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Atividade proteolítica e resistência da união cimento resinoso-dentina radicular produzida na presença de agentes promotores de ligações cruzadas / Proteolytic activity and bond strength of the resin cement-root dentin interface produced in the presence of cross-linkers

Alonso, Juliana Rosa Luiz [UNESP] 06 April 2016 (has links)
Submitted by JULIANA ROSA LUIZ ALONSO null (ju29alonso@hotmail.com) on 2016-05-02T19:21:59Z No. of bitstreams: 1 Versão Final_Dissertação_Juliana Alonso.pdf: 3284684 bytes, checksum: 5cf89df8ddd554ca35ba036626ed5bdb (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-04T18:51:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alonso_jrl_me_arafo.pdf: 3284684 bytes, checksum: 5cf89df8ddd554ca35ba036626ed5bdb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-04T18:51:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alonso_jrl_me_arafo.pdf: 3284684 bytes, checksum: 5cf89df8ddd554ca35ba036626ed5bdb (MD5) Previous issue date: 2016-04-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A estabilidade da união resina-dentina pode ser melhorada pelo uso de agentes promotores de ligações cruzadas (cross-linkers). Todavia, existe pouca informação quanto ao desempenho desses agentes em dentina radicular. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três cross-linkers na atividade proteolítica e na resistência da união cimento resinoso-dentina radicular. Raízes unirradiculares foram obtidas de pré-molares humanos (n=48). Após tratamento endodôntico, essas raízes foram distribuídas em 4 grupos (n=12): água deionizada (controle), carbodiimida (EDC) 0,5 mol/L, proantocianidina (PA) 5% ou glutaraldeído (GD) 5%. Decorridas 24h do tratamento com esses agentes e da cimentação de pinos de fibra de vidro com cimento resinoso, as raízes foram seccionadas transversalmente para a obtenção de espécimes com 1 mm de espessura, das regiões cervical, média e apical. Nove raízes por grupo foram utilizadas para o ensaio mecânico de extrusão e três para determinação da atividade proteolítica dentinária, por meio de zimografia in situ. Os dados de resistência de união (RU) foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey e a existência de associação entre o tipo de fratura e as variáveis independentes do estudo foi determinada pelo teste de qui-quadrado (2) (=0,05). Nenhum dos cross-linkers afetou a RU imediata. GD aumentou esses valores significativamente em comparação à PA, mas não ao controle. Houve redução significante da RU do terço cervical para o apical, exceto para o grupo PA. Aumento na porcentagem de fraturas adesivas entre o pino de fibra de vidro e o cimento resinoso foi observado para os grupos EDC e GD, em relação ao grupo controle, enquanto, para PA, houve aumento de fraturas adesivas entre o cimento resinoso e a dentina. Foi observada grande atividade gelatinolítica no grupo controle, a qual foi reduzida por todos os cross-linkers . Em conclusão, além de não interferirem negativamente na RU imediata, os cross-linkers reduziram a atividade proteolítica na camada híbrida da união cimento resinoso-dentina radicular. / The resin-dentin bond stability can be improved by the use of cross-linkers. However, only scarce information is available as to the performance of these agents on root dentin. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of three cross-linkers on the proteolytic activity of root dentin and on the bond strength of resin-based cement-root dentin interfaces. Single canal roots were obtained from human premolars (n=48). After endodontic treatment, they were randomly divided into four groups: deionized water (control), 0.5 mol/L carbodiimide (EDC), 5% proanthocyanidin (PA) or 5% glutaraldehyde (GD). After 24h from dentin treatment with the cross-linkers and the cementation of a fiber post with a resin-based cement, the roots were transversally sectioned to obtain 1 mm-thick specimens, from the cervical, mid and apical areas. Nine roots per group were used for the push-out test and three for determining the proteolytic activity of the root dentin by in situ zymography. Bond strength data were submitted to ANOVA and Tukey tests and the existence of an association between the type of fracture and the independent variables of the study was determined by chi-square test (=0.05). None of the cross-linkers affected the bond strength. GD increased bond strength compared to PA, but both were similar to the control. Significant reduction in bond strength was observed between the cervical and the apical root thirds. Increase in the percentage of adhesive fractures between the glass fiber post and resin cement was observed for EDC and GD groups, in comparison with the control group, while for PA, an increase of adhesive fractures between the resin cement and dentin was observed. Intense gelatinolytic activity was seen in the control group which was remarkably reduced in the cross-linker-treated groups. In conclusion, besides not interfering with bond strength, the cross-linkers reduced the proteolytic activity in the hybrid layers of the resin cement-root dentin bond. / FAPESP: 2014/10183-8
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Atividade proteolítica e resistência da união cimento resinoso-dentina radicular produzida na presença de agentes promotores de ligações cruzadas /

Alonso, Juliana Rosa Luiz. January 2016 (has links)
Orientador: Josimeri Hebling / Resumo: A estabilidade da união resina-dentina pode ser melhorada pelo uso de agentes promotores de ligações cruzadas (cross-linkers). Todavia, existe pouca informação quanto ao desempenho desses agentes em dentina radicular. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três cross-linkers na atividade proteolítica e na resistência da união cimento resinoso-dentina radicular. Raízes unirradiculares foram obtidas de pré-molares humanos (n=48). Após tratamento endodôntico, essas raízes foram distribuídas em 4 grupos (n=12): água deionizada (controle), carbodiimida (EDC) 0,5 mol/L, proantocianidina (PA) 5% ou glutaraldeído (GD) 5%. Decorridas 24h do tratamento com esses agentes e da cimentação de pinos de fibra de vidro com cimento resinoso, as raízes foram seccionadas transversalmente para a obtenção de espécimes com 1 mm de espessura, das regiões cervical, média e apical. Nove raízes por grupo foram utilizadas para o ensaio mecânico de extrusão e três para determinação da atividade proteolítica dentinária, por meio de zimografia in situ. Os dados de resistência de união (RU) foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey e a existência de associação entre o tipo de fratura e as variáveis independentes do estudo foi determinada pelo teste de qui-quadrado (2) (=0,05). Nenhum dos cross-linkers afetou a RU imediata. GD aumentou esses valores significativamente em comparação à PA, mas não ao controle. Houve redução significante da RU do terço cervical para o apical, excet... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The resin-dentin bond stability can be improved by the use of cross-linkers. However, only scarce information is available as to the performance of these agents on root dentin. