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Violência psicológica: estudo com adolescentes de uma instituição escolar pública do interior do estado de São Paulo / Psychological violence: a study with adolescents in a public educational institution in the state of São PauloCavalin, Luciana Aparecida 26 September 2013 (has links)
O desenvolvimento saudável do adolescente é favorecido por interações que envolvam reciprocidade e equilíbrio de poder, no entanto, relações negligentes ou abusivas podem ser encontradas em práticas educativas na família ou escola sendo a violência psicológica a mais recorrente e associada com frequência a outros tipos de abuso. Nesse tipo de abuso o adolescente é desqualificado em suas capacidades, desejos e emoções. Este trabalho objetivou investigar a exposição de adolescentes à violência psicológica, assim como identificar sua associação com outros tipos de maus-tratos (físico, sexual e negligência), o perpetrador e o contexto de ocorrência. Procuramos também verificar a relação dos diferentes tipos de violência estudadas e as variáveis sócio-demográficas dos participantes da pesquisa. Para tanto foi realizado um estudo transversal com uma população de 218 adolescentes (entre 14-18 anos) de uma instituição escolar pública. Os estudantes responderam a um questionário e à Escala de Violência Psicológica (EVP), cujos dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo demonstrou que 96,3% dos estudantes sofreram violência psicológica, seguido da violência física (34,9%), sexual (7,3%) e negligência (2,8%). Mais de 90% dos adolescentes que sofreram violência física, sexual e negligência sofreram violência psicológica na modalidade leve e moderada o que demonstra a coocorrência da vitimização. Observamos que 94,5% dos alunos foram expostos a esse tipo de violência na sua forma leve e moderada e 1,8% na forma severa e apenas 3,7% dos adolescentes responderam nunca aos 18 itens de violência psicológica indagados na pesquisa. Esses dados mostram que a violência psicológica, mesmo que vivenciada com intensidade leve e moderada, é um comportamento presente na relação com pessoas significativas na vida da maioria dos adolescentes deste estudo / The healthy development of adolescents is favored by interactions involving reciprocity and balance of power, however, neglectful or abusive relationships can be found in educational practices in family or school psychological violence being the most recurrent and often associated with other types of abuse. In this type of abuse the teenager is disqualified in their abilities, desires and emotions. This study aimed to investigate the exposure of adolescents to psychological violence, as well as identify its association with other types of abuse (physical, sexual, and neglect), the perpetrator and the context of occurrence. We also sought to investigate the relationship between different types of violence studied and socio-demographic variables of the respondents. Therefore we performed a cross-sectional study with a population of 218 adolescents (aged 14-18 years) of a public educational institution. These students completed a questionnaire and Psychological Violence Scale (EVP), whose data were analyzed using descriptive statistics. The study showed that 96,3% of students suffered psychological violence, followed by fisical violence (34,9%), sexual (7,3%) and neglect (2,8%). Over 90% of adolescents who suffered physical, sexual and psychological violence suffered neglect in mild and moderate form which shows the co-occurrence of victimization. We observed that 94,5% of students were exposed to such violence in its mild and moderate and 1,8% severe form, and only 3,7% of adolescents never responded to the 18 items asked of psychological research. These data show that psychological violence, even if experienced with mild to moderate behavior is present in the relationship with significant people in the lives of most adolescents in this study
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Estudo comparativo de famílias com a guarda dos filhos suspensa por medida de proteção, no Brasil e no Peru / Comparative study of brazilian and peruvian families of children in custody suspended for Measure of ProtectionTorre, Renato Carpio de la 07 December 2016 (has links)
Muitas crianças e adolescentes são vítimas de maus-tratos infantis, no Brasil e no Peru, e estas práticas constituem-se em uma violação aos seus direitos. Em ambas as sociedades, tais direitos são preconizados e garantidos por dispositivos legais, tendo em vista sua proteção integral, sendo que um destes dispositivos prevê a suspensão temporária do direito de guarda pelos pais/responsáveis. A presente investigação propõe-se a conhecer melhor as famílias brasileiras e peruanas nessa situação, em termos de exposição a fatores de risco maleáveis, específicos para os maus-tratos, situados no micro e no exosistema. O referencial é o da Teoria Bioecológica e o Modelo Transacional. Trabalhou-se com amostras de conveniência no Brasil, na cidade de Ribeirão Preto - SP (n=30) e no Peru, na cidade de Arequipa (n=30), formadas por adultos mãe/pai ou cuidador, responsável legal. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: um Roteiro de Entrevista de Caracterização Sociodemográfica da Família; o Inventário de Potencial de Maus-Tratos Infantis (CAP); a Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar Versão IV (FACES IV); o Inventário de Estilos Parentais - Práticas Educativas Maternas/Paternas (IEP) ou, a depender da idade da criança, o Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P); e o Questionário de Apoio Social (QAS). Cada instrumento foi corrigido segundo seus próprios critérios técnicos, sendo que os dados obtidos puderam ser categorizados e comparados estatisticamente. Os resultados indicaram que as famílias investigadas, em ambas as sociedades, seriam vulneráveis em termos socioeconômicos. No Brasil, embora padecendo menos do ponto de vista econômico, devido ao fato de serem, em sua maioria, beneficiárias de ajuda governamental, as famílias teriam baixo status social, tendo em conta o baixo nível de escolaridade dos pais/cuidadores e a situação de desemprego. No Peru, as famílias também teriam baixo status social, embora tendo em média uma escolaridade mais alta que as brasileiras. Essas, contudo, viveriam em condições mais precárias, com baixa renda, advinda de trabalho informal, e em moradias mais precárias, em regiões da cidade caracterizadas por escasso acesso aos serviços básicos. Nos dois países, as famílias perceberiam seus bairros como violentos ou perigosos: no Brasil, devido à venda de drogas; no Peru, devido à venda de álcool, aos roubos e ao pouco policiamento. Elas também se assemelhariam no tocante a aspectos de configuração: a maioria seria desconstituída e, por vezes, reconstituída, denotando-se histórico de violência entre os parceiros íntimos, para a