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Atenção integral à saúde de crianças em situação de violências: uma proposta de indicadores de monitoramento da linha de cuidado / Comprehensive health care of children in situations of violence: a proposal for monitoring indicators of the line care

Magalhães, Maria de Lourdes January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-29T13:37:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 947.pdf: 675825 bytes, checksum: d2f62332638aff7dcb6c84b208ad4ba0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A complexidade da atenção integral à saúde de crianças em situação de violências requer dos profissionais de saúde e dos serviços investimentos na prática de ações em linhas de cuidado edo trabalho em rede. Essa lança às equipes dos serviços da atenção básica e especializada o desafio da construção de uma prática do cuidado interdisciplinar, articulada de forma intrassetorial e intersetorial. A ideia norteadora da presente dissertação foi no sentido depreencher tal lacuna, na rede de saúde, à luz dos princípios dos direitos humanos, da proteção integral, da integralidade do cuidado e da justiça social. É atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS) promover o direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação depolíticas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, bem como a atenção e cuidados. Diante disso, seguindo o percurso do ciclo das políticas de saúde (formulação, implementação, monitoramento e avaliação), este estudo se propôs a refletir e elaborar um conjunto de indicadores de monitoramento da implementação da Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças em Situação de Violências . E, para alcançar esse objetivo, formulou-se o marco referencial para orientar a construção de indicadores para o monitoramento de sua implementação; identificou-se, a partir do marcoreferencial, os aspectos de sua implementação a serem monitorados, que possibilitou a construção dos indicadores de monitoramento da Linha de Cuidado. Na metodologia realizouseo mapeamento das normativas internacionais sobre os direitos humanos de crianças e as medidas legislativas delas decorrentes, assim como as políticas e pactos, especialmente asdiretrizes e ações que deram forma aos princípios e às regras estabelecidas nas normativas para a efetivação dos direitos da criança à proteção integral, apoiada pela produção intelectualsobre esses temas. / A estrutura deste trabalho abordou a criança como sujeito de direitos,ancorado nas normativas internacionais, ratificadas e promulgadas pelo País, e nas nacionais regulamentadas âmbito do SUS, visando à formação da agenda para o enfrentamento à violência, por meio da identificação dos marcos regulatórios de políticas, pactos e estratégiasimplementados, que converge para a atenção integral à saúde de crianças em situação de violências. Foi esse percurso que resultou na formulação da Linha de Cuidado , na qual se identificou os aspectos que viabilizaram a construção dos indicadores de monitoramento desua implementação, evidenciando uma trajetória que vai do macro ao micro, do teórico ao prático. Construiu-se um conjunto de indicadores de monitoramento da implementação da Linha de Cuidado , segundo as dimensões: acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidado e de proteção social. Para cada indicador construído foi elaborado um 'parâmetro', que expressa o estágio de implementação, qualificado como nãoiniciado ; parcialmente efetivado ; ou efetivado , que representa a situação em que deveria estar. Isso permite aos gestores verificar em que fase da implementação o serviço se encontra, o que possibilita a correção de rumos e o fortalecimento da política em curso,concretizando no território os ciclos das políticas públicas.
