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Manipuladores de alimentos atuantes em um abrigo institucional: discutindo o processo de educação permanente / Working food handlers in an institutional house: discussing the process of permanent education

Silva, Angela Lima da January 2017 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-06-18T13:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017 / As práticas alimentares infantis compreendem diversos fatores como os alimentos consumidos, sua disponibilidade, influências culturais e midiáticas, mas principalmente são influenciadas pelo conhecimento, vivências e experiências da mãe e/ou cuidador. Tratando-se de crianças acolhidas pelo Estado, estas dependem dos cuidados de diversas pessoas, que trazem em sua prática profissional suas influências culturais e educacionais construídas ao longo da vida, que muitas vezes, não condiz com práticas alimentares adequadas, podendo repercutir negativamente sobre a saúde infantil. Diante deste cenário, o objetivo deste estudo foi discutir demandas e expectativas de profissionais envolvidos com a alimentação infantil de um serviço de acolhimento institucional (abrigo) que atende crianças de 0 a 3 anos, para processos de educação permanente. Nesta investigação, optou-se por uma pesquisa qualitativa, na modalidade estudo de caso, tendo como participantes manipuladoras de alimentos e agentes de proteção social (cuidadoras) atuantes em um serviço de acolhimento institucional. A produção de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada e observação participante, analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, do tipo temática, permitindo a construção de quatro núcleos temáticos, que revelou o perfil dos profissionais envolvidos na alimentação infantil, bem como os saberes e concepções trazidos em sua prática profissional, a compreensão do seu papel no desenvolvimento e crescimento das crianças, as facilidades, dificuldades e limitações da atuação profissional, e por fim, mostrou como ocorre o processo de formação para atuarem com alimentação infantil. Deste modo, as práticas alimentares e de cuidado às crianças adotadas no cotidiano dos profissionais pesquisados são guiadas pelos saberes e concepções pautados em influências socioculturais e na experiência pessoal vivida com a maternidade, caminhando, muitas vezes, na contramão das recomendações nutricionais e alimentares vigentes. Pode-se apreender que as cuidadoras tem dificuldade para diferenciar seu papel profissional com o de mãe, diferentemente das manipuladoras de alimentos, que se percebem como educadoras, atuando ativamente na formação dos hábitos alimentares. Revelou-se a dificuldade que os profissionais tem para enxergar as potencialidades de seu trabalho, assim como identificar que algumas atividades fazem parte da atribuição de cuidador. A presença de cardápio foi considerada como potencialidade e a ausência de material de trabalho e carga horária extensa como dificultadores da atuação profissional. O processo de formação destes profissionais é pautado na perspectiva do ensino tradicional, com ações pontuais fora do ambiente de trabalho, focado na transmissão de informações e procedimentos técnicos, utilizando metodologias de ensino tradicionais. Identificou-se a necessidade do processo formativo destes profissionais ser construído de acordo com as particularidades do serviço, considerando seus saberes e percepções, possibilitando a reflexão crítica sobre a prática profissional e a autonomia do sujeito na construção do seu conhecimento e cidadania. / Children's feeding practices include various factors such as food consumption, availability, cultural and media influences, but are mainly influenced by the knowledge, experiences and experiences of the mother and / or caregiver. In the case of children received by the State, these depend on the care of several people, who bring their cultural and educational influences throughout their lives into their professional practice, which often does not comply with appropriate feeding practices, and may have a negative impact on the Children's health. Based on this scenario, the aim of this study was to discuss the demands and expectations of professionals involved with infant feeding from an institutional sheltering service that serves children from 0 to 3 years old, in order for the education process. In this research, we chose a qualitative research, in the case study modality, having as food handlers participants and social protection agents (caregivers) acting in an institutional reception service. The data were produced through a semi-structured interview and participant observation, analyzed according to the content analysis technique, thematic type, allowing the construction of four thematic nucleo, which revealed the profile of the professionals involved in infant feeding, as well as the knowledge and the conceptions brought from their professional practice, the understanding of their role in the development and growth of the children, the facilities, difficulties and limitations of the professional performance, and finally, showed how the training process occurs for them to work with infant feeding. Thus, the food practices and care of the adopted children in the daily life of the professionals studied are guided by the knowledge and conceptions based on sociocultural influences and the personal experience lived with motherhood, going against the current nutritional and food recommendations. It can be observed that caregivers have difficulty distinguishing their professional role as their mother, unlike the food handlers, who perceive themselves as educators, acting actively in the formation of the eating habits. It was revealed the difficulty that the professionals have to see the potentialities of their work, as well as to identify that some activities are part of the caregiver assignment. The presence of menu was considered as potentiality and the absence of work material and extensive workload as a hindrance to professional performance. The training process of these professionals is based on the perspective of traditional teaching, with occasional actions outside the work environment, focused on the transmission of information and technical procedures, using traditional teaching methodologies. Thus, it was identified the need of the training process of these professionals to be constructed according to the particularities of the service, considering their knowledge and perceptions, enabling the critical reflection on professional practice and the autonomy of the subject in the construction of their knowledge and citizenship.
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Tendência temporal do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano em Barra Mansa, RJ / Trends in breastfeeding and complementary feeding in children under one year in Barra Mansa, RJ