maioria. Com relação às características pessoais dos pais/cuidadores, destaca-se que no Brasil estes seriam, em sua maioria, usuários de substâncias psicoativas e teriam familiares com envolvimento criminal. Em relação aos instrumentos padronizados, sublinha-se que, de modo geral, nas duas amostras, os dados indicaram a existência de problemáticas consideradas fatores de risco específicos para os maus-tratos. Focalizando as diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre as amostras, destaca-se que no CAP os participantes brasileiros pontuaram mais alto na subescala rigidez, indicando uma problemática maior nesse plano. No FACES, as amostras apresentaram diferenças nas escalas Coesão, Flexibilidade, Comunicação e Satisfação Familiar, denotando maior disfuncionalidade na amostra brasileira. O IEP diferenciou as amostras somente na dimensão de Punição inconsistente, denotando que a amostra peruana empregaria com maior frequência esta prática negativa. Em síntese, os dados sugerem que as famílias no sistema de proteção infantil efetivamente vivem problemas associados à ocorrência dos maus-tratos. Novas pesquisas na área devem se dedicar a conhecer e a analisar se os serviços que lidam com essas famílias e com seus filhos têm contemplado suas necessidades. / Many children and adolescents are victims of child abuse in Brazil and Peru; these practices constitute a violation of their rights. In both societies such rights are recommended and guaranteed by the law, in view of its full protection, with one of these law disposition standing a temporary suspension of guard by parents / guardians. This research proposes to better understand Brazilian and Peruvian families in this context in terms of exposure to manageable risk factors specific to ill-treatment, located in the micro and exosistema. The theoretical framework is the bio-ecological theory and the transactional model. We worked with convenience samples in Brazil, in the city of Ribeirão Preto - SP (n = 30), and Peru, in the city of Arequipa (n = 30) were composed, formed by adults - mother / parent or caregiver, guardian. The instruments used for data collection were: A Sociodemographic Family characterization Interview; the Child Abuse Potential (CAP); the Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale- IV (FACES IV); Inventory of Parenting Styles - Educational Practices Maternal / paternal (IEP) or, depending on the age of the child, the Interview Script Education Social Skills Parental (RE-HSE-P); and the Social Support Questionnaire (SAQ). Each instrument has been analysed according to their own technical criteria, and data could be categorized and compared statistically. The results indicated that the families investigated in both countrys would be vulnerable in socioeconomic terms. In Brazil, although suffering less from the economic point of view, due to the fact that they are mostly beneficiaries of government aid programms, families have low social status, due to the low level of parents / caregivers`s education and the unemployment situation. In Peru, families also have low social status, while having on average higher education scores than the Brazilian. These, however, would live in precarious conditions, with low income, related to informal work ones and in precarious houses, in city regions characterized by poor access to basic services. In both countries, families perceive their neighborhoods as violent or dangerous: in Brazil, due to the sale of drugs; in Peru, due to the sale of alcohol, theft and little policing. They also would resemble regarding the configuration aspects: most would broked and sometimes reconstituted, showing up history of intimate partners violence, for most. With regard to parents/caregivers`s personal characteristics, in Brazil they would be, mostly psychoactive substances users and have family members with criminal envolvement. Regarding standardized instruments, it is emphasized that, in general, in both samples, the data indicate the presence of problematics considered specific risk factors for maltreatment. Focusing on statistically significant differences (p <0.05) between samples is emphasized that, in the CAP, , Brazilian participants scored higher in subscale Rigidity, indicating a larger problem here. In FACES, the samples showed differences in cohesion scales, flexibility, communication and family satisfaction, showing increased dysfunctionality in the Brazilian sample. The IEP differentiated samples only in the size of inconsistent punishment, indicating that the Peruvian sample used more often this negative practice. In summary, the data suggest that families in the child protection system effectively face problems associated with the occurrence of maltreatment in significant levels. New research in the area should be devoted to know and consider whether the services dealing with these families and their children contemplate their needs.
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Mais do que palavras : a associa??o do abuso emocional na inf?ncia com o comportamento suicidaAra?jo, Rafael Moreno Ferro de 30 July 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-09-28T11:48:48Z
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Previous issue date: 2015-07-30 / Introduction: Adverse childhood experiences are important risk factors for
lifetime suicide attempts. However, little is known about the specific contribution
of each type of maltreatment on suicidal behavior. The aim of this study was to
examine the association between the level of each type of childhood trauma
and suicidal behavior severity, controlling for their co-occurrence and common
psychiatric disorders.
Methods: The data were collected by the Brazilian Internet Study on
Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP). The final sample consisted
of 71429 self-selected volunteers. Childhood maltreatment assessed with the
Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Lifetime suicidal behavior was
assessed by using the first item of the Suicidal Behavior Questionnaire (SBQ-
17).
Results: Controlling for demographic variables, childhood trauma subtypes
scores, and psychiatric diagnoses (depression, bipolar disorder, and posttraumatic
stress disorder), severe emotional abuse was associated with suicidal
ideation and attempts, mainly for serious suicide attempts (OR, 17.76; 95%CI,
14.59-21.62). Emotional abuse had an exponential association with serious
suicide attempts, with a peak at the 99th percentile (OR, 53.37; 95%CI, 22.67-
86.58). For other types of trauma, we found positive associations of smaller
magnitude: at the 99th percentile for emotional neglect (OR, 1.9; 95%CI, 1.1-
3.0) and sexual abuse (OR, 2.6; 95%CI, 1.9-3.5), and no meaningful trend for
physical abuse and physical neglect. Major depressive disorder and emotional
abuse had the highest attributable risk fractions, 58% and 56%, respectively.
