• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 94
  • 53
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 154
  • 35
  • 25
  • 24
  • 24
  • 24
  • 19
  • 17
  • 16
  • 12
  • 12
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Biometria da r?dula e padr?o dos fragmentos de restri??o do DNA de esp?cies do g?nero Phyllocaulis (mollusca : gatropoda : veronicellidae)

Mansur, Georgina Gon?alves 30 January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401361.pdf: 1361469 bytes, checksum: 329fa0580621e6b8b6156c8d6e01f764 (MD5) Previous issue date: 2002-01-30 / O g?nero Phyllocaulis Colosi, 1922 vem sendo diferenciado em cinco esp?cies, segundo an?lises morfol?gicas: P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e P. gayi. A ?nfase ? dada ? forma do p?nis, espata, gl?ndula peniana e gl?ndula pediosa. Esse crit?rio vem se mostrando insuficiente para a resolu??o de grupos mais complexos, onde os caracteres diferenciais n?o s?o evidentes. Em P. soleiformis adotou-se formas A, B, C, D e E para popula??es que apresentam variabilidade morfol?gica e s?o oriundas de regi?es geogr?ficas distintas. Nesta investiga??o, abrangeu-se todas as esp?cies do g?nero Phyllocaulis analisandose as ripas da mand?bula e os dentes laterais e raquidianos da r?dula, a partir de microscopia eletr?nica de varredura (MEV). Esta an?lise juntamente com tratamentos estat?sticos permitiu reclassificar a forma C de P. soleiformis como uma nova esp?cie. Em outra investiga??o determinou-se o mapa f?sico empregando 14 enzimas de restri??o de P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e, para fins comparativos, Belocaulus angustipes e Sarasinula linguaeformis. Esse mapa foi obtido atrav?s dos fragmentos da regi?o ITS1 do 18S rDNA. A ?rvore de dist?ncias g?nicas apresenta a forma C de P. soleiformis como um elo de liga??o entre os dois principais agrupamentos por possuir um grande n?mero de caracteres comuns com todo os outros t?xons. Isto demonstra que a forma C sofreu poucas altera??es ao longo de seu processo evolutivo. As diferentes t?cnicas levaram ? caracteriza??o das esp?cies P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis com a diferencia??o da forma C. Os resultados permitem propor a revalida??o do nome Phyllocaulis renschi para a forma C de P. soleiformis.
92

Sistem?tica e ecologia de esp?cies de Omalonyx (Mollusca, Gastropoda, Succineidae) no estado do Rio Grande do Sul

Arruda, Janine Oliveira 13 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 388531.pdf: 2114154 bytes, checksum: 53e83820348b154411b81d52791f0e7b (MD5) Previous issue date: 2007-03-13 / Apresenta-se a revalida??o da esp?cie Omalonyx convexa (Martens, 1868), sua distribui??o no Estado do Rio Grande do Sul, bem como sua ecologia. Os esp?cimes de O. convexa apresentaram uma varia??o na colora??o do tegumento de branco leitoso ao cinza escuro, pr?ximo ao preto, passando pelo alaranjado, bege e acinzentado. A concha apresentou-se encoberta pelo manto em diferentes graus, por?m, em nenhum dos esp?cimes, exibiu-se completamente ocultada. Os animais foram encontrados em ambientes de ?guas l?nticas e em terrenos alagados, em macr?fitas das esp?cies Eicchornia crassipes, Salvinia auriculata, Pistia stratiotis, em vegeta??es adjacentes a margens de banhados e sob substratos artificiais como lonas, papel?es e isopores. Prop?e-se, para a esp?cie-tipo do g?nero O. unguis (d?Orbigny, 1835), um ne?tipo, uma vez que esta n?o apresenta material nominot?pico designado. Em rela??o ? cavidade palial da fam?lia Succineidae, observa-se o ureter prim?rio iniciando-se no rim, pr?ximo ao peric?rdio, e correndo transversalmente at? o reto. O ureter secund?rio percorre uma pequena dist?ncia junto ao reto. Em seguida, este margeia a borda do manto, passa pelo pneumost?mio e segue adiante at? a regi?o anterior da cavidade palial. O ureter secund?rio, ent?o, se dobra em um ?ngulo de 180o e passa a ser denominado ureter terci?rio. Este se encaminha na dire??o do pneumost?mio e se abre imediatamente em posi??o anterior ao orif?cio respirat?rio, no lado direito deste, pelo poro excretor, o que permite classific?-los entre os Heterurethra. Examinou-se o valor da concha de Omalonyx na diagnose das esp?cies do g?nero. Foram medidas 218 conchas, oriundas de 13 popula??es, e pertencentes a tr?s esp?cies de Omalonyx. Duas An?lises Can?nicas Discriminantes foram realizadas: a primeira considerou a popula??o de cada localidade como um grupo distinto; na segunda, o agrupamento foi realizado por esp?cie. O grupo de popula??es resultou bastante heterog?neo e apenas 54,1% dos grupos resultaram como classificados corretamente. A segunda an?lise apresentou um percentual de 94,0% de corre??o, com resultados bastante significativos, demonstrando que as medidas de conchas podem auxiliar na determina??o das esp?cies deste g?nero. Foram investigados e discutidos os caracteres do sistema reprodut?rio, a morfologia dos tent?culos e a posi??o do poro genital no hol?tipo de Omalonyx (Neohyalimax) brasiliensis (Simroth, 1896) e de Omalonyx s.s. Prop?e-se a sinonimiza??o de Neohyalimax com Omalonyx, tornando-se o primeiro, um sin?nimo j?nior. Omalonyx brasiliensis (Simroth, 1896) permanece uma esp?cie v?lida, com base unicamente no hol?tipo.
93

Aspectos da din?mica populacional do marisco branco Mesodesma mactroides Deshayes, 1854 (mollusca, bivalvia) em praia arenosa exposta do Rio Grande do Sul

