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Epilepsia como manifestação de tumor cerebral na infância e adolescência: características e desfechos clínicos / Epilepsy as a sign of brain tumor in the childhood and adolescence: features and outcome

Marília Rosa Abtibol Bernardino 23 November 2015 (has links)
A epilepsia associada a tumor cerebral é uma condição debilitante, causadora de importante prejuízo sobre a qualidade de vida dos que sofrem desta condição. Relacionada à grande refratariedade ao tratamento medicamentoso, tanto a epilepsia quanto o uso de drogas antiepilépticas (DAEs) predispõem à deterioração das funções cognitivas. Em casos raros, a epilepsia secundária a tumor cerebral pode ser devastadora, aumentando os riscos de morte súbita. Buscando auxiliar a tomada de decisões e enfatizando os benefícios de uma discussão ampla entre equipes de oncologia, neurologia infantil, epilepsia e neurocirurgia, este trabalho objetiva descrever as características clínicas gerais, eletroencefalográficas, histopatológicas dos pacientes, verificar o impacto do tratamento cirúrgico sobre a epilepsia quanto ao desfecho clínico relacionado ao controle das crises, comparar os resultados da avaliação cognitiva nos períodos pré e pós-operatórios e descrever a ocorrência de complicações cirúrgicas intra-operatórias, pós-operatórias e óbitos. Trata-se de estudo observacional transversal retrospectivo, por revisão de prontuários de pacientes com idade inferior a 19 anos quando submetidos à cirurgia para tratamento de epilepsia refratária secundária a tumores cerebrais entre 1996 e 2013, pela equipe do Centro de Cirurgia de Epilepsia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Para análise dos desfechos quanto à incidência de crises, utilizou-se a classificação de Engel, adaptada para uso após o primeiro ano da cirurgia. Procedeu-se à análise descritiva dos dados. Foram incluídas 27 crianças, com média de 6,0 anos (3 meses a 15,8 anos) no início dos sintomas. O intervalo entre o início das crises epilépticas e o diagnóstico do tumor foi de 3,6 anos (um mês a 14,5 anos). A média da quantidade de drogas antiepilépticas (DAEs) utilizadas antes da cirurgia foi 3,6. A média da idade no diagnóstico do tumor cerebral foi 9,7 anos (10 meses a 16,8 anos). A localização do tumor foi lobo temporal em 59,2%, sendo ganglioglioma e DNET os mais frequentes, em igual proporção, 33,3%. Envolvimento de área eloquente ocorreu em 18,5%. A vídeomonitorização eletrográfica evidenciou descargas focais na área tumoral em 85,2%. O intervalo entre o diagnóstico tumoral e a realização da cirurgia foi de 1,5 anos (dias a 7 anos). A média de idade dos pacientes no momento da cirurgia foi 11,3 anos (3 a 17, 4 anos). A ressecção tumoral foi completa em 88,8% dos pacientes. Complicação pós-cirúrgica, osteomielite, ocorreu em 1 (3,7%). Um paciente (3,7%) com oligodendroglioma anaplásico foi a óbito após 2 anos da cirurgia. Os desfechos clínicos relacionados ao controle de crises dos pacientes submetidos à cirurgia foram satisfatórios, com Engel I correspondendo a 92,6% no primeiro ano pós-operatório. Apenas 14,8% apresentaram Engel III - IV durante todo o período de seguimento. A média do tempo para retirada das DAEs após a cirurgia foi de 3,2 anos (1,7 a 7 anos). Alterações neurológicas após a cirurgia ocorreram em 18,5%, sendo os déficits neurológicos focais transitórios. Evoluíram com melhora do perfil intelectual 31,3%, inalterado 50% e piora 18,7%. A cirurgia para tratamento da epilepsia secundária a tumor cerebral evidenciou-se uma modalidade terapêutica potencialmente curativa e segura, portanto, o diagnóstico tumoral não pode ser postergado / Tumor-associated epilepsy is a debilitating condition causing injury to the quality of life of those who suffer from a brain tumor. It has been shown to have a greater refractivity to antiepileptic drug therapy. Both epilepsy and the use of antiepileptic drugs have a predisposition to the deterioration of cognitive functions. In rare cases tumor-associated epilepsy can be devastating, increasing the risk of sudden death. Seeking help with decisionmaking and emphasizing the benefits of a broad discussion among oncology teams, child neurology, epilepsy and neurosurgery, this paper describes the general, clinical, electroencephalographic, and histopathological patient characteristics, verifies the impact of surgical treatment of epilepsy as the clinical outcome related to the control of seizures, compares the result of cognitive assessment in the pre to the postoperative and describes the occurrence of intraoperative surgical complications and postoperative deaths. It is a retrospective cross-sectional observational study, by review of medical records of patients under the age of 19 who underwent surgery to treat tumor-associated epilepsy between 1996 and 2013, by the Epilepsy Surgery Center of the Hospital of School of Medicine of Ribeirão Preto, São Paulo University. For analysis of outcomes in the incidence of crises, the Engel classification was used and adapted for use after the first year of surgery. It was used with the descriptive analysis of the data. Twenty seven children were included, with a mean of 6.0 years (3 months to 15.8 years) at the beginning of symptoms. The interval between the onset of seizures and the diagnosis of the tumor was 3.6 years (1 month to 14.5 years). The average number of antiepileptic drugs (AEDs) used before surgery was 3.6. The average age at diagnosis of brain tumor was 9.7 years (10 months to 16.8 years). The tumor site was the temporal lobe in 59.2% of patients and ganglioglioma and DNET were the most common, in equal proportion, 33.3%. Eloquent area of involvement occurred in 18.5%. The electrographic video monitoring showed focal discharges at the tumor site in 85.2% of patients. The interval between tumor diagnosis and the surgery was 1.5 years (days to 7 years). The average patient age at surgery was 11.3 years (3-17, 4 years). Tumor resection was complete in 88.8% of patients. Post-surgical complication, osteomyelitis, occurred in 1 (3.7%) of patients. Only one patient (3,7%) had anaplastic oligodendroglioma and dead two years after surgery. Clinical outcomes related to the control of seizures in patients undergoing surgery were satisfactory, with Engel I corresponding to 92,6% in the first year of follow up. Only 14.8% had Engel III - IV during the follow-up period. The average time for withdrawal of AEDs after surgery was 3.2 years (1.7 to 7 years). Neurological changes after surgery occurred in 18.5%, and were transient focal neurological deficits. The improvement of the intellectual profile occurred in 31.3%, unchanged in 50% and 18.7% worsened. Surgery to treat tumor-associated epilepsy showed up a potentially curative and safe therapeutic modality, therefore, tumor diagnosis cannot be postponed
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Uso de simuladores realísticos em neurocirurgia pediátrica / The use of realistic simulators in pediatric neurosurgery

