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Fenologia e biometria de frutos de Cambuí (Myrciaria floribunda O. Berg) de populações nativas e cultivadas em Alagoas / Fenology and biometrics of fruits of cambui (Myrciaria floribunda O. Berg.) of native and cultivated populations in Alagoas

Santos, Emanuelle Dias dos 22 April 2010 (has links)
Due to an extremely rich and varied flora, the coastal region of Alagoas has ecosystems that present several fruit species with a high potential for commercial exploitation. Among various species of the family Myrtaceae that occur as native in the southern coast of Alagoas is Cambui (Myrciaria floribunda o. Berg) which produces edible fruit that has been used by local populations in the manufacture of pulp, juices, sorbet, wines and liqueurs. The main objectives of this work were: (1) study the phenology of Cambui evaluating in situ and ex situ seasonal dormancy and growth of vegetative and reproductive shoots to establish parameters for its domestication and cultivation; 2) to characterize physico-chemically fruits of accesses of native populations of Cambui collected in the region of Piaçabuçu-AL. To evaluate the plants of Cambui ex situ 20 accesses from seeds were planted in Maceió-AL. The plants were evaluated every other week and the phases of sprouting, flowering (floral buttons and antese) and fructification were computed. Other data like plant height, height and diameter of the main stem of the accesses were also collected. The total of floral and fruit buttons were estimated. Accesses in situ have only been evaluated during the reproductive periods by computing only the absence or presence of phenophase. The 20 ex situ accesses showed a clearly synchronism and seasonal patterns for the phenophases during the study. The vegetative shoots of the accesses grew continuously during the whole year, but was more pronounced in periods of humid conditions. On the other hand, the reproductive flowering and fruiting phases were more pronounced on dry periods. The accesses grown ex situ showed 23.7% 32.5% of flower buds per branch with fruit set between 8.7% 12.7% per branch, demonstrating an abortion rate of nearly 40% of flowers produced. In situ accesses showed reproductive behavior similar to ex situ environment. In general, evaluated fruits showed low variation for fresh pulp or seeds, but the color of the skin ranged from orange to dark red wine. Chemical evaluations showed that the Cambui has a juicy pulp, featuring 11.8 g/100 g °Brix, pH 3.15, acidity 1 g/100 g, reducing sugars 8.7 g/100 g, sucrose 0.6 g/100 g and vitamin C 11.5 mg/100. The results showed that the studied accesses have potential for commercial fruit selection since their pulp contributes, on average, with 77.86% of its fresh weight, an essential attribute in the process of industrialization. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Devido a uma flora extremamente rica e variada, a região litorânea de Alagoas possui ecossistemas que apresentam espécies de plantas frutíferas com elevado potencial para exploração comercial. Entre várias espécies da família Myrtaceae que ocorrem como nativas nas restingas do litoral sul de Alagoas destaca-se o Cambuí (Myrciaria floribunda O. Berg.) que produz frutos comestíveis bastante utilizados pelas populações locais no fabrico de polpas, sucos, sorvetes, vinhos e licores. Os objetivos desse trabalho foram: 1) estudar a fenologia do Cambuí avaliando a época de produção, dormência e crescimento vegetativo in situ e ex situ para estabelecer parâmetros para a sua domesticação e manejo quando cultivado; 2) Caracterizar físico-químicamente frutos de acessos em populações nativas localizadas na região de Piaçabuçu-Al. Para avaliar o Cambuí cultivado ex situ foram plantados 20 mudas oriundas de sementes no município de Maceió-Al. As plantas foram avaliadas quinzenalmente sendo computados os períodos de brotações vegetativas, floração (botões florais e antese) e frutificação. Foram também coletados dados de altura de planta, altura e diâmetro do colo dos acessos. Os acessos in situ foram avaliados na região de Piaçabuçu-Al apenas nos períodos reprodutivos verificando a ausência e a presença da fenofase. Os 20 acessos ex situ apresentaram claramente um sincronismo e padrões sazonais para as fenofases durante o estudo. As brotações vegetativas dos acessos apresentaram crescimento continuo, sendo mais acentuado nos períodos úmidos. Por outro lado, as fenofases floração e frutificação concentraram-se nos períodos secos acompanhada das brotações vegetativas. Os acessos estudados ex situ apresentaram 23,7% a 32,5% botões por ramo, com vingamento de frutos entre 8,7% a 12,7% por ramo, e taxa de aborto de quase 40% das flores produzidas. Os acessos in situ apresentaram comportamento reprodutivo semelhantes aos do ambiente ex situ. Os frutos avaliados apresentaram de uma forma geral baixa variação na massa fresca da polpa ou sementes, mas a coloração variou do alaranjado ao vermelho vináceo. As avaliações químicas indicam que o Cambuí é um fruto suculento, apresentando ºBrix de 11,8 g/100g, pH 3,15, acidez de 1 g/100g, açucares redutores de 8,7 g/100g, sacarose de 0,6 g/100g e vitamina C de 11,5 mg/100g. Os acessos apresentaram potencial para seleção dos frutos visto que a polpa contribui, em média, com 77,86% da sua matéria fresca, atributo essencial no processo de industrialização.
