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Recampesinização e ressignificação do campesinato histórias de vida no Movimento de Mulheres Camponesas do Paraná (MMC/PR)Gadelha, Renata Rocha 17 February 2017 (has links)
Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-06-29T15:24:18Z
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Previous issue date: 2017-02-17 / Esta dissertação analisa, através da metodologia de história de vida e do método dialético, a trajetória de cinco agricultoras, que fazem parte do Movimento de Mulheres Camponesas do Paraná (MMC/PR). O objetivo geral desta pesquisa foi identificar se a participação dessas mulheres, no MMC, permitiu que elas pudessem manifestar suas percepções agroecológicas e a colocá-las em prática, em suas unidades produtivas. Para responder a esse objetivo geral, antes, buscamos responder a dois objetivos específicos: a) como eram as relações de gênero na vida dessas mulheres, antes e depois, de sua participação no movimento? b) como era a percepção sobre a produção agropecuária dessas mulheres, antes e depois, de entrarem no MMC? A pesquisa bibliográfica nos informa que, devido à divisão sexual do trabalho, historicamente, as mulheres desenvolveram percepções e habilidades mais ecológicas do que os homens. Essas percepções e habilidades teriam sido preservadas nas mulheres camponesas. Todavia, a bibliografia também nos revela que, a mesma cultura que manteve essa divisão sexual do trabalho e permitiu a conservação desses saberes nas mulheres, é uma cultura enraizada no patriarcado, em relações de opressão e autoritarismo. Sendo assim, mesmo que as mulheres tenham esses saberes, elas estavam vetadas de participar no planejamento produtivo de suas unidades agrícolas. Baseando-nos na concepção de agroecologia, de Eduardo Sevilla Guzmán, como melhor estratégia para o desenvolvimento rural sustentável, um de seus fundamentos é a participação de todos os sujeitos, envolvidos na prática produtiva, na construção do saber coletivo. Sendo assim, se não enfrentamos as relações desiguais de gênero, estamos impedindo que as mulheres participem dessa construção de conhecimento e do processo de desenvolvimento. Dessa forma, um dos desafios, para o avanço e fortalecimento da agroecologia, é buscar gerar processos nos quais seja possível, tanto a participação dos homens, como a das mulheres. Os resultados desta pesquisa revelaram que, o MMC, movimento que discute tanto as relações de gênero, como a agroecologia como meio de resistência ao avanço do capitalismo no campo, permitiu um desenvolvimento na consciência das mulheres entrevistadas. Através do processo de conscientização, por meio da práxis, essas mulheres passaram a reivindicar o seu direito de participação em todas as tomadas de decisão, seja na família, seja na unidade produtiva; assim como, começaram a se identificar como camponesas e reconhecer o valor de suas antigas formas de gerar conhecimento. Com isso, dialogando com seus companheiros, iniciaram processos de transição agroecológica em suas unidades produtivas, gerando um processo de recampesinização. Uma recampesinização ressignificada, pois agora, não mais baseada em um campesinato fundado em relações desiguais de gênero, mas em um campesinato alicerçado na busca da construção da equidade de gênero. / This dissertation analyzes, through the methodology of life history and the dialectical method, the trajectory of five women farmers, who are part of the Movement of Peasant Women of Paraná (MMC/ PR). The general objective of this research was to identify if the participation of these women in the MMC allowed them to express their agroecological perceptions and to put them into practice in their productive units. In order to respond to this general objective, we seek to answer two specific objectives: a) how were the gender relations in the life of these women, before and after, their participation in the movement? b) how was the perception on the agricultural production of these women before and after entering the MMC? Bibliographical research informs us that because of the sexual division of labor, historically, women have developed perceptions and skills more ecologically than men. These perceptions and skills would have been preserved in peasant women. However, the literature also reveals to us that, the same culture that maintained this sexual division of labor, and allowed the preservation of these knowledge in women, is a culture rooted in patriarchy, in relations of oppression and authoritarianism. Thus, even if women had this knowledge, they were not allowed to participate in the productive planning of their agricultural units. Based on Eduardo Sevilla Guzmán's conception of agroecology as the best strategy for sustainable rural development, one of its foundations is the participation of all the subjects, involved in productive practice, in the construction of collective knowledge. Thus, if we do not face unequal gender relations, we are impeding women from participating in this knowledge-building and development process. Thus, one of the challenges for the advancement and strengthening of agroecology is to seek to generate processes in which both men's and women's participation are possible. The results of this research revealed that the MMC, a movement that discusses both gender relations and agroecology as a means of resistance to the advance of capitalism in the countryside, allowed a development in the consciousness of the women interviewed. Through the process of consciousness, through praxis, these women started to claim their right to participate in all decision-making, whether in the family or in the productive unit; They began to identify themselves as peasants and to recognize the value of their old ways of generating knowledge. With this, in dialogue with their companions, they began processes of agroecological transition in their productive units, generating a process of recampesinization. Re-signified recampesinization, for now, no longer based on a peasantry founded on unequal relations of gender, but on a peasantry grounded in the search for the construction of gender equity.
