• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 41
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 45
  • 45
  • 29
  • 15
  • 13
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Albumina modificada por glicação avançada e resistência insulínica em ratos: foco no tecido adiposo periepididimal e nas ações da N-acetilcisteína / Advanced glycated albumin and insulin resistance in rats: focus on periepididimal adipose tissue and N-acetylcysteine actions

Karolline Santana da Silva 16 March 2017 (has links)
Produtos de glicação avançada (AGE) contribuem para o estresse oxidativo e inflamatório, os quais constituem as bases celulares para as complicações a longo prazo do diabete melito (DM). A albumina é a principal proteína sérica modificada por AGE e afeta adversamente o metabolismo de lípides e a resposta infamatória em macrófagos, a função das ilhotas pancreáticas e a sensibilidade insulínica no músculo. Neste estudo, avaliamos o efeito da administração crônica de albumina AGE, associada ou não ao tratamento com N-acetilcisteína (NAC), sobre a sensibilidade periférica à insulina, infiltrado total e perfil de macrófagos, transcriptoma do tecido adiposo periepididimal e padrão de diferenciação de macrófagos peritoneais em ratos saudáveis. Albumina AGE foi produzida pela incubação de albumina de rato com glicolaldeído 10 mM, durante 4 dias a 37 °C, em agitação, no escuro. Albumina controle (C) foi preparada na presença de PBS apenas. Ratos Wistar com 4 semanas de idade foram divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n = 7-8), os quais receberam injeção intraperitoneal diária de albumina C ou albumina AGE (20 mg/Kg/dia) concomitantemente ou não a administração da NAC (600mg/L de água) (grupos albumina C + NAC e albumina AGE + NAC), durante 90 dias consecutivos. Parâmetros bioquímicos foram determinados por técnicas enzimáticas, peroxidação lipídica, pela medida de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) na urina, expressão gênica, por RT-qPCR, e conteúdo proteico, por imuno-histoquímica. AGE total foi determinado por ELISA, carboximetil-lisina (CML) e pirralina (PYR), por cromatografia líquida/espectrometria de massa. O tecido adiposo periepididimal foi analisado por estereologia. A concentração de AGE total, CML e PYR foi, respectivamente, 9,2, 7000 e 235 vezes maior na albumina AGE em comparação à C. Consumo de ração, massa corporal, pressão arterial sistólica e concentração plasmática de colesterol total, triglicérides, ácidos graxos livres, glicose, insulina, ureia, creatinina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e excreção urinária de proteínas (24 h) foram semelhantes entre os grupos. A NAC reduziu em 1,4 e 1,6 vezes a concentração urinária de TBARS nos animais tratados com albumina AGE + NAC, em comparação aos grupos AGE e C+NAC, respectivamente. A albumina AGE reduziu em, aproximadamente, 1,4 vezes a sensibilidade à insulina em comparação ao C, o que foi prevenido pela NAC. O peso relativo do tecido adiposo periepididimal, a fração de área e o volume dos adipócitos foram semelhantes entre os grupos experimentais. Maior infiltrado macrofágico, (células F4/80 positivas), foi observado nos animais tratados com albumina AGE (1,3 x), o que também foi prevenido pela NAC. CD11b e CD206 permaneceram inalterados. O tratamento com albumina AGE também não alterou a expressão do mRNA de Ager (RAGE), Ddost (AGE-R1), Cd36, Nfkb1, Il6, Il10, Tnf, Nos2, Il12. No entanto, Itgam (CD11b - M1) e Mrc foram reduzidos no grupo AGE + NAC em comparação a C + NAC (2 e 1,9 x) e AGE (1,8 e 1,5 x, respectivamente). Aumento do mRNA de Slc2a4 (GLUT-4) e Ppara foi observado nos animais tratados com albumina AGE + NAC em comparação a C + NAC (Slc2a4: 1,6; Ppara 2,2 x) e AGE (2,3; 3,3 x). A albumina AGE contribuiu para maior expressão do Col12a1 (3,1 x) em relação ao C. Análise de macrófagos isolados da cavidade peritoneal apontaram elevação no mRNA de Il6 (2,6 x) e Ddost (1,4 x) no grupo AGE em relação ao C. Ddost também foi aumentado (1,2 x) no grupo AGE + NAC quando comparado ao C+NAC. Além disso, a NAC favoreceu o aumento do Arg1 (arginase 1) nos grupos albumina C + NAC (2,5 x) e AGE + NAC (2,6 x) quando comparados aos seus respectivos controles. Em conclusão, a albumina AGE favorece o infiltrado de macrófagos no tecido adiposo o que evidencia a sensibilização deste território à ação dos AGE e pode, a longo prazo, contribuir para piora na resistência à insulina, observada neste modelo animal. A NAC antagoniza os efeitos da albumina AGE e exerce, por si, efeitos benéficos sobre o perfil de diferenciação de macrófagos no tecido adiposo e peritônio, resposta inflamatória, peroxidação lipídica e resistência insulínica. A NAC pode ser uma ferramenta útil na prevenção das ações dos AGE sobre o desenvolvimento de resistência insulínica e complicações do DM / [Thesis]. São Paulo: \"Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2016\". Advanced glycation end-products (AGE) contribute to oxidative and inflammatory stress, which constitute the cellular basis for long-term complications of diabetes mellitus (DM). Albumin is the major serum protein modified by AGE and adversely affects macrophage lipid metabolism and inflammatory response, pancreatic islet function and muscle insulin sensitivity. We investigated the effect of chronic administration of AGE-albumin, associated or not with N-acetylcysteine (NAC) treatment, in peripheral insulin sensitivity, macrophage infiltration and polarization and transcriptome of periepididimal adipose tissue and peritoneal macrophage differentiation in healthy rats. AGE-albumin was prepared by incubating rat albumin with 10 mM glycolaldehyde for 4 days, 37 °C, under shaker, in the dark. Control albumin (C) was incubated with PBS alone. Four-weeks old male Wistar rats (n = 7-8/group) were randomized into four groups receiving daily intraperitoneal injections of C or AGE albumin (20 mg/kg/day) alone or together with NAC (600mg/L drinking water) (C + NAC albumin and AGE + NAC albumin), for 90 consecutive days. Biochemical parameters were determined by enzymatic techniques, lipid peroxidation by the measurement of urinary thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), gene expression by RT-qPCR and protein content by immunohistochemistry. Total AGE was determined by ELISA and carboxymethyllysine (CML) and pyrraline (PYR) by liquid chromatography/ mass spectrometry. Periepididimal adipose tissue was analyzed by stereology. Total AGE concentration, CML and PYR were, respectively, 9.2, 7000 and 235 times higher in AGE albumin as compared to C. Food consumption, body weight, systolic blood pressure and plasma total cholesterol, triglycerides, free fatty acids, glucose, insulin, urea, creatinine, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase and urinary protein excretion (24 h) were similar among groups. NAC reduced urinary TBARS in AGE + NAC group as compared to AGE (1.4 x) and C + NAC (1.6 x), respectively. AGE albumin reduced 1.4 times the insulin sensitivity as compared to C albumin; this was prevented by NAC. Adipose tissue relative weight, adipocyte area fraction and volume were similar among groups. A higher (1.3 x) macrophage infiltrate (F4/80 positive cells) was observed in AGE albumin treated animals in comparison to those treated with C albumin and this was prevented by NAC. CD11b and CD206 were unchanged as well as mRNA de Ager (RAGE), Ddost (AGE-R1), Cd36, Nfkb1, Il6, Il10, Tnf, Nos2 and Il12. Itgam (CD11b - M1) and Mrc (CD206 - M2) were reduced in AGE + NAC group in comparison to C + NAC (2 and 1.9 x, respectively) and AGE (1.8 and 1.5 x, respectively). Increased Slc2a4 (GLUT-4) and Ppara mRNA were observed in AGE + NAC group in comparison to C + NAC (Slc2a4: 1.6 x; Ppara: 2.2 x) and to AGE (Slc2a4: 2.3 x; Ppara: 3.3 x). AGE albumin increased the expression of Col12a1 in 3.1 times as compared to C albumin. In peritoneal macrophages there was an increase in Il6 (2.6 x) and Ddost (1.4 x) in AGE group as compared to C. Ddost was also 1.2 times increased in AGE + NAC as compared to C+NAC. NAC increased Arg1 (arginase 1) in C + NAC (2.5 x) and AGE + NAC (2.6 x) as compared to their respective controls. In conclusion, AGE albumin favors macrophage infiltration in adipose tissue promoting over time tissue sensitization to AGE that may contribute to worsening insulin resistance in this animal model. NAC antagonizes the effects of AGE albumin and by itself has beneficial effects in macrophage differentiation in adipose tissue and peritoneal cavity, inflammatory response, lipid peroxidation and insulin sensitivity. NAC may be a useful tool in the prevention of AGE actions on the development of insulin resistance and long-term complications of DM
32