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Reação de araçazeiros a Meloidogyne enterolobii e enxertia da goiabeira ‘Paluma’ em portaenxertos resistentes / Reaction of Brazilian guava trees to Meloidogyne enterolobii and grafting of guava ‘Paluma’ in resistant rootstocks

Chiamolera, Fernando Marcelo [UNESP] 17 December 2015 (has links)
Submitted by FERNANDO MARCELO CHIAMOLERA null (chiamolera@hotmail.com) on 2016-01-15T10:20:46Z No. of bitstreams: 1 Tese_Fernando_Marcelo_Chiamolera.pdf: 1436198 bytes, checksum: 44d1be3bc519c28425af3825d79d0341 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-01-15T15:20:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 chiamolera_fm_dr_jabo_int.pdf: 1436198 bytes, checksum: 44d1be3bc519c28425af3825d79d0341 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-15T15:20:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 chiamolera_fm_dr_jabo_int.pdf: 1436198 bytes, checksum: 44d1be3bc519c28425af3825d79d0341 (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As áreas de cultivo da goiabeira estão sendo significativamente reduzidas devido ao parasitismo do sistema radicular por Meloidogyne enterolobii, que associado a Fusarium solani, causam o declínio e morte das plantas, comprometendo o futuro desta cultura. A identificação de possíveis portaenxertos resistentes a M. enterolobii, desde que compatíveis, por meio da enxertia, com a goiabeira, pode ser a melhor estratégia para o manejo deste nematoide. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar a reação a M. enterolobii de algumas espécies de araçás como possíveis portaenxertos de goiabeira e a viabilidade da enxertia da goiabeira ‘Paluma’ sobre os portaenxertos resistentes ao nematoide de galha, além de acompanhar o desenvolvimento dos enxertos. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, onde no primeiro avaliou-se a reação à M. enterolobii de possíveis portaenxertos (araçazeiros) e, no segundo, a viabilidade da propagação da goiabeira ‘Paluma’ por meio da enxertia (métodos em fenda cheia e inglês simples) sobre araçazeiros resistentes. No primeiro estudo foi confirmada a resistência de Eugenia stipitata, Psidium cattleyanum ‘amarelo’ e Psidium friedrichsthalianum, os quais, juntamente com Psidium cattleyanum ‘vermelho’ e Psidium acutangulum, foram testados como portaenxertos da goiabeira ‘Paluma’ no segundo experimento. Como resultados, foi observada a incompatibilidade de ‘Paluma’ com E. stipitata e P. cattleyanum ‘amarelo’ e a baixa taxa de sobrevivência da combinação ‘Paluma’ × P. cattleyanum ‘vermelho’. Entre as combinações testadas, as melhores perspectivas para o manejo de M. enterolobii estão na enxertia de ‘Paluma’ com P. friedrichsthalianum, com taxas de sobrevivência superiores a 30%. O método de enxertia inglês simples é mais eficaz para o desenvolvimento dos enxertos da goiabeira ‘Paluma’. / The fields of cultivation of guava are being significantly reduced due to the parasitism of the root system by Meloidogyne enterolobii that associated with Fusarium solani, causing the decline and death of plants, compromising the future of this crop. The identification of possible resistant rootstocks M. enterolobii, as far as compatible by grafting with guava, may be the better strategy to manage this nematode. The objective of this study was to evaluate the response to M. enterolobii of some species of Brazilian guava trees as possible guava rootstocks and the viability of grafting of guava ‘Paluma’ on rootstocks resistant to the root-knot nematode, besides following the initial development of the grafts. For this, two experiments were conducted, where the first evaluated the reaction to M. enterolobii possible rootstocks (Brazilian guava trees) and, in the second, the viability of the propagation of guava ‘Paluma’ by grafting (methods in cleft grafting and splice grafting) on resistant Brazilian guava trees. In the first study confirmed the resistance of Eugenia stipitata, Psidium cattleyanum ‘yellow’ and Psidium friedrichsthalianum, which along with Psidium cattleyanum ‘red’ and Psidium acutangulum, were tested as rootstocks of guava ‘Paluma’ in the second experiment. As a result, we observed the incompatibility ‘Paluma’ with E. stipitata and P. cattleyanum ‘yellow’ and the low survival rate of the combination ‘Paluma’ × P. cattleyanum ‘red’. Among the combinations tested, the best prospects for M. enterolobii management are in grafting ‘Paluma’ with P. friedrichsthalianum, with survival rates exceeding 30%. The splice grafting method is most effective for the initial development of the grafts of guava ‘Paluma’.