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Sem porta-voz na rua, sem dono em casa : as lutas do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil) pelo direito a uma vida sem violênciaPereira, Diana Melo 10 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2015. / Ao contrário do que vem sendo comumente trabalhado a respeito da temática da violência contra a mulher, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil), tem trabalhado uma visão mais ampla sobre a percepção da questão: tem defendido a necessidade do relacionamento entre opressões de sexo e classe social, no que diz respeito ao enfrentamento à violência. Compreendendo as ligações entre capitalismo e patriarcado, desenham sua atuação na luta pelo direito a uma vida sem violência para as mulheres no campo, de forma articulada, combatendo a ambos. Questionam o modo de produção capitalista no campo, em especial, o agronegócio e uso de agrotóxicos e transgênicos, refletindo o quanto esse modelo está articulado com o patriarcado, oprimindo as mulheres e impedindo uma possibilidade de libertação de todas e todos. A partir da teoria feminista, questionamos quem é a camponesa e a nova mulher que o movimento propõe. Com apoio nas teorias materialistas que discutem a divisão sexual do trabalho e a coextensividade das relações de classe e sexo, discutimos a respeito das relações entre capitalismo e patriarcado. Finalmente, a partir da teoria de Lyra Filho da dialética social do Direito, trabalhamos o surgimento e as lutas do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil), em principal, suas ações em tensionamento ao sistema para transformação do direito estatal, a partir de sua compreensão sobre o que é violência contra as mulheres. / Contrary to the common approach to the subject of violence against women, the movement of peasant women (Movimento de Mulheres Camponesas) – MMC Brasil takes the issue from a much open view: it defends the need for the comprehension of the relationship between sexual and social class oppressions when confronting violence. By understanding the relationship between capitalism and patriarchal society, the movement bases its action for a life without violence for rural women on articulately combating both of them. It questions the capitalist way of production in the land, with emphasis on the use of agricultural toxicants and genetic modified organisms, reflecting on to what extend this model articulates with patriarchy, oppresses women and closes the possibilities for the liberation of both women and men. From the perspective of the feminist theory, we question who is the peasant woman, and who is the new woman the movement proposes. Under the light of the materialistic theories that discuss the sexual division of labor and the co-extension of the relationship between class and sex, we discuss on the relationship between capitalism and patriarchy. Finally, from Lyra Filho’s dialectical theory of Law, we discuss the development and fights of MMC Brasil, specially its actions in confrontation to the system for a change in the State law, through its comprehension of what violence against women is.