Efeito de antioxidantes sobre os níveis de metalotioneínas em camundongos tratados com cloreto de mercúrio / Effect of antioxidants on metallothionein levels in mice treated with mercuric chloride

Brandão, Ricardo 23 February 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this study, acute effects of mercury on mouse blood, kidneys and liver were evaluated. Mice received a single dose of mercuric chloride (HgCl2 - 4.6 mg/kg, subcutaneously) for three consecutive days. We investigated the possible beneficial effects of antioxidant therapy (N-acetylcysteine (NAC) and diphenyl diselenide (PhSe)2) comparing to sodium salt of 2,3-dimercapto-1-propanesulfonic acid (DMPS), an effective chelating agent on mercury exposure in mice. We also verified if metallothionein (MT) induction would be involved in a possible mechanism of protection against mercury poisoning and if different therapies would modify MT levels and other toxicological parameters. The results demonstrated that animals treated with mercuric chloride presented a reduction in the body weight gain and therapies did not were effective in reverting this damage. HgCl2 exposure inhibited δ-aminolevulinic dehydratase (δ-ALA-D) activity in liver and only DMPS treatment prevented the inhibitory effect. Animals treated with mercury presented an increase in renal NPSH and therapies did not modify these levels. Urea concentration was increased after mercury exposure. NAC plus (PhSe)2 was partially effective in protecting against this effect of mercury . DMPS and (PhSe)2 were effective in restoring the increment in urea concentration caused by mercury. Thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS), ascorbic acid levels, aspartate (AST) and alanine (ALT) aminotransferases were not modified after mercury exposure. Moreover, mercury poisoning caused an increase in hepatic and renal MT levels and antioxidant therapies did not modify this parameter. Our data pointed out the lack of the therapeutic effect of antioxidants tested. / Neste trabalho foram avaliados os efeitos da intoxicação aguda induzida por cloreto de mercúrio (HgCl2) em sangue, rim e fígado de camundongos. Os animais receberam uma única dose de HgCl2 (4,6 mg/Kg de peso), via sub-cutânea, por três dias consecutivos. Investigou-se o possível efeito protetor da terapia com antioxidantes (N-acetilcisteína-NAC e disseleneto de difenila-(PhSe)2) comparando ao ácido 2,3-dimercapto-1-propanosulfônico (DMPS), um agente quelante efetivo contra intoxicações por mercúrio. Além disto, foi verificado se a indução de metalotioneínas (MT) poderia estar envolvida em um possível mecanismo de proteção contra a intoxicação pelo mercúrio e se as diferentes terapias poderiam modificar os níveis de MT e outros parâmetros toxicológicos. Os resultados demonstraram que os animais tratados com cloreto de mercúrio apresentaram uma redução no ganho de peso corporal e as terapias não foram efetivas em reverter este dano. A exposição ao HgCl2 causou inibição na atividade da enzima δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALA-D) em fígado de camundongos e somente a terapia com DMPS foi efetiva em reverter esta inibição. Os animais tratados com mercúrio apresentaram um aumento nos níveis de NPSH renal e as terapias não modificaram estes níveis. A concentração de uréia foi aumentada nos animais expostos ao cloreto de mercúrio. A terapia com NAC + (PhSe)2 foi parcialmente efetiva em proteger contra este efeito do mercúrio. Já as terapias com DMPS e (PhSe)2 foram efetivas em proteger contra o aumento nos níveis de uréia induzido pelo mercúrio. As substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), os níveis de ácido ascórbico e as transaminases (aspartato-AST e alanina-ALT) não foram alteradas após a exposição ao HgCl2. Além disso, os resultados demonstraram que a exposição ao mercúrio causou um aumento nos níveis de metalotioneínas hepático e renal e as terapias com antioxidantes não modificaram este parâmetro. Nossos dados apontam para a falta de efeito terapêutico dos antioxidantes testados.
33

Determinação das constantes de estabilidade dos complexos formados entre os aminoácidos cisteína, N-acetilcisteína e lisina com chumbo em solução aquosa / Determination of stability constants for lead complexes with cysteine, N-acetylcysteine and lysine in aqueous solutions