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Contribuição ao estudo anatômico das Myrtaceae nativas no Rio Grande do Sul / Contribution to the anatomical study of native Myrtaceae species in Rio Grande do Sul state

Santos, Sidinei Rodrigues dos 06 March 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Myrtaceae is one of the most important botanical families, either in diversity and species abundance, in different forest types on Rio Grande do Sul State, Brazil. Very complex from the taxonomic point of view, this family has experienced important modifications in their internal arrangement. Recent phylogenetic studies gave an important step toward clarifying the true relationship between different taxa, but some questions still remain. In the present work was studied the wood anatomy of 26 species, related to 13 distinct genera of Myrtaceae from Rio Grande do Sul State (Brazil), as an alternative to solving internal taxonomic problems in the family. The wood samples were gained in the Forest Sciences Department wood collection, of the Federal University of Santa Maria, and by field collections specially realized to the present investigation. The wood descriptions followed the recommendations of the IAWA Committee (1989). A great structural homogeneity was observed in the studied material, reflecting the high number of shared anatomical features (diffuse porosity; solitary pores; simple perforation plates; appendices (tails); alternate intervessel pits; vessel-ray pits similar to intervessel pits; apotracheal diffuse and diffuse-in-aggregates parenchyma, always seriated; heterogeneous rays; fibres with bordered pits; and disjunctive ray-cells). Due to lack of particular anatomical features, none genera could be identified based on wood anatomy, with the only exception of Myceugenia; the species, however, can be separated, but not always. Infratribe taxonomic categories can t also be identified due to the absence of particular anatomical features. The lack of specific anatomical features to genera and higher taxonomic groups limits the use of wood anatomy in Myrteae taxonomic studies. / A família Myrtaceae é uma das mais importantes, tanto em diversidade quanto em abundância de espécies, nas distintas formações vegetacionais do Rio Grande do Sul. Muito complexa do ponto de vista taxonômico, esta família tem passado por importantes modificações em sua classificação interna. Estudos filogenéticos recentes deram um passo importante para o esclarecimento da verdadeira relação entre os diferentes taxa, mas algumas questões ainda permanecem sem definição. No presente estudo foi investigada a anatomia da madeira de 26 Mirtáceas, pertencentes a 13 gêneros de ocorrência natural no Rio Grande do Sul, com vistas a contribuir ao esclarecimento de questões taxonômicas da família. O material analisado é proveniente da Xiloteca do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria e de coletas próprias. As descrições anatômicas foram realizadas no Laboratório de Anatomia da Madeira da mesma instituição, e conforme as recomendações do IAWA Committee (1989). Foi observada uma grande homogeneidade estrutural entre as espécies investigadas, reflexo do elevado número de caracteres anatômicos compartilhados (porosidade difusa; poros solitários; placas de perfuração simples; apêndices; pontoações intervasculares alternas; pontoações raio-vasculares semelhantes às intervasculares; parênquima apotraqueal difuso e difuso-em-agregados, seriado; raios heterogêneos; fibras com pontoações areoladas; e células radiais com paredes disjuntas). Devido à falta de caracteres anatômicos exclusivos, nenhum gênero pôde ser identificado com base na anatomia da madeira, com exceção de Myceugenia; as distintas espécies, todavia, puderam ser separadas, embora nem sempre. Também não foi possível reconhecer categorias taxonômicas inferiores à tribo, em Myrteae. A falta de caracteres anatômicos exclusivos para os gêneros e grupos taxonômicos superiores, torna limitada a atuação da anatomia da madeira na discussão taxonômica em Myrteae.
