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Desenvolvimento de um aparelho para teste de força do músculo abdutor curto do polegar e abdutor do quinto dedo da mão / not availableMartinho, Luciane Fernanda Rodrigues 30 September 1998 (has links)
A força dos músculos Abdutor curto do polegar (ACP) e Abdutor do quinto dedo (AQD) serve como parâmetro para a avaliação da função dos nervos mediano e ulnar, respectivamente. Um aparelho foi desenvolvido para realizar a medida da força daqueles músculos em mãos de diferentes tamanhos, com a mesma eficiência. Este aparelho foi construído inteiramente com materiais de fácil obtenção e baixo custo, incluindo o aço, o latão, o alumínio e o duralumínio, e consiste de uma base dotada de uma coluna rígida para a fixação de um transdutor de força do tipo resistivo (célula de carga) e de um apoio para a mão para mantê-la firme durante os testes. Acessórios foram construídos segundo medidas antropométricas previamente obtidas nos polegares e quintos dedos voluntários, de modo que pudessem ser acoplados à célula de carga e permitir a avaliação de mãos direitas e esquerdas de diferentes tamanhos. A célula de carga foi calibrada. Quando pronto, o protótipo final foi utilizado para medir a força dos músculos ACP e AQD de 42 voluntários, sendo 20 mulheres e 22 homens, cujo critério de inclusão era a total ausência de qualquer patologia nos membros superiores. Dois pontos de aplicação da carga foram selecionados, sendo um proximal, no nível da falange proximal, e outro distal, no nível da falange distal. Três medidas eram tomadas para cada ponto de aplicação da carga, para cada um dos músculos, e uma média foi obtida para uso na análise estatística dos resultados, que mostraram que a força de ambos os músculos era consistentemente maior nos homens e na mão direita. Quanto aos dois pontos de aplicação da carga, a força foi sempre maior no ponto proximal, tanto para o polegar, como para o quinto dedo. A avaliação geral do desempenho do aparelho mostrou que ele é versátil, fornecendo informações confiáveis para as mãos direitas e esquerdas de todos os tamanhos. / The strength of the Abductor pollicis brevis and Abductor digiti quinti muscles may serve as a parameter to the evaluation of the median and ulnar nerve function, respectively. A device was developed especially for carrying out measurements of the strength of those muscles in hands of different sizes with the same efficiency. The device was built entirely with easily obtained low cost materials, including steel, solid brass, aluminium and duralumin, and consists of a metal base provided with a rigid colunm for fixation of a resistive type strength transducer (load cell) and a hand stand to keep the hand still while in test. Accessories were built according to a previous anthropometric measurement of both thumb and fifth fingers of volunteers, so as to be coupled onto the load cell and allow for the evaluation of the strength of different size hands. The load cell was calibrated. Once ready, the final prototype was used to measure the strength of the APB and AbDQ muscles in 42 volunteers, being 20 women and 22 men, whose inclusion criterion was the total absence of any pathology in the upper limbs. Two points of load application were selected, being one proximal, at the level of the proximal phalanx, and another one distal, at the level of the distal phalanx. Three measurements were taken for each point of load application for both muscles, an average value being obtained for use in the statistical analysis of the results, which showed that the strength was consistantly greater in men and in the right hand. As refers to the different points of load application, the strength was always greater at the proximal point, both for the thumb and the fifth finger. The overall evaluation of performance of the prototype showed that it is versatile, supplying reliable information for all size hands.
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Análise dos fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos / Limiting factors during exercise in obese asthmaticsFerreira, Palmira Gabriele 14 June 2016 (has links)
Introdução: Indivíduos obesos e pacientes asmáticos eutróficos apresentam, frequentemente, hiperinsuflação dinâmica (HD) e redução da capacidade de exercício. No entanto, não há estudos que tenham investigado a causa da redução da tolerância ao exercício em asmáticos obesos. Objetivo: Verificar os fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos. Métodos: Esse estudo transversal incluiu mulheres asmáticas com obesidade grau II (G-Ob; IMC 35,0 - 39,9 kg/m2) e não obesas (G-NOb; IMC 18,5 - 29,9 kg/m2). Os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar máximo para verificar a potência aeróbia (VO2 pico) e um teste submáximo para avaliar a HD. Medidas antropométricas, força e endurance muscular do quadríceps e função pulmonar também foram avaliadas. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar os dados categóricos e os teste-t e Mann-Whitney para comparar os dados numéricos. Uma regressão forward stepwise foi utilizada para avaliar a associação entre a tolerância ao exercício físico e os fatores limitantes do exercício. Resultados: Cinquenta e quatro pacientes completaram o estudo (G-Ob, n=36; G-NOb, n=18). A tolerância ao exercício apresentou correlação linear com endurance de quadríceps (r=0,65; p < 0, 001), pulso de oxigênio (r=0,52; p < 0,05) e HD (r=-0,46; p < 0,05). Embora o G-Ob (72,2%) tenha apresentado maior frequência de HD quando comparado ao G-NOb (38,9%; p < 0,05) e maior redução na capacidade inspiratória (respectivamente, -18,0% vs. -4,6%; p < 0,05), a regressão forward stepwise mostrou que o endurance muscular de quadríceps foi o único preditor da tolerância ao exercício nos pacientes do G-Ob (r=0,82; r2=0,67; p < 0,001). Conclusão: Apesar da hiperinsuflação dinâmica ser frequente nos asmáticos obesos, a limitação periférica foi o principal fator associado com a redução da tolerância ao exercício físico em asmáticos obesos. Uma possível implicação clínica destes achados é a necessidade de treinamento muscular de membros inferiores nos programas de reabilitação pulmonar em asmáticos obesos / Background: Obese individuals and patients with asthma can present dynamic hyperinflation (DH) and reduction of capacity exercise. However, no previous study has investigated the cause of intolerance exercise in obese asthmatics. Aim: To verify the limiting factors during exercise in obese asthmatics. Methods: This cross sectional study included asthmatic women with either obesity grade II (Ob-G; BMI 35.0 -39.9kg/m2; n=36) and non-obese (NOb-G; BMI 18.5 - 29.9kg/m2). Patients performed a cardiopulmonary test to quantify peak VO2 and a submaximal exercise test to assess DH. Anthropometric measurement, quadriceps muscle endurance and lung function were also evaluated. Chi-square test was used to compare categorical and t-test and Mann-Whitney test for numerical outcomes. A forward stepwise regression was used to evaluate the association between exercise tolerance and limiting exercise factors. Results: Fifty four patients completed the protocol (Ob-G; n=36; NOb-G; n=18). The exercise tolerance was associated with quadriceps endurance (r=0.65; p < 0.001), oxygen pulse (r=0.52; p < 0.05) and DH (r=-0.46; p < 0.05). Although Ob-G (72.2%) had showed a higher frequency of DH than NOb-G (38.9%; p < 0.05) and a greater reduction in the inspiratory capacity (-18.0% vs. -4.6%, respectively; p < 0.05), the forward stepwise regression showed that the exercise tolerance could be predicted from a linear association only for muscular endurance (r=0.82; r2=0.67; p < 0.001). Conclusion: In spite of DH to be a common condition in obese asthmatics, the peripheral limitation was the main factor associated with exercise intolerance in these patients. A possible clinical implication of these findings is the need for lower limb training in obese asthmatics
