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Are landmarks analysis adequate to identify fish assemblages in a subtropical ecosystem? Study of case for the Araçá Bay (São Sebastião, Brazil) / Analises de pontos homólogos são adequadas para identificar assembleias de peixes em um ecossistema subtropical? Estudo de caso para a Baía do Araçá (São Sebastião, Brasil)

Siliprandi, Carolina Correia 08 August 2018 (has links)
This thesis is part of the project \"Biodiversity and functioning of a subtropical coastal ecosystem: a contribution to integrated management\" funded by FAPESP - São Paulo Research Foundation - Process 2011/50317-5. Known as Biota Araçá, this project was performed in order to evaluate the diversity and the functionality of a subtropical tidal flat located at the northern coast of São Paulo State, a high diversity area. Our study, based on landmark analysis of fish body shape and otoliths shape, was conducted at the University of São Paulo in collaboration with researchers from the Institut de Ciències del Mar (Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, Barcelona, Spain). The thesis was organized in five chapters. In the first one, we present a historical review about the use of morphology as a tool for the Science. Initially this theme was to supply my curiosity about \"how the shape of organisms contributed to the development of biodiversity studies\". The second chapter shows the dependence of the fish assemblages\' morphological structure according to the samplers utilized. For that, nine fishing gears were used to sample the Araçá fish assemblages and we determined which samplers are more useful to represent the total fish morphological variability of the area. Given the heterogeneity and complexity of habitats of Araçá Bay, we supposed that some habitats have major influence in the morphological diversity. Therefore, the aim of the third chapter was to determine how fish diversity techniques reveal the ichthyofauna of the three main habitats of Araçá Bay: intertidal, inner/outer sublittoral, marginal shallow sublittoral (elected as results of the previous chapter). Here we emphasize the importance of abundance data and morpho-functional approaches to understand fish habitat complexities, and consequently, the ecosystem functioning. Thus, we present the more sensible habitats in case of the Araçá\'s environmental degradation. During the development of our study, one question emerged: \"are sagittae landmarks able to describe the fish assemblage biodiversity as well as are fish body shapes?\" To answer this question, in the fourth chapter, the morphological correspondence between fish body shapes and otolith sagittae shapes were assessed. We investigated 43 species using different shape descriptors, attempting to habit, diet, swimming type, and hearing capabilities. Other specific questions were answered: 1- which method: shape indices, wavelets or landmarks, better discriminate species classification and, 2- which one shows the ecological significance of otoliths? In the last chapter, considerations are presented taking in account our initial question \"Are landmarks analysis adequate to identify fish assemblages in a subtropical ecosystem?\" The conclusion is that the method is a useful tool to describe fish body and otolith shapes as well as to define fish assemblages in highly diverse ecosystems. / Esta tese é parte do projeto \"Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema subtropical: uma contribuição ao manejo integrado\" financiado pela FAPESP - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - Processo 2011/ 50317-5. Conhecido como Biota Araçá, este projeto foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a diversidade e a funcionalidade de uma planície de maré subtropical localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, uma área de alta diversidade. Nosso estudo, baseado na análise de pontos homólogos relacionados à forma dos corpos de peixes e à forma de otólitos, foi conduzido na Universidade de São Paulo com a colaboração de pesquisadores do Institut de Ciències del Mar (Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, Barcelona, Espanha). A tese está organizada em cinco capítulos. No primeiro, apresentamos uma revisão histórica sobre o uso da morfologia como ferramenta para a Ciência. Inicialmente, este tema surgiu a partir da nossa curiosidade