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Qualidade pós-colheita de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh) em diferentes estádios de maturação, submetidos à radiação gama e refrigeração / Postharvest quality of camu-camu (Myrciaria dubia (HBK) McVaugh) at different stages of maturation, submitted to gamma radiation and cooling

Igor Galvão Silva 31 July 2013 (has links)
Objetivou-se realizar a caracterização física, química e funcional do fruto de camu-camu classificados nos estádios 2 (verde-avermelhado) e 4 (roxo), utilizando-se distintas doses de radiação gama (0; 0,5; 1 kGy) e acompanhar a atividade respiratória dos frutos, monitorados por um período de 25 dias em dois níveis de temperatura (5 e 25 oC). Os frutos foram avaliados quanto à cor instrumental da casca, firmeza, sólidos solúveis, acidez, ratio, pH, antocianinas, compostos fenólicos, atividade antioxidante, atividade respiratória e teor de ácido ascórbico. A irradiação com dose de 0,5 kGy teve influência positiva nos frutos no estádio 2 armazenados em temperatura ambiente, prolongando seu tempo de vida útil em dois dias, totalizando 9 dias. Os frutos tratados com 1 kGy tiveram seu tempo de vida útil reduzido em 6 dias. Em relação à firmeza, o ponto de maturação teve grande influência nas respostas; comportamento semelhante aconteceu com as antocianinas, onde os frutos no estádio 4 tiveram valores até 10 vezes superiores aos frutos verde-avermelhado (estádio 2), mas, de forma geral, as antocianinas se mantiveram estáveis em relação às doses testadas e ao tempo de armazenamento. A dose de 1 kGy influenciou nos compostos antioxidantes dos frutos refrigerados, diminuindo 83,4 e 67,46% do teor para os frutos nos estádios 2 e 4, respectivamente. O ácido ascórbico no camu-camu se mostrou altamente estável, mesmo quando o fruto já estava impróprio para o consumo, apresentando valores acima de 1000 mg de ácido ascórbico 100 g-1 de fruto. Exceção foi para os frutos refrigerados tratados com 1 kGy, que apresentaram valores de 263,67 mg 100 g-1 para os frutos no estádio 2 e 626,1 mg 100 g-1 para os frutos no estádio 4. De forma geral, a refrigeração teve maior influência na conservação do camu-camu, aumentando em média 18 dias o seu armazenamento, a radiação gama nas doses estudadas não se mostrou um tratamento vantajoso para aumentar a vida útil do camu-camu refrigerado. O fruto do camu-camu apresentou baixos valores de ratio (índice de palatabilidade), o que faz do fruto não palatável para o consumo in natura, elevados teores de antocianinas, compostos fenólicos, atividade antioxidante e ácido ascórbico / The objective of this work was to characterize physical, chemical and functional of the camu-camu fruit in its 2 stage (green- reddish) and 4 (purple), using different doses of gamma radiation (0, 0.5, 1 kGy) and to keep up with the respiratory activity over a period of 25 days in two temperature levels (5 and 25 ºC). The fruits were evaluated when the instrumental color of skin, firmness, soluble solids, acidity, ratio, pH, anthocyanins, phenolic compounds, antioxidant, respiratory activity and ascorbic acid content. Irradiation with 0,5 kGy had a positive influence on the 2 stage fruits stored at room temperature, extending its lifetime two days, totaling nine days. The fruit treated with 1 kGy had its lifetime reduced by 6 days. About the firmness, the maturation point had great influence on the answers; responses similar happened with anthocyanins, where the purple fruits had values up to 10 times higher than the green-reddish fruits, but, in general, anthocyanins were stable in relation to the doses tested and the storage time. There was a decrease of antioxidants in 83,4 and 67,46% for 2 and 4stages fruits, respectively. Ascorbic acid in camu-camu was highly stable even when the fruit was already unfit for consumption, with values above 1000 mg ascorbic acid 100 g-1 fruit. There was an exception with the refrigerated fruits treated with 1 kGy, which showed values of 263,67 mg 100 g-1 for the 4 stage fruits and 626.1 mg 100 g-1 for the 2 stage fruits. In general, the cooling had a greater influence on the conservation of camu-camu, increasing on average 18 days your storage, the gamma radiation doses studied did not prove advantageous treatment to extend the lifetime of the camu-camu in refrigeration. The camu-camu fruit showed low values of ratio (index of palatability), which makes the fruit unsuitable for fresh consumption, high levels of anthocyanins, phenolic compounds, antioxidant activity and ascorbic acid
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Avaliação da atividade antimicrobiana e da histocompatibilidadede extratos de Syzygium cumini (L.) Skeels