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Padrões dinâmicos de recrutamento muscular por EMG de alta densidade de diabéticos em diferentes níveis de severidade de neuropatia classificados por um modelo linguistico fuzzy / Dynamic patterns of muscular recruitment obtained by high-density EMG from diabetic subjects with different neuropathy degrees classified by a fuzzy-linguistic modelSuda, Eneida Yuri 12 July 2017 (has links)
Introdução: O objetivo desse estudo é obter um melhor entendimento de como o controle motor é afetado em indivíduos com polineuropatia diabética (PND). A oscilação da força e da atividade eletromiográfica (EMG) durante contrações voluntárias isométricas têm sido estudados como um modelo simplificado dos mecanismos fisiológicos que estão por trás do controle do movimento. A análise dos padrões de recrutamento muscular dos membros inferiores obtidos pela EMG de alta densidade, juntamente com a análise dos dados de força relativos às articulações do joelho e do tornozelo, sob a ótica da análise da complexidade, contribui para o entendimento dos efeitos da doença no controle dos movimentos. Além disso, analisar a complexidade da força e da atividade muscular de indivíduos diabéticos com PND levando em conta o progresso da severidade da doença, desde os estágios subclínicos aos mais avançados, irá ajudar no entendimento de como as alterações neuromusculares vão se instalando no curso da doença. As hipóteses desse estudo foram: a PND altera a complexidade motora o que se reflete em um aumento na magnitude da variabilidade e em uma diminuição da estrutura da variabilidade nos dados de força e EMG; e essas alterações pioram com a severidade da doença. Métodos: Foram avaliados 10 sujeitos controles e 38 sujeitos diabéticos, classificados como ausentes, leves, moderados ou graves, em relação ao nível da PND, por um sistema de tomada de decisão fuzzy cujas variáveis de entrada são clínicas. Foi adquirido o sinal EMG de alta densidade (matriz de 64 eletrodos) dos músculos tibial anterior, gastrocnêmio medial, vasto lateral e bíceps femoral durante a contração isométrica a 10%, 20% e 30% da contração voluntária máxima. Simultaneamente, foi adquirido o sinal da força isométrica durante a flexão e extensão de joelho e tornozelo. Foram calculados o desvio padrão e a sample entropy da força, e o root mean square e a sample entropy do EMG. As diferenças entre os grupos para as variáveis obtidas da força e do EMG foram verificadas através de análises multivariadas (alfa=0,05). Resultados: No geral, durante a flexão de tornozelo, sujeitos moderados e graves apresentaram um maior desvio padrão da força, e sujeitos moderados apresentaram menor sample entropy da força. Durante a extensão de tornozelo, os sujeitos moderados apresentaram maior desvio padrão da força e todos os grupos diabéticos apresentaram menor sample entropy da força. Durante a extensão do joelho, os sujeitos moderados apresentaram um maior desvio padrão e uma menor sample entropy da força. O tibial anterior apresentou um maior root mean square no grupo ausente e uma menor sample entropy nos sujeitos leves. O gastrocnêmio medial apresentou maior sample entropy nos sujeitos moderados e graves. Os sujeitos graves apresentaram menor sample entropy no vasto lateral em todos os níveis de força estudados. Conclusões: A PND afeta a complexidade do sistema neuromuscular durante contrações isométricas de baixa intensidade, reduzindo a capacidade do sistema de se adaptar às demandas mecânicas desafiadoras. Os padrões de complexidade neuromuscular observados não estavam associados à gravidade da doença, com a maioria das alterações sendo observadas no grupo moderado / Introduction: The general proposal of this study is to get a better understanding on how motor control is affected in diabetic polyneuropathy (DPN) individuals. Fluctuations of the force and sEMG signal during isometric voluntary contractions have been studied as a simplified model of the physiological mechanism that underlies the control of movement. The analysis of the muscular recruitment patterns from lower limbs, obtained by high-density sEMG, together with the corresponding force signal outputs from knee and ankle joints, in the light of complexity analysis, adds to the knowledge of the disease effects in motor control. Additionally, examining the complexity of force and muscle activity of DPN individuals, along with the development of DPN from subclinical to the more severe stages, will help us understanding how the alterations will develop with the DPN progression. The hypotheses of this study are that: DPN alters the motor complexity, expressed as an increased amount of variability and a decreased structure of variability in sEMG and force outputs, and these alterations are aggravated by the severity of the disease. Methods: We assessed 10 control subjects and 38 diabetic subjects, classified as absent, mild, moderate, or severe DPN, by a fuzzy-system based on clinical variables. Multichannel sEMG (64-electrode matrix) of tibialis anterior, gastrocnemius medialis, vastus lateralis and biceps femoris muscles were acquired during isometric contractions at 10%, 20%, and 30% of the maximum voluntary contraction, and force levels were recorded during dorsiflexion, plantarflexion, knee extension and knee flexion. Standard deviation and sample entropy of force signals were calculated and root mean square and sample entropy were calculated from sEMG signals. Differences among groups of force and sEMG variables were verified using a multivariate analysis of variance (alpha=0.05). Results: Overall, during dorsiflexion contractions, moderate and severe subjects had higher force standard deviation and moderate subjects had lower force sample entropy. During plantarflexion, moderate subjects had higher force standard deviation and all diabetic subjects had lower entropy. During knee extension moderate DPN subjects demonstrated high force standard deviation and low force sample entropy. Tibialis anterior presented higher root mean square in absent group and lower entropy in mild subjects. For gastrocnemius medialis, entropy was higher in severe and lower in moderate subjects. Severely affected participants showed low sample entropy in vastus lateralis at all force levels. Conclusions: DPN affects the complexity of the neuromuscular system during low-level isometric contractions, reducing the system\'s capacity to adapt to challenging mechanical demands. The observed patterns of neuromuscular complexity were not associated with disease severity, with the majority of alterations recorded in moderate subject