sobre \"como a forma dos organismos contribuiu para o desenvolvimento dos estudos de biodiversidade\". O segundo capítulo mostra a dependência da estrutura morfológica das assembléias de peixes de acordo com os amostradores utilizados. Para isso, nove artes de pesca foram empregadas para amostrar as assembléias de peixes do Araçá e, foi analisado quais delas foram mais úteis para representar a variabilidade morfológica total das espécies presentes na área. Dada a heterogeneidade e complexidade dos habitats da Baía do Araçá, supusemos que alguns deles apresentariam maior influência na diversidade morfológica da ictiofauna. Assim, o objetivo do terceiro capítulo foi analisar como as técnicas utilizadas na avaliação da diversidade de peixes revelam esta diversidade nos três principais habitats da Baía do Araçá: entremarés, sublitoral interno/externo, sublitoral marginal raso (eleitos a partir dos resultados obtidos no capítulo anterior). Aqui, enfatizamos a importância dos dados de abundância e de abordagens morfofuncionais para entender as complexidades dos habitats para os peixes e, consequentemente, o funcionamento do ecossistema. Ainda aqui, apresentamos os habitats mais sensíveis no caso de uma degradação ambiental do Araçá. Durante o desenvolvimento do estudo, uma questão emergiu: \"pontos homólogos em sagittae são capazes de descrever a biodiversidade da assembléia de peixes, assim como o são as formas corporais?\" Para responder esta questão, no quarto capítulo, avaliamos a correspondência morfológica entre formas corporais de peixes e formas de otólitos sagittae. Nós investigamos 43 espécies utilizando diferentes descritores de forma, com vistas aos hábitos, dieta, tipo de natação e capacidades auditivas. Outras questões específicas foram respondidas: 1- qual método: índices de forma, wavelets ou landmarks, melhor discriminam as espécies para classificação e, 2- qual deles mostra a significância ecológica dos otólitos? No último capítulo, são apresentadas considerações levando em conta nossa pergunta inicial \"A análise de pontos homólogos é adequada para identificar assembléias de peixes em um ecossistema subtropical?\" A conclusão é que o método é uma ferramenta útil para descrever formas de corpos de peixes e otólitos, bem como definir associações de peixes em ecossistemas altamente diversificados.
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Obtenção artificial de rainhas e estabelecimento de novas colônias de Tetragona clavipes (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / Artificial obtainment of queens and establishment of new colonies of Tetragona clavipes (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)

Castro, Ivan de 22 June 2012 (has links)
A criação racional de abelhas sem ferrão, conhecida como meliponicultura, é uma atividade crescente no Brasil e sua demanda abriu o campo para pesquisas que favorecem esse mercado. Além disso, o papel essencial desempenhado por esses insetos na polinização tem chamado atenção para o seu uso sustentável na prática agrícola. Nesses aspectos, alguns trabalhos são direcionados à aquisição de conhecimento básico sobre a biologia dessas abelhas que embasem técnicas de manejo e aprimoramento da sua criação. Um fator crucial é a multiplicação de colmeias em um intervalo de tempo menor a partir da obtenção artificial de rainhas, que foi o foco deste trabalho. A espécie aqui envolvida, Tetragona clavipes, tem distribuição ampla em território brasileiro e um potencial relevante no fornecimento de produtos como mel, pólen, cera e resinas, apesar dos poucos dados sobre seu manejo na literatura afim. Sua diferenciação de castas depende da quantidade de alimento ingerido durante a fase larval. A primeira parte da pesquisa envolveu a criação de larvas in vitro, onde foi caracterizada a quantidade limiar de alimento larval para diferenciação de castas: entre 45 e 50 µL. Nessas condições emergiram operárias e rainhas; entre 20 e 40 µL, apenas operárias e a partir de 60 até 110 µL, apenas rainhas. Houve mortalidade alta das larvas, com média de 40%, sendo o controle de umidade relativa o ponto crítico. A segunda parte do trabalho envolveu a formação de minicolônias, em que grupos de operárias jovens (aproximadamente 50) foram mantidos com rainhas virgens em caixas pequenas. 