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Viver sem violência doméstica e familiar : a práxis feminista do Movimento de Mulheres Camponesas / Vivir sin violencia doméstica : la praxis feminist del Movimiento de Mujeres Campesinas / Live without domestic and family violence : the feminist praxis of the Movement of Peasant WomenTáboas, Ísis Dantas Menezes Zornoff 22 November 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-19T18:05:08Z
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2014_IsisDantasMenezesZornoffTaboas.pdf: 1791815 bytes, checksum: 9a5ee26a24b7edbb48f1a10956d9ac72 (MD5) / Esta dissertação é resultado da pesquisa sobre as práticas políticas e as reflexões teóricas do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) para promoção do direito humano de viver sem violência doméstica e familiar. A partir de entrevistas com as coordenadoras nacionais do MMC, maior movimento autônomo de mulheres camponesas brasileiras, e de análise de outras fontes primárias, foram estabelecidas categorias analíticas para a compreensão da violência doméstica e familiar contra mulheres camponesas, dos fenômenos que a envolvem e da práxis do Movimento para enfrentá-la. O trabalho aponta para a emergência do MMC como sujeito coletivo de direitos que desenvolve novas formas de organização, mobilização e luta feminista, popular e camponesa capazes de fundar e fomentar a construção de direitos humanos. ___________________________________________________________________________________ RESUMEN / Este trabajo es el resultado de la investigación sobre las prácticas políticas y las reflexiones teóricas del Movimiento de las Mujeres Campesinas (MMC) para promover el derecho humano a vivir sin violencia intrafamiliar. A partir de entrevistas con las coordinadoras nacionales del MMC, el mayor movimiento independiente de mujeres campesinas de Brasil, y del análisis de otras fuentes primarias, se establecieron categorías de análisis para la comprensión de la violencia doméstica y familiar contra las mujeres campesinas, los fenómenos que la rodean y la praxis del movimiento para combatirlo. El trabajo apunta a la aparición de MMC como sujeto colectivo de derechos que desarrolla nuevas formas de organización, movilización y lucha feminista, popular y campesina capaz de establecer y promover la construcción de los derechos humanos. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation is the result of research on the political practices and the theoretical reflections of the Rural Women's Movement (MMC) to promote the human right to live without domestic violence. From interviews with the national coordinators of the MMC, the largest independent movement of Brazilian peasant women, and analysis of other primary sources, analytical categories were established for the understanding of domestic and family violence against women peasant, the phenomena that surround and praxis of the movement to combat it. The work points to the rise of MMC as a collective subject of rights that develops new forms of organization, mobilization and struggle feminist, popular and peasant able to establish and promote the construction of human rights.
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Processos de educar-se de mulheres do assentamento Monte Alegre – SP nas ações de cuidado à saúdeTeixeira, Iraí Maria de Campos 23 February 2016 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-10-06T20:17:57Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The access to a well sorted healthcare system – one that provides services and
medical and multidisciplinary care – by rural populations is poor. Difficulties in accessing
these services strengthen the exclusion of the peasant. In addition, farming can expose
families to environmental, ergonomic and incidental risks, putting their health in danger.
These findings can be used to ponder the failures involving healthcare programs for rural
populations. Caring involves respect for beliefs, values, the feelings of others and also the
feelings of oneself, enhancing one’s interior space. Care is existential, relational,
contextual and complex, built by beings that take and receive care. Healthcare is
understood here as any action intended to promote, maintain or restore health. It includes
health as a dynamic factor in life, always singular, founded on the ceaseless activity of
being alive and corresponding to the ability to face adversity and to expand living
conditions. In this study, healthcare is taken as a social practice that manifests the cultural
peculiarities of those who practice it and generates interactions between individuals and
the natural, social and cultural environments in which they live in. In social practices,
some educational processes understood as relationships in which individuals give
meaning to each other and the world they acquire their experiences, are promoted. Actions
and relationships are developed within the social practices in order to secure the material
and symbolic survival of groups and also solve problems they face. This study aims at
investigating the educational processes on healthcare developed by women from a
settlement located in the central area of the state of São Paulo. Both activities and
reflections involved in the ongoing process of praxis and building of knowledge in health
are considered healthcare. The methodology used is the Participative Research, with
coexistence and dialogue as methodological principles. Participant observations and
semi-structured interviews were conducted. By the analysis of the collected data the
following analytical categories were seized: 1) Joint actions and collective work; 2) Living
together, cohabiting and sharing; 3) Intergenerational relations; 4) Home
acquaintanceship; 5) Going public; and 6) The space of popular healthcare practices. It is
shown the importance of learning from the peasant women whose healthcare practices
contribute to overcoming inequalities and challenges imposed to them and maintain their
material and symbolic survival and an effective healthcare promotion to rural populations.
