Spelling suggestions: "subject:"menopausa."" "subject:"menopausal.""
161 |
O efeito tardio da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa: revisão sistemática de estudos observacionais / The late effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women: systematic review of observational studiesAdriany Cristine Santos Gonçalves 25 October 2012 (has links)
A amamentação representa um período de intensa mobilização óssea para produção de leite. Durante esta fase, a mulher sofre uma grande perda de massa óssea com evidências de recuperação após o desmame. Atualmente este tem sido um período preocupante na vida mulher, pois há suspeitas desta perda óssea na lactação gerar um efeito tardio na densidade mineral óssea (DMO) quando esta mulher está na pós-menopausa. A DMO reduzida é o principal fator de risco para a osteoporose que afeta em torno de 200 milhões de mulheres com mais de cinquenta anos no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa. Para isto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca de artigos foi feita em bases dados (Lilacs, Medline via Pubmed e Scopus) complementada por checagem manual de referências. Foi identificado um total de 181 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão, selecionados 24 artigos para a revisão sistemática. Os resultados dos diversos estudos são divergentes em questões metodológicas, de classificação da duração da amamentação, quanto às variáveis confundidoras, grupo de idade e etnia, o que dificulta a comparabilidade entre eles. Parte dos estudos referem algum tipo de efeito (positivo ou negativo) e outra parte não, sendo mais frequente a observação de uma correlação inversa entre a amamentação e a densidade mineral óssea em pós-menopausadas. Porém, quando outras variáveis (número de gestações, idade, tempo desde a menopausa, entre outras) são consideradas na análise em conjunto com a amamentação, este último perde a relação de significância. Ainda são necessários mais estudos com melhor rigor metodológico para avaliar se de fato o efeito pode ser atribuído à amamentação ou a outros fatores que também estão relacionados com a densidade mineral óssea na pós-menopausa. / Breastfeeding is a period of intense bone mobilization for milk production. During this phase, women suffer a great loss of bone mass with evidence of recovery after weaning. Currently this has been a worrying period in woman's life as there are suspicions that bone loss during lactation generates a late effect on bone mineral density (BMD) when this woman is postmenopausal. The reduced BMD is a major risk factor for osteoporosis that affects around 200 million women over fifty years worldwide. The aim of this study was to evaluate the effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women. For this, we performed a systematic literature review. The search for articles in databases (Lilacs, Medline via Pubmed and Scopus) were supplemented by manual checking of references. It was identified a total of 181 articles and, after applying the inclusion criteria, 24 articles were selected for the systematic review. The results of several studies are divergent concerning methodological issues, classification of breastfeeding duration, for the variables that cause confusion, age group and ethnicity, which makes comparisons between them difficult. Part of the studies relates some kind of effect (positive or negative) while another part shows, the most frequently, the observation of an inverse correlation between breastfeeding and bone mineral density in postmenopausal. However, when other variables (number of pregnancies, age, time since menopause, etc.) are considered in the analysis in conjunction with breastfeeding, the latter loses significant relationship. More studies with better methodological rigor are still necessary to evaluate if indeed the effect can be attributed to breastfeeding or other factors that are also related to bone mineral density in postmenopausal women.
|
162 |
Corpos de mulheres em (re)vistaFreitas, Patricia de January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:27:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
211888.pdf: 4942172 bytes, checksum: 4e2efbbed84b552c1976218ddc38a806 (MD5) / Através da análise de artigos que circularam na Revista de Ginecologia e d' Obstetrícia entre os anos de 1907-1978, foi possível observar como um grupo de médicos representou experiências exclusivamente femininas, como a menopausa, além de apreender a construção de dois campos de conhecimento sobre a mulher na medicina no Brasil. Os artigos apresentados na revista evidenciam o modo como o discurso da medicina correlacionou as funções tradicionalmente atribuídas ao gênero, à anatomia e à fisiologia da mulher. Nesse sentido, a conduta feminina foi determinada pelo funcionamento de seus órgãos de reprodução. Da puberdade até a menopausa a mulher estaria condicionada, prisioneira do seu ciclo. A partir da menopausa, com a gradativa e contínua queda da produção de hormônio pelos ovários, a mulher teria como opção os hormônios de reposição que lhe permitiria restabelecer o equilíbrio. Hoje, os estudos de gênero dão a oportunidade de desmistificar essa leitura da medicina, transcendendo as definições estáticas que serviram e ainda servem para naturalizar papéis sexuais que foram definidos por uma pretensa "natureza feminina". É preciso ultrapassar as barreiras construídas pelas ciências biológicas que constroem sujeitos e estabelecem preceitos. Logo, não é por acaso que os estudos na área das ciências humanas tem mostrado que a diferença sexual é construída historicamente.
