, maintaining stigma.
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Da arquitetura da ordem à cartografia da loucura : a história de um asilo manicomial em Cuiába (1931-1979)

Guedes, Simone Cordeiro Costa 13 September 2010 (has links)
Tese (Doutorado em História)-Universidade de Brasília, Departamento de História, 2010. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-09-01T17:22:26Z No. of bitstreams: 1 2011_SimoneCordeiroCostaGuedes.pdf: 11131170 bytes, checksum: f60e9ca5b136fd180d717a5d051b3452 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2011-10-19T18:19:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_SimoneCordeiroCostaGuedes.pdf: 11131170 bytes, checksum: f60e9ca5b136fd180d717a5d051b3452 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-19T18:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_SimoneCordeiroCostaGuedes.pdf: 11131170 bytes, checksum: f60e9ca5b136fd180d717a5d051b3452 (MD5) / Esta tese trata da construção do processo de institucionalização da loucura em Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, ocorrida no início da década de 1930 do século passado. Trata também das práticas, dos discursos e da construção dos saberes sobre esse objeto, divisando a apreensão dos sentidos e dos significados constituídos. O ponto de partida para a realização deste trabalho foi a disposição de compreender o processo instituinte da cidade civilizada, pautada nos preceitos higienistas e eugênicos para a construção ideal da nação brasileira. Nessa mesma operação, visualizaram-se aqueles desvios sociais mediados pela imposição da ordem e da norma. Engendrada nessa referência, estacionava a loucura. Constituído anteriormente a um processo de saber, mas caracterizado como espaço de poder e de isolamento social, emerge o asilo manicomial, espaço adotado com a perspectiva de acolher e de assistir a loucura. Conferindo inventividade no conhecimento sobre a loucura, surge a psiquiatria, que a transforma em doença mental. Ressonâncias do discurso psiquiátrico modificaram os sentidos conferidos à loucura, e o espaço asilar institucional atribuiu a ela os seus significados. Nesse contexto, as práticas institucionais do Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá, foram revisitadas em fontes documentais e em narrativas de vários atores que compuseram o cenário manicomial, possibilitando compreender os fatos cotidianos, as representações e os discursos que foram instaurados e consolidados por meio das práticas culturais. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis is about construction process of institutionalization of madness at Mato Grosso State, Cuiabá, happened in start of the decade 1930, past century. It’s about the practices, the discourses and construction’s knows about this object too, devising the apprehension of the senses and the significations consisted. The starting point for the realization of this work was the disposition to comprehend the instituting process of civilized city ruled in the hygienicists and eugenics precepts for ideal construction of Brazilian nation. In the same operation, were visualized those socials deviations mediated by imposition of order and norm. The madness was engendered in this reference. Formed previous one process of knowing, but characterized with space of power and social isolation, appear the mad house, space ascribed with perspective of receive and help the madness. Checking ingenuity in understanding about madness, appear the psychiatry transforming in mental illness. Resonances of psychiatric discourse changed the meanings of madness, and asylums institutional space allocated meanings to it. In this context, the institutional practices of the Adauto Botelho Hospital, Cuiabá, were revisited in documentary sources and narratives of various actors who made up the hospice setting. Thus, it was possible to comprehend daily facts, representations and discourses that were established and consolidated through cultural practices.
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A loucura interroga a gestão : subjetividade e saúde mental na era do trabalho imaterial

