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Efeitos dos cisteinileucotrienos sobre a produção de eosinófilos em cultura de medula óssea ações diretas, mediação das ações da indometacina e das aspirina, e regulação da resposta à PGE2Pinto, Tulio Queto de Souza January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os cisteinil-leucotrienos (CisLT) são importantes mediadores da asma, que induzem broncoconstrição, secreção de muco e efeitos regulatórios no infiltrado de populações leucocitárias, especialmente de eosinófilos. A asma sensível à aspirina, ou induzida por aspirina (AIA), tem sido vista como resultante de um aumento da produção de CisLT conseqüente ao desvio do ácido araquidônico para a via da 5-lipoxigenase (5-LO), na ausência de ciclo-oxigenase (COX) ativa. Como os inibidores de COX, aspirina e indometacina, aumentam a eosinopoiese dependente de IL-5 em cultura de medula óssea murina, nós avaliamos a participação dos CisLT no mecanismo de ação destes moduladores em cultura líquida de medula óssea. As culturas foram estabelecidas com medula óssea de camundongos BALB/c, C57BL/6 e deficientes do receptor de CisLT do tipo 1 (CysLT1R - em background BALB/c e C57BL/6) na presença de IL-5, por 7 dias. CisLTs (LTC4, LTD4 and LTE4) aumentaram a produção de eosinófilos com eficiência comparável (efeito máximo entre 10-7 e 10-8M). Estes efeitos foram comparáveis, tanto nos números como na morfologia dos eosinófilos, aos obtidos com aspirina (10-8M) e indometacina (10-7M). O inibidor da proteína ativadora de 5-lipoxigenase (FLAP), MK-886, bloqueou o efeito de ambas, aspirina e indometacina, mas não dos CisLT. Por outro lado, os antagonistas competitivos de CysLT1R, MK-571 e Montelukast, bloquearam os efeitos do LTD4, da indometacina e da aspirina
Todos os três agentes foram capazes de proteger eosinófilos em desenvolvimento da apoptose induzida por Prostaglandina E2 (PGE2). A medula óssea de camundongos CysLT1R (-/-) não respondeu ao LTD4, à indometacina e à aspirina. A capacidade dos inibidores de COX de proteger eosinófilos em desenvolvimento dos efeitos do produto pré-formado da COX, PGE2, indicam que estas drogas atuam pela promoção da produção de CisLT, mais do que pelo bloqueio à sintese de PGE2. Além disso, o efeito citoprotetor é abolido se a medula óssea é incubada com inibidores de COX associados com o MK-886 e Montelukast. Em conjunto, estes resultados sugerem que, na presença dos inibidores de COX, CisLT são formados e promovem eosinopoiese atuando em CisLT1R. CisLT igualmente medeiam os efeitos citoprotetores dos inibidores de COX. O mecanismo de ação dos inibidores de COX na eosinopoiese murina é, portanto, basicamente semelhante ao mecanismo de desvio proposto para AIA / Cysteinyl-Leukotrienes (CysLT) are impor
tant mediators of asthma, which
induce bronchoconstriction, mucus secretion
and a variety of regulatory effects on
the infiltrating leukocyte populations,
especially eosinophils. Increased CysLT
production resulting from the
shunting of arachidonic acid towards the 5-lipoxygenase
(5-LO) pathway in the absence of acti
ve cyclooxygenase (COX) is a one mechanism
proposed to explain the fisiopatology of Aspiri
n-sensitive, or aspirin-induced, asthma
(AIA). Because the COX inhibitors, aspi
rin and indomethacin, increase Interleucin-5-
dependent eosinophilopoiesis in murine bone-ma
rrow culture, we evaluated the
participation of CysLT in the
mechanism of action of both agents in this model. Liquid
bone-marrow cultures were establis
hed from BALB/c, C57BL/6 and CysLT
1
R
deficient mice (in both the BALB/c and C57B
L/6 genetic background) in the presence
of interleucin-5, for 7 days. CysLTs (LTC
4
, LTD
4
and LTE
4
) increased eosinophil
production (maximum effect at 10
-7
-10
-8
M). Their effects were comparable, in number
as well as morphology of the eosi
nophils, to those of aspirin (10
-8
M) and
indomethacin (10
-7
M). The 5-lipoxygenase activating pr
otein (FLAP) inhibitor, MK-
886, blocked the effects of both aspiri
n and indomethacin, but not those of the
CysLT. On the other hand, t
he competitive antagonists of t
he CysLT receptor type 1
(CysLT
1
R), MK-571 and Montelukast, bl
ocked the effects of LTD
4
, indomethacin and
aspirin. All three agents were capable of
protecting developing eosinophils from the
apoptosis-inducing actions of prostaglandin E
2
(PGE
2
). Bone-marrow from CysLT
1
R
deficient mice did not respond to LTD
4
, indomethacin or aspirin. The ability of COX
inhibitors to protect developing eosinophils
from the effects
of a preformed COX
derivative (PGE
2
) further indicates that these
drugs act by promoting CysLT
production rather than preventing synthesis of PGE
2
. Furthermore, this cytoprotective
effect is abolished if bone-marrow is incubated
with COX inhibitors in association with
FLAP or CysLT
1
R inhibitors, or with LTD
4
in association with CysLT
1
R inhibitors.
