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O papel da resili?ncia nas tarefas de escuta dic?tica em adolescentes em situa??o de risco social

Lima, Mariana Batista 18 January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 448919.pdf: 1156478 bytes, checksum: 273bff5ff5d31039dfc82f4f6f0fab2f (MD5) Previous issue date: 2013-01-18 / This research has been structured based on two articles: a systematic review of literature and an empirical article. The review included 46 articles from the past 10 years, in order to verify which dichotic listening tests were most applied on adolescent population and which was the most frequent purpose. Those were analysed based on four topics: age group, most commonly used tests, purpose of dichotic listening tests and the most frequent pathologies.It was found that 39.13% of studies used the Consonant-vowel Dichotic Test, often used to verify cerebral laterality.Digits Dichotic Test was present in 28.26% of the studies, followed by 15.21% of Alternate Dissyllable Test (SSW). The most frequent aim was to analyse auditory laterality (21.73%). As for the empirical study, it was attended by 40 adolescents aged between 9 and 15 years, all male. They were separated in two groups (Vulnerables and Resilients) based on their performance in the Resiliency Scale for Children and Adolescent, in order to verify their performance in tasks of Auditory Processing and subscales of resiliency. The results indicated a tendency toward better performance on the Resilient group subscales and, in Auditory Processing tasks, results were significant on Digits Dichotic Test for left ear (binaural integration skills) and right ear (binaural separation skills).Dichotic listening tasks are nowadays seen as a fast, efficient, easily applicable alternative for verifying the performance of individuals of all ages in tasks of hemispheric integration and brain lateralization. Recent studies have shown differences in auditory processing tests performance of socially vulnerable adolescents. Thus, it is extremely important to understand which impact adverse social situations may have on cognitive functioning and, thenceforth, determine the best tests to be applied when the objective is to investigate the inter-hemispheric communication, brain lateralization and behavioral pattern of the Central Auditory Processing. / A presente disserta??o ? estruturada a partir de dois artigos: uma revis?o sistem?tica da literatura e um artigo emp?rico. Foram inclu?dos na revis?o sistem?tica, 46 artigos dos ?ltimos 10 anos, a fim de verificar quais os testes de escuta dic?tica s?o mais utilizados na popula??o adolescente e qual o objetivo mais frequente. Estes foram analisados a partir de quatro caracter?sticas: faixa et?ria, testes mais utilizados, finalidade dos testes de escuta dic?tica e as patologias mais frequentes. Verificou-se que 39,13% dos estudos utilizaram o Teste Dic?tico Consoante-Vogal que frequentemente ? utilizado para verificar a lateralidade cerebral. O Teste Dic?tico de D?gitos esteve presente em 28,26% dos estudos seguido pelo Teste de Diss?labos Alternados (SSW), com 15,21%. Analisar a lateralidade auditiva foi o objetivo mais frequente com 21,73%. No estudo emp?rico, participaram da pesquisa, 40 indiv?duos com idade entre 9 e 15 anos, todos do sexo masculino. Os adolescentes foram separados em dois grupos (vulner?veis e resilientes) a partir do desempenho na Resiliency Scale for Children and Adolescent, com objetivo de verificar o desempenho destes adolescentes em tarefas de Processamento Auditivo e nas subescalas de resili?ncia. Os resultados apontaram uma tend?ncia de melhor desempenho nas subescalas do grupo mais resiliente e nas tarefas de Processamento Auditivo foram significativos os resultados do Teste Dic?tico de D?gitos da orelha esquerda (habilidade de integra??o binaural) e Teste Dic?tico de D?gitos da orelha direita (habilidade de separa??o binaural). Estudos recentes mostraram diferen?as no desempenho de adolescentes em situa??o de vulnerabilidade social em testes de processamento auditivo. ? importante compreender o impacto que situa??es sociais adversas podem ter sobre o funcionamento cognitivo. De uma forma geral, os resultados mostraram uma discreta rela??o entre os sujeitos mais vulner?veis ao risco social e as tarefas que exigem habilidades de Processamento Auditivo.
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Desempenho de uma amostra de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente em memória episódica verbal: um estudo longitudinal / Performance of a sample of patients with Multiple Sclerosis Relapsing-Remitting in verbal episodic memory: a longitudinal study

Bôa, Izadora Nogueira Fonte 01 November 2017 (has links)
Introdução: independentemente do grau de incapacidade física, o declínio cognitivo tem sido considerado motivo de maior impacto em importantes aspectos da vida diária dos pacientes com Esclerose Múltipla (EM) como o gerenciamento de tarefas domésticas, participação na sociedade e manutenção do emprego. Alterações de Memória Episódica (ME) em pacientes com EM são comumente descritas na literatura, sendo observadas em 40% a 65% dos casos. Seu impacto já é observado em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (EMRR) incipiente e pode ser um indicador de pior prognóstico para evolução da doença. Adicionalmente, déficits na memória verbal bem como na velocidade de processamento de informação e função executiva predizem condição ocupacional dos portadores da doença. Há vários trabalhos transversais na literatura científica que visam investigar sobre alterações cognitivas encontradas nestes pacientes. Entretanto, os estudos longitudinais são escassos e estes têm revelado resultados inconclusivos e divergentes. Além disso, tanto nos estudos transversais quanto nos estudos longitudinais, não há preocupação em caracterizar de forma aprofundada o declínio da Memória Episódica Verbal (MEV) especificamente. Objetivo: neste estudo, investigamos a MEV de pacientes com EMRR e sua evolução através de avaliação longitudinal. Métodos: vinte e nove pacientes com EMRR foram submetidos a duas avaliações neuropsicológicas realizadas entre um intervalo de tempo médio de 4,5 anos. Vinte e seis controles saudáveis foram submetidos à uma única e idêntica avaliação neuropsicológica. Considerou-se nível de significância p < 0,05 para delinear diferenças estatísticas entre os grupos nas análises Mann Withney e Wilcoxon pareado. Resultados: não houve diferença estatística nos resultados dos testes de MEV entre a primeira e a segunda avaliação neuropsicológica realizada pelos pacientes. Houve discrepância estatística nos resultados dos testes de MEV entre o grupo de controles e grupo de pacientes no momento da avaliação inicial. Em contrapartida, no momento da segunda avaliação o grupo de pacientes não se diferenciou estatisticamente do grupo dos controles. Conclusões: a estabilização ou discreta melhora do desempenho dos pacientes com EMRR entre a avaliação inicial e o follow-up em testes de MEV, pode estar relacionada ao fato de que neste estudo foram incluídos predominantemente jovens adultos na amostra, com a forma clínica mais branda da doença. Possível processo de neuroplasticidade cerebral, ou mesmo inclusão de casos benignos da EM precisam ser considerados. Atrelado a isso, deve-se considerar que o breve período de follow-up pode não ter sido o suficiente para detectar possíveis déficits a longo prazo / Introduction: Regardless of the degree of physical disability, cognitive decline has been considered as having the greatest impact on important aspects of the daily life of Multiple Sclerosis (MS) patients, such as managing household tasks, participation in society and maintaining employment. Changes in Episodic Memory (EM) in MS patients are commonly described in the literature and are observed in 40% to 65% of cases. Its impact is already observed in patients with incipient Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis (RRMS) and may be an indicator of a worse prognosis for disease progression. In addition, deficits in verbal memory as well as