This work aims at strengthening health care actions performed by these women from a
dialogical process of research building, expecting that hopefully it will bring more
visibility to their actions in academic, political and social means. / As populações do campo sofrem com o difícil acesso ao sistema profissional de saúde,
como serviços e assistência médica e multiprofissional. As dificuldades em acessar os
serviços de saúde fortalecem a exclusão do camponês e da camponesa. Além disso, o
trabalho no campo expõe as famílias a riscos ambientais, ergonômicos e acidentais, os
quais se configuram em fatores agressivos à saúde. Tais constatações servem para
ponderar acerca das falhas, envolvendo o cuidado nas políticas de saúde voltadas para a
população do campo. O cuidado envolve o respeito por crenças, valores, sentimentos do
outro como também o voltar-se a si mesmo, valorizando o seu espaço interior. O cuidado
é existencial, relacional, contextual e complexo, e é construído entre os seres que cuidam
e os seres que são cuidados. Cuidado à saúde é compreendido como toda e qualquer ação
desenvolvida com a intenção de promover, manter ou recuperar a saúde. Compreende-se
saúde como um estar dinâmico na vida, sempre singular, funda-se na atividade incessante
dos seres para manterem-se vivos, corresponde à capacidade de enfrentar adversidades e
de expandir as condições de vida. Compreende-se, nessa pesquisa, o cuidado à saúde
enquanto uma prática social que manifesta as peculiaridades da cultura de quem a pratica
e gera interações entre indivíduos e entre estes e os ambientes natural, social e cultural
em que vivem. Nas práticas sociais promovem-se processos educativos compreendidos
nas relações nas quais sujeitos dão sentido a si mesmo, aos outros e ao mundo, no e com
o qual adquirem suas experiências. Ações e relações são elaboradas no interior das
práticas sociais com a intencionalidade de manter a sobrevivência material e simbólica
dos grupos e solucionar os problemas que lhes desafiam. Nessa pesquisa, objetivamos
investigar os processos educativos que se dão nas ações de cuidado à saúde desenvolvidas
por mulheres de um assentamento localizado na região central do estado de São Paulo.
São compreendidas ações de cuidado à saúde tanto as atividades realizadas quanto as
reflexões envolvidas no contínuo processo de práxis e de construção de saberes e fazeres
em saúde. A metodologia de pesquisa que se segue é a Pesquisa Participante. Adotou-se
como princípios metodológicos a convivência e o diálogo. Foram realizadas observações
de natureza participante e entrevistas semi-estruturadas. A partir da coleta de dados,
foram apreendidas as seguintes categorias analíticas: 1) Ações conjuntas e trabalho
coletivo; 2) Com-viver e com-partilhar; 3) Relações intergeracionais; 4) Convivência no
lar; 5) Ir à público; e 6) Os lugares das práticas populares de saúde. Acredita-se na
importância de aprendermos com as formas de ser, de saber e de fazer das mulheres
camponesas cujas práticas de cuidado à saúde contribuem para a superação das
desigualdades e desafios que lhes são impostos, para manutenção de sua sobrevivência
material e simbólica e para uma efetiva promoção da saúde da população do campo. Com
esse trabalho, espera-se fortalecer as ações de cuidado à saúde realizadas por essas
mulheres a partir de um processo dialógico de construção de pesquisa, que trará mais
visibilidade às suas ações nos meios acadêmicos, políticos e sociais.
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A Atuação do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC): uma perspectiva de suas estratégias e especificidades / The role of the Movimento de Mulheres Camponesas (MMC): its specificities and strategies in contemporary agrarian societyAtaídes, Maria Clara Capel de 16 April 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-03T12:33:36Z
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Previous issue date: 2018-04-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This dissertation focuses on the role of the Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), or Peasant Women’s Movement, and its implications in contemporary agrarian society. Firstly, the MMC’s practices and aims were analysed from the standpoint of the group’s historical formation, members, and demands. An assessment was made of the way the group first came into contact with the agrarian issue that was being debated during the 1960s and 1970s, a period which served as the background for its strategy development. The MMC’s characteristic feminism, the specificities of its members, and its demands for agroecology, creole seeds, and food sovereignty were also addressed, to show how the organization’s actions were construed. Secondly, the moral economy of protests, recognition theory, and public activism are used to demonstrate its strategic struggle. Lastly, this study sheds light on the group’s specific role in Goiás state, Brazil, analysing the identities of peasant women and the popular peasant feminism they posit. / A dissertação tem como objeto a atuação do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e suas implicações na sociedade agrária atual. As práticas e objetivos do MMC, primeiramente, foram analisados com fundamento na formação histórica do movimento, nos sujeitos que o compõem e suas reivindicações. Avalia-se como o movimento se inseriu na questão agrária que se desenrolou a partir das décadas de 1960 e 1970, contexto formador de suas estratégias. O feminismo característico do MMC, as particularidades das mulheres que dele fazem parte e as reivindicações pela agroecologia, sementes crioulas e soberania alimentar são exploradas também com o intuito de demonstrar como foram construídas as ações da organização. Em um segundo momento, a Economia Moral dos Conflitos, a Teoria do Reconhecimento e o Ativismo Público são utilizados para demonstrar a luta estratégica do movimento em questão. Por último, as especificidades da atuação do MMC foram evidenciadas no estado de Goiás, no qual foram analisadas a identidade das camponesas e o Feminismo Camponês Popular que elas propõem.