|
163 |
Influência do treinamento físico aeróbio sobre os biomarcadores cardiovasculares e endócrino-inflamatórios em mulheres normotensas e hipertensas no pós-menopausaJarrete, Aline Pincerato [UNESP] 21 May 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-01-13T13:27:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-05-21. Added 1 bitstream(s) on 2016-01-13T13:32:43Z : No. of bitstreams: 1
000855835.pdf: 1228590 bytes, checksum: cdbb02be3e81b8e3051f463dd69dcd9d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O período pós-menopausa esta associado a um maior risco cardiovascular em comparação ao pré-menopausa. Este fato tem sido atribuído parcialmente à deficiência nos estrógenos. Outros estudos destacam a relação existente entre o aumento do estresse oxidativo, dos biomarcadores inflamatórios e as doenças cardiovasculares (DCV) nesta fase da vida, especialmente a hipertensão arterial. No entanto, novos estudos ainda são necessários para compreender os mecanismos responsáveis por este fenômeno. Por outro lado, sabe-se que o exercício físico é uma estratégia importante na prevenção e/ou tratamento das DCV. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações basais dos biomarcadores cardiovasculares e endócrino-inflamatórios em mulheres normotensas (NT) e hipertensas (HT) na pós-menopausa e as possíveis diferenças nos padrões de resposta frente ao treinamento físico aeróbio (TFA). Trinta e sete voluntárias finalizaram o estudo, sendo 19 NT e 18 HT. Foram avaliados: a) parâmetros antropométricos - índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA) e relação cintura-quadril (RCQ); b) parâmetros cardiovasculares - pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca de repouso (FC) - c) parâmetros bioquímicos - perfil lipídico e glicemia, nitrito/nitrato (NOx-), monofosfato cíclico de guanosina (GMPc), dimetilarginina assimétrica (ADMA), atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase, malondialdeído (MDA), cortisol, leptina e interleucina-1β (IL-1β). O TFA consistiu em 24 sessões de caminhada em esteira, 3 x semana, 30 a 40 min, na intensidade da máxima fase estável de lactato. Como resultado, observou-se que somente o grupo HT reduziu o IMC (-1,5%) em resposta ao TFA. Não foram observadas alterações nos outros parâmetros antropométricos, bem como no perfil lipídico e glicemia em resposta ao TFA, em... / The postmenopausal period is associated with greater cardiovascular risk compared to premenopausal. This fact has been partly attributed to estrogen deficiency. Other studies highlight the relationship between the increase in oxidative stress, inflammatory biomarkers and cardiovascular diseases (CDV) at this stage of life, especially hypertension. However, other studies are needed to understand the mechanisms responsible for this phenomenon. On the other hand, it is known that physical exercise is an important strategy both in prevention and treatment of CVD. So, the aim of this study was to evaluate the baseline concentrations of cardiovascular and endocrine-inflammatory biomarkers in normotensive (NT) and hypertensive (HT) postmenopausal women and the possible differences in patterns of response against aerobic exercise training (AET). Thirty-seven volunteers completed the study, 19 NT and 18 HT. Were evaluated: a) anthropometric parameters - body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist-hip ratio (WHR); b) cardiovascular parameters - systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and rest heart rate (HR); c) biochemical parameters - lipid profile and glycemia, nitrite/nitrate (NOx-), cyclic guanosine monophosphate (cGMP), asymmetric dimethylarginine (ADMA), superoxide dismutase (SOD) and catalase activity, malondialdehyde (MDA), cortisol, leptin and interleukin-1β (IL-1β). AET consisted of 24 sessions of walking on a treadmill, 3 days/week, 30 to 40 min, in the maximal lactate steady state intensity. Were observed only the HT group decreased BMI (-1.5%) in response to AET. No changes in other anthropometric parameters were observed, as well as lipid profile and glycemia in both groups. On the other hand, AET decreased SBP (- 4.4 mmHg), DBP (- 4.3 mmHg) e HR (-3.9%) only in HT group. This reduction was accompanied by an increase in NOx- (+37.7%) and cGMP (+30.8%) plasmatic concentration. In NT group, ...