in the speed of information processing and executive function predict the occupational condition of the patients with the disease. There are several transversal works in the scientific literature that aim to investigate cognitive alterations found in these patients. However, longitudinal studies are scarce and these have revealed inconclusive and divergent results. Moreover, in both crosssectional studies and longitudinal studies, there is no concern to characterize in depth the decline of Verbal Episodic Memory (VEM) specifically. Objective: In this study, we investigated the VEM of patients with RRMS and its evolution through longitudinal evaluation. Methods: Twenty-nine patients with RRMS were submitted to two neuropsychological evaluations performed between a mean time interval of 4.5 years. Twenty-six healthy controls were submitted to a single and identical neuropsychological evaluation. A significance level of p < 0.05 was used to delineate statistical differences between the groups in the Mann Withney and Wilcoxon paired analyzes. Results: There was no statistical difference in the VEM results between the first and second neuropsychological evaluation performed by the patients. There was a statistical discrepancy in the VEM results between the control group and the patient group at the time of the initial evaluation. In contrast, at the time of the second evaluation, the group of patients did not differ statistically from the control group. Conclusions: The stabilization or discrete improvement in the performance of RRMS patients between the initial evaluation and the follow-up in the VEM trials may be related to the fact that in this study, predominantly young adults were included in the sample, with the mildest clinical form of the disease. Possible process of cerebral neuroplasticity, or even inclusion of benign cases of MS need to be considered. Coupled with this, one should consider that the brief follow-up period may not have been enough to detect possible long-term deficits
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Reabilitação vocacional e suas implicações no funcionamento cognitivo de pacientes esquizofrênicos / Vocational rehabilitation and its implication in the cognitive functioning of patients with schizophrenia

Bio, Danielle Soares 23 June 2010 (has links)
Vários estudos em esquizofrenia têm encontrado uma associação positiva entre desempenho cognitivo e status de trabalho, e foi relatado que o bom desempenho cognitivo no início prevê o sucesso das intervenções profissionais. No entanto, pouco se tem feito para investigar a influência das intervenções vocacionais sobre o desempenho cognitivo. Tem se levantado a hipótese de que intervenções profissionais podem compensar deficiências nas funções cognitivas mais básicas, que por sua vez podem refletir em aprimoramentos em domínios cognitivos mais complexos. Para testar esta hipótese foi realizado um estudo aleatorizado, controlado por placebo, para investigar o efeito de um programa de reabilitação profissional de 6 meses no desempenho cognitivo de pacientes esquizofrênicos em remissão. Foram recrutados 112 pacientes com esquizofrenia clinicamente estáveis e em remissão que desejavam participar de um programa de reabilitação profissional. Destes, 57 iniciaram imediatamente um programa de reabilitação vocacional de 6 meses, e os 55 restantes foram alocados no grupo controle, que recebeu acompanhamento ambulatorial por 6 meses. Além de uma bateria completa de testes neuropsicológicos, foram avaliadas também mudanças no status psicopatológico por meio de uma escala de qualidade de vida (QLS) e da Escala de Avaliação da Síndrome Positiva e Negativa (PANSS). Encontrou-se que a reabilitação vocacional melhorou significativamente o desempenho de pacientes em medidas cognitivas que avaliam funções executivas (formação do conceito, flexibilidade mental, controle inibitório, análise de situações sociais e habilidades de julgamento e crítica). Além disso, após 6 meses o grupo que trabalhou melhorou significativamente os sintomas negativos e a qualidade de vida, quando comparados aos controles. E ainda, o modelo de regressão logística, apontou que o sucesso da reabilitação vocacional está relacionado a um valor maior de QI e a uma pontuação menor na PANSS total. Juntamente com os resultados provenientes da literatura, as nossas conclusões reforçam a noção de que a inclusão em intervenções vocacionais aumenta a eficácia das estratégias terapêuticas em pacientes com esquizofrenia. / Several studies in schizophrenia found a positive association between cognitive performance and work status, and it has been reported that good cognitive performance at the outset does predict the success of vocational interventions. However little has been done to investigate the influence of vocational interventions itself on cognitive performance. It has been hypothesized that vocational interventions may compensate for impairments in the most basic cognitive functions, which in turn may reflect in improvements in more complex cognitive domains. To test this hypothesis we performed a randomized, placebo-controlled trial to investigate in remitted schizophrenic patients the effect of a 6-months vocational rehabilitation program on cognitive performance. We recruited 112 remitted and clinically stable schizophrenic patients who aimed to enter a vocational rehabilitation program. From these, 57 immediately entered a 6-months vocational rehabilitation program, and the remaining 55 formed our control group, which received out-clinic follow-up treatment during these 6 months. Besides a thorough neuropsychological test battery, we also assessed changes in the psychopathological status by means of the Positive and Negative Symptoms Scale (PANSS), and a Quality of Life Scale (QLS). We found that vocational rehabilitation significantly improved patients\' performance in cognitive measures that assess executive functions (concept formation, shifiting ability, flexibility, inhibitory control, and judgment and critics abilities). Moreover, after 6 months the vocational group improved significantly in the negative symptoms and in quality of life, as compared to controls. The model of logistic regression, pointed that the success of the vocational rehabilitation is related to a greater value of QI and a worse score in the total PANSS. Together with results from the literature, our findings reinforce the notion that the inclusion of vocational interventions does enhance the effectiveness of therapeutic strategies for schizophrenia patients.
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Algumas contribuições experimentais ao problema da habilidade inibitória em tarefas com interrupção sinalizada. / Some experimental contributions to the problem of the stopping ability in stop signal tasks.

Sylwan, Rolando Patricio 06 March 2001 (has links)
No presente trabalho é apresentado o Teste de Omissões Voluntárias (Square-Skipping Test, SST), uma versão de papel e lápis da tarefa computadorizada do sinal inibitório. Na primeira parte do trabalho, são relatados estudos que utilizaram uma tarefa computadorizada do sinal inibitório com estímulos excitatórios e inibitórios apresentados visualmente em um procedimento lateralizado. As estratégias de esperar o sinal inibitório foram controladas com sucesso mediante o controle "on-line" da estabilidade dos tempos de reação ao sinal excitatório. Um dos objetivos foi elucidar algum possível fator comum subjacente ao desempenho na tarefa do sinal inibitório e no Teste da tarefa Dupla. Os tempos de reação ao sinal inibitório não foram afetados pela lateralização, enquanto que os tempos de reação ao sinal excitatório direito foram os mais rápidos. Esta vantagem, a qual parece envolver especialização hemisférica e comunicação interhemisférica, correlacionou com a perda no desempenho da tarefa de box-crossing quando combinada com a tarefa verbal no Teste da Tarefa Dupla. A diferença Parte B-menos-Parte A do Trail Making Test correlacionou com os tempos de reação simples. Os resultados também sugerem a associação entre o tempo de reação simples e