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As jovens do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC): trabalho, família e projetos de vida. / Young women from the Peasant Women's Movement (MMC): work, family and life projects.GASPARETO, Sirlei Antoninha Kroth. 04 October 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-10-04T16:53:03Z
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SIRLEI ANTONINHA KROTH GASPARETO - DISSERTAÇÃO PPGCS 2009..pdf: 15113506 bytes, checksum: 2b87731af70acaf5cd2eea559da3b4c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-04T16:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-11-09 / O MMC/SC é um movimento de mulheres camponesas que a partir de 2004 adquire caráter nacional e marca presença nos diferentes Estados do Brasil. Está alinhado à Via Campesina tendo como principais bandeiras, a luta pelos direitos, pela igualdade e por um Projeto de Agricultura Camponesa. O foco deste estudo está diretamente ligado a esse processo de construção, perpassando os eixos de gênero e classe, cuja experiência possibilita a emergência de um novo sujeito social que são as jovens camponesas. Para tanto utilizo heuristicamente as referências teóricas de Eduard Thompson dando centralidade à categoria "experiência". A metodologia básica utilizada encontra na história oral e na etnografia sua principal referência. Em se tratando das considerações finais observa-se que as jovens da primeira década do segundo milênio querem viver diferentes de seus pais e suas mães, muitas delas, não aceitam passivamente viver num mundo de privacidade, estando no foco de suas preocupações o acesso à terra, à renda e o estudo na perspectiva de construção de "uma vida melhor". / The MMC/SC Peasant Women's Movement in the state of Santa Catarina is a women's
movement that, since 2004, has become national in character and has increased its presence in various Brazilian states. Allied to Via Campesina, the movement's principle struggles are for rights, equality and the Strengthening of family agricuhureThe focus of this thesis is directly linked to this construction process, especially related to the axes of gender and class, whose experience has made possible the emergence of a new social political subject: young rural women. To this end, I apply Eduard Thompson's theoretical references - bringing to the forefront the category "experience" - while using, as my baseline methodology, oral history and ethnography. In conclusion, this thesis has found that the young women of the second millennium's first decade want to live differently to their fathers and mothers; many of them don't passively accept their living conditions. Rather they struggle for access to land, to income and to education with the aim of constructing "a better life".
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Trajetória do movimento de mulheres camponesas no RS: da invisibilidade ao protagonismo das jutas sociaisFranchi, Nilda 09 March 2011 (has links)
Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-06T22:42:52Z
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Previous issue date: 2011-03-09 / UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Este estudo dedica-se a conhecer o Movimento de Mulheres Camponesas do Rio Grande do Sul. Trata-se de refletir o processo de articulação dessas mulheres, observando sua inserção nos espaços sociopolíticos, econômicos e culturais, a fim de depreender como se dão suas relações sociais, que se encontra em permanente transformação no âmbito da estrutura familiar e das intervenções dos meios de produção agrícola. Por meio de narrativas sobre a trajetória do movimento, busca-se revelar como as camponesas projetam suas demandas, articulam suas lutas e problematizam a pluralidade de fenômenos que as cercam e que as mantêm perseverantes nestes vinte anos de existência. Para tanto, principia-se com uma leitura sobre os movimentos sociais na América Latina e no Brasil, discutindo o campesinato e o proletariado rural e abordando o papel do camponês e sua relação com a terra. Fazendo o uso da história oral, considera-se os aspectos sobre a participação das mulheres nos movimentos sociais rurais, suas lutas e seu protagonismo e conclui-se com uma análise a respeito da produção de invisibilidade, do protagonismo e da busca pela superação das mulheres do MMC/RS, neste último século. Utiliza como marco de fundamentação teóricometodológica a perspectiva crítico-dialética, que emprega o recurso de memória histórica do MMC/RS, obtida pelo uso do método de história oral, por meio de entrevistas, depoimentos e análise de arquivo documental. Com base nesses elementos, tornou-se possível ter uma melhor compreensão do processo de constituição do MMC/RS, de sua metamorfose histórica, e de suas interrelações e articulações com outros movimentos sociais do campo, bem como a construção do protagonismo dessas mulheres. Discute como categorias teórico-analíticas a invisibilidade e as questões de gênero e poder (patriarcado). Por isso, ao analisar a trajetória dessas mulheres, considerou-se como referencial teórico as transformações das relações de dominação sociopolíticas e econômicas, de gênero, de trabalho e familiar do grupo. Assim, refletir sobre essas mulheres camponesas é admitir que, no Brasil e na América Latina, a construção de suas conquistas ainda não está plena, mas é concreta em alguns aspectos, no âmbito do protagonismo social. / This paper is dedicated research to understand the Movement of Peasant Women of Rio Grande do Sul State. It is treaded to reflect the process of articulating these women, noting its inclusion in the sociopolitical, economic and cultural spaces inorder to explain how to give their social relations of gender and domineer, which are constantly