Carvalho, Claudia Wollmann 18 January 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study we investigated the interaction between lead and the amino acid cysteine, lysine and N-acetylcysteine by testing long-term contact with ion exchanger resins and also the determination of stability constants. The importance of investigating the presence of lead in solutions for parenteral nutrition is related to the risk of internal contamination of these solutions due to the affinity between amino acids that compose these solutions and lead present in plastic packaging. The amino acids according to their relative affinities can act as carriers of metal in living organisms. The long term tests with adsorbents in form of Pb2+ showed that the higher extraction of lead occurs at amino acid that has a greater affinity for the metal and this is evidenced by the value of stability constant calculated, i.e., there was a direct relationship of the values of the calculated stability constants. Kinetic effects were not significant in this study, since the trials were of long duration. Tests with complexing agents such as EDTA and citric acid, that have known stability constants, were also performed for comparison purposes. The quantification of lead in long term tests was performed by atomic absorption spectrometry with flame and electrothermal atomization. The stability constants were obtained by potentiometry by processing the data through the software BEST®. Titrations in aqueous solutions with constant ionic strength and temperature showed that the predominant species in solution have molar ratio of 1:1 (L: M) to N-acetyl-cysteine and lysine and 1:1 and 2:1 for cysteine. The main species found for cysteine were Cys2Pb and CysPbOH with log K = 1.61 and 24.00, respectively, for N-acetylcysteine N-Acetyl-Cys2Pb, N-Acetyl-Cys2PbH and N-Acetyl-CysPbOH with log K =-1.55, 14.52 and 21.49 respectively, and for lysine LysPb with log K = 9.69. The interaction of amino acids studied with lead was also detected by the tests made with the raw material of the packaging of parenteral nutrition solutions through the analysis by AAS. / Neste trabalho investigou-se a interação entre chumbo e os aminoácidos cisteína, N-acetilcisteína e lisina por meio de ensaios de contato de longa duração com resina de troca iônica e estudos para determinar as constantes de estabilidade dos complexos formados entre eles. A importância de investigar a presença de chumbo em soluções de nutrição parenteral relaciona-se ao risco de contaminação interna destas soluções em decorrência da afinidade entre os aminoácidos que compõem as soluções e o chumbo presente nas embalagens plásticas. Os aminoácidos em função de suas afinidades relativas podem atuar como transportadores do metal nos organismos vivos. Os resultados dos ensaios de contato com resina na forma Pb2+ mostraram que a maior extração do chumbo ocorre pelo aminoácido que possui maior afinidade pelo metal e isto é comprovado pelo valor da constante de estabilidade calculada, ou seja, houve relação direta dos valores das constantes obtidas através do cálculo das mesmas para os aminoácidos estudados com a taxa de extração do chumbo da resina pelos ligantes (aminoácidos). O efeito cinético, estabelecido pelas leis de velocidades não importaram nesse estudo, uma vez que os ensaios foram de longa duração. Ensaios com agentes complexantes, como EDTA e ácido cítrico, com constantes de estabilidade já conhecidas, também foram realizados para fins comparativos. A quantificação de chumbo nos ensaios de longa duração foi realizada por espectrometria de absorção atômica (AAS) com atomizações por chama e eletrotérmica. As constantes de estabilidade foram obtidas por potenciometria com o tratamento dos dados através do programa computacional BEST®. Titulações potenciométricas, de soluções aquosas com força iônica e temperatura constantes, mostraram que as espécies predominantes em solução são de razão molar 1:1 (L:M) para N-acetilcisteína e lisina e de 1:1 e 2:1 para cisteína. As principais espécies encontradas foram para cisteína, Cys2Pb e CysPbOH com log K = 1,61 e 24,00 respectivamente, para N-acetilcisteína N-Acetil-Cys2Pb, N-Acetil-Cys2PbH e N-Acetil-CysPbOH, com log K = -1,55; 14,52 e 21,49 respectivamente, e para lisina LysPb, com log K = 9,69. A interação dos aminoácidos estudados com o chumbo também foi constatada pelos ensaios feitos com a matéria-prima das embalagens das soluções de Nutrição Parenteral através da análise por AAS.
34

N-acetilcisteína bloqueia o desenvolvimento da sensibilização comportamental ao etanol e as alterações na proteína (Delta)FosB

Silva, Gessynger Morais 26 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-10T13:15:34Z No. of bitstreams: 1 DissGMS.pdf: 1736443 bytes, checksum: 9e6aa510fda128c4e4722add3ed4b7ed (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:11:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissGMS.pdf: 1736443 bytes, checksum: 9e6aa510fda128c4e4722add3ed4b7ed (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:11:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissGMS.pdf: 1736443 bytes, checksum: 9e6aa510fda128c4e4722add3ed4b7ed (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T20:11:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissGMS.pdf: 1736443 bytes, checksum: 9e6aa510fda128c4e4722add3ed4b7ed (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Ethanol addiction is a serious public health problem that still needs more effective pharmacological treatment. A key factor in the development and maintenance of this disease is the development of neural plasticity that occurs in the mesocorticolimbic brain pathway upon chronic ethanol abuse. These plasticity events are, in general, maladaptive and affect numerous neurotransmitter systems and intracellular molecules. One of these molecules is ΔFosB, a transcriptional factor that is altered after chronic drug use. Behavioral sensitization is a phenomenon resulting from repeated administration of abuse drugs useful for the study of the neural alterations related to addiction. Recent works have shown a role for the imbalance of glutamatergic neurotransmission in the symptoms found in addicted people. In this line, the treatment with N-acetylcysteine, a L-cysteine prodrug that acts restoring extrasynaptic concentrations of glutamate through the activation of cystine-glutamate antiporter, has shown promising results in the treatment of psychostimulant addiction. Thus, we evaluated the effects of N-acetylcysteine treatment in behavioral and molecular alterations induced by chronic ethanol administration. Swiss mice were subject to thirteen days of daily ethanol administration to induce the development of behavioral sensitization. Two hours before each ethanol administration and locomotor activity assessment, animals received N-acetylcysteine injections i.p.. Right after the last test session, their brains were removed for ΔFosB and cystineglutamate antiporter quantification. We found that N-acetylcysteine treatment blocked ethanol-induced behavioral sensitization, the increase of ΔFosB content in the medial prefrontal cortex and its reduction in the nucleus accumbens. Our results suggest a possible use of N-acetylcysteine in the ethanol-related disorders. / A dependência ao etanol é um grave problema de saúde pública que ainda necessita de tratamentos farmacológicos mais efetivos. Um fator chave no desenvolvimento e manutenção dessa doença são as plasticidades neurais que ocorrem na via mesocorticolímbica mediante o abuso crônico de etanol. Estas plasticidades são, em geral, maladaptativas e afetam inúmeros sistemas de neurotransmissores e moléculas intracelulares. Uma dessas moléculas é a ΔFosB, um fator de transcrição que é alterado após o uso crônico de drogas de abuso. A sensibilização comportamental é um fenômeno decorrente da administração repetida de drogas muito útil no estudo das alterações neurais relacionadas à dependência. Trabalhos recentes tem demonstrado um papel do desequilíbrio da neurotransmissão glutamatérgica nos sintomas encontrados em indivíduos dependentes. Neste sentido, o tratamento com a N-acetilcisteína, um pró-fármaco da L-cisteína que atua restaurando as concentrações extrasinápticas do glutamato através da ativação do trocador cistina-glutamato, tem mostrado resultados promissores no tratamento da dependência de psicostimulantes. Assim, avaliamos os efeitos do tratamento com a N-acetilcisteína nas alterações comportamentais e moleculares induzidas pela administração crônica de etanol. Camundongos suíços machos foram submetidos a administrações diárias de etanol por 13 dias a fim de induzir o desenvolvimento da sensibilização comportamental. Duas horas antes de cada administração, os animais receberam uma administração intraperitoneal de Nacetilcisteína. Imediatamente após a última sessão de teste, os cérebros dos animais foram removidos para quantificação de ΔFosB e do trocador cistinaglutamato. Nós encontramos que o tratamento com a N-acetilcisteína bloqueou o desenvolvimento da sensibilização comportamental ao etanol, o aumento de ΔFosB no córtex pré-frontal medial e a sua redução no núcleo acumbens. Nossos resultados sugerem um possível uso da N-acetilcisteína nas desordens relacionadas ao uso de etanol. / FAPESP: 2015/01026-9
35