Bergonci, Paulo Eduardo Aydos 31 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348620.pdf: 3321421 bytes, checksum: 7310e788944d70426c89ea68a3c5e468 (MD5) Previous issue date: 2006-03-31 / Foram investigados alguns aspectos da din?mica populacional do marisco branco Mesodesma mactroides Deshayes, 1854, como a abund?ncia, densidades populacional e relativa, freq??ncias de ocorr?ncia total e relativa, distribui??o espacial, distribui??o vertical, per?odo de recrutamento e biometria, al?m da estrutura e associa??o interespec?fica da comunidade infaunal em praias arenosas do litoral do Rio Grande do Sul. As coletas foram realizadas entre agosto (2004) e setembro (2005), a partir da praia de Pinhal (S30?15 35 W50?14 01,9 ) em dire??o ao sul do Estado, em seis transectos eq?idistantes 15 km. O primeiro transecto foi determinado mediante sorteio entre dez pontos eq?idistantes um quilometro (cinco para o norte e cinco para o sul), a partir de um local permanente e pr?-determinado, a fim de garantir a aleatoriedade na coleta dos dados. Em cada transecto procedeu-se o c?lculo de 30 ondas consecutivas para avaliar o seu ponto m?dio de amplitude (P0). A partir de P0 foram assinalados dois pontos em dire??o ao infralitoral (P-1 e P-2) e tr?s em dire??o ao supralitoral (P1, P2 e P3), distantes um desvio padr?o da m?dia de amplitude das ondas (P0). Enterrou-se um cilindro de 30 cm x 50 cm at? 40 cm de profundidade em cada ponto e tamisou-se o material em malha de 0,25 cm. Foram coletados 13104 esp?cimens, sendo que M. mactroides foi ? quarta esp?cie mais abundante, respons?vel por cerca de 9% da macroinfauna da comunidade com 1179 esp?cimes coletados. A densidade anual foi de 42,53 ind/m2, com m?xima de 77 ind/m2 (mar?o) e m?nima de 5,55 ind./m2 (julho). No que diz respeito ? influ?ncia da urbaniza??o sobre a popula??o de M. mactroides, observou-se que esta influi sobre os esp?cimes considerados adultos (acima de 43 mm de comprimento). Isso, provavelmente, decorre do processo de explora??o destinado ao consumo e ao abastecimento das in?meras iscarias existentes na regi?o. Os indiv?duos jovens (entre 10 e 43 mm) aparecem em maior propor??o nas ?reas urbanizadas, devido, provavelmente, ? aus?ncia de seu maior predador em potencial que ? muito abundante nas ?reas n?o urbanas, a ave Haematopus palliatus Temminck, 1820. M. mactroides foi ? segunda esp?cie mais capturada, sendo encontrada em cerca de 22% das unidades amostrais (87 pontos) em que ocorreu a presen?a de macroinfauna. O padr?o de distribui??o espacial encontrado para o marisco branco e para os demais organismos da comunidade foi o agregado. O padr?o de zona??o e da estrutura da comunidade encontrada foi similar ?queles observados em outras praias arenosas expostas, diferenciando-se na diversidade de esp?cies capturadas. Na distribui??o vertical a popula??o apresentou segrega??o por tamanho entre os indiv?duos recrutas (menores de 10 mm) e os adultos, com os recrutas ocupando as zonas acima do ponto m?dio da zona de varrido e os adultos deste ponto em dire??o ao mar. Constatou-se um leve movimento de migra??o vertical em dire??o aos pontos P-2 e P-1 durante o inverno e a primavera, principalmente por parte de indiv?duos jovens e adultos, fen?meno possivelmente associado ao per?odo de recrutamento da esp?cie, uma vez que os picos de recrutamento ocorreram no final do inverno (agosto) e no in?cio da primavera (setembro), tendo in?cio em julho e t?rmino em fevereiro. Nas rela??es biom?tricas entre o comprimento e a largura da concha, e destas com as mensura??es em peso (peso total, peso ?mido e seco das partes moles, peso da concha e diferen?a entre peso ?mido e seco), foi constatada uma congru?ncia entre as m?dias das classes de comprimento em que ocorre a altera??o na taxa de crescimento (~45,47 mm), relacionado, possivelmente, com os processos de matura??o das g?nadas, ou seja, na transi??o dos esp?cimes de jovens para adultos.
94

Determina??o da composi??o qu?mica do molusco anadara notabilis encontrado em Galinhos no Rio Grande do Norte

Ara?jo, Antonio Marcos Urbano de 16 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:41:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AntonioMUA_DISSERT.pdf: 1696201 bytes, checksum: e2516f76e3d7b85984f386475f859b2b (MD5) Previous issue date: 2010-03-16 / Tendo em vista a grande biodiversidade existente no litoral brasileiro, onde muitas esp?cies ainda s?o pouco conhecidas, inclusive sob o aspecto nutricional, e considerando que os moluscos bivalves se constituem em um recurso natural de boa aceita??o pela popula??o mundial, escolheu-se o molusco bivalve Anadara notabilis, por n?o ter sido encontrado na literatura nenhuma informa??o nutricional ou toxicol?gica sobre ele e devido seu tamanho ser bem maior que outras esp?cies de moluscos mais popularmente encontrados nessa regi?o. Foram determinados neste trabalho teores de umidade, cinzas, prote?nas, macro e microminerais, al?m de ?ons met?licos de import?ncia toxicol?gica. Todas as determina??es seguiram as Normas Anal?ticas do Instituto Adolfo Lutz. A determina??o de prote?na foi realizada pelo m?todo de Kjeldahl. Todos os ?ons met?licos foram determinados por espectroscopia de emiss?o ?tica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES) descrito pela metodologia USEPA 6010C. Os resultados mostraram que a Anadara notabilis pode ser introduzida na alimenta??o dos seres humanos, tendo em vista sua riqueza mineral. Merecem destaque entre os macronutrientes o magn?sio e o f?sforo que apresentaram os respectivos valores em mg/kg 918,7 e 586,7. Com rela??o aos micronutrientes destacam-se o ferro presente com 586,7 mg/kg e o Zinco com 12,31 mg/kg. N?o foi encontrado ?ndice elevado de metais contaminantes para este molusco, o que impediria seu consumo, apenas o cromo esta 0,7 mg/kg acima do valor estabelecido pela legisla??o brasileira. Os resultados obtidos certamente ser?o muito ?teis em futuras pesquisas nutricionais e para constru??o de uma tabela brasileira de composi??o qu?mica de alimentos
95