changing within the family structure and to show its effect on the means of agricultural production. Through narratives about the trajectory of movement, one reveals how these peasant women project their demands, how they articulate their struggles as well as how they problematize the plurality of phenomena that surround them and keep them steadfast, in the last twenty years. To do so, one starts with a reading on social movements in Latin America and Brazil, which discusses the question of the peasantry and rural proletariat, and argues the role of the peasant and his relationship with the land. Making use of oral history, one considers the aspects of womens participation in rural social movements, their struggles and their role and is concluded with ananalysis about the invisibility of performance and resilience of women MMC/RS in this last century. Used as a framework of theoretical and methodological perspective the criticaldialectical approach that employs the use of historical memory MMC/RS, obtained using a method of oral history through interviews, statements and analysis of document archive. On that basis, became possible for me to have a better understanding of the formation of MMC/RS, of its historical metamorphosis and of its interrelationships and linkages with other social movements, as well as the construction of the social role of these women. Discuss as theoretical-analytical categories the invisibility of gender and domineer (patriarchy) issues. That is why, when analyzing the trajectory of movements of these women, was considered as a theoretical framework the transformation of relations of domination and socioeconomic policies, gender, work and family group. Therefore to reflect on the lives of these peasants women is to admit that, in Brazil and Latin America, the construction of their achievements is not complete yet, but it is practical concrete in some aspects, within the social performance.
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No tecer dos fios : resistência no discurso das mulheres camponesasLassen, Dulce Beatriz Mendes January 2011 (has links)
Dans cette Dissertation, nous analysons des différents fils discursifs qui constituent le tissu du discours du Mouvement de Femmes Campagnardes du Brésil (MMC Brasil). Notre objectif est de comprendre comment se développe le fonctionnement des pratiques discursives de ce mouvement social de la campagne: qu’est-ce qui est (ou qu’est-ce qu’il y a de) répétition, paraphrase et saturation de discours déjà sédimentés, et qu’est-se qui est (ou qu’est-ce qu’il y a de) déplacement, polysémie et (ré)signification? Pour cela, dans cette recherche, affiliée à l’Analyse de Discours menée par Michel Pêcheux, nous parcourons des différents points de l’objet en étude, comme, par exemple, la symbolisation d’objets physiques, qui délimitent un imaginaire d’identité pour la femme-militante, la relation entre le Mouvement et l’Appareil (Répressif) de l’État, et le questionnement au mode comme l’Appareil Idéologique Scolaire offre l’éducation aux campagnards. Nous observons, d’un côté, des énoncés propres à la Formation Discusive des Femmes Travailleuses de la Campagne qui régularise le dire de ces sujets. D’un autre côté, nous vérifions des énoncés qui doivent être niés et, encore, comment se manifestent des différents positionnements de la même Formation Discursive. Ensuite, nous analysons des formulations dans lesquelles les dires reviennent, par la répétition d’énoncés, sous la forme de préconstruits. À la fin de la Dissertation, nous réalisons une discussion à propos du geste, entendu à partir de Pêcheux (1993a, p. 78), comme “acte dans le niveau du symbolique”, et sur ce qu’on discursivise à partir des “actes” des campagnardes devant la lentille de l’appareil photo. Notre parcours théorique-analytique par les différents points remarqués essaye de montrer la résistance tant à l’exploration par le capital qu’à la domination / Nesta Dissertação, analisamos diferentes fios discursivos que constituem o tecido do discurso do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC BRASIL). Nosso objetivo é compreender como se dá o funcionamento das práticas discursivas desse movimento social do campo: o que é (ou há de) repetição, paráfrase e saturação de discursos já sedimentados, e o que é (ou há de) deslocamento, polissemia e (re)significação?. Para isso, nesta pesquisa, filiada à Análise de Discurso pecheuxtiana, percorremos diferentes pontos do objeto em estudo, como, por exemplo, a simbolização de objetos físicos, que delimitam um imaginário de identidade para a mulher-militante, a relação entre o Movimento e o Aparelho (Repressivo) de Estado, e o questionamento ao modo como o Aparelho Ideológico Escolar oferece a educação aos camponeses. Observamos, por um lado, enunciados que são próprios à Formação Discursiva das Mulheres Trabalhadoras do Campo que regula o dizer desses sujeitos e, por outro, enunciados que devem ser negados, e, ainda, como se manifestam diferentes posicionamentos da mesma Formação Discursiva. A seguir, analisamos formulações em que dizeres retornam, pela repetição de enunciados, sob a forma de pré-construídos. Ao final da Dissertação, realizamos uma discussão sobre gesto, entendido a partir de Pêcheux (1993a, p. 78), como “ato no nível do simbólico”, e sobre aquilo que se discursiviza a partir de “atos” das camponesas diante da lente da câmera fotográfica. Nosso percurso teórico-analítico pelos diferentes pontos destacados procura mostrar a resistência tanto à exploração pelo capital como à dominação pelo homem, a que estão submetidas as mulheres camponesas devido ao modo como está organizada a formação social capitalista e patriarcal, e como, a partir dessa resistência, efeitos de sentido são produzidos.