Taken together, these findings suggest that,
in the presence of COX inhibitors,
CysLT are formed which promote eosinophil
opoiesis by acting on high affinity
CysLT
1
R. CysLT equally mediate the cytoprotecti
ve effects of COX inhibitors. The
mechanism of action of COX inhibitors
on murine eosinophilopoiesis is, therefore,
similar in its essential features to
the shunting mechanism, one of mechanisms
involved with fisiopatology of AIA.
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Avaliação do perfil oxidativo e da genotoxicidade em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoéticas autólogo / Evaluation of oxidative profile and genotoxicity in patients undergoing autologous hematopoietic stem cell transplantationSantos, Thayna Nogueira dos January 2014 (has links)
SANTOS, Thayna Nogueira dos. Avaliação do perfil oxidativo e da genotoxicidade em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoéticas autólogo. 2014. 90 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T15:55:40Z
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Previous issue date: 2014 / Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) is an autologous therapeutic method in
which the stem cells are collected from th
e individual’s own peripheral blood to restore spinal
cord function. This is a prospective longitudinal study aimed to investigate the genotoxicity
and oxidative profile in adult patients with multiple myeloma, Hodgkin’s lymphoma and non
-
Hodgkin's lymphoma
undergoing autologous HSCT and in apparently healthy individuals,
from January 2013 to December 2013. Samples of heparinized and EDTA blood of 37
patients befor
e the conditioning regimen (CR)
, were collected 24 hours after CR (D
-
1) , 1
day (D +1) , 10 da
ys (D +10) and 20 (D +20) days after HSCT and from 30 apparently
healthy individuals. Oxidative stress parameters were analyzed: MDA (malondialdehyde),
nitric oxide
(NO), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismutase
(SOD) as well a
s genotoxicity, given by
the
Damage Index (DI) to DNA. MDA
concentrations were significantly elevated in all groups of patients when compared to the
control group at all stages of HSCT. There was statistical difference in
nitric oxide
concentration
s
betwee
n patients and controls and among patients. The concentration of
catalase was significantly reduced at D
-
1 when compared to the pre
-
CR in the groups of
patients, having recovered at D +20 in patients with MM and LH and at D+10 in patients with
LNH in relat
ion to D
-
1. The concentration of glutathione peroxidase did not differ significantly in the groups of patients in the control group and between both groups of
patients. The concentration of SOD was s
ignificantly reduced in the pre
-
CR in MM patients
compare
d to the control group. There was a significant reduction for all patients at D
-
1. The
rate of DNA damage was statistically higher
(p<0.05)
in
the pre
-
CR in the patient groups
c
ompared to the control group. D
-
1 significantly increased compared to all other
times and
when analyzed in relation to the control group. Markers of oxidative stress and genotoxicity
can be used as early biomarkers of toxicity assisting in the monitoring of patient progression
and prognosis. / O Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH) autólogo é um método terapêutico no qual as células progenitoras são coletadas do próprio indivíduo a partir do sangue periférico para restabelecer sua função medular. O estudo é do tipo longitudinal prospectivo com a finalidade de investigar o perfil oxidativo e a genotoxicidade em pacientes adultos submetidos a TCTH autólogo, portadores de Mieloma múltiplo, Linfoma de Hodgkin e não Hodgkin e em indivíduos considerados saudáveis, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2013. Foram coletadas amostras de sangue heparinizado e com EDTA de 37 pacientes, antes do Regime de Condicionamento (RC), 24 horas após o RC (D -1), 1 dia (D +1), 10 dias (D +10) e 20 (D +20) dias após o TCTH e de 30 indivíduos aparentemente saudáveis. Foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo: MDA (malonaldeído), óxido nítrico (NO), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD) e a genotoxicidade, dada pelo Índice de Dano (ID) ao