funções executivas. Foi descartada uma assimetria no sentido do deslocamento da atenção entre hemicampos para explicar a vantagem dos tempos de reação ao sinal excitatório direito. O tempo de reação simples parece ser uma medida de capacidade executiva. A comparação do desempenho de adultos idosos e jovens, medido pela tarefa computadorizada, demostrou que o controle inibitório não foi afetado de forma significativa pela idade. Na segunda parte do trabalho, é apresentado o SST, o qual permite obter de forma prática e rápida, medidas da habilidade inibitória e outras capacidades executivas tais como a flexibilidade cognitiva, a atenção concentrada e a velocidade na busca visual. O SST foi validado mediante a comparação com o desempenho na tarefa computadorizada do sinal inibitório. A execução do SST requer marcar com ‘Xs’ quadradinhos alinhados em um caminho irregular impressos em uma folha A4 (Parte D), sendo que nas Partes A, B e C devem-se omitir alguns quadradinhos indicados. Na terceira tentativa do SST deve ser escrita a seqüência de dígitos ‘1, 2, 3’. A correlação com o teste computadorizado do sinal inibitório sugeriu que o controle inibitório seria medido pela Parte D preenchida com a seqüência de dígitos (Parte D3). A idade não afetou de forma significativa o desempenho na Parte D3. O fator idade parece afetar seletivamente o desempenho nas diferentes partes do SST; p. ex. na Parte A1, que correlacionou com o coeficiente de atenção concentrada do Teste de Toulouse-Pièron. Para evitar os efeitos da prática sobre o desempenho no SST, recomenda-se a execução do Teste da Tarefa Dupla antes da execução do SST, e de preferência na mesma sessão experimental. / The present study aims to contribute to the understanding of the inhibitory ability, within the framework of the neuropsychology. The objective was to develop a paper-and-pencil test to assess the ability to stop an action in a simple and rapid way. A computerized stop signal task was used to validate the test. In the first part of this work, studies that involved the computerized stop signal task are presented. The result of these studies allowed to raise some theoretical issues. The paper-and-pencil test is presented in the second part of this work. In the Experiment 1 the aim was to control experimentally the strategy of waiting for the stop-signal on a lateralized stop signal task, by means of an algorithm, which controlled, on-line, the variation of response latencies for the go-signal (GSRT). Thirty-four healthy volunteers participated in this study. The GRST of the group that performed the task without the algorithm were significantly higher than the GSRT of the group that performed the task with the algorithm, whereas the stop-signal reaction times did not reach significant differences between groups. This procedure provided more stable reaction times throughout the task, and shifted the probability of responding on stop-trials from 0.364 to 0.479. The Experiment 2 studied the relationship between reaction time, laterality, and executive functions were examined by employing two computerized tasks with lateralized visual stimuli. Simple reaction time (SRT) was correlated with the Part B-minus-A difference of Trail Making Test (TMT). No significant difference was found between left and right SRT. Reaction times for left go-signals of the Stop-task were longer than reaction times for right go-signals. The ratio of left go-signal-minus left SRT to right go-signal-minus-right SRT was correlated with the loss in the visuospatial component when it was combined with a concurrent verbal task in the Dual-Task Test. Results suggest association between SRT and executive functions, and the involvement of hemispheric specialization and interhemispheric transfer in both, the stop signal task and the Dual-Tasks Test. Results from Experiment 3 permit to discard the possibility that the observed right visual field advantage observed was due to the orienting of attention across hemifields. The left GSRT were significantly slower than right GSRT. The right GRST advantage was not due to an attentional shift between left and right visual hemifields. In the Experiment 4, the stopping ability of older people in the computerized stop task was explored. There were no significant differences between the stopping ability of older and younger adults. The Square-skipping Test (SST) a paper-an-pencil version of the stop signal computerized task. is described in the second part of this study. The SST is divided in four parts. The effect of the administration of the different parts of the SST was studied in Experiment 5. The results allow for the use of the four parts in the same trial, since there was no effect of order of administration. In Experiment 6 it was studied the effect of placing a digit sequence on the third trial of the test, instead of the X’s. It seems that a greater degree on the inhibitory ability is necessary to perform the task with the sequence "1, 2, 3", than with the sequence "3, 2, 1". Thus, the sequence "1, 2, 3" was used in the final version of the SST. The practice effects of the Dual-Task Test on the SST was studied in Experiment 7. The interaction Group x Trial showed a general decrease on the performance of participants without previous practice in the Dual-task Test, contrasting with the performance of participants with within-session practice, which showed a clear digit sequence load effect. The aim of Experiment 8 was to know possible aging effects in the performance of SST. A general decrease was observed in the performance of older adults compared with performance of young adults; the interaction Group x Trial showed that the slope of the curves were different. The performance in SST is significantly affected by age. Performance in SST correlated with performance in the stop signal and the SRT tasks, respectively. Performance in SST also correlates with TMT, with the visuospatial component of the mu index of the Dual-task and with the attention coefficient of the Toulouse-Pièron Test. The best predictor of the stopping ability was the performance on the Part D with the digit sequence (Part D3). Thus, SST seems to be a useful neuropsychological tool for the assessment of several executive functions, including the stopping ability, mental flexibility, speed for visual search and focused attention.
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Comportamiento cognitivo y afectivo en un grupo de pacientes con ictus no corticales

Gutiérrez Cabello, Luis 05 July 2007 (has links)
Entre un 25 y un 50% de los pacientes que sufren un infarto cerebral pueden desarrollar alteraciones cognitivas y una demencia en los tres meses posteriores. Las tecnologías del diagnóstico por imagen (TAC RM), han constituido un avance importante en la mejora del diagnóstico en los diferentes procesos patológicos. La presente tesis doctoral tiene como objetivo identificar las alteraciones neuropsicológicas, afectivas y cognitivo-conductuales que aparecen después de una lesión vascular cerebral, así como su evolución a los tres meses, en sujetos que no manifiestan lesiones corticales en la fase aguda del ictus.La muestra está compuesta por 74 pacientes con un ictus no cortical. También se analizan las correlaciones entre el volumen de la lesión (resonancia magnética, secuencias de DRM y FLAIR) y las puntuaciones en los test cognitivos, afectivos y un inventario cognitivo-conductual.RESULTADO: se lleva a cabo un análisis factorial exploratorio de componentes principales. Con un KMO de .782, se extraen siete componentes que explican un porcentaje acumulado de 72,54 de la varianza. Entre la evaluación en la fase aguda y la realizada tres meses después, no se observa una significativa mejoría en la memoria de aprendizaje y en la memoria diferida, aunque sí se verifica un mejoría en las otras pruebas cognitivas (función ejecutiva, denominación, atención, función visuoespacial y función psicomotora). Se observan puntuaciones estadísticamente significativas en los test cognitivos, afectivos y cognitivo-conductual cuando se comparan los pacientes con ictus recurrentes y no