Isolamento de vibrios potencialmente patogênicos em moluscos bivalves / Isolation of potentially pathogenic vibrios in bivalve molluscs

Glavur Rogerio Matte 24 February 1994 (has links)
Neste estudo, 26 amostras de ostras (Crassostrea gigas) comercializadas na cidade de São Paulo e em alguns pontos do litoral de São Paulo, e 36 amostras de mexilhões (Perna perna) colhidas mensalmente em 3 pontos do litoral de Ubatuba - SP, foram submetidas à pesquisa de vibrios potencialmente patogênicos. As amostras desses moluscos eram submetidas a enriquecimento em água peptonada alcalina sem cloreto de sódio e com 1 por cento de cloreto de sódio, e GSTB. O isolamento foi realizado em ágar TCBS. Colônias sacarose positivas e negativas, sugestivas de espécies de Vibrio foram identificadas presuntivamente em meio de ágar ferro de Kligler, sendo confirmadas através de provas bioqufmicas complementares. Uma parte das amostras de vibrios potencialmente patogênicos isoladas foi submetida ao teste de Dean e teste de alça ligada em íleo de coelhos. Os vibrios potencialmente patogênicos encontrados em amostras de ostras foram V. alginolyticus (81 por cento ), V.parahaemolyticus (77 por cento ), V. cholerae não 0:1 (31 por cento ), V. fluvialis (27 por cento ), V. furnissii (19 por cento ), V. mimicus (12 por cento ) e V. vulnificus (12 por cento ) e em amostras de mexilhões foram V. alginolyticus(97 por cento ), V. parahaemolyticus(75 por cento ), V. fluvialis (47 por cento ), V. vulnificus (11 por cento ), V. cholerae não 0:1 (6 por cento ), V. furnissii (6 por cento ) e V. mimicus (6 por cento ). Observou-se acúmulo de fluido em alça ligada de íleo de coelho entre 0,25 e 0,49 ml/cm em 6,9 por cento das amostras, entre 0,5 e 0,99 ml/cm em 15,6 por cento e maior ou igual a 1 ml/cm em 15,1 por cento , e/ou intestino de camundongos lactentes (Teste de Dean) em 26,6 por cento das amostras testadas, confirmando o elevado potencial desses microrganismos em causar gastrenterite. Verificou-se ausência de variação sazonal e também, de correlação entre os vibrios potencialmente patogênicos isolados e os indicadores de contaminação fecal, confirmando que a presença desses microrganismos ocorre de forma autóctone e que, as condições climáticas foram favoráveis à sobrevivência dessas espécies em todas as épocas do ano. Considerando-se os resultados obtidos no presente estudo e o fato de que ostras e mexilhões são habitualmente ingeridos crus ou insuficientemente cozidos, pode-se concluir que sua ingestão constitui-se em um determinado grau de risco para a saúde do consumidor. / In this work, 26 oysters samples (Crassostrea gigas), found in the market of São Paulo city and some coastal areas of São Paulo State, and 36 mussels samples (Perna perna), that were collected monthly in 3 coastal areas of Ubatuba city - SP., were analyzed for the potential patogenic vibrios occurrence. Samples were enriched in alcalin peptone water with (1 per cent ) and without sodium cloride and GSTB. Isolation was performed on TCBS agar. suspect sacharosis positive and negative colonies, resembling vibrio species, were presumptively identified on Kligler iron agar, and confirmed by complementary biochemical tests. Some of this potential patogenic vibrios were submitted to suckling mouse assay and rabbit ileal loop assay. Potential patogenic vibrios isolated from oyster samples were: V. alginolyticus (81 per cent ), V. parahaemolyticus (77 per cent ), V. cholerae non 0:1 (31 per cent ), V. fluvialis (27 per cent ) I V. furnissii (19 per cent ), V. mimicus (12 per cent ) and V. vulnificus (12 per cent ) and from mussels samples were: V. a.1ginolyticus (97 per cent ), V. parabaemolyticus (75 per cent ), V. fluvialis (47 per cent ), V. vulnificus (11 per cent ), V. cholerae non 0:1 (6 per cent ), V. furnissii (6 per cent ) and V. mimicus (6 per cent ). It was found 6,9 per cent of samples between 0,25 and 0,49 ml/cm of fluid accumulation in ileal loop assay, 15,6 per cent between 0,5 and 0,99 ml/cm and 15,1 per cent was equal or higher than 1 ml/cm. Among the samples assayed for suckling mouse 26,6 per cent were positive. These results confirm the high potential of these microrganisms to induce gastroenteritis. Seasonal variation as well as correlation between the potential patogenic vibrios isolated and the fecal contamination indicators were not found, confirming that the presence of such microrganisms occurs autochthonously and that the climate conditions were favourable to these species survival during the whole year. with the results of this work and considering that oyster and mussels are usually ingested raw or insufficiently cooked, the conclusion is that the ingestion of such mollusks presents a certain degree of risk for the consumer\'s health.
96

Relación entre estructura y función de la perivitelina PV2 de Pomacea canaliculata (Gastropoda: Ampullariidae)