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of three cross-linkers on the proteolytic activity of root dentin and on the bond strength of resin-based cement-root dentin interfaces. Single canal roots were obtained from human premolars (n=48). After endodontic treatment, they were randomly divided into four groups: deionized water (control), 0.5 mol/L carbodiimide (EDC), 5% proanthocyanidin (PA) or 5% glutaraldehyde (GD). After 24h from dentin treatment with the cross-linkers and the cementation of a fiber post with a resin-based cement, the roots were transversally sectioned to obtain 1 mm-thick specimens, from the cervical, mid and apical areas. Nine roots per group were used for the push-out test and three for determining the proteolytic activity of the root dentin by in situ zymography. Bond strength data were submitted to ANOVA and Tukey tests and the existence of an association between the type of fracture and the independent variables of the study was determined by chi-square test (=0.05). None of the cross-linkers affected the bond strength. GD increased bond strength compared to PA, but both were similar to the control. Significant reduction in bond strength was observed between the cervical and the apical root thirds. Increase in the percentage of adhesive fractures between th... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise do envelhecimento e degeneração de discos intervertebrais humanos cervicais e lombares / Analysis of aging and degeneration of human cervical and lumbar intervertebral disc

Josemberg da Silva Baptista 25 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A degeneração do disco intervertebral (DIV) é um processo crônico e apontado como o maior causador de cervicalgia e lombalgia. Esse processo geralmente conta com a degradação da matriz extracelular, expressão de citocinas inflamatórias e fatores angiogênicos e axonogênicos. Entretanto, muito pouco se sabe sobre esse processo em DIVs assintomáticos durante o envelhecimento, principalmente no segmento cervical. O objetivo desse estudo foi de delinear o perfil de moléculas relacionadas à degeneração discal em DIVs cervicais e lombares. MÉTODOS: Discos intervertebrais humanos cervicais e lombares (C4-C6 e L4-S1) foram coletados em autópsia de 30 indivíduos presumivelmente assintomáticos e divididos em grupos jovem (GJ < 35 anos, n=60) e idoso (GI > 65 anos, n=60). O nível de degeneração foi constatado pela escala de Thompson, e foi correlacionado com a detecção imuno-histoquímica das moléculas de MMP-1, -2, -3, TIMP-1, IL-1beta, TNF-alfa, VEGF, NGF-beta e BDNF. RESULTADOS: Todos os DIVs mostraram algum grau de degeneração, embora mais acentuadas no GI. As moléculas empenhadas no estudo foram identificadas em ambos grupos. A detecção imuno-histoquímica foi prevalente no citoplasma das células nativas do DIV e na região de interseção entre a placa vertebral e o arranjo fibro-colágeno. O envelhecimento propiciou, no disco cervical, maior expressão de MMP-2, -3, VEGF, NGF-beta e BDNF, enquanto que no disco lombar, a maior expressão foi de MMP-1, -2 -3, TIMP-1, TNF-alfa, VEGF e NGF-beta. DISCUSSÃO: O envelhecimento de DIVs cervicais e lombares caracterizou-se por exibir um processo catabólico e extensivo remodelamento da matriz extracelular, os quais podem ser interpretados como eventos que antecipam a doença degenerativa discal. Esse processo é capaz de levar a angiogênese e axonogênese de modo a ampliar o metabolismo aeróbio do DIV e captar informação nociceptiva como forma de defesa, uma vez que até nos discos lombares de indivíduos jovens essa última característica pôde ser observada. Discos assintomáticos também exibem moléculas relacionadas à doença degenerativa discal e talvez a inibição de parte dessas possa resultar em terapia preventiva / INTRODUCTION: Degeneration of the intervertebral disc (DIV) is a chronic process that pointed as a major cause of neck and low back pain. This process generally includes an extracellular matrix degradation, expression of inflammatory cytokines, angiogenesis and axonogenesis factors. However, there is a little known about this process in asymptomatic DIVs during aging, especially in the cervical region. The aim of this study was to delineate the profile of molecules related to disc degeneration in the cervical and lumbar discs. METHODS: Human cervical and lumbar intervertebral discs (C4-C6 e L4-S1) were harvested at autopsy from 30 asymptomatic individuals, and divided according to age with young (GJ < 35 years old, n=60) and elderly (GI > 65 years old, n=60) groups. Gross degeneration was graded according to the Thompson scale and this was correlated to the immunohistochemical detection of molecules of MMP-1, -2, -3, TIMP-1, IL-1beta, TNF-alfa, VEGF, NGF-beta e BDNF. RESULTS: Discs from GJ were significantly less degenerated than those of GI. The molecules involved in the study were identified in both groups. The immunohistochemical detection was prevalent in the cytoplasm of native disc cells and the region between the vertebral plate and fibrous collagen arrangement (intersection). Aging provided in cervical disc, increased expression of MMP-2, -3, VEGF, NGF and BDNF-beta, whereas in the lumbar disc the highest expression of MMP-1, -2, -3, TIMP-1, TNF-alfa, VEGF and NGF-beta was seen. DISCUSSION: The aging of cervical and lumbar DIV was marked by catabolic process and a extensive remodeling on extracellular matrix which can be interpreted as a predict event of the degenerative disc disease. This process can lead to angiogenesis and axonogenesis in order to expand the aerobic metabolism of the DIV and get nociceptive information as a defense, since even in the lumbar discs of young individuals this last feature can be observed. Asymptomatic discs also exhibit molecules related to degenerative disc disease and perhaps the inhibition some of these can result in preventive therapy
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Estudo da influência das soluções desmineralizadoras na atividade proteolítica da dentina humana sadia / The influence of demineralizing solutions in the proteolytic activity of human dentin healthy

André Guaraci De Vito de Moraes 25 October 2012 (has links)
A degradação da interface adesiva em dentina pode acometer tanto a porção resinosa como a porção orgânica da camada híbrida. Evidências indicam que a degradação da porção orgânica pode ocorrer em parte devido a atividade enzimática de proteases da própria dentina. As metaloproteinases da matriz (MMPs) constituem a primeira classe de enzimas relacionada com a degradação da matriz orgânica. É possível que as MMPs, possam ser reativadas durante o procedimento adesivo em conseqüência da queda do pH do meio. Objetivo: Esta investigação teve como objetivos avaliar a influência de soluções desmineralizadoras com diferentes concentrações de ácido fosfórico (AF1%, AF10% e AF37%) na atividade proteolítica da dentina humana sadia, na degradação do colágeno exposto pela desmineralização, além de identificar imunologicamente as metaloproteinases. Material e Métodos: Vinte dentes molares permanentes foram triturados para obtenção de um pó de dentina. Alíquotas de 1g do pó foram acondicionadas em tubos plásticos para que a desmineralização do substrato pudesse ser realizada de acordo com as três diferentes concentrações de ácido fosfórico testadas. Após a neutralização do ácido com NaOH, as amostras foram