recurrentes, entre los diferentes grupos de edad y nivel educativo. En el inventario de obsesiones-compulsiones de Maudsley, se seleccionan dos grupos según sus puntuaciones (mayor o igual a 12) o (menor o igual a 13): los pacientes con puntuaciones menor o igual a 13 obtienen un significativo menor rendimiento en los siguientes test: examen cognitivo general (MMSE) p = ,001; escala de depresión (HRS-D) p: ,028; Dígitos WAIS p = ,037; memoria de aprendizaje (RAVLT) p: ,001; fluencia fonética p = ,002; fluencia semántica p = ,030; TMT (A y B) p = ,060; y p = ,010 respectivamente; test de procesos de denominación por confrontación visual (BNT) p = , 060; alternancias motoras (AM) p = ,015. En la Escala de Depresión de Hamilton, se seleccionan dos grupos según las puntuaciones en dicho test (&#61603;6 y &#61619;7). Los pacientes con puntuaciones &#61619;7 obtienen un rendimiento significativamente menor en los test de cognición general (MMSE) p = ,004; Dígitos WAIS p =, 001; memoria de aprendizaje (RAVLT) p = ,001; fluencia fonética (FF) p = ,041; TMT-A p = ,013; test de denominación (BNT) p = , 022; funciones visuoespaciales (OLB) p = ,020; alternancias motoras (AM) p = , 031; y test de Cartas de Wisconsin (categorías) p = , 011.En el segundo estudio, se observan correlaciones estadísticamente significativas entre el volumen de la lesión (secuencia de DRM y FLAIR) con la fluencia fonética procesos de denominación (BNT), Test de cartas de Wisconsin. Cuando, además, utilizamos la lateralización de la lesión, se observa un rendimiento inferior en los test de denominación, TMT-B y WISCONSIN en el hemisferio izquierdo comparados con los del hemisferio derecho.CONCLUSIONES: la variable edad, nivel educativo y sexo afectan al rendimiento en la cognición de los pacientes con ictus. Sobretodo, la variable edad es un factor de mal pronóstico en el rendimiento en algunas pruebas cognitivas. No se observan diferencias por la lateralización de la lesión en la escala de Depresión de Hamilton ni en el Inventario MOCI, ni en la escala de Manía. Cuando se comparan las puntuaciones entre la fase aguda y su evaluación posterior a los tres meses, se observa una mejoría general en los resultados de los pacientes. Aunque estos no alcanzan un rendimiento parecido o igual al de los sujetos control. Las escalas de depresión de Hamilton y el inventario cognitivo -conductual MOCI afectan al rendimiento de la cognición (memoria de aprendizaje, fluencias verbales, función psicomotora). Además, se obtienen correlaciones estadísticamente significativas entre el volumen de la lesión, medido mediante secuencias DRM y FLAIR, y las puntuaciones en el test de denominación (BNT) y el test TMT-B. / "Cognitive and affective behaviour in a group of patients with non-cortical stroke" SUMMARY:Between 25 and 59% of patients with stroke may develop cognitive and degenerative impairment within three months. Affective and behavioural alterations may affect rehabilitation and recovery. Neuroimaging diagnostic techiques (CT, MRI) have significantly improved diagnosis of different pathological procesesses. DRM sequences allow us to visualise vascular lesions and compare lesion volumes with neuopsychological test scores. This thesis attempts to identify the neuropsychological, affective and cognitive-behavioural alterations appearing after cerebrovascular lesions and follows the evolution at three months in subjects not displaying cortical lesions in acute stroke. RESULTS AND CONCLUSION:Seventy-four cerebral stroke patients with a mean age of 60.32 years (SD 13.6). 25.7% of the patients were women. 73% of strokes were ischaemic and 27% were haemorrhagic. Also, a healthy control group of 20 volunteers was recruited. Exploratory factorial analysis of the principal components was performed. The Kaiser-Mayer-Olkin measure of sampling adequacy was .782. Seven components were extracted explain an accumulated percentage of variance of 72.54.No significant differences were observed in the side of the lesion. Significant differences were found in the semantic verbal fluency cognitive variable (p=.053). Patients with haemorrhagic lesions performed worse in this variable than patients with ischaemic lesions. Although there is an improvement in learning memory and long-term memory at three months, as compared to the acute phase, levels were still below the control group. Significant differences are observed in cognitive performance with regard to age, educational level, and sex. Cut-off points were established in the Hamilton Depression Scale and the MOCI Inventory: Statistically differences were observed in cognitive performance. Also, statistically significant differences were observed between the volume lesion and the Naming Test (BNT) and the TMT-B.
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Neuropsychological performance and corpus callosum abnormalities in adolescents with history of permaturity / Rendimiento neuropsicológico y anormalidades del cuerpo calloso en adolescentes con antecedentes de prematuridad

Narberhaus, Ana 08 February 2007 (has links)
1. INTRODUCCIÓNLa definición de prematuro es la de recién nacido de edad gestacional inferior a 37 semanas (American Academy of Pediatrics y American College of Obstetrics and Gynecology, 2002). En relación al peso se utilizan con frecuencia las categorías: bajo peso (< 2500g), muy bajo peso (< 1500g) y extremadamente bajo peso (< 1000g) (Picard et al. 2000).En la actualidad, la tasa de partos prematuros en España se sitúa entorno al 8% (Instituto Nacional de Estadística de España: www.se-neonatal.es), existiendo un incremento del 13% de los niños prematuros o de bajo peso en los últimos cuatro años (Sociedad Española de Neonatología: www.se-neonatal.es).Siguiendo a Picard et al. (2000), las complicaciones médicas que pueden tener un mayor impacto sobre el desarrollo cerebral de los niños prematuros, son aquellas relacionadas con la inmadurez de sus sistemas respiratorio y cardiovascular, lo cual puede producir hipoxia. Además, y debido a la vulnerabilidad de la matriz germinal, pueden aparecer lesiones hemorrágicas peri/intraventriculares.La mayoría de estudios neuropsicológicos acerca del rendimiento cognitivo general en sujetos prematuros indican una valoración significativamente más baja en esta población respecto al grupo control. Concretamente estos resultados se han obtenido en niños de muy bajo peso (Korkman et al. 1996; Böhm et al. 2002), así como en niños prematuros (Olsén et al. 1998; Pasman et al. 1998; Wolke & Meyer 1999; Burguet et al. 2000; Peterson et al. 2000; Foulder-Hughes & Cooke 2003; Hopkins-Golightly & Raz 2003; Youngmei Peng et al. 2005).En cuanto a los adolescentes, la literatura es más escasa. Sin embargo, algunos estudios también muestran un coeficiente de inteligencia (CI) significativamente más bajo en adolescentes de muy bajo peso al nacer (Taylor et al. 2000, 2004; Hack et al. 2002) ó con antecedentes de prematuridad (Stewart et al. 1999, Roth et al. 2001). Asimismo, en relación a las funciones cognitivas específicas frecuentemente los estudios muestran que los sujetos prematuros rinden peor que los controles.Específicamente, en niños de muy bajo peso ó prematuros se han obtenido estos resultados para percepción y funciones constructivas (Korkman et al. 1996; Olsén et al. 1998; Pasman et al. 1998; Briscoe & Gathercole 2001; Foulder-Hughes & Cooke 2003), funciones verbales y lenguaje (Korkman et al. 1996; Wolke & Meyer 1999; Briscoe & Gathercole 2001), aprendizaje y memoria (Olsén et al. 1998; Pasman et al. 1998), y para las funciones frontales (Pasman et al. 1998; Böhm et al. 2002; Saavalainen et al. 2006).En estas dos últimas funciones se ha observado también un rendimiento significativamente más bajo en adolescentes con antecedentes de prematuridad (Allin et al. 2001; Giménez et al. 2004; Giménez et al. 2006b). Por último, en relación a los adolescentes con muy bajo peso al nacer, Taylor et al. (2000, 2004) han demostrado que éstos rinden peor que los nacidos a término en todas las funciones específicas anteriormente citadasTanto en el rendimiento cognitivo general, como en el de