DNA. As concentrações de MDA apresentaram-se significativamente elevadas em todos os grupos de pacientes em relação ao grupo controle em todas as etapas do TCTH. Houve diferença estatística na concentração de óxido nítrico entre pacientes e controles e entre os pacientes. A concentração da enzima catalase apresentou-se significativamente diminuída no momento D -1 em relação ao Pré-RC nos grupos de pacientes, sendo recuperada em D +20 nos pacientes com MM e LH, e em D +10 nos pacientes com LNH, em relação a D -1. A concentração da glutationa peroxidase não diferiu significativamente nos grupos de pacientes em relação ao grupo controle e nem entre os grupos de pacientes. A concentração da SOD apresentou-se significativamente reduzida no Pré-RC em pacientes com MM em relação ao grupo controle. Em D -1, houve redução significativa para todos os pacientes. O índice de dano ao DNA foi significativamente maior (p<0,05) no Pré- RC nos grupos de pacientes em relação ao grupo controle. Em D -1 houve aumento significante em relação a todos os outros momentos analisados e em relação ao grupo controle. Os marcadores do estresse oxidativo e de genotoxicidade podem ser utilizados como biomarcadores precoces de toxicidade auxiliando no monitoramento da evolução e no prognóstico do paciente.
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Identificação de uma subpopulação de macrófagos derivados de medula óssea com alta capacidade de adesão à Mycobacterium tuberculosisEto, Carolina January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:57:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Elie Metchnikoff descreveu pela primeira vez os macrófagos e suas funções, uma delas é a fagocitose e eliminação de patógenos. Porém, alguns microrganismos desenvolveram estratégias para sobreviver dentro destas células, um exemplo de sucesso é o Mycobacterium tuberculosis (Mtb), o agente causador da tuberculose. Este bacilo ganha acesso ao interior dos macrófagos utilizando receptores na superfície destas células. Devido à sua grande heterogeneidade, os macrófagos apresentam diversas moléculas em sua superfície, é possível que Mtb utilize diferencialmente essas moléculas para sua sobrevivência intracelular. A heterogeneidade dos macrófagos foi explorada neste trabalho através de duas subpopulações distintas de macrófagos derivados de medula óssea (MMOs). Estas subpopulações foram separadas, por citometria de fluxo, baseadas em características de tamanho, complexidade e por moléculas expressas em sua superfície. A subpopulação maior e mais complexa, foi denominada A e apresenta uma frequência média de 65%, já a subpopulação menor e menos complexa, denominada B, apresenta uma frequência média de 15%. Para estudar a interação destas subpopulações com Mtb, ensaios de adesão e fagocitose foram realizados. Foi possível observar que Mtb adere e é mais fagocitado pela subpopulação B, a qual foi caracterizada como SSCloFSCloF4/80intCD11bint quando comparada à subpopulação A. As análises de citometria de fluxo indicavam que CD195 (CCR5) era um receptor envolvido no aumento da interação entre a subpopulação B e Mtb, porém MMOs derivados de camundongos nocautes para este receptor apresentam o mesmo perfil de adesão que MMOs de camundongos selvagens. Além disso, também foi investigado se o estágio de maturação da subpopulação B poderia estar envolvido com o aumento da adesão destes macrófagos à Mtb, contudo o estágio de maturação não parece participar neste processo. Em conjunto, os dados deste trabalho mostram que macrófagos de medula óssea apresentam duas subpopulações distintas, chamadas A e B. A subpopulação B apresenta maior interação com Mtb e esta interação não é dependente de CD195. Além disso, a subpopulação B foi caracterizada como SSCloFSCloF4/80intCD11bint quando comparada à subpopulação A.