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Caracterização de famílias de crianças em situação de violência intrafamiliar

Algeri, Simone January 2001 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo do tipo exploratório que utilizou uma abordagem combinada quantitativa e qualitativa para caracterizar as famílias de crianças em situação de violência intrafamiliar, atendidas pela “Equipe de Proteção às Crianças Vítimas de Maus-tratos e Violência Sexual”, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no ano de 1999. A coleta de dados foi realizada por um roteiro estruturado elaborado pela pesquisadora, constituído de quatro dimensões pré-estabelecidos – sócioeconômica, estrutura e funcionamento familiar, situação atual do abuso do contexto familiar e história pregressa da família – preenchido através dos prontuários e protocolos das crianças atendidas no HCPA. Os dados quantificáveis foram analisados com auxílio da estatística descritiva, e os qualitativos pelo método de análise de conteúdo, segundo Bardin (2000). Assim formaram sete categorias: organização familiar, relacionamento familiar, percepção dos adultos sobre a criança vítima de violência, justificativas de utilização da violência, ações maternas frente à violência, motivos da procura do serviço de saúde e a trajetória da família na instituição hospitalar. A maioria das famílias pesquisadas possuíam precária inserção sócioeconômica com baixo nível de escolaridade, desempregadas, inseridas no mercado formal e/ou informal. Eram predominantes da região central de Porto Alegre, demonstrando uma diversidade de arranjos e fragilidade nas relações familiares, com confusão de papéis e disputa de autoridade. Algumas famílias registraram ausência da figura paterna Características importantes constatadas entre os adultos: progenitores adolescentes, jovens, vivendo responsabilidade de adulto, o elevado padrão do uso abusivo de drogas, presença de aleitamento materno e gravidez não desejada. Houve um predomínio de negligência em relação a outras formas de violência praticadas, sendo que o ato violento foi cometido de forma intencional, mas o agressor não apresentava justificativa para o fato. A mãe configurou-se como a maior agressora e, simultaneamente, a principal cuidadora da criança. Nesse estudo, a criança mais atingida foi a do sexo masculino, raça branca, evidenciando lesão e apresentando longo período de convivência com o agressor que sempre era alguém muito próximo a ela. As famílias envolvidas procuraram atendimento de forma espontânea, mas a queixa de violência estava implícita. A pesquisa permitiu contextualizar a violência como social e histórica, presente em larga escala na sociedade brasileira uma sociedade desigual na qual se pratica violência dentro da família contra a criança, legitimando uma forma de poder estruturante nas relações sociais e na interação com fatores individuais econômicos e culturais. Assim, verificou-se a fundamental importância da atuação do enfermeiro no enfrentamento da problemática questão da violência intrafamiliar contra a criança.
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Estudo do perfil epidemiológico da violência contra crianças, adolescentes e idosos em registros policiais

Joaquim, Renata Colturato [UNESP] 26 March 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-03-26Bitstream added on 2014-06-13T20:36:14Z : No. of bitstreams: 1 joaquim_rc_me_araca.pdf: 804038 bytes, checksum: f16b67ccb492d70de250724e74f56890 (MD5) / A violência tornou-se um problema de saúde publica, pois suas consequências alteram o estado de saúde individual ou coletivo, provocando enfermidades e podendo ainda ocasionar a morte. Deve ser entendida como um fenômeno articulado a uma questão estrutural e social. É ainda reconhecida e considerada como um problema de saúde pública dada às altas taxas de morbimortalidade que ocasiona. Embora alcance todos os grupos etários e classes sociais, podendo causar morte, lesões, traumas físicos e emocionais, existem grupos mais vulneráveis como: mulheres, crianças, adolescentes e idosos. É importante conhecer o perfil das ocorrências de violência na população, para o planejamento de estratégias de enfrentamento do problema dentro do setor da saúde e pelos profissionais que nele atuam. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de maus-tratos físicos, psicológicos, sexuais e negligência contra crianças, adolescentes e contra idosos, com a finalidade de determinar as relações de parentesco, descrever o perfil de agressores e vítimas e analisar as características envolvidas nas agressões. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de análise documental, onde foram analisados todos os registros policiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba-SP, nos anos de 2008 e 2009, quanto à agressão: local; motivo; relação vítima-agressor; presença de drogas durante a agressão; características sociodemográficas de agressores e vítimas; procura das vítimas por serviço de saúde e o laudo médico. Foram analisados 2.514 Boletins de Ocorrência e 474 Termos Circunstanciados, destes 512 fizeram parte da pesquisa, sendo 311 contra crianças e adolescentes e 201 contra idosos. Foi realizada a análise... / The violence became a public health problem due its consequences that change the health condition of subject or population, promoting infirmities and can cause death. It must be understood as a phenomenon linked to structural and social question. It is recognized and considered as a public health problem because it causes high rates of morbidity and mortality. Although this violence involves all age groups and social classes, and can cause deaths, lesions, physical and emotional traumas, there are more vulnerable groups: women, children, adolescents and the elderly. It’s important to know the profile of violence occurrences in population, allowing to planning coping strategies of problem into health session and by professionals that works there. The aim of this study was to verify the occurrence of physical, psychological and sexual abuse and negligence against children, adolescents and the elderly, aiming to determine relationship, to describe the profile of aggressor and victims and to analyze the characteristics involved on cases. Dealing with transversal descriptive study where it were analyzed all police records of Defense of Women Police from Araçatuba City, São Paulo State, in 2008 and 2009, about aggression: local, causes, relation victim:agressor, presence of drugs during aggression, social and demographic characteristics of aggressors and victims, the search for health services and medical report by victims. It were analyzed 2.514 Accident Reports and 474 Detailed Terms, among them, 512 made part of research and 311 were against children and adolescent and 201 against the elderly. It was performed a descriptive statistical analysis using the program Epi-Info version 3.5.1 and Fisher’s Test and Chi-squared Test with p set at <0.05 using the... (Complete abstract click electronic access below)
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A família e a questão da negligência: papéis atribuídos e relações estabelecidas /

Stamato, Juliane Stamato Taube. January 2004 (has links)
Orientador: Maria Ângela Rodrigues Alves de Andrade / Resumo: O objetivo desse estudo foi caracterizar e entender o problema da negligência doméstica contra a criança, tendo como universo da pesquisa a instituição Berçário Dona Nina. Para esse estudo, buscamos compreender as relações familiares, por acreditarmos serem determinantes para a questão da negligência. Para a coleta de dados, utilizamos a pesquisa documental e a entrevista semi - estruturada, segundo método de análise de conteúdo. Realizamos o levantamento dos prontuários das crianças atendidas no Berçário do ano de 1999 a 2002 e entrevistamos sete mulheres, mães de crianças em recuperação da saúde no Berçário no ano de 2003. Através da análise dos dados obtidos, sistematizamos categorias de estudo referentes à composição familiar e relação pais e filhos, analisando vínculo afetivo e responsabilidade; condição de vida e trabalho das famílias e a história familiar. Nossas análises apontaram para as dificuldades relacionadas à abordagem da questão da negligência doméstica, que por geralmente ocorrer no âmbito das relações pessoais e familiares, dificulta sua detecção e intervenção. Os dados deste trabalho apontam, que a questão da negligência está intimamente relacionada com as condições estruturais da sociedade e não raras vezes, a família que apresenta comportamento negligente, foi e é também negligenciada pela sua família de origem e pela sociedade. / Abstract: The objective of this work was to characterize and understand the problem of the domestic negligence against a child as a whole of the research the institution "Berçário Dona Nina" (Nursery Dona Nina). For this study we tried to understand the kinships, because we believe they are decisive to the question of negligence. For the data gathering we used documentary research and the semi-structured interview according to the content analysis method. We checked the registers of children being cared at "Berçário Dona Nina" from 1999 to 2002 and we interviewed seven women, mothers of children under health recovery at the nursery in 2003. Through the analysis of the obtained data, we systemized categories related to family make-up and parent-children relationship, analysis affectionate relationship and responsibility; condition of life and work of the families and family history. Our analyses pointed out to difficulties related to the approach of the question of domestic negligence and because it occurs in family and people's relationships, it becomes hard to detect and intervene it. The data of the present work point that the question of negligence is intimately related to the structural conditions of society and not rare, the family presenting negligent behavior was and is also neglected by their origin and by society. / Mestre
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Conselho tutelar : enfrentamento à violência física doméstica /

Sá, Salette Marinho de. January 2001 (has links)
