Spelling suggestions: "subject:"neurofisiologia"" "subject:"neurofisiología""
41 |
Papel dos receptores adrenérgicos alfa2/imidazólicos do núcleo parabraquial lateral no controle hidrossalino durante a desidratação extracelularCABRAL, Kriss Alvarenga 23 July 2012 (has links)
A ativação de receptores adrenérgicos alfa2 do núcleo parabraquial lateral (NPBL) com injeções bilaterais de moxonidina (agonista de receptores adrenérgicos alfa2/imidazólicos) induz um potente aumento da ingestão de NaCl 0,3 M e água induzidos pelo protocolo de desidratação extracelular FURO/CAP [diurético furosemida (10 mg/kg) combinado a uma baixa dose do inibidor da enzima conversora de angiotensina captopril (5 mg/Kg)]. Estudos prévios demonstraram também que o NPBL está envolvido na modulação das respostas renais e hormonais em situações de hiperosmolaridade e expansão isotônica de volume. Entretanto, os efeitos da moxonidina no NPBL sobre as respostas renais e hormonais e os parâmetros cardiovasculares ainda não haviam sido estudados em ratos submetidos à desidratação extracelular, com e sem acesso a ingestão de água e de sódio. Ratos Wistar (290- 320g) com cânulas implantadas bilateralmente em direção ao NPBL foram submetidos ao tratamento FURO/CAP 45 minutos antes da administração de injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 μl) ou veículo no NPBL. Após 15 min iniciou-se a coleta de urina para avaliar a excreção de sódio e volume urinário durante 2 horas. Em outro experimento, os ratos foram mantidos com livre acesso à água e NaCl 0,3 M durante o período de coleta de urina. Outro grupo de ratos tratados com FURO+CAP sc recebeu sobrecargas intragástricas de soluções de concentrações semelhantes a da mistura de água e de NaCl 0,3 M ingerida pelos ratos tratados com moxonidina no NPBL (6 ml de NaCl 0,17 M cada sobrecarga aos 20 e 35 min e 9 ml de NaCl 0,13 M aos 45 min após as injeções no NPBL, respectivamente), ao invés do livre acesso a água e sódio durante a coleta de urina. Injeções bilaterais de moxonidina no NPBL não alteraram a excreção de sódio (488 ± 135, vs. veículo: 376 ± 75 μEq/1 h) ou o volume urinário (2,5 ± 0,7, vs. veículo: 2,5 ± 0,3 ml/1 h) em animais desidratados sem acesso aos líquidos. Quando os ratos tiveram livre acesso à água e sódio, a moxonidina no NPBL promoveu um aumento da ingestão de NaCl 0,3 M (18,83 ± 2,69, vs. veículo 1,68 ± 0,79 ml/2 h) e de água (17,47 ± 1,33 vs. veículo 8,63 ± 1,68 ml/2 h) e um aumento do volume urinário (7,38 ± 1,06 vs. veículo 3,13 ± 0,56 ml/2 h) e excreção urinária de sódio (1277,3 ± 237,85 vs. veículo 462,88 ± 84,27 μEq/ 2 h). Esse aumento da ingestão de água e de sódio não foi compensado pelo aumento da diurese e natriurese, resultando assim num balanço positivo de sódio e de água. Contudo, no grupo de animais tratados com FURO+CAP que receberam a reidratação através das sobrecargas intragástricas, moxonidina injetada no NPBL diminuiu a excreção de sódio (462 ± 127, vs. veículo: 888 ± 122 μEq/1 h) e o volume urinário (2,5 ± 0,5 vs. veículo: 4,5 ± 0,5 ml/1 h) em comparação aos ratos que receberam veiculo no NPBL. Para estudar se a moxonidina poderia alterar os níveis plasmáticos de vasopressina (AVP) e ocitocina (OT) durante a desidratação extracelular, ratos Wistar com cânulas implantadas bilateralmente em direção ao NPBL foram submetidos ao tratamento FURO/CAP 45 minutos antes da administração de injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 μl) ou veículo no NPBL. Após 15 min, foram oferecidos a um grupo de animais água e NaCl 0,3 M por 30 min, enquanto outro grupo permaneceu sem acesso aos mesmos. Os animais foram decapitados 45 min após o tratamento no NPBL. Foi verificado um aumento nos níveis plasmáticos de AVP nos animais tratados com FURO/CAP com injeções de moxonidina no NPBL que não tiveram acesso aos líquidos, enquanto que esse aumento de AVP não foi mais observado quando os ratos tiveram livre acesso ao sódio e água. Não foram observadas alterações nos níveis plasmáticos de OT entre os diferentes tratamentos estudados. Análise dos parâmetros cardiovasculares em protocolos semelhantes aos realizados nos experimentos anteriores mostrou que a moxonidina não alterou a pressão arterial nos ratos desidratados sem acesso a água e NaCl 0,3 M, enquanto que em ratos com livre acesso a água e sódio ocorreu um aumento da pressão arterial média (PAM) em relação ao basal. Esses resultados sugerem que a grande ingestão de sódio observada pelos ratos desidratados tratados com moxonidina não é devido a grandes alterações na PAM, mas que o comportamento ingestivo aumentado pode influenciar os níveis de PAM.