|
164 |
Síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mamaButtros, Daniel de Araújo Brito [UNESP] 24 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-02-24Bitstream added on 2014-06-13T19:33:58Z : No. of bitstreams: 1
buttros_dab_me_botfm.pdf: 3554053 bytes, checksum: 32ce78bf9c93ed276bbb11b35bcb75ab (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Avaliar o risco de síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama, comparadas às mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama. Realizou-se estudo clínico, analítico e transversal, com 104 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 208 mulheres na pós-menopausa (controle), atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos, tratadas de câncer de mama e livre de doença há pelo menos cinco anos. O grupo controle foi constituído de mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos sem câncer de mama, pareadas pela idade, na proporção 1:2. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e antropométricos. Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicemia e proteína C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG ≥ 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial ≥ 130/85 mmHg; glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL. Para análise estatística foram empregados o teste t-student, o teste do Qui-Quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). A média de idade da pacientes tratadas de câncer de mama foi de 60,6 ± 8,6 anos com tempo médio de seguimento de 9,4 ± 4,4 anos. Maior porcentagem de pacientes tratadas de câncer de mama (46,2%) era obesa quando comparadas ao controle (32,7%) (p<0,05). E menor porcentagem de mulheres tratadas de câncer apresentou valores considerados ótimos de LDL, glicemia e PCR quando comparadas ao controle (p<0,05). A SM foi diagnosticada em 50% das mulheres tratadas de câncer de mama e 37,5% no grupo controle (p<0,05). Entre os critérios... / To assess the risk of metabolic syndrome (MetS) in postmenopausal women breast cancer survivors compared to postmenopausal women without breast cancer. In this cross-sectional study, 104 women breast cancer survivors were compared with 208 postmenopausal women (control), seeking healthcare at a University Hospital. Eligibility criteria included women with amenorrhea > 12 months and age ≥ 45 years, treated for breast cancer and no recorrences for at least five years. The control group consisted of women with amenorrhea >12 months and age ≥ 45 years without breast cancer matched by age, in proportion 1:2. Dates on clinical antecedents and anthropometric indicators were collected. The biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides, glucose and C-reactive protein (CRP), were measured. MetS was diagnosed as the presence of at least three components among: waist circumference (WC) >88cm, blood pressure ≥130/85mmHg, triglycerides ≥150mg/dl, HDL <50mg/dl and glucose ≥100mg/dl. For statistical analysis were used: Student t-test, Chi-square test, and logistic regression method (odds ratio-OR). The mean age of women breast cancer survivors was 60.6 ± 8.6 years with a mean follow-up of 9.4 ± 4.4 years. A higher percentage of women breast cancer survivors (46.2%) were obese compared to control (32.7%) (p <0.05). And a smaller percentage of women breast cancer survivors had optimal values of LDL, glucose and CRP compared to controls (p <0.05). MetS was diagnosed in 50% of women breast cancer survivors and 37.5% in the control group (p <0.05). The most prevalent diagnostic criteria of MetS was abdominal obesity (WC> 88 cm) affecting 62.5% of women breast cancer survivors and 67.8% of control group. Women breast cancer survivors had a higher risk for metabolic syndrome... (Complete abstract click electronic access below)
|
165 |
Investigação do consumo alimentar e dos indicadores da composição corporal das mulheres na pós-menopausaTardivo, Ana Paula [UNESP] 28 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:07:35Z : No. of bitstreams: 1
tardivo_ap_me_botfm.pdf: 1077694 bytes, checksum: 57e3978e7fcac10ecc9d0405496b1af5 (MD5) / Investigar o consumo alimentar e os indicadores da composição corporal de mulheres na pós-menopausa. Métodos: Trata-se de estudo clínico, transversal, com amostra de conveniência composta por 173 mulheres na pós-menopausa, seguidas no Ambulatório de Climatério e Menopausa do Hospital das Clínicas-Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP no período de junho de 2005 a junho de 2006. Foram incluídas no estudo mulheres com data da última menstruação há pelo menos 12 meses, usuárias e não usuárias de terapia hormonal (TH). Os hábitos alimentares foram avaliados por meio do recordatório de 24 horas e pelo Índice de Alimentação Saudável (IAS). Para avaliação