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Transformações no espaço agrário do sertão do Pajeú: a participação das mulheres no processo de transição agroecológico em quintais de (re)produção da vidaRapozo, Bruna Maria da Silva 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / In the peasant agriculture in the region of Sertão do Pajeú, state of Pernambuco, the women participate of the production of foods, election and cares with the seeds, improvement, handling of biodiversity, commercialization and generation of income of the family. The women farmers are also the sole responsible for the domestic work and for the family's welfare and quality of life. In addition, many women put into practice the traditional knowledge passed on by other women practices healthy relationships compatible with more equitable gender relations. Thus, this work aims to understand how the process of agroecological transition, under way in the region's agroecological yards, modifies the sertanejo agrarian space and social relations. For this analysis, eight agroecological yards of women and men that sell their production in the Ecological Fair of Serra Talhada (Feira Ecológica de Serra Talhada) were selected. The yards selected are located in three municipalities: Santa Cruz da Baixa Verde, Triunfo and Serra Talhada. The results show that for the peasant women, the yards are spaces for life, for the reproduction of the peasant lifestyle and as an experimental laboratory for the construction and refinement of knowledges about the agroecosystems, as well as a place to plant, harvest and live in the semi-arid Sertão. These spaces were devalued as productive spaces by being considered feminine ones, an extension of the domestic space. However, they have been acquiring since the 1990s new values, shapes and practices in the life and in the economy of those women and their families. In this work, we identified that the women who participated in the Ecological Fair of Serra Talhada associated agroecological and traditional knowledges with feminist practices. This fact permits them to construct and reconstruct ideas and values, to problematize and question genre-based social relations, and the importance of women's workforce for their communities and family. Methodologically, we opted for the proceedings of a qualitative research through literature and documentary research as well as field research in the peasant families that collaborated for this study. / Na agricultura camponesa do Sertão do Pajeú, no estado de Pernambuco, as mulheres participam da produção de alimentos, seleção e cuidados com as sementes, beneficiamento, manejo da biodiversidade, comercialização e geração de renda da família. As agricultoras são, em muitas ocasiões, as únicas responsáveis pelo trabalho doméstico familiar. Além disso, muitas dessas mulheres colocam em prática os saberes tradicionais repassados por outras mulheres, práticas agrícolas saudáveis compatíveis com relações de gênero mais equitativas. Assim esse trabalho tem por objetivo compreender como o processo de transição agroecológica, em curso nos quintais agroecológicos da região, modifica o espaço agrário sertanejo e as relações sociais de gênero que neles se contraem. Para isso selecionamos oito famílias com quintais agroecológicos que comercializam sua produção na Feira Agroecológica de Serra Talhada (FAST). Os quintais selecionados estão localizados em três municípios: Santa Cruz da Baixa Verde, Triunfo e Serra Talhada. Os resultados alcançados mostram que, para as mulheres sertanejas, os quintais são espaços de vida, lugares da reprodução da existência camponesa e laboratório para a experimentação, construção e aperfeiçoamento do conhecimento e saberes sobre os agroecossistemas, assim como o plantar, colher e viver no sertão semiárido. Espaços esses que eram desvalorizados como espaços produtivos por serem considerados espaços femininos, extensão do espaço doméstico, mas que da década de 1990 para os dias atuais têm passado por transformações importantes, assumindo um novo valor, forma e uso na vida e economia das mulheres e família. Neste trabalho, conseguimos identificar que as mulheres agricultoras que participam da Feira Agroecológica de Serra Talhada associam saberes agroecológicos, conhecimentos tradicionais com práticas, feministas, o que lhes permite construir e reconstruir, ideias, valores, problematizarem e questionar as relações sociais de gênero e importância do trabalho feminino nas suas comunidades e famílias. Metodologicamente, optamos por procedimentos de pesquisa qualitativa, pesquisa bibliográfica e documental e a realização de trabalhos de campo junto às famílias camponesas que colaboraram com este estudo.