Orientador: Noemia Pereira Neves / Banca: Najla Jamile Santos Machado de Araújo / Banca: Mariluce Bittar / Resumo: O presente estudo investiga os procedimentos que o Conselho Tutelar de Campo Grande-MS utiliza para o enfrentamento do fenômeno da violência física doméstica, bem como verifica a efetividade e o cumprimento das medidas de proteção aplicadas para a garantia dos direitos da população infanto-juvenil. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa e a análise documental, constitui-se na técnica utilizada para coleta de dados. Os resultados encontrados revelam que o Conselho Tutelar é um importante instrumento para efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Esperamos que os dados obtidos neste trabalho, venham ter validade para elaboração de uma política de prevenção e atendimento às vítimas de violência doméstica, e às famílias agressoras, e ainda poderão constituir-se em subsídios para que o próprio órgão avalie sua prática cotidiana na comunidade, repensando seu papel defensor da criança e do adolescente. / Abstract: The present study investigates the procedure Conselho Tutelar in Campo Grande-MS, follows to face the home physical violence phenomenon as well as it checks the effect and the completion of means of protection applied to guarantee the infant juvenile population's rights. The adopted methodology was the qualitative research and the documentary analysis constitutes the technique used to collect data. The found results reveal that Conselho Tutelar is an important instrumento to make children and adolescent's statute effective. We hope the information found on this work is worth for the elaboration of a policy to prevent and support home violence victims and aggressor families. It will also be able to constitute subsidies so that the own institution values its daily practice in the community rethinking about its role to defend children and adolescents. / Mestre
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Estudo do perfil epidemiológico da violência contra crianças, adolescentes e idosos em registros policiais /

Gatto, Renata Colturato Joaquim. January 2012 (has links)
Orientador: Cléa Adas Saliba Garbin / Banca: Tânia Adas Saliba Rovida / Banca: Eduardo Pizzatto / Banca: Eduardo Daruge Júnior / Resumo: A violência tornou-se um problema de saúde publica, pois suas consequências alteram o estado de saúde individual ou coletivo, provocando enfermidades e podendo ainda ocasionar a morte. Deve ser entendida como um fenômeno articulado a uma questão estrutural e social. É ainda reconhecida e considerada como um problema de saúde pública dada às altas taxas de morbimortalidade que ocasiona. Embora alcance todos os grupos etários e classes sociais, podendo causar morte, lesões, traumas físicos e emocionais, existem grupos mais vulneráveis como: mulheres, crianças, adolescentes e idosos. É importante conhecer o perfil das ocorrências de violência na população, para o planejamento de estratégias de enfrentamento do problema dentro do setor da saúde e pelos profissionais que nele atuam. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de maus-tratos físicos, psicológicos, sexuais e negligência contra crianças, adolescentes e contra idosos, com a finalidade de determinar as relações de parentesco, descrever o perfil de agressores e vítimas e analisar as características envolvidas nas agressões. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de análise documental, onde foram analisados todos os registros policiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba-SP, nos anos de 2008 e 2009, quanto à agressão: local; motivo; relação vítima-agressor; presença de drogas durante a agressão; características sociodemográficas de agressores e vítimas; procura das vítimas por serviço de saúde e o laudo médico. Foram analisados 2.514 Boletins de Ocorrência e 474 Termos Circunstanciados, destes 512 fizeram parte da pesquisa, sendo 311 contra crianças e adolescentes e 201 contra idosos. Foi realizada a análise... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The violence became a public health problem due its consequences that change the health condition of subject or population, promoting infirmities and can cause death. It must be understood as a phenomenon linked to structural and social question. It is recognized and considered as a public health problem because it causes high rates of morbidity and mortality. Although this violence involves all age groups and social classes, and can cause deaths, lesions, physical and emotional traumas, there are more vulnerable groups: women, children, adolescents and the elderly. It's important to know the profile of violence occurrences in population, allowing to planning coping strategies of problem into health session and by professionals that works there. The aim of this study was to verify the occurrence of physical, psychological and sexual abuse and negligence against children, adolescents and the elderly, aiming to determine relationship, to describe the profile of aggressor and victims and to analyze the