centrifugadas. O sobrenadante foi utilizado para mensuração espectrofotométrica do conteúdo de Cálcio (Ca) liberado pela desmineralização. O precipitado obtido foi incubado com tampão de extração de proteínas por 24h a 4°C sob agitação. Nova centrifugação foi realizada e o sobrenadante utilizado para avaliação da atividade da MMP-2 e MMP-9 por zimografia e para a identificação imunológica das metaloproteinases por western blot. O precipitado obtido pela centrifugação foi liofilizado e separado em alíquotas de 40mg (n=10) de pó de dentina para cada condição experimental. As alíquotas foram incubadas em saliva artificial por 24h a 37°C sob agitação e hidrolisadas em autoclave. Após incubação a 65°C por 40 min, as amostras foram avaliadas por espectrofotometria para que a mensuração da concentração do aminoácido hidroxiprolina (HYP) liberado pela degradação do colágeno exposto pudesse ser obtida. Fatias de 0.3 mm da dentina coronária de outro dente foram obtidas e desmineralizadas, de acordo com as diferentes concentrações de ácido fosfórico para avaliação da atividade enzimática através do método da zimografia in situ. Os resultados foram submetidos à análise de variância de um fator sem vinculação ou teste de Kruskal-Wallis para identificação das diferenças existentes entre os grupos experimentais. Para contraste das médias foi realizado o teste de Student-Newman-Keuls com nível de significância de 5% (=0,05). Resultados: A atividade enzimática de MMP-2 foi estatisticamente maior quando a dentina foi desmineralizada com AF 1% ou 10%. O uso do ácido fosfórico 37% diminuiu consideravelmente a atividade desta enzima, em relação ao AF10% (<0,05). Em nenhuma das amostras desmineralizadas com AF foi detectada a atividade enzimática da MMP-9. A identidade da MMP-2 foi confirmada pelo immunoblotting da enzima com anticorpo específico. A MMP-9 não foi expressa nos extratos analisados. A expressão de MMP-2 foi maior quando utilizado AF 1% ou 10% e menor quando foi utilizado o AF 37%. A utilização do AF 37% liberou valores de Ca, em g/mL, estatisticamente superiores aos valores determinados para os demais grupos (<0,05). A maior concentração de HYP, em g/mL, foi encontrada nos extratos desmineralizados com AF 10%. Em seguida, aparecem os valores encontrados com o uso do AF1%. Os menores valores da concentração de HYP aparecem no grupo em que foi utilizado o AF 37% (<0,05). A concentração de HYP em função do peso de dentina utilizado (40mg) também foi calculada. A maior concentração de HYP por mg de dentina foi obtida com AF 10%, seguida pelos extratos desmineralizados com AF1%. Os menores valores foram detectados com AF 37% (<0,05). O uso do AF10% demonstrou ser responsável pela maior taxa de degradação de colágeno exposto (20,13%). Em seguida, aparecem valores intermediários (11,34%) obtidos com AF1%. Por último, surgem os menores valores (0,68%) com AF37%. A análise das imagens obtidas após a realização da zimografia in situ demonstrou maior atividade enzimática quando a dentina foi desmineralizada com AF10%. Conclusão: O uso do AF37% para o condicionamento da dentina durante a realização do procedimento adesivo pode minimizar os efeitos degradantes das proteases endógenas sobre o colágeno. Em contrapartida, estudos realizados com pó de dentina desmineralizado com AF1% ou 10% podem estar sobreestimando a atividade das MMPs, em relação à prática clínica. / The dentin adhesive interface degradation can occur in resin and in organic portion of the hybrid layer. Evidence indicates that the degradation of organic matrix may partially occur due to the enzymatic activity of proteases own dentin. The matrix metalloproteinases (MMPs) have been described as the first class of enzymes associated with degradation of the organic matrix. It is possible that MMPs may be reactivated during the adhesive procedure as a result of the fall of pH. Purpose: The objectives of the present investigation are to evaluate the influence of different demineralizing phosphoric acid solutions (PA1%, PA10% and PA37%) on the proteolytic activity of human sound dentin, on the collagen degradation that was exposed after demineralization, as well as to identify the metaloproteases immunologically. Material and Methods: Dentin powder was obtained from twenty human molars. One gram aliquots were placed in polyestyrene tubes and the dentin demineralization was performed using the three different phosphoric acid concentrations tested in this study. After neutralization with NaOH, the samples were centrifuged. The supernatant was used for the spectrophotometrically quantification of calcium (Ca) released by the demineralization while the precipitate was re-suspended and incubated with a protein extraction buffer for 24h at 4ºC under agitation. The sample was centrifuged and the supernatant was used for the identification of MMP-2 and MMP-9 by western blot and for the evaluation of gelatinolytic activity by zymography. The pellet was lyophilized and 40 mg aliquots of the dentin powder (n=10) were incubated in artificial saliva for 24h at 37°C under agitation and hydrolysed in autoclave after incubation at 65°C for 40 min. The samples were analyzed spectrophotometrically to measure the hydroxyproline (HYP) released after collagen degradation. Slices of 0.3 mm of the dentine crown of the another tooth were obtained and demineralized in accordance with the concentrations of phosphoric acid used in this study for evaluating the enzymatic activity by the method of in situ zymography.The data were analyzed by ANOVA one-way or Kruskal-Wallis test for the identification of differences between the experimental groups. The means were analyzed by Student-Newmans-Keulss test (=0,05). Results: The MMP-2 enzymatic activity was statistically higher when the dentin was demineralized with 1% or 10% PA. The 37% phosphoric acid decreased the activity of such enzyme relative to PA 10% (<0,05). MMP-9 activity was not detected in any demineralization condition (1%, 10% or 37% PA). MMP-2 identification was confirmed by immunoblotting while MMP-9 was not observed in any condition. MMP-2 identification was higher when 1% or 10% PA were used while 37% PA showed lower MMP-2 identification. The use of 37% PA resulted in higher release of Ca, which was significantly higher when compared to other PA concentrations (<0,05). The highest HYP concentration was observed when 10% PA was used, followed by 1% PA. The lowest values were observed for 37% PA (<0,05). The HYP concentration according to the dentin weight used (40 mg) was also calculated. Highest concentrations of HYP per mg of dentin were observed for 10% and 1% PA, while 37% PA resulted in the lowest HYP concentration (<0,05). The use of 10% PA showed to be responsible for the highest exposed collagen degradation after demineralization (20,13%) when compared to 1% PA (11,34%) and 37% PA (0,68%). The analysis of images obtained after the realization of in situ zymography showed greater enzyme activity when the dentin was demineralized in PA10%. Conclusion: The use of 37% PA for dentin etching during the restorative procedure might minimize collagen degradation by host-derived proteases. On the other hand, studies that have been using 1% or 10% PA might have overestimated MMPs activity when compared to the clinical situation.