<br> / Abstract : Elie Metchnikoff first described macrophages and its functions, one of them is the phagocytosis and killing of pathogens. However, some microorganisms developed strategies to survive inside macrophages, one successful example is Mycobacterium tuberculosis (Mtb), the causing agent of tuberculosis. This bacilli access the macrophage s intracellular environment through surface receptors. Because of its great heterogeneity macrophages express different surface molecules and it is possible that Mtb exploits these differentially expressed molecules to survive inside the cell. The heterogeneity of macrophages was explored here using two distinct subpopulations of bone marrow macrophages (BMMs). These subpopulations were separated by flow cytometry based on size and complexity and also by expression surface molecules. The subpopulation, which was bigger and more complex, was called A and displays a mean frequency of 65%, on the other side the smaller and less complex subpopulation, was called B and displays a mean frequency of 15%. To study the interaction between Mtb and these two subpopulations binding and phagocytosis assays were performed. It was observed that subpopulation B presents higher bacterial binding and phagocytosis and it was phenotypically characterized as SSCloFSCloF4/80intCD11bint when compared to subpopulation A. The flow cytometry analysis indicates that CD195 (CCR5) was involved in higher bacterial binding of subpopulation B, nevertheless BMMs from mice knockout for CD195 showed the same levels of bacterial binding then wild-type BMMs. Furthermore, it was also investigated if the maturation status of subpopulation B could be associated with the augmented mycobacterial binding, however it does not seems to participate in this process. Taken together, these data shows that BMMs presents two distinct subpopulations, which were named A and B. The subpopulation B, displays higher bacterial binding and phagocytosis and CD195 does not participate in these processes. Additionally, subpopulation B was phenotypically characterized as SSCloFSCloF4/80intCD11bint when compared to subpopulation A.
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Relação entre morbimortalidade do transplante alogênico de medula óssea e classe econômica dos receptoresFischer, Gustavo Brandão January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Adenovirus e cistite hemorragica em pacientes do transplante de medula ósseaRaboni, Sônia Mara January 1999 (has links)
Orientadores: Ricardo Pasquini, Marilda Mendonça Siqueira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna / Resumo: Cistite hemorrágica (CH) é uma das mais freqüentes complicações em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO). Normalmente é atribuída ao emprego da droga ciclofosfamida durante o regime de condicionamento. Contudo, infecções virais também podem causar CH e, pacientes transplantados são de alto risco para estas infecções devido ao comprometimento de seu sistema imunológico. CH associada ao adenovirus tem se tornado uma seqüela reconhecida da imunossupressão. As manifestações clínicas mais freqüentes são febre, disúria, dor suprapúbica e hematúria macroscópica. Apesar de ser uma doença habitualmente autolimitada, ela freqüentemente está associada a um período de internamento prolongado, alto custo, significante desconforto para o paciente e necessidade de múltiplas transfusões sangüíneas. Neste trabalho realizou-se um estudo prospectivo para detecção de adenovirus em pacientes com CH nos primeiros 100 dias pós-transplante, compararam-se diferentes métodos laboratoriais e procurou-se uma correlação definitiva entre a excreção urinária de adenovirus e a CH. Estudaram-se 75 pacientes que receberam TMO no Hospital de Clínicas da UFPR, no período de julho de 1996 e junho de 1997. Realizou-se análise das amostras de urina de todos os pacientes na fase pré-transplante e apenas daqueles com hematúria micro ou macroscópica no pós-transplante. As urinas foram processadas para a detecção de adenovirus pelos métodos de cultura celular, ensaio imunoenzimático (EIE) e reação de polimerização em cadeia (PCR). Foram processadas 143 amostras de urina, 75 pré-transplante como ou sem hematúria e 68 pós-transplante apenas nas urinas com hematúria. Após o TMO a hematúria ocorreu em 38,9% dos pacientes, sendo com maior freqüência em paciente com transplante alogênico não consangüíneo e no primeiro mês póstransplante. No período pré-transplante, adenovirus foi isolado em um paciente que estava assintomático e, em três pacientes no pós-transplante. Esses apresentavam CH grau 3 ou 4 (grave), e estavam entre o segundo e terceiro mês