Em suma, os presentes resultados mostram que a injeção de moxonidina do NPBL promove um aumento da ingestão e diminuição da excreção de água e de sódio, sugerindo que os receptores adrenérgicos alfa2/imidazólicos deste núcleo ativariam mecanismos que facilitariam a retenção de sódio e água e a expansão de volume dos líquidos corporais durante uma desidratação extracelular. / Alpha2 adrenergic receptor activation with bilateral injections of moxonidine into the lateral parabrachial nucleus (LPBN) strongly increases 0.3 M NaCl intake by rats treated with the diuretic furosemide (FURO, 10 mg/kg b.w.) combined with low dose of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril (CAP, 5 mg/kg b.w.) injected subcutaneously (sc). Previous studies have shown that the LPBN participates in the modulation of renal and hormonal responses during increased plasma osmolarity and isotonic volume expansion. However, the effects of LPBN moxonidine injection on urinary volume and sodium excretion, hormonal responses and cardiovascular changes were not yet evaluated in fluid depleted rats, with or without free access to fluids. Male Wistar rats (290-310 g) with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into the LPBN were treated with sc FURO + CAP 45 min before bilateral injections of vehicle or moxonidine (0.5 nmol/0.2 ìl) into the LPBN. Urine collection started 15 min after LPBN injections and sodium excretion and urinary volume were evaluated for 2 hours, with or without free access to water and sodium during this period. Another group of FURO + CAP-treated rats received intragastric loads of NaCl solutions at concentrations similar to the mix of water and 0.3 M NaCl ingested by rats treated with FURO + CAP and moxonidine into the LPBN (6 ml of 0.17 M NaCl each load at 20 and 35 min and 9 ml of 0.13 M NaCl at 45 min after LPBN injections), instead of free access to water and sodium during urine collection. Bilateral injections of moxonidine into the LPBN did not change sodium excretion (488 ± 135, vs. vehicle: 376 ± 75 ìEq/1 h) or urinary volume (2.5 ± 0.7, vs. vehicle: 2.5 ± 0.3 ml/1 h) in fluid depleted rats without access to fluids. When rats had available water and sodium, moxonidine into the LPBN increased sodium (18.83 ± 2.69, vs. vehicle 1.68 ± 0,79 ml/2 h) and water intake (17.47 ± 1.33 vs. vehicle 8.63 ± 1.68 ml/2 h) and also sodium excretion (1277.3 ± 237.85 vs. vehicle 462.88 ± 84.27 ìEq/2 h) and urinary volume (7.38 ± 1.06 vs. vehicle 3.13 ± 0.56 ml/2 h). This increase in ingestion was not counterbalanced by the excretion, thus resulting in a positive sodium and water balance. However, moxonidine injected into the LPBN decreased sodium excretion (462 ± 127, vs. vehicle: 888 ± 122 ìEq/1 h) and urinary volume (2.5 ± 0.5, vs. vehicle: 4.5 ± 0.5 ml/1 h) in fluid depleted rats that received fluid loads. In order to evaluate if moxonidine into the LPBN could change arginine vasopressin (AVP) and oxytocin (OT) plasma levels, male Wistar rats were treated with sc FURO + CAP 45 min before bilateral injections of vehicle or moxonidine (0.5 nmol/0.2 ìl) into the LPBN. Fifteen minutes later, some rats had 30 min-period free access to water and 0.3M NaCl while others were maintained without access to fluids during the same period. Blood samples were collected 45 min after LPBN treatment. The results show that plasma levels of AVP are increased in FURO+CAP- treated rats with moxonidine into LPBN and no access to fluids, but not when the rats had access to fluids. There are no changes in OT plasma levels among the different treatments. Analysis of the cardiovascular parameters in similar protocols shows that moxonidine did not change mean arterial pressure (MAP) in rats without access to fluids, while in rats with free access to water and sodium, moxonidine increased MAP when compared to basal levels. This result suggests that the increase in water and sodium intake is not due to important changes in MAP in rats treated with moxonidine, but that the increased ingestive behavior may affect MAP. Therefore, present results suggest that moxonidine injected into the LPBN in fluid depleted rats produces strong 0.3 M NaCl and water intake and decreases renal sodium excretion and urinary volume, suggesting that moxonidine into this area activates mechanisms that facilitate sodium/water retention and body fluid volume expansion during extracellular dehydration. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
|
42 |
Efectes de l'FK506, un lligand d'immuofilines, sobre la regeneració nerviosaUdina i Bonet, Esther 15 April 2004 (has links)