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Efeito da solução hipertônica sobre a expressão de proteínas ativadas por choque térmico (HSPs) e atividade de metaloproteinases (MMPs) teciduais na resposta inflamatória em pancreatite aguda experimental / Effect of the hypertonic solution (HS) in the expression of heat shock proteins (HSPs) and metalloproteinases activity (MMPs) in the lung in experimental pancreatitis

Ana Iochabel Soares Moretti 15 August 2007 (has links)
A lesão pulmonar é determinante da morbi-mortalidade na pancreatite aguda (PA). Neutrófilos (PMN) e mediadores inflamatórios são responsáveis pelo desenvolvimento da lesão. A solução hipertônica modula a reposta inflamatória tendo como resultante um efeito imunomodulatório capaz de prevenir a lesão tecidual. Neste trabalho, investigamos os efeitos da solução hipertônica sobre os níveis de HSPs, MMPs e citocinas no tecido pulmonar, bem como, o mecanismo envolvido em sua regulação. Ratos machos Wistar foram submetidos a pancreatite pela injeção retrógrada de 1 ml/Kg de taurocolato de sódio 2,5%. Os animais foram randomizados em 4 grupos: 1) controle: não foi submetido a qualquer procedimento; 2) pancreatite sem tratamento (ST); 3) pancreatite e tratamento com solução fisiológica (SF); 4) pancreatite e tratamento com solução hipertônica (SH). Os animais dos grupos 3 e 4 tiveram a veia jugular cateterizada e receberam infusão de solução hipertônica ou fisiológica 1 hora após a indução de pancreatite. Os animais com PA foram sacrificados após 4, 12 e 24 horas. Os pulmões foram processados e submetidos a histologia com HE e dosagem de mieloperoxidase (MPO) para quantificação do infiltrado de neutrófilos. A produção e atividade das MMPs 2 e 9 foi analisada por zimografia. Western Blotting foi utilizado na detecção das HSPs 60, 70 e 90. As alterações na expressão gênica foram analisadas por RTPCR. Os níveis de peroxidação lipidica dosados por TBARs. A concentração de citocinas foi medida por ELISA. A reposição volêmica com SHT diminui o infiltrado inflamatório (PMN) 12 horas após a indução da PA. Concomitante a redução dos PMNs vimos a queda na atividade e expressão da MMP-9 e aumento da expressão protéica de HSP70 no tecido pulmonar. Tardiamente, 24 horas, o grupo tratado com SHT mostrou aumento na produção de IL-10, uma citocina anti-inflamatória. A SHT modula a resposta inflamatória, promovendo proteção ao tecido pulmonar contra os efeitos deletérios decorrentes da PA. Seus efeitos benéficos envolvem alterações celulares e moleculares que levam à redução da lesão tecidual. / Acute Pancreatitis (AP) is an inflammatory process of the pancreas with variable involvement of other organs and systems. The lungs are the most common distant organs affected by severe acute pancreatitis. The immunomodulatory effects of hypertonic solution (HS) provide potential strategies to attenuate inappropriate inflammatory reactions. This study tested the hypothesis that administration of HS modulates the development of lung injury in pancreatitis model. HS resuscitation results in a significant attenuation of lung injury following AP by modulate MMP 2 and 9 activity and protected tissue by increased HSPs 70 and 90 expression.
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Lokalizace a transport proteáz mezibuněčné hmoty / The localization and transport of extracellular matrix proteases

Lyková, Dominika January 2017 (has links)
Metastasis is the main cause of death from solid cancer. The dissemination of cancer cells from a primary tumour is a very complex process that involves many steps and cells must overcome many obstacles to colonize distant organs. The tumour microenvironment influences the mode and the dynamics of invasion of cancer cells. Cancer cells have the ability to adapt to distinct environmental conditions in order to stay motile. Invasive cancer cells form membrane protrusions called invadopodia that are able to degrade extracellular matrix. The formation of invadopodia by cancer cells is interconnected to the production of matrix metalloproteases (MMPs). Metastasizing tumour cells use MMPs to break through extracellular matrix barriers and migrate in dense matrix. Both invadopodia formation and MMPs secretion is crucial for the degradation of the extracellular matrix. The most important is the membrane bound MMP-14 (MT1-MMP) and soluble MMP-2 and MMP-9. The invasive structures of tumour cells and the proteolytic enzymes in 2D environment is well described. However, a suitable model of localization and transport of MMPs and connection with invadopodia of tumour cells in 3D environment is still lacking. This diploma thesis focused on the extension of current knowledge of these key MMPs and on the...
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Avaliação das variantes genéticas funcionais trombogênicas relacionadas ao receptor plaquetário P2Y12 e à metaloprotease ADAMTS13 em pacientes apresentando doença arterial coronariana / Functionally genetic thrombogenic variants related to P2Y12 platelet receptor and metaloprotease ADAMTS13 in coronary disease patients

Isolmar Tadeu Schettert 18 April 2008 (has links)
Variantes genéticas trombogênicas podem aumentar o risco de eventos adversos em pacientes com coronariopatia crônica. Estudos prévios demonstraram que o Haplótipo H2 do gene do receptor P2Y12 apresenta uma maior agregação plaquetária e está associado com a presença de isquemia arterial periférica. A metaloprotease ADAMTS13 é responsável pela clivagem do fator de von Willebrand e recentemente foi associada com doença isquêmica coronariana. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das variantes genéticas funcionais trombogênicas dos Haplótipos H1 e H2 do receptor plaquetário P2Y12 e dos polimorfismos C1342G (Q448E), C1852G (P618A) e C2699T (A900V) da metaloprotease ADAMTS13 em 611 pacientes com doença arterial coronariana multiarterial com função ventricular preservada, acompanhados por um período de 05 anos no ensaio clínico do projeto MASS II (Medical, Angioplasty, or Surgery Study II) em relação aos eventos morte, infarto agudo do miocárdio, angina refratária necessitando um novo procedimento e acidente vascular cerebral. Neste estudo, a avaliação dos Haplótipos H1 e H2 nos pacientes do MASS II não encontrou diferença entre estes haplótipos e os eventos estudados. A análise dos polimorfismos da ADAMTS13 não encontrou associação entre os polimorfismos e os eventos estudados, exceto para a variante genética T2699 (Val900) que está associada com o evento morte (OR: 1,67 95%IC: 1-2,78, p= 0,049) e morte por causa cardiovascular (OR: 2,23 95%IC: 1,2-3,94, p=0,004) e apresenta uma diminuição na sobrevida livre de morte por causa cardíaca para os portadores do genótipo TT relacionado à este polimorfismo. A análise dos haplótipos e das combinações alélicas destes polimorfismos não apresentou associação com eventos ou com a sobrevida livre dos eventos nestes pacientes. / Thrombotic genetic variants could improve the risk of adverse events related to coronary arterial disease (CAD). P2Y12 platelet receptor H2 haplotype showed higher aggregation index and a positive association was described between such genetic variant and peripheral artery disease. DAMTS13 is a metaloprotease responsible to von Willebrand factor cleavage recently found correlated to CAD. We tested the genetic variants P2Y12 receptor H1 and H2 haplotypes and ADAMTS13 polymorphisms C1342G (Q448E), C1852G (P618A) and C2699T (A900V) in a group of 611 patients enrolled in the Medical, Angioplasty, or Surgery Study II (MASS II), a randomized trial comparing treatments for patients with coronary artery disease (CAD) and preserved left ventricular function in a follow up period of 05 years. The incidence of the end points of death and death from cardiac causes, myocardial infarction, refractory angina requiring revascularization and cerebrovascular accident was determined for P2Y12 H1 and H2 haplotypes and ADAMTS polymorphisms. In our study, we did not disclose any association between H1 or H2 haplotype groups regarding the incidence of any of the studied cardiovascular end-points. The association of ADAMTS13 genotypes and cardiovascular events did not showed any association between C1342G (Q448E), C1852G (P618A) variants and cardiovascular end points. Our date provide a strong association between T2699 variant and increased risk to death (OR: 1,67 CI: 1-2,78, p= 0,049) and cardiac death (OR: 2,23 CI: 1,2-3,94, p=0,004) in a population with CAD. The allelic combinations and haplotypes obtained from ADAMTS13 polymorphisms were not associated to cardiac end points and survival differences between MASS II patients.