SILVA, Antônio Andre Lima da 04 September 2009 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-06T14:53:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf: 1883031 bytes, checksum: 5ef0ed7e1b300d25be7b0e8aac6f1886 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T14:53:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf: 1883031 bytes, checksum: 5ef0ed7e1b300d25be7b0e8aac6f1886 (MD5) Previous issue date: 2009-09-04 / Syzygium cumini (L.) Skeels é uma planta nativa da Índia, pertencente à família das Myrtaceae. É reconhecida popularmente como jambolão, azeitona preta e usada no tratamento de inflamações, disenterias, úlceras digestivas e diabetes. Entretanto, sua atividade antimicrobiana foi menos investigada. Os objetivos deste estudo foram analisar qualitativamente e semi-quantitativamente a composição química de quatro diferentes extratos brutos (éter de petróleo, acetato de etila, metanol e aquoso) obtidos das folhas de S. cumini, determinar a atividade antimicrobiana in vitro frente bactérias e leveduras e, além disso, verificar se existe compatibilidade biológica do extrato aquoso de S. cumini com o tecido subcutâneo de ratos Wistar. Estudos fitoquímicos realizados nas folhas de S. cumini determinaram vários metabólitos secundários, em especial os taninos hidrolizáveis de reconhecida atividade antimicrobiana. Os extratos foram submetidos à avaliação da atividade antimicrobiana usando o método da microdiluição preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM). Foram utilizados 36 cepas de bactérias dos gêneros Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella enterica e 8 cepas de leveduras do gênero Candida albicans, multirresistentes a diversos antimicrobianos utilizados na clínica médica e do American Type Culture Collection (ATCC). Os resultados obtidos da CIM foram tratados estatisticamente através da Análise de Variância one-way (ANOVA). O extrato aquoso extraído das folhas de S. cumini foi o mais ativo obtendo uma CIM média de 0,46 mg mL-1. Os extratos obtidos demonstraram as maiores atividades contra a bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus, particularmente o extrato aquoso mostrou-se ser mais ativos com uma CIM de desvio padrão de 0.41 mg mL-1 frente às linhagens. A Biocompatibilidade do extrato aquoso mostrou-se sem nenhuma alteração significativa nos elementos estruturais presentes no tecido subcutâneo. Os resultados obtidos aumentam o potencial da planta em aplicações fitoterápicas, sendo promissor o desenvolvimento de medicamentos inovadores baseado nas pesquisas com S. cumini. / Syzygium cumini (L.) Skeels is a native plant of India, belonging to the family of Myrtaceae . It is popularly recognized as jambolan, black olive and used in the treatment of inflammations, dysentery, digestive ulcers and diabetes. However, its antimicrobial activity was less investigated. The objectives of this study were to analyze qualitatively and semi - quantitatively the chemical composition of four different crude extracts (petroleum ether, ethyl acetate, methanol and aqueous) obtained from the leaves of S. cumini, determine the in vitro antimicrobial activity ahead bacteria and yeasts and, in addition , check for biological compatibility of the aqueous extract of S. cumini with the subcutaneous tissue of rats Wistar. Estudies phytochemicals performed on leaves of S. cumini determined several secondary metabolites, especially hydrolyzable tannins recognized antimicrobial activity. The extracts were evaluated for antimicrobial activity using the microdilution method recommended by the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), to determine the Minimum Inhibitory Concentration (MIC), 36 strains of the bacteria Enterococcus faecalis , Staphylococcus aureus, Escherichia coli , Pseudomonas aeruginosa and Salmonella enterica and 8 yeast strains of Candida albicans , multidrug resistant to several antimicrobials used in medicine and the American Type Culture Collection (ATCC) were used . The results of MIC were statistically analyzed by one-way (ANOVA) analysis of variance. The aqueous extract extracted from the leaves of S. cumini was the most active obtaining an average MIC of 0.46 mg mL- 1.The extracts showed the highest activities against gram positive bacterium Staphylococcus aureus, particularly aqueous extract proved be more active with a standard 0.41 mg mL- 1 strains facing the CIM deviation . The biocompatibility of the aqueous extract was found to be no significant change in the structural elements present in the subcutaneous tissue. The results increase the potential of the plant in herbal applications, and promising the development of innovative medicines based on research with S. cumini.
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Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionados

Costa, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ItayguaraRibeiro_D.pdf: 2898374 bytes, checksum: 078db4f644b0fd0bf359c0dfc61360eb (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudo químico e avaliação da atividade antioxidante do óleo essencial e extrato das folhas de Syzygium cumini (L.) Skeels