26 minicolônias foram montadas, dentre estas, 5 com rainhas naturais. Somente duas rainhas naturais foram fecundadas e tiveram sucesso na fundação dos ninhos. Nesses dois casos o número de operárias utilizado foi maior (em torno de 200) e com idades diferentes. O principal fator que limitou essa etapa foi a agressividade das operárias durante a fase para aceitação das rainhas virgens. Nesse ponto, a estratégia mais eficiente foi a introdução de rainhas, ainda em fase de pupa, dentro de cápsulas de cerume da própria minicolônia, apesar de não terem permanecido nas caixas mesmo depois de terem sido aceitas. Uma análise por morfometria geométrica, com os programas de computador tpsDig e MorphoJ, mostrou a diferença no padrão de venação entre as asas de operárias e rainhas obtidas em laboratório. Em todas as colônias observadas foi constatada a presença de um fungo que se desenvolve naturalmente no interior das células de cria, cujas hifas são ingeridas pela larva. Entretanto, não foi possível o seu isolamento em meio de cultivo. Apesar do número pequeno de ninhos novos formados, o estudo desta espécie possibilitou a aquisição de dados importantes para a continuidade das pesquisas e também para conduzir seu manejo mais eficiente, acrescentando informações até então desconhecidas sobre sua biologia e seu comportamento. / The rational creation of stingless bees, known as meliponiculture in Brazil, is a growing activity and its demand opened the field for research and many works that favor this market. Moreover, the essential role played by these insects as pollinators has drawn attention for its sustainable use in crop pollination. In these respects, some studies are directed to the acquisition of basic knowledge about the biology of these bees which to base management techniques and improvement on its creation. A crucial factor is the multiplication of hives in a shorter interval of time by the artificial obtainment of queens, which is the focus of present work. The species involved here was Tetragona clavipes, which has a wide distribution in Brazil and a significant potential to supply products such as honey, pollen, wax and resins, despite the few data about its management in the related literature. Its caste differentiation depends only on the amount of larval food ingested at the larval stage. The first step of the research involved the development of larvae in vitro, when was characterized the amount of larval food that is the threshold for its caste differentiation: between 45 and 50 µL. In these conditions workers and queens emerge; between 20 and 40 µL, only workers and from 60 to 110 µL, only queens. There was a high mortality of larvae with an average of 40%, where the control of relative humidity was the critical point. The second part of the work involved the attempted to form mini colonies, where groups of young workers (aroud 50) with virgin queens were kept in small boxes. 26 mini colonies were assembled, among these, five with virgins natural queens. Only two natural queens were fertilized and founded nests with success. In these cases the number of workers put inside box was higher (around 200) and with different ages. The main factor that had limited this step was the aggressiveness of the workers during the acceptance of the virgin queens. At this point, the most effective strategy was the introduction of queens still in the pupal stage, inside capsules of cerumen from the own mini colonies, despite not having stayed in the boxes probably by other reasons, even when already were accepted. Additional analysis using geometric morphometrics, with the computer programs tpsDig and MorphoJ, showed a difference in the pattern of wing venation between workers and queens obtained in laboratory. In all colonies observed also was found the presence of a fungus that grows naturally inside of brood cells, whose hyphae are ingested by the larvae. However, it could not be isolated in culture medium. Despite the small number of new nests acquired, the study of this species allowed the acquisition of important data for further research and also to conduct its management more efficient, adding previously unknown details about its biology and behavior.
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Caracterização molecular e morfológica de populações de Aedes aegypti (Diptera:Culicidae) no estado de São Paulo. / Molecular and morphological characterization of Aedes aegypti populations (Diptera: Culicidae) from State of São Paulo.