characteristics involved on cases. Dealing with transversal descriptive study where it were analyzed all police records of Defense of Women Police from Araçatuba City, São Paulo State, in 2008 and 2009, about aggression: local, causes, relation victim:agressor, presence of drugs during aggression, social and demographic characteristics of aggressors and victims, the search for health services and medical report by victims. It were analyzed 2.514 Accident Reports and 474 Detailed Terms, among them, 512 made part of research and 311 were against children and adolescent and 201 against the elderly. It was performed a descriptive statistical analysis using the program Epi-Info version 3.5.1 and Fisher's Test and Chi-squared Test with p set at <0.05 using the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Violência psicológica: estudo com adolescentes de uma instituição escolar pública do interior do estado de São Paulo / Psychological violence: a study with adolescents in a public educational institution in the state of São Paulo

Luciana Aparecida Cavalin 26 September 2013 (has links)
O desenvolvimento saudável do adolescente é favorecido por interações que envolvam reciprocidade e equilíbrio de poder, no entanto, relações negligentes ou abusivas podem ser encontradas em práticas educativas na família ou escola sendo a violência psicológica a mais recorrente e associada com frequência a outros tipos de abuso. Nesse tipo de abuso o adolescente é desqualificado em suas capacidades, desejos e emoções. Este trabalho objetivou investigar a exposição de adolescentes à violência psicológica, assim como identificar sua associação com outros tipos de maus-tratos (físico, sexual e negligência), o perpetrador e o contexto de ocorrência. Procuramos também verificar a relação dos diferentes tipos de violência estudadas e as variáveis sócio-demográficas dos participantes da pesquisa. Para tanto foi realizado um estudo transversal com uma população de 218 adolescentes (entre 14-18 anos) de uma instituição escolar pública. Os estudantes responderam a um questionário e à Escala de Violência Psicológica (EVP), cujos dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo demonstrou que 96,3% dos estudantes sofreram violência psicológica, seguido da violência física (34,9%), sexual (7,3%) e negligência (2,8%). Mais de 90% dos adolescentes que sofreram violência física, sexual e negligência sofreram violência psicológica na modalidade leve e moderada o que demonstra a coocorrência da vitimização. Observamos que 94,5% dos alunos foram expostos a esse tipo de violência na sua forma leve e moderada e 1,8% na forma severa e apenas 3,7% dos adolescentes responderam nunca aos 18 itens de violência psicológica indagados na pesquisa. Esses dados mostram que a violência psicológica, mesmo que vivenciada com intensidade leve e moderada, é um comportamento presente na relação com pessoas significativas na vida da maioria dos adolescentes deste estudo / The healthy development of adolescents is favored by interactions involving reciprocity and balance of power, however, neglectful or abusive relationships can be found in educational practices in family or school psychological violence being the most recurrent and often associated with other types of abuse. In this type of abuse the teenager is disqualified in their abilities, desires and emotions. This study aimed to investigate the exposure of adolescents to psychological violence, as well as identify its association with other types of abuse (physical, sexual, and neglect), the perpetrator and the context of occurrence. We also sought to investigate the relationship between different types of violence studied and socio-demographic variables of the respondents. Therefore we performed a cross-sectional study with a population of 218 adolescents (aged 14-18 years) of a public educational institution. These students completed a questionnaire and Psychological Violence Scale (EVP), whose data were analyzed using descriptive statistics. The study showed that 96,3% of students suffered psychological violence, followed by fisical violence (34,9%), sexual (7,3%) and neglect (2,8%). Over 90% of adolescents who suffered physical, sexual and psychological violence suffered neglect in mild and moderate form which shows the co-occurrence of victimization. We observed that 94,5% of students were exposed to such violence in its mild and moderate and 1,8% severe form, and only 3,7% of adolescents never responded to the 18 items asked of psychological research. These data show that psychological violence, even if experienced with mild to moderate behavior is present in the relationship with significant people in the lives of most adolescents in this study
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Sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde da família: desafios e potencialidades da assistência / Meanings attributed to family violence against children and adolescents by professionals of family health: challenges and assistance potential

Emily de Souza Abrahão 21 October 2013 (has links)
