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A injeção de adrenalina no núcleo mediano da rafe provoca hipofagia em ratos submetidos à restrição alimentar

Maidel, Simone January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211921.pdf: 854464 bytes, checksum: aff0362453e4e9bef8bab74f8d321fbc (MD5) / No presente trabalho, nós examinamos os efeitos de microinjeções de adrenalina (AD), noradrenalina (NA) ou veículo (VEH) dentro do MR, e áreas adjacentes, sobre o comportamento ingestivo em ratos submetidos a um regime de restrição alimentar. Ratos Wistar machos (n=36, 250-350g), mantidos em caixas individuais, foram implantados com uma cânula-guia sobre o MR permitindo a injeção local de VEH (NaCl 0,9%, 200nl), AD e NA (200 nl, 6, 20 e 60 nmol) através de uma cânula injetora conectada por um tubo de polietileno a uma microseringa (5ml). Após um período de recuperação de 4 dias, foram submetidos à restrição alimentar (15g/dia por rato) durante 7 dias antes do início dos experimentos. Após esse período, em dias alternados (intercalados com um dia livre), os animais receberam injeções do tratamento utilizado, foram colocados na caixa experimental e a latência para o primeiro episódio de alimentação, assim como a freqüência e a duração de cada episódio alimentar foram registradas durante 30 min. A quantidade de alimento consumido foi avaliada pela diferença entre o peso do alimento no início e no final do período de registro. A análise dos nossos dados mostra que injeções de AD (20 nmol) no MR diminuíram a ingestão de alimento induzida pela restrição alimentar quando comparadas à injeção de VEH (VEH: 5,81 ± 0,29 g vs. AD: 3,46 ± 0,54 g), resposta que foi acompanhada por uma redução na duração total de ingestão do alimento, sem afetar a latência e a freqüência da alimentação. Injeções equimolares de AD na região lemniscal (RL) reduziram a ingestão do alimento e a duração total desse comportamento, não afetando a latência e a freqüência do consumo de alimento. Injeções de NA no MR ou RL, assim como injeções de AD ou NA nos núcleos pontinos, não alteraram os comportamentos registrados. Os resultados obtidos em nosso estudo sugerem que a ativação de receptores adrenérgicos no MR pode reduzir a ingestão alimentar pela antecipação da conclusão dos episódios de alimentação (processo de saciação); que esta ativação pode ser exercida de modo mais significativo pelos aferentes contendo adrenalina que pelos contendo noradrenalina, ou ainda, que esta ativação pode envolver a participação de um outro receptor, possivelmente ß 2 . Além disso, nossos dados sugerem que a RL pode ocupar um importante papel nos caminhos neurais envolvidos com a regulação do comportamento alimentar .
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Efeito da vagotomia e da administração intracerebroventricular de 2-desoxi-D-glicose e estreptozotocina na aquisição de esquiva de ratos no labirinto em cruz elevado (LCE)

Borges, Fábio Rodrigo Mesquita January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-16T03:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241161.pdf: 345406 bytes, checksum: 93fba09d50453e7d3c00201cd0d8a63b (MD5) / Efeito da vagotomia subdiafragmática bilateral e da injeção intracerebroventricular de 2-Desoxi-D-Glicose (2-DG) e Estreptozotocina (STZ) na aquisição de esquiva (memória emocional) em ratos machos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE) sob o paradigma da primeira e segunda exposição.