Insuficiência renal aguda relacionada à correção de aneurisma da aorta: análise retrospectiva dos fatores de risco e estudo prospectivo para sua prevenção / Acute kidney injury in aortic surgery: retrospective analysis of risk factors and prospective study for its prevention

Etienne Maria Vasconcellos de Macedo 14 December 2006 (has links)
Pequenas alterações da função renal durante a internação hospitalar e mais especificamente no período pós-operatório determinam significativo aumento na morbi-mortalidade hospitalar. A fim de determinar a incidência de insuficiência renal aguda (IRA) e os fatores de risco para seu desenvolvimento no pós-operatório de cirurgia para correção de aneurismas da aorta tóraco-abdominal e abdominal, foi realizado estudo retrospectivo das operações eletivas no ano de 2000. Foi encontrada alta incidência de IRA, tanto IRA leve, descrita como elevação de 25% da creatinina basal, em 57% dos pacientes, como uma forma mais grave, descrita como elevação de 50% e encontrada em 33% dos pacientes. Os fatores de risco independentes para IRA leve foram a presença de clampeamento acima do óstio das artérias renais (OR 6,9, IC 95% 1,32-36,12) e o tempo total de anestesia maior que 339 min (OR 1,00 para cada min acima de 339min, IC 95% 1,003-1,016). Para lesão mais grave, a instabilidade hemodinâmica, representada pela necessidade do uso de droga vasoativa no pós-operatório, também foi fator independente para o desenvolvimento de IRA (OR 7,4, IC 95% 1,84-30,16). A mortalidade hospitalar encontrada no estudo foi de 42,8% nos pacientes que tiveram clampeamento supra-renal, e 21,4% nos pacientes com clampeamento apenas infra-renal. Neste estudo, os fatores de risco independentes para óbito foram a filtração glomerular (FG) menor que 49 mL/min (OR 17,07, IC 95% 2,00-145,23), a necessidade de clampeamento acima das artérias renais (OR 9,6, IC 95% 1,37-67,88), desenvolvimento de IRA considerada como aumento da creatinina de 50% em relação a basal (OR 8,8, IC 95% 1,31-59,39) e a hiperglicemia no pós-operatório (OR 19,99, IC 2,32-172,28). Conhecendo a incidência de IRA, os fatores de risco para o seu desenvolvimento e a morbi-mortalidade associada ao seu desenvolvimento, foi testada N-acetilcisteína (NAC) como medida protetora, através de estudo randomizado, placebo-controlado e duplo-cego com os pacientes elegíveis para correção cirúrgica eletiva de aneurismas da aorta tóraco-abdominal e abdominal. NAC foi administrado por via oral 1200mg duas vezes ao dia 24 horas antes da operação, e após esta por 48 horas de forma endovenosa, 600mg de 12 em 12horas. Quarenta e dois pacientes foram incluídos no estudo, 18 no grupo NAC e 24 no grupo controle. A creatinina e FG basal foram semelhantes entre os grupos (1,19±0,33 vs 1,37±0,49 mg/dL; e 64,6±26,22 vs 65,7±28,32 ml/min, NAC vs controle, respectivamente, p=0,17 e p=0,90). A incidência de IRA leve, definida como aumento de 25% da creatinina basal, foi de 36% (13/36), mas não foi estatisticamente diferente entre os dois grupos (7/14, 50% no grupo NAC e 6/22, 27,3% no grupo controle, p=0,16). A mortalidade hospitalar foi de 23% (10/42) e também não foi diferente (p=0,209) entre os grupos, 33,3% no NAC e 16,7% no controle, o mesmo ocorrendo com o tempo de internação na UTI (2,93±1,53 vs 2,52±1,36 dias, p=0,40). Dessa forma, esse estudo sugere que embora possa haver algum efeito biológico da NAC, o seu uso na prevenção da IRA associada à operação eletiva de aneurisma da aorta abdominal não é justificável / Small alterations of the renal function during hospital stay and more specifically in the postoperative period determine significant increase in hospital mortality. In order to determine the incidence of AKI (acute kidney injury) and the risk factors for its development in the postoperative period of elective surgical open repair of thoracoabdominal and abdominal aortic aneurisms, it was carried out a retrospective study through the year of 2000. It was found high incidence of AKI, defined as a 25% increase in baseline serum creatinine (SCr), which occurred in 57% of the patients, and in a more strict definition, 50% increase in SCr, which occurred in 33%. The independent risk factors for AKI 25% was the presence of supra-renal clamping (OR 6,9, IC 95% 1,32-36,12) and the total anesthesia duration greater than 339 min (OR 1,00 for each min above 339 min, IC 95% 1,003-1,016). For more serious AKI (50%), the hemodynamic instability, represented for the need of vasoactive drugs in the postoperative period, also was an independent risk factor (OR 7,4, IC 95% 1,84-30,16). The mortality rate found in the study was 42,8% in patients who had supra-renal aortic clamping, and 21,4% in those with only infra-renal aortic clamping. In this study, the independent risk factors for death was baseline glomerular filtration rate (GFR) less than 49mL/min (OR 17,07, IC 95% 2,00-145,23), the need of supra-renal aortic clamping (OR 9,6, IC 95% 1,37-67,88), AKI defined as an increase of 50% in baseline SCr (OR 8,8, IC 95% 1.31-59,39) and the hyperglycemia in the postoperative period (OR 19,99, IC 2,32-172,28). Thereafter, we tested the protective effect of NAC through a randomized, placebo-controlled, double-blind study with patients eligible for elective open surgical repair of thoracoabdominal e abdominal aortic aneurisms. NAC was give po 1200mg twice daily 24 hours before the operation, and for 48 hours after surgery 600mg twice daily iv. Forty-two patients were enrolled in the study, 18 in group NAC and 24 in the control group. The baseline SCr and baseline GFR did not differ between groups (1,19±0,33 vs 1,37±0,49 mg/dL; and 64,6±26,22 vs 65,7±28,32 ml/min), NAC vs control, respectively, p=0,17 e p=0,90. The incidence of AKI defined as 25% increase in baseline SCr was 36% (13/36), but it was not statistically different between groups (7/14, 50% in NAC and 6/22, 27.3% in the control group, p=0,16). Hospital mortality was 23% (10/42) and was not different (p=0,209) in NAC group (33,3%) when compared with control (16,7% ). Likewise, the length of ICU stay did not differ (2,93±1,53 vs 2,52±1,36 days, p=0,40). This study suggests that although a biological effect of NAC cannot be excluded, its use in the prevention of AKI associated with elective aortic aneurysms cannot be justified
36