Conclusions: The risk of suicide attempts increased exponentially with higher
scores of emotional abuse. Physical maltreatment in childhood was weakly
associated with suicidal behavior severity when controlled for emotional
trauma. For suicide prevention, mental health public policies should consider
including interventions to prevent and treat the consequences of emotional
abuse. / Introdu??o: Os traumas infantis s?o importantes fatores de risco para tentativas de
suic?dio. Contudo, pouco se sabe sobre a contribui??o espec?fica de cada tipo de
trauma no comportamento suicida. O objetivo deste estudo foi examinar a
associa??o entre o n?vel de cada tipo de trauma infantil e a gravidade do
comportamento suicida, controlando para poss?veis co-ocorr?ncias e transtornos
psiqui?tricos.
M?todos: Os dados foram coletados pelo Brazilian Internet Study on
Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP). A amostra final foi de 71.429
volunt?rios. OS maus tratos na inf?ncia foram avaliados com a Childhood Trauma
Questionnaire (CTQ). O comportamento suicida foi avaliado utilizando o primeiro
item do Suicidal Behavior Questionnaire (SBQ-17).
Resultados: Controlando para dados sociodemogr?ficos, n?veis dos tipos de
trauma na inf?ncia e diagn?sticos psiqui?tricos (depress?o, transtorno bipolar e
transtorno de estresse p?s-traum?tico), o abuso emocional grave foi associado
com idea??o suicida e tentativas de suic?dio, principalmente para as graves (OR,
17,76; 95% CI, 14,59-21,62). O abuso emocional teve uma associa??o
exponencial com tentativas de suic?dio graves, com um pico no percentil 99 (OR,
53,37; IC95% 22,67-86,58). Para outros tipos de trauma, encontramos
associa??es positivas de magnitude menor: no percentil 99 para neglig?ncia
emocional (OR, 1,9; 95% CI, 1,1-3,0) e para abuso sexual (OR, 2,6; 95% CI, 1,9-
3,5), e nenhuma tend?ncia significativa para o abuso f?sico e para a neglig?ncia
f?sica. O transtorno depressivo maior e o abuso emocional apresentaram as
maiores fra??es de risco atribu?veis, 58% e 56%, respectivamente.
Conclus?es: O risco de tentativas de suic?dio aumentou exponencialmente com
n?veis mais altos de abuso emocional. Os maus tratos f?sicos na inf?ncia foram
fracamente associados com a gravidade do comportamento suicida quando
controlados para trauma emocional. Para preven??o do suic?dio, as pol?ticas
p?blicas de sa?de mental devem considerar a inclus?o de interven??es para
prevenir e tratar as conseq??ncias do abuso emocional.
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Valida??o sem?ntica do ispcan-child abuse screening tools para o portugu?s brasileiroSilveira, Ana L?gia da Silva 25 September 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-12-14T19:16:47Z
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Previous issue date: 2015-09-25 / Introduction: Child abuse is one of the main world problems according to the World Health Organization (WHO). However, epidemiological issues are an important challenge, particularly in Brazil. One difficulty is the scarcity of tools for tracking and identifying child abuse. The few instruments of investigation have methodological and conceptual limitations. One major limitation is the huge variability of concepts and ways of questioning children, adolescents and adults on exposure to abuse in different cultures. In this context, questionnaires are very useful in the investigation of child abuse. Thus, the main purpose of this dissertation is to perform the translation and semantic validation to Brazilian Portuguese of a battery of questionnaires designed by the WHO, the United Nations (UN) and the International Society for the Prevention of Child Abuse and Neglect (ISPCAN), called ICAST-ISPCAN Child Abuse Screening Tools. Besides, we present a brief narrative review of Brazilian studies containing epidemiological data on violence against children and adolescents.
Methods: The narrative review was composed of articles published in the online databases Medline/Pubmed, LILIACS and Scielo. The search was based on a combination of the following descriptors: child, adolescent, violence, abuse, epidemiology, questionnaire, Brazil. There was no selection of filters. The 3.0 version of the ICAST battery is composed of three questionnaires: (1) Retrospective Interview (ICAST-R), (2) Child Abuse Screening Tool - Parent version (ICAST-P) and (3) Child Abuse Screening Tool ? children?s version (ICAST-C). For the execution of the entire process of translation and semantic validation five methodological steps were conducted, as follows: (1) translation; (2) back translation; (3) correction and semantic adaptation; (4) content validation by experts in child abuse; and (5) acceptability study per sample of target population, through a verbal-numerical scale.
Results: All steps have been satisfactorily completed. The acceptability study included five participants for each instrument: children, adults and parents of patients of one pediatric outpatient unit. In ICAST-C questionnaire, with 69 items, 3 children had some difficulty in understanding 7 questions. In ICAST-P, with 57 items, 2 parents had doubt about the clarity of 5 questions, although they had understood the meaning of the questions. In ICAST-R, with 33 items, there were no doubts about the questions. The doubts were related to problems with verb and subject agreement grammar rules, and the necessary adjustments have already been made.
Conclusion: The ICAST battery is an internationally recognized tool, and its process of translation and semantic adaptation to Portuguese was effective. The three tools were easily understood by the sampled population. Semantic validation was adequate. The tools were found to be useful in the investigation of violence against children and adolescents. / Introdu??o: A viol?ncia infantil consiste em um dos principais problemas mundiais de acordo com a Organiza??o Mundial de Sa?de (OMS). Contudo quest?es epidemiol?gicas s?o um grande desafio, particularmente no Brasil. Uma das dificuldades enfrentadas ? a relativa falta de instrumentos de rastreio e identifica??o. Os poucos instrumentos de investiga??o existentes apresentam uma s?rie de limita??es metodol?gicas e conceituais. Uma das maiores limita??es ? a extrema variabilidade de conceitos e formas de questionar crian?as, adolescentes e adultos sobre a exposi??o a situa??es de maus-tratos em diferentes culturas. Nesse contexto os question?rios s?o instrumentos muito ?teis na investiga??o da viol?ncia infantil. Dessa forma o objetivo principal dessa disserta??o foi traduzir e validar semanticamente para o portugu?s brasileiro uma bateria de question?rios criada pela OMS, Organiza??o das Na??es Unidas (ONU) e pela Sociedade Internacional para a Preven??o do Abuso e Neglig?ncia Infantil (International Society for the Prevention of Child Abuse and Neglect-ISPCAN), denominada ICAST-ISPCAN Child Abuse Screening Tools. Al?m disso, apresentamos uma breve revis?o narrativa sobre estudos brasileiros com dados epidemiol?gicos sobre a viol?ncia contra crian?as e adolescentes.