pós-transplante. A sensibilidade do EIE para a detecção de adenovirus em urina foi de 30,0% e especificidade de 98,5%. A sensibilidade do PCR foi de 88,9% e especificidade de 59,0%. A imunohistoquímica (IH) dos pacientes com CH e adenovirus na urina que evoluíram para óbito demonstrou grande quantidade de antígenos desse vírus em túbulos renais confirmando a doença renal. / Abstract: Hemorrhagic cystitis is a major cause of morbidity during bone marrow transplantation (BMT) and is usually attributed to the use of high-dose cyclophosphamide in the preparation for BMT. However, viral infection can also cause hemorrhagic cystitis and, transplant patients are at high risk for infection because of the compromised immune system. Adenovirus-associated hemorrhagic cystitis has become a recognized sequels of immunossupression. Acute hemorrhagic cystitis due adenovirus has most frequently been found clinically manifested by fever, disuria, suprapubic pain and gross hematuria. Although adenovirus hemorrhagic cystitis is usually a self-limited disease, it's often associated with a prolonged and expensive hospital stay, significant patient discomfort and multiple blood product transfusion. The diagnosis of viral infection is usually determined by viral cultures. In recipients of BMT viremia and viruria are often observed in recipients without any symptoms. We designed a prospective study of adenovirus detection attempted 100 days after BMT from urine, compare different laboratory techniques and found the definite correlation between urinary adenovirus excretion and HC. The study included 75 patients who received BMT at the Clinical Hospital of Federal University of Parana from July 1996 to June 1997. The analysis of samples of urine was made of all patients before transplantation and every 10 days after BMT, if it was presented microscopic or macroscopic hematuria, until 100 days. The urine specimens were processed for adenovirus detection by culture in HEp-2 cells, PCR and enzyme-linked assay. It was processed 143 samples of urine, 75 pre-transplant with and without hematuria and 68 post-transplant, only of the urine with hematuria. After of BMT, hematuria occurred in 38,9% of patients, was more frequent in unrelated donor transplant and during first month period (60,7%). Adenovirus was isolated at one pre-transplant patient that was without symptoms and, in three post-transplant patients. All of them had hemorrhagic cystitis grade 3 or 4 (severe), and were at month 2 or 3 post-transplant. The sensitivity of EIA was 30,0% and specificity was 98,5% to adenovirus detection in urine samples. The sensitivity of PCR tests was 88,9% and specificity was 59,0%. The immunohistochemistry of kidneys of patients that died demonstrated adenovirus antigens in renal tubules thus confirming the renal disease.
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Transplante de células mononucleares da medula óssea modulam a expressão de fatores tróficos em modelo animal de epilepsia crônica induzida por pilocarpinaZanirati, Gabriele Goulart January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Epilepsy affects 1% of the world population and 30% of these patients are refractory to available medication. Stem cells host hope in the treatment of epilepsy. Given their ability to proliferate, differentiate and production of factors which may activate endogenous mechanisms to restore the injured brain. Knowing that the administration of bone marrow mononuclear cells (BMMC) in animals have therapeutic potential in an experimental model of epilepsy, the aim of this study is to investigate the mechanisms by which administered cells exert their beneficial. In order to better understand the mechanisms of action of transplanted cells, a comparative study was done to detect the expression of trophic factors as brain-derived neurotrophic factor (BDNF), glial cell-derived neurotrophic factor (GDNF), nerve growth factor (NGF), transforming growth factor beta (TGF-R) and vascular endothelial growth factor (VEGF) in hippocampi of each experimental groups by ELISA. Experimental model of epilepsy was induced by pilocarpine injection (320 mg/kg; ip). Seizures were scored by Racine’s scale. The duration of SE was controlled with