Vidal, Paloma Oliveira 17 November 2015 (has links)
O Estado de São Paulo apresenta uma das mais altas taxas de infecções por vírus dengue no Mundo, mas apesar dessa situação, poucos são os estudos dirigidos às populações do mosquito Aedes aegypti. O objetivo deste trabalho foi caracterizar geneticamente e morfologicamente populações de Ae. aegypti localizadas em seis municípios (Santos, S.P., Campinas, São Carlos, Catanduva, S.J.R.P.) do Estado de São Paulo durante 2011 e 2012. Todos os marcadores biológicos indicaram estruturação populacional. Os oito loci microssatélites apontaram diferenciação genética moderada entre as populações (Fst= 0.04; p < 0,05) e os níveis de diversidade nucleotídica do gene COI (&pi; =0,0062) e do gene ND4 (&pi;=0,017) foram moderadamente altos. Duas linhagens geneticamente distintas foram encontradas no Estado. Ao longo dos meses que compreenderam o estudo, foram encontradas diferenças morfo-genéticas temporais entre as seis populações analisadas, possivelmente indicativas de microevolução. Os resultados obtidos podem ser úteis para compreendermos a dispersão deste mosquito vetor. / The State of São Paulo displays one of the highest rates of dengue infection in the world, but despite this fact, a few populational studies of Ae. aegypti have been undertaken. The aim of this study was to genetically and morphologically characterize Ae. aegypti populations from six locations in the São Paulo State (Santos, S.P., Campinas, São Carlos, Catanduva, S.J.R.P.) during 2011 and 2012. The phenetic and genetic analyses revealed that populations of Ae. aegypti are structured. Eight microsatellites loci were polymorphic and genetic differentiation among samples was moderate (Fst= 0.04; p < 0.05). Nucleotide diversities of COI (&pi; = 0.0062) and ND4 gene (&pi; = 0.017) were moderately high. Two lineages distinct genetically were found in the State. Over the months comprised by the study, we found the temporal genetics and morphologics differences among the six populations, a possibly indicative of microevolution of mosquitoes. The results of this study may be useful for understand the spread of this vector mosquitoes in the State of São Paulo.
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Diversidade genética e filogeografia das espécies Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) e Prochilodus lacustris Steindachner, 1907 no Nordeste do Brasil / Genetic diversity and phylogeography of the species Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) and Prochilodus lacustris Steindachner, 1907 in northeastern Brazil

Piorski, Nivaldo Magalhães 21 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:20:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3078.pdf: 3949929 bytes, checksum: 0375aaec7134412a51147cc0d80c7620 (MD5) Previous issue date: 2010-05-21 / The State of Maranhão is considered as a transitional area between northeastern semiarid and amazonian rainforest. Various perennial rivers such as the rivers Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Pindaré and Gurupi are found in Maranhão. Distribution patterns analysis indicated the region as an endemism area for Neotropical freshwater fishes. However, only few studies have been performed in the region. Therefore the relationships between the hidrographic set and the respective neighbour areas are not fully comprehended. One complication is the insufficient cientific knowledge about the endemism level in the region due to insufficient establishment of taxonomic bounds for several species in the area. This study examines the hypothesis that freshwater fishes from Maranhão rivers are valid taxonomic unities, and whether its hydrographic set can be considered as an endemism area for Neotropical fishes. The study is focused on the analsis of genetic differentiation of Hoplias malabaricus and Prochilodus lacustris. The geographic variation of H. malabaricus was studied using sequences of the DNAmt control region as well by geometric morphometrics. Besides the mitochondrial marker, the variation analyses of P. lacustris employed sequences of the S7 intron 1. Both species exhibited high genetic variability which may be related to its own ecological features. The genetic diversity of H. malabaricus, a sedentary species, is influenced by drainage architeture. On the other hand, the migratory behavior of P. lacustris and the results obtained had suggested that the variability found was influenced by historical factors. Because the most resolution of the P. lacustris data, the molecular clock hypothesis was tested and divergence times between populations sampled were estimated. These estimates matching with geological informations enabled us to identify several putative