Frassa, María Victoria 14 July 2011 (has links)
El caracol dulceacuícola Pomacea canaliculata es nativo de Sudamérica y, además de ser biológicamente muy interesante, presenta especial interés económico-sanitario por ser plaga en numerosos cultivos, especialmente arroz, y también presenta importancia epidemiológica porque es hospedador intermediario del nematode causante de la meningoencefalitis eosinofílica humana. Las hembras oviponen fuera del agua y estas puestas aéreas quedan expuestas a un ambiente agresivo de alta radiación solar, temperatura y depredadores terrestres. A pesar de ello, los huevos eclosionan normalmente, y contrariamente a lo esperable, se registran muy pocos casos de depredación en condiciones naturales, restringida solo a la “hormiga de fuego” (Solenopsis geminata). Este hecho llevó a suponer la existencia en el huevo de algún sistema de protección, relacionado con la coloración rosada muy llamativa que presenta, considerada de advertencia (aposemática), si bien al comienzo de esta tesis no existían antecedentes de la naturaleza de sus defensas. Los huevos de P. canaliculata están provistos de un fluido perivitelino (FPV) que es secretado por la glándula del albumen de la hembra. El FPV actúa como una fuente energética, estructural y supuestamente también de defensa para el embrión. Su composición bioquímica está dominada principalmente por hidratos de carbono, lípidos y por proteínas denominadas perivitelinas, en particular ovorrubina (OR) un inhibidor de proteasas, y las perivitelinas PV2 y PV3. La PV2 es una glicolipoproteína de 400 kDa y dos subunidades de 67 y 31 kDa. Hasta el momento de este estudio, la única función descripta para estas perivitelinas era la de proveer de nutrientes al embrión durante su desarrollo. En el presente trabajo se buscó ampliar el conocimiento de la biología reproductiva de este caracol, tratando de identificar cuál era la defensa del huevo tan llamativamente señalada, enfocando el estudio en la perivitelina PV2. En una primera etapa, se la caracterizó estructuralmente y luego se estudiaron las funciones que cumplía en los huevos de P. canaliculata. Finalmente, se analizó si el nivel de defensa bioquímica del huevo estaba relacionado con la intensidad de su color rojo, y si éste variaba a lo largo de la estación reproductiva y con respecto a la alimentación. Se comenzó el estudio analizando las características estructurales y la conformación que adopta en el espacio la PV2, empleando técnicas tales como: emisión de fluorescencia de Trp, dispersión de rayos X a bajo ángulo (SAXS), dicroísmo circular y microscopía electrónica. Los resultados mostraron que es una proteína globular y anisométrica de 44 x 130 Å. Los datos de SAXS permitieron lograr un modelo tridimensional de baja resolución de la proteína en solución que resultó coincidente con datos obtenidos mediante microscopía electrónica. Se demostró luego que PV2 es un octámero compacto y bien plegado, que forma cuatro heterodímeros de 98 kDa, cada uno estabilizado por puentes disulfuro intercatenarios. El oligómero presenta un punto isoeléctrico de 6,2. La subunidad menor de 31 kDa exhibe varias isoformas que podrían deberse a modificaciones postraduccionales. Mediante técnicas de biología molecular se secuenció la subunidad menor completa a partir de ADNc de la glándula del albumen. El análisis con herramientas bioinformáticas mostró que presenta homología con las lectinas del tipo taquilectina de otros invertebrados. Debido a que la estabilidad estructural de las proteínas es clave para interpretar su funcionamiento, se investigó el efecto de la temperatura, el pH y agentes químicos para inducir la desnaturalización de PV2. En esta partícula, el estudio de la termoestabilidad presenta un valor añadido porque los huevos deben soportar altas temperaturas y radiación solar directa. Los resultados mostraron que presenta una elevada termoestabilidad (hasta 60 ºC) y es estable en un amplio rango de pH (4-10), mientras que la estructura terciaria se pierde casi por completo a una concentración de 6 M urea. Se completaron los estudios de estabilidad evaluando la susceptibilidad a la proteólisis, el cual mostró que la subunidad menor es más resistente al ataque proteolítico inespecífico de proteinasa K, probablemente debido a que esté menos expuesta. Considerando su alta estabilidad frente al pH y para comprender la manera de incorporación de la proteína al predador que ingiriese los huevos, se estudió su resistencia a la digestión. Primeramente se usó un modelo de digestión in vitro que imita el paso de los alimentos a través del estómago y duodeno, evaluando la susceptibilidad de PV2 a la proteólisis gastrointestinal simulada. La perivitelina mostró ser resistente a la pepsinólisis y posterior tripsinólisis, tanto en condiciones nativas como disociantes, indicando que sería antinutritiva. La identificación de las defensas del embrión comenzó utilizando la fracción soluble completa de huevo para realizar bioensayos en ratones Balb-C (Mus musculus) y en renacuajos de rana toro (Lithobates catesbeianus). Sorpresivamente la inyección de pequeñas cantidades produjo la muerte de ambas especies, por ello, se analizó la toxicidad de cada uno de sus componentes. Se pudo demostrar que los extractos lipídicos no mostraron ningún tipo de afección, mientras que entre las fracciones proteicas, la PV2 resultó altamente tóxica, termolábil e inmunogénica tanto por administración intraperitoneal como por vía oral, confirmando la naturaleza proteica del tóxico. Dosis subletales de PV2 por vía i.p. provocan respuesta inmunogénica en ratones hacia/para ambas subunidades, mientras que la inmunización oral fue notablemente específica hacia la subunidad mayor de la PV2. La toxina en el modelo murino provocó sintomatología muy característica, que se inició con taquipnea, debilidad, abducción extrema de miembros posteriores y movimientos espásticos de la cola. Posteriormente los ratones mostraron paraplejía flácida con miembros posteriores completamente extendidos, mientras que los anteriores seguían siendo funcionales, llevando finalmente a la muerte en unas 30 h. El análisis histológico de los órganos extraídos de animales intoxicados mostró que la médula espinal es el único órgano blanco de la toxina. Además, los experimentos de electrofisiología en el músculo sartorio de la rana Leptodactylus ocellatus indicaron que ni la fracción soluble de huevos ni sus proteínas purificadas (OR, PV2 y PV3) afectaron la actividad eléctrica de las fibras musculares ni los elementos contráctiles, confirmando de esta manera que la afección era a nivel del sistema nervioso y no de las placas motoras. Por ello, se focalizó el estudio en la médula en las regiones cervical, torácica y lumbar. Mediante inmunohistoquímica contra una proteína de unión al Ca+2 (calbindina) se observó expresión muy localizada de la calbindina a nivel de las láminas II y III del asta dorsal de la sustancia gris de animales controles, a diferencia de los inoculados donde la inmunomarcación fue prácticamente negativa. Al mismo tiempo, la misma población neuronal donde se registró la reducción de expresión de calbindina (láminas II y III) mostró muerte celular apoptótica, revelada mediante la técnica TUNEL. Por último, se evaluó si la dieta y el esfuerzo reproductivo tenían algún efecto sobre la toxicidad, calidad de los huevos y coloración de advertencia. No se encontraron diferencias en la calidad, salvo una disminución significativa del peso promedio de las puestas en las hembras menos alimentadas. La concentración de las perivitelinas mayoritarias (OR, PV2) como la intensidad del color (medido por reflectancia) no mostraron cambios significativos. De la misma manera la inversión en galactógeno, principal reserva energética de los huevos, se mantuvo constante independientemente de la estación reproductiva o alimentación recibida. En síntesis, en este trabajo se reporta por primera vez la presencia de una neurotoxina de origen proteico en huevos, y la primera información de la presencia de una neurotoxina en moluscos de agua dulce, aportando además, las primeras aproximaciones de su mecanismo de acción. Asimismo, su organización estructural y estabilidad frente al pH y digestión gastrointestinal simulada indican que es una proteína antinutritiva (indigestible) que llegaría activa al intestino para su absorción. La presencia de anticuerpos circulantes luego de la administración oral confirmaría el ingreso biológicamente activo a la circulación del depredador. La toxicidad y color de los huevos no varían a lo largo de una estación reproductiva ni bajo diferentes condiciones tróficas de las hembras, en condiciones experimentales controladas. Teniendo en cuenta las nuevas funciones encontradas para PV2 como proteína neurotóxica y antinutritiva, y sumando a estas las características de OR, de otorgar coloración aposemática, ser antidigestiva (inhibidor de proteasas), antinutritiva, y de aportar moléculas antioxidantes y de fotoprotección al embrión en sus primeras etapas de desarrollo, creemos que estas perivitelinas actuarían en forma conjunta y sinérgica como parte de una compleja defensa para los embriones que impediría la adquisición de nutrientes e intoxicaría al depredador. La eficiencia de este mecanismo defensivo les permite además, sobrevivir bajo condiciones ambientales hostiles, un mecanismo complejo nunca antes descripto para el reino animal.
97