L'objectiu d'aquesta tesi era testar els efectes de l'FK506 (o tacrolimus), un fàrmac immunosupressor selectiu que es lliga a les immunofilines, proteïnes citoplasmàtiques molt ubiqües. Els lligands d'immunofilines, la família de fàrmacs a la qual pertany l'FK506 (així com la Ciclosporina A i la Rapamicina), han demostrat tenir efectes neurotròfics i neuroprotectors molt prometedors a nivell experimental.Ens hem centrat en els probables efectes neurotròfics de l'FK506 en la regeneració del nervi perifèric després de lesions. S'han utilitzat dos models de lesió:1. Lesió lleu, amb bona recuperació funcional per se, sense necessitat de reparació quirúrgica: aixafament del nervi ciàtic (crush)2. Lesió severa, sense recuperació funcional si no es repara quirúrgicament: resecció àmplia del nervi ciàtic i posterior reparació (mitjançant un empelt d'origen autòleg o al.logènic, o mitjançant tubulització -tub de silicona, tub de col.lagen o tub de col.lagen amb cèl.lules de Schwann al.logèniques al seu interior)Els resultats obtinguts en els diferents estudis mostren que l'administració d'FK506 accelera la taxa de regeneració axonal després de lesions del nervi perifèric i millora el grau de reinnervació assolit. L'estudi de dosi-resposta demostra dos pics de màxim efecte de l'FK506 sobre la velocitat de regeneració, a 0.2 i 5 mg/kg, si bé la dosi de 5 mg permet assolir uns millors nivells de recuperació funcional en seguiments llargs que la dosi de 0.2 mg/kg. No obstant, les dues dosis incrementen la reinnervació dels òrgans diana i la regeneració axonal en proporcions similars. En lesions severes per resecció d'un segment del nervi, on la reparació quirúrgica és determinant per l'èxit de la regeneració, els efectes de l'administració de l'FK506 depenen del tipus de mètode reparatiu utilitzat. Així, en les reseccions reparades mitjançant un autoempelt, on la regeneració és bona per se, l'FK506 només accelera lleugerament el dia d'inici i el grau màxim de recuperació assolit després de 4 mesos. Quan s'utilitza un empelt al.logènic, l'administració contínua d'una dosi immunosupressora d'FK506 permet evitar el rebuig i igualar l'eficàcia d'aquests empelts amb els d'origen autòleg. Per altra banda, en les reseccions severes reparades mitjançant tubs de silicona, on la regeneració és molt limitada, l'administració d'FK506 no permet incrementar el pobre percentatge d'èxit en la reinnervació. Per contra, quan s'utilitza un tub de col.lagen, un model intermig, els efectes de l'administració de l'FK506 són molt més marcats i incrementen tant el percentatge d'èxit en la regeneració com la velocitat i la recuperació funcional final. En la reparació per guies de col.lagen amb cèl.lules de Schwann al seu interior, un model de pròtesi cel·lular que intenta remedar l'ambient que subministra un empelt nerviós, l'administració d'FK506 garanteix l'èxit de la reinnervació en tots els casos, si bé el grau de recuperació final assolit als 4 mesos és inferior a l'obtingut amb la interposició d'autoempelts. / The aim of this study is the evaluation of the effects of FK506 (tacrolimus), an immunosuppressant drug that binds to the immunophilins, a family of cytoplasmic proteins very spread in the organism. The main members of the immunophilin ligands family ara FK506, Ciclosporina A and rapamicin, and they have shown neurotrophic and neuroprotective effects besides its immunosuppressive action.In this thesis, we wanted to evaluate the neurotrophic effects of FK506 on peripheral nerve rengeration after nerve injury. We used two different models of inury in mice:1. Severe Light lesion, with good recovery without surgical repair: sciatic nerve crush.2. Severe lesion, that requires therapeutical repair to guarantee regeneration: resection of the sicaitic nerve and repair with the interposition of a graft (autologous or allogeneic), simple tubulization (silicone guide, collagen guide) or neural protheses, (collagen guides with Schwann cells inside)The results of our studies shown that administration of FK506 accelerates the regeneration rate after peripheral nerve lesions and improves the degree of recovery reached. The study shown that the dose-response effect of FK506 has a bimodal peak, with maximums at the dose of 0.2 and 5 mg/kg/day. However, the dose of 5 mg/Kg/day allows to reach better levels of functional recovery than the lower dose (0.2 mg/kg). Nevertheless, the two doses improve nerve regeneration and target organ reinnervation in similar degree. In more severe lesions (resection with a 6 mm gap of the sciatic nerve), the