events that may play an important role in differentiation of the maranhense ichthyofauna. Under the taxonomic point of view, the hypothesis that H. malabaricus is a species complex was reinforced and the analyses suggested that putative criptic species occur in the region. The P. lacustris specimens constitute a taxonomic unit, but did not support the hypothesis that the species is endemic for the Parnaíba and Mearim rivers. Considering these results, we suggest that the most closely indication of endemism areas could be the ecoregions established by Secretaria de Recursos Hídricos from Ministério do Meio Ambiente. / O Estado do Maranhão é geralmente considerado uma área de transição entre o semiárido nordestino e a floresta amazônica, onde está localizado um conjunto de rios perenes, tais como, Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Pindaré e Gurupi. Análises baseadas em padrões de distribuição têm indicado que a região constitui uma área de endemismo para peixes neotropicais. No entanto, devido ao reduzido número de estudos, as interrelações desse conjunto hidrográfico com áreas vizinhas são pouco compreendidas. Uma das dificuldades que surge do esquálido conhecimento científico é a identificação do nível de endemismo que a região abriga, uma vez que há problemas na definição dos limites taxonômicos de várias espécies com ocorrência registrada na área. Assim, este trabalho teve como objetivo testar as hipóteses de que as espécies de peixes dos rios do Maranhão são unidades taxonômicas válidas e, consequentemente, o conjunto hidrográfico pode ser considerado uma área de endemismo. O estudo foi centrado na análise de diversidade genética das espécies Hoplias malabaricus e Prochilodus lacustris. Em H. malabaricus a variação geográfica foi estudada usando sequências da região controle do DNAmt e através de morfometria geométrica. Além do marcador mitocondrial, na análise da variação em P. lacustris foram utilizadas sequências do íntron 1 do gene S7. Ambas as espécies apresentaram alta variabilidade genética que parece estar associada às características ecológicas de cada uma. H. malabaricus, sendo sedentária, teve sua diversidade genética influenciada por arquitetura de drenagem. Por outro lado, dado o comportamento migratório de P. lacustris, os resultados sugeriram que a variabilidade observada foi influenciada por fatores históricos. A maior resolução dos dados em P. lacustris permitiu testar a hipótese de relógio molecular e estimar tempos de divergências entre as populações amostradas. Estas estimativas foram combinadas com informações geológicas disponíveis, possibilitando a identificação de vários eventos que provavelmente exerceram papéis importantes na diferenciação da ictiofauna maranhense. Do ponto de vista taxonômico, as análises reforçaram a hipótese de que H. malabaricus é um complexo de espécie, sugerindo a possibilidade de ocorrência de espécies crípticas na área. As amostras de P. lacustris, por sua vez, constituem uma unidade taxonômica, mas não são consistentes com a hipótese de que a espécie é endêmica para os rios Parnaíba e Mearim. Diante dos resultados obtidos, sugerimos que a indicação mais aproximada de áreas de endemismo seja a de ecorregiões definidas pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente.
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Obtenção artificial de rainhas e estabelecimento de novas colônias de Tetragona clavipes (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / Artificial obtainment of queens and establishment of new colonies of Tetragona clavipes (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)

Ivan de Castro 22 June 2012 (has links)
A criação racional de abelhas sem ferrão, conhecida como meliponicultura, é uma atividade crescente no Brasil e sua demanda abriu o campo para pesquisas que favorecem esse mercado. Além disso, o papel essencial desempenhado por esses insetos na polinização tem chamado atenção para o seu uso sustentável na prática agrícola. Nesses aspectos, alguns trabalhos são direcionados à aquisição de conhecimento básico sobre a biologia dessas abelhas que embasem técnicas de manejo e aprimoramento da sua criação. Um fator crucial é a multiplicação de colmeias em um intervalo de tempo menor a partir da obtenção artificial de rainhas, que foi o foco deste trabalho. A espécie aqui envolvida, Tetragona clavipes, tem distribuição ampla em território brasileiro e um potencial relevante no fornecimento de produtos como mel, pólen, cera e resinas, apesar dos poucos dados sobre seu manejo na literatura afim. Sua diferenciação de castas depende da quantidade de alimento ingerido durante a fase larval. A primeira parte da pesquisa envolveu a criação de larvas in vitro, onde foi caracterizada a quantidade limiar de alimento larval para diferenciação de castas: entre 45 e 50 µL. Nessas condições emergiram operárias e rainhas; entre 20 e 40 µL, apenas operárias e a partir de 60 até 110 µL, apenas rainhas. Houve mortalidade alta das larvas, com média de 40%, sendo o controle de umidade relativa o ponto crítico. A segunda parte do trabalho envolveu a formação de minicolônias, em que grupos de operárias jovens (aproximadamente 50) foram mantidos com rainhas virgens em caixas pequenas. 