Caselato, Giselle Coelho Resende 04 April 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A educação neurocirúrgica requer muitos anos de treinamento prático e supervisionado. O desenvolvimento de plataformas de simulação cirúrgica é, portanto, essencial para reduzir o risco de erros intraoperatórios potencialmente graves decorrentes da inexperiência. Este estudo considera o treinamento cirúrgico para tratamento de hidrocefalia e cranioestenose. OBJETIVOS: Propor uma nova ferramenta para a educação neurocirúrgica, associando à simulação virtual e realística (realidade mista), para a correção da cranioestenose (tipo escafocefalia) e treinamento neuroendoscópico. MÉTODOS: Os simuladores físicos foram confeccionados com um silicone emborrachado termorretrátil e termossensível. Para validar os modelos de neuroendoscopia e cranioestenose, cirurgiões experientes participaram deste estudo usando vídeos de reconstrução tridimensional desenvolvidos pelo programa 3DS Max. Questionários sobre o papel dos simuladores virtuais e realísticos foram aplicados aos neurocirurgiões em relação à aplicabilidade da simulação de realidade mista para ambos os treinamentos cirúrgicos. O modelo virtual craniano foi criado com a obtenção de imagens no formato DICOM. Esta informação foi então processada usando um algoritmo de computação para gerar um biomodelo tridimensional em resina. O modelo e suas possibilidades de treinamento também foram avaliados qualitativamente por uma equipe de neurocirurgiões. Posteriormente, os especialistas avaliaram a aplicação da ferramenta para residentes em neurocirurgia. RESULTADOS: Os cirurgiões experientes consideraram a simulação mista como uma ferramenta potencial para o treinamento de novos residentes em neurocirurgia. Mais de 94% deles julgaram os simuladores adequados considerando aspectos como peso, posicionamento cirúrgico, dissecção por planos e reconstrução craniana. Em relação à experiência do modelo, cinco neurocirurgiões especialistas e 12 residentes de neurocirurgia participaram da avaliação. Todos consideraram a ferramenta positiva para o treinamento proposto. Os especialistas comentaram sobre quão interessante o modelo pode ser, instigando a compreensão das razões de cada etapa cirúrgica e de como atuar nelas. Os residentes apresentaram melhor clareza na visualização tridimensional, auxiliando indiretamente na compreensão da técnica cirúrgica. Além disso, eles notaram uma notável redução de erros em cada tentativa de montar o modelo. Os residentes consideraram ser um método de ensino cuja avaliação é objetiva e clara. CONCLUSÃO: Uma mistura de simulação física e virtual fornece previamente as habilidades psicomotoras e cognitivas necessárias, que são adquiridas apenas durante a aprendizagem prática cirúrgica. Finalmente, o quebra-cabeça pode ser uma importante ferramenta complementar, permitindo graus variados de imersão e realismo. Forneceu uma noção de realidade física, oferecendo informações dinâmicas simbólicas e geométricas, com rica visualização tridimensional. O uso de simuladores pode potencialmente melhorar e abreviar a curva de aprendizado dos cirurgiões / that requires many years of supervised hands-on training. The development of surgical simulation platforms is therefore essential to reducing the risk of potentially serious intraoperative errors arising from inexperience. This study considers the surgical training for hydrocephalus and craniosysnostosis treatment. OBJECTIVES:To propose a new tool for neurosurgical education, associating virtual and realistic simulation (mixed reality), for craniosynostosis correction (scaphocephaly type) and neuroendoscopic training. In addition, we sought to develop a \"puzzle\" to simulate the scaphocephaly surgical correction using Renier\"s \"H\" technique and to evaluate the learning impact for neurosurgery residents. METHODS: Physical simulators were made with a synthetic thermo-retractile and thermosensible silicone rubber. In order to validate the neuroendoscopy and craniosynostosis models, experienced surgeons participated in this study using tridimensional reconstruction videos developed by 3DS Max program. Questionnaires regarding the role of virtual and realistic simulators were applied to experienced neurosurgeons regarding the applicability of the mixed reality simulation for both surgery training. The puzzle cranial model was created by obtaining images through a multi slice CT scan DICOM format. This information was then processed using a computing algorithm to generate a three-dimensional biomodel in resine. The puzzle and its training possibilities were also evaluated qualitatively by a team of expert neurosurgeons. Subsequently the experts evaluated the application of the tool for residents in neurosurgery and the residents also evaluated the experience. RESULTS: The experienced surgeons considered the mixed reality simulation as a potential tool for training new residents in neurosurgery. More than 94% found the simulators appropriate considering aspects such as weight, surgical positioning, dissection by planes, and cranial reconstruction. Regarding the puzzle experience, five experts neurosurgeons and 12 neurosurgery residents participated in the evaluation. All considered the tool positive for the proposed training. The experts have commented on how interesting the model may be by instigating the understanding of the reasons for each surgical step and how to act in them. Residents presented better clarity in the three-dimensional visualization of the step by step, indirectly aiding in the understanding of the surgical technique. In addition, they noted a notable reduction of errors with each attempt to assemble the puzzle. Residents considered it to be a teaching method that makes assessment objective and clear. CONCLUSION: A mixture of physical and virtual simulation provide the required psychomotor and cognitive skills previously acquired only during practical surgical apprenticeship. Finally, puzzle in cranial shape may be an important complementary tool, allowing varying degrees of immersion and realism. It provided a notion of physical reality, offering symbolic, geometric and dynamic information, with rich tridimensional visualization. The simulators use may safely improve and abbreviate the surgeons learning curve
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Uso perioperatório de solução cristaloide balanceada comparado ao de cloreto de sódio 0,9% em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral: ensaio clínico randomizado / Perioperative use of a balanced crystalloid solution versus saline in children undergoing brain tumor resection: a randomized clinical trial