Moluscos y paleoambientes del Pleistoceno tardío - Holoceno en la cuenca media e inferior del Río Salado, provincia de Buenos Aires

Pisano, María Florencia 05 May 2015 (has links)
Los moluscos son componentes principales tanto de las comunidades dulceacuícolas modernas, como de los depósitos continentales cuaternarios. Las investigaciones paleontológicas sobre moluscos realizadas en ámbitos continentales, se encuentran sesgadas hacia ambientes lénticos (lagos y lagunas), mientras que la fauna de los ambientes fluviales ha sido menos estudiada. El objeto de estudio de esta tesis fueron, los ensambles de moluscos continentales cuaternarios de la cuenca media e inferior del río Salado, y se consideraron distintas líneas de evidencias (e.g. estructura de los ensambles, análisis tafonómicos, cronológicos), que permitieron explorar desde diferentes aspectos a estas asociaciones para, finalmente, reconstruir los paleoambientes y las condiciones paleoclimáticas que imperaron en esta región. El área de estudio ocupó el sector medio e inferior del río Salado, desde la laguna Las Flores Grandes hasta el canal aliviador Nº 15, en el centro-este de la provincia de Buenos Aires. La sección analizada comprendió una longitud aproximada de 230 km en la cual fueron elegidas 10 localidades, en ellas se identificaron cuatro unidades litológicas que se denominaron, de la base al techo como: Unidad A, de edad Pleistoceno Tardío (entre 14.120-12.100 años A.P.), la unidad B del Holoceno Temprano y Medio (9.570- 4.530), la unidad C se encuentra en el sector superior de todos los perfiles analizados y corresponde al Holoceno Tardío (<3000 años A.P.), y fue individualizada en las localidades ubicadas en el sector terminal del curso, la unidad D que corresponde a sedimentos estuáricos de la última transgresión (MIS1). Se recuperaron cerca de 70000 ejemplares pertenecientes a ocho especies de gasterópodos de agua dulce: Pomacea canaliculata, Heleobia parchappii, Lymnaea viator, Antillorbis nordestensis, Biomphalaria peregrina, Drepanotrema heloicum, Uncancylus concentricus y “Stenophysa marmorata” y a dos especies terrestres: Succinea meridionalis y Miradiscops brasiliensis. Además se encontraron 11 especies de ambientes estuáricos y marinos entre las que destaca H. australis. Al analizar las abundancias relativas de las especies se encontró que el 99,75% del total está representado solamente por cuatro especies: H. parchappii contribuye con el 86,21 % (N=62162 ejemplares), seguido por H. australis 6,70% (N=4832), B. peregrina 5,40% (N=3896) y S.meridionalis 1,45% (N=1045). Temporalmente, se encontró un enriquecimiento en el número de especies hacia los sedimentos más modernos, mientras los componentes de diversidad α analizados (índices de Shannon-Wiener, dominancia de Simpson y equitatividad de Pielou = H´, D y J respectivamente) no mostraron cambios estadísticamente significativos (H´ p=0, 22; D p=0,12 y J p =0,11). Espacialmente, fue posible observar la presencia de ensambles con los más altos valores de H´y J en el sector superior, mientras en el sector inferior el componente importante fue la riqueza de especies y la ausencia de ensambles monoespecíficos. Si bien la abundancia en el número de individuos recuperados es máxima en algunas de las localidades del sector intermedio, este atributo no siguió un patrón particular. Al evaluar la diversidad β, mediante métodos de agrupamiento, se pudieron identificar distintas asociaciones en función principalmente de la abundancia de las especies mayoritarias. Se analizó el estado de preservación de más de 7000 especímenes pertenecientes a H. parchappii y H. australis, teniendo en cuenta el grado de fragmentación y la alteración de la superficie externa (lustre y corrasión). El 83% de las muestras mostró baja fragmentación, en el caso de la corrasión más del 60 % presentan buena preservación, encontrándose además, diferencias significativas entre ambas especies, siendo H. australis la que siempre presentó valores más altos. Por último al considerar el lustre, cualitativamente se observó que mientras para H parchappii éste fue principalmente bueno-regular, y la mayor pérdida de brillo se produjo en ejemplares de H. australis con valores de regulares a pobre. A lo largo del gradiente espacial, se observó que, la fragmentación muestra sus valores máximos en la localidad Puente de Gorch situada aguas arriba, y se mantiene estable en los sitios ubicados aguas abajo; para la alteración de la superficie externa no se hallaron diferencias significativas entre localidades, si bien los valores máximos se encontraron en Los Horneros, la tendencia general fue el aumento en la pérdida de lustre y signos de corrasión en las localidades cercanas a la desembocadura. También se observó que la densidad se correlacionó negativamente con la fragmentación (Spearman r = -0,36) y la corrasión (r = -0,33). Y los niveles con alta concentración de conchillas, principalmente de H. parchappii y con restos bien preservados podrían evidenciar episodios de crecida del río y horizontes de inundación, caracterizado como un evento rápido, de gran acumulación y poco transporte en la planicie de inundación. Por último, para realizar las reconstrucciones paleoambientales y paleoclimáticas se seleccionaron cinco localidades y de cada una de ellas se extrajeron testigos continuos muestreados sistemáticamente, a intervalos de 5 a 10 cm. Los datos de abundancia de especies fueron analizados con distintas aproximaciones estadísticas: ANOSIM, Simper, NMDS que permitieron evaluar la existencia de variaciones temporales y espaciales en los ensambles de moluscos. Los resultados obtenidos con ANOSIM indican que existe diferencia en la composición malacológica entre las localidades (Rtotal=0,29; p<0,01) y unidades (Rtotal =0,42; p<0,01) analizadas. Temporalmente las máximas diferencias fueron encontraron entre las unidades D y A, además la unidad B mostró ser similar en las distintas localidades (Rtotal=0,73; p=0,61), mientras los ensambles recuperados de la unidad C muestran mayor variabilidad y la diferencia radica en las distintas abundancias que presenta, principalmente, H. parchappii. Se encontró que existe una baja heterogeneidad taxonómica, tanto a nivel espacial como temporal ya que sólo una especie (H. parchappii) generó siempre más del 50% de la similitud dentro de los grupos. A partir de la información obtenida se han podido inferir que durante el Pleistoceno Tardío-Holoceno Temprano (entre 13 -11 ka A.P.) los ensambles recuperados se encuentran compuestos por escasos restos de moluscos y se caracterizan por su baja riqueza específica y abundancia. Durante el Holoceno Medio, aumenta el registro de moluscos en el área y los ensambles presentan mayor diversidad. Este lapso temporal incluye, además, los depósitos de la última ingresión marina (MIS 1, Unidad D), los ensambles recuperados se destacan por exhibir la mayor riqueza específica, ya que reúne especies que presentan distintos requerimientos ambientales en los mismos depósitos. Esto se debe a la acumulación en un mismo sitio, de generaciones de diferentes ensambles que van cambiando en el tiempo a medida que el ambiente modificaba sus características, principalmente por el avance y retroceso del mar. Los ensambles recuperados en sedimentos del Holoceno Tardío, presentan una alta riqueza de especies de agua dulce, terrestres y de hábitos anfibios. Además se han identificado distintos episodios de inundación especialmente a partir de los últimos 1.700 años A.P.. Por lo tanto los eventos de sequías e inundaciones característicos que afectan en la actualidad a la zona de influencia del río Salado podrían ser extrapolados también al menos hasta el Holoceno Tardío.
98

Características post-pesca del macrobentos submareal del área de extracción de concha navaja, Ensis macha (Molina, 1782), Morro Quemado, Bahía Independencia, en primavera 2007 y verano 2008