Morais, Francimauro Sousa 30 July 2015 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-12-01T20:51:33Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Francimauro Sousa Morais.pdf: 1804108 bytes, checksum: c0a5b910a7010f801ed8a710f620477e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-12-02T15:52:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Francimauro Sousa Morais.pdf: 1804108 bytes, checksum: c0a5b910a7010f801ed8a710f620477e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-12-02T17:10:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Francimauro Sousa Morais.pdf: 1804108 bytes, checksum: c0a5b910a7010f801ed8a710f620477e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-02T17:26:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Francimauro Sousa Morais.pdf: 1804108 bytes, checksum: c0a5b910a7010f801ed8a710f620477e (MD5) Previous issue date: 2015-07-30 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Syzygium cumini (L.) Skeels belongs to the Myrtaceae family and sub Myrtoideae family. Several studies have shown pharmacological activity S. cumini such as antidiabetic, anti-inflammatory, antimicrobial, antioxidant. Results found in the literature reports the presence of phenolic compounds in this species. The leaves of S. cumini were collected from a single plant every two months during the period from 08/2013 to 08/2014 to obtain essential oils by hydrodistillation of fresh and dried leaves. The extract obtained was refluxed with 70% ethanol. The crude extract was fractionated by liquid-liquid partition obtaining hexane fraction (FHAZ), chloroform fraction (FCAZ), ethyl acetate fraction (FAAZ), butanol fraction (FBAZ) and hydroalcoholic fraction (FHAAZ). FAAZ was fractionated by chromatography high performance against current (HPCCC) HEMWats using solvent systems (hexane: ethyl acetate: methanol: water) and EBWats (ethyl acetate: butanol: water). The yield of essential oil of fresh leaves was higher in the period that the plant was in inflorescence stage and a decrease occurred shortly after the end of season fruit production and the following samples a slight stabilization in revenue. The result of the influence of temperature essential oil showed a yield increase of sheets S. cumini periods in higher temperatures. Proceeds essential oils from dried leaves were always higher than the values found in the fresh leaves. It was also observed change in concentration of secondary metabolites, e.g., α- pinene in June / 2014 dry leaves 46.34% and 39.40% fresh leaves. In relation to the antioxidant activity assays, activity was observed for all tested against the fractions and extract the radical DPPH (2,2-diphenyl-picryl-hydrazyl). The IC50 value of FAAZ fractions, FBAZ and FHAAZ were close to the standard of gallic acid. The result of IC50 fraction FAAZ 9.40 ± 0.40 μg / mL was lower than those found in the literature. The IC50 values obtained for the subfractions were HPCCC: FAAZ81 22.13 ± 1.12 μg / mL, FAAZ82 8.60 ± 0.26 μg / mL, FAAZ83 14.17 ± 0.60 μg / ml and FAAZ84 2.87 ± 1.25 μg / mL. This was shown by HPLC / MS the presence of substances in the fraction 36 in ethyl acetate (FAAZ). 19 first being identified as belonging to the class of flavonoids and other phenolic compounds, with antioxidant activity against DPPH radical. / Syzygium cumini (L.) Skeels pertence à família Myrtaceae e sub família Myrtoideae. Vários estudos demonstram as atividades farmacológicas de S. cumini tais como antidiabética, anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante. Resultados encontrados na literatura reporta a presença de compostos fenólicos nesta espécie. As folhas de S. cumini foram coletadas de uma única planta a cada dois meses no período de 08/2013 a 08/2014 para obtenção de óleos essenciais por hidrodestilação de folhas frescas e secas. O extrato foi obtido sob refluxo com etanol 70%. O extrato bruto foi fracionado por partição líquido-líquido obtendo-se fração hexânica (FHAZ), fração clorofórmica (FCAZ), fração acetato de etila (FAAZ), fração butanólica (FBAZ) e fração hidroalcóolica (FHAAZ). FAAZ foi fracionada por cromatografia contra corrente de alto desempenho (HPCCC) utilizando sistemas de solventes HEMWats (hexano: acetato de etila: metanol: água) e EBWats (acetato de etila: butanol: água). O rendimento de óleo essencial das folhas frescas foi maior no período que a planta estava no estágio de inflorescência e ocorreu uma diminuição logo após o período de final de produção de frutos e nas amostras seguintes uma ligeira estabilização no rendimento. O resultado da influência da temperatura demonstrou um aumento de rendimento de óleo essencial das folhas de S. cumini em períodos de temperaturas mais elevadas. Os rendimentos dos óleos essenciais das folhas secas foram sempre superiores aos valores encontrados nas folhas frescas. Foi observado ainda mudança das concentrações dos metabólitos secundários, por exemplo, o α–pineno em jun/2014 folhas secas 46,34 % e folhas frescas 39,40 %. Em relação aos ensaios de atividade antioxidante, foi verificado atividade para todas as frações e extrato testados frente ao radical DPPH (2,2-difenilpicril- hidrazil). O valor de CI50 das frações FAAZ, FBAZ e FHAAZ foram próximos ao do padrão de ácido gálico. O resultado de CI50 da fração FAAZ 9,40 ± 0,40 μg/mL foi menor do que os encontrados na literatura. Os valores de CI50 das subfrações obtidas em HPCCC foram: FAAZ81 22,13 ± 1,12 μg/mL, FAAZ82 8,60 ± 0,26 μg/mL, FAAZ83 14,17 ± 0,60 μg/mL e FAAZ84 2,87 ± 1,25 μg/mL. Foi verificado por CLAE/EM a presença de 36 substâncias na fração em acetato de etila (FAAZ). Sendo 19 primeiramente, identificadas como pertencente à classe dos flavonoides e outros compostos fenólicos, apresentando atividade antioxidante, frente ao radical DPPH.