funciones específicas, la valoración de los prematuros suele situarse dentro del rango considerado como normal, exceptuando el CI y algunas funciones lingüísticas de aquellos individuos con un peso < 750g al nacer (Taylor et al. 2000).En referencia al posible sustrato estructural de estas disfunciones neuropsicológicas, las técnicas cuantitativas de neuroimagen han evidenciado, en sujetos de bajo peso al nacer ó prematuros, anomalías estructurales ya presentes durante el período perinatal (Inder et al. 1999; Peterson et al. 2003), que pueden persistir tanto en la niñez (Peterson et al. 2000, Kesler et al. 2004; Reiss et al. 2004), como en la adolescencia (Nosarti et al. 2002, 2004; Giménez et al. 2006a,b) y etapa adulta (Fearon et al. 2004; Allin et al. 2004).En relación a los adolescentes con antecedentes de prematuridad, nuestro grupo de investigación (Giménez et al. 2000a,b), ha observado lesiones periventriculares, así como un descenso del volumen de la sustancia blanca en diversas regiones cerebrales. Nosarti et al. (2004) ha observado una disminución del tamaño total del cuerpo calloso (CC), especialmente de algunas de sus subregiones.Finalmente, varios estudios han aportado datos acerca de reducciones de la sustancia gris cerebral total, (Nosarti et al. 2002; Isaacs et al. 2003), y de diversas estructuras subcorticales como: el hipocampo (Isaacs et al. 2000; Abernethy et al. 2002; Giménez et al. 2004) y el núcleo caudado (Abernethy et al. 2002), además del cerebelo (Allin et al. 2005).2. OBJETIVOSEn síntesis, los objetivos de los estudios realizados en esta tesis son:1. Explorar los déficits de memoria en adolescentes con bajo peso al nacer y el papel que pueda desempeñar el coeficiente de inteligencia en relación a los mismos.2. Estudiar las anormalidades del cuerpo calloso y el rendimiento en diversas funciones cognitivas, en adolescentes con antecedentes de prematuridad, correlacionando ambos tipos de datos.3. Explorar la influencia específica de la edad gestacional al nacer sobre las anomalías del cuerpo calloso así como sobre el rendimiento cognitivo general, en los mismos sujetos antes citados.3. METODOLOGIALos sujetos que componen la muestra total de estudio (N = 83), fueron seleccionados de la población de prematuros nacidos en el Hospital Clinic y el Hospital de la Vall d'Hebron, ambos en Barcelona. Los criterios de selección fueron: peso al nacer <2500g, edad gestacional < 37 semanas y edad actual entre 11 y 17 años. En cuanto a los criterios de exclusión, hemos utilizado: deficiencia mental (CIT < 70), antecedentes de traumatismo craneoencefálico, parálisis cerebral u otro diagnóstico neurológico, dishabilidades motoras y/o sensoriales que impidiesen la exploración neuropsicológica, prótesis dentales y claustrofobia o nivel de ansiedad elevado.El grupo control se compone de familiares o conocidos de los sujetos de estudio ó de estudiantes universitarios. Estos sujetos nacidos a término y con una historia clínica normal, han sido emparejados por edad, género, nivel de educación, estado socioeconómico y origen étnico, con la muestra de estudio.La evaluación neuropsicológica de todos los participantes ha sido llevada a cabo por un mismo explorador (A.N.) en dos sesiones de 90min cada una. Los tests utilizados para medir el rendimiento cognitivo general y específico son los siguientes: a) coeficiente de inteligencia: WISC-R (Wechsler 1974) ó WAIS-III (Wechsler 1997), dependiendo de la edad del sujeto; b) aprendizaje verbal y memoria: "Auditory Verbal Learning Test" (Rey 1958); c) funciones visuoperceptivas / visuoconstructivas y memoria visual: tarea de copia y reproducción del Test de la Figura Compleja de Rey (Rey 1980); d) memoria de la vida cotidiana: Test de Memoria Cotidiana Rivermead (Wilson 1985); e) fluencia verbal: versión modificada del Controlled Oral Word Association Test (Benton & Hamsher 1989), y mediante una tarea de fluencia semántica a través de la generación de palabras a partir de una consigna categórica (animales).En relación al estudio de neuroimagen, se adquirieron imágenes por resonancia magnética potenciadas en T1. El cuerpo calloso se midió en el corte sagital medial en el que las comisuras anteriores y posteriores, y el fórnix, fueran claramente visibles. Se siguió el modelo de segmentación de Witelson (1989) analizando 7 subregiones ("rostrum, genu, rostral body, anterior midbody, posterior midbody, isthmus and splenium"), de forma semiautomática, a través del programa ANALYZE 5.0/6.0 (Biomedical Imaging Resource, Mayo Clinic). Además se utilizó el programa de procesamiento automático SPM2 (Wellcome Department of Cognitive Neuroscience, London, UK) para obtener los volúmenes de sustancia blanca, gris y líquido cefalorraquídeo.El análisis estadístico se realizó a través del programa SPSS 10.0/11.0 (Statistical Package for the Social Sciences).4. RESULTADOSEstudio 1:En el primer estudio se compara el rendimiento en memoria de 44 adolescentes de bajo peso al nacer con 44 sujetos nacidos a término. Los resultados muestran que los primeros presentan un rendimiento normal en aprendizaje verbal, memoria de reconocimiento y memoria visual. Por otra parte se observa una diferencia significativa en el Test de Memoria Cotidiana, que sin embargo desaparece al covariar (ANCOVA) por el coeficiente de inteligencia total (CIT). Además se observa, a través de un análisis de regresión, que no es el peso al nacer, sino la edad gestacional, la variable clínica que mejor predice el CIT.Estudio 2:En este estudio se seleccionan 25 sujetos con una edad gestacional < 33 semanas y 25 sujetos control. El análisis de neuroimagen muestra una diferencia significativa entre los grupos en el cuerpo calloso total, así como en varias subregiones (genu, posterior midbody y splenium). Asimismo aparece una diferencia significativa en el CI, aprendizaje verbal, memoria de la vida cotidiana y fluencia verbal semántica. Todos estos datos muestran un rendimiento más bajo del grupo prematuro. Por otro lado, se observa una correlación estadísticamente significativa de la edad gestacional con el tamaño del cuerpo calloso total y con el rendimiento cognitivo del sujeto. Por último, el análisis de regresión muestra que la edad gestacional es la variable que mejor predice el tamaño del cuerpo calloso.Estudio 3:Para este estudio se seleccionan 64 prematuros con una edad gestacional (EG) <37 semanas, clasificados en 4 grupos atendiendo a su EG. El grupo control se compone de 53 sujetos nacidos a término. Los resultados muestran que los sujetos nacidos antes de la semana 27 presentan un adelgazamiento del cuerpo calloso total, así como de 5 subregiones (genu, anterior midbody, posterior midbody, isthmus and splenium), y un CI bajo. Los sujetos que nacen entre la semana 28 y 30, también presentan un bajo CI, pero únicamente presentan una reducción del tamaño del splenium. Los prematuros que nacen con una EG entre 31 y 33 semanas, no muestran diferencias con los controles en cuanto al cuerpo calloso, pero sí en relación al CI, que es inferior en los prematuros.Finalmente, aquellos sujetos nacidos con 34 ó más semanas de gestación, no muestran ninguna diferencia con los nacidos a término. Además existe una correlación significativa de la EG con el cuerpo calloso y con el CI.5. DISCUSIÓN GENERALLos resultados neuropsicológicos indican que nuestra muestra de prematuros tiene un rendimiento significativamente más bajo que los controles en el CI y en memoria de la vida cotidiana, aprendizaje verbal y fluencia verbal semántica. Sin embargo, cabe destacar que sus puntuaciones se sitúan dentro del rango considerado normal.Por otra parte, no se observan diferencias significativas entre los grupos de estudio en: memoria verbal y visual, funciones visuoperceptivas y visuoconstructivas, y fluencia verbal fonética). Estos resultados son comparables a los obtenidos por Rushe et al (2001) en un amplio estudio neuropsicológico, que concluye sugiriendo que los déficits cognitivos a largo plazo en sujetos prematuros son leves.Las diferencias observadas en las funciones específicas, están por un lado, relacionadas con el CI (memoria de la