Neville, Mariana Fontes Lima 07 December 2018 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se o uso de uma solução cristaloide balanceada induz menos alterações metabólicas do que o cloreto de sódio 0,9% em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral. Desenho: Estudo fase II, unicêntrico, de superioridade, randomizado e controlado, realizado no Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo, Brasil. População: crianças com idade entre 6 meses e 12 anos submetidas à ressecção de tumor cerebral. Intervenção: O uso de uma solução cristaloide balanceada durante e após (por 24 horas) ressecção de tumor cerebral foi comparado ao uso de cloreto de sódio 0,9%. Eletrólitos séricos e gasometria arterial foram coletados em três momentos: antes da cirurgia (basal); após a cirurgia [pós-operatório imediato (POI)]; e no primeiro dia pós-operatório (1º DPO). Desfecho primário: O desfecho primário deste estudo foi a variação do cloro sérico (pós-préop Cl), definida como a diferença absoluta entre as concentrações plasmáticas medidas no POI e antes da cirurgia. Desfechos secundários: Como desfechos secundários, foram avaliadas as variações (pós-préop) dos outros eletrólitos e do excesso de bases (BE); a incidência de acidose hiperclorêmica; e o escore de relaxamento cerebral (ERC), avaliado pelo neurocirurgião por meio de escala de 4 pontos. Resultados: 53 pacientes foram incluídos no estudo e randomizados; 27 receberam solução balanceada (grupo SB) e 26, cloreto de sódio 0,9% (grupo NaCl 0,9%). O pós-préop Cl mediano foi significativamente menor no grupo SB [0 (-1,0; 3,0)] do que no grupo NaCl 0,9% [6 (3,5; 8,5)], p < 0,01. O pós-préop BE mediano foi menor [-0,4 (-2,7; 1,3) versus -4,4 (-5,0; -2,3), p < 0,01] e acidose hiperclorêmica menos frequente (4% versus 67%, p < 0,01) no grupo SB do que no grupo NaCl 0,9%. O ERC foi comparável entre os grupos. Conclusão: Em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral, o uso de solução cristaloide balanceada reduziu a variação do cloro sérico comparado ao uso de cloreto de sódio 0,9%. Esses achados respaldam o uso de soluções balanceadas em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral. Registro no Clinical Trials: NCT NCT02707549 / Objective: The aim of this study was to determine if the use of a balanced crystalloid induces less metabolic derangements than 0.9% saline solution in children undergoing brain tumor resection. Design: Phase II, single center, superiority, randomized and controlled trial performed at Instituto de Oncologia Pediátrica, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brazil. Population: Pediatric patients (age range, 6 months to 12 years) undergoing brain tumor resection. Intervention: Use of a balanced crystalloid solution during and after (for 24 h) brain tumor resection was compared to saline 0.9%. Serum electrolyte and arterial blood gas analyses were performed before surgery (baseline), after surgery, and at postoperative day 1. Primary outcome: The primary trial outcome was the preoperative to postoperative variation in serum chloride (post-preop Cl) measured as the absolute difference between \"after surgery\" and baseline plasma concentrations. Secondary outcomes: As secondary outcomes, we measured the post-preop of other electrolytes and base excess (BE); hyperchloremic acidosis incidence; and the brain relaxation score, a four-point scale evaluated by the surgeon for assessing brain edema. Results: Fifty-three patients were included in the study; twenty-seven were randomized to receive a balanced crystalloid (balanced group) and twenty-six were randomized to receive 0.9% saline solution (saline group). The median post-preop Cl (mmol l-1) was significantly lower in the balanced [0 (-1.0; 3.0)] than in the saline group [6 (3.5;8.5); p < .01]. Median post-preop BE (mmol l-1) was lower [-0.4 (-2.7; -1.3) versus -4.4 (- 5.0; -2.3); p < .01] and hyperchloremic acidosis less frequent (4% versus 67%; p < .01) in the balanced group than in the saline group. Brain relaxation score was comparable between groups. Conclusions: In children undergoing brain tumor resection, balanced crystalloid solution infusion reduced variation in serum chloride. These findings support the use of balanced crystalloid solutions in children undergoing brain tumor resection
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Decorticação frontal: descrição anátomo-cirúrgica de nova técnica de lobectomia frontal sem a abertura do corno frontal do ventrículo lateral / Frontal lobe decortication (frontal lobectomy with ventricular preservation) in epilepsy: anatomical landmarks and surgical technique

Da Róz, Leila Maria 30 September 2016 (has links)
A lobectomia frontal é um procedimento neurocirúrgico frequentemente realizado para o tratamento de tumores cerebrais, epilepsia refratária, e outras patologias que requerem remoção extensa do lobo frontal. Embora seja um procedimento relativamente comum, foram encontrados apenas alguns relatos na literatura acerca da técnica cirúrgica, com pouca consideração acerca da anatomia relevante para esse procedimento. OBJETIVOS: O principal objetivo desta tese é apresentar parâmetros anatômicos e considerações técnicas para a remoção da substância cinzenta do lobo frontal (decorticação do lobo frontal) como uma alternativa a lobectomia frontal. A finalidade deste estudo é a maximização da remoção cerebral, diminuindo a perda sanguínea, e evitando a abertura do corno frontal do ventrículo lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo anatômico foi realizado em 15 cabeças cadavéricas adultas. Os dados clínicos foram baseados em 15 decorticações frontais realizadas de 2002 a 2014. RESULTADOS: A decorticação frontal envolve as superfícies lateral, medial e basal, e consiste em 5 passos principais: a) coagulação e secção dos ramos arteriais da superfície lateral do lobo frontal; b) ressecção subpial paramediana do lobo frontal até a localização do joelho do corpo caloso; c) ressecção da substância cinzenta da superfície lateral do lobo frontal sem entrar no corno frontal; d) identificação e preservação do trato olfatório; e) remoção da substância cinzenta da superfície basal do lobo frontal. Esta técnica cirúrgica foi aplicada em 15 casos, em nenhum deles o corno frontal do ventrículo lateral foi aberto, evitando complicações da abertura do mesmo. CONCLUSÃO: A decorticação frontal guiada por parâmetros anatômicos pode ser uma das técnicas cirúrgicas a ser considerada quando há necessidade da ressecação extensa do lobo frontal (especialmente substância cinzenta). A técnica proporciona máxima remoção do lobo frontal, preservação do corno frontal e da área motora suplementar, e redução da perda sanguínea / BACKGROUND: The frontal lobectomy is a frequently performed neurosurgical procedure for treating brain tumors, refractory epilepsy, and other disorders that require extensive removal of the frontal lobe. In spite of being a relatively common procedure, there are only few reports available regarding its surgical technique and little attention has been given to the anatomy relevant to this procedure. OBJECTIVES: The authors present the anatomical landmarks and technical nuances for removing the gray matter of the frontal lobe (frontal lobe decortication) as an alternative to frontal lobectomy. The goals are to maximize the brain removal, minimize the blood loss, and avoid opening the frontal horn of the lateral ventricle. MATERIAL AND METHODS: The anatomical study was performed in 15 adult cadaveric heads. The clinical data are based on 15 frontal resections performed from 2002 to 2014. RESULT: The frontal decortication involves the lateral, medial, and basal surfaces of the frontal lobe, and it consists of 5 main steps: a) coagulation and section of the arterial branches of the lateral surface of the frontal lobe; b) paramedian subpial resection of the frontal lobe until the genu of the corpus callosum is located; c) resection of the gray matter of the lateral surface of the frontal lobe without entering the frontal horn; d) identification and preservation of the olfactory tract; e) removal of the gray matter of the basal surface of the frontal lobe. This surgical technique was applied in 15 cases, and it was possible to preserve the frontal horn in all the patients when following this technique, avoiding complications resulted by its opening. CONCLUSION: The frontal decortication guided by intraoperative anatomical landmarks can be one of the surgical techniques to be considered when an extensive frontal lobe resection (especially gray matter) is needed. It offers maximum frontal lobe removal, preservation of the frontal horn and supplementary motor area, and reduced blood loss