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Análise isocinética dos músculos rotadores do ombro em atletas de basquetebol adaptado e indivíduos sedentários com lesão medular / Isokinetic muscle Analysis shoulder rotators in adapted basketball athletes and sedentary individuals with spinal cord injuryFreitas, Poliane Silva 26 July 2016 (has links)
A articulação do ombro é muito solicitada em indivíduos com lesão medular usuários de cadeira de rodas, seja no deslocamento diário, na propulsão da cadeira de rodas ou na prática paradesportiva. Diante dessa realidade, este estudo teve por objetivo avaliar e comparar o desempenho muscular através do pico de torque corrigido pela a massa corporal, o trabalho e a potência dos grupos musculares do manguito rotador, relacionados aos movimentos de rotação interna e externa dos ombros, em atletas de basquetebol em cadeira de rodas, com trauma raquimedular, comparando-os com indivíduos com trauma raquimedular, sedentários, utilizando como instrumento o dinamômetro isocinético da marca 4 BIODEX®. Foram avaliados 36 indivíduos com trauma raquimedular, com níveis de lesão completa abaixo de T1 e idades entre 18 e 45 anos. Sendo 18 indivíduos atletas de basquetebol em cadeira de rodas e 18 indivíduos cadeirantes sedentários. Os testes isocinéticos foram realizados na posição sentada, com o ombro em 45° de abdução no plano da escápula e 30° de flexão no plano frontal, com amplitude de movimento de 70°, sendo 40° em rotação externa e 30° para rotação interna. O protocolo foi realizado por meio do teste isocinético com cinco repetições para as velocidades de 60°/s e 180°/s, com propósito de avaliar o pico de torque/peso e o trabalho, e 10 repetições em 300°/s para avaliar a potência muscular, em ambos os ombros, com intervalo de 1 minuto, entre as repetições. As comparações entre as variáveis foram analisadas com o teste do quiquadrado ou teste exato de Fisher. Para a análise das diferenças entre as médias das variáveis contínuas, utilizou-se o teste t, com nível de significância de 5%. Como resultado, observou-se semelhança das variáveis antropométrica entre os grupos; o pico de torque/peso, o trabalho e a potência muscular dos rotadores internos e externos de ambos os ombros dos atletas de basquetebol em cadeira de rodas foram significativamente maiores quando comparados com o grupo controle, em todas as velocidades testadas (P <0,001); também foi encontrada uma correlação do ganho de força muscular com o tempo de lesão medular. Conclui-se que os atletas cadeirantes apresentaram maior desempenho muscular em relação aos cadeirantes que não praticavam nenhum tipo de esporte. / The shoulder joint is much, requested in individuals with spinal cord injury wheelchair users, at offset journal, in wheelchair propulsion, as well as in practice to-sports. Facing this reality, the present research aimed to evaluate and compare the performance through muscle peak torque fixed by body mass, the work and the power of the rotator cuff muscle groups, related to the movements of internal and external rotation of the shoulder, in basketball, wheelchair athletes with spinal cord injury, comparing them to individuals with spinal cord injury, sedentary using as an instrument the isokinetic dynamometer 4 BIODEX® brand. 36 individuals were evaluated with spinal cord injury, with complete injury levels below T1 and between the ages of 18 to 45 years. Being 18 individuals athletes of wheelchair basketball and wheelchair accessible, sedentary individuals 18. The isokinetic tests were performed in a sitting position, with the shoulder in 45° of abduction in scapula and 30° of flexion in the frontal plane, with range of motion of 70°, and 40° in external rotation and 30° for internal rotation. The Protocol was carried out through the isokinetic test with 5 reps for 60°/s speeds and 180°/s with purpose to assess the peak torque/weight and work, and 10 repetitions at 300°/s to assess muscle power, in both shoulders, with 1 minute interval between repetitions. The comparisons between the variables were assessed the Chi-square test or Fisher\'s exact test. For the analysis of the differences between the media of the variables keep, used the t test, with a significance level of 5%. As a result, it was observed there similarity between the groups Anthropometric, that the peak torque/weight work and muscle power of internal and external rotators of both shoulders of the athletes of wheelchair basketball was significantly higher when compared with the control group, the tested velocities (P < 0.001) and correlation of muscle strength gain with time of spinal cord injury. It is concluded that the wheelchair athletes has increased muscle performance in relation to wheelchair users who do not practice any kind of sport.
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Associação entre a degradação muscular e a força muscular em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico / Association between muscle wasting and muscle strength in patients who developed severe sepsis and septic shockBorges, Rodrigo Cerqueira 02 April 2018 (has links)
INTRODUÇÂO: A sepse representa aproximadamente 25% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e com taxas de mortalidade de 20 a 40%. Além disso, os pacientes sépticos podem apresentar aguda e tardiamente disfunções de órgãos e alterações da musculatura esquelética comprometendo a recuperação na UTI e, posteriormente, a sua saúde relacionada à qualidade de vida. Atualmente, a ultrassonografia tem demonstrado ser uma ferramenta capaz de avaliar a degradação da musculatura esquelética em pacientes críticos. Em pacientes sépticos não se estudou a relação de degradação muscular com testes clínicos de força muscular e aferições bioquímicas. OBJETIVOS: Quantificar a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular a beira leito em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico. Avaliar associação entre a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular em pacientes sépticos. MÉTODOS: Coorte prospectiva que avaliou 37 pacientes na UTI com sepse grave ou choque séptico. A medida da área de secção transversa do reto femoral foi realizada através da ultrassonografia no dia seguinte ao início da sepse e acompanhada durante a internação. Os pacientes foram submetidos a testes clínicos de força muscular (escala do Medical Research Council e a força de preensão palmar) à medida que pudessem compreender comandos verbais. Amostras de sangue foram coletadas para análise de enzimas e hormônio após a admissão no estudo e durante a internação. RESULTADOS: Houve um declínio da área de secção transversa do reto femoral de 5,1 (4,4-5,9)cm2 no 2° dia de UTI para 4,4 (3,6-5,0)cm2 e 4,3 (3,7-5,0)cm2 na alta da UTI e na alta hospitalar, respectivamente (p<0,05). Por outro lado, os testes clínicos de força apresentaram um aumento na escala do Medical Research Council de 48,0 (36,0-56,0) pontos para 60,0 (48,0-60,0) pontos na alta da UTI, este aumento foi mantido até a alta hospitalar em 60,0 (52,0-60,0) pontos (p < 0,05). Em relação à força de preenssão palmar os pacientes apresentavam média de 42,1±21,9 % do predito no 1° dia de avaliação e este valor aumentou para 65,9±20,3 % do predito no dia da alta hospitalar (p < 0,05). Houve uma associação da área de secção transversa do reto femoral e das avaliações clínicas de força muscular durante a permanência na UTI. Aumentos no escore de lesão orgânica (SOFA) no 3° dia e ser do sexo masculino apresentaram-se como fatores independentes para a degradação muscular, assim como, o SOFA do 3° dia com a fraqueza muscular. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que a sepse pode levar a uma degradação muscular em apenas alguns dias de UTI, associada há uma recuperação incompleta da força muscular ao longo da internação. Além disso, testes clínicos de força muscular se associaram com a degradação muscular durante a internação hospitalar / INTRODUCTION: Sepsis represents 25% of patients in the intensive care unit (ICU) with mortality rate of 20 to 40%. In addition, septic patients can present early or lately organ dysfunction and skeletal muscles alterations that reduce patient recovery and compromises health-related to quality of life. Currently, ultrasound has been shown to be a tool capable of evaluating skeletal muscle degradation in critical patients. There are no studies in septic patients about the relation of muscle degradation with clinical tests and blood biochemistry analysis. OBJECTIVES: To quantify the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength at the bedside in patients who developed severe sepsis and septic shock. To assess the association between the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength in septic patients. METHODS: Prospective cohort who evaluated 37 patients in the intensive care unit with severe sepsis or septic shock. The measurement of rectus femoris cross-sectional area was performed by ultrasonography on the day after the onset of sepsis and followed up during hospitalization. Patients underwent clinical tests of muscle strength (Medical Research Council scale and handgrip strength) as they could understand verbal commands. Blood samples were collected for enzyme and hormone analysis after admission to the study and during hospitalization. RESULTS: There was a decline in rectus femoris cross-sectional area from 5.1 (4.4-5.9) cm2 on the 2nd day of ICU to 4.4 (3.6-5.0) cm2 and 4.3 (3.7-5.0) cm2 at ICU discharge and at hospital discharge, respectively (p < 0.05). In contrast, strength tests showed an increase in the scale of the Medical Research Council from 48.0 (36.0-56.0) to 60.0 (48.0-60.0) points in ICU discharge, this increase was maintained until hospital discharge reaching 60.0 (52.0-60.0) points (p < 0.05). In relation to the handgrip strength, patients presented a mean of 42.1 ± 21.9% of predicted on the 1st day of evaluation and this value increased to 65.9 ± 20.3% of predicted on the day of hospital discharge ( p < 0.05). There was an association between the rectus femoris cross-sectional area and clinical assessments of muscle strength during ICU stay. Increases in the organic lesion score (SOFA) on the 3rd day and being male presented as independent factors for muscle degradation, as well as the SOFA of the 3rd day with muscle weakness. CONCLUSION: The study demonstrated that sepsis can lead to muscle degradation in only a few days of ICU, associated with an incomplete recovery of muscle strength throughout hospitalization. In addition, clinical trials of muscle strength were associated with muscle degradation during hospital stay
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Impacto da poluição sonora urbana no desempenho de indivíduos idosos saudáveis: estudo experimental / Impact of urban noise pollution on functional performance in elderly individuals in community: an experimental studyOliveira, Rafaela Sanches de 27 May 2014 (has links)
INTRODUÇÂO: O envelhecimento da população e a poluição são duas preocupações crescentes para as próximas décadas. Os idosos são mais suscetíveis a estressores e dessa forma podem ter mais facilmente comprometida sua capacidade funcional e independência. Com o crescimento dos centros urbanos aumentam as diferentes formas de poluição, sendo a sonora uma das mais relevantes. Visto que a poluição sonora pode ser encarada como um fator estressante, nosso objetivo foi avaliar o impacto dos ruídos sonoros no desempenho funcional de idosos da comunidade. MÉTODOS: Estudo transversal com 20 idosos selecionados no ambulatório de geriatria com idade entre 60 e 80 anos. A avaliação cognitiva foi computadorizada e realizada por 4 vezes, sendo as duas primeiras em ambiente com ruído controlado, visando atenuar o aprendizado e as duas finais, incluindo as avaliações de equilíbrio em plataforma de pressão e força muscular, com teste de preensão palmar , uma vez em ambiente controlado e a outra vez com o ruído sonoro. Estes foram provenientes de uma gravação em um centro urbano, com intensidade oscilando entre 75 e 80 dB (A), frequência sonora aleatória e flutuante afim de não causar acomodação. RESULTADOS: A média de idade da amostra foi de 72,20 anos, sendo 10 mulheres. Entre as duas avaliações cognitivas iniciais observamos efeito de aprendizado apenas no teste Trial Making A com valor de p=0,019, sendo este o primeiro teste da série realizada. Nas demais avaliações cognitivas, visando comparar o desempenho mediante a presença de ruído, observamos a melhora do desempenho somente nos testes Trail Making A e B, com valor de p=0,028 e 0,008 respectivamente. Nos testes de equilíbrio a variável velocidade do movimento elevou-se na presença do ruído (p=0,028) bem como a excursão máxima (p=0,011), ambas a direita, sendo todos destros. No teste de força muscular não observamos alteração do desempenho. CONCLUSÔES: Os ruídos sonoros alteram a função cognitiva dos idosos da comunidade, melhorando o desempenho em testes de atenção, o que não foi possível observar nos testes de equilíbrio e de funções motoras / INTRODUCTION: The aging population and pollution are two growing concerns for the coming decades. The elderly are more susceptible to stressors and thus may be more easily compromised functional capacity and independence. With the growth of urban centers increase the different forms of pollution, noise being one of the most relevant. Since noise pollution can be seen as a stressor, our goal was to evaluate the impact of sound noise in functional performance of older adults. METHODS: Cross-sectional study with 20 participants selected from the outpatient geriatric aged between 60 and 80 years. The cognitive assessment was computed and held for 4 times , the first two being in an environment with controlled noise to mitigate learning and the final two , including assessments of balance in pressure and muscle strength platform with handgrip test, a once in the controlled environment and again with the sound noise. These were from a recording in an urban center, with intensity ranging between 75 and 80 dB ( A) , and fluctuating frequency random noise in order not to cause accommodation. RESULTS: The mean age was 72.20 years, and 10 women. Between the two initial cognitive assessments observed learning effect only on Trial Making Test A p-value = 0.019, which is the first test series performed. In other cognitive appraisals, in order to compare the performance through the presence of noise, we observe the performance improvement only in the Trail Making Tests A and B, with p = 0.028 and 0.008 respectively. On the balance tests the variable speed of movement increased in the presence of noise (p = 0.028) and the maximum excursion (p = 0.011) , both right , being right-handed . In muscle strength testing we observed no change in performance. CONCLUSIONS: The audible noise alter the cognitive function of older adults, improving performance on tests of attention, which was not observed in balance and motor function tests