26 minicolônias foram montadas, dentre estas, 5 com rainhas naturais. Somente duas rainhas naturais foram fecundadas e tiveram sucesso na fundação dos ninhos. Nesses dois casos o número de operárias utilizado foi maior (em torno de 200) e com idades diferentes. O principal fator que limitou essa etapa foi a agressividade das operárias durante a fase para aceitação das rainhas virgens. Nesse ponto, a estratégia mais eficiente foi a introdução de rainhas, ainda em fase de pupa, dentro de cápsulas de cerume da própria minicolônia, apesar de não terem permanecido nas caixas mesmo depois de terem sido aceitas. Uma análise por morfometria geométrica, com os programas de computador tpsDig e MorphoJ, mostrou a diferença no padrão de venação entre as asas de operárias e rainhas obtidas em laboratório. Em todas as colônias observadas foi constatada a presença de um fungo que se desenvolve naturalmente no interior das células de cria, cujas hifas são ingeridas pela larva. Entretanto, não foi possível o seu isolamento em meio de cultivo. Apesar do número pequeno de ninhos novos formados, o estudo desta espécie possibilitou a aquisição de dados importantes para a continuidade das pesquisas e também para conduzir seu manejo mais eficiente, acrescentando informações até então desconhecidas sobre sua biologia e seu comportamento. / The rational creation of stingless bees, known as meliponiculture in Brazil, is a growing activity and its demand opened the field for research and many works that favor this market. Moreover, the essential role played by these insects as pollinators has drawn attention for its sustainable use in crop pollination. In these respects, some studies are directed to the acquisition of basic knowledge about the biology of these bees which to base management techniques and improvement on its creation. A crucial factor is the multiplication of hives in a shorter interval of time by the artificial obtainment of queens, which is the focus of present work. The species involved here was Tetragona clavipes, which has a wide distribution in Brazil and a significant potential to supply products such as honey, pollen, wax and resins, despite the few data about its management in the related literature. Its caste differentiation depends only on the amount of larval food ingested at the larval stage. The first step of the research involved the development of larvae in vitro, when was characterized the amount of larval food that is the threshold for its caste differentiation: between 45 and 50 µL. In these conditions workers and queens emerge; between 20 and 40 µL, only workers and from 60 to 110 µL, only queens. There was a high mortality of larvae with an average of 40%, where the control of relative humidity was the critical point. The second part of the work involved the attempted to form mini colonies, where groups of young workers (aroud 50) with virgin queens were kept in small boxes. 26 mini colonies were assembled, among these, five with virgins natural queens. Only two natural queens were fertilized and founded nests with success. In these cases the number of workers put inside box was higher (around 200) and with different ages. The main factor that had limited this step was the aggressiveness of the workers during the acceptance of the virgin queens. At this point, the most effective strategy was the introduction of queens still in the pupal stage, inside capsules of cerumen from the own mini colonies, despite not having stayed in the boxes probably by other reasons, even when already were accepted. Additional analysis using geometric morphometrics, with the computer programs tpsDig and MorphoJ, showed a difference in the pattern of wing venation between workers and queens obtained in laboratory. In all colonies observed also was found the presence of a fungus that grows naturally inside of brood cells, whose hyphae are ingested by the larvae. However, it could not be isolated in culture medium. Despite the small number of new nests acquired, the study of this species allowed the acquisition of important data for further research and also to conduct its management more efficient, adding previously unknown details about its biology and behavior.