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Envolvimento do fator de von Willebrand na plaquetopenia do envenenamento experimental pela serpente Bothrops jararaca: participação  da botrocetina  e metaloproteinases do veneno / Involvement of von Willebrand factor in the plaquetopenia of experimental poisoning by the Bothrops jararaca snake: participation of botrocetin and venom metalloproteinases

Thomazini, Camila Martos 02 May 2018 (has links)
Pacientes envenenados pela serpente Bothrops jararaca manifestam uma tendência hemorrágica em que a plaquetopenia é um achado consistente. Manifestações clínicas sistêmicas, como sangramento de mucosas e microangiopatia trombótica em alguns pacientes, apresentam similaridades com sinais clínicos de doença de von Willebrand e púrpura trombocitopênica trombótica. Algumas proteínas do veneno - como a botrocetina (uma proteína relacionada às lectinas do tipo C) e as metaloproteinases do veneno (SVMP) - interferem direta ou indiretamente na interação entre plaquetas e o fator de von Willebrand (vWF) in vitro e in vivo. E dessa forma, podem contribuir para os sangramentos induzidos pelo envenenamento devido à importância que o vWF tem para a hemostasia primária. Pensando em compreender a participação do vWF do organismo e a botrocetina e as SVMP do veneno bruto de B. jararaca (BjV) na plaquetopenia induzida pelo envenenamento, utilizamos dois modelos experimentais: ratos Wistar heterogênicos e camundongos nocautes do gene Vwf (Vwf-/-). No modelo em ratos, o BjV foi pré-incubado com salina (controle positivo), um inibidor de metaloproteinases (Na2-EDTA), anticorpos policlonais anti-botrocetina, glicerol (veículo dos anticorpos), ou a combinação do Na2-EDTA e anticorpos anti-botrocetina; o grupo controle negativo foi injetado somente com salina. Após a administração subcutânea (s.c.) dos venenos tratados (1,6 mg/kg), amostras de sangue foram coletadas após 3, 6 ou 24 h, e analisaram-se a contagem de plaquetas, quantificação antigênica (vWF:Ag) e da atividade de ligação do vWF ao colágeno (vWF:CB), a atividade de ADAMTS13, a distribuição multimérica de vWF, e a atividade coagulante de fator VIII (FVIII). Para explorar a participação do vWF na plaquetopenia, camundongos nocautes de vWF (Vwf-/-) e camundongos controles (C57BL/6) foram injetados s.c. com BjV incubado com salina (grupo positivo do envenenamento) ou apenas salina (grupo controle negativo). As injeções dos tratamentos, bem como os períodos analisados foram idênticos aos dos ratos. Em nossos resultados, todos os ratos injetados com algum tratamento de BjV, inclusive nos animais que receberam veneno pré-tratado com anticorpo anti-botrocetina e/ou Na2-EDTA, apresentaram plaquetopenia, com maior intensidade em 6 h. Na avaliação do vWF foi encontrada uma grande variação individual nos grupos de tratamentos, porém ainda assim houve uma tendência a redução nos níveis de vWF:Ag em 3 e 6 h nos ratos que receberam BjV sem inibidores. A administração de BjV tratado somente com anticorpo anti-botrocetina promoveu uma maior redução nos níveis de vWF:Ag em 3 h, com retorno aos níveis semelhantes aos de controle negativo em 6 h e 24 h. A inibição sozinha das metaloproteinases não promoveu efeito importante, porém em 6 h, potencializou a ação do anticorpo anti-botrocetina na inibição conjunta do decréscimo de vWF:Ag e vWF:CB. A análise dos multímeros do vWF mostrou perfis bastante variáveis individualmente, porém os multímeros de alto peso molecular e intermediário tenderam a diminuir e os de baixo peso a aumentar nos animais que receberam algum tratamento com BjV, especialmente em 24 h. Na dosagem de FVIII, houve redução em 3 e 6 h em todos os ratos que receberam qualquer tratamento de BjV, sem grandes variações entre esses grupos. A atividade de ADAMTS13 apresentou uma redução dos valores em 3 e 6 h, que foi revertida pela inibição das metaloproteinases do veneno. Já nos camundongos, a plaquetopenia esteve presente em todos os animais nocautes e controles que receberam BjV, mostrando ser independente da presença de vWF. Nos camundongos controles (C57BL/6), não houve alterações evidentes em vWF:Ag durante o envenenamento, porém em 3 h houve uma tendência a sua diminuição. Em conjunto, nossos resultados mostram que a presença da botrocetina no veneno bruto não afeta a plaquetopenia desencadeada pelo envenenamento, porém influencia o vWF plasmático quantitativa e funcionalmente. As metaloproteinases do veneno têm forte efeito sobre a enzima fisiológica reguladora da atividade biológica do vWF, a ADAMTS13, que indiretamente pode afetar os níveis de vWF. Ademais, a intensidade da plaquetopenia durante o envenenamento de B. jararaca não depende da presença de vWF, e tendo em conta o caráter multifatorial do consumo plaquetário durante o envenenamento, sugerimos que outros mecanismos possam ser responsáveis pela plaquetopenia induzida pelo BjV. Com isso, concluímos que o consumo de vWF no envenenamento por B. jararaca é um fator contribuinte, porém não determinante, para as alterações da contagem plaquetária / Patients bitten by Bothrops snakes manifest a bleeding tendency in which thrombocytopenia is consistently observed. Systemic clinical manifestations, such as mucous bleeding and thrombotic microangiopathy in some patients, share similarities with symptoms of von Willebrand disease and thrombotic thrombocytopenic purpura. Some venom proteins - e.g. botrocetin (a C-type lectin-related protein) and snake venom metalloproteinases (SVMP) - disturbs, direct or indirectly, the interaction between platelets and von Willebrand factor (vWF) in vitro and in vivo, and may contribute thereby to snakebite-induced bleedings, once vWF is required for primary hemostasis. To better understand the relation between plasma vWF, and botrocetin and SVMPs from B. jararaca crude venom (BjV) in the thrombocytopenia induced by envenomation, we used two experimental models: Wistar heterogenic rats and vWF knockout mice (Vwf-/-). In the rat model, BjV was pre-incubated with saline (positive control), metalloproteinase inhibitor (Na2-EDTA), polyclonal anti-botrocetin antibodies, glycerol (antibody vehicle), or the combination of Na2-EDTA and anti-botrocetin antibodies; the negative control group was injected with saline only. After subcutaneous injection (s.c.) of treated venom (1.6 mg/kg), blood samples were collected after 3, 6 or 24 h, and platelet count, vWF antigen (vWF:Ag) and collagenbinding activity (vWF:CB), ADAMTS13 activity, vWF multimer distribution, and factor VIII (FVIII) coagulant