Canales Ortiz, Remy Heriberto January 2015 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Determina el estado de las características estructurales y funcionales del macrobentos de fondo blando asociado a un periodo de post-pesca del recurso Ensis macha, en Morro Quemado. Las características del macrobentos, posterior al cierre de las actividades de extracción del recurso Ensis macha (Molina 1782), evidencian una mayor representatividad de la abundancia y biomasa en el estrato 12 – 14 m; y de los índices comunitarios (número de taxas y diversidad de Shannon), posiblemente explicados por eventos ecológicos de asentamiento y colonización, sobretodo de especies de alta tasa reproductiva como Spiophanes norrisi, Rynchospio glutaea y Prionospio peruana. En tanto, se determina cambios en la composición específica de las especies dominantes correspondientes a evaluaciones realizadas en el tercer momento de la pesquería de E. macha y este estudio. El comportamiento del ensamble del macrobentos es heterogéneo mostrando signos de un estado alternativo de equilibrio. Asimismo, se observa una segregación entre los ensambles del tercer momento de la pesquería de E. macha y los periodos evaluados de este estudio, lo cual implicaría un posible efecto dado por la intensidad del esfuerzo de pesca. Por otro lado, las características post-pesca del macrobentos evidencia cambios en la composición de gremios tróficos (rasgo funcional) de una comunidad dominada por carroñeros y/o carnívoros a una dominada por alimentadores del depósito superficial; y adicionalmente una baja representatividad de organismos del grupo de los suspensívoros-filtradores, formadores de estructuras biogénicas, que facilitarían los procesos de asentamiento de especies; incluyendo a las de objeto de pesca. Si bien se observan cambios en las características estructurales y funcionales del macrobentos, es necesario sustentar en las estrategias de manejo el entorno físico del recurso y los procesos ecológicos, considerando un enfoque ecosistémico. / Tesis
99

Vírus entéricos em moluscos bivalves

Corrêa, Adriana de Abreu January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 286371.pdf: 1947104 bytes, checksum: 68df212a986afad58f62e633e601bcc8 (MD5) / Patógenos virais humanos têm sido associados a muitos episódios de gastrenterites, bem como a doenças relacionadas ao consumo de moluscos contaminados. O risco pode ser reduzido por um tratamento destes moluscos visando sua auto-limpeza previamente a sua comercialização. A depuração de moluscos reduz os níveis de microrganismos presentes na carne, diminuindo a chance de uma potencial infecção associada ao seu consumo in natura. Em um sistema de depuração, a água do mar pode ser recirculada pelo menos por 24 horas e, durante este ciclo, a água é tratada química ou fisicamente para eliminar a contaminação por microrganismos. Neste trabalho, um sistema fechado de depuração de moluscos foi testado para eliminar os patógenos virais em ostras. Além disso, a capacidade do cloro livre em inativar esses vírus, bem como a estabilidade viral em água do mar, com e sem radiação U.V. foram investigadas. Para os ensaios de depuração, ostras (Crassostrea gigas) foram artificialmente contaminadas em aquários, contendo água do mar semeada com Vírus da Hepatite A (HAV) e Adenovírus Humano (HAdV5). Em seguida, as ostras foram colocadas no tanque de depuração, e foram analisadas após 48h, 72h e 96h. Em cada amostragem, o trato gastrointestinal das ostras foi homogeneizado e processado visando a eluição das partículas virais. Para os estudos de desinfecção pelo uso do cloro, água do mar natural e artificial foram semeadas com Norovírus Murino 1 (MNV-1), HAdV2 e Poliomavírus JC (JCPyV) e tratadas com uma concentração inicial de cloro livre de 2,5 mg/l, por 60min. Para os ensaios de estabilidade viral em água do mar e desinfecção viral por luz U.V., 300L de água do mar foram semeadas com o HAV, MNV-1 e HAdV2 e tratados com U.V. (36W), em um mini-tanque de depuração, com recirculação por 120h. Um litro de água do mar foi coletado a cada 24h em até 120h e as amostras de água foram tratadas pelo método de floculação com leite acidificado para adsorção e concentração das partículas virais. O monitoramento viral nos tecidos das ostras e água do mar foi avaliado por métodos moleculares (PCR e q(RT)-PCR), e por métodos de cultura celular associados a métodos moleculares ou imunológicos (ICC-PCR, RT-PCR ICC, IFA, Citometria de Fluxo e Ensaio de Placas de Lise). A detecção por PCR, em amostras de ostras, mostrou que o genoma de HAdV5 foi detectado em todos os períodos de amostragem, e o genoma do HAV foi detectado até 72 h. Os testes envolvendo viabilidade viral por ICC-PCR, demonstraram uma inativação viral progressiva, nas ostras, ao longo das 96h de recirculação de água do mar tratada com luz U.V. Nos ensaios de desinfecção por cloro, após 30 minutos de tratamento de água do mar, foi observada uma redução de ~2log10 e ~3log10 para MNV-1 e HAdV2, respectivamente, com base nos resultados q(RT) PCR. Quando a infecciosidade viral foi analisada, uma redução de mais de 4log10 foi observada para MNV-1, enquanto HAdV2 apresentou uma redução de ~ 2.3log10, mantendo-se infeccioso após 60 minutos. JCPyV apresentou em média uma redução de 1,6 log10, quando avaliado por qPCR. Não houve diferenças na cinética de desinfecção viral observadas em água do mar natural e