vida cotidiana, estudio 1). Por otro lado, con la posible afectación de la sustancia blanca, que ocasionaría una disminución en la velocidad de procesamiento de la información y un bajo rendimiento cognitivo, evidente en las funciones prefrontales citadas (aprendizaje verbal y fluencia verbal semántica, estudio 2). Cabe destacar que todos los prematuros de este estudio presentan un riesgo de hipoxia)En relación a los estudios de neuroimagen, la presente tesis muestra que existe una correlación significativa entre el CI y el tamaño del cuerpo calloso en adolescentes con antecedentes de prematuridad. Estudios previos obtienen este resultado en niños (Peterson 2000) y adolescentes -si bien el CI empleado es el de los 8 años- (Nosarti et al. 2004).Específicamente, nosotros encontramos un adelgazamiento del cuerpo calloso total así como de su parte anterior (genu) y posterior (posterior midbody y splenium). Este hallazgo diferente al de Nosarti et al. (2004), que sólo aporta una disminución de la parte posterior en prematuros de 14-15 años, puede deberse a que nuestra muestra se compone también de sujetos menores de 14 años, llegando incluso a los 10. En este sentido, Peterson et al. (2000) observó una afectación de todas las partes del cuerpo calloso analizadas en niños de 8 años.Ante estos resultados, podría decirse que las dimensiones del cuerpo calloso se recuperan de forma diferente a lo largo de la ontogenia; empezando por la parte anterior, y siendo la posterior la última en compensarse, tal y como sugirieron Giedd et al. (1996).En cuanto a la relación entre edad gestacional (EG), cuerpo calloso y rendimiento cognitivo, nuestro estudio 3 muestra que los adolescentes que nacen con una EG menor o igual a 27 semanas son el grupo de mayor riesgo para presentar anormalidades estructurales así como déficits cognitivos. Este resultado puede relacionarse con la interrupción de los procesos normales de mielinización, cuyas consecuencias parecerían más acusadas de ocurrir en este período precoz del desarrollo. Entre las semanas 18-27 de gestación predominan los progenitores tardíos de la oligodendroglia, y entre las semanas 28-41 se esperaría un aumento del número de oligodendrocitos inmaduros, así como un aumento progresivo de las capas de mielina (Back et al. 2001).Los sujetos que nacen entre las semanas 28 y 30 presentan únicamente una reducción del splenium, y a partir de la semana 31 ya no se observan alteraciones estructurales. Es de destacar sin embargo que los sujetos entre 28 y 33 semanas presentan un CI significativamente más bajo que los controles; lo cual no ocurre en los prematuros de más de 33 semanas de gestación.No podemos excluir que los sujetos de nuestra muestra presenten además otras anormalidades cerebrales más sutiles no detectables en nuestros análisis de resonancia magnética. Nuevas modalidades de neuroimagen como la que utiliza tensores de difusión (DTI-en inglés-), podrían detectar alteraciones de la microestructura de la sustancia blanca, como ha sido efectivamente observado en recién nacidos prematuros con una EG entre 24-36 semanas (Partridge et al. 2004).6. CONCLUSIONES1. Adolescentes con antecedentes de prematuridad presentan dificultades cognitivas y anormalidades estructurales a largo plazo, que podrían estar más relacionadas con la edad gestacional que con el peso al nacer.2. Adolescentes que nacieron prematuramente tienen déficits de memoria que pueden explicarse parcialmente por sus disfunciones en el rendimiento cognitivo general.3. Inteligencia, memoria de la vida cotidiana, aprendizaje verbal y fluencia verbal semántica, son las funciones cognitivas más sensibles a la prematuridad.4. Aún en el caso de observarse diferencias estadísticas significativas entre los grupos de estudio, la media de las puntuaciones de los sujetos prematuros se sitúa en el rango normal.5. La reducción de tamaño del cuerpo calloso, observada con anterioridad en prematuros recién nacidos, se mantiene como mínimo después de 16 años de reorganización cerebral.6. El genu, posterior midbody y splenium, son las subregiones más afectadas por la prematuridad.7. La edad gestacional al nacer presenta una clara relación con las anormalidades del cuerpo calloso y con el bajo rendimiento cognitivo general. Los sujetos que nacen con una edad gestacional inferior o igual a 27 semanas, presentan una reducción del cuerpo calloso total, genu, anterior midbody, posterior midbody, isthmnus y splenium. Aquellos sujetos que nacen entre las semanas 28-30 sólo presentan una reducción del splenium. Después de esta edad, el cuerpo calloso y el coeficiente de inteligencia es similar a los sujetos nacidos a término.
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Neuropsicologia del trastorn obsessiu-compulsiu. Estudi de la influència de variables clíniques i la milloria sintomatològica sobre el funcionament cognitiu

Andrés Perpiñá, Susana 07 June 2007 (has links)
L'objectiu principal d'aquesta tesi va ser estudiar el funcionament cognitiu en pacients diagnosticats de Trastorn Obsessiu-Compulsiu (TOC), així com la possible influència que poden exercir sobre el rendiment cognitiu variables com la gravetat del trastorn, la presència de simptomatologia depressiva, prendre psicofàrmacs o l'evolució del trastorn després de fer un tractament adequat. En el primer treball realitzat amb pacients adults es va avaluar a pacients i subjectes controls sans amb una bateria neuropsicològica que avaluava habilitats visuo-espacials, memòria visual i funcions executives, àrees on pacients amb TOC han mostrat dèficits en altres estudis. Seguint el model neuropsicològic de Savage et al (1998), es va realitzar una anàlisi on es va confirmar, tal com proposa el model, que les funcions cognitives afectades primàriament en aquests pacients són les funcions executives i que les alteracions de memòria detectades serien conseqüència de les primeres.En el segon treball es va estudiar el funcionament cognitiu de nens i adolescents (7-18 anys) diagnosticats de TOC en comparació amb controls sans amb una bateria neuropsicològica extensa, amb la condició de conèixer el perfil cognitiu en aquesta població escassament estudiada. Els resultats mostren que els nens i adolescents en un moment agut de la malaltia i sense trastorns comòrbids mostren un perfil de disfunció cognitiva similar al descrit en adults, caracteritzat per afectació de funcions executives, memòria i velocitat motora. Variables com el prendre psicofàrmacs no va afectar al rendiment cognitiu, però sembla que la presència de simptomatologia depressiva podria estar influint sobre un pitjor rendiment en algunes funcions, com la memòria verbal.Finalment, es van tornar a avaluar els nens i adolescents d'aquest segon estudi després de 6 mesos de tractament naturalístic en el Servei de Psiquiatria i Psicologia Infantil i Juvenil de l'Hospital Clínic de Barcelona. Després d'una important milloria clínica (disminució de 58'7% de la gravetat del trastorn) es va observar una significativa millora en el rendiment cognitiu dels pacients. El perfil neuropsicològic, que prèviament mostrava una disfunció en diferents àrees, s'equipara entre pacients i controls de tal manera que en aquesta segona avaluació desapareixen la majoria de diferències observades en l'avaluació pre-tractament, persistint únicament dificultats en memòria verbal.Podem concloure que tant adults com nens i adolescents amb TOC mostren un perfil de disfunció cognitiva similar, amb afectació de funcions executives i memòria visual, quan es troben en un moment agut de la malaltia. Després d'una important milloria simptomatològica, els nens i adolescents amb TOC mostren una milloria també en el seu rendiment cognitiu, mostrant un perfil neuropsicològic similar als controls sans. Aquests resultats són contraris als descrits en la majoria d'estudis longitudinals amb adults, que proposen una disfunció frontoestriatal crònica en pacients amb TOC. El temps d'evolució de la malaltia i els diferents subgrups de pacients que es troben dins d'aquest trastorn tan heterogeni poden ser la causa d'aquestes dades discrepants entre població infantil i adulta.