activity were analyzed. To investigate the participation of vWF in thrombocytopenia, vWF knockout mice (Vwf-/-) and control mice (C57BL/6) were injected s.c. with saline only (negative control group) or BjV pre-incubated with saline (positive control group). The same protocols used for rats were accomplished in mice. Our results showed that all rats injected with any BjV treatment, including animals which received anti-botrocetin antibodies and/or Na2-EDTA-treated BjV, showed thrombocytopenia, with the nadir at 6h. vWF analysis exhibited a large individual variation among treatment groups, but there was a tendency to reduce vWF:Ag levels at 3 and 6 h in rats that received BjV pre-incubated with saline (without any inhibitor). Administration of BjV pre-incubated only with anti-botrocetin antibodies evoked a large reduction in vWF:Ag levels at 3 h, which returned to levels similar to those of the negative control group at 6 and 24 h. SVMP inhibition alone did not induce an important effect, but potentialized the activity of anti-botrocetin antibodies to inhibit the fall in both vWF:Ag and vWF:CB levels at 6 h. VWF multimer analysis had a large individual profile variation, although animals that received any BjV treatment tended to decrease the high and intermediate molecular weight multimers and to increase the low ones, especially at 24 h. FVIII showed diminished levels in all rats that received any BjV treatment at 3 and 6 h, without important variations among groups. Decreased levels of ADAMTS13 activity were noticed at 3 and 6 h, which were reverted by SVMP inhibition. In mice, thrombocytopenia was present in all control and knockout mice that received BjV, demonstrating independence of vWF presence. In control mice (C57BL/6), there were no relevant alterations in vWF:Ag during envenomation, although at 3 h there was a tendency to decrease it. Al together, our results showed that botrocetin present in crude venom does not affect thrombocytopenia induced by envenomation, but it changes the levels and function of plasma vWF. SVMP had a marked effect in ADAMTS13, the physiological enzyme that regulates vWF biological activity, which may affect vWF levels indirectly. In addition, thrombocytopenia during B. jararaca envenomation is independent of vWF, and considering the multifactorial features of platelet consumption during envenomation, we suggest that other mechanisms might account for BjV-induced thrombocytopenia. Therefore, we conclude that vWF consumption during B. jararaca envenomation is an ancillary mechanism, but not the main one to decrease platelet counts
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Isolamento, caracterização bioquímica e funcional in vitro e in vivo de uma metaloprotease isolada da peçonha de Bothrops moojeni envolvida no processo de ativação de fatores da cascata de coagulação / Purification, biochemical and functional characterization in vitro and in vivo of a metalloprotease isolated from Bothrops moojeni snake venom involved in the activation of coagulation factors

Sartim, Marco Aurélio 18 August 2014 (has links)
Distúrbios de hemostasia são uma das principais manifestações clínicas observadas nos acidentes por serpentes do gênero Bothrops. Tendo em vista a importância da ativação de fatores da cascata de coagulação no desenvolvimento da patologia no envenenamento, o presente trabalho descreve o isolamento e a caracterização bioquímica e funcional de uma metaloprotease capaz de induzir a ativação de fatores de coagulação, a partir da peçonha de Bothrops moojeni. A metaloprotease foi isolada por três etapas cromatográficas utilizando colunas de exclusão molecular (Sephacryl S-200), interação hidrofóbica (Phenyl Sepharose) e troca aniônica (ES 502N). A protease isolada, denominada moojenactivase, é uma glicoproteína com massa molecular de aproximadamente 89 kDa e ponto isoelétrico de 4,92, sendo composta por três cadeias com massas de 66; 17 e 14 kDa, ligadas por pontes dissulfeto. A determinação da sequência de aminoácidos por espectrometria de massas evidenciou grande identidade sequencial com outras metaloproteases, indicando a presença dos domínios metaloprotease, desintegrina-like e lectinas-like e classificando-a como uma protease da classe PIIId. Funcionalmente, a moojenactivase foi capaz de induzir a cogulação de plasma humano pela ativação dos fatores II (protrombina) e X da cascata de coagulação, gerando -trombina e fator X ativado, respectivamente. A protease apresentou atividade fibrinogenolítica, especialmente sobre a cadeia da molécula de fibrinogênio, porém não foi capaz de induzir a formação do coágulo de fibrina pela ativação deste. A moojenactivase foi parcialmente inibida quando incubada em condições de pH entre 3,5 e 5,0 e em pH 9,0, além de temperaturas acima de 60ºC, bem como na presença de ions Cu2+, além dos inibidores EDTA, SDS, DTT e soro anti-ofídico crotalico/botrópico. A protease induziu agregação plaquetária e não apresentou atividades fibrinolítica e hemorrágica. Células mononucleares de sangue periférico (PBMC) tratadas com a protease foram capazes de produzir TNF- assim como expressar fator tecidual (Fator III da coagulação) na forma ativa, fazendo com que essas células apresentassem caráter procoagulante. Com o objetivo avaliar os efeitos nos parâmetros hematológicos in vivo, a moojenactivase foi administrada em ratos (3g/Kg) onde foi observado que a protease foi capaz de prolongar o tempo de sangramento dos animais e induzir a diminuição do número de plaquetas sanguíneas, caracterizando um quadro de trombocitopenia. Ainda, o plasma dos animais administrados com a moojenactivase apresentaram valores elevados do tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcialmente ativada, assim como redução na concentração de fibrinogênio. Na análise dos parâmetros da série branca, foi observado aumento leucocitário na circulação, com predominância de neutrófilos até 3h após a administração, indicando a instalação de um quadro inflamatório. Com relação à análise da série vermelha, a moojenactivase não foi capaz de alterar nenhum dos parâmetros estudados. Os resultados obtidos no presente trabalho mostram, pela primeira vez, o isolamento de uma metaloprotease da classe P-IIId da peçonha de Bothrops moojeni capaz de atuar sobre diferentes ii eventos do processo hemostático, sendo essa ação prócoagulante responsável pelo quadro de incoagulabilidade sanguínea em animais. Os dados gerados podem auxiliar no entendimento dos distúrbios de coagulação em pacientes envolvidos em acidentes