M?todos: A revis?o narrativa foi composta por artigos oriundos das bases de dados online Medline/Pubmed, LILACS e Scielo. A busca baseou-se em uma combina??o dos descritores: crian?a, adolescente, viol?ncia, maus-tratos, epidemiologia, question?rio, Brasil. N?o houve sele??o de filtros. A vers?o 3.0 da bateria ICAST ? composta por tr?s question?rios: (1) Entrevista Retrospectiva (ICAST-R), (2) ICAST vers?o para Pais (ICAST-P) e (3) ICAST vers?o para a Crian?a (ICAST-C). Para execu??o de todo o processo de tradu??o e valida??o sem?ntica foram realizadas cinco etapas metodol?gicas: (1) tradu??o; (2) retradu??o; (3) corre??o e adapta??o sem?ntica; (4) valida??o do conte?do por profissionais especialistas na ?rea de maus-tratos na inf?ncia; e (5) estudo de aceitabilidade por amostra da popula??o-alvo, por interm?dio de uma escala verbal-num?rica.
Resultados: Todas as etapas foram satisfatoriamente conclu?das. O estudo de aceitabilidade incluiu cinco participantes para cada instrumento: crian?as, adultos e pais de pacientes de um ambulat?rio de pediatria. No question?rio ICAST-C,com 69 itens, 3 crian?as alguma tiveram dificuldade de compreens?o em 7 perguntas. No ICAST-P, com 57 itens, 2 pais tiveram alguma dificuldade com a clareza de 5 quest?es, embora tivessem entendido o significado da pergunta. No ICAST-R, com 33 itens, n?o houve d?vidas no entendimento das perguntas. As d?vidas foram entediadas como decorrentes da concord?ncia verbal e nominal e isso foi ajustado.
Conclus?o: A bateria ICAST ? uma ferramenta internacionalmente reconhecida cujo processo de tradu??o e adapta??o sem?ntica para o portugu?s foi efetivamente realizado. Os tr?s question?rios mostraram ser de f?cil compreens?o pelas amostras alvo. Obteve-se adequada valida??o sem?ntica. Os instrumentos mostraram-se ?teis na investiga??o de maus-tratos infantis e de adolescentes.
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O impacto dos maus-tratos na cogni??o e na emo??o durante a inf?nciaN??ez Carvalho, Jana?na Castro 04 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-04-04T14:21:27Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The occurrence of maltreatment in childhood is a phenomenon with high prevalence around the world and is associated to a series of neurobiological, emotional and cognitive impairments in victims. A body of evidence already exists regarding its consequences for adolescent and adult samples, suggesting deleterious medium and long-term impacts; however, impairments in childhood have not been sufficiently studied. Thus, the aim of this study is to assess the impact of maltreatment on cognition during childhood, as well as the presence of associated clinical symptoms. This thesis is composed of three papers: one theoretical and two empirical. The theoretical article entitled "Cognitive, neurobiological and psychopathological alterations associated with child maltreatment: a review of systematic reviews" aims to review the association between maltreatment and neurobiological, cognitive and lifetime comorbid psychiatric alterations. Important neurobiological alterations were found to be associated with maltreatment, as changes in levels of cortisol, dopamine, norepinephrine and serotonin. Structural impairments were found in regions such as the frontal cortex and hippocampus in adult victims of childhood maltreatment. The most consistent finding was the association between childhood maltreatment and presence of psychiatric conditions in adulthood. Regarding the impact of maltreatment on cognition, there are few studies to date and they report contrasting results. A need for further studies with child samples was evidenced through the literature review, in order to assess the immediate or short-term impact of maltreatment in cognition, as well as the presence of clinical symptoms. Thus, the first empirical article entitled "Cognitive Performance and Clinical Symptoms in Maltreatment Victims: Intellectual Impairment Evidence in a Child Sample in Brazil" aims to assess global cognitive profile and the prevalence of intellectual impairment of a sample of child victims of maltreatment between 6 and 12 years of age. A further objective is to assess the presence of internalizing and externalizing symptoms and their relation to the cognitive profile of the sample. Group differences were found across all assessed functions, with the presence of important intellectual impairment in the maltreatment group. More clinical symptoms, especially externalizing symptoms, were found in the maltreatment group. Few associations were found between clinical symptoms and cognitive profile. The second empirical article, "Executive Function and clinical symptoms in children exposed to maltreatment", sought to assess in a more specific manner the executive functioning of a group of child victims of maltreatment aged 8 to 12 years. Furthermore, clinical symptoms were more broadly investigated in the sample, through the assessment of depression, anxiety and post-traumatic stress symptoms. Evidence of an important executive impairment was found in the maltreatment group. Inhibitory control remained impaired even when controlling for intelligence. More clinical symptoms were found in the maltreatment group, with no association between most of the cognitive and clinical measures. Lastly, final considerations about the work are drawn. In view of the findings of a high prevalence of intellectual impairments in the maltreatment group and the dissociation between cognitive impairments and clinical profile, the discussion revolves around preventive and cognitive stimulation interventions for victims. / A ocorr?ncia de maus-tratos na inf?ncia ? um fen?meno com alta preval?ncia ao redor do mundo e est? associado a uma s?rie de preju?zos neurobiol?gicos, emocionais e cognitivos nas v?timas. Ainda que j? exista um corpo de evid?ncias sobre as suas sequelas em amostras de adolescentes e adultos, sugerindo um impacto delet?rio a m?dio e longo prazo, os preju?zos na inf?ncia ainda n?o foram suficientemente estudados. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o impacto dos maus-tratos na cogni??o durante a inf?ncia, bem como a presen?a de sintomatologia cl?nica associada. A presente tese ? composta de 3 artigos, sendo um artigo te?rico e dois artigos emp?ricos. O primeiro artigo te?rico denominado ?Cognitive, neurobiological and psychopathological alterations associated with child maltreatment: a review of systematic reviews? teve como objetivo revisar a associa??o entre maus-tratos e altera??es neurobiol?gicas, cognitivas e comorbidades psiqui?tricas ao longo da vida. Foram encontradas importantes altera??es neurobiol?gicas associadas aos maus-tratos com modifica??es nos n?veis de cortisol, dopamina, noradrenalina e serotonina. Em n?vel estrutural foram encontradas diminui??es em regi?es como c?rtex frontal e hipocampo em adultos v?timas de maus-tratos na inf?ncia. O achado mais consistente foi a associa??o entre maus-tratos na inf?ncia e presen?a de quadros psiqui?tricos na vida adulta. Em rela??o ao impacto dos maus-tratos na cogni??o, existem poucos estudos at? o momento e estes encontraram resultados contrastantes. A partir da revis?o da literatura evidenciou-se a necessidade de mais estudos com amostras de crian?as, para avaliar o impacto imediato, ou de curto prazo, dos maus-tratos na cogni??o, bem como a presen?a de sintomatologia cl?nica. Dessa forma, o primeiro artigo emp?rico denominado ?Desempenho Cognitivo e Sintomas Cl?nicos em V?timas de Maus-tratos: Evid?ncias de Preju?zo Intelectual em uma Amostra de Crian?as no Brasil? teve como objetivo avaliar o perfil cognitivo global, bem como a preval?ncia de preju?zo intelectual de uma amostra de crian?as v?timas de maus-tratos de 6 a 12 anos. Teve como objetivo ainda avaliar a presen?a de sintomas internalizantes e externalizantes na amostra e sua rela??o com o perfil cognitivo. Foram encontradas diferen?as entre os grupos em todas as fun??es avaliadas, com a presen?a de importante preju?zo intelectual no grupo maus-tratos. Foi encontrada, ainda, maior sintomatologia cl?nica, sobretudo de sintomas externalizantes, no grupo maus-tratos. Foram encontradas poucas associa??es entre a sintomatologia cl?nica e o perfil cognitivo encontrado. O segundo artigo emp?rico, ?Fun??es Executivas e sintomatologia cl?nica em crian?as expostas a maus-tratos?, buscou avaliar de uma forma mais espec?fica as fun??es executivas de um grupo de crian?as de 8 a 12 anos v?timas de maus-tratos bem como investigar de forma mais ampla a sintomatologia cl?nica na amostra, avaliando sintomas de depress?o, ansiedade e sintomatologia de estresse p?s-traum?tico. Foram encontradas evid?ncias de importante preju?zo executivo no grupo maus-tratos. O controle inibit?rio manteve-se prejudicado, mesmo quando a intelig?ncia foi controlada. Houve maior presen?a de sintomatologia cl?nica no grupo maus-tratos, sem associa??o entre a maior parte das medidas cognitivas e cl?nicas. Por ?ltimo, foram tra?adas considera??es finais sobre o trabalho. Tendo em vista os achados de alta preval?ncia de preju?zos intelectuais no grupo maus-tratos e dissocia??o entre os preju?zos cognitivos e o perfil cl?nico, foram discutidas, a partir da literatura, interven??es preventivas e de estimula??o cognitiva para as v?timas.
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Padr?es relacionais, maus tratos na inf?ncia e regula??o emocional em mulheres v?timas de viol?ncia conjugalPoletto, Mariana Pasquali 20 January 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-08-22T16:35:26Z
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Previous issue date: 2016-01-20 / This study proposes a comprehensive model of transgenerationality of family violence that considers not only the experience of abuse, but also the linking forms in childhood that originate from the parenting styles deficit. Still, this study demonstrates the deleterious consequences of these relational patterns in adult attachment and experience of intimate partner violence (IPV). This master thesis search from two empirical studies: 1) analyze the contribution of mistreatment in childhood, type of attachment in childhood and parenting styles for emotional dysregulation in adulthood and 2) to evaluate the effect of the difficulties of regulation emotional post-traumatic symptoms in women victims of conjugal violence. To do this, correlation analyzes were performed, and multiple logistic regression analyzes. The results point to significant contributions of deficit parenting styles and ill-treatment in childhood for emotional dysregulation in adulthood and insecure adult attachment patterns. Still, relationships were found between emotional dysregulation and post-traumatic symptoms in women victims of conjugal violence. Some limitations should be considered for the sample size and the absence of a control group. In future research, aims at increasing the sample, inclusion of a control group matched for age and education, so that you can identify mediating variables in the development of a secure attachment and adaptive emotion regulation strategies. / Este estudo prop?e um modelo amplo da transgeracionalidade da viol?ncia familiar que considera n?o s? a viv?ncia dos maus-tratos, mas tamb?m as formas de vincula??o na inf?ncia que se originam a partir dos estilos parentais deficit?rios. Ainda, o presente trabalho demonstra as consequ?ncias delet?rias destes padr?es relacionais no apego adulto e na viv?ncia de viol?ncia ?ntima por parceiros (IPV). A presente disserta??o de mestrado busca, a partir de dois estudos emp?ricos, 1) analisar a contribui??o dos maus-tratos na inf?ncia, tipo de apego na inf?ncia e estilos parentais para a desregula??o emocional na adultez e 2) avaliar o efeito das dificuldades de regula??o emocional na sintomatologia p?s-traum?tica em mulheres v?timas de viol?ncia conjugal. Para tal, foram realizadas an?lises de correla??o, an?lises de regress?o m?ltipla e log?stica. Os resultados apontam para contribui??es significativas dos estilos parentais deficit?rios e dos maus-tratos na inf?ncia para a desregula??o emocional na adultez e para padr?es de apego adulto inseguro. Ainda, foram encontradas rela??es entre a desregula??o emocional e a sintomatologia p?s-traum?tica nas mulheres v?timas de viol?ncia conjugal. Algumas limita??es devem ser consideradas relativas ao tamanho amostral e a aus?ncia de um grupo controle. Em pesquisas futuras, se objetiva o aumento da amostra, inser??o de um grupo controle pareado em idade e escolaridade, para que seja poss?vel identificar vari?veis mediadoras do desenvolvimento de um apego seguro e de estrat?gias de regula??o emocional adaptativa.