effects of FK506 depend on the kind of surgical repair used. In this way, FK506 slightly shortens the onset day of reinnervation and the maximum degree of regeneration after 4 months of follow-up in resections repaired with autografts, where regeneration is usually good. When resections were repaired with allografts, continuous administration of FK506 at an immunosuppressive dose get that this grafs we as effective as autografts are. However, supression of the treatment leads to an immune rejection and an important lost of the functional recovered, that improves poorly along time. On the other hand, treatment of FK506 after severe resections repaired with silicone tubes, where regeneration is limited, does not allow to increase the poor percentage of succesful in reinnervation. Against, when collagen guides are used, administration of FK506 increases the number of animals with distal reinnervation, speeds regeneration velocity and increases the level of recovery. If collagen guides were seeded with allogeneic Schwann cells, a neural protheses model that try to mimic the environment of the grafts, treatment with FK506 guarantees the succesful of reinnervation (100%) and the level of recovery. However, the results are poorer than that reached after graft repair.
|
43 |
Decision-making beyond “left or right”. A computational study on the neurophysiology behind multiple-choice decision-making and choice reevaluation.Albantakis, Larissa 29 November 2011 (has links)
Neurophysiological brain processes during perceptual decision-making have mainly been investigated under the simplified conditions of two-alternative forced-choice (2AFC) tasks. How do established principles of decision-making, obtained from these simple binary tasks, extend to more complex aspects like multiple choice-alternatives and changes of mind? Here, we first address this question theoretically: based on recent experimental findings, we extend a biophysically realistic attractor model of decision-making to account for multiple choice-alternatives and choice reevaluation. Moreover, we complement our computational approach by a psychophysical experiment, exploring how changes of mind depend on the number of choice-alternatives. Our results affirm the general conformance of attractor networks with higher-level neural processes. In particular, we found evidence for the physiological relevance of a so far unregarded bifurcation. Furthermore, our findings suggest an advantage of a pooled multi-neuron representation of choice-alternatives, and a negative correlation between reaction time and changes of mind, possibly regulated by the decision threshold. Finally, we gained testable predictions on neural firing rates during changes of mind and propose future experiments to distinguish nonlinear attractor from linear diffusion models. / Los procesos neurofisiológicos que tienen lugar en el cerebro durante la toma de decisiones basadas en fenómenos de percepción han sido investigados, principalmente, en condiciones simplificadas, en particular, de tareas con dos alternativas y elección forzada (2AFC). ¿Cómo podemos extender los principios establecidos sobre la toma de decisiones obtenidas a partir de estas tareas simples y binarias, a aspectos más complejos como decisiones con alternativas múltiples y los cambios de opinión? En esta tesis, en primer lugar, abordamos esta cuestión de manera teórica: a partir de resultados experimentales recientes, extendemos un modelo de toma de decisiones, que es un modelo con atractores realista desde el punto de vista biofísico, con el objetivo de explicar la elección con alternativas múltiples y la reevaluación de la elección. Además, complementamos nuestro enfoque computacional con un experimento psicofísico, explorando cómo los cambios de opinión dependen del número de alternativas. Nuestros resultados refuerzan la tesis de que existe una correspondencia general entre las redes de atractores y los procesos neuronales superiores. En particular, revelan la importancia fisiológica de una bifurcación que hasta ahora ha pasado inadvertida. Además, sugieren la ventaja de representar las alternativas de elección con múltiples neuronas, y la existencia de una correlación negativa entre el tiempo de reacción y los cambios de opinión, posiblemente regulada por el umbral de decisión. Finalmente, proporcionamos predicciones comprobables sobre las tasas de disparo neuronal durante los cambios de la opinión y proponemos experimentos futuros para distinguir los modelos no lineales con atractores de los modelos de difusión lineal.