Tratamento in vivo e in vitro com a associação de n-ateilcisteina e deferoxamina em camundongos distróficos / In vivo and in vitro treatment with n-acetylcysteine and deferoxamine in dystrophic mice

Moraes, Luis Henrique Rapucci, 1983- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Elaine Minatel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:48:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_LuisHenriqueRapucci_D.pdf: 3874036 bytes, checksum: 7d72faf59790ed5f085eb2edd9aba075 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Devido ao fato dos camundongos mdx, modelo experimental da distrofia muscular de Duchenne, apresentarem peroxidação lipídica da membrana causada pelo aumento da produção espécies reativas de oxigênio (EROs) no período que antecede o início da degeneração das fibras musculares, sugere-se que o estresse oxidativo pode ser um dos mecanismos primários da degeneração muscular distrófica, ao invés de ser um efeito secundário deste processo. Camundongos mdx tratados com o antioxidante N-acetilcisteína (NAC) apresentaram diminuição da degeneração muscular. De acordo com a literatura a associação de NAC com Deferoxamina (DFX) produz resultado mais efetivo contra o estresse oxidativo do que a administração de NAC isoladamente. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi de verificar, através de análises morfológica, celular e bioquímica, se o tratamento in vivo e in vitro com a associação de NAC e DFX diminui a produção das EROs. Para os estudos in vivo foram utilizados camundongos C57BL/10 (grupo controle) e camundongos mdx, com 14 dias de vida pós-natal. Os camundongos mdx e C57BL/10 foram divididos em 4 grupos experimentais: tratados com salina, tratados com NAC+DFX, tratados com DFX e tratados com NAC (150 mg/kg) por 14 dias. Todos os animais foram submetidos à análise de medida de força. Os músculos Esternomastóideo (STN), Diafragma (DIA) e Tibial Anterior (TA) foram retirados e submetidos às técnicas histológicas (HE, azul de Evans e reação de DHE), Western Blotting (TNF-?, NF-?B, MyoD, MAFbx e 4-HNE). Plasma sanguíneo foram utilizadas para determinação de creatina quinase (CK) e de citocinas inflamatórias. Nos experimentos in vitro foram utilizados os músculos do membro pélvico de camundongos C57BL/10 e mdx com 14 dias de vida. As culturas de células musculares foram utilizadas para análises de viabilidade celular (Trypan blue, MTT e vermelho neutro), análise de cálcio e Western Blotting após serem tratadas ou não com NAC e DFX. O tratamento com NAC, DFX e NAC+DFX apresentou efeito benéficos sobre as fibras musculares distróficas, tanto nos experimentos in vivo quanto in vitro, reduzindo a degeneração muscular, a inflamação exacerbada, a peroxidação lipídica e a produção de EROs. Tanto o tratamento isolado dos medicamentos quanto a associação apresentou potencial efeito, entretanto em alguns experimentos a associação mostrou-se mais eficaz contra os danos provocados pela distrofia / Abstract: Due the fact of mdx mice, an experimental model of Duchenne muscular dystrophy, presenting the lipid peroxidation of membrane caused by increased production of reactive oxygen species (ROS) in the period that preced the onset of muscle fibers degeneration, it is suggested that stress oxidative may be one of the primary mechanisms of dystrophic muscle degeneration, rather than a side effect of this process. Mdx mice treated with the antioxidant N-acetylcysteine (NAC) showed a decrease in muscle degeneration. According to the literature the association of NAC with Deferoxamine (DFX) produces more effective results against oxidative stress than NAC alone. Thus, the aim of this study was to verify, through morphological analysis, cellular and biochemistry, if the in vivo and in vitro treatment with the combination of NAC and DFX decreases the ROS production. For in vivo studies were used C57BL/10 mice (control group) and mdx mice, with 14 days postnatal. The mdx and C57BL/10 mice were divided into 4 experimental groups: treated with saline, treated with NAC + DFX, treated with DFX and treated with NAC (150 mg/kg) for 14 days. All animals were subjected to strength measurement analysis. The Sternomastoid (STN), Diaphragm (DIA) and Tibialis anterior (TA) muscles were removed and submitted to histological techniques (HE, Evans blue dye and DHE reaction), Western Blotting (TNF-?, NF-kB, MyoD, MAFbx and 4-HNE). Blood plasma was used for determination of Creatine kinase (CK) and inflammatory cytokines. In the in vitro experiments, the muscles of the pelvic limb of C57BL/10 and mdx mice with 14 days postnatal were used. The muscles culture cells were used for cell viability analysis (Trypan blue, MTT and Neutral red), calcium analysis and Western blotting after being treated or not with NAC and DFX. Treatment with NAC , DFX and NAC + DFX showed benefic effect on dystrophic muscle fibers, both in vivo and in vitro experiments, reducing muscle degeneration, exacerbated inflammation, lipid peroxidation, and ROS production. Either the isolated or the combination treatment of medication showed a potential effect, however in some experiments the combination was more effective against the damage caused by the disease / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
37

Efeito do disseleneto de difenila sobre a toxicidade induzida por cloreto de mercúrio em camundongos / Effect of diphenyl diselenide on toxicity induced by mercuric chloride in mice