por serpentes da espécie Bothrops moojeni, levando ao melhor direcionamento na terapia anti-ofídica. Ainda, a função da moojenactivase sobre componentes biológicos credencia a molécula para uma possível aplicação biotecnológica em processos que envolvem o sistema hemostático. / Haemostasis disorders are a major clinical manifestation induced by Bothrops snake envenomations. Considering the relevance of the activation of coagulation factors during the envenomation pathophysiology, the present work describes, for the first time, the isolation and functional and biochemical characterization of a coagulation factor activator metalloprotease from Bothrops moojeni snake venom. The protease was purified by three chromatographic procedures using size exclusion (Sephacryl S-200), hydrophobic interaction (Phenyl Sepharose) and anion exchange (ES 502N) chromatographies. The isolated protease, named moojenactivase, is a glycoprotein with molecular mass of approximately 89 kDa by SDS-PAGE, and composed of 66 kDa, 17 kDa and 14 kDa disulfide linked chains, with pI of 4,92. The amino acid sequence determination of tryptic peptides from moojenactivase by mass spectrometry presented fragments with high identity to snake venom metalloproteases, confirming the presence of the metalloprotease, disintegrin-like and lectin-like domains, which allowed its classification as a PIIId class snake venom metalloprotease. Regarding its functional properties, the protease was capable to induce human plasma coagulation by inducing activation of coagulation factors II and X, forming-thrombin and factor X activated, respectively. Also, moojenactivase presented fibrinogenolitic activity, by cleaving preferentially -chain of fibrinogen, however was not capable to induce the formation of fibrin clot from fibrinogen. The enzyme stability was assessed and showed that moojenactivase presented a reduced functional activity when preincubated in pH values ranging from 3,5 to 5,0 and at pH 9,0, and in temperature conditions over 60ºC. Cu2+ ions and inhibitors such as EDTA, SDS, DTT and crotalic/bothropic antiophidian serum reduced the protease activity. Moojenactivase induced platelet aggregation, but no fibrinolytic and haemorrhage activities. In order to evaluate the stimulation of peripheral blood mononuclear cells (PBMC), cells were treated with the protease and we observed the release of proinflammatory cytokine TNF- and expression of active Tissue Factor (coagulant factor III), inducing a procoagulant state on PBMC. In order to evaluate in vivo haematological effects, the protease (3 g/Kg) was administered in rat (i.v.) and was observed that moojenactivase induced a prolonged bleeding time and reduced platelet counting (indicating a thrombocytopenia state). Moreover, the evaluation of the hemostasis parameters was assessed by the the prothrombin time and activated partial thromboplastin time assays and showed a prolonged clot time on both tests, and also a decrease in fibrinogen plasma levels. The leukogram analysis showed an increase in the circulating leukocyte number up to 3 hours after moojenactivase administration, composed predominantly of neutrophils. However, parameters envolving red cells shows that the protease do not affect. The results obtained in the present work show, for the first time, the isolation of a PIIId class metalloprotease from Bothrops moojeni snake venom involved on the activation of several hemostatic events, inducing a pro coagulant activity and leading to blood unclottable state in experimental animals. These data can assit in understanding coagulation disturbs in iv patients involved in Bothrops moojeni envenomation and leading to a better anti ophidic therapy guidance. Moreover, moojenactivase functional activities accredits this protease as a possible molecular instrument applied on biotechnological prospect related to the hemostasis.
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Envolvimento do fator de von Willebrand na plaquetopenia do envenenamento experimental pela serpente Bothrops jararaca: participação  da botrocetina  e metaloproteinases do veneno / Involvement of von Willebrand factor in the plaquetopenia of experimental poisoning by the Bothrops jararaca snake: participation of botrocetin and venom metalloproteinases

Camila Martos Thomazini 02 May 2018 (has links)
Pacientes envenenados pela serpente Bothrops jararaca manifestam uma tendência hemorrágica em que a plaquetopenia é um achado consistente. Manifestações clínicas sistêmicas, como sangramento de mucosas e microangiopatia trombótica em alguns pacientes, apresentam similaridades com sinais clínicos de doença de von Willebrand e púrpura trombocitopênica trombótica. Algumas proteínas do veneno - como a botrocetina (uma proteína relacionada às lectinas do tipo C) e as metaloproteinases do veneno (SVMP) - interferem direta ou indiretamente na interação entre plaquetas e o fator de von Willebrand (vWF) in vitro e in vivo. E dessa forma, podem contribuir para os sangramentos induzidos pelo envenenamento devido à importância que o vWF tem para a hemostasia primária. Pensando em compreender a participação do vWF do organismo e a botrocetina e as SVMP do veneno bruto de B. jararaca (BjV) na plaquetopenia induzida pelo envenenamento, utilizamos dois modelos experimentais: ratos Wistar heterogênicos e camundongos nocautes do gene Vwf (Vwf-/-). No modelo em ratos, o BjV foi pré-incubado com salina (controle positivo), um inibidor de metaloproteinases (Na2-EDTA), anticorpos policlonais anti-botrocetina, glicerol (veículo dos anticorpos), ou a combinação do Na2-EDTA e anticorpos anti-botrocetina; o grupo controle negativo foi injetado somente com salina. Após a administração subcutânea (s.c.) dos venenos tratados (1,6 mg/kg), amostras de sangue foram coletadas após 3, 6 ou 24 h, e analisaram-se a contagem de plaquetas, quantificação antigênica (vWF:Ag) e da atividade de ligação do vWF ao colágeno (vWF:CB), a atividade de ADAMTS13, a distribuição multimérica de vWF, e a atividade coagulante de fator VIII (FVIII). Para explorar a participação do vWF na plaquetopenia, camundongos nocautes de vWF (Vwf-/-) e camundongos controles (C57BL/6) foram injetados s.c. com BjV incubado com salina (grupo positivo do envenenamento) ou apenas salina (grupo controle negativo). As injeções dos tratamentos, bem como os períodos analisados foram idênticos aos dos ratos. Em nossos resultados, todos os ratos injetados com algum tratamento de BjV, inclusive nos animais que receberam veneno pré-tratado com anticorpo