diazepan (10mg/kg; ip; 90 minutes after SE onset). Twenty-two days after SE, rats were randomly assigned into groups: Control, Pilo, Pilo+BMMC evaluated in periods 3, 7 and 14 days after transplant. BMMC groups received cell transplantation (obtained from EGFP C57BL/6 mice) via tail vein (1x107 cells, 100μL). While control animals received saline instead of pilocarpine. Pilocarpine-treated animals were monitored for the presence of spontaneous seizures for 22 days (7 days prior to cell transplant).Our results showed that there was a change in the protein expression of BDNF, GDNF, NGF, TGF-R and VEGF in the hippocampus of epileptic animals treated with BMMC compared to untreated epileptic animals and control, with variations in the expression of each factor at different times after transplantation. The expression of BDNF, GDNF, NGF and VEGF was high and TGF-R1 reduced after transplantation of BMMC compared to untreated epileptic animals. However, there was no difference in the expression of these factors in untreated epileptic animals compared to control animals, except TGF-R1, which proved to be high in the group of untreated epileptic animals compared to control animals. The results of this study provide additional data on the potential benefit of BMMC as well as provide insight into the mechanism by which BMMC promote functional recovery in epileptic rats. / A epilepsia atinge cerca de 1% da população mundial, sendo que aproximadamente 30% desses pacientes não respondem ao tratamento medicamentoso. Por sua vez, as células-tronco têm sido consideradas uma esperança de tratamento da epilepsia, visto que têm grande capacidade de proliferação, diferenciação e produção de fatores, podendo ativar mecanismos de restauração endógena no cérebro lesado. Sabendo-se que a administração de células mononucleares da medula óssea (CMMO) apresenta potencial terapêutico em um modelo experimental de epilepsia, o objetivo deste estudo é investigar se o transplante das CMMO em ratos com epilepsia crônica modula a expressão de fatores tróficos .Com o intuito de melhor compreender os mecanismos de ação das células transplantas foi realizada a detecção da expressão de fatores tróficos como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), fator de crescimento neural (NGF), fator de crescimento transformador R1 (TGF-R1) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) em diferentes períodos após transplante das CMMO nos hipocampos dos grupos experimentais através da técnica de ELISA. A pilocarpina (PILO) foi administrada nos animais (320 mg/kg i. p. ,) para indução do modelo de epilepsia crônica. As crises comportamentais foram classificadas de acordo com a escala de Racine e a duração do SE foi controlada com diazepam (10 mg/kg, i. p., 90 minutos).Após 22 dias, o total dos animais foi dividido em grupos: Controle, Pilo e Pilo+CMMO avaliados nos tempos de 3, 7 e 14 dias após o transplante. Os grupos CMMO receberam transplante de células da camada mononuclear da medula óssea, obtidas de camundongos EGFP C57BL/6, via veia caudal (1x107 células, 100μL). Os animais controle receberam solução salina nas mesmas condições do grupo transplantado. Os animais tratados com pilocarpina foram vídeo-monitorados durante sete dias pré-transplante para observação de crises espontâneas recorrentes (CERs). Nossos resultados mostraram que houve alteração da expressão proteica de BDNF, GDNF, NGF, TGF-R1 e VEGF nos hipocampos dos animais epilépticos tratados com as CMMO em relação aos animais epilépticos não tratados e controle, havendo variações da expressão de cada fator em diferentes tempos após o transplante.A expressão dos fatores BDNF, GDNF, NGF e VEGF mostrou-se elevada e do TGF-R1 reduzida após o transplante das CMMO em relação aos animais epilépticos não tratados. Porém, não houve diferença na expressão destes fatores nos animais epilépticos não tratados em relação aos animais controle, exceto o TGF-R1, o qual se mostrou elevado no grupo de animais epilépticos não tratados em relação aos animais controle. Os resultados deste estudo fornecem dados adicionais sobre o benefício do potencial das CMMO, bem como fornecer uma visão sobre o mecanismo pelo qual as CMMO favorecem a recuperação funcional em ratos epilépticos.