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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal em mulheres após o parto: estudo transversal / Pelvic floor muscle strength, urinary and anal incontinence in women after birth: a cross-sectional studyZizzi, Priscila Tavares 02 December 2015 (has links)
Introdução: A gravidez e o parto são frequentemente associados à redução da força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) e à incontinência urinária (IU) e anal (IA), devido às alterações que ocasionam nos mecanismos de controle e suporte das estruturas do assoalho pélvico. Objetivos: O objetivo geral foi analisar a FMAP e a IU e IA no período pós-parto e os específicos foram verificar a associação da FMAP com a IU e a IA após o parto e identificar os fatores associados à FMAP, à IU e à IA após o parto e a interferência da IU na vida da puérpera. Método: Estudo transversal, com 128 mulheres nos primeiros 6 meses após o parto, conduzido em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas todas as mulheres integrantes da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidade relacionadas à força muscular perineal, função sexual e continência urinária, que compareceram ao menos a um retorno do pós-parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, a FMAP foi mensurada pela perineometria (Peritron) e o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) foi aplicado às mulheres que referiram IU. Foram realizadas análise descritiva, inferencial e múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A média da FMAP foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O. Não houve redução estatisticamente significante com relação à FMAP na gestação (p=0,088). A prevalência de IU e IA foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. A média do escore do ICIQ-SF foi 9,4 (d.p.=6,0), maior entre as mulheres com parto normal que entre aquelas com cesariana (13,0, d.p.=6,4 e 5,8, d.p.=2,6, respectivamente). Na análise múltipla, as variáveis tempo de coabitação (IC 95% 2,29-20,92), cesariana anterior (IC 95% 1,45-,26) e tipo de parto atual (IC 95% -16,71- -1,14) foram associadas à FMAP; peso do recém-nascido atual (OR 1,03; IC 95% 1,0005-1,0517), gestação anterior (OR 13,14; IC 95% 1,63-106,27), IU na gestação (OR20,43; IC 95% 1,70-244,98) e atividade sexual após o parto (OR 0,06; IC 95% 0,01-0,49) foram associadas à IU; apenas a IA prévia (OR 6,26; IC 95% 1,08-36,43) foi associada à IA. Conclusão: Não há associação da FMAP com IU e IA após o parto. O parto vaginal predispõe à redução da FMAP e a cesariana é fator protetor à sua redução. A IU durante a gestação é preditora da IU após o parto e em mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso a IU é mais frequente. A interferência da IU na vida da mulher foi moderada. Apenas a IA prévia teve associação com a IA após o parto. Não é possível concluir que há associação direta entre tempo de coabitação com o parceiro e FMAP e IU e atividade sexual após o parto / Introduction: Pregnancy and childbirth are often associated with reduced pelvic floor muscles strength (PFMS), urinary (UI) and anal incontinence (AI) because of the changes in the mechanisms of control and support of the pelvic floor structures. Objectives: To analyse the PFMS, UI and AI during postpartum period. To verify the association of PFMS with UI and AI after birth. To identify factors associated with PFMS, UI and AI after birth and the interference of UI in the quality of life after birth. Methods: Cross-sectional study with 128 women in the first six months after birth, held in an insurance health care facility in Guarulhos, SP. All women participants of the cohort Perineal care during pregnancy and after birth: prevention and morbidity related to PFMS, sexual function and UI who attended at least one postpartum consultation were included. Data were collected through interviews, PFMS was measured by perineometry (Peritron) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was applied to women who reported UI. Descriptive, inferential and multivariate analyses were performed. The research was approved by the Research Ethics Committee of School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: The main score of PFMS was 33.1 cmH2O (SD=16.0). There was no statistically significant difference between PFMS during pregnancy and after birth (p=0.088). The prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. The mean ICIQ-SF score was 9.4 (SD=6.0). Higher mean score was verified among women with vaginal birth than among those with caesarean (13.0, SD=6.4 and 5.8, SD=2.6, respectively). In the multivariate analysis, period of cohabitation (95%CI 2.29 to 20.92), previous caesarean (95%CI 1.45 to 19.26) and type of birth (95%CI -16.71 to -1.14) were associated with PFMS; newborn weight (OR=1.03; 95%CI 1.0005 to 1.0517), previous pregnancy (OR=13.14; 95%CI 1.63 to 106.27), UI during pregnancy (OR=20.43; 95%CI 1.70 to 244.98) and sexual activity after birth (OR=0.06; 95%CI 0.01 to 0.49) were associated with UI; just previous AI (OR=6.26; 95%CI 1.08 to 36,43) is associated with AI. Conclusion: There is no association between PFMS and UI or AI after birth. Vaginal birth predisposes a reduction on PFMS and caesarean is a protective factor. UI during pregnancy is predictive of UI after birth and UI is more frequent in women with previous pregnancy and higher weight newborn. UI had moderate interference in women\'s lives. Just previous AI is associated with AI after birth. We can not conclude that there is an association between period of cohabitation and PFMS, UI and sexual activity after childbirth
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Impacto da hospitalização na capacidade funcional e força muscular de pacientes adultos e idosos num hospital público de nível terciário: é possível predizer estas alterações? / Impact of hospitalization on functional capacity and muscle strength in adults and elderly patients in a tertiary public hospital: can you predict these changes?Meira, Débora Martins 22 February 2017 (has links)