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Marcadores prognósticos em recém-nascidos portadores de mielomeningocele / Short-term prognostic factors in myelomeningocele patients

Rodrigues, Andre Broggin Dutra 11 April 2016 (has links)
Introdução: Pacientes com mielomeningocele apresentam elevada mortalidade e desenvolvem déficits neurológicos que ocorrem, primariamente, pelo desenvolvimento anormal da medula e de raízes nervosas e, secundariamente, por complicações adquiridas no período pós-natal. O desafio no cuidado desses pacientes é o reconhecimento precoce dos recém-nascidos de risco para evolução desfavorável a fim de estabelecer estratégias terapêuticas individualizadas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar marcadores prognósticos de curto prazo para recém-nascidos com mielomeningocele. As características anatômicas do defeito medular e da sua correção neurocirúrgica foram analisadas para esta finalidade. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva com 70 pacientes com mielomeningocele em topografia torácica, lombar ou sacral nascidos entre janeiro de 2007 a dezembro de 2013 no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pacientes com infecção congênita, anomalias cromossômicas e outras malformações maiores não relacionadas à mielomeningocele foram excluídos da análise. As características anatômicas da mielomeningocele e a sua correção neurocirúrgica foram analisadas quanto aos seguintes desfechos: reanimação neonatal, tempo de internação, necessidade de derivação ventricular, deiscência da ferida operatória, infecção da ferida operatória, infecção do sistema nervoso central e sepse. Para a análise bivariada dos desfechos qualitativos com os fatores de interesse foram empregados testes do qui-quadrado e exato de Fisher. Para a análise do desfecho quantitativo, tempo de internação hospitalar, foram empregados testes de Mann-Whitney. Foram estimados os riscos relativos e os respectivos intervalos com 95% de confiança. Foram desenvolvidos modelos de regressão linear múltipla para os desfechos quantitativos e regressão de Poisson para os desfechos qualitativos. Resultados: Durante o período do estudo 12.559 recém-nascidos foram admitidos no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Oitenta pacientes foram diagnosticados com mielomeningocele, com incidência de 6,4 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Dez pacientes foram excluídos da análise devido à mielomeningocele em topografia cervical (n = 1), à cardiopatia congênita (n = 4), à trissomia do cromossomo 13 (n = 1), à onfalocele (n = 3) e à encefalocele (n = 1). Ocorreram três óbitos (4,28%). Mielomeningocele extensa foi associada a infecção do sistema nervoso central, a complicação de ferida operatória e a maior tempo de internação hospitalar. Os pacientes com mielomeningocele em topografia torácica apresentaram tempo de internação, em média, 39 dias maior que aqueles com defeito em topografia lombar ou sacral. Houve maior necessidade de reanimação em sala de parto entre os pacientes com macrocrania ao nascer. A correção cirúrgica realizada após 48 horas de vida aumentou em 5,7 vezes o risco de infecção do sistema nervoso central. Entre os pacientes operados nas primeiras 48 horas de vida não foi observado benefício adicional na correção cirúrgica realizada em \"tempo zero\". A ausência de hidrocefalia antenatal foi um marcador de bom prognóstico. Nestes pacientes, a combinação dos desfechos necessidade de derivação ventricular, complicações infecciosas, complicações de ferida operatória e reanimação em sala de parto foi 70% menos frequente. Conclusão: Este estudo permitiu identificar marcadores prognósticos de curto prazo em recém-nascidos com mielomeningocele. Os defeitos medulares extensos e a correção cirúrgica após 48 horas de vida influenciaram negativamente na evolução de curto prazo. As lesões extensas foram associadas a maiores taxas de infecção do sistema nervoso central, a complicações de ferida operatória e a internação hospitalar prolongada. A correção cirúrgica realizada após 48 horas de vida aumentou significativamente a ocorrência de infecção do sistema nervoso central. Ausência de hidrocefalia antenatal foi associada a menor número de complicações nos primeiros dias de vida / Introduction: Patients with myelomeningocele have a high mortality and develop neurological disabilities that occur primarily by a defective spinal cord and nerve root development and, secondarily, by acquired post-natal complications. The challenge in the post-natal management of myelomeningocele is the early recognition of cases at risk for complications in order to establish individualized treatment strategies. Objective: This study aims to identify short-term prognostic markers for newborns with myelomeningocele. Anatomical characteristics of the spinal defect and technical aspects of the neurosurgical repair were analyzed for this purpose. Methods: A retrospective cohort study was conducted in 70 patients with thoracic, lumbar or sacral myelomeningocele born between January 2007 and December 2013 in the Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Patients with congenital infection, chromosomal abnormalities and other major malformations unrelated to myelomeningocele were excluded from our analysis. Features of myelomeningocele anatomy and neurosurgical treatment were analyzed for the following outcomes: neonatal resuscitation, length of hospital stay, need for ventricular shunt, wound dehiscence, wound infection, central nervous system infection and sepsis. Relationships between qualitative outcomes and factors of interest were examined using chi-square or Fisher\'s exact tests. The relationships with the quantitative outcome duration of hospital stay were evaluated using the Mann-Whitney tests. Relative risks were estimated with 95% confidence intervals. Multivariate linear regression was used to evaluate the quantitative outcomes and a Poisson regression model was used for the qualitative outcomes. Results: During the study period a total of 12,559 neonates were born in Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Eighty patients were diagnosed with myelomeningocele resulting in an incidence of 6.4 cases per 1000 live births. Ten patients were excluded from our analysis due to cervical myelomeningocele (n = 1), congenital heart disease (n = 4), trisomy 13 (n = 1), omphalocele (n = 3) and encephalocele (n = 1). Three deaths were observed in the study period (4,28%). Large myelomeningocele was associated with central nervous system infection, wound complications and longer hospital stay. Patients with thoracic myelomeningocele required longer hospital stay, on average 39 days longer when compared to patients with lumbar or sacral defects. There was a positive correlation