|
44 |
Valores de referencia no estudo da condução nervosa em adultosCorrea Neto, Ylmar January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude / Made available in DSpace on 2012-10-16T23:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Determinação de valores de referência no estudo da condução nervosa motora dos nervos mediano, ulnar, radial, fibular e tibial; e no estudo da condução nervosa sensitiva dos nervos mediano, ulnar, radial e sural; a partir de uma amostra de 30 voluntários sadios com idade entre 20 e 50 anos.
|
45 |
Efeitos de intervenções no ambiente neonatal sobre a relação mãe-filhote e o comportamento dos ratos na idade adultaAzevedo, Marcia Scherem January 2005 (has links)
O período neonatal corresponde ao período onde as primeiras ligações sociais do animal são formadas e o organismo está muito sensível aos efeitos de estímulos ambientais. Nas últimas décadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influência na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de intervenção neste período. Quando adultos, os animais que sofreram intervenção neonatal apresentam uma menor secreção de corticosterona e um retorno mais rápido a concentração basal, quando submetidos a estímulos estressores. Além de alterar o eixo hipotálmo–hipófise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatórios e há uma redução do comportamento sexual tanto em machos quanto em fêmeas, alterando assim o eixo hipotálamo-hipófise-gônada. A intervenção neonatal também altera a relação mãe-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de intervenção ambiental (manipulação, separação e estimulação com pincel) promovem alguma alteração na relação mãe-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: não manipulado (controle), que não foram tocados durante os 10 primeiros dias após o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da mãe durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulação tátil com pincel, que foram separados da mãe durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxílio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, após o procedimento experimental, no 1º, 5º e 10º dia pós-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da mãe de lamber os filhotes e de amamentação com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram intervenção neonatal, passaram pela análise comportamental. Foi analisada a exploração a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberação de prolactina após estresse por contenção, também nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram intervenção neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no período neonatal apresentam um aumento na duração do comportamento de lamber em relação aos grupos não manipulado, separado e estimulação tátil com pincel. No campo aberto ocorreu uma redução na latência de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanência no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relação aos demais. Nossos resultados mostram também que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmática quando submetidos ao estresse após 15 minutos de contenção.
|
46 |
Estudo comportamental sobre os efeitos do tratamento crônico com imipramina em ratos manipulados no período neonatalPortella, André Krumel January 2005 (has links)
Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipóxiaisquemia, infecções, desnutrição/hipernutrição e negligência materna, podem trazer conseqüências para toda a vida. Tais conseqüências variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, além da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alterações ainda não estão totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um período de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crítica para desenvolvimento de diversos órgãos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programação de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilíbrio funcional, o que pode alterar a relação saúde-doença na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenções precoces, temos a Manipulação Neonatal, que consiste numa separação breve da mãe, durante o período hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separação por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta intervenção animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e têm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatáveis, sem alteração no consumo de ração padrão. O controle da alimentação envolve basicamente dois componentes, um homeostático e outro hedônico. A preferência alimentar alterada dos animais manipulados no período neonatal indica possivelmente uma alteração da percepção hedônica do alimento. As vias dopaminérgicas mesolímbicas estão associadas a recompensas naturais ou biológicas como alimentação, sexo, drogadição. Sabe-se que animais manipulados no período neonatal apresentam redução de receptores D3 no núcleo acumbens. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que age principalmente por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina, e com ações indiretas sobre o sistema dopaminérgico e eixo Hipotálamo – Pituitária - Adrenal. Seu uso crônico reforça a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentação. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crônico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alterações comportamentais como a menor inibição exploratória no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituação no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados não tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de contenção nem à exposição a um ambiente enriquecido, porém responderam à novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estímulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais não manipulados. As fêmeas não apresentaram diferenças no consumo de alimento doce no basal, porém o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estímulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fêmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porém entre os não manipulados, a Imipramina teve efeito ansiolítico apenas em fêmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulação neonatal levaram a uma menor habituação ao Campo Aberto. Na Preferência Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados não tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanças ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenções), quanto na resistência a habituação ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alteração do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no período neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais não manipulados.