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Divergências morfométricas e comportamentais em Apis mellifera L. (Hymenoptera:apidae)

Sousa, Arlik Rafael Santiago de 31 July 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Bees of the genus Apis are widely distributed throughout the tropical regions of the planet, playing fundamental role as pollinators. In Brazil they are a polihibrid formed by the crossbreed of African subspecies Apis mellifera scutellata and European subspecies, where due generalist habits the introgression of alleles of the African subspecies has led to a predominance of the your characteristics in relation to European subspecies. The scope of this work was to characterize the divergence among 71 colonies of Africanized honey bees located in three distinct ecoregions (Forest zone, Ecotone and Semiarid) of the State of Sergipe Brazilian northeast, through morphological and behavioral analyses, in order to assess the relationship between the effects of seasonality and the different patterns morphoclimatic ecoregions in morphology, behavior and distribution of these groups of bees. In this work we used geometric morphometric techniques observing the anatomical landmarks of the wing venation with the aid of software Tps / DIG and evaluation of hygienic behavior by pin-killing method in two distinct seasonal periods, the dry and rainy. The correlation between the hygienic behavior indexes and environmental variables was obtained by Spearman correlation and the causal relations by path analysis, with the aid of software R. The morphometric analyzes were performed by means of multivariate analysis with the aid of software MORPHOJ and PAST. Thus, the results of this study demonstrated that the high gene flow evidenced between studied colonies and pronounced differences in apiaries and ecoregions with influence of altitude on shape (r=0,06239; p= 0.05) and size (0.001) contributed therefore for the separation of these groups as result of phenotypic plasticity rather than genetic divergence among populations of Africanized honey bees. Furthermore, the results also demonstrated significant difference in hygienic behavior of these populations between the dry and rainy season (p= 0,022; α=0,05) and between ecoregions (p=0,001; α=0,05) with the influence of temperature (ρ=0,065; p=0,471; α=0,05) and altitude (ρ=-0,294; p=0,001 α=0,05) upon pluviosity (ρ=0,274; p=0,002; α=0,05) that demonstrated be the main modulator of hygienic behavior, thus reinforcing the influence of environmental factors on the expression of this trait. Therefore, it is concluded by the influence of stochastic factors in the morphology, behavior and distribution of Africanized honey bees, where polyphenisms found denote the high genetic variability of these populations, a fact that can be exploited in future conservation, handling and breeding programs. / As abelhas do genero Apis estao amplamente distribuidas pelas regioes tropicais do planeta, sendo fundamentais no papel de polinizadores. No Brasil, estas sao um poliibrido formado pelo cruzamento entre a subespecie africana Apis mellifera scutellata e as subespecies europeias. Devido a habitos generalistas, a introgressao de alelos da subespecie africana tem levado a uma predominancia nas caracteristicas desta em relacao as europeias. O presente trabalho teve como escopo a caracterizacao da divergencia entre 71 colonias de A. mellifera africanizadas, situadas em tres distintas ecorregioes (Zona da Mata, Agreste e Sertao) do Estado de Sergipe, nordeste do Brasil, por meio de analises morfologicas e comportamentais, com o objetivo de avaliar as relacoes entre os efeitos da sazonalidade e dos distintos padroes morfoclimaticos das ecorregioes na morfologia, comportamento e distribuicao desses grupos de abelhas. Neste estudo foram utilizadas tecnicas de morfometria geometrica, com observacao dos marcos anatomicos da venacao alar, com o auxilio do software Tps/DIG e avaliacao do comportamento higienico pelo metodo de perfuracao de crias em dois periodos estacionais, o seco e o chuvoso. A correlacao entre os indices de comportamento higienico e as variaveis ambientais foi obtida por meio da correlacao de Spearman e as relacoes de causalidade por meio da analise de trilha, com o auxilio do software R. As analises morfometricas foram realizadas por meio de tecnicas de analise multivariada, com o auxilio dos softwares MORPHOJ e PAST. Assim, os resultados deste trabalho demonstraram que o intenso fluxo genico evidenciado entre as colonias estudadas e as diferencas pronunciadas nos distintos apiarios e ecorregioes, com influencia da altitude na forma (r=0,06239; p= 0.05) e tamanho (0.001) contribuiram, portanto, para a separacao desses grupos como resultado da plasticidade fenotipica e nao de divergencia genetica entre as populacoes de abelhas africanizadas. Alem disso, os resultados tambem demonstraram haver diferenca significativa no comportamento higienico dessas populacoes, entre os periodos seco e chuvoso (p= 0,022 ¿=0,05) e entre as ecorregioes (p=0,001; ¿=0,05), com influencia da temperatura ( Ï=0,065 p=0,471; ¿=0,05) e altitude ( Ï=-0,294; p=0,001; ¿=0,05) sobre a pluviosidade ( Ï=0,274 p=0,002; ¿=0,05) sendo esta o principal modulador do comportamento higienico, reforcando a influencia de fatores ambientais na manifestacao dessa caracteristica. Portanto, conclui-se pela influencia de fatores estocasticos na morfologia, comportamento e distribuicao das abelhas africanizadas, onde os polifenismos encontrados denotam a grande variabilidade genetica dessas populacoes, fato esse que pode ser explorado em futuros programas de conservacao, manejo e melhoramento.