antropométrica foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura2), circunferência abdominal (CA), relação cintura-quadril (RCQ), gordura corporal (%GC) e massa magra (%MM). Foram mensurados colesterol total, HDL, LDL, triglicerídios e glicemia. Na análise estatística utilizou-se o teste t de Student e a Correlação de Pearson. Resultados: A média de idade foi de 54±7,6 anos. O sobrepeso e a obesidade estiveram presentes em 76% das participantes. De acordo com o IAS, 91% das mulheres apresentaram alimentação de má qualidade. O consumo de proteínas e carboidratos estava adequado, entretanto, a qualidade de lipídios ingerida foi inadequada, com gorduras saturadas acima de 7% e poliinsaturadas acima de 10%. Somente 9% das participantes tiveram consumo adequado de cálcio e 7% de ferro. Pela medida da RCQ, o risco para a doença cardiovascular foi considerado alto Resumo em 39% e muito alto 36% das mulheres. Cerca de 89% das mulheres apresentaram CA elevada (>80 cm) contribuindo para complicações metabólicas. Os valores médios de colesterol total, LDL e triglicerídios estavam acima do recomendável em 46%, 55% e 79% das mulheres, respectivamente, com HDL baixo em 55%. / To investigate the food consumption and indicators of body composition in post-menopausal women. Methods: This cross-sectional, clinical study was undertaken in a convenience sample consisting of 173 were at menopause and registered, as well as followed up, at the Menopause and Climacterium Outpatient Clinic of Botucatu Medical School Hospital- São Paulo State University/UNESP between June/2005 and June/2006. All women without menstruation for at least 12 months, users and non-users of hormone therapy (HT), were included in the study. The food consumption was assessed by the 24h-record food inquiry and the healthy eating index (HEI). The anthropometric indicators included: weight, height, body mass index (BMI= weight/height2), abdominal circumference (AC), waist/hip ratio (WHR), body fat (%BF) and lean mass (%LM). Data on total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides and glycemia were also collected. The nonparametric t test of Student and Pearson’s correlation were used in the statistical analysis. Results: Mean age was 54 years ± 7.6. Overweight and obesity were observed in 76% of the patients. Based on the HEI values obtained, diet quality was poor in 91% of the cases. Protein and carbohydrate intakes were adequate, but the quality of the lipids consumed was inadequate in relation to saturated fat >7% and polyunsaturated fat > 10%. Calcium and iron intakes were adequate in only 9% and 7% of the cases, respectively. The risk of cardiovascular disease, as determined by the waist/hip ratio, was considered high in 39% and very high in 36% of the women. Abdominal circumference was Summary elevated (> 80 cm) in 89% of the patients, which contributed for the occurrence of metabolic complications.
|
166 |
Efeitos do treinamento funcional sobre a composição corporal, aptidão funcional e perfil lipídico de mulheres na pós-menopausaNeves, Lucas Melo [UNESP] 04 December 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-12-04Bitstream added on 2015-05-14T16:59:23Z : No. of bitstreams: 1
000823593.pdf: 466044 bytes, checksum: 96612a34b142a0e8830dbc8222231440 (MD5) / Este ensaio clínico randomizado com alocação oculta, cegamento dos avaliadores e do analista dos dados, teve como objetivo verificar os efeitos de 16 semanas de treinamento funcional na a composição corporal, aptidão funcional e perfil lipídico de mulheres na pós-menopausa. Iniciaram o estudo 64 indivíduos (n=32 treino e n=32 controle) com desfecho com 50 indivíduos (n=28 treino e n=22 controle). Foram considerados como critérios de inclusão: não ter participado de programa de exercício físico durante os seis meses anteriormente ao ensaio clínico; não apresentar comprometimentos motores, lesão músculo-esquelética ou comorbidade que impedissem a realização dos exercícios, estar na pós-menopausa e ter anuência médica (atestado médico). Os exercícios ocorreram em formato de treinamento em circuito, com 8 bases relacionadas ao desenvolvimento da resistência de força tendo tubos elásticos como resistência, e mais 4 bases que tinha como foco o equilíbrio, coordenação e agilidade. A sessão de treino ainda continha caminhada entre 18 e 30 minutos. As participantes foram avaliadas, antes e após o período de treinamento, utilizando o equipamento DEXA para composição corporal, bateria de testes da AAHPERD para os componentes da aptidão funcional, teste de 1 minuto para força abdominal e método colorimétrico para análise sanguínea. Foram verificadas reduções significativas em todas as variáveis de composição corporal relacionadas a gordura (massa gorda/kg: GC 0,214±1,79 e GT-1,583±1,51 (p<0,001)...