between the need for resuscitation at the delivery room and the presence of macrocrania at birth. Late surgical repair performed after 48 hours of life increased in 5.7 times the risk of central nervous system infection. Among patients operated within the first 48 hours, no additional benefit in interventions held in \"time zero\" was observed. Absence of antenatal hydrocephalus was a favorable prognostic marker. In these cases, the combination of need for ventricular drainage, sepsis, central nervous system infection, complications of surgical site and intervention in the delivery room were 70% lower. Conclusion: This study allowed us to identify short-term prognostic markers for newborns with myelomeningocele. Extensive spinal cord defect and surgical repair after 48 hours of life negatively influenced short-term outcomes. Extensive lesions were associated with higher rates of central nervous system infections, surgical wound complications and prolonged hospital stay. Interventions performed 48 hours after birth significantly increased occurrence of central nervous system infections. Absence of antenatal hydrocephalus was associated with fewer complications in the first days of life
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Avaliação ultrassonográfica do diâmetro da bainha do nervo óptico em modelo experimental usando diferentes medicações anestésicas / Ultrasonographic evaluation of the optic nerve sheath diameter in an experimental model using different anesthetic medications

Azevedo, Maira de Robertis 30 August 2018 (has links)
Introdução: a pressão intracraniana pode ser monitorada por meio de vários métodos que podem ser invasivos ou não invasivos. A ultrassonografia do nervo óptico é uma técnica não invasiva que permite mensurar a bainha deste nervo e detectar possíveis variações no seu diâmetro. O nervo óptico faz parte do sistema nervoso central de maneira contígua e é envolvido por uma bainha. Sendo assim, elevações ou reduções da pressão intracraniana podem ser transpostas à bainha deste nervo com consequente variação do seu diâmetro. Essas variações podem ser observadas pela ultrassonografia. Objetivo: determinar, por meio da ultrassonografia, o diâmetro da bainha do nervo óptico normal e avaliar os possíveis efeitos das drogas neste diâmetro durante a indução anestésica em suínos hígidos com pressão intracraniana normal. Métodos: foram selecionados 118 suínos híbridos saudáveis (64 fêmeas) de aproximadamente 20 kg e faixa etária similar. Todos os suínos foram submetidos à anestesia geral e foram devidamente monitorados. Os animais foram divididos em três grupos conforme os medicamentos utilizados: Grupo A: utilizando medicamento pré-anestésico xilazina e quetamina; Grupo B: utilizando xilazina (X), quetamina (Q) mais Propofol (P), e Grupo C: anestesiados com xilazina, quetamina e tiopental [tionembutal (T)]. As coletas das medidas nos três grupos foram feitas pelo aparelho de ultrassom em triplicata de cada olho, com os animais em posição laterolateral. Resultados: não houve diferenças estatisticamente significantes entre sexo e peso. O Diâmetro médio da bainha do nervo óptico em ambos os lados de cada grupo foram de 0,394±0,048 cm (X/Q), 0,407±0,029 cm (X/Q/P) e 0,378±0,042 cm (X/Q/T). Considerando todos os grupos, o diâmetro da bainha do nervo óptico variou de 0,287 cm a 0,512 cm (média 0,302 ± 0,039 cm). Houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos P e T (P > T, p = 0,003). Não foram detectadas diferenças significativas quando outros grupos foram comparados entre si. Conclusão: o diâmetro médio da bainha do nervo óptico, considerando todos os grupos, foi 0,302 ± 0,039 cm (0,287 cm - 0,512 cm) e 0,344 cm ± 0,048 cm nos indivíduos sedados apenas com X/Q / Introduction: the intracranial pressure can be monitored by various methods that may be invasive or non-invasive. Ultrasonography of the optic nerve is a technique non-invasive that allows measurement of the nerve sheath and detection of possible variations in its diameter noninvasively. The optic nerve is part of the central nervous system continuously and is surrounded by a sheath. Thus, with the increase or reduction of intracranial pressure, it can be transposed to the sheath of this nerve with consequent variation of its diameter. These variations can be observed through the ultrasound image. Objective: determine the normal optical nerve sheath diameter and to evaluate the possible effects of drugs on optical nerve sheath diameter during anesthetic induction in healthy pigs with normal intracranial pressure through ultrasound image. Methods:118 Healthy hybrid piglets from (64 female) the weighing approximately 20 kg each and of similar ages. All pigs underwent general anesthesia and were duly monitored. The animals were divided into three groups according to the medications used. Group A received preanesthetic xylazine and ketamine; Grupo B received xylazine, ketamine and propofol, and Grupo C received xylazine, ketamine, and thiopental (thionembutal). Measurements in the three groups were done by the ultrasound device in triplicate of each eye from the left and right sides. Results: There were no statistically significant differences between sex and weight. The mean optical nerve sheath sizes on both sides in each group were 0.394±0.048 cm (X/K), 0.407±0.029 cm (X/K/P) and 0.378±0.042 cm (X/K/T). Considering all the groups, the diameter of the optic nerve sheath varied from 0.287-0.512 cm (mean of 0.302±0.039 cm). There were statistically significant differences between the groups P and T (P > T, p=0.003). No statistically significant differences were detected when other groups were compared each other. Conclusion: The mean diameter of the optic nerve sheath considering all groups was 0.302±0.039 cm (0.287-0.512 cm) and 0.394±0.048 cm in the subjects only sedated with X/K
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Uso perioperatório de solução cristaloide balanceada comparado ao de cloreto de sódio 0,9% em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral: ensaio clínico randomizado / Perioperative use of a balanced crystalloid solution versus saline in children undergoing brain tumor resection: a randomized clinical trial