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Morfometria e crescimento alométrico de larvas de duas espécies de peixes migradores de grande porte, nativos da América do Sul / Morphometry and allometric growth in larval ontogeny of two species of large migratory fish native from South America

Rodrigues, Adilson 30 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adilson Rodrigues.pdf: 576092 bytes, checksum: 4540b2c17f817db56489da230508a7d5 (MD5) Previous issue date: 2010-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim was to detect morphometric differences in the stages of larval development Hemisorubim platyrhynchos and Pseudoplatystoma corruscans and allometric growth in these two fish species of ecological and economic relevance in South America Larvae were separated into six stages of development ontogenetic larval (yolk sac larval, preflexion, initial of flexion, flexion, end of flexion and post flexion). That allowed Landmarks grouping them in three series of geometric distances. Was applied to PCA for each series of distances between different stages of larval development of both species to examine the morphometric patterns (similar or not). The factorial analysis of variance (species and stage of development) was used above retained axes of PCA for interpretation of data and test the possible differences. To verify the existence of allometric pattern in species, the scores generated by the first axis of PCA was used to estimate the multivariate allometric coefficients. The series I from PCA segregated (H. platyrhynchos and P. corruscans) the species and stages (larval yolk and pre-flexion). In the series II H. platyrhynchos showed no differences between the larval stages, but for P. corruscans was marked development from the flexion stage to the late flexion allowing a separation of H. platyrhynchos. In post-flexion stage (series III) morphometric discrimination between species was not evident. In relation to the allometric growth, the increase regions-median cephalic and caudal was accentuated in the early stages of both species in question, tending to isometry as the species developed. This work was possible morphometric differentiation of species in larval stages of development, aside from a post-flexion. / O objetivo deste trabalho foi detectar diferenças morfométricas entre as larvas de Hemisorubim platyrhynchos e Pseudoplatystoma corruscans em diferentes estágios de desenvolvimento larval, como também no crescimento alométrico dessas duas espécies de peixes de relevância econômica e ecológica na América do Sul. As larvas foram separadas em seis estágios de desenvolvimento larval ontogenético (larval vitelino, pré-flexão, início de flexão, flexão, final de flexão e pós-flexão), determinando marcos anatômicos que possibilitaram agrupá-las em três séries de distâncias geométricas. Para encontrar possíveis padrões morfométricos (similar ou não) entre as larvas das duas espécies nos diferentes estágios de desenvolvimento foi aplicada a Análise de Componentes Principais (ACP) para cada série de distâncias. A análise de variância bifatorial (espécies e estágio de desenvolvimento) foi usada sobre os eixos retidos da ACP para a interpretação dos dados e testar as possíveis diferenças. Para verificar a existência de padrão alométrico nas espécies, os escores gerados pelo eixo 1 da ACP foram utilizados para estimar os coeficientes alométricos multivariados. A ACP para a série I separou as espécies (H. platyrhynchos e P. corruscans) e estágios (larval vitelino e pré-flexão). Na série II H. platyrhynchos não mostrou diferença entres os estágios larvais, porém para P. corruscans ocorreu desenvolvimento acentuado a partir do estágio de flexão ao final de flexão, possibilitando a separação de H. platyrhynchos. No estágio de pós-flexão (série III), a separação morfométrica entre as espécies não foi evidente. As espécies são distintas morfometricamente especialmente nos estágios iniciais de desenvolvimento larval, diferenças atribuídas principalmente ao formato e volume do saco vitelino à eclosão e ao tamanho das larvas, apesar de algumas similaridades nos padrões de crescimento de diferentes regiões do corpo. O crescimento alométrico das larvas correspondeu a eventos do desenvolvimento e comportamentais observados na ontogenia inicial das espécies. Este estudo sobre morfometria geométrica e crescimento alométrico das larvas de H. platyrhynchos e P. corruscans poderá auxiliar as pesquisas em biologia pesqueira, subsidiando as estratégias de manejo e conservação das populações naturais.

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