|
167 |
Avaliação dos fatores preditivos dos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausaDias, Flávia Neves Bueloni [UNESP] 15 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-08-15Bitstream added on 2015-01-26T13:30:38Z : No. of bitstreams: 1
000797758.pdf: 360208 bytes, checksum: 3bfc13b412ea63e7e7876b8b6ab281d2 (MD5) / Avaliar os fatores clínicos preditivos para o desenvolvimento dos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Foi conduzido ensaio clínico, analítico, comparativo e transversal, envolvendo mulheres na pós-menopausa, 132 com diagnóstico anatomopatológico de pólipo endometrial e 264 sem alterações endometriais, atendidas em Hospital Público Universitário. Foram incluídas no estudo mulheres com amenorréia ≥ 12 meses e idade ≥ 45 anos, em uma proporção de 1 caso para 2 controles. Foram coletados dados clínicos, antropométricos, laboratoriais e ultrassonográficos, para avaliação dos fatores preditivos do pólipo endometrial. Para análise estatística empregou-se os testes t-Student, Qui-Quadrado e Regressão Logística (OR, odds ratio). Resultados: As pacientes com pólipo endometrial apresentaram idade mais avançada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (P<0,0001). Maior porcentagem de mulheres com pólipo era obesa (72%) quando comparadas ao controle (39%) (P<0,0001). A medida da circunferência da cintura foi maior entre as pacientes com pólipo (P=0,0001). Observou-se maior incidência de diabetes, hipertensão e dislipidemias nas pacientes com pólipo endometrial (P<0,0001). De acordo com os critérios do NCEP/ATP III, 48,5% das mulheres com pólipo e 33,3% do grupo controle foram classificadas como portadoras da síndrome metabólica (P=0,004). Em relação ao grupo controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de pólipo endometrial às pacientes com: IMC ≥ 25 kg/m2 (OR 4,66; IC 95% 2,16-10,05); glicose ≥ 100 mg/dl (OR 2,83; IC 95% 1,36-5,90); dislipidemia (OR 7,02; IC 95% 3,70-13,32), diabetes (OR 2,58; IC 95% 1,05-6,32); e síndrome metabólica (OR 2,76; IC 95% 1,18-6,46). Conclusão: Em mulheres na pós-menopausa, a obesidade, a dislipidemia, a hiperglicemia e a presença de síndrome metabólica foram fatores preditivos para o desenvolvimento de pólipo endometrial / Objective: To evaluate the clinical predictive factors of endometrial polyps in postmenopausal women. Methods: In this clinical, analytical, comparative and cross-sectional study 132 patients with histopathologic diagnosis of endometrial polyp were compared with 264 without endometrial alterations (control), seeking healthcare at a Public University Hospital. In the study were included women with amenorrhea ≥ 12 months and age ≥ 45 years, in a proportion of 1 case to 2 controls. Clinical, anthropometric, laboratory and ultrasonographic data were collected for evaluating the predictive factors of endometrial polyps. For statistical analysis were used the Student-t, chi-square tests and logistic regression method (odds ratio-OR). Results: Patients with endometrial polyps were older and had more time since menopause when compared to control (P <.0001). A higher percentage of women with endometrial polyps were obese (72%) compared to control (39%) (P <.0001). The measurement of waist circumference was higher among patients with polyps (P = 0.0001). We observed a higher incidence of diabetes, hypertension and dyslipidemia in patients with endometrial polyps (P <.0001). According to the NCEP/ATP III, 48.5% of women with polyps and 33.3% in the control group were classified as having metabolic syndrome (P = 0.004). Analysis of risk for endometrial polyp formation was higher in patients with: BMI ≥ 25 kg/m2 (OR 4.66; CI 95% 2.16-10.05); glucose ≥ 100 mg/dl (OR 2.83; CI 95% 1.36-5.90); dyslipidemia (OR 7.02; CI 95% 3.70-13.32); diabetes (OR 2.58; CI 95% 1.05-6.32); and metabolic syndrome (OR 2.76; CI 95% 1.18-6.46). (P = 0.019) compared to control. Conclusion: In postmenopausal women, obesity, dyslipidemia, hyperglycemia and the presence of metabolic syndrome were predictive factors for endometrial polyp