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As consequ?ncias dos maus-tratos na inf?ncia na reprograma??o neuroimunoend?crina em adolescentes saud?veis e modelo animal de separa??o maternaPrado, Carine Hartmann do 18 July 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-09-27T12:32:27Z
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Previous issue date: 2016-07-18 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Childhood maltreatment (CM) exposure, including physical, sexual and psychological abuse, as well as physical or emotional neglect, is associated to long-term effects on mental health. The individual?s earlier years of life are characterized by rapid neurobiological and psychological development; therefore, CM is considered an important risk factor for psychological impairment and increased vulnerability to mood disorders. It is well established that alterations in the stress response systems, such as the immune and neuroendocrine systems are involved in this process. Based on this, investigating the effects of CM exposure in healthy adolescents can help to identify patterns of vulnerability to mood disorders in adulthood. The main objectives are: 1) to investigate the effects of CM exposure in neuroimunoendocrine and oxidative parameters in healthy adolescents without mood disorder; 2) to analyze early life stress effects in an animal model of maternal separation (MS) in cognitive performance, immune and oxidative parameters. The first study recruited thirty healthy adolescents reporting CM and twenty-seven healthy adolescents with no history of CM as control group. Blood, plasma and hair samples were obtained from all participants. Lymphocytes were isolated and stimulated in vitro to evaluate lymphocyte subsets, Th1/Th2/Th17 cytokines, mitogen-activated protein kinase (MAPK) and nuclear factor kappa B (Nfkb) signaling pathways as well as lymphocyte sensitivity to dexamethasone by flow cytometry. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and hair cortisol were assessed with enzyme-linked immunosorbent assays (ELISA). Increased percentage of activated T cells (CD3+CD+CD25+ and CD3+CD69+) and senescent T cells (CD8+CD28- and CD4+CD28-), as well as a reduction of NK cells (CD3-CD56+), and NKT cells (CD3+CD56+) were observed in healthy adolescents exposed to CM. Also, it was observed an increase of intracellular signaling through increased phosphorylation of ERK1 / 2 and NF-?B and increased cytokine production, such as IL-2, IFN-y and IL-17 following CM, suggesting increased cellular activation. Increased hair cortisol levels along with increased lymphocyte resistance to glucocorticoids in vitro, as well as low BDNF concentrations were observed in CM, reflecting the chronic stress effects on neuroendocrine parameters. The second study showed cognitive impairment, loss of parvalbumin and increased pro-inflammatory cytokines (TNF-?) peripherally following MS. The intervention of the enriched environment was effective in reversing memory damage as well as inflammation caused by MS. In conclusion, our results suggest that CM alter neuroimunoendocrine and oxidative responses in both, animal and human models. Thus, the understanding of the underlying mechanisms by which CM modulates the central nervous system, endocrine, and immune system and how these systems interact to alter the physiological responses of children and healthy adolescents, may help to increase preventive actions against the development of chronic inflammatory diseases and mood disorders in adulthood. / A exposi??o aos maus-tratos na inf?ncia (MTI), incluindo diferentes formas de abuso e neglig?ncia, est? associada com repercuss?es em longo prazo na sa?de do indiv?duo. Os primeiros anos de vida de um indiv?duo caracterizam-se por r?pido desenvolvimento neurobiol?gico e psicol?gico, portanto os MTI s?o considerados importantes fatores de risco para danos psicol?gicos e aumento da vulnerabilidade para transtornos de humor. Acredita-se que, altera??es em mecanismos de resposta ao estresse, incluindo os sistemas neuroend?crino e imunol?gico/oxidativo, estejam envolvidas neste processo. Diante disto, investigar os efeitos da exposi??o aos MTI no adolescente saud?vel pode ajudar a identificar padr?es de vulnerabilidade para transtornos de humor na idade adulta. Os objetivos da tese apresentada s?o: 1) investigar os efeitos neuroimunoend?crinos e oxidativos da exposi??o aos MTI em adolescentes saud?veis sem transtorno de humor e 2) analisar os efeitos do estresse precoce em modelo animal atrav?s do protocolo de separa??o materna (SM) no desempenho cognitivo e par?metros imunol?gicos/oxidativos. Para avalia??o do primeiro objetivo, foram recrutados trinta adolescentes saud?veis com hist?rico de MTI e vinte e sete adolescentes saud?veis sem hist?ria de MTI como grupo controle. Amostras de sangue, plasma e cabelo foram obtidas de todos os participantes. Linf?citos foram isolados e estimulados in vitro para identificar subtipos linfocit?rios, citocinas Th1/Th2/Th17, vias de sinaliza??o intracelular MAPKs e NF-?B, bem como a sensibilidade dos linf?citos ao dexametasona, por citometria de fluxo. Ainda, os n?veis de BDNF plasm?tico e cortisol capilar foram avaliados pela t?cnica de ELISA. Os adolescentes com MTI apresentaram um aumento na porcentagem das c?lulas T ativadas (CD3+CD4+CD25+ e CD3+CD69+) e c?lulas T senescentes (CD8CD28- e CD4+CD28-), al?m de redu??o em c?lulas NK (CD3-CD56+) e c?lulas NKT (CD3+CD56+). Al?m disso, os linf?citos de adolescentes expostos aos MTI apresentaram maior resist?ncia ao glicocorticoide dexametasona in vitro. Tamb?m evidenciamos altera??es em rotas de sinaliza??o intracelular, observada por aumento na fosforila??o de ERK1/2 e NF-?B em c?lulas T CD8+, e aumento de citocinas como IL-2, IFN-y and IL-17 ap?s MTI, confirmando um perfil de ativa??o imune celular. Aumento dos n?veis de cortisol capilar juntamente com a redu??o das concentra??es de BDNF plasm?tico foi detectado nos adolescentes expostos aos MTI, refletindo os efeitos a longo prazo do estresse cr?nico em par?metros neuroend?crinos. Ainda, um desequil?brio entre os marcadores de dano oxidativo e defesas antioxidantes foi encontrado nos adolescentes com hist?rico de MTI. Em rela??o ao segundo objetivo, os resultados do estudo experimental demonstraram que a SM causou altera??es de mem?ria, perda de parvalbumina e aumento de citocinas pr?-inflamat?rias (TNF-?) no plasma deanimais adolescentes. Ap?s a interven??o do ambiente enriquecido foi poss?vel reverter os preju?zos de mem?ria e a inflama??o causados pela exposi??o a SM. Concluindo, nossos resultados indicam que a exposi??o ao estresse durante a inf?ncia altera a resposta neuroimunoend?crina e oxidativa em modelo animal e humano. Deste modo, compreender de que forma os MTI modulam o sistema nervoso, end?crino e imune e como estes sistemas interagem entre si para alterar precocemente as respostas fisiol?gicas da crian?a e do adolescente saud?vel pode auxiliar no aumento de a??es preventivas contra o desenvolvimento de doen?as inflamat?rias cr?nicas e transtornos de humor na idade adulta.