artificial. Para os ensaios de estabilidade viral em água do mar tratada ou não com luz U.V., com base nos resultados q(RT)-PCR, foram observadas cinéticas diferentes para cada vírus em 120 horas de contato. Reduções de ~ 5log10 e 3log10, em 120h, para HAdV2 e HAV, respectivamente; para MNV-1, foi observada uma redução de ~4,5 log10 em 72h sob tratamento com luz U.V. Apesar da detecção do genoma, HAdV2 foi capaz de permanecer infeccioso até 72h, de acordo com resultados de ICC-RT-PCR. Ensaios envolvendo estabilidade viral sem radiação U.V. demonstraram uma redução progressiva da carga viral ao longo das 120h de recirculação de água do mar para os três vírus (~ 2log10 para HAdV2; ~ 2,5 log10 para HAV e ~ 3log10 para MNV-1). Esta cinética diferente provavelmente está associada às espécies de cloro presentes, ao tempo de contato com a radiação U.V. e a características estruturais peculiares de cada um dos vírus. A diminuição natural da carga viral pode ser devido à existência de fatores ambientais, tais como força iônica e compostos encontrados naturalmente na água do mar. Este trabalho confirmou que HAdV é um patógeno viral particularmente resistente e exige mais tempo para inativação. Estes dados serão úteis para a otimização de desinfecção da água nos tanques de depuração de moluscos. / Viruses have been linked to nearly all episodes of gastroenteritis as well as outbreaks of illnesses related to consumption of contaminated shellfish. The risk may be reduced by appropriate treatment following harvesting as well as by depuration, which is a method that reduces the levels of microorganisms present in mollusk meat, decreasing the potential for infections associated with mollusk consumption in natura. In a depuration system, seawater may be recirculated for at least 24h, and during this cycle, the water must be chemically or physically treated to eliminate microbial contamination. In this work, a shellfish depuration closed system was tested to eliminate viral pathogens from oysters. Moreover, the chlorine capability to inactivate these viruses, as well as the viral stability and disinfection in seawater with and without U.V. irradiation were investigated. For depuration assays, oysters (Crassostrea gigas) were first artificially contaminated in aquariums containing seawater seeded with Hepatitis A virus (HAV) and Human Adenovirus (HAdV5). Then, the oysters were placed into the depuration tank, and were harvested after 48h, 72h and 96h. After each sampling, the gastrointestinal tracts were homogenized and the viral particles were eluted. To chorine disinfection assays, natural and artificial seawater were seeded with selected viruses (Murine Norovirus 1, MNV-1; HAdV2; JC Polyomavirus, JCPyV) and treated by adding initial free chlorine concentration of 2.5mg/l for up to 60min. For the stability assays, 300L of natural seawater were seeded with HAV, MNV-1 and HAdV2, and treated by 36W U.V. lamp, into the mini depuration tank, with recirculation, for up to 120h. One liter of viral seeded seawater was harvested every 24h and viral particles were concentrated by flocculation method using skimmed milk. The kinetics of viral decay in oysters and seawater was evaluated by molecular techniques (PCR and q(RT)-PCR), and by cell culture associated with molecular and immunological methods to access the viral infectivity (ICC-PCR, ICC RT-PCR, IFA, Flow Cytometry and Plaque Assay). The molecular detection by PCR for both viruses showed that the presence of HAdV5 genome was positive in all of the sampling periods, and the HAV genome was detected until 72 h. The tests involving viral viability by ICC-PCR, demonstrated a progressive viral inactivation along the 96h of seawater recirculation under U.V. light irradiation. After 30 minutes of treatment of natural seawater a ~2log10 and ~3log10 reduction where observed for MNV-1 and HAdV2, respectively, based on q(RT)PCR results. When viral infectivity was analyzed, a reduction of more than 4log10 was observed for infectious MNV-1, while HAdV2 presented ~2.3log10 reduction, remaining infective viruses present after 60 minutes. JCPyV presented a average reduction of 1,6 log10, analysed by qPCR. No differences in the disinfection kinetics have been observed between natural and artificial seawater. Based on qPCR results, the kinetics observed were different for each virus, reaching, at 120h of contact time, ~5log10 and ~3log10 reduction for HAdV2 and HAV, respectively; for MNV-1, was observed a ~4,5log10 reduction at 72h under U.V. treatment. Despite the genome detection, HAdV2 was able to remain infectious only up to 72h, according ICC-RT-PCR results. Assays involving viral stability without U.V. irradiation, demonstrated a progressive reduction of viral load along the 120h of seawater recirculation for three viruses (~2log10 for HAdV2; ~2,5log10 for HAV and ~3log10 for MNV). This different kinetics is probably associated to the chlorine species present, the contact time with the U.V. radiation and structural characteristic of each virus. The natural decreasing of viral load can be due to the existence of environmental factors, such as ionic strength and compounds naturally found in seawater. This work confirmed that HAdV is a particularly a resistant viral pathogen and requires longer periods for inactivation. These data will be subsequently useful to plan water disinfection in shellfish depuration tanks.
100