Mariana Fontes Lima Neville 07 December 2018 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se o uso de uma solução cristaloide balanceada induz menos alterações metabólicas do que o cloreto de sódio 0,9% em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral. Desenho: Estudo fase II, unicêntrico, de superioridade, randomizado e controlado, realizado no Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo, Brasil. População: crianças com idade entre 6 meses e 12 anos submetidas à ressecção de tumor cerebral. Intervenção: O uso de uma solução cristaloide balanceada durante e após (por 24 horas) ressecção de tumor cerebral foi comparado ao uso de cloreto de sódio 0,9%. Eletrólitos séricos e gasometria arterial foram coletados em três momentos: antes da cirurgia (basal); após a cirurgia [pós-operatório imediato (POI)]; e no primeiro dia pós-operatório (1º DPO). Desfecho primário: O desfecho primário deste estudo foi a variação do cloro sérico (pós-préop Cl), definida como a diferença absoluta entre as concentrações plasmáticas medidas no POI e antes da cirurgia. Desfechos secundários: Como desfechos secundários, foram avaliadas as variações (pós-préop) dos outros eletrólitos e do excesso de bases (BE); a incidência de acidose hiperclorêmica; e o escore de relaxamento cerebral (ERC), avaliado pelo neurocirurgião por meio de escala de 4 pontos. Resultados: 53 pacientes foram incluídos no estudo e randomizados; 27 receberam solução balanceada (grupo SB) e 26, cloreto de sódio 0,9% (grupo NaCl 0,9%). O pós-préop Cl mediano foi significativamente menor no grupo SB [0 (-1,0; 3,0)] do que no grupo NaCl 0,9% [6 (3,5; 8,5)], p < 0,01. O pós-préop BE mediano foi menor [-0,4 (-2,7; 1,3) versus -4,4 (-5,0; -2,3), p < 0,01] e acidose hiperclorêmica menos frequente (4% versus 67%, p < 0,01) no grupo SB do que no grupo NaCl 0,9%. O ERC foi comparável entre os grupos. Conclusão: Em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral, o uso de solução cristaloide balanceada reduziu a variação do cloro sérico comparado ao uso de cloreto de sódio 0,9%. Esses achados respaldam o uso de soluções balanceadas em crianças submetidas à ressecção de tumor cerebral. Registro no Clinical Trials: NCT NCT02707549 / Objective: The aim of this study was to determine if the use of a balanced crystalloid induces less metabolic derangements than 0.9% saline solution in children undergoing brain tumor resection. Design: Phase II, single center, superiority, randomized and controlled trial performed at Instituto de Oncologia Pediátrica, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brazil. Population: Pediatric patients (age range, 6 months to 12 years) undergoing brain tumor resection. Intervention: Use of a balanced crystalloid solution during and after (for 24 h) brain tumor resection was compared to saline 0.9%. Serum electrolyte and arterial blood gas analyses were performed before surgery (baseline), after surgery, and at postoperative day 1. Primary outcome: The primary trial outcome was the preoperative to postoperative variation in serum chloride (post-preop Cl) measured as the absolute difference between \"after surgery\" and baseline plasma concentrations. Secondary outcomes: As secondary outcomes, we measured the post-preop of other electrolytes and base excess (BE); hyperchloremic acidosis incidence; and the brain relaxation score, a four-point scale evaluated by the surgeon for assessing brain edema. Results: Fifty-three patients were included in the study; twenty-seven were randomized to receive a balanced crystalloid (balanced group) and twenty-six were randomized to receive 0.9% saline solution (saline group). The median post-preop Cl (mmol l-1) was significantly lower in the balanced [0 (-1.0; 3.0)] than in the saline group [6 (3.5;8.5); p < .01]. Median post-preop BE (mmol l-1) was lower [-0.4 (-2.7; -1.3) versus -4.4 (- 5.0; -2.3); p < .01] and hyperchloremic acidosis less frequent (4% versus 67%; p < .01) in the balanced group than in the saline group. Brain relaxation score was comparable between groups. Conclusions: In children undergoing brain tumor resection, balanced crystalloid solution infusion reduced variation in serum chloride. These findings support the use of balanced crystalloid solutions in children undergoing brain tumor resection
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Epidemiologia do traumatismo craniencefálico urbano em Hospital Universitário de São José do Rio Preto.

Filipe, Fernando Manuel Rana 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandofilipe_tese.pdf: 1172193 bytes, checksum: 8b0890c07d50bd39fe00a7a8f85c0c83 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / Traumatic brain injury is the leading cause of disability, morbidity and mortality in people and has become a very important public health issue with high socioeconomic costs. Aim: To evaluate traumatic brain injuries in an urban area in respect to gender, age, occupation and schooling of the victim, the etiology of the injury, duration of hospitalization, evolution and the influence of changes in the road traffic laws on the occurrence of traumatic brain injuries. Patients and Methods: A total of 258 patients admitted to Hospital de Base as victims of brain injuries inside the urban area of São José do Rio Preto from 2005 to 2008 were analyzed. Results: Of this total, 216 were men (83.7%) with a mean age of 44.8 years (range: 4-89 years) and 42 were women (16.3%) with a mean age of 53.3 years (range: 13-96 years). Falls (34.5%) and motorcycle accidents (21.7%) were the most frequent etiologies. Mean hospitalization was 6.7 days. In general, victims were service sector workers (51.1%) and had only completed junior school (56.2%). The mortality rate among individuals who suffered traumatic brain injuries was 26.7%. A non-statistically significant drop (about 50%) in the number of traumatic brain injuries was recorded in the first half of 2008, which coincided with the introduction of tougher road traffic laws that increased punishment for drink drivers and decreased the legal blood alcoholic limit. Conclusion: Traumatic brain injuries predominantly involve men with a lower age than women. Falls are the most frequent cause in aged people, followed by motorcycle accidents in young individuals. Service sector workers are more likely to suffer traumatic brain x injuries than other manual workers. The recent change in the drink driver laws did not influence the occurrence of traumatic brain injuries. / O traumatismo crâniencefálico (TCE) é a maior causa de incapacidade, morbidade e mortalidade na população, tornando-se uma questão de saúde pública com grande importância e influência no custo socioeconômico da população. Objetivo: Analisar o TCE urbano considerando o sexo, a idade, a etiologia, o tempo de internação, a evolução, a atividade ocupacional, o grau de escolaridade e a influência da alteração do Código de Trânsito na ocorrência do TCE. Casuística e Método: Foram analisados 258 pacientes atendidos e internados no Hospital de Base vítimas de TCE dentro do perímetro urbano da cidade de São José do Rio Preto no período de 2005 a 2008. Resultados: Desse total, 216 eram do sexo masculino (83,7%) e tinham idade média de 44,8 anos (intervalo de 4 a 89 anos). Os outros 42 analisados (16,3%) eram do sexo feminino e apresentavam idade média de 53,3 anos, (intervalo de 13-96). Quanto à etiologia do trauma, observamos queda (34,5%) e acidente de moto (21,7%) como os mais freqüentes. A duração média da internação foi de 6,7 dias. A taxa de mortalidade do estudo foi de 26,7%. Os pacientes, na sua maioria, eram prestadores de serviços (51,1%) e apresentavam ensino fundamental (56,2%). Foi observada uma tendência de queda (em torno de 50%), na freqüência do TCE no primeiro semestre de 2008, sem significado estatístico, que coincidiu com o início de novas regras na Legislação de Trânsito, que tornaram as penalidades mais rigorosas e diminuíram a tolerância dos níveis de álcool no sangue dos condutores. Conclusão: O TCE apresenta-se com predomínio no sexo masculino em uma viii faixa etária inferior a do sexo feminino, sendo a queda a causa mais frequente na população idosa, seguida dos acidentes motociclísticos nos jovens. Os prestadores de serviços e com ensino fundamental são mais propensos ao TCE. As novas regras no Código de Trânsito não influenciaram a ocorrência do TCE.