|
47 |
Caracterização da morte celular em neurônios da região CA1 do hipocampo de ratos submetidos à isquemia global transitória e reperfusãoPagnussat, Aline de Souza January 2005 (has links)
A caracterização da morte neuronal após injúria neuronal aguda é um assunto muito discutido e que está sob constante investigação. O presente estudo tem por objetivo caracterizar a morte celular na camada de células piramidais da região CA1 do hipocampo após 10 minutos de isquemia e períodos precoces de reperfusão, utilizando a microscopia eletrônica da transmissão. O modelo animal empregado para produzir a isquemia prosencefálica foi o de oclusão dos 4 vasos com modificações (Netto et al, 1993). Após 3, 6, 12 e 24 h de reperfusão, os animais eram anestesiados e perfundidos transcardiacamente. Os encéfalos eram removidos e seccionados. Os cortes contendo o hipocampo eram desidratados, incluídos em resina, seccionados, observados no microscópio eletrônico de transmissão e eletromicrografados. As células piramidais da região CA1 do hipocampo de todos os grupos submetidos à isquemia apresentavam alterações morfológicas. Em tempos precoces de reperfusão as alterações eram menos expressivas quando comparadas a maiores tempos de reperfusão, e envolviam sinais de necrose apoptótica e necrose oncótica. Com 12 h de reperfusão, as células apresentavam uma aparente recuperação. Decorridas 24 h do insulto isquêmico, o dano neuronal era mais severo e incluía sinais de necrose oncótica, assim como, corpos apoptóticos, os quais caracterizam a morte celular por necrose apoptótica É possível que as células no período pós-isquemia passem por um processo conhecido como um continnum entre a apoptose e a necrose, ou, um processo denominado parapoptose. A aparente recuperação ocorrida com 12 h de reperfusão pode dever-se à influência das células gliais, em especial das células astrocitárias. Dessa forma, o presente estudo fornece evidências que a morte celular após evento isquêmico global transitório, em ratos Wistar adultos envolve características de necrose apoptótica e necrose oncótica.
|
48 |
Papel dos receptores VR1 hipocampais sobre a consolidação da memóriaGenro, Bruna Pasqualini January 2008 (has links)
Os receptores vanilóides VR1 estão presentes em grandes quantidades no sistema nervoso periférico (SNP) e têm sido amplamente estudados como integradores de estímulos nocivos. A detecção desse sistema vanilóide também no sistema nervoso central (SNC), leva ao questionamento de qual seria o papel fisiológico dos receptores VR1 localizados no encéfalo. No presente estudo, abordamos a função desses receptores no hipocampo, estrutura essencial para a formação de memórias aversivas. Foram estudados os efeitos da administração bilateral intrahipocampal de capsaicina, um agonista vanilóide endógeno e de capsazepina, um antagonista dos receptores vanilóides VR1 sobre a etapa de consolidação da memória avaliando 3 parâmetros comportamentais (a) a tarefa de Esquiva Inibitória (b) a tarefa de Condicionamento Aversivo ao Contexto, e (c) o Labirinto em Cruz Elevado. Nossos resultados mostram que o antagonista VR1, a capsazepina, na concentração de 10µM prejudicou a consolidação da memória somente na tarefa de Condicionamento Aversivo ao Contexto. Não foram observados efeitos na tarefa da Esquiva Inibitória e tampouco no Labirinto em Cruz Elevado, sugerindo que o sistema vanilóide participa nos processos de memória envolvendo componentes mais aversivos e que os fármacos utilizados não produziram efeito sobre a ansiedade ou atividade locomotora dos animais. As evidências sugerem um envolvimento do sistema vanilóide endógeno na modulação da consolidação de memórias com um maior grau de aversividade.