Brandão, Ricardo 04 December 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mercury is a metal without physiological functions in human body and is toxic to human beings. This metal has many applications in industry and, therefore it is very important in occupational and environmental exposure. The toxicity of mercury depends on the form of the metal and can affect several organs, such as brain, kidney and liver. In addition, mercury can cause alteration in hematological and immunological systems. The oxidative stress seems to be involved in toxicity induced by mercury, since this metal may cause an increase in the production of reactive oxygen species (ROS) and disturbances in enzymatic and non-enzymatic antioxidant defense systems. Thus, in addition to conventional therapies using chelating agents, therapies using antioxidants are tested in an attempt to reduce the toxic effects of this metal. Since diphenyl diselenide (PhSe)2 has several pharmacological properties, including antioxidant action, our goal was to verify the effect of this compound in different models of exposure to mercuric chloride (HgCl2) in mice. The use of another antioxidant agent, Nacetylcysteine (NAC), and a chelating agent of reference, 2,3-dimercapto-1-propanosulfonato (DMPS), were also evaluated. The results showed that the concomitant and acute exposure to HgCl2 and therapeutic agents tested presented toxic effects. In fact, the administration of DMPS and NAC, in animals exposed to HgCl2, caused renal toxicity in mice, which was evidenced by an increase in the urea and creatinine levels and by reduction on renal Na+, K+-ATPase activity. This can be explained by a possible formation of complexes between the metal and these agents. The administration of (PhSe)2 caused 100% of death in animals exposed to HgCl2. The toxic effects of HgCl2 + (PhSe)2 association affects the hepatic tissue and especially the renal tissue. Hepatic damage was characterized by an increase in the lipid peroxidation levels and reduction in catalase activity from animals of HgCl2 + (PhSe)2 group. Renal damage was characterized by biochemical markers in plasma and urine of mice. Moreover, mice exposed to the association between HgCl2 and (PhSe)2 showed inhibitions in renal glutathione S-transferase (GST) and Na+, K+-ATPase activities. The oxidative damage in renal tissue was evidenced by increase in the lipid peroxidation levels and increase in ascorbic acid concentration in mice exposed to HgCl2 + (PhSe)2 group. Increased levels of hemoglobin and hematocrit were also observed in mice of HgCl2 + (PhSe)2 group and renal damage seems to be involved in this effect. The formation of a complex between HgCl2 and (PhSe)2, which displays pro-oxidant activity, is the most probably hypothesis to explain this toxicity. We observed also that the preventive therapy with (PhSe)2 was effective in protecting against immunological and hematological alterations induced by subchronic HgCl2 exposure. In fact, exposure to HgCl2 caused anemia in mice, which was observed by reducing in the hemoglobin, erythrocytes and hematocrit levels. Moreover, levels of leukocytes and platelets were also reduced by exposure to HgCl2. The immunological changes were evidenced by increase in immunoglobulins levels. All these changes, hematological and immunological, were reduced by (PhSe)2 pre-treatment. The antioxidant activity of this selenium compound seems to be involved in this mechanism of protection, as well as the formation of a inactive ternary complex between mercury, selenium and selenoprotein P. (PhSe)2 also presented similar effects when compared to DMPS in restored renal and hematological damage observed after subchronic exposure to HgCl2. The hematological changes (decrease in erythrocytes, leukocytes and platelets levels) and changes in renal tissue, observed by increase in the plasmatic urea, creatinine, and uric acid levels and renal lipid peroxidation, induced by exposure to HgCl2, were reversed by (PhSe)2 and DMPS, individually administered. However, the combined use of (PhSe)2 and DMPS did not present good results, since the individual therapies with these two agents were more effective than the combined administration. Based on these results, we can conclude that the use of (PhSe)2 against the HgCl2 toxicity should be further studied, since, depending on the experimental model, the results can be beneficial or there may be a potentiation of the toxic effects of mercury. / O mercúrio (Hg) é um elemento ainda sem função fisiológica no organismo humano, sendo tóxico aos seres vivos. Este metal possui ampla aplicação na indústria sendo, portanto, bastante importante na exposição ocupacional e ambiental. A toxicidade do mercúrio depende da forma deste metal e pode afetar inúmeros órgãos, tais como o cérebro, os rins e o fígado e, ainda, causar alterações hematológicas e imunológicas. O estresse oxidativo parece estar envolvido na toxicidade induzida pelo mercúrio, uma vez que este metal pode causar um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e distúrbios nos sistemas de defesa antioxidante enzimáticos e não-enzimáticos. Desta forma, além das terapias convencionais por meio de agentes quelantes, terapias utilizando agentes antioxidantes são testadas na tentativa de reduzir os efeitos tóxicos deste metal. Considerando que o composto disseleneto de difenila (PhSe)2 possui inúmeras propriedades farmacológicas, dentre as quais destaca-se a sua ação antioxidante, o nosso objetivo foi verificar o efeito deste composto em diferentes modelos de exposição ao cloreto de mercúrio (HgCl2) em camundongos. As utilizações de outro agente antioxidante, a N-acetilcisteína (NAC), e de um agente quelante de referência, o ácido 2,3-dimercapto-1-propanosulfônico (DMPS), também foram avaliadas. Os resultados obtidos demonstraram que quando o HgCl2 foi administrado de forma aguda e a utilização dos agentes terapêuticos testados ocorreu de forma concomitante, efeitos tóxicos decorrentes destas interações foram observados. De fato, a administração de NAC e DMPS, em animais expostos ao HgCl2, causou toxicidade renal nos camundongos, o que foi evidenciado através de um aumento nos níveis de uréia e creatinina e através da redução na atividade da enzima Na+, K+-ATPase renal. Esta toxicidade foi devida a uma possível formação de complexos tóxicos entre o metal e estes agentes. A administração de (PhSe)2 causou 100% de morte nos animais expostos ao HgCl2. Os efeitos tóxicos decorrentes desta associação afetam o tecido hepático e, principalmente, o tecido renal. O dano hepático foi caracterizado pelo aumento nos níveis de peroxidação lipídica e redução na atividade da enzima catalase nos animais do grupo HgCl2 + (PhSe)2. O dano renal foi caracterizado através de marcadores bioquímicos no plasma e na urina dos camundongos. Além disso, os camundongos expostos a associação entre o HgCl2 e o (PhSe)2 apresentaram inibições na atividade das enzimas glutationa S-transferase (GST) e Na+, K+-ATPase renal. O dano oxidativo no tecido renal foi evidenciado através do aumento nos níveis de peroxidação lipídica e aumento na concentração de ácido ascórbico nos camundongos expostos ao HgCl2 e ao (PhSe)2, de forma concomitante. Elevados valores de hemoglobina e hematócrito também foram observados nos camundongos do grupo HgCl2 + (PhSe)2 e o dano renal parece estar envolvido neste efeito. A formação de um complexo entre o HgCl2 e o (PhSe)2, o qual apresenta atividades pró-oxidantes, é a hipótese mais provável para explicar esta toxicidade. Foi observado também que a terapia preventiva com o (PhSe)2 foi efetiva em proteger contra os danos nos sistemas hematológico e imunológico induzidos de forma subcrônica pelo HgCl2. De fato, a exposição ao HgCl2 causou anemia nos camundongos, o que foi observado através da redução nos níveis de hemoglobina, contagem de eritrócitos e no hematócrito. Além disso, os níveis de leucócitos e plaquetas também foram reduzidos pela exposição ao metal. As alterações imunológicas foram evidenciadas pelo aumento nos níveis de imunoglobulinas. Todas estas alterações, hematológicas e imunológicas, foram reduzidas pelo pré-tratamento com o (PhSe)2. A ação antioxidante deste composto de selênio parece estar envolvida neste mecanismo de proteção, bem como a formação de um complexo ternário inerte entre o mercúrio, o selênio e a selenoproteína P. O (PhSe)2 também foi tão efetivo quanto o DMPS em reverter os danos renal e hematológico observados após a exposição subcrônica ao HgCl2. As alterações hematológicas (diminuição nos níveis de eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e as alterações no tecido renal, observadas através do aumento nos níveis de uréia, creatinina e ácido úrico plasmáticos e através da peroxidação lipídica renal, induzidos pela exposição ao HgCl2, foram revertidas pelas administrações individuais de (PhSe)2 e DMPS. Entretanto, a utilização do (PhSe)2 de forma associada ao DMPS não apresentou bons resultados, uma vez que as administrações individuais destes dois agentes foram mais eficazes do que a administração combinada. Com base nos resultados obtidos, nós podemos concluir que a utilização do (PhSe)2 em intoxicações pelo HgCl2 deve ser ainda mais estudada, já que, dependendo do modelo experimental utilizado, os resultados podem ser benéficos ou pode haver uma potencialização dos efeitos tóxicos do mercúrio.
38