|
168 |
Função sexual e quimioterapia primária baseada em antracíclicos em pacientes pós-menopausa portadoras de câncer de mamaCavalheiro, José Antônio Crespo January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) em pacientes pósmenopausa portadoras de câncer de mama tratadas com quimioterapia primária. Desenho: estudo de coorte aninhado em um estudo transversal Local: hospital universitário público brasileiro Participantes: 24 pacientes pós-menopausa portadoras de câncer de mama foram submetidas ao questionário FSFI um mês após receberem o diagnóstico (pósdiagnóstico) e um mês após receberem o primeiro ciclo de quimioterapia primária (pós-quimioterapia), comparadas com 24 mulheres pós-menopausa em consulta ginecológica de rotina (grupo controle). As pacientes eram sexualmente ativas no momento da inclusão no estudo. Resultados: A idade média das pacientes com câncer de mama foi 57,29 ± 11,82 anos e, no grupo controle, 52,58 ± 7,19 anos. Observou-se importante redução do Escore FSFI no grupo pós-diagnóstico comparado com o grupo controle, na ordem de 41,3% (p<0,001), ocorrendo em todos os domínios abordados pelo teste. Após a aplicação de um ciclo de quimioterapia primária houve importante redução do escore FSFI na ordem de 46,7% (p<0,003) comparando-se como grupo pós-diagnóstico, sendo este efeito observado em todos os domínios do FSFI. Após receberem o diagnostico de câncer de mama 6 (25%) pacientes deixaram de ter relações sexuais, apresentando diferença significativa em relação ao início do estudo (p<0,001). Após um ciclo de quimioterapia, mais 5 pacientes deixaram de ter relações sexuais, totalizando 11 (45,8%) pacientes, sendo a diminuição estatisticamente limítrofe (0=0,063). Conclusões: o presente estudo mostra a evidente diminuição da função sexual feminina avaliada pelo FSFI em dois momentos distintos, o diagnostico do câncer de mama e a aplicação de quimioterapia sistêmica.
|
169 |
Os efeitos do treinamento de força e do treinamento em circuito na ativação e na força muscular, no consumo máximo de oxigênio e na densidade mineral óssea de mulheres pós-menopáusicas com perda ósseaBrentano, Michel Arias January 2004 (has links)
O objetivo geral desse estudo foi analisar os efeitos de dois treinamentos de força diferenciados, em volume e intensidade, em algumas variáveis relacionadas à saúde da população idosa, tais como, força isométrica (FI) e dinâmica de membros superiores (FMS) e inferiores (FMI), ativação muscular do quadríceps (EMG), consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), tempo de exaustão em esteira (TE) e densidade mineral óssea (DMO). Vinte e oito mulheres pós-menopáusicas, com perda óssea (osteoporose ou osteopenia), com e sem reposição hormonal, foram divididas em três grupos experimentais: (1) treinamento de força (GF - n=9) com intensidades entre 35 e 80% de 1RM, (2) treinamento em circuito (GC - n=10) com intensidades entre 35 e 60% de 1RM , e (3) um grupo controle (GCON - n=9). Os grupos GF e GC treinaram 3 vezes por semana durante 24 semanas, enquanto o GCON não realizou nenhum tipo de exercício físico sistemático. Em todos os grupos (GF, GC e GCON), as variáveis analisadas foram comparadas através de análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e, em caso de diferenças significativas, foi utilizado o teste Post-Hoc de Bonferroni. Em todas as análises, o nível de significância de p<0,05 foi considerado. Após as 24 semanas de treinamento foram observados aumentos significativos nas variáveis analisadas, somente em GF e GC. No entanto, enquanto o GF teve as variáveis FI (112 ± 18,4Nm vs. 149,8 ± 23,4Nm), FMS (7,3 ± 0,75kg vs. 9,4 ± 0,96kg), FMI (46,7 ± 5,5kg vs. 65,2 ± 8,9kg), EMG (138 ± 35µV vs. 208 ± 51µV), VO2máx. (21,7 ± 2,7ml.kg-1.min-1 vs. 26,6 ± 2,2 ml.kg-1.min-1) e TE (562,6 ± 98,3s vs. 671,7 ± 72,7s), modificadas; o GC apresentou modificações apenas nas variáveis FI (124,1 ± 23,2Nm vs. 146,7 ± 22,3Nm), FMS (6,8 ± 1,3kg e 8,5 ± 1,2kg); FMI (41,4 ± 7,8kg para 60,1 ± 9,5kg), VO2máx. (22,1 ± 2,3 ml.kg-1.min-1 vs. 26,2 ± 2,3 ml.kg-1.min-1) e TE (573,2 ± 66,5s, pós: 669 ± 75,3s). A DMO não foi modificada em nenhum grupo experimental. No GCON não houve qualquer modificação das variáveis analisadas. Esses resultados sugerem que tanto o treinamento de força como o treinamento em circuito interferem positivamente na força e ativação muscular, e no condicionamento cardiorespiratório de mulheres pós-menopáusicas. No entanto a DMO parece não ser alterada com esses tipos de treinamento, em um período de 24 semanas.