|
49 |
Efeitos de lesão por hipóxia-isquemia pré-natal sobre o desenvolvimento do sistema motor: córtex e cerebelo / Effects of a prenatal hypoxic-ischemic lesion on motor system development: cortex and cerebellumTiago Savignon Cardoso Machado 07 November 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Infant human brains show hypomyelination, astrogliosis and impairments in cortical development after perinatal hypoxic-ischemic insults. Robinson and colleagues, using a model of hypoxia-ischemia (HI) in which they clamped the uterine arteries of pregnant rats, showed astrogliosis, oligodendroglial death and axonal rupture in the offspring. In this work we evaluated the expression of 23 cyclic nucleotide 3 phosphodiesterase (CNPase) in motor cortex and cerebellum and the NADPHdiaphorase (NADPH-d) distribution in the cerebellum of rats submitted to this HI model. Rats in the 18th gestation day were anesthetized, the uterine horns were exposed and the four uterine arteries were clamped for 45 minutes. Sham controls had the uterine horns exposed, but no arteries were clamped. Gestation proceeded after surgery. Only full term animals were used. A third group of animals were not submitted to the surgical procedure (NM). Animals were anesthetized and perfused with 4% paraformaldehyde at 9, 23 and 90 days. Coronal prosencephalus and parassagital cerebellum sections were submitted to CNPase immunohistochemistry. Additionally, parassagital cerebellum sections were submitted to NADPH-d hystochemistry. We observed a decrease in CNPase immunoreactivity in the cingulum of HI animals at all ages compared with NM and Sham animals. At P9 a lower number of CNPase+ cells in the cingulum and motor cortex of HI animals was observed. At P23 we observed a lower number of CNPase+ cells and fibers in the motor cortex and a greater number of cells in the cingulum of HI animals. A lower number of CNPase+ fibers were observed in the HI animals in the motor cortex at P90. In the cerebellum, at P9, CNPase+ fibers and cells were observed in more distal positions in the folium 1 of Sham and NM than in HI animals. The immunoreactivity to CNPase was altered in the white matter and in the fibers in the gray matter of HI animals at P23 and P90. The cerebelar white matter of HI animals showed a greater number of NADPH-d+ cells than that of control groups at both P9 and P23. At P23 the labeling was observed in the body as well as in the processes. Purkinje cells of Sham animals showed NADPH-d+ labeling in the body and dendritic arborization at folium 1, meanwhile animals of HI group did not show this labeling in the body, but the dendritic arborization had a widespread strong labeling. HI animals at P23 showed NADPHd+ cells in the molecular layer of cerebellum folia 1, 6 and 10. Sham or NM animals did not show NADPH-d+ cell in this region. This pattern was maintained up to P90. Our results showed impairments in oligodendroglial cells that may have been caused by reductions in the number of progenitors, alterations in migration patterns and/or delays in differentiation. We also showed that perinatal HI altered the distribution of NADPH-d+ cells during cerebelar development and that some alterations persist into adulthood, which suggests a permanent impairment. These alterations could lead to motor deficits in young adult HI rats, which, if present,
could be used in devising new therapeutic strategies. / Crianças que sofrem insultos hipóxico-isquêmicos perinatais têm hipomielinização, astrogliose e desenvolvimento cortical alterado. Robinson e cols., usando um modelo de hipóxia-isquemia (HI) por obstrução das artérias uterinas na rata grávida, mostraram astrogliose, morte de oligodendrócitos e ruptura axonal na prole. Neste trabalho avaliamos a expressão de 23nucleotídeo 3fosfodiesterase (CNPase) no córtex e cerebelo e a distribuição da NADPH-diaforase (NADPH-d) no cerebelo de ratos submetidos a este modelo de HI. Ratas no 18 dia de gestação foram anestesiadas, os cornos uterinos expostos e as 4 artérias uterinas obstruídas por 45 minutos (Grupo HI). Animais controle tiveram os úteros expostos sem sofrer a obstrução (Grupo Sham). Após a cirurgia a gestação