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Participação dos receptores TRPV1 na atividade antinociceptiva do ácido 3,4,5-trimetoxidihidrocinâmico em camundongos

Lanznaster, Débora January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 295108.pdf: 6465025 bytes, checksum: e83a2f996df20c221cbbb28905929ede (MD5) / A procura por novas moléculas com atividade analgésica significativa, principalmente oriundas de plantas, continua sendo alvo da pesquisa acadêmica e da indústria farmacêutica para o desenvolvimento de novos fármacos mais eficazes no tratamento da dor. Assim, muitas pesquisas recentes têm focado essa ação em moléculas com capacidade de modular a atividade do receptor TRPV1, que desempenha papel importante na codificação e transmissão do estímulo doloroso. O TMDC, extraído dos frutos de P. tuberculatum, demonstrou efeito antinociceptivo significativo na nocicepção induzida pela formalina (fase neurogênica) e capsaicina, sugerindo uma modulação negativa dos receptores TRPV1. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a participação dos receptores TRPV1 no efeito antinociceptivo do TMDC, bem como das vias de sinalização que levam à sensibilização desse receptor, através de modelos animais de dor. O TMDC inibe a nocicepção espontânea induzida pela injeção i.pl. de capsaicina após 30 min da sua administração, e esse efeito perdura até 2 h. Além disso, quando administrado em conjunto com a capsaicina, pela via i.pl., o TMDC também é capaz de inibir o comportamento nociceptivo observado nesse modelo. O tratamento dos animais com TMDC pela via i.t., 15 min antes, também inibe a nocicepção induzida pela capsaicina, da mesma forma que, quando administrado via i.p., inibe a nocicepção induzida pela administração i.t. de capsaicina. Contudo, quando administrado pela v.o., o TMDC tem seu efeito antinociceptivo diminuído no modelo da capsaicina. A administração i.p. do TMDC também inibe a nocicepção espontânea induzida pela injeção i.pl. de BK, porém não inibe o comportamento nociceptivo induzido pela injeção i.pl. de PGE2, PMA e FSK. Da mesma forma, o TMDC, administrado via i.p., inibe a nocicepção induzida pela administração i.t. de SP. O pré-tratamento dos animais com naloxona (antagonista de receptores opióides) reverte o efeito antinociceptivo do TMDC no modelo da capsacina i.pl. O TMDC é capaz de aumentar a latência dos animais submetidos ao teste da placa quente, sugerindo uma atividade analgésica intrínseca do composto. Além disso, o TMDC não altera a temperatura corporal dos animais tratados (via i.p.). Os dados apresentados nesse estudo nos sugerem que o TMDC possui efeito antinociceptivo significativo, em parte por ser capaz de modular a atividade dos receptores TRPV1 centrais e periféricos, podendo representar uma molécula com grande potencial para o desenvolvimento de fármacos mais eficazes no tratamento de patologias acompanhadas de dor. / The research for new molecules with significant analgesic properties, particularly from plants, remains the main target of academic research and the pharmaceutical industry aiming to develop novel and improved drugs more effective for pain treatment. Recent studies have has focused on molecules with the ability to modulate the TRPV1 receptor activity, which plays an important role in the encoding and transmission of painful stimuli. TMDC, extracted from P. tuberculatum fruits, showed significant antinociceptive effect aganist formalin- (neurogenic phase) and capsaicin- induced nociception, suggesting a negative modulation of TRPV1 receptors activity. Thus, the goal of this study was to investigate the involvement of TRPV1 receptors in the antinociceptive effect of TMDC as well as the signaling pathways that lead to sensitization of this receptor, through animal models of pain. TMDC inhibits spontaneous nociception induced by i.pl. injection of capsaicin after 30 min of its administration, and this effect lasts up for 2 h. Furthermore, when administered in combination with capsaicin, via i.pl., TMDC is also able to inhibit this nociceptive behavior. Animals treated with TMDC (i.t.), 15 min before, also inhibits nociception induced by capsaicin i.pl., in the same way that, when administered i.p., TMDC inhibits nociception induced by i.t. administration of capsaicin. However, when administered by p.o., the TMDC antinociceptive effect in capsaicin i.pl. model is diminished. The i.p. administration of TMDC also inhibits spontaneous nociception induced by BK i.pl., but does not inhibit the nociceptive behavior induced by i.pl. injection of PGE2, PMA and FSK. Likewise, the TMDC, administered i.p., inhibits the nociception induced by i.t. SP administration. Pretreatment with naloxone (a non-selective opioid receptor antagonist) reversed the antinociceptive effect of TMDC on capsacin i.pl. model. TMDC increases the latency of mice in the hot plate test, suggesting an intrinsic analgesic activity of this compound. Moreover, TMDC was not able to increase the body temperature of treated animals (via i.p.). The data presented in this study suggest that TMDC has a significant antinociceptive effect, in part for being able to modulate the activity of central and peripheral TRPV1 receptors, and may represent an interesting molecule for the development of more efficient drugs for treating diseases accompanied by pain.