EFEITOS DA N-ACETILCISTEÍNA SOBRE O DANO OXIDATIVO RENAL E HEPÁTICO DE RATOS DIABÉTICOS / TISSUE OXIDATIVE STRESS OF DIABETIC RATS TREATED WITH N-ACETYLCYSTEINE

Ribeiro, Gianine Lima 22 October 2010 (has links)
Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease characterized by hyperglycemia, which is related to oxidative stress and plays an important role in the development of other diseases and tissue damage, such as liver and kidney damage. Thus, it is important for studies with potential antioxidant that may reduce the deleterious effects of oxidative stress due to diabetes. In this sense, N-acetylcysteine (NAC) is used as a hepatoprotective drug in the treatment of acute poisoning by paracetamol to reduce oxidative damage. Along these lines, the aims of this study were to evaluate biomarkers of oxidative stress such as reduced glutathione (GSH), glutathione peroxidase (GPx), superoxide dismutase (SOD), malondialdehyde (MDA) and delta aminolevulinate acid dehydratase (ALA-D) in liver and kidneys of controls and animals with diabetes induced after treatment with NAC. Treatments consisted of intraperitoneal administration of 25 mg / kg and 75 mg / kg N-acetylcysteine. In the liver, MDA levels were significantly increased in the diabetic group compared to controls, treatment with 75 mg / kg reduced the levels of MDA, being similar to the control group. GSH levels of the enzyme was found to be highest in kidney and liver of diabetic animals than controls, and treatment with NAC led to these reduced levels in the liver of diabetic animals, but in the kidney, no changes. The levels of SOD and GPx decreased in the liver of diabetic animals compared to control, and administration of NAC did not alter these indices. Diabetes also reduced the activity of ALA-D in the liver, and treatment with 25 mg/ kg NAC did with this activity increased significantly. In the kidney, both doses of NAC increased the levels of ALA-D in diabetic animals. The results suggest that NAC may be more effective in the liver, the organ that suffers most oxidative changes, and especially in groups of diabetic animals. / O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada pela hiperglicemia, que está relacionada Com o estresse oxidativo, o qual possui papel importante no desenvolvimento de outras patologias e danos teciduais, tais como dano hepático e renal. Dessa forma, faz-se importante à realização de estudos com possíveis antioxidantes, que possam diminuir os efeitos deletérios do estresse oxidativo decorrentes do diabetes. Neste sentido, a N-acetilcisteína (NAC) é um medicamento utilizado como hepatoprotetor por estimular a síntese de Glutationa Reduzida, diminuindo o dano oxidativo. Nesta linha, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antioxidante da NAC nos tecidos renal e hepático de ratos diabéticos através dos biomarcadores do estresse oxidativo como: glutationa reduzida (GSH), glutationa peroxidase (GPx), superóxido dismutase (SOD), malondialdeído (MDA) e ácido delta aminolevulinato desidratase (ALA-D) no fígado e rins de animais controles e com diabetes induzida, tratados e não tratados com NAC. Os tratamentos consistiram em administrações intraperitoneais de 25 mg/Kg e 75 mg/Kg de N-acetilcisteína. No fígado, os níveis de MDA foram significativamente aumentados no grupo diabético comparados ao grupo controle. O tratamento com 75 mg/Kg foi capaz de reduzir os níveis de MDA, ficando semelhantes ao grupo controle. Os níveis da GSH mostrou-se mais elevada no rim e no fígado dos animais diabéticos do que dos controles, e o tratamento com a NAC fez com que esses níveis fossem reduzidos no fígado dos animais diabéticos, entretanto no rim, não houve alterações. Os níveis de SOD e GPx diminuíram no fígado dos animais diabéticos quando comparados ao controle, e a administração de NAC não alterou esses índices. O diabetes também diminuiu a atividade da ALA-D no fígado, e o tratamento com a 25 mg/Kg NAC fez com essa atividade aumentasse significativamente. No tecido renal, ambas as doses de NAC elevaram os níveis de ALA-D nos animais diabéticos. Diante dos resultados encontrados, comparando-se os tecidos renal e hepático dos ratos controles com os diabéticos tratados com NAC, sugere-se que a NAC demonstrou diminuir o dano oxidativo mais no fígado do que no rim.
39

Efeito da adição de n-acetilcisteína ao tratamento com clozapina na perfusão cerebral de pacientes com esquizofrenia refratária / Effects of adjunct n-acetylcysteine to the treatment with clozapine in resting state cerebral perfusion of subjects with refractory schizophrenia

Souza, Roberto Mascarenhas 31 May 2019 (has links)
A esquizofrenia continua sendo um dos transtornos mais desafiadores para a clínica psiquiátrica, apesar dos estudos atuais que tentam elucidar sua fisiopatologia e buscar novas opções de tratamento. A n-acetilcisteína (NAC) é uma droga utilizada há mais de 30 anos na clínica médica no tratamento da intoxicação por acetaminofeno e como mucolítico na DPOC, entre outros. Evidências recentes apoiam o seu uso no tratamento de diversos transtornos neuropsiquiátricos, como depressão, transtorno afetivo bipolar, dependência química e esquizofrenia. A droga tem como provável mecanismo de ação um aumento na atividade antioxidante através do aumento nos níveis de glutationa (GSH) e modulação da neurotransmissão glutamatérgica. Nas duas últimas décadas, o estudo dos mecanismos neurobiológicos subjacentes aos transtornos psiquiátricos, bem como a investigação dos possíveis mecanismos e regiões cerebrais influenciados por substâncias psicofarmacológicas, recebeu importante contribuição das técnicas de neuroimagem funcional. Apesar disto, até o momento existem poucos estudos que avaliaram os mecanismos centrais relacionados às propriedades antipsicóticas da NAC em humanos. Este estudo tem o objetivo de investigar os efeitos da NAC em indivíduos portadores de esquizofrenia refratária em uso exclusivo de clozapina através de medidas de sintomas positivos e negativos e da avaliação da perfusão cerebral através de ressonância magnética nuclear utilizando a técnica de arterial spin labeling (ASL). Foram avaliados 20 sujeitos com esquizofrenia refratária em uso de clozapina em um estudo com distribuição aleatória, duplo-cego e controlado por placebo, utilizando a dose de 2000mg por dia de NAC. Do total da amostra, 14 tiveram as imagens perfusão sanguínea cerebral analisadas. O estudo teve a duração de oito semanas, com avaliações a cada quatro semanas e realização das RMN no início e ao final do período. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos placebo e NAC nas escalas BPRS e PANSS-N. O grupo que recebeuNAC apresentou mais efeitos colaterais, porém no geral a medicação foi bem tolerada. Também não se observou diferenças no FSC das diversas ROI analisadas. A NAC não produziu mudanças estatisticamente significativas nas escalas de sintomas e no FSC nesta amostra, apesar de outros estudos mostrarem diferenças significativas favorecendo a NAC. O presente estudo não mostrou melhora do FSC, mesmo após oito semanas, o que pode significar que a ASL pode não ser um método adequado para avaliar os efeitos cerebrais desta droga / Schizophrenia continues to be one of the most challenging psychiatric disorders in the clinical practice, despite recent studies that attempt to elucidate its pathophysiology and search for new treatment options. N-acetylcysteine (NAC) is a drug that has been used for more than 30 years in clinical medicine, in situations like acetaminophen intoxication and as mucolytic in COPD, among others. Recent studies support its therapeutic use in neuropsychiatric disorders such as depression, bipolar disorder, substance abuse and schizophrenia. The mechanism of action of NAC seems to occur in antioxidant activity, through the increase of glutathione levels (GSH) and in the modulation of glutamatergic neurotransmission. In the last two decades, the study of the neurobiological mechanisms underlying psychiatric disorders, as well as the investigation of the possible mechanisms and brain areas influenced by psychopharmacological substances received a significant contribution of functional neuroimaging techniques. Despite this, there are few studies that have evaluated the central mechanisms related to the antipsychotic properties of NAC in humans. This study aims to investigate the effects of NAC in subjects with refractory schizophrenia, exclusively on clozapine use, through measure of positive and negative symptoms and the evaluation of cerebral perfusion by magnetic resonance imaging, using the arterial spin labeling technique (ASL) . Twenty subjects with refractory schizophrenia were evaluated in a randomized, double-blind, placebo-controlled study using a dose of 2000mg per day of NAC. From the total sample, 14 had cerebral perfusion images analyzed. The study had a duration of eight weeks, with evaluations at each four weeks and MRI sessions before the beginning of NAC and at the end of the period. The results did not show statistically significant differences between placebo and NAC groups onthe BPRS and PANSS-N scales. The NAC group presented more side effects, although the medication was well tolerated in general. There were also no differences in the cerebral blood flow (CBF) among the regions of interest analyzed. Although there was no difference regarding symptoms scales the CBF in this sample, other studies found differences favoring NAC. The present study did not show changes of the CBF, which might mean that ASL is not an adequate technic to evaluate neurochemical effects of this drug
40