Avaliação quantitativa da produção pesqueira artesanal de Anomalocardia brasiliana em um estuário do Rio Grande do Norte / Evaluation of fishing craft production quantity in Anomalocardia brasiliana in a estuary of Rio Grande do Norte

Silva, Ciro José Fernandes 30 September 2015 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2017-08-07T21:23:32Z No. of bitstreams: 1 CiroJFS_DISSERT.pdf: 1024163 bytes, checksum: a88ae5c8cfa098bda9110c757cf1215e (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-17T22:38:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CiroJFS_DISSERT.pdf: 1024163 bytes, checksum: a88ae5c8cfa098bda9110c757cf1215e (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-17T22:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CiroJFS_DISSERT.pdf: 1024163 bytes, checksum: a88ae5c8cfa098bda9110c757cf1215e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-17T22:40:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CiroJFS_DISSERT.pdf: 1024163 bytes, checksum: a88ae5c8cfa098bda9110c757cf1215e (MD5) Previous issue date: 2015-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the study was to evaluate the effect of variables that influence the capture, in terms of biomass,of Anomalocardia brasiliana from the artisanal fisheries in Rio Grande do Norte estuary. For this accompaniments of production were conducted during the years 2007-2011. The variables tested in the preparation of the production model were as follows: year, month and salinity. It was observed that only these three variables were responsible for explanation of 22% of the total variance that influences the gross production of seafood. This initial result corroborates for creation and implementation of management plans for the shellfish fishery in the area / O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das variáveis que influenciam a captura, em termos de biomassa, de Anomalocardia brasiliana provenientes da pescaria artesanal em um estuário do Rio Grande do Norte. Para isso foram realizados acompanhamentos de produção durante os anos de 2007 a 2011. As variáveis testadas na elaboração do modelo de produção foram: mês, ano e salinidade. Observou-se que apenas estas três variáveis foram responsáveis pela explicação de 22% da variação total que influencia na produção bruta do marisco. Esse resultado inicial corrobora para criação e implementação de planos de manejo para a pescaria do marisco na região / 2017-08-07

Page generated in 0.0306 seconds