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Efeitos ingestivos e coportamentais de microinjeção de metergolina ou 8-OH-DPAT no núcleo arqueado do hipotálamo e no hipotálamo lateral em ratos

Araújo, Bruno Blanco January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-22T10:58:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 229192.pdf: 1296541 bytes, checksum: de8078aef35d76f47f67c621503282d7 (MD5) / O presente trabalho descreve uma série de experimentos realizados com o objetivo de identificar efeitos ingestivos e comportamentais de microinjeções de Metergolina (Met - 20 nmol - antagonista não seletivo 5-HT1/2), 8-OH-DPAT (8-OH - 1,6 nmol - agonista 5-HT1A), ou de veículo (ácido ascórbico 5%) no ARC, LH ou em áreas hipotalâmicas adjacentes (AHA) de ratos alimentados livremente (AL) ou submetidos à restrição alimentar (RA). Durante 30 minutos após o tratamento, registrou-se a ingestão de água e alimento, além da duração, latência e freqüência de comportamentos ingestivos e não-ingestivos. Em relação ao grupo AL, os dados mostram que injeções de Met no ARC, LH ou em AHA não modificam a ingestão de água e alimento, nem alteram qualquer dos comportamentos analisados, enquanto que as injeções de 8-OH aumentam a atividade de manutenção, quando administrado em AHA. Em contrapartida, nossos dados demonstram que as manipulações, incluindo a implantação da cânula-guia e a administração de veículo em qualquer dos núcleos testados, são capazes de provocar alterações comportamentais em relação aos animais não-operados (NO), como o aumento, da atividade locomotora e da imobilidade. Além disso, manipulações no ARC ou em AHA diminuem a atividade exploratória e aumentam a busca e a exploração do alimento, quando comparado aos animais NO. Já em relação ao grupo RA, os dados mostram que injeções de Met e 8-OH no ARC, LH ou em AHA, não modificam o consumo de água ou alimento. Injeções de Met no LH aumentam a imobilidade e a latência para iniciar a locomoção, além de diminuir a exploração do alimento. A administração de 8-OH neste mesmo núcleo diminui a atividade exploratória. No entanto, a administração de veículo no ARC, LH ou em AHA já é capaz de provocar alterações comportamentais. Injeções de veículo em qualquer das áreas estudadas aumentam a atividade de manutenção (auto-limpeza). Além disso, injeções no LH aumentam a atividade locomotora e a exploração do alimento, diminuindo a atividade exploratória do ambiente. Esta diminuição da atividade exploratória foi também observada em AHA. Em resumo, a administração de Met e de 8-OH no ARC e no LH de ratos, AL ou RA, não afeta a ingestão de água ou alimento, sugerindo a ausência de uma ação tônica inibitória, por parte da 5-HT, nesses sítios. Além disso, nossos dados indicam a participação de receptores 5-HT1/2 na modulação de comportamentos não-ingestivos.