Introdução: A imobilização prolongada no leito pode desencadear alterações em diferentes sistemas do corpo e na capacidade funcional. Durante a internação hospitalar, o repouso acontece com frequência e alterações na funcionalidade instaladas neste período podem perdurar mesmo após a alta. Este ambiente pode induzir o paciente à inatividade física o que pode afetar principalmente a força muscular. Objetivos: Avaliar o impacto da internação hospitalar na capacidade funcional e força muscular de pacientes hospitalizados e identificar possíveis preditores de ocorrência de eventos pós alta. Métodos: Trata-se de um estudo coorte prospectivo que inclui 250 pacientes internados em enfermarias do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes de ambos os gêneros, com idade >=50 anos. Foram excluídos pacientes com déficits cognitivos, dellírium, aqueles que não conseguiram realizar os testes propostos e/ou apresentarem > 48 horas de admissão na enfermaria. Dados clínicos e sociodemográficos foram avaliados a partir da análise dos prontuários. A força de preensão palmar (FPP) foi avaliada pelo dinamomêtro palmar e a capacidade funcional (CF) avaliada pelo índice de Barthel. Para verificar a ocorrência de quedas e re-internações, foi realizado um acompanhamento por telefone de 1, 3 e 6 meses pós-alta. Análise estatística: As variáveis numéricas foram representadas em mediana e intervalo interquartil (5% a 95%) e média e desvio padrão (DP). As variáveis categóricas foram descritas em valores absolutos e porcentagem. A comparação entre os sujeitos adultos e idosos no momento da admissão, foi realizada através do teste de Mann-Whitney Rank Sum Test e teste de Qui-Quadrado. A comparação entre as pontuações da admissão e alta hospitalar da FPP e CF foi realizada através do teste t de Student e Wilcoxon Signed Rank Test. Um modelo de Regressão Logística Múltipla foi utilizado para identificar possíveis preditores de perda de FPP durante a hospitalização e a ocorrência de quedas e re-internação no acompanhamento pós-alta. Resultados: A CF avaliada pelo Índice de Barthel não sofreu alterações (p=0,83), no entanto, foi verificada uma redução significativa de FPP durante o período de hospitalização (p=0,03), sendo a FPP no momento admissão o principal preditor de perda de força. A ocorrência de quedas e re-internações aumentam progressivamente com o acompanhamento pós-alta, sendo os principais preditores de ocorrência de quedas o auto-relato de queda prévia e a idade e, para re-internação o tempo de hospitalização. Conclusão: A hospitalização pode gerar perda de força de preensão palmar, no entanto, a capacidade funcional avaliada pelo Indice de Barthel não se altera. A ocorrência de queda e re-internação aumentam com o período de acompanhamento pós-alta e foi possível identificar preditores para a ocorrência destes eventos / Introduction: Prolonged bed rest can trigger changes in different body systems and functional capacity. During hospitalization, the rest happens frequently and changes in functionality installed in this period can last even after hospital discharge. This environment can induce the patient to physical inactivity which can affect the musculoskeletal system, especially the muscular strength. Objectives: Evaluated the impact of hospitalization on functional capacity and muscle strength of hospitalized patients. Methods: This was a prospective cohort study including 250 patients in wards of the Hospital Central Institute of the Faculty of Medicine, University of São Paulo. They included patients of both genders, aged >= 50 years. Patients with cognitive deficits, dellírium, those who cannot perform the tests proposed and / or submit > 48 hours of admission to the ward. Clinical and sociodemographic data were evaluated from the analysis of medical records. The hand grip strength (HGS) was evaluated by the hand dynamometer and the functional capacity (FC) evaluated by the Barthel Index. To verify the occurrence of falls and re-hospitalizations, a telephone follow-up of 1, 3 and 6 months post-discharge was performed. Statistical analysis: Numerical variables were represented in median and interquartile range (5% to 95%) and mean and standard deviation (SD). Categorical variables were described in absolute values and percentage. The comparison between adult and elderly subjects at admission was performed using the Mann-Whitney Rank Sum Test and Chi-Square test. The comparison between admission and discharge scores of FPP and CF was performed using Student\'s t-test and Wilcoxon Signed Rank Test. A Multiple Logistic Regression model was used to identify possible predictors of FPP loss during hospitalization and the occurrence of falls and re-admission at post-discharge follow-up. Results: The FC assessed by the Barthel Index did not change (p = 0.83); however, there was a significant reduction in FPP during the hospitalization period (p = 0.03). The occurrence of falls and re-hospitalizations increase progressively with post-discharge follow-up, the main predictors of occurrence of falls being the self-reported prior fall and the age, and for re-hospitalization, hospitalization time (p < 0,001). Conclusion: Hospitalization may lead to loss of hand grip strength, however, the functional capacity assessed by the Barthel Index does not change. The occurrence of fall and re-hospitalization increased with the post-discharge period and it was possible to identify predictors for the occurrence of these events
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Reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveisMorales, Anete Beling January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da articulação do quadril continua sendo considerada complexa e desafiadora. Avanços recentes nas técnicas cirúrgicas e de imagem têm contribuído para a identificação das estruturas que contribuem para a dor no quadril. Medidas válidas, confiáveis, reprodutíveis e repetíveis são necessárias para que se possa identificar mudanças que ocorreram na articulação do quadril ao longo do tempo, e para avaliar os desfechos do tratamento realizado. Tanto no ambiente clínico como no de pesquisa, um processo sistemático de avaliação é fundamental para constituir uma prática baseada em evidência. Entretanto, são poucos os estudos encontrados na literatura que avaliaram a reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento (ADM) e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis, medidas fundamentais para que se possa avaliar os efeitos de intervenções clínicas no tratamento de pacientes com problemas na articulação do quadril e comparar com dados normativos. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de um protocolo de avaliação da força muscular, ADM e funcionalidade de quadril em sujeitos saudáveis. MATERIAIS E MÉTODOS: 15 voluntários saudáveis (30 quadris), de ambos os sexos, entre 22 e 37 anos, foram submetidos ao teste e reteste, com um único avaliador, da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril. Quatro sessões de avaliação foram realizadas no Setor de Plasticidade Neuromuscular do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As avaliações foram compostas por: (1) medidas antropométricas, (2) aplicação de questionários funcionais, (3) teste de agachamento unipodal, (4) avaliação fotogramétrica e goniométrica da ADM do quadril, (5) teste de força máxima com dinamômetro manual e dinamômetro isocinético, (6) avaliação da dor. RESULTADOS: a dinamometria manual apresentou excelente reprodutibilidade, com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) > 0,9 (com intervalos de confiança (ICs) entre 0,85 e 0,99) e valores de erro padrão de medida relativo (EPM%) inferiores a 10%. Os testes dos rotadores externos em 0°, 10° e 20° de rotação interna; dos rotadores internos em 15° de rotação externa e dos abdutores do quadril da dinamometria isocinética e os da rotação externa ativa e passiva e da rotação interna bilateral passiva da fotogrametria da ADM do quadril também apresentaram reprodutibilidade considerada excelente, com CCIs > 0,75, e valores aceitáveis do EPM e EPM%. Porém, tanto na dinamometria isocinética quanto na avaliação da ADM, em muitas das situações testadas, os testes permaneceram com a reprodutibilidade entre razoável e boa (CCIs entre 0,48 a 0,75, no geral), com ICs muito amplos, principalmente para a avaliação da ADM. No dinamômetro isocinético, os testes dos rotadores externos foram mais reprodutíveis que o dos rotadores internos; e os testes em extremos articulares de ambos rotadores foram menos reprodutíveis. A classificação do Kappa do teste de agachamento unipodal foi satisfatória (k=0,59). Os testes menos reprodutíveis foram: a fotogrametria da abdução ativa do quadril (CCI=0,39), da abdução passiva do quadril (CCI=0,48) e a ADM ativa de flexores do quadril realizada com um goniômetro (CCI=0,51). CONCLUSÃO: Uma boa parte dos testes apresentou reprodutibilidade excelente e justifica a aplicação no ambiente clínico, quando realizados por um único avaliador. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / INTRODUCTION: The assessment of the hip is still considered complex and challenging. Recent advances in surgical and imaging techniques have contributed to the identification of structures that contribute to hip pain. Measures that are valid, reliable, reproducible and repeatable are necessary to identify changes that have occurred at the hip joint over time, and to evaluate the treatment outcomes. Both at the clinical and research settings, a systematic evaluation process is crucial to provide an evidence-based practice. However, there are few studies in the literature that evaluated the reliability of muscle strength, range of motion (ROM) and hip function measurements in healthy subjects, fundamental steps to assess the effects of clinical interventions in the treatment of patients with problems in the hip joint and compare with normative values. PURPOSE: To evaluate the reliability of an assessment protocol of muscle strength, ROM and hip functionality in healthy subjects. MATERIALS AND METHODS: 15 healthy volunteers (30 hips), of both sexes, between 22 and 37 years of age, were submitted to the test and retest, with a single investigator, of muscle strength, ROM and hip functionality. Four test sessions were held at the Neuromuscular Plasticity Department of the Exercise Research Laboratory at the Federal University of Rio Grande do Sul. The hip assessment included: (1) anthropometric measurements, (2) patient-reported outcome measures, (3) single leg squat test, (4) photogrammetric and goniometric hip ROM examination, (5) maximum strength test with handheld and isokinetic dynamometers, (6) pain evaluation by intensity rating scale. RESULTS: the handheld dynamometer showed excellent reliability with intraclass correlation coefficient (ICC) > 0.9 (with confidence intervals (CIs) between 0.85 and 0.99) and relative standard error values (% SEM) of less than 10%. The external rotators tests at 0°, 10° and 20° of internal rotation; internal rotators at 15° of external rotation, and hip abductors on an isokinetic dynamometer, and active and passive external rotation and bilateral passive internal rotation taken by photogrammetric analysis of the hip also showed excellent reliability, with ICCs> 0.75, and acceptable SEM and SEM% values. However, in many tests performed on the isokinetic dynamometer and in ROM assessment, the reliability remained between fair and good (ICCs between 0.48 to 0.75 overall), with very large CIs, especially for the assessment of ROM. At the isokinetic dynamometer, testing of the external rotators was more reliable than the internal rotators; and the strength rotators tests at the extremes ROMs the reliability was lower. The kappa interpretation for the single leg squat test was satisfactory (k = 0.59). The worst reliability tests were photogrammetry of active hip abduction (ICC = 0.39), passive hip abduction (ICC = 0.48) and active ROM of the hip flexors performed with a goniometer (ICC = 0.51). CONCLUSION: A good part of the tests showed excellent reliability and justifies the application at the clinical setting, when performed by a single investigator. However, improvements are needed in some of the used techniques to improve the reliability and reduce measurement errors in the assessment of the hip.
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Reprodutibilidade intra e interavaliador na avaliação funcional do quadrilTorresan, Anna January 2017 (has links)
A avaliação da articulação do quadril é considerada desafiadora e medidas reprodutíveis são fundamentais para construir uma prática baseada em evidências. O objetivo da presente dissertação de Mestrado foi avaliar a reprodutibilidade intra e interavaliador do teste de força máxima isométrica com dinamômetro manual, da avaliação fotogramétrica e goniométrica da amplitude de movimento (ADM) e da medida do deslocamento angular do quadril 2-D em vídeo por meio do teste de agachamento unipodal em sujeitos saudáveis. No Capítulo I, por meio de uma ampla revisão de literatura, percebemos a existência de divergências no que diz respeito à avaliação do quadril, uma vez que não foi observada uma avaliação sistematizada envolvendo as medidas mais comumente indicadas na prática clínica. O capítulo II avaliou a reprodutibilidade intra e interavaliador por três avaliadores para os desfechos força muscular por dinamometria manual (rotadores internos (RI) e externos (RE), adutores (ADU) e abdutores (ABD) e flexores (FLX) e extensores (EXT)), ADM do quadril por goniometria (FLX ativa (ATI) e passiva (PAS); RE ATI e PAS e os movimentos de rotação interna bilateral (RI BIL) e EXT ativas e fotogrametria (RE e RI BIL de forma ativa ATI e PAS e deslocamento angular durante o agachamento unipodal para as variáveis flexão de joelho no plano sagital (FLX JOE PS), báscula pélvica (BASC), adução do quadril (ADU QUA) e adução do joelho (ADU JOE) Todas as variáveis foram avaliadas nos lados direito (DIR) e esquerdo (ESQ). Vinte sujeitos do sexo masculino (27,0 ± 4,9 anos; massa corporal: 80,07 ± 13,13 kg; estatura: 1,78 ± 0,06 cm; dominância direita [n=18, 90%]), foram submetidos a dois dias de avaliação da funcionalidade do quadril por três avaliadores: (1) dia 1 pelo avaliador 1; (2) dia 2 por três avaliadores (avaliador 1, 2 e 3, com 30 minutos de intervalo entre as avaliações). A análise dos dados foi realizada