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Relação dos pontos-chave cirúrgicos no crânio com áreas eloquëntes detectadas por ressonância magnética funcional / Relation of surgical key-points in skull with eloquent areas detected by functional magnetic resonance

Rocha, Liana Guerra Sanches da 12 April 2010 (has links)
Os exames de neuroimagem são essenciais na rotina pré-cirúrgica de pacientes com lesão encefálica. A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são métodos consagrados que fornecem valiosas informações anatômicas das lesões e áreas adjacentes. A ressonância magnética funcional (RMf) é um método mais recente que pode dar suporte a neurocirurgia demonstrando as áreas que apresentam resposta hemodinâmica durante a realização de determinadas tarefas. Por outro lado, o neurocirurgião deve associar estas novas técnicas aos conhecimentos da anatomia empregados no ato cirúrgico. Ribas (2005) estabeleceu um sistema de pontos-chave aplicados à anatomia microcirúrgica, que representam relações entre a superfície do crânio e a superfície do cérebro e demonstra erros menores que 2 cm entre estes pontos e os sulcos e giros cerebrais num estudo em cadáveres. Entretanto, a metodologia não permitiu avaliar a relação com areas cerebrais que mostram atividade hemodinâmica durante a realização de tarefas somatossentivas e motoras. O objetivo desta dissertação foi de avaliar métodos de fusão de imagens geradas por TC, RM e RMf com intuito de verificar as relações craniométricas com os sulcos e giros, e a relação destes pontos com os aspectos funcionais das áreas motora e somatosensitiva. MÉTODOS: Foram realizados exames de RM e RMf com paradigmas motor e somatosensitivo em aparelho de três Tesla (3T) em dez sujeitos que realizaram TC de crânio prévia, (dois com lesão cerebral e oito sem alterações cerebrais visíveis a TC). Escolhemos quatro dos dez pontos-chave estudados por Ribas para avaliação neste trabalho: a intersecção entre os sulcos frontal inferior e pré-central; a intersecção entre os sulcos frontal superior e o précentral; o ponto rolândico superior; e a intersecção entre os sulcos intraparietal e o sulco pós-central devido às suas relações com areas classicamente relacionadas à função motora e somatossensitiva. Os dados de TC, RM e RMf foram analisados por diferentes programas e os resultados comparados. O processo final teve intuito de co-registrar espacialmente as três técnicas e permitir medidas de distâncias em imagens nas três dimensões (3D). RESULTADOS: determinamos um fluxograma de processos computacionais que permitiram mensurar a congruência espacial entre as técnicas de TC, RM, RMF. Não foi encontrada ferramenta computacional que, isoladamente, permitisse todo o conjunto de funcionalidades necessárias para atingir o objetivo. A implementação do processo de fusão das três modalidades mostrou-se viável com a utilização quatro softwares de acesso gratuito (Osirix, Register, Mricro e FSL). Em quatro voluntários foram determinadas as distâncias espaciais entre os pontos-chave na superfície cerebral e na superfície do crânio, a média das quais foi de 2,5cm (±0,6cm) - levando-se em que esta medida inclui as dimensões da tábua ossea e espaços liquóricos, este valor se encontra dentro do que foi demonstrado por Ribas. Porém, a média das distâncias entre pontos na superfície do crânio e pontos de maior resposta na RMf, e entre estes e pontos-chave da superfície do cérebro foi maior, respectivamente de 5,0cm (±1,7cm) e 3,6cm (±2,1cm). Estes achados mostram variabilidade funcional inter-individual, aparentemente maior que a anatômica. Os dados destes estudo mostram que a técnica é viável, e ampliação da casuística pode permitir a análise estatística, necessária para utilização deste método na prática clínica. / Neuroimaging studies have a pivotal role in pre-surgical assessment of patients with brain lesions. Magnetic Resonance Imaging (MRI) and Computerized Tomography (CT) are established techniques providing anatomic information of the lesion and surrounding areas. Functional MRI (fMRI) is a recent method applied to probe brain function via hemodynamic response of brain regions involved in certain tasks, and thus provide useful information to the neurosurgeon. On the other hand, these new techniques have to be added to the knowledge necessary to the neurosurgery act. Ribas (2005) have established a system based on key-points aimed to guide microsurgical interventions. The system consists of anatomical relationships between points in the surfaces of the skull and the cerebrum and is reported to have errors below 2 cm of the intended cerebral sulci and giri in a post-mortem study. Nevertheless, this method does not allow for studying the relationship of the cerebral regions showing hemodynamic response to somatosensory and motor tasks. Our aim was to evaluate image fusion techniques applicable to CT, MRI and fMRI in order to verify the craniometrical relations between skull surface, cerebral surface and areas with maximal hemodynamic response to somatosensory and motor tasks. METHODS: We performed MRI and fMRI studies in ten subjects who had a CT scan performed for other reasons (8 healthy volunteers and 2 patients with localized brain lesions) using somatosensory and motor paradigms in a 3T MRI system. We have selected four out of the ten key points determined by Ribas to perform this analysis: the intersection between the inferior frontal and pre-central sulci; the intersection between the superior frontal and precentral sulci; the superior rolandic point; and the intersection between the intraparietal and post-central sulci. This choice was based on the classical localization of brain regions associated with somatossensory and motor functions. CT, MRI and fMRI data were analysed using different software packages, and the results were compared. The final goal of the process was to spatially co-register the three techniques and distance measurements in three dimensions (3D). RESULTS: we have established a pipeline using different computational processes to measure the spatial anatomic congruency between the key points shown in CT, MRI and fMRI images. We did not find a single software package enabling all the functionalities necessary to accomplish our goals. The implementation of the three imaging modalities fusion process was feasible using four public domain softwares (Osirix, Register, Mricro e FSL). We have determined the distances between the key points in four subjects (e patient). The average distance between the skull surface and brain surface points was 2.5cm (±0.6cm) and taking into account the calvarium thickness and cerebro-spinal fluid dimensions, this value is within what was observed in Ribass study. The average distance between the key points in the skull surface and the fMRI maximum response point, and the average between the brain surface and the fMRI maximum response point was larger, respectively 5.0cm (±1, 7cm) and 3.6cm (±2,1cm). These findings show that the intersubject functional variability is apparently larger then the inter-subject anatomical variability. Our results show that image fusion between CT, MRI and fMRI is possible. We believe that an increased number of subjects and appropriate statistical analysis will help to guide the possible application of this method in clinical routine.