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Variabilidade dos óleos voláteis de espécies de Myrtaceae nativas da Mata Atlântica / Volatile oil variability in Myrtaceae species native to the Atlantic Rain Forest

Amanda de Souza 17 April 2009 (has links)
A conservação das áreas remanescentes de Mata Atlântica envolve o desenvolvimento de programas de uso sustentável que requerem um amplo conhecimento da fauna e da flora. Myrtaceae é uma família de grande importância no bioma, sendo dominante em muitos fragmentos, e destaca-se pela produção de óleos voláteis, substâncias com grande potencial de utilização pelas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. Considerando-se que a variabilidade de óleos essenciais é pouco conhecida para espécies brasileiras de Myrtaceae, este trabalho teve por objetivo avaliar as alterações destes metabólitos nas folhas algumas destas espécies, em função de aspectos diuturnos, sazonais e de localização geográfica, bem como investigar algumas atividades biológicas. Os óleos foram obtidos por hidrodestlilação e analisados por CG-EM. Os resultados demonstraram uma predominância de compostos sesquiterpênicos para sete das nove espécies estudadas, especialmente espatulenol, &#946;-cariofileno, &#945;-cadinol e &#962;-elemeno. Entretanto, não foram verificados padrões de variabilidade diuturna ou de sazonalidade para os óleos em nenhuma das espécies alvo, observando-se, porém, alterações na composição entre os diferentes anos de coleta para as espécies Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk., Myrcia splendens (Sw.) DC., e Myrcia macrocarpa DC. Alterações na composição dos óleos de espécimes coletados em fragmentos distintos foram verificadas em Eugenia cuprea (O. Berg) Nied. e Calyptranthes lucida Mart. Ex DC., porém com inversão, entre as duas espécies, da rota biossintética de sesquiterpenos mais ativa em cada localidade, sugerindo que as variações não são decorrentes de diferenças ambientais. A análise das atividades biológicas demonstrou que os óleos voláteis investigados não apresentam potencial anticolinesterásico, mas possuem potencial para a utilização como antimicrobianos, destacando-se a atividade antifúngica dos óleos de C. guaviroba, M. splendens e M. macrocarpa frente a Cladosporium cladosporioides e C. sphaerospermum. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que os fatores endógenos são mais importantes para a variabilidade dos óleos voláteis nas espécies de Myrtaceae estudadas do que os aspectos ambientais. A ampla variabilidade individual verificada sugere grande diversidade genética para estas espécies, informação fundamental a ser considerada para a definição de estratégias de conservação da Mata Atlântica. / The conservation of the Atlantic Rain Forest remnants involves the development of sustainable use programs that require an extensive knowledge of its flora and fauna. Myrtaceae is an important family in this biome, being dominant in many fragments, and is also recognized by the production of volatile oils, substances with great potential for food, cosmetic and pharmaceutical industries. Considering that there is a lack of scientific information on essential oil variability for Brazilian Myrtaceae species, this work aimed to evaluate the changes of these metabolites in the leaves of some species, considering diurnal and seasonal aspects, and geographical location, as well as to investigate some biological activities. The oils were obtained by hydrodistlillation and analyzed by GC-MS. The results showed a predominance of sesquiterpenes compounds for seven of the nine species studied, especially espatulenol, &#946;-caryophyllene, &#945;-cadinol and &#962;-elemene. However, no diurnal or seasonal patterns of variability were observed for all target species, but changes in the composition among the analyzed years were found for Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk., Myrcia splendens (Sw.) DC. and Myrcia macrocarpa DC. Differences in volatile oil composition for specimens collected in different locations were observed for Eugenia cuprea (O. Berg) Nied. and Calyptranthes lucida Mart. Ex DC., but with an inversion, between the two species, of the main sesquiterpene biosynthetic routes acting in each area, suggesting that the variations are not due to environmental differences. The analysis of the biological activities showed that the investigated volatile oils do not exhibit an important anticholinesterasic potential, but rather an antimicrobial one, particularly the antifungal activity of C. guaviroba, M. splendens and M. macrocarpa oils against Cladosporium cladosporioides and C. sphaerospermum. The obtained results suggested that endogenous factors are more important for the volatile oil variability in the studied Myrtaceae species than the environmental aspects. The wide individual variability observed suggests a high genetic diversity for these species, which is an important issue for the establishment of strategies for Atlantic Rain Forest conservation programs.
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Atividade antimicrobiana in vitro e antidiarréica em modelo experimental de extratos de folhas de plantas da família Myrtacea / In vitro antimicrobial activity and antidiarrhoeal in experimental leaf extracts of plants of the family Myrtaceae