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Validação do modelo de estresse por instabilidade social em camundongos suíços

Oliveira, Paula Macedo de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 323099.pdf: 659120 bytes, checksum: 22fb47aff929dadd499b8af2f917d0b1 (MD5) Previous issue date: 2013 / O estresse é capaz de afetar vários processos fisiológicos e, portanto, é considerado como determinante no desenvolvimento de diversas patologias. A exposição a estímulos estressores é responsável por alterações na regulação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) que, por sua vez, são capazes de induzir uma elevação na secreção de glicocorticóides, hormônios esses reconhecidos como marcadores biológicos de grande importância na resposta ao estresse. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do modelo proposto de estresse por instabilidade social (IS) e validá-lo como modelo indutor de estresse. Para tanto, camundongos machos suiços presenciaram, a curta distância e sem contato físico direto, lutas entre animais mais velhos. Os episódios de luta foram promovidos por 30 minutos e aplicados por um ou quatro dias consecutivos. O nível de estresse, após a exposição ao modelo de instabilidade social, foi mensurado pelas análises da concentração plásmática dos hormônios, adrenocorticotrópico (ACTH) e corticosterona, da atividade da enzima glutationa redutase (GR) e a expressão do comportamento do tipo ansiedade. Os resultados mostraram que o modelo de estresse por IS gerou reações típicas de estresse com ativação do eixo HPA e alterações na atividade da enzima GR. Observou-se que as exposições repetidas (quatro) ao modelo de IS foram capazes de induzir um efeito cumulativo que se refletiu sobre os níveis elevados de ACTH e corticosterona, sobretudo quando comparados com os níveis desses hormônios em uma única exposição a IS. Em adição, verificou-se que a exposição a um estímulo heterotípico, após a aplicação do modelo de IS, foi responsável pela redução da atividade exacerbada do eixo HPA e da atividade da enzima GR, observada anteriormente pela exposição ao estresse de IS. Em conjunção, os dados do presente estudo indicam que o protocolo de instabilidade social proposto é um modelo válido e eficaz para a indução de estresse de natureza psicossocial. <br> / Abstract : Stress can affect various physiological processes and thus is considered a key factor in the development of several pathologies. The exposure to stressful stimuli is responsible for alterations in the regulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) which, in turn, are capable of inducing an increase in the secretion of glucocorticoids, recognized as biological markers of great importance in response to stress. The aim of this study was to evaluate the effects of the proposed model of social instability stress (IS) and validate it as a model of stress inducer. Therefore, male Swiss mice witnessed fights between older animals in a short distance, without direct physical contact. The fighting episodes were promoted for 30 minutes and applied in one or four consecutive days. After exposure to the model of social instability, the stress level was measured by analysis of plasma concentrations of adrenocorticotropic hormone (ACTH) and corticosterone, Glutathion Reductase (GR) enzyme activity and expression of anxiety-like behavior. The results showed that the model of IS generated typical reactions to stress with HPA axis activation and changes in the activity of the enzyme GR. It was observed that repeated exposure (four) to IS model was able to induce a cumulative effect which was reflected on high levels of both hormones, especially when compared with the levels of these hormones in a single exposure to IS. In addition, the exposure to a stimulus heterotypic, after applying the model IS, was responsible for reducing the heightened activity of the HPA axis and GR enzyme activity, previously observed by exposure to stress IS. In conjunction, the data of this study indicate that the protocol of social instability stress is a valid and effective model for the induction of psychosocial stress.
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Efeito dos fatores FGF-2, EGF E beta-catenina no potencial de diferenciação das células tronco mesenquimais de placenta humana

Jeremias, Talita da Silva January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266109.pdf: 1004980 bytes, checksum: 9b51fee0c166e06e13dcfd825cba87ea (MD5)
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Efeito tipo-antidepressivo e pró-neurogênico da agmatina em um modelo de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona

Olescowicz, Gislaine January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-09T03:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348741.pdf: 2155735 bytes, checksum: 2111579d54ee01cf7a7092973e32cec0 (MD5) Previous issue date: 2017 / A neurôgenese adulta encontra-se diminuida em pacientes com depressão e tem se demonstrado que a resposta comportamental a fármacos antidepressivos é dependente do aumento da neurogênese. A agmatina é uma amina endógena cuja administração exógena apresenta ação antidepressiva em roedores e humanos. O presente estudo investigou o efeito do tratamento crônico com agmatina em um modelo animal de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona em camundongos, asssim como seus efeitos sobre a proliferação celular, diferenciação neuronal e complexidade dendrítica no hipocampo. A administração crônica de corticosterona (20 mg/kg, p.o., 21 dias) aumentou o tempo de imobilidade no teste da suspensão pela cauda (TSC), efeito que foi revertido pela co-administração de agmatina (0,1 mg/kg, p.o., 21 dias) ou fluoxetina (10 mg/kg, p.o., 21 dias ? controle positivo), mas não causou comportamento anedônico no teste de borrifagem de sacarose (TBS) teste. Devido à correlação entre depressão e ansiedade, avaliamos o comportamento ansioso dos animais na arena do campo aberto. A administração crônica de corticosterona não alterou o comportamento tipo-ansioso dos animais, porém a agmatina apresentou um efeito ansiolítico, evidenciado pelo aumento no número de entradas no centro do campo aberto. Considerando as evidências na literatura quanto ao aumento da neurogênese promovida pela administração crônica de antidepressivos convencionais, avaliamos o efeito da agmatina na proliferação celular e na diferenciação neuronal na zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) do hipocampo, nas subregiões dorsal e ventral. O protocolo de administração crônica de corticosterona diminuiu a proliferação celular em todo o GD do hipocampo, resultado evidenciado pela diminuição de células Ki-67 e PCNA positivas, bem como nas subregiões ventral e dorsal (demonstrado apenas pelo marcador Ki-67). O tratamento com agmatina ou fluoxetina reverteu a diminuição da proliferação celular causada pela exposição dos animais à corticosterona. No entanto, o tratamento crônico com corticosterona não foi capaz de reduzir a diferenciação neuronal, quando avaliado o GD todo e as subregiões separadamente (demonstrado pelos marcadores de diferenciação NeuroD e DCX). Em contrapartida o tratamento com agmatina aumentou a diferenciação neuronal (demonstrado pelo marcador DCX) em todo GD e também nas subregiões ventral e dorsal do hipocampo, de forma semelhante aoresultado observado com o antidepressivo clássico fluoxetina (demonstrado pelo marcador NeuroD e DCX). Além de aumentar o número de neurônios imaturos (células DCX positivas), a agmatina foi capaz de aumentar a complexidade dendrítica tanto na arborização dendrítica quanto no comprimento dos dendritos de todo o GD hipocampal, sendo este efeito mais evidente na porção ventral. Em conjunto, os resultados indicam que a agmatina possui propriedades pró-neurogênicas , sugerindo que esta pode se constituir em uma nova alternativa terapêutica para o tratamento da depressão associada ao estresse. / Abstract : Adult neurogenesis has been shown to be reduced in depressive patients, and the behavioral responses to antidepressant drugs are dependent on the neurogenesis. Agmatine is an endogenous amine that elicits antidepressant effects when administered to rodents and humans. The present study investigated the antidepressant-like effect of chronic treatment with agmatine in an animal model of stress induced by chronic administration of corticosterone to mice, as well as its effects on cellular proliferation, neuronal differentiation and dendritic complexity in the hippocampus. Chronic administration of corticosterone (20 mg/kg, p.o., 21 days) increased the immobility time in the tail suspension test (TST), an effect reversed by co-administration with agmatine (0.1 mg/kg, p.o., 21 days) or fluoxetine (10 mg/kg, p.o., 21 days ?positive control), but did not cause anhedonic behavior in the splash test. Considering the relationship between depression and anxiety, the anxiety-related behavior of mice was also evaluated in the open-field test. Corticosterone administration did not alter the anxiety-related parameters in mice, but agmatine treatment was able to increase the number of entries in the center of the open field, an indicative of anxiolytic-like effect. Taking into account the available evidence in literature on the increased neurogenesis following chronic administration of conventional antidepressants, this study also investigated the effects of agmatine on hippocampal cell proliferation and neuronal differentiation in the ventral and dorsal subregions of the subgranular zone (SGZ) of the dentate gyrus. Corticosterone administration caused decreased hippocampal cell proliferation in the whole dentate gyrus as shown by the decreased number of Ki-67 and PCNA positive cells, as well as in the ventral and dorsal aspects of the hippocampus (as shown by Ki-67 staining). Treatments with agmatine or fluoxetine were able to reverse these corticosterone-induced alterations on cellular proliferation parameters. Regarding neuronal differentiation, the results show that it was not affected by corticosterone administration, as assessed by NeuroD and DCX staining in the dentate gyrus of the hippocampus. Fluoxetine was able to increase hippocampal differentiation measured by NeuroD and DCX positive cells. However, agmatine treatment only enhanced DCX positive cells, when evaluated the whole hippocampus and the individually dorsal and ventral subregions. Besides increasing DCXpositive cells, agmatine was capable of enhancing dendritic complexity, since it enhanced both the dendritic length and arborization in the dentate gyrus of the hippocampus, mainly in the ventral aspect of this region. Altogether, our results suggest that agmatine exhibits pro-neurogenic property, suggesting that it may constitute a novel therapeutic strategy for the management of depression associated with stress.