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Múltipla aplicação de células mononucleares da medula óssea melhora a locomoção de ratos com lesão medular independente de expressão de citocinas inflamatóriasBonatto, Francine Aurora January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / The spinal cord injury (SCI) is a condition that dramatically affects the quality of life of affected patients, has a high incidence and causes a high cost to the government and society. Existing treatments for SCI are only palliative nature, not being able to reverse the neurological damage caused by trauma. As a result, it is necessary to investigate new therapies that seek more effective solutions for these cases. The studies with bone marrow mononuclear cells (BMMC) have shown encouraging results, but still not definitive for clinical application, so the expansion of preclinical studies is essential. In this study we aimed to compare treatment outcomes between groups with 3 and 5 applications BMMC applications, analyzing motor function, and inflammation at the lesion site after treatment with BMMC by subarachnoid through via lumbar puncture. The experimental groups were divided into two groups, with different times of transplantation. A group of 3 applications of BMMC, the first application 48 hours, 9 days and 16 days after SCI and a second group with 5 BMMC applications, application in the first 48 hours, 9, 16, 23 and 30 days after by spinal cord injury. The BMMC of male wistar rats was applied via subarachnoid. The entire group received vehicle (saline). The animals were evaluated for motor function through the BBB scale, for the presence of BMMC in the lesion by PCR for the presence of Y chromossome of the cells, and the inflammatory process at the site of injury, analyzing IL-1β and TNF-α, by immunohistochemistry. Our results show an improvement in motor function in the groups treated with BMMC transplants. The immunohistochemical evaluation revealed no difference in the expression of inflammatory cytokines Il-1β and TNF-α at the site of injury in the groups treated with BMMC. The PCR analysis for the presence of chromossome of the cells was negative at the 37th day of the last application of BMMCs. / O trauma-raquimedular (TRM) é uma patologia que afeta drasticamente a qualidade de vida dos pacientes acometidos, apresenta alta incidência e ocasiona um alto custo para o governo e a sociedade. Os tratamentos existentes para o TRM são apenas de cunho paliativo, não sendo capazes de reverter o dano neurológico ocasionado pelo trauma. Em função disso, é necessário investigar novas terapias que busquem soluções mais efetivas para esses pacientes. Os estudos com células-tronco de medula óssea (CMMO) têm demonstrado resultados animadores, mas ainda não definitivos para aplicação clínica; assim, a ampliação dos estudos pré-clínicos é indispensável. Neste estudo tivemos o objetivo de comparar os resultados do tratamento de CMMO pela via subaracnoidea (VS) através de punção lombar (PL), entre grupos com 3 aplicações e 5 aplicações de CMMO, analisando a função motora e o processo inflamatório no local da lesão. Nossos grupos experimentais de estudo foram divididos em 2 grupos pela via de administração subaracnóidea, com tempos de transplante diferentes. Um grupo com 3 aplicaçoes de CMMO, sendo a primeira aplicação em 48h, 9 dias e 16 dias após a lesão medular (LM) e um segundo grupo com 5 aplicações de CMMO, primeira aplicação em 48 h, 9, 16, 23 e 30 dias após a Lesão Medular (LM) pela VS e cada grupo com seu controle de veículo, solução salina (SS). Os animais doadores eram machos e os receptores eram fêmeas. As ratas foram avaliadas quanto à função motora, através da escala de Basso, Beattie and Bresnahan (BBB), quanto à presença de CMMO na lesão, por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para a detecção do cromossomo Y dos animais doadores, e quanto ao processo inflamatório no local da lesão, analisando a interleucina 1 beta (IL-1β) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), através de imuno-histoquimica. Nossos resultados demonstraram uma melhora da função motora nos grupos tratados com transplantes de CMMO, sendo mais rápida nos animais que receberam 7 cinco aplicações. A avaliação imuno-histoquímica revelou que não houve diferença na expressão das citocinas inflamatórias IL-1β e TNF-α no local da lesão nos grupos tratados com CMMO. A análise de PCR não demonstrou células no local da lesão, quando analisadas no 37º dia.