Prestes, Luciana de Souza 23 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_luciana_de_souza_prestes.pdf: 639498 bytes, checksum: 9c1976427686fabac552dc1245d7e353 (MD5) Previous issue date: 2011-02-23 / The use of medicinal plants in treatment of disease follows the history of mankind. In third world countries, including Brazil, where 70-80% of the population lacks health pharmaceutical, medicinal plants are used as alternative therapy. To evaluate the antimicrobial activity in vitro and in vivo, extracts of plants of the family Myrtaceae against microorganisms that cause diarrhea and its effect on intestinal motility through biological model in rats. We selected three plant family Myrtaceae popularly used in the treatment of diarrhea: guava (Psidium guajava L.), surinam cherry (Eugenia uniflora L.) and strawberry guava (Psidium cattleyanum Sabine) belonging to the COOPAVA (Cooperative Agricultural Production Vista Alegre). Hydroalcoholic extracts were prepared with essential oils and leaves of plants harvested at three phenological stages: fruit set, flowering, and rest. The extracts were tested for their antimicrobial activity against bacteria (Escherichia coli, Salmonella typhimurium and Staphylococcus aureus). Besides the hydroalcoholic extracts prepared essential oils from three plants and tested against the same microorganisms and some of its constituent were identified by gas chromatography coupled to the spectrometer massas-GC/MS. The hydroalcoholic extract of guava and infused with a better outcome in vitro test was chosen for the evaluation of antidiarrhoeal activity of the plant in vivo. In vitro tests were performed by broth microdilution technique for assessment of minimal bactericidal (MBC). The in vivo tests were performed by testing for induction of diarrhea with castor oil in rats. The constituents found in all plants by chromatographic analysis were α-and α-humulene copaene. The best result of the hydroalcoholic extract against S. aureus was prepared with fresh guava leaves harvested during the flowering season with geometric mean of quadruplicates of 3.25%, against S. typhimurium the three plants showed antibacterial activity at concentration of 25% with extracts harvested at the time of fruiting and leaf dry weight (strawberry guava and surinam cherry) and at home with fresh and dry leaf of guava.E. Front coli, the minimum bactericidal concentration was 25% with the leaf extract surinam cherry harvested in dry home, dry leaves harvested at the time of strawberry guava fruit and dried leaves of guava harvested in the home. The oil of guava showed bactericidal activity against E. coli at a concentration of 2%, compared to S. aureus and S. typhimurium at a concentration of 8%. The oil of guava showed no bactericidal activity against microorganisms tested and the oil surinam cherry showed bactericidal activity at a concentration of 8% compared to S. aureus and S. typhimurium. With our method, the hydroalcoholic extract and the infusion of the dried leaves harvested at the fruiting of guava, showed no activity antidiarrhoeal. / O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades acompanha a história da humanidade. Em países do terceiro mundo, incluindo o Brasil, onde 70-80% da população não tem assistência farmacêutica, as plantas medicinais são utilizadas como alternativa terapêutica. Avaliar a atividade antimicrobiana in vitro e in vivo de extratos da plantas da família Myrtaceae frente a microrganismos que causam diarréia e seu efeito sobre motilidade intestinal através de modelo biológico em ratos. Foram selecionadas três plantas da família Myrtaceae utilizadas popularmente no tratamento de diarréia: goiabeira (Psidium guajava L.), pitangueira (Eugenia uniflora L.) e araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine) pertencentes à COOPAVA (Cooperativa de Produção Agropecuária Vista Alegre). Foram preparados extratos hidroalcóolicos e óleos essenciais com folhas das plantas colhidas em três fases fenológicas: frutificação, floração e repouso. Os extratos foram testados quanto a sua atividade antimicrobiana frente a (Escherichia coli, Salmonella typhimurium e Staphylococcus aureus). Além dos extratos hidroalcóolicos foram preparados óleos essenciais das três plantas e testados frente aos mesmos microrganismos e alguns de seus contituintes foram identificados por em cromatográfico a gás acoplado ao espectrômetro de massas-GC/MS. O extrato hidroalcóolico e um infuso de araçá com melhor resultado in vitro foi escolhido para o teste de avaliação da atividade antidiarréica da planta in vivo. Os testes in vitro foram realizados através da técnica de Microdiluição em Caldo para avaliação da atividade bactericida mínima (CBM). Os testes in vivo foram realizados através do teste de indução da diarréia com óleo de rícino em ratos. Os constituintes encontrados em todas as plantas através da análise cromatográfica foram o α-Copaene e α-Humulene. O melhor resultado do extrato hidroalcóolico frente ao S. aureus foi o preparado com as folhas frescas de goiabeira colhidos durante a época de floração com média geométrica entre quadruplicatas de 3,25%, frente a S. typhimurium as três plantas apresentaram atividade bactericida na concentração de 25% com os extratos colhidos na época de frutificação e folha seca (araçazeiro e pitangueira) e durante o repouso com folha fresca e seca de goiabeira. Frente a E. coli, a concentração bactericida mínima foi de 25% com o extrato de folha de pitangueira seca colhida no repouso, folha seca araçazeiro colhida na época de frutificação e folha seca de goiabeira colhida no repouso. O óleo de goiabeira apresentou atividade bactericida frente a E.coli na concentração de 2%, e frente ao S.aureus e S. typhimurium na concentração de 8%. O óleo de araçá não apresentou atividade bactericida frente aos microrganismos testados e o óleo de pitangueira apresentou atividade bactericida na concentração de 8% frente ao S.aureus e S. typhimurium. Com o método utilizado, o extrato hidroalcóolico e o infuso das folhas secas colhidas na época de frutificação do araçá, não apresentaram atividade antidiarréica.
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Propagação vegetativa e modo de reprodução da pitangueira (Eugenia uniflora L. ) / Vegetative propagation and reproduction mode of the Suriname cherry (Eugenia Uniflora L. )

Franzon, Rodrigo Cezar 25 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Rodrigo_ Franzon.pdf: 2059139 bytes, checksum: 20d726875abac4daba66f8ceca6e2c50 (MD5) Previous issue date: 2008-04-25 / Brazil is one................ / O Brasil é um...

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