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Condições de saúde bucal e qualidade de vida relacionada à saúde bucal em crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos / Oral health status and oral health-related quality of life in children and adolescents victims of maltreatmentSilva Junior, Ivam Freire da 20 February 2017 (has links)
Submitted by Márcio Ropke (ropke13marcio@gmail.com) on 2017-07-06T12:19:01Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Os maus-tratos na infância e na adolescência são considerados um problema de saúde pública, há relativamente poucos estudos na área de odontologia nesta temática. O objetivo do Artigo 1 foi revisar a literatura em relação às condições bucais entre crianças e adolescente vítimas de maus-tratos, uma busca nas bases de dados nacionais e internacionais foi realizada e mostrou que crianças com histórico de maus tratos podem apresentar pobre higiene bucal e baixa busca pelos serviços odontológicos e, consequentemente, altos índices de dentes cariados não tratados se comparados com crianças que viveram em contextos sem violência. O Artigo 2 teve como objetivo avaliar a higiene bucal e descrever a prevalência de cárie dentária e gengivite em crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos. Uma amostra de conveniência de crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos de idade foi selecionada do Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente (NACA), localizado em Pelotas-RS. Foi realizado exame clínico para o Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS), Índice de Dentes Cariados, Perdidos/extraídos e Obturados (CPO-D/ceo-d) e Índice de Sangramento Gengival (ISG). Ainda foram questionadas sobre ida ao dentista, dor dentária no último semestre e medo odontológico. Dados socioeconômicos, demográficos e do tipo de abuso foram coletados da ficha do núcleo. Foram examinados 106 indivíduos. A média CPO-D/ceo-d foi de 2,68 e o componente cariado correspondeu a 80% deste índice, 95% dos indivíduos tinham pelo menos uma superfície com placa dentária. Aproximadamente 90% da amostra apresentou pelo menos um ponto sangrante, 51,89% relatou ter tido dor dentária no último semestre e 60,38% reportou não ter ido ao dentista nos últimos 6 meses. O objetivo do Artigo 3 foi mensurar e comparar o impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) entre crianças vítimas de maus-tratos e aquelas que não vivenciaram tais experiências. A amostra de crianças do NACA compreendeu aquelas de 8 a 10 anos (n=48) e um grupo de escolares proveniente de um banco de dados realizado em 2010 foi utilizado como grupo comparativo (n=144). Para avaliar QVRSB foi utilizado o Child Perception Questionnaire 8-10 (CPQ8-10) para ambos os grupos. Estatística descritiva e regressão linear múltipla foram realizadas para avaliar a associação entre QVRSB e crianças vítimas de maus-tratos. Variáveis socioeconômicas, demográficas e clínicas foram usadas como variáveis de controle na análise. Observou-se que as crianças vítimas de maus-tratos apresentaram um maior impacto na QVRSB do que os escolares, e um maior impacto nas subescalas de sintomas orais e limitações funcionais. Conclui-se que a literatura aponta para uma pior condição de saúde bucal em crianças vítimas de maus-tratos do que aquelas sem essa experiência. A alta prevalência de doenças bucais entre as crianças do NACA, bem como maior impacto na QVRSB quando comparadas com escolares sem histórico de abuso, sugere que o cirurgião-dentista é importante no cuidado interdisciplinar de crianças vítimas de maus-tratos, ajudando-as a enfrentar os problemas de uma melhor maneira. / Maltreatment in childhood and adolescence is considered a public health problem; there are relatively few studies in the area of dentistry. The purpose of Article 1 was to review the literature about oral conditions among children and adolescents victims of maltreatment. A search in the national and international databases was performed and showed that children with a history of maltreatment may present poor oral hygiene, low search for dental services and, consequently, high rates of untreated decayed teeth compared to children who lived in non-violent contexts. The aim of Article 2 was to assess oral hygiene and describe the prevalence of dental caries and gingivitis in children and adolescents victims of maltreatment. A convenience sample of children and adolescents between 8 and 17 years of age was selected from the Child and Adolescent Center for Psychological Support (NACA), located in Pelotas, RS. A clinical examination was carried out using Simplified Oral Hygiene Index (OHI-S), Decayed, Missing or Filled Teeth index (DMFT/dmft) and Gingival Bleeding Index (GBI). They were questioned about go to the dentist, dental pain in the last semester and dental fear. Socioeconomic, demographic and type of abuse data were collected from the registration form of the center. A total of 106 subjects were examined. The mean DMFT/dmft was 2.68 and the carious component corresponded to 80% of the index, 95% of the individuals had at least one surface with dental plaque. Approximately 90% of the sample presented at least one bleeding point, 51.89% reported having had dental pain in the last semester and 60.38% reported that they have gone to the dentist in the last semester. The purpose of Article 3 was to measure and compare the Oral Health-Related Quality of Life (OHRQoL) in children victims of maltreatment and children not maltreated. The sample of NACA children comprised those from 8 to 10 years (n=48) and a group of schoolchildren from a database in 2010 was used as a comparative group (n=144). To evaluate OHRQoL, the Child Perception Questionnaire 8-10 (CPQ8-10) was used for both groups. Descriptive statistics and multiple linear regression were used to assess the association between maltreated children victims and OHRQoL. Socioeconomic, demographic and clinical variables were used as control variables in the analyses. It was observed that children victims of maltreatment had a higher impact on the OHRQoL in comparison to school students and a higher impact on oral symptoms and functional limitations subscales. It is concluded that the literature points to a worse oral health condition in children victims of maltreatment than those without this experience. The high prevalence of oral diseases among NACA children, as well as higher impact on the OHRQoL compared to students with no history of abuse, suggests tha the dentist is important in the interdisciplinary care of child victims of maltreatment, helping them to tackle problems in a better way.