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ARNeuro : mobile augmented reality for craniotomy planning

Alves, Marcel Oliveira 30 July 2018 (has links)
Cirurgias minimamente invasivas tornaram-se importantes porque propiciam vários benefícios para o paciente, tais como redução do risco de infecção, menos dor, menor tempo de internação e recuperação mais rápida. Na neurocirurgia, a orientação por imagens é fundamental para a realização de uma cirurgia minimamente invasiva. Por esse motivo, os sistemas de neuronavegação tornaram-se cruciais para os neurocirurgiões. Enquanto as técnicas tradicionais para localização de craniotomia podem apresentar erros de mais de 10mm, os neuronavegadores proporcionam maior precisão, com erros menores do que 5mm. Apesar de seu papel crucial nos procedimentos neurocirúrgicos, muitos cirurgiões afirmam que a usabilidade dos neuronavegadores tem que ser melhorada. Outros mencionam que os neuronavegadores são caros e inacessíveis em hospitais com poucos recursos. Nesse contexto, alguns pesquisadores sugeriram que soluções de realidade aumentada poderiam ser uma alternativa aos neuronavegadores. Os sistemas de realidade aumentada estão surgindo na neurocirurgia, alguns deles tentando fornecer melhor usabilidade do que os sistemas atuais de neuronavegação, e outros tentando fornecer uma solução mais barata e que possa ser facilmente adotada. Neste trabalho, analisamos os avanços dos sistemas de realidade aumentadade de neuronavegação nos últimos anos. Percebeu-se que muitas soluções de realidade aumentada superam algumas das deficiências do neuronavegador tradicional, mas também trazem novos problemas. Essas abordagens de realidade aumentada podem ser caras e de difícil adoção, ou exigem muitas etapas pré-operatórias por parte do neurocirurgião, tornando-as indesejáveis para uso em casos reais. Para resolver esses problemas, apresentamos um aplicativo para dispositivos móveis, chamado ARNeuro, que auxilia na localização da craniotomia. O ARNeuro é mais acessível e mais fácil de usar do que a maioria das abordagens de realidade aumentada. Além disso, o ARNeuro é um aplicativo independente, o que significa que não é necessário nenhum hardware ou software adicional, além do que já está disponível nos hospitais. Nossa solução utiliza Odometria Inercial Visual, através de um framework de realidade aumentada, para indicar o centro da região da incisão, sobreposta na cabeça do paciente, mostrada na tela do dispositivo. Nossos experimentos iniciais indicam que o ARNeuro é uma ferramenta promissora. A versão atual do aplicativo tem um erro médio geral menor do que 3,1mm. Apesar disso, o sistema ainda tem muitas limitações e sua acurácia pode ser melhorada. / Minimally invasive surgeries have become important because they bring many benefits to the patient, such as reduced risk of infection, less pain, shorter hospital stays, and faster recoveries. In neurosurgery, imageguidance is fundamental to perform a minimally invasive surgery. For this reason, neuronavigation systems became crucial for neurosurgeons. While traditional techniques for craniotomy localization may have a target registration error of more than 10mm, neuronavigators provide higher accuracy, with errors of less than 5mm. In spite of their crucial role in neurosurgical procedures, many surgeons claim that neuronavigators usability has to be improved. Others mention that neuronavigators are expensive and not accessible in hospitals with few resources. In this context, some researchers suggested that augmented reality solutions could be an alternative to neuronavigators. Augmented reality systems are emerging in neurosurgery, some of them trying to provide better usability than current neuronavigation systems, and others trying to provide an affordable solution that could be easily adopted. In this work, we analyze the advances of augmented reality neuronavigation systems in the last years. It was noticed that many augmented reality solutions do overcome some of the traditional neuronavigator shortcomings, but they also bring new problems. These augmented reality approaches may be expensive and hard to adopt, or require many preoperative steps from the neurosurgeon, making them undesirable for using in real cases. To address these issues, we present a mobile application, called ARNeuro, that assists in craniotomy localization. ARNeuro is more affordable and easier to use than most augmented reality approaches. Also, ARNeuro is a standalone application, which means that no additional hardware or software is required, besides what is already available at the hospitals. ARNeuro makes use of Visual Inertial Odometry, provided by an augmented reality framework, to draw the center of the incision region, superimposed on the patient’s head, shown on the device screen. Our initial experiments indicate that ARNeuro is a promising tool. The current version of the application has an overall mean target registration error of less than 3.1mm. In spite of that, the system still have many limitations, and its accuracy can be improved. / São Cristóvão, SE

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