no software SPSS v. 20.0, por meio de estatística descritiva (média, DP - desvio padrão) e inferencial (ICC – intraclass correlation coefficient; SEM – Standard error measurement; MDC – minimal detectable change = 1,96*SEM) (α<0,05). O teste t pareado foi utilizado para examinar se houve diferença sistemática entre o teste e re-teste e a ANOVA One-Way para medidas repetidas foi utilizada para comparar as médias entre os avaliadores. Havendo efeito principal significativo, foi utilizado um teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas (p≤0,05). Para as medidas de força de todos os grupos musculares, a reprodutibilidade intra-avaliador revelou valores de ICC classificados como excelentes para todos os grupos musculares avaliados (ICC≥0,89; p<0,001) com valores médios de SEM = 11,83 ± 2,94 N e MDC = 23,21 ± 5,80 N A reprodutibilidade interavaliador revelou valores de ICC excelentes para todos os grupos musculares (ICC≥0,90; p<0,001) com valores médios de SEM = 10,69 ± 1,96 N e MDC = 20,93 ± 3,86 N. Em relação às medidas de ADM obtidas por goniometria, a reprodutibilidade intravaliador foi classificada como excelente (ICC≥0,77; p<0,05) com valores médios de SEM = 2,67 ± 0,54°e MDC = 5,21 ± 1,04°, com exceção da ADM de FLX PASS DIR (ICC≥0,68; p=0,100), EXT ATI DIR (ICC=0,73; p=0,030) e ESQ (ICC=0,66; p=0,011), consideradas satisfatórias. A reprodutibilidade interavaliador dos valores de ADM por goniometria foram classificadas como excelentes na comparação interavaliadores (ICC≥0,77; p<0,001) com valores médios de SEM = 5,22 ± 1,04° e MDC = 6,95 ± 6,34°, com exceção dos valores de ICC da variável EXT ESQ ATI considerada satisfatória (ICC=0,62), Quanto à ADM obtidas através da fotogrametria, as medidas apresentaram valores de ICC para reprodutibilidade intra e interavaliador classificados como excelentes (ICC≥0,93 e ≥0,96, respectivamente; p<0,001) e valores médios de SEM = 1,94 ± 0,39°e MDC = 3,8 ± 0,76° (intra-avaliador) e de 1,43 ± 0,18° e 2,80 ± 0,34° (interavaliador), respectivamente Para os valores de deslocamento angular durante o agachamento unipodal, com exceção dos valores de ICC da variável de ADU QUA ESQ (ICC=0,62; p=0,021), classificada como satisfatória, todos os valores de ICC foram considerados excelentes para todas as medidas de reprodutibilidade intra-avaliador (ICC≥0,82; p<0,001), com valores médios de SEM = 2,55 ± 1,01° e MDC = 4,98 ± 1,99°. Para reprodutibilidade interavaliador, todos os valores de ICC foram classificados como excelentes (ICC≥0,87; p<0,001), com valores médios de SEM = 1,78 ± 0,65° e MDC = 3,48 ± 1,26°. Os resultados demonstram que os testes avaliados podem ser usados tanto na prática clínica quanto em pesquisas, pois apresentam medidas confiáveis, uma vez que sua reprodutibilidade intra e interavaliador são satisfatórias/excelentes. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / The evaluation of the hip joint continues to be considered challenging and reproducible measures are key to building an evidence-based practice. The objective of this Master's thesis was to evaluate the intra and inter-rater reproducibility of the isometric maximum strength test with manual dynamometer, the photogrammetric and goniometric evaluation of range of motion (ROM) and the 2-D video analysis of single leg squat test in healthy subjects. In Chapter I, through a large literature review, we noticed the existence of disagreements regarding hip assessment, since a systematized evaluation involving the measures most commonly indicated in clinical practice was not observed. Chapter II evaluated the intra and inter-rater reproducibility by three evaluators for manual dynamometry: internal and external rotators (IR and ER), adductors (ADD) and abductors (ABD), flexors (FLX) and extensors (EXT ), hip ROM by goniometry (active extension and bilateral internal rotation; active and passive flexion and external rotation); and by photogrammetry (active and passive IR and ER) and angular displacement during single leg squat (knee flexion in the sagittal plane (KFLX SP), pelvic drop (PD), hip adduction (HADD) and knee adduction (KADD). All variables were evaluated on the right (R) and left (L) sides Twenty male subjects (27.0 ± 4.9 years, body mass: 80.07 ± 13.13 kg, height: 1.78 ± 0.06 cm, right dominance [n = 18, 90%]) were submitted to two days of evaluation of hip functionality by three evaluators: (1) day 1 by the evaluator 1; (2) day 2 by three evaluators (evaluator 1, 2 and 3, with a 30-minute interval between evaluations). Data analysis was performed in SPSS v. 20.0, by means of descriptive statistics (mean, SD - standard deviation) and inferential (ICC - intraclass correlation coefficient; SEM) (α<0.05). The paired t-test was used to examine whether there was a systematic difference between the test and re-test and the One-Way ANOVA for repeated measures was used to compare the means among the evaluators. For the strength measurements of all muscle groups, the intra-rater reproducibility revealed values classified as excellent for all muscle groups evaluated (ICC≥0.89; p<0.001) with SEM values = 11.83 ± 2.94 N and MDC = 23.21 ± 5.80 N. The inter-rater reproducibility revealed excellent ICC values for all muscle groups (ICC≥0.90, p<0.001) with SEM values = 10.69 ± 1.96 N and MDC = 20.93 ± 3.86 N Regarding the measurements of ROM obtained by goniometry, the intra-rater reproducibility was classified as excellent (ICC≥0.77, p<0.05) with mean values of SEM = 2.67 ± 0.54° and MDC = 5.21 ± 1.04°, with the exception of passive right flexion (ICC=0.68; p=0.100), active right extension (ICC=0.73; p=0.030) and active left extension (ICC=0.66; p=0.011), considered satisfactory. The inter-rater reproducibility of ROM values by goniometry were classified as excellent in the inter-rater comparison (ICC≥0.77; p<0.001) with SEM values = 5.22 ± 1.04° and MDC = 6.95 ± 6.34, with the exception of ICC values of the active left extension considered satisfactory (ICC=0.62). Regarding the ROM obtained through photogrammetry, the measurements presented ICC values for intra and inter-rater reproducibility classified as excellent (ICC≥0.93 and ≥0.96, respectively; p<0.001) and mean values of SEM = 1.94 ± 0.39° and MDC = 3.8 ± 0.76° (intra-rater) and 1.43 ± 0.18° and 2.80 ± 0.34° (inter-rater), respectively. For the values of angular displacement during unipodal single leg squat, except for the ICC values of the left hip adduction variable (ICC=0.62; p=0.021), classified as satisfactory, all were considered excellent for all measures (ICC≥0.82, p<0.001), with SEM values = 2.55 ± 1.01° and MDC = 4.98 ± 1.99°. For inter-rater reproducibility, all ICC values were classified as excellent (ICC≥0.87; p<0.001), with SEM values = 1.78 ± 0.65° and MDC = 3.48 ± 1.26°. The results demonstrate that the tests evaluated can be used both in clinical practice and in research, since they present reliable measures, since their intra and inter-rater reproducibility are satisfactory/excellent. However, improvements in the techniques used are necessary to improve reproducibility and reduce measurement errors in hip assessment.
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