Estudo do metabolismo energético mitocondrial e sua relação com as crises epiléticas em Wistar audiogenic rats (WAR) / Study of mitochondrial energy metabolism and its relationship with epileptic seizures in Wistar audiogenic rats (WAR)

Dechandt, Carlos Roberto Porto 25 June 2018 (has links)
Introdução: Wistar Audiogenic Rats (WAR) é modelo experimental desenvolvido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, para estudo da epilepsia, entretanto, a seleção genética em resposta aos comportamentos de crises audiogênicas também trouxe à tona alterações no metabolismo energético nesses animais. Dois estudos são relevantes deste ponto de vista, no primeiro Botion e Doretto observaram que WAR após serem estimulados apresentam: (a) valores de glicemia maior em relação ao Wistar; (b) aumento no lactato circulante - o que pode indicar deficiência na fosforilação oxidativa (OXPHOS); (c) aumento da atividade adrenérgica, induzindo dessensibilização da via lipolítica ?-adrenérgica no tecido adiposo epididimal. Pereira e colaboradores investigando o metabolismo de carboidratos relataram: (a) aumento na via glicólica; (b) translocação de GLUT4 aumentada no músculo gastrocnêmico e (c) redução nos níveis de glicogênio muscular. Objetivo: Diante desses achados o presente estudo tem como objetivo elucidar o metabolismo energético mitocondrial e sua relação com as crises epiléticas induzidas por estímulos sonoros. Resultados: Através de analises comportamentais e calorimetria indireta, relatamos que WAR possui perfil ansiogênico e tem preferência em oxidar aminoácidos; utilizando biopsias de tecido hepático, musculo esquelético e cardíaco, observamos maior densidade mitocondrial, acompanhada de maior geração de H2O2 e como consequência maior estresse oxidativo; na busca para elucidar com maior destreza, realizamos isolamento da fração mitocondrial do tecido hepático, e concluímos que não há maior geração de H2O2 por mitocôndria, porém há um enriquecimento proteico (algumas proteínas funcionais - como as envolvidas na OXPHOS- e outras não-funcionais - como as UCPs), além de relatarmos maiores níveis de proteínas envolvidas na dinâmica mitocondrial, desse modo podemos concluir que WAR possuem maior densidade mitocondrial e mitocôndrias com maior eficiência; o mesmo perfil mitocondrial foi observado no tecido cerebral. Após tratamento com DNP e NAC, observamos redução do estresse oxidativo no tecido cerebral, porém apenas NAC reduziu a severidade da crise, assim concluímos que o suave desacoplamento induzido por DNP não é capaz de reduzir de forma significativa a severidade da crise, porém a inibição da glicólise pelo NAC, alterou a bioenergética cerebral é capaz a reduzir a severidade da crise, deixando evidenciado que o metabolismo energético tem papel essencial/relevante na crise epilética induzida por estímulos sonoros em WAR, enquanto o estresse oxidativo tem papel secundário. / Introduction: Wistar Audiogenic Rats (WAR) is an experimental model developed in the Ribeirão Preto Medical School, for the study of epilepsy, however, the genetic selection in response to the behaviors of audiogenic crisis also brought up changes in energy metabolism in these animals. Two studies are relevant from this point of view, in the first Botion and Doretto observed that WAR after being stimulated present: (a) higher blood glucose values in relation to the Wistar; (b) Increase in circulating lactatewhich may indicate deficiency in oxidative phosphorylation (OXPHOS); (c) Increased adrenergic activity. Pereira and collaborators investigating the metabolism of carbohydrates reported: (a) increase in glycolysis; (b) Translocation of GLUT4 increased in gastrocnemius muscle and (c) reduction in muscle glycogen levels. Objective: In the face of these findings, the present study aims to elucidate the mitochondrial energy metabolism and its relation to the epileptic crises induced by sound stimuli. Results: Through behavioral analysis and indirect calorimetry, we report that WAR has reduced exploratory activity and has preference to oxidize amino acids; Using biopsies of liver tissue, skeletal and cardiac muscles, we observe greater mitochondrial density, accompanied by greater generation of H2O2 and as a result of greater oxidative stress; in the search to elucidate with greater dexterity, we perform isolation of the mitochondrial fraction of the hepatic tissue, and we conclude that there is no greater generation of H2O2 by mitochondria, but there is a protein enrichment (some functional proteins - such as those involved in OXPHOS - and other nonfunctional ones - such as UCPs), in addition to reporting higher levels of proteins involved in mitochondrial dynamics, so we can conclude that WAR has greater mitochondrial density and mitochondria more efficiently; the same mitochondrial profile was observed in the brain tissue. After treatment with DNP and NAC, we observed reduction of oxidative stress in the brain tissue, but only NAC reduced the severity of the crisis, so we conclude that the smooth decoupling induced by DNP is not able to significantly reduce the severity of the crisis, however the inhibition of glycolysis by the NAC, altered the brain bioenergetics is able to reduce the severity of the crisis, leaving evidence that the energy metabolism has essential/relevant role in the epileptic crisis induced by sound stimuli in WAR, while oxidative stress has secondary role.

Page generated in 0.4492 seconds