Nogueira, Cássio Streb January 2014 (has links)
O presente trabalho nasce das inquietações produzidas a partir de uma experiência disparadora, em um serviço substitutivo de Saúde Mental no litoral norte do Rio Grande do Sul. Para acompanhar os processos em produção e desdobrar o que pode ser visualizado ali, utilizamos uma inspiração cartográfica, método criado por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Discutimos, assim, as possibilidades da loucura como potência intercessora dos processos de trabalho presentes no capitalismo tardio, especialmente o trabalho em saúde mental. Primeiramente, passamos em revista nosso conceito de saúde e como este se chocava frontalmente com o entendimento hegemônico tradicional ainda presente no nosso campo de atuação; discutimos os paradigmas biomédicos e psicossociais, o nascimento da medicina moderna em Foucault e as formas de tutela, dominação e controle sobre os corpos nascidas destas, contrastando com o entendimento de saúde como capacidade normativa e de assumir riscos de adoecimento de Canguilhem. Em seguida, teorizamos a transição no mundo do trabalho, que passa do modelo de gestão taylorista ao modelo imaterial, este típico do Império; se no taylorismo corpos eram dominados invisibilizando a subjetividade presente na atividade, na era imaterial, por outro lado, é a subjetividade que é posta a trabalhar biopoliticamente; teorizamos, ainda, as formas de poder e resistência possíveis neste processo, que tem a guerra permanente como modelo de gestão do biopoder imperial; buscando juntar forças à loucura, agregamo-nos com os conceitos de multidão, forma imanente ao Império e o Nomadismo e forma imanente à dominação estatal. No terceiro capítulo, ampliamos a noção de gestão do trabalho e da atividade da vida, entendendo-a como uma dobra pensada não somente como as prescrições inerentes ao trabalho, mas como o laborioso uso de si entre as dobras presentes na produção subjetiva do trabalhador e do trabalho embaralhada com a potência intercessora da loucura. No último capítulo retornamos ao campo do trabalho em saúde mental para ver como o trabalho, que opera diretamente com a loucura, estabelece essa relação no espaço, mesmo desta transição do mundo do trabalho e da mudança de paradigma do cuidado em saúde. Concluímos que há de se cuidar, nessa passagem do taylorismo ao imaterial, das sociedades disciplinares às de controle, para escaparmos da serialização massificante das formas hegemônicas tradicionais e da constituição de redes frias, produtoras do mesmo na lógica imaterial. Trabalhar com a loucura é um trabalho afetivo, que permite desburocratizar e esquentar as redes de cuidado. / This work arises from concerns produced from a triggering experience in a substitute Mental Health service on the northern coast of Rio Grande do Sul. In order to monitor production processes and unfold which can be viewed here, use a cartographic inspiration, method created by Gilles Deleuze and Félix Guattari. Thus, we discuss the possibilities of madness as intercessory power of work processes present in late capitalism, especially the mental health work . First, we review our concept of health and how it clashed sharply with the traditional hegemonic understanding still present in our field; discussed the biomedical and psychosocial paradigms, the birth of modern medicine in Foucault and the forms of tutelage and domination control over the bodies of those born, contrasting with the understanding of health as a normative and capacity to take risks of illness with Canguilhem. Then we theorize the transition of the work in the world, which passes from the Taylor model to the immaterial model, this typical of the Empire; if the bodies were dominated in the Taylorism making the subjectivity invisible in the activity, at the immaterial era, on the other hand, is the subjectivity that is put to work biopolitically; we also theorize the forms of power and the possible resistance to this process which has permanent war as management of imperial biopower model, seeking to join forces to madness, add us to the concepts of Crowd, immanent to Empire and Nomadism the immanent way to the state domination. In the third chapter, we extend the notion of managing work and life activity, understanding it as a fold designed not only as the requirements inherent in the job, but as the laborious use of themselves into the folds present in worker output and subjective work, shuffled with the intercessory power of madness. In the last chapter we return to the field of mental health work to see how the work that operates directly with madness establishes this relationship, even within this transition from the working world and paradigm shift in healthcare. We conclude that we have to take care in this passage from Taylorism to the Immaterial, from disciplinary to control societies, intending to escape the massifying serialization of traditional hegemonic forms and establishment of cold chains, producing the same, as shown in the immaterial logic. Working with madness is an affective labor, which allows heat and less bureaucratic networks of care.

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