anti-botrocetina e/ou Na2-EDTA, apresentaram plaquetopenia, com maior intensidade em 6 h. Na avaliação do vWF foi encontrada uma grande variação individual nos grupos de tratamentos, porém ainda assim houve uma tendência a redução nos níveis de vWF:Ag em 3 e 6 h nos ratos que receberam BjV sem inibidores. A administração de BjV tratado somente com anticorpo anti-botrocetina promoveu uma maior redução nos níveis de vWF:Ag em 3 h, com retorno aos níveis semelhantes aos de controle negativo em 6 h e 24 h. A inibição sozinha das metaloproteinases não promoveu efeito importante, porém em 6 h, potencializou a ação do anticorpo anti-botrocetina na inibição conjunta do decréscimo de vWF:Ag e vWF:CB. A análise dos multímeros do vWF mostrou perfis bastante variáveis individualmente, porém os multímeros de alto peso molecular e intermediário tenderam a diminuir e os de baixo peso a aumentar nos animais que receberam algum tratamento com BjV, especialmente em 24 h. Na dosagem de FVIII, houve redução em 3 e 6 h em todos os ratos que receberam qualquer tratamento de BjV, sem grandes variações entre esses grupos. A atividade de ADAMTS13 apresentou uma redução dos valores em 3 e 6 h, que foi revertida pela inibição das metaloproteinases do veneno. Já nos camundongos, a plaquetopenia esteve presente em todos os animais nocautes e controles que receberam BjV, mostrando ser independente da presença de vWF. Nos camundongos controles (C57BL/6), não houve alterações evidentes em vWF:Ag durante o envenenamento, porém em 3 h houve uma tendência a sua diminuição. Em conjunto, nossos resultados mostram que a presença da botrocetina no veneno bruto não afeta a plaquetopenia desencadeada pelo envenenamento, porém influencia o vWF plasmático quantitativa e funcionalmente. As metaloproteinases do veneno têm forte efeito sobre a enzima fisiológica reguladora da atividade biológica do vWF, a ADAMTS13, que indiretamente pode afetar os níveis de vWF. Ademais, a intensidade da plaquetopenia durante o envenenamento de B. jararaca não depende da presença de vWF, e tendo em conta o caráter multifatorial do consumo plaquetário durante o envenenamento, sugerimos que outros mecanismos possam ser responsáveis pela plaquetopenia induzida pelo BjV. Com isso, concluímos que o consumo de vWF no envenenamento por B. jararaca é um fator contribuinte, porém não determinante, para as alterações da contagem plaquetária / Patients bitten by Bothrops snakes manifest a bleeding tendency in which thrombocytopenia is consistently observed. Systemic clinical manifestations, such as mucous bleeding and thrombotic microangiopathy in some patients, share similarities with symptoms of von Willebrand disease and thrombotic thrombocytopenic purpura. Some venom proteins - e.g. botrocetin (a C-type lectin-related protein) and snake venom metalloproteinases (SVMP) - disturbs, direct or indirectly, the interaction between platelets and von Willebrand factor (vWF) in vitro and in vivo, and may contribute thereby to snakebite-induced bleedings, once vWF is required for primary hemostasis. To better understand the relation between plasma vWF, and botrocetin and SVMPs from B. jararaca crude venom (BjV) in the thrombocytopenia induced by envenomation, we used two experimental models: Wistar heterogenic rats and vWF knockout mice (Vwf-/-). In the rat model, BjV was pre-incubated with saline (positive control), metalloproteinase inhibitor (Na2-EDTA), polyclonal anti-botrocetin antibodies, glycerol (antibody vehicle), or the combination of Na2-EDTA and anti-botrocetin antibodies; the negative control group was injected with saline only. After subcutaneous injection (s.c.) of treated venom (1.6 mg/kg), blood samples were collected after 3, 6 or 24 h, and platelet count, vWF antigen (vWF:Ag) and collagenbinding activity (vWF:CB), ADAMTS13 activity, vWF multimer distribution, and factor VIII (FVIII) coagulant activity were analyzed. To investigate the participation of vWF in thrombocytopenia, vWF knockout mice (Vwf-/-) and control mice (C57BL/6) were injected s.c. with saline only (negative control group) or BjV pre-incubated with saline (positive control group). The same protocols used for rats were accomplished in mice. Our results showed that all rats injected with any BjV treatment, including animals which received anti-botrocetin antibodies and/or Na2-EDTA-treated BjV, showed thrombocytopenia, with the nadir at 6h. vWF analysis exhibited a large individual variation among treatment groups, but there was a tendency to reduce vWF:Ag levels at 3 and 6 h in rats that received BjV pre-incubated with saline (without any inhibitor). Administration of BjV pre-incubated only with anti-botrocetin antibodies evoked a large reduction in vWF:Ag levels at 3 h, which returned to levels similar to those of the negative control group at 6 and 24 h. SVMP inhibition alone did not induce an important effect, but potentialized the activity of anti-botrocetin antibodies to inhibit the fall in both vWF:Ag and vWF:CB levels at 6 h. VWF multimer analysis had a large individual profile variation, although animals that received any BjV treatment tended to decrease the high and intermediate molecular weight multimers and to increase the low ones, especially at 24 h. FVIII showed diminished levels in all rats that received any BjV treatment at 3 and 6 h, without important variations among groups. Decreased levels of ADAMTS13 activity were noticed at 3 and 6 h, which were reverted by SVMP inhibition. In mice, thrombocytopenia was present in all control and knockout mice that received BjV, demonstrating independence of vWF presence. In control mice (C57BL/6), there were no relevant alterations in vWF:Ag during envenomation, although at 3 h there was a tendency to decrease it. Al together, our results showed that botrocetin present in crude venom does not affect thrombocytopenia induced by envenomation, but it changes the levels and function of plasma vWF. SVMP had a marked effect in ADAMTS13, the physiological enzyme that regulates vWF biological activity, which may affect vWF levels indirectly. In addition, thrombocytopenia during B. jararaca envenomation is independent of vWF, and considering the multifactorial features of platelet consumption during envenomation, we suggest that other mechanisms might account for BjV-induced thrombocytopenia. Therefore, we conclude that vWF consumption during B. jararaca envenomation is an ancillary mechanism, but not the main one to decrease platelet counts

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