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No tecer dos fios : resistência no discurso das mulheres camponesasLassen, Dulce Beatriz Mendes January 2011 (has links)
Dans cette Dissertation, nous analysons des différents fils discursifs qui constituent le tissu du discours du Mouvement de Femmes Campagnardes du Brésil (MMC Brasil). Notre objectif est de comprendre comment se développe le fonctionnement des pratiques discursives de ce mouvement social de la campagne: qu’est-ce qui est (ou qu’est-ce qu’il y a de) répétition, paraphrase et saturation de discours déjà sédimentés, et qu’est-se qui est (ou qu’est-ce qu’il y a de) déplacement, polysémie et (ré)signification? Pour cela, dans cette recherche, affiliée à l’Analyse de Discours menée par Michel Pêcheux, nous parcourons des différents points de l’objet en étude, comme, par exemple, la symbolisation d’objets physiques, qui délimitent un imaginaire d’identité pour la femme-militante, la relation entre le Mouvement et l’Appareil (Répressif) de l’État, et le questionnement au mode comme l’Appareil Idéologique Scolaire offre l’éducation aux campagnards. Nous observons, d’un côté, des énoncés propres à la Formation Discusive des Femmes Travailleuses de la Campagne qui régularise le dire de ces sujets. D’un autre côté, nous vérifions des énoncés qui doivent être niés et, encore, comment se manifestent des différents positionnements de la même Formation Discursive. Ensuite, nous analysons des formulations dans lesquelles les dires reviennent, par la répétition d’énoncés, sous la forme de préconstruits. À la fin de la Dissertation, nous réalisons une discussion à propos du geste, entendu à partir de Pêcheux (1993a, p. 78), comme “acte dans le niveau du symbolique”, et sur ce qu’on discursivise à partir des “actes” des campagnardes devant la lentille de l’appareil photo. Notre parcours théorique-analytique par les différents points remarqués essaye de montrer la résistance tant à l’exploration par le capital qu’à la domination / Nesta Dissertação, analisamos diferentes fios discursivos que constituem o tecido do discurso do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC BRASIL). Nosso objetivo é compreender como se dá o funcionamento das práticas discursivas desse movimento social do campo: o que é (ou há de) repetição, paráfrase e saturação de discursos já sedimentados, e o que é (ou há de) deslocamento, polissemia e (re)significação?. Para isso, nesta pesquisa, filiada à Análise de Discurso pecheuxtiana, percorremos diferentes pontos do objeto em estudo, como, por exemplo, a simbolização de objetos físicos, que delimitam um imaginário de identidade para a mulher-militante, a relação entre o Movimento e o Aparelho (Repressivo) de Estado, e o questionamento ao modo como o Aparelho Ideológico Escolar oferece a educação aos camponeses. Observamos, por um lado, enunciados que são próprios à Formação Discursiva das Mulheres Trabalhadoras do Campo que regula o dizer desses sujeitos e, por outro, enunciados que devem ser negados, e, ainda, como se manifestam diferentes posicionamentos da mesma Formação Discursiva. A seguir, analisamos formulações em que dizeres retornam, pela repetição de enunciados, sob a forma de pré-construídos. Ao final da Dissertação, realizamos uma discussão sobre gesto, entendido a partir de Pêcheux (1993a, p. 78), como “ato no nível do simbólico”, e sobre aquilo que se discursiviza a partir de “atos” das camponesas diante da lente da câmera fotográfica. Nosso percurso teórico-analítico pelos diferentes pontos destacados procura mostrar a resistência tanto à exploração pelo capital como à dominação pelo homem, a que estão submetidas as mulheres camponesas devido ao modo como está organizada a formação social capitalista e patriarcal, e como, a partir dessa resistência, efeitos de sentido são produzidos.
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