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Avaliação dos efeitos da administração intranasal do fator neurotrófico derivado do encéfalo em um modelo animal da doença de Huntington

Fonsêca, Victor Silva da January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-09T03:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348740.pdf: 1813084 bytes, checksum: 9fa3d648d4ccff8a20e8857951c99b25 (MD5) Previous issue date: 2017 / A doença de Huntington (DH) é uma doença neurodegenerativa causada por uma expansão de repetições CAG no gene que codifica a proteína huntingtina. O estágio sintomático é definido pelo aparecimento de sintomas motores. Entretanto, sintomas psiquiátricos, incluindo humor deprimido, são características comuns da DH e podem ocorrer até uma década antes da manifestação dos sintomas motores. Os camundongos transgênicos YAC128 são um modelo da DH e apresentam comportamento tipo-depressivo e déficits cognitivos antes dos sintomas motores, similar ao que ocorre em humanos. O que nos permite estudar as alterações comportamentais emocionais sem confundir com os efeitos causados pela deficiência motora. Neste estudo os camundongos YAC128 foram utilizados para testar os efeitos do tratamento intranasal (i.n.) por 15 dias com o fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) na dose de 1,66 µg/kg na prevenção dos comportamentos tipo-depressivo. Os camundongos YAC128 tratados com BDNF apresentaram uma diminuição do comportamento anedônico nos testes de preferência a sacarose e no teste de borrifagem de sacarose. Além disso, o tratamento com BDNF i.n. foi capaz de prevenir o aumento do tempo de imobilidade no teste de suspensão pela cauda e no teste do nado forçado sem alterar a locomoção no campo aberto. Investigou-se posteriormente se o efeito do tipo-antidepressivo do BDNF estava associado com uma modulação da neurogênese hipocampal. Entretanto, o tratamento i.n. com BDNF por 15 dias aumentou a proliferação celular (Ki-67) e a diferenciação neuronal (DCX) no giro denteado (GD) hipocampal dos camundongos selvagens sem alterar estes parâmetros nos animais YAC128. Com o objetivo de verificar se as alterações comportamentais ocorreram devido a um aumento na neuroplasticidade avaliou-se a densidade dendrítica destes animais. Nossos resultados mostram que o tratamento com BDNF na dose utilizada não foi capaz de modificar a plasticidade dendrítica. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a administração não invasiva de BDNF por via i.n. pode ter um importante potencial terapêutico para tratar sintomas tipo-depressivos em pacientes em estágios iniciais da DH sem alterar a neurogênese e a plasticidade dendrítica. / Abstract : Huntington disease (HD) is a neurodegenerative disorder caused by an expanded CAG repeat in the Huntington?s disease gene. The symptomatic stage of the disease is defined by the onset of motor symptoms. However, psychiatric symptoms, including depressive humor, are common features of HD and can occur a decade before the manifestation of motor symptoms. The YAC128 HD transgenic mouse model develops motor deficits at a later stage, allowing more time to study the occurrence of early-stage depressive behaviors without the confounding effects of motor impairment. We used this HD mouse model to test the effects of intranasal (i.n.) brain-derived neurotrophic factor (BDNF) treatment for 15 days, with a dose of 1.66 µg/kg, in the occurrence of depressive-like behaviors during the early-stage of disease progression. The BDNF-treated YAC128 mice showed a decrease in anhedonic behavior in the sucrose preference test and in the splash test. In addition, i.n. treatment with BDNF was able to prevent the increase in the immobility time in the tail suspension test and in the forced swim test without altering the locomotion investigated in the open field test. Furthermore, we also investigated whether the antidepressant-like effects of BDNF were associated with an increase in adult hippocampal neurogenesis. However, BDNF treatment only increased cell proliferation (ki-67) and neuronal differentiation (DCX) in the hippocampal dentate gyrus (DG) of wild-type (WT) mice without altering these parameters in their YAC128 counterparts. To verify if the behavioral changes were caused by an increase in the neuroplasticity, we analyzed dendritic density in the hippocampal DG of WT and YAC128 mice treated with BDNF, using Sholl Analyses. Our results show that BDNF i.n. administration for 15 days was not able of modifying dendritic plasticity. In conclusion, our results suggest that non-invasive administration of BDNF via the i.n. route may have a therapeutic potential for the treatment of mood disorders in early symptomatic HD patients without altering neurogenesis and dendritic plasticity.