|
170 |
Imagem corporal e qualidade de vida em mulheres de meia idade e idosas: um estudo transversalMorais, Maria Socorro Medeiros de 27 April 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-26T16:44:26Z
No. of bitstreams: 1
MariaSocorroMedeirosDeMorais_TESE.pdf: 2106379 bytes, checksum: 6d2b06c2cc98adf64c299888d587c8f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-26T18:48:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
MariaSocorroMedeirosDeMorais_TESE.pdf: 2106379 bytes, checksum: 6d2b06c2cc98adf64c299888d587c8f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T18:48:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MariaSocorroMedeirosDeMorais_TESE.pdf: 2106379 bytes, checksum: 6d2b06c2cc98adf64c299888d587c8f2 (MD5)
Previous issue date: 2018-04-27 / INTRODUÇÃO: O aumento sucessivo da expectativa de vida feminina
fomentou um interesse gradativo pelas questões relativas ao envelhecimento
das mulheres. Dentre elas, a percepção da imagem corporal pode ocasionar
importantes consequências sobre a saúde e qualidade de vida, estando
relacionada a condições como depressão, distúrbios alimentares, baixa autoestima
e autoconfiança. Dessa forma, conhecer a relação na qual a mulher em
processo de envelhecimento mantém com seu corpo e as possíveis
implicações na sua qualidade de vida são fundamentais para que os
profissionais da saúde considerem, em suas rotinas, o impacto que isto pode
causar nas dimensões físicas, psicológicas, emocionais e mentais, objetivando
sempre o melhor cuidado de saúde às mulheres no processo do
envelhecimento. OBJETIVOS: 1) Analisar a relação entre a imagem corporal e
a qualidade de vida em mulheres de meia idade 2) Investigar a relação entre
ganho de peso e a percepção da imagem corporal em mulheres na
menopausa e idosas. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal,
com uma amostra de mulheres com idades entre 40 e 80 anos, residentes nos
municípios de Parnamirim/RN e Santa Cruz/RN. Foram coletados dados
sociodemográficos, medidas antropométricas e de composição corporal,
dosagem hormonal e bioquímica, hipertensão, depressão, história reprodutiva,
atividade física, qualidade de vida e percepção da imagem corporal. Para a
análise estatística foi realizada a Análise de Regressão Linear Múltipla para os
domínios do UQoL e o escore total, ajustado pelas covariáveis que
apresentaram p<0,20 na análise bivariada. Além disso, a identificação dos
possíveis fatores associados a má percepção da imagem corporal foi realizada
mediante análise de regressão logística binária, com cálculo da respectiva
odds ratio (OR). Foi considerado p<0.05 em todas as etapas da análise
estatística. RESULTADOS: A percepção imagem corporal se relacionou a
todos os domínios da qualidade de vida, inclusive com o escore total, com
exceção apenas do domínio ocupacional. As mulheres que eram insatisfeitas
devido ao baixo peso, quando comparadas àquelas satisfeitas com sua
imagem corporal, apresentaram pontuações significativamente menores nos domínios saúde, emocional e escore total do Uqol. Aquelas que eram
insatisfeitas por excesso de peso apresentaram escores menores de Uqol
para os domínios saúde, emocional, sexual, bem como para o escore total, em
comparação com aquelas satisfeitas com a imagem corporal. Em relação as
variáveis que se relacionam a uma má percepção da imagem corporal,
destacam-se: IMC, colesterol total, atividade física e paridade, todas com p