A violência tem imposto uma sobrecarga na qualidade de vida da população e nos serviços de saúde. Apesar de terem ocorrido avanços na saúde pública com relação ao reconhecimento da violência como um problema de saúde, os profissionais têm encontrado dificuldades para oferecer repostas à violência. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar quais os sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família e os desafios e potencialidades que encontram na assistência. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com análise qualitativa dos dados, realizado com cinco profissionais de Saúde da Família. Utilizamos neste estudo como procedimento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, analisada pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. A complexidade da violência intrafamiliar se manteve nos discursos dos profissionais de saúde da família, atribuindo-lhes diferentes explicações para sua ocorrência. Sendo assim, ela não aparece como algo naturalizado, pois, recorrem às explicações históricas, culturais, políticas e econômicas. Além disso, por estarem atuando na Política de Saúde da Família, também, apontaram para as violências que ocorrem nos arredores, no território onde moram as famílias e trabalham os profissionais. Entre as potencialidades apontadas pela equipe com relação à violência intrafamiliar e outras violências, esteve a fácil identificação dos casos e também, a possibilidade de compreendê-la a partir do contexto em que ela ocorre. Sendo assim, o trabalho em equipe, a intersetorialidade, o apoio de equipes de matriciamento e as tecnologias leves de cuidado aparecem como recursos para acolher a violência intrafamiliar na Estratégia Saúde da Família. Quanto aos desafios, estes começam com a falta de preparo desde a graduação para lidar com a questão da violência, as capacitações profissionais para a qualificação que não incluem o tema de maneira que leve à reflexão e à mudança nos processos de trabalho e a falta de apoio de uma equipe ampliada e outros setores para dialogar com a equipe. A notificação embora seja um desafio, se configura como uma potência para analisar e transformar o processo de trabalho. O estudo apontou que apesar do profissional de saúde da família reconhecer a violência como questão de saúde, ainda é necessário formular e programar políticas que melhorem a gestão e ampliem a oferta de serviços e a resolubilidade das ações, buscando com isso, promover visibilidade à violência / Violence has imposed a burden on quality of life and health services. Although there have been advances in public health with respect to the recognition of violence as a health problem, professionals have found it difficult to provide responses to violence. So, the objective of this study was to investigate what are the meanings attributed to family violence against children and adolescents by professional of Family Health Strategy and the challenges and possibilities they find in attendance. This was a descriptive study with qualitative data analysis, performed with 05 professional of Family Health. We use this study, as a data collection procedure, semi-structured interviews, analyzed by the Thematic Content Analysis. The complexity of family violence has remained in the discourse of family health professional by assigning different explanations for its occurrence. Thus, it does not appear as something adopted, once they resort to historical, cultural, political and economic explanations. Moreover, once they act at the Family Health Policy, also pointed to the violence occurring in the surroundings, the territory inhabited by families and working professionals. Among the strengths identified by the staff in relation to domestic violence and other kinds of violence, was the easy identification of cases and also the possibility to understand it from the context in which it occurs. Thus, teamwork, intersectoral coordination, matricial supporting teams and light technologies of care appear as resources to accommodate family violence in the Family Health Strategy. As for challenges, they start with the lack of preparation from college to deal with the issue of violence, the professional training for qualification that does not include the issue of violence which leads to reflection and change in work processes and the lack of supporting expanded team and other sectors to dialogue with the staff. Notification, although challenging, is configured as an output to analyze and transform the labor process. The study found that despite the health professional to recognize family violence as a health issue, it is still necessary to formulate and program policies which improve the management, expanding the range of services and resoluteness of actions, seeking thereby promote more visibility to violence
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T18:10:18Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T18:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T14:54:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.

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