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Alterações ocupacionais e sociais em pacientes com esquizofrenia: relação com perfis metabólicos nos circuitos fronto-tálamo-estriatais à ressonância magnética espectroscópica

Ferreira, Eloisa Elena Silveira January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000392352-Texto+Completo-0.pdf: 3991245 bytes, checksum: 80c639419f3fca7909e35fe3f4fbdad6 (MD5) Previous issue date: 2007 / Introduction: Schizophrenia is displays a 1% worldwide prevalence in different countries and cultures. The clinical picture includes positive symptoms, such as delusions and hallucinations, negative symptoms, like the lack of spontaneity, and cognitive, like working memory. The last two groups of symptoms are associated to decreased pre-frontal, basal ganglia and thalamus metabolism. Despite the studied association with brain metabolism and clinical picture, there are almost no studies about brain metabolism and occupational and social handicaps. Objectives: Assessment of the association among cortico-talamic-striatal pathway metabolism by Proton Magnetic Resonance Imaging (1H-MRI) (dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC), thalamus and striatum (putamen and caudate nucleus), with occupational handicaps in schizophrenics. Methods: 25 subjects with DSM-IV schizophrenia and 12 healthy controls were assessed by 1H-ERM and by selected Scales of Functional Outcomes (EAFSOSOFAS -Social and Occupational Functioning Assessment Scale), GAF-GAS - Global Assessment Scale), EAS- SAS -Social Adjustment Scale).Differences among groups were assessed by Student t test for differences in means, and Mann Whitney for medians, confirmed by Analysis of Covariance (ANCOVA). Covariance factors were age, sex education, age at onset, illness severity, and working memory. Results: There was a significant difference in metabolism among schizophrenics and controls regarding several parameters. Schizophrenics displayed lower Right DLPFC metabolism in NAA/Cr (p=0,009), NAA/Co (p=0,001), and NAA/(Cr+Co) (p=0,001) ratios, and lower Right Putamen NAA/Co (p= 0,020) and NAA/(Cr+Co) (p= 0,046) ratios, and higher Left Thalamus Co/Cr (p=0,013) ratio. Among schizophrenics Right DLPFC NAA/Co (p= 0,009) and NAA/Cr+Co ratios (p= 0,026) was associated to occupational and social handicap in EAFSO and NAA/Co (p= 0,005) and NAA/Cr+Co (p= 0,020) in GAF. NAA/Co (p= 0,026) ratios were negatively associated to symptom severity (BPRS) and NAA/Cr (p=0,050) ratios were negatively associated to Right Thalamus. DLPFC NAA/Co ratios were negatively associated (p=0,050) to WCST number of completed categories. Discussion: The study provides new evidence and four additional findings about brain metabolism in schizophrenia. The new finding is that lower Right DLPFC metabolism is associated to lower occupational and social functioning in schizophrenia.The additional evidences are (i) lower NAA metabolism (measured by NAA/Cr and NAA/Co ratios) in schizophrenics compared to normal controls, (ii) lower NAA metabolism and functional handicap (measured by EAFSO and GAF, (iii) cognitive deficit (measured by WCST) and (iv) negative association among DLPFC NAA and symptom severity (measured by BPRS). The confirmation of Frontotalamic- striatal metabolic deficits in schizophrenics compared to normal controls provides further insight about physiopathology of the illness. This study of functional and metabolic deficits in schizophrenia, if confirmed by additional studies in high risk population will strengthen that understanding of neuronal dysfunction and/or neuronal loss probably anteceding schizophrenia onset. Increased brain dysfunction after illness onset would result in decreased coping ability to daily life demands and lower occupational outcomes in schizophrenia. / Introdução: a esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave, de etiologia multifatorial, atingindo cerca de 1% da população. Numerosos aspectos dos sintomas esquizofrênicos, incluindo as alterações cognitivas e o empobrecimento ocupacional e social, mostram grande similaridade com a hipofrontalidade decorrente de lesões do córtex frontal. Estudos de neuroimagem têm revelado hipometabolismo no córtex pré-frontal, no tálamo e nos núcleos da base e uma correlação positiva com a gravidade do quadro clinico dos pacientes esquizofrênicos. Entretanto, poucos estudos têm analisado a associação entre metabolismo cerebral e prejuízo no funcionamento ocupacional e social destes pacientes. Objetivos: Correlacionar as alterações metabólicas do córtex pré-frontal dorsolateral (CFDL), tálamo, e estriado (putâmen e núcleo caudado), bilateralmente, mensurados à ressonância magnética espectroscópica protônica (¹H-ERM) com o grau de alterações e ocupacionais e sociais em pacientes com esquizofrenia e controles. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 25 pacientes com critérios da DSM-IV para esquizofrenia e 12 controles de voluntários sadios sem diagnóstico psiquiátrico de doenças graves, avaliados por ¹H-ERM e por medidas de desfecho funcional (EAFSO, AGF, EAS) cognitivo (WCST) e sintomatológico (BPRS). Foram utilizados métodos de determinação de diferenças entre 2 grupos de médias e medianas, por teste t de Student e Mann-withney, com confirmação através de análise de covariância (Ancova), nos modelos lineares(GLM), do software SPSS 10. 0.Com medida de covariância: idade, sexo, educação, início, tempo e gravidade de doença. Resultados: Houve diferença significativa de metabolismo cerebral entre esquizofrênicos e controles em relação a diferentes parâmetros. Foi evidenciada redução de metabolismo no grupo de esquizofrênicos, quando comparados com controles, em CFDL direito em relação às razões metabólicas NAA/Cr (p=0,009), NAA/Co(p=0,001), e NAA/(Cr+Co) (p=0,001), e em putâmen esquerdo nas razões metabólicas NAA/Co (p= 0,020) e NAA/(Cr+Co) (p= 0,046), e aumento de metabolismo em tálamo esquerdo, na razão Co/Cr (p=0,013). Dentro do grupo dos esquizofrênicos, foi detectada associação positiva no CFDL direito, entre os níveis de N-Acetilaspartato, em suas razões NAA/Co (p= 0,009) e NAA/Cr+Co (p= 0,026),e funcionamento ocupacional e social, medido pela escala EAFSO e na AGF em suas razões metabólicas NAA/Co (p= 0,005) e NAA/Cr+Co (p= 0,020) Uma associação negativa da razão NAA/Co (p= 0,026) e sintomatologia psiquiátrica, medida pelo BPRS e associação negativa da razão NAA/Cr (p=0,050) em tálamo direito e uma associação positiva para a razão NAA/Co (p=0,050) em CFDL direito e o número de categorias completadas no WCST.Conclusão: O estudo fornece quatro evidências adicionadas a estudos anteriores, e uma evidência original. O apoio encontrado aos dados da literatura é de (i) diminuição significativa de metabolismo de NAA (medido pelas razões NAA/Cr e NAA/Co) em relação a controles normais, (ii) associação entre metabolismo de NAA e prejuízo funcional, medido pela EAFSO e a AGF, (iii) prejuízo cognitivo medido por WCST e (iv) associação negativa entre alterações dos níveis de NAA no CFDL e sintomas psiquiátricos definidos pelo BPRS. A evidência original (v) foi de que portadores de esquizofrenia possuem menor metabolismo no córtex pré-frontal dorsolateral direito, sendo que maior prejuízo nesta área está associado a maior prejuízo de funcionamento ocupacional e social. Ao confirmar as diferenças de metabolismo cerebral em circuitos fronto-talámo-estriatais nos pacientes com esquizofrenia comparados com controles, corroborando no maior entendimento da fisiopatogenia desta doença. Tomadas em conjunto, estas alterações metabólicas e funcionais, indicam que existe uma possibilidade de que a esquizofrenia se apresente como resultado de uma disfunção ou perda de neurônios, que antecedem, provavelmente, ao início da doença, causando nesses pacientes um maior prejuízo de adaptação às demandas da vida cotidiana.