prosseguiu. Somente animais nascidos a termo foram utilizados. Um terceiro grupo de animais não foi operado (Grupo NM). Após anestesia e perfusão-fixação com paraformaldeído 4% aos 9, 23 e 90 dias pós-natais, cortes coronais do prosencéfalo e parassagitais do cerebelo foram obtidos em criótomo e submetidos à imunohistoquímica para CNPase. Adicionalmente, cortes parassagitais do cerebelo obtidos em criótomo foram submetidos à histoquímica para NADPH-d. Observamos uma diminuição da imunorreatividade à CNPase no cingulum dos animais HI comparados aos animais NM e Sham em todas as idades. Em P9, nos animais HI, há menor número de células CNPase+ no cingulum e córtex motor. Aos 23 dias, há um menor número de células e fibras CNPase+ no córtex motor e mais corpos celulares no cingulum dos animais HI. Aos 90 dias, os animais HI apresentaram menos fibras no córtex motor que os animais controle. No cerebelo, observamos corpos celulares e fibras CNPase+ em regiões mais distais na folha 1 nos animais NM e Sham que nos animais HI aos 9 dias. A imunorreatividade à CNPase estava alterada na substância branca e nas fibras na substância cinzenta nos animais HI tanto aos 23 quanto aos 90 dias. A substância branca nos animais HI apresentaram maior numero de células marcadas para NADPH-d que os animais controle aos 9 e 23 dias, sendo que em P23 a marcação se encontrava tanto no corpo celular quanto nos prolongamentos. As células de Purkinje na folha 1 apresentaram marcação para NADPH-d+, tanto no corpo celular quanto na árvore dendrítica, nos animais NM e Sham, enquanto nos animais HI somente a árvore dendrítica apresentava marcação. Animais do grupo HI aos 23 dias apresentaram células NADPH-d+ na camada molecular das folhas 1, 6 e 10, sendo que animais dos grupos controle não apresentaram células NADPH-d+ nesta região. Este padrão de marcação se manteve nos animais adultos (P90). Nossos resultados mostram alterações na oligodendroglia que podem ser causadas por um menor número de células progenitoras, problemas na migração aos destinos finais e/ou atraso na diferenciação. Mostramos também que a HI perinatal altera a distribuição das células NADPH-d+ durante o desenvolvimento do cerebelo, com algumas destas alterações mantidas na vida adulta, indicando um dano permanente nesta estrutura. Estas alterações poderão resultar em distúrbios motores nos ratos adultos jovens que sofrerem HI perinatal, constituindo então um modelo interessante para desenvolver novas estratégias terapêuticas.
|
50 |
Protocolo de avaliação psiconeurofisiológica em crianças entre 9 e 13 anos durante a apresentação de imagens de filmes de animaçãoGomes, July Silveira 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275121.pdf: 2836530 bytes, checksum: dbae3822091a2e8174ec78f3d4beee87 (MD5) / A presente pesquisa foca-se no desenvolvimento de um protocolo para a identificação do efeito das características dos personagens do filme de animação infantil Minhocas® sobre o sistema motivacional cerebral de crianças, dentro do conceito sustentado por Lang, Bradley e sua equipe (Bradley, Codispoti, Sabatinelli, & Lang, 2001; Lang, Bradley, & Cuthbert, 1998a, 1998b). A primeira etapa dessa pesquisa delimitou-se à investigação dos efeitos evocados por imagens com dois padrões de olhos (com íris e sem íris - olho preto) e expressão facial neutra. Nesse sentido, foram monitoradas as respostas de condutividade da pele, a freqüência cardíaca e os potenciais corticais lentos de 13 jovens entre 9 e 13 anos. A análise foi realizada aplicando-se os testes de Friedman e Wilcoxon. A partir das respostas fisiológicas dos sujeitos, percebe-se diferenciação no processamento das informações em função dos padrões de olhos. Esse efeito é potencializado pela ordem de apresentação, sendo que a visualização do olho preto pela primeira vez mobilizou mais respostas de ativação simpática e de direcionamento da atenção, verificadas através de maiores respostas de condutividade da pele e menor freqüência cardíaca. Também foram encontradas diferença de gênero. Novas pesquisas são necessárias para refinamento do protocolo e confirmação dos indicadores encontrados.
|
Page generated in 0.0725 seconds