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Análise do potencial de diferenciação e autorrenovação das células da crista neural

Bittencourt, Denise Avani January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:51:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321859.pdf: 3090323 bytes, checksum: 3479050dc6f220ab0e161e1914293161 (MD5) Previous issue date: 2013 / A crista neural (CN) corresponde a umapopulação de células que se origina na região dorsaldo tubo neural de embriões de vertebrados durante aneurulação. Durante este processo, as células daectoderme sofrem transição do fenótipo epitelial parao mesenquimal, tornando-se migratórias, e sedestinam a povoar vários órgãos e tecidos emdesenvolvimento. As regiões que são povoadas porestas células, ao longo do eixo antero-posterior doembrião, formam subdivisões: cranial, vagal, truncale sacral e produzem uma enorme variedade dederivados, incluindo neurônios e células gliais dosistema nervoso periférico, melanócitos, célulasendócrinas e glandulares além de tecidosesqueléticos e conjuntivo da cabeça, face e pescoço,além das meninges cerebrais. Assim, a CN écomposta de populações de precursores jádeterminados e de células multipotentes. Célulascom características da CN podem também serencontradas em tecidos adultos como, no nervociático, nos gânglios da raiz dorsal, intestino, córnea,coração, medula óssea e pele. Na pele demamíferos, essas células residem em um discretomicroambiente conhecido como a saliência dofolículo piloso (bulge). O destino dos precursoresmultipotentes depende de vários fatores e omicroambiente exerce papel fundamental nesteprocesso. Fatores de crescimento, como o fator decrescimento de fibroblasto tipo 2 (FGF2) e o fator decrescimento epidermal (EGF), têm sido identificadoscomo importantes em direcionar a diferenciação deprogenitores multipotentes da CN. Nesse estudo,verificamos que o FGF2 promove a renovação eproliferação dos precursores mais indiferenciados emultipotentes da CN de embriões de codornamantendo-os indiferenciados. FGF2 promove ainda aautorrenovação do precursor bipotente de glia emúsculo liso, ao mesmo tempo em que estimulaprogramas de diferenciação celular para aslinhagens glial e neuronal em detrimento dadiferenciação melanocítica. No entanto, adiferenciação terminal só ocorre após a remoção deFGF2. Além disso, aperfeiçoamos protocolo deisolamento e cultivo de células semelhantes à CN defolículos pilosos das vibrissas de camundongos.Essas células apresentam morfologia semelhante àCN embrionária e expressam os marcadores de CNPax3, Slug, Snail, Sox10 e p75. O tratamento comFGF2/EGF estimula a proliferação e diferenciaçãodas células folículo piloso para os fenótiposadipogênico, osteogênico, melanocítico, neural emuscular liso quando em condições específicas decultivo. Em conjunto, os resultados sugerem queexistam populações celulares com característicasmultipotentes no folículo piloso murino, dentre elas células semelhante à CN.