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Caracterização de famílias de crianças em situação de violência intrafamiliarAlgeri, Simone January 2001 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo do tipo exploratório que utilizou uma abordagem combinada quantitativa e qualitativa para caracterizar as famílias de crianças em situação de violência intrafamiliar, atendidas pela “Equipe de Proteção às Crianças Vítimas de Maus-tratos e Violência Sexual”, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no ano de 1999. A coleta de dados foi realizada por um roteiro estruturado elaborado pela pesquisadora, constituído de quatro dimensões pré-estabelecidos – sócioeconômica, estrutura e funcionamento familiar, situação atual do abuso do contexto familiar e história pregressa da família – preenchido através dos prontuários e protocolos das crianças atendidas no HCPA. Os dados quantificáveis foram analisados com auxílio da estatística descritiva, e os qualitativos pelo método de análise de conteúdo, segundo Bardin (2000). Assim formaram sete categorias: organização familiar, relacionamento familiar, percepção dos adultos sobre a criança vítima de violência, justificativas de utilização da violência, ações maternas frente à violência, motivos da procura do serviço de saúde e a trajetória da família na instituição hospitalar. A maioria das famílias pesquisadas possuíam precária inserção sócioeconômica com baixo nível de escolaridade, desempregadas, inseridas no mercado formal e/ou informal. Eram predominantes da região central de Porto Alegre, demonstrando uma diversidade de arranjos e fragilidade nas relações familiares, com confusão de papéis e disputa de autoridade. Algumas famílias registraram ausência da figura paterna Características importantes constatadas entre os adultos: progenitores adolescentes, jovens, vivendo responsabilidade de adulto, o elevado padrão do uso abusivo de drogas, presença de aleitamento materno e gravidez não desejada. Houve um predomínio de negligência em relação a outras formas de violência praticadas, sendo que o ato violento foi cometido de forma intencional, mas o agressor não apresentava justificativa para o fato. A mãe configurou-se como a maior agressora e, simultaneamente, a principal cuidadora da criança. Nesse estudo, a criança mais atingida foi a do sexo masculino, raça branca, evidenciando lesão e apresentando longo período de convivência com o agressor que sempre era alguém muito próximo a ela. As famílias envolvidas procuraram atendimento de forma espontânea, mas a queixa de violência estava implícita. A pesquisa permitiu contextualizar a violência como social e histórica, presente em larga escala na sociedade brasileira uma sociedade desigual na qual se pratica violência dentro da família contra a criança, legitimando uma forma de poder estruturante nas relações sociais e na interação com fatores individuais econômicos e culturais. Assim, verificou-se a fundamental importância da atuação do enfermeiro no enfrentamento da problemática questão da violência intrafamiliar contra a criança.
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Negligência no tratamento de crianças HIV positivas / Negligence in the treatment of HIV positive childrenBorba Netto, Fernanda Colares de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Introdução: A violência contra a criança é uma realidade mundial. A nãoadesãoaos tratamentos pode ser indicativa de negligência em relação aos cuidados médicos. A questão da negligência em relação aos tratamentos médicos é de extrema importância quando se trata de HIV/AIDS, particularmente em crianças.Objetivo: Realizar estudo exploratório acerca da negligência no tratamento decrianças portadoras do vírus HIV, atendidas em um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Metodologia: Estudo retrospectivo de dados secundários (prontuário médico), das crianças de 0-12 anos portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), atendidas no Ambulatório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do hospital pediátrico de uma universidade pública federal, localizada no município do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2006.Resultados: Cerca de 15 por cento dos pacientes não faltou nenhuma vez durante o tempo de observação deste estudo, 68,3 por cento apresentaram uma média menor do que uma falta por ano; 12,5 por cento dos pacientes tiveram faltas e demoraram mais de seis meses para retornar ao ambulatório. 29,7 por cento dos pacientes tiveram adesão inadequada aos medicamentos; destes, 39,5 por cento melhoraram a adesão com as medidas tomadas pela equipe. Encontrou-se associação estatisticamente significante entre adesão aos medicamentos e cor, realização de exames e município de residência, falta às consultas e município de residência, realização de exames e cor / Conclusões: Utilizando-se a definição ampliada de negligência, podemos constatar a existência negligência em relação ao tratamento de crianças soropositivas. A associação entre a raça e a adesão às medicações chama a atenção para uma maior vulnerabilidade dos indivíduos de raça negra em relação aos de raça branca no que diz respeito à adequada tomada de medicamentos, e a associação de realização de exames e falta às consultas com o município deresidência sugerem que o apoio social pode funcionar como um importantefator de proteção
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