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Construção e validação de uma escala para avaliação de disfunção executiva na vida diária: um estudo preliminar

Assis, Simone Aparecida Celina das Neves January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400686-Texto+Completo-0.pdf: 699000 bytes, checksum: aa3d0c0c954908edec60e4747fe3ebe8 (MD5) Previous issue date: 2008 / The goal of this research is to develop and conduct a study on preliminary construct validity in an evaluation scale of the executive dysfunction in daily lives of adult individuals. The scale is an instrument of self- report that evaluates the prefrontal cortex coordination under superior cognitive abilities. The ages of the participants involved varied from 18 to 79 years old. The construct was chosen based on the demand, observed in the neurological clinic, to evaluate the daily lives of dysexecutives individuals. Content validity studies and a preliminary study of the construct validity show that the scale presents adequate psychometrical characteristics and can contribute to the daily lives rehabilitation of individuals that present executive dysfunctions due to neurological injuries or neuropsychiatric disorders. One hundred eighty one people from both genders and with no previous clinical neurological diagnosis participated in the factor analysis preliminary study. The study is considered preliminary because it is a projection of a future construct validity study with a higher number of participants and including individuals with neurological injuries in prefrontal regions. The preliminary study of the construct validity counted one hundred eighty one participants (average age of 37. 5 years old). The results indicated an accuracy index of 0. 86, considered to be precise. Solutions for four factors were found, this fact contributed to the initial project. The factor or dimensions were: time usage, obligation compliance, Hiatus between Theory and Practice and stimuli inhibition irrelevant throughout the attention/ concentration process.The results obtained on this research stimulate us to continue the studies about Construct Validity, Convergent-Divergent, Criteria and Normatization in order to perfect this scale that, in this initial step, seems more sensitive to the construct and adequate considering the Brazilian reality. Therefore, the results obtained indicate that we reached the initial goal of building and validating preliminarily a scale to evaluate the Executive Dysfunction in daily life. / Esta pesquisa teve por objetivo desenvolver e realizar um estudo de Validação de Construto preliminar de uma escala para avaliação da disfunção executiva na vida diária em indivíduos adultos. A escala é um instrumento de auto-relato que avalia a coordenação do córtex pré–frontal sob habilidades cognitivas superiores. As idades dos participantes variaram entre 18 a 79 anos de idade. O construto foi escolhido a partir da demanda observada na clínica neurológica para avaliação da vida diária de indivíduos com disfunção executiva. Estudos de validade de conteúdo e um estudo preliminar de validação de construto mostram que a escala apresenta adequadas características psicométricas e poderá contribuir para quantificação de resultados quanto à reabilitação da vida diária de indivíduos que apresentam disfunção executiva devido a lesões neurológicas ou transtornos neuropsiquiátricos. Do estudo preliminar de análise fatorial, participaram 181 pessoas de ambos os sexos e sem diagnóstico clínico neurológico. Este estudo é considerado preliminar por projetarmos um futuro estudo de validação de construto com número de participantes maior e incluindo indivíduos com lesões neurológicas em regiões pré–frontais. O estudo preliminar de Validação de Construto contou com 181 participantes (idade média 37,5 anos, d. p. =14,2). Os resultados indicaram o índice de precisão 0,86 considerado preciso. Foram encontradas soluções de quatro fatores, fato que corroborou com o projeto inicial. Os fatores ou dimensões foram os seguintes: uso do tempo, cumprimento de obrigações, hiatos entre a teoria e a prática e inibição de estímulos irrelevantes durante o processo da atenção /concentração.Os resultados obtidos nesta pesquisa nos estimulam a dar seguimento aos estudos de Validação de Construto, Concorrente-Divergente, Critério e Normatização para aperfeiçoamento desta escala que neste passo inicial se mostra sensível ao construto e adequada, a realidade brasileira. Portanto, os resultados obtidos indicam que alcançamos o nosso objetivo inicial de construir e validar preliminarmente uma escala para avaliação da disfunção executiva na vida diária.
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Memória e atividade elétrica neuronal do hipocampo após ressecção na epilepsia do lobo temporal

Azambuja, Luciana Schermann January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436186-Texto+Completo-0.pdf: 1522958 bytes, checksum: 500e5b78234abf1b5c5d7aae612fc524 (MD5) Previous issue date: 2011 / Aim: To investigate the correlation between neuronal electrical activity (viability) in human hippocampal slices in vitro and post-operative memory performance of patients submitted to epilepsy surgery due to temporal mesial sclerosis. Methods: The sample comprised 64 patients with temporal lobe epilepsy refractory to drug treatment submitted to selective amygdalohippocampectomy. We compared patients who had hippocampal slices generating electrical activity (viable) with those whose results did not show electrophysiological findings in vitro (non-viable). Memory performance was assessed through the Wechsler Memory Scale – Revised (WMS-R). The variables investigated were immediate verbal memory, delayed verbal memory, immediate visual memory and delayed visual memory in the pre- and post-operative periods. Results: There was a statistically significant improvement in the group with hippocampal slices without electrical activity (non-viable), mainly as regards delayed verbal memory (p=0. 012). In immediate and delayed visual memory there was an important improvement as well in the non-viable group, yet statistically insignificant. In the viable group only delayed verbal memory was enhanced, with a slight positive effect after withdrawal of the hippocampus. The most important difference between the groups was found in right hemisphere resections, where the results were not significant for delayed verbal memory in the viable group and there was a significant improvement of this variable in the non-viable group. In left hemisphere resections there was improved performance of delayed verbal memory in both groups. Conclusion: The non-viable group correlated better with post-operative memory performance, i. e. patients where hippocampal slices without electrical activity were resected had good memory outcomes after surgery. / Objetivo: Investigar a correlação entre a atividade elétrica neuronal (viabilidade) em fatias hipocampais humanas no estudo in vitro e o desempenho de memória no período pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia da epilepsia devido à esclerose mesial temporal. Metodologia: A amostra foi constituída por 64 pacientes com epilepsia do lobo temporal refratária ao tratamento medicamentoso, submetidos à amigdalohipocampectomia seletiva. Foram comparados pacientes que tiveram as fatias hipocampais que geraram atividade elétrica (viáveis) com aqueles que os resultados não produziram achados eletrofisiológicos in vitro (não viáveis). O desempenho de memória foi analisado a partir da Escala de Memória Weschler revisada (WMS-R). As variáveis investigadas foram os resultados de memória verbal imediata, memória verbal tardia, memória visual imediata bem como memória visual tardia nos períodos pré e pós-cirúrgico. Resultados: Houve uma melhora no funcionamento da memória após a cirurgia, estatisticamente significativa no grupo com fatias do hipocampo sem atividade elétrica neuronal (não-viável), principalmente em relação à memória verbal tardia (p=0,012). Nas memórias visuais imediata e tardia também observou-se uma melhora importante no grupo não viável, porém não estatisticamente significativa. No grupo com fatias do hipocampo com atividade elétrica neuronal (viável) destacou-se apenas a memória verbal tardia, com leve efeito positivo após a retirada do hipocampo. A diferença mais importante entre os grupos foi encontrada em ressecções no hemisfério direito, sendo que no grupo viável os resultados não foram significativos com a memória verbal tardia e no grupo não-viável houve melhora significativa desta variável. Em ressecções no hemisfério esquerdo, observou-se melhora no desempenho da memória verbal tardia, tanto no grupo viável, quanto no não viável. Conclusão: O grupo não viável correlacionou-se com melhor desempenho de memória no período pós-operatório, isto é, os pacientes nos quais foram ressecadas fatias de hipocampo sem atividade elétrica, apresentaram bom resultado de memória após a cirurgia.

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