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Relação entre morbimortalidade do transplante alogênico de medula óssea e classe econômica dos receptoresFischer, Gustavo Brandão January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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EFEITOS In Vitro da Triiodotironina na Diferenciação condrogênica das Células-tronco Mesenquimais da Medula óssea de RatasASSIS, H. A. 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / Os hormônios tireoidianos influenciam in vivo o crescimento ósseo, pois regulam os processos de diferenciação e maturação dos condrócitos da zona hipertróficada placa epifisária e em culturas de condrócitos e de ATDC cells estimulam a maturação dessas células. Além disso, como tanto as células tronco mesenquimais da medula óssea (CTM-MO) quanto do tecido adiposo (CTM-TA) podem dar origem aos condrócitos, é provável que essas células respondam à adição de T3 com aumento da diferenciação condrogênica. Assim, o objetivo deste projeto será estudar o efeito in vitro da T3 na diferenciação condrogênica de CTM-MO e de CTM-TA, durante vários períodos e em várias doses. Serão utilizadas seis ratas Wistar com um mês de idade que serão eutanasiadas com sobredose de anestesia e, imediatamente após este procedimento, seus ossos longos (fêmur e tíbia) serão colhidos assepticamente e submetidos à extração da medula óssea para obtenção de um pool de células. Além dos ossos, será colhido assepticamente o tecido adiposo visceral para obtenção de um pool de células. As CTM-MO e as CTM-TA serão cultivadas in vitro em meio de indiferenciação para avaliação da caracterização fenotípica por citometria de fluxo e da viabilidade celular pelo uso da técnica de coloração pelo azul de Tripan. Posteriormente, as células serão cultivadas em meio de diferenciação condrogênico, acrescido ou não de 3,3,5-triiodo-L-tironina (T3), dependendo do grupo. Serão constituídos dez grupos experimentais cultivadas em meio condrogênico: 1) CTM-MO sem T3; 2) CTM-TA sem T3; 3,4,5,6) CTM-MO tratadas com T3 (0,01; 1; 100; 1000nM); 7,8,9,10) CTM-TA tratadas com T3 (0,01; 1; 100; 1000nM). Após sete, 14 e 21 dias de diferenciação serão avaliados: a conversão do substrato dimetiltiazol (MTT) em cristais de formazan, a celularidade, a expressão de Sox-9, Runx-2, Agrecano, colágeno II e colágeno X, Caspase-3 e fosfatase alcalina, por RT-PCR em tempo real e, a análise histomorfométrica das células (formação de matriz cartilaginosa). Será realizado cultivo de condrócitos que serão utilizados como controle positivo da diferenciação condrogênica. Todos os ensaios in vitro, serão realizados com seis repetições em cada grupo e em cada período. Para análise dos resultados, os dados serão submetidos à análise de variância ANOVA e as médias serão comparadas pelo teste de Student-Newman Keuls (SNK). Todos os procedimentos experimentais serão executados segundo as recomendações e a aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal do Espírito Santo.
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Contribuição ao estudo dos antigenos de histocompatibilidade de classe II : analise com familias informativas para transplante de medula osseaAraujo, Margareth Batistella 25 April 1997 (has links)
Orientador: Maria Helena Stangler Kraemer / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T07:41:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Diversos estudos tem relatado a associação entre as especificidades HLA-DR, DQ e doenças. Entretanto poucos tem correlacionado as associações dos antígenos HLA de classe II com estudos em família. Relatamos juntamente com as tipagens HLA de classe II as reações em cultura mista de linfócitos (CML) em 60 pacientes portadores de leucemia linfóide aguda (LLA), leucemia mielóide aguda (LMA) e anemia aplástica (AA) incluindo 202 indivíduos das famílias. As tipagens HLA de classe II foram realizadas pelo método de microlinfocitotoxicidade (TERASAKI et alli 1964). Os anti-soros utilizados, DR1 a DR18 e DQ1 a DQ8 eram provenientes de Pel-Freez, C-Six, Université Catholique de Louvain - Bruxelles - Belgique. Os testes de cultura mista de linfócitos foram realizados pelo micrométodo descrito por HARTZMAN et alli. (1971). As células utilizadas, respondedoras e estimuladoras, eram provenientes dos pacientes, dos irmãos, do pai e da mãe. O teste t, a análise da variância, e o X2 para a comparação das freqüências, foram utilizados para análise estatística. Comparando as tipagens sorológicas com os valores em cultura mista de linfócitos na LLA e AA, os dois métodos estavam significativamente associados entre os pacientes e indivíduos das famílias incompatíveis e indefinidos, enquanto que, na LMA não ocorreu associação. Entre os pacientes e indivíduos das famílias incompatíveis, ocorreu associação entre a tipagem sorológica e a cultura mista de linfócitos na LLA e LMA, e na AA não ocorreu associação. Para a resposta relativa nas três doenças, entre os pacientes e indivíduos das famílias, indefinidos, não ocorreu associação entre a tipagem sorológica e CML. Estes resultados sugerem que a cultura mista de linfócitos é capaz de discriminar especificidades entre os indivíduos incompatíveis e indefinidos na LMA, LLA e AA e que na anemia aplástica a cultura mista é indispensável para a identificação das especificidades HLA em todos os grupos testados / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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