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Estudo dos mecanismos envolvidos no efeito neuroprotetor do pré-condicionamento com N-Metil-D-Aspartato (NMDA)

Constantino, Leandra Celso January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:18:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327701.pdf: 5636430 bytes, checksum: f6b32fbdb2d828adaa67c1e5abbc2f65 (MD5) Previous issue date: 2014 / O pré-condicionamento cerebral é caracterizado por um estado de tolerância transitória do tecido nervoso a um estímulo letal e/ou tóxico evocado por um dano moderado prévio. Estudos têm demonstrado que este estado de tolerância cerebral pode ser obtido através do pré-condicionamento químico com N-metil-D-aspartato (NMDA), o agonista sintético seletivo dos receptores NMDA e pode ser promovido in vivo pela administração de dose subtóxica deste agente. Contudo, as vias de sinalização e receptores ou canais iônicos associados ao processo de neuroproteção ativado pelo pré-condicionamento químico ainda precisam ser elucidados. Desta forma, investigou-se o envolvimento dos receptores de adenosina (A1R e A2AR) e as vias de sinalização celular no mecanismo de neuroproteção pelo pré-condicionamento com NMDA in vivo (em camundongos) e in vitro (em cultura primária de neurônios e em fatias hipocampais). Os resultados demonstraram que o pré-condicionamento com NMDA aumenta a afinidade de união do A1R ao ligante, sem alterar seus níveis proteicos no hipocampo de camundongos. Além disso, a ativação do A1R reverte o efeito antinociceptivo mediado pelo pré-condicionamento com NMDA, sugerindo que a pós-ativação do A1R pode interferir com o pré-condicionamento. Ainda o pré-condicionamento com NMDA não altera a funcionalidade do A1R no teste do condicionamento ao medo contextual em camundongos, mas parece promover uma dessensibilização de A2AR. E a ativação de ambos A1R e A2AR reverte o aumento da captação de glutamato em fatias de hipocampo, mediado pelo pré-condicionamento com NMDA. Em relação às vias de sinalização celular analisadas, observou-se o pré-condicionamento com NMDA depende da via da PI3K para a proteção contra as convulsões induzidas por ácido quinolínico (AQ) em camundongos, embora a inibição desta via não parece estar diretamente relacionada com a proteção contra a morte celular. Em estudos in vitro, o pré-condicionamento com NMDA também foi eficaz na proteção contra o dano induzido por AQ em cultura primária de neurônios hipocampais e em fatias hipocampais de camundongos contra o dano induzido por glutamato. Os mecanismos envolvidos na neuroproteção pelo pré-condicionamento em fatias, envolve a participação de A1R e parcialmente dos canais de potássio ativados por cálcio (BKCa). Além disso, o pré-condicionamento com NMDA é mais eficaz com a ativação de receptores que usam a glicina como co-agonista preferencial. Desta forma, este trabalho contribui para demonstrar alguns mecanismos celulares evocados por uma possível estratégia neuroprotetora, o pré-condicionamento químico.<br> / Abstract : Brain preconditioning is characterized by a state of transient tolerance in the nervous tissue to a lethal and/or toxic stimulus evoked by prior moderate damage. Studies have demonstrated that this state of brain tolerance can be obtained by chemical preconditioning with N-methyl-D-aspartate (NMDA), the synthetic selective agonist of NMDA receptors, and can be promoted by in vivo administration of subtoxic doses of this agent. However, the signaling pathways and receptors or ion channels associated with the neuroprotection process activated by chemical preconditioning remain to be elucidated. Thus, we investigated the involvement of adenosine receptors (A1R and A2AR) and cell signaling pathways in the mechanism of neuroprotection evoked by NMDA preconditioning in vivo (in mice) and in vitro (in primary cultured neurons and hippocampal slices). NMDA preconditioning increases binding affinity of the A1R to ligand, without changing its protein levels in hippocampus of mice. Furthermore, activation of A1R reverses the antinociceptive effect mediated by NMDA preconditioning, suggesting that post-activation of A1R can interfere with preconditioning. NMDA preconditioning does not alter the functionality of A1R in contextual fear conditioning test in mice, although it seems to promote a desensitization of A2AR response. The activation of both A1R and A2AR reversed the increase in glutamate uptake into hippocampal slices mediated by NMDA preconditioning. Regarding the signaling pathways analyzed, we observed that NMDA preconditioning is dependent on PI3K pathway for protection against quinolinic acid (QA)-induced seizures in mice, although inhibition of this signaling pathway is not directly related to protection against cell damage. In in vitro studies, NMDA preconditioning was also effective in protecting against QA-induced damage in primary cultured hippocampal neurons and against glutamate-induced damage in mice hippocampal slices. The mechanisms of neuroprotection exerted by preconditioning in slices, involve the participation of A1R and partially the calcium-activated potassium channels (BKCa). Moreover, NMDA preconditioning is more effective when glycine is used as the preferential co-agonist of NMDA receptor. Therefore, this study contributes to demonstrate cellular mechanisms evoked by a putative neuroprotective strategy, the chemical preconditioning.

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