valor menor que 0,05. Os resultados mostram que, a cada acréscimo de IMC,
as mulheres tiveram 1,27 vezes mais chances de estarem insatisfeitas quanto
à sua imagem corporal, bem como as mulheres que apresentam colesterol
limítrofe e alto (OR = 2,48). Além disso, as mulheres que não praticam
atividade física regularmente apresentaram 2,35 vezes mais chances de
serem insatisfeitas quanto à sua imagem corporal, enquanto que o maior
número de filho foi fator de proteção em relação a má percepção da imagem
corporal OR= 0,83. CONCLUSÃO: A insatisfação com a imagem corporal está
relacionada a pior qualidade de vida nas mulheres de meia idade e idosas.
Além disso, aquelas que possuem maior IMC, colesterol limítrofe e alto e que
não praticam atividade física, apresentam maiores chances de serem
insatisfeitas com sua imagem corporal. / INTRODUCTION: The successive increase in female life expectancy has
fostered a gradual interest in issues related to female aging. Among them, the
perception of body image can have important consequences on health and
quality of life, being related to conditions such as depression, eating disorders,
low self-esteem and self-confidence. Thus, knowing the relationship in which the
women’s aging maintains with her body and its possible implications on her
quality of life are fundamental for health professionals to consider, in their
routines, the impact that this can cause on the physical, psychological, emotional
and mental, dimensions aiming, always, the best health carefor women in the
aging process. OBJECTIVES: 1) To analyze the relationship between body
image and quality of life in middle-aged women; 2) To investigate the relationship
between weight gain and body image perception in menopausal and elderly
women. METHODS: A cross-sectional study was carried out with a sample of
women aged between 40 to 80 years old, living in Parnamirim/RN and Santa
Cruz/RN. Sociodemographic data, anthropometric and body composition
measurements, hormonal and biochemical measurements, hypertension,
depression, reproductive history, physical activity, quality of life and body image
perception were collected. For the statistical analysis, Multiple Linear Regression
Analysis was performed for the UQoL domains and the total score was adjusted
by the covariables who presented p <0.20 in the bivariate analysis. In addition,
the identification of possible factors associated with poor perception of body
image was performed by binary logistic regression analysis, with a corresponding
odds ratio (OR) calculation. It was considered p <0.05 at all stages of the
statistical analysis. RESULTS: Body image perception was related to all domains
of quality of life, including total score, except for the occupational domain.
Women who were dissatisfied due to the low weight, when compared to those
satisfied with their body image, presented significantly lower scores in the health,
emotional and total Uqol scores. Those who were unsatisfied with excess weight
had lower Uqol scores for the health, emotional, sexual domains as well as the
total score compared to those satisfied with body image. Regarding the variables that relate to poor perception of body image, we have: BMI, total cholesterol,
physical activity and parity, all with p values lower than 0.05. The results show
that with each increase in BMI, women were 1.27 times more likely to be
dissatisfied with their body image, as well as women with borderline and high
cholesterol (OR = 2.48). In addition, women who do not regularly exercise were
2.35 times more likely to be dissatisfied with their body image, while the highest
number of children was a protection factor in relation to poor body image
perception OR = 0,83. CONCLUSION: The dissatisfaction with body image is
related to poorer quality of life in middle-aged and elderly women. In addition,
those women with higher BMI, borderline and high cholesterol and those who do
not practice physical activity are more likely to be dissatisfied with their body
image.
|
Page generated in 0.0385 seconds