Cíntia Guimarães 26 October 2012 (has links)
As práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem um marco importante na formação dos hábitos alimentares da criança. No primeiro semestre de vida recomenda-se que a criança seja amamentada exclusivamente e a partir de seis meses a criança deve receber outros alimentos além do leite materno, sendo mantido até os dois anos de idade ou mais. Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidas pesquisas para monitorar dos índices de aleitamento materno (AM) e das práticas de alimentação infantil no primeiro ano de vida, observando uma tendência de aumento da amamentação. Contudo, a introdução precoce de outros alimentos além do leite materno também continua a ser uma prática cotidiana. O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da prática do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano do município de Barra Mansa, nos anos de 2003, 2006 e 2008. Foram analisados dados de inquéritos populacionais, realizados durante as Campanhas Nacionais de Vacinação dos anos de 2003, 2006 e 2008, em Barra Mansa, com 1130, 1157 e 580 crianças menores de um ano, respectivamente. Para cada ano foi estudada uma amostra probabilística por conglomerado (postos de vacinação), autoponderada representativa da população de crianças menores de 1 ano. Foi aplicado questionário estruturado com questões fechadas sobre alimentação da criança no momento do estudo e características sociodemográficas da mãe. Para comparar as variações ao longo do tempo foram comparadas prevalências e médias, ano a ano, e feita análise de tendência por regressão logística ou regressão linear com inclusão de variável contínua para o ano da pesquisa. Para analisar os fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças < 6 meses foram estimados os odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%. Não foi observado um aumento significativo do AM < 1 ano ao longo dos anos estudados, passando de 70,2% em 2003 para 72,8% em 2008. A média e a mediana do AM mantiveram-se estáveis. Em relação ao AME < 6 meses, houve um aumento significativo da prevalência, passando de 32,4% em 2003, para 38,9% em 2008. A mediana do AME < 6 meses, apresentou tendência de aumento estatisticamente significante, passando de 47 dias em 2003 para 71 dias em 2008. Observou-se redução significativa do aleitamento materno predominante e do aleitamento materno complementado em < 4 meses, este reduzindo quase pela metade, passando de 13,3% em 2003, para 7,8% em 2008 e entre os < 6 meses, passando de 20,4% para 16,4%. Os fatores associados ao AME foram idade e escolaridade materna, primiparidade e uso de chupeta. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção dos estímulos institucionais para que a amamentação atinja os níveis propostos internacionalmente. A pesquisa fornece ainda vários fatores que, se corrigidos, podem facilitar a prática dessa forma insubstituível de alimentação nos primeiros anos de vida.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Tendência temporal do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano em Barra Mansa, RJ / Trends in breastfeeding and complementary feeding in children under one year in Barra Mansa, RJ

Cíntia Guimarães 26 October 2012 (has links)
As práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem um marco importante na formação dos hábitos alimentares da criança. No primeiro semestre de vida recomenda-se que a criança seja amamentada exclusivamente e a partir de seis meses a criança deve receber outros alimentos além do leite materno, sendo mantido até os dois anos de idade ou mais. Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidas pesquisas para monitorar dos índices de aleitamento materno (AM) e das práticas de alimentação infantil no primeiro ano de vida, observando uma tendência de aumento da amamentação. Contudo, a introdução precoce de outros alimentos além do leite materno também continua a ser uma prática cotidiana. O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da prática do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano do município de Barra Mansa, nos anos de 2003, 2006 e 2008. Foram analisados dados de inquéritos populacionais, realizados durante as Campanhas Nacionais de Vacinação dos anos de 2003, 2006 e 2008, em Barra Mansa, com 1130, 1157 e 580 crianças menores de um ano, respectivamente. Para cada ano foi estudada uma amostra probabilística por conglomerado (postos de vacinação), autoponderada representativa da população de crianças menores de 1 ano. Foi aplicado questionário estruturado com questões fechadas sobre alimentação da criança no momento do estudo e características sociodemográficas da mãe. Para comparar as variações ao longo do tempo foram comparadas prevalências e médias, ano a ano, e feita análise de tendência por regressão logística ou regressão linear com inclusão de variável contínua para o ano da pesquisa. Para analisar os fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças < 6 meses foram estimados os odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%. Não foi observado um aumento significativo do AM < 1 ano ao longo dos anos estudados, passando de 70,2% em 2003 para 72,8% em 2008. A média e a mediana do AM mantiveram-se estáveis. Em relação ao AME < 6 meses, houve um aumento significativo da prevalência, passando de 32,4% em 2003, para 38,9% em 2008. A mediana do AME < 6 meses, apresentou tendência de aumento estatisticamente significante, passando de 47 dias em 2003 para 71 dias em 2008. Observou-se redução significativa do aleitamento materno predominante e do aleitamento materno complementado em < 4 meses, este reduzindo quase pela metade, passando de 13,3% em 2003, para 7,8% em 2008 e entre os < 6 meses, passando de 20,4% para 16,4%. Os fatores associados ao AME foram idade e escolaridade materna, primiparidade e uso de chupeta. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção dos estímulos institucionais para que a amamentação atinja os níveis propostos internacionalmente. A pesquisa fornece ainda vários fatores que, se corrigidos, podem facilitar a prática dessa forma insubstituível de alimentação nos primeiros anos de vida.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia

Castro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Vivências da adolescente no aleitamento materno e participação de sua mãe nesse processo

Kohler, Celina Valderez Feijó January 2005 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo. Objetivou conhecer a vivência da nutriz adolescente e a participação da sua mãe no seu processo de aleitamento materno. Participaram 15 adolescentes que tiveram seus bebês em Porto Alegre, RS em 2003. Trata-se de um estudo longitudinal. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação no domicílio, e submetidos a análise de conteúdo segundo Bardin. A partir da análise dos dados, emergiram cinco temas: conhecendo as adolescentes; vivenciando a gestação e a maternidade; vivenciando a amamentação; superando as dificuldades da amamentação; e a participação da mãe da adolescente no aleitamento materno.
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Introdução de alimentos industrializados nos primeiros anos de vida / Introduction of industrialized foods in the first year of life

Toloni, Maysa Helena de Aguiar [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Descrever e discutir a Introdução de alimentos industrializados e de uso tradicional na dieta de criancas frequentadoras de bercarios em creches publicas e filantropicas do municipio de São Paulo, alem de identificar a idade de Introdução do queijo petit suisse e macarrao instantaneo e comparar suas composicoes nutricionais com a alimentacao recomendada para a idade (leite materno e refeicao salgada), visando estimar erros nutricionais e efeitos na Saúde dos lactentes. Metodos: Estudo composto por duas observacoes transversais, com a primeira realizada em 2007 e a segunda em 2010. Foram estudadas 636 criancas (4-38 meses) de bercarios de creches. A Introdução de alimentos, na segunda observacao, foi avaliada, como na primeira em 2007, por meio da aplicacao junto as maes de um questionario estruturado e pre-codificado, composto por perguntas abertas e fechadas, elaborado e previamente testado para a coleta de dados. Para cada um dos alimentos analisados, foi registrada a idade em meses de Introdução. No calculo da composicao centesimal do leite materno e da refeicao salgada utilizaram-se Tabelas de Composicao de Alimentos. Para avaliacao da adequacao nutricional foram utilizadas as Recomendacoes de InGestão Diaria por faixa etaria. Resultados: Os resultados mostram Introdução precoce de alimentos com potencial obesogenico, como salgadinhos, bolacha recheada, suco artificial e refrigerante, queijo petit suisse e macarrao instantaneo. Estes ultimos foram consumidos por 89,6% e 65,3% dos lactentes ainda no primeiro ano de vida. Os percentuais de adequacao para carboidrato foram superiores a duas vezes o recomendado e os percentuais de sodio superiores a 20 vezes os encontrados nos alimentos recomendados. Conclusoes: Ressalta-se a necessidade de inclusao de orientacoes nutricionais para pais/responsaveis e educadores, visando desestimular o consumo precoce dos alimentos industrializados, que ocorre em proporcoes altissimas entre lactentes. Alem disso, faz-se necessario a implementacao de politicas publicas no combate a obesidade e doencas cronicas nao transmissiveis ja nos primeiros anos de vida, pois estes alimentos apresentam elevada densidade energetica e baixa qualidade nutricional / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Impacto do treinamento de educadores de berçários de creches em seus conhecimentos e práticas sobre alimentação / Impact of training to nurseries day-care centers’ educators in their knowledges and practices about feeding

Oliveira, Mariana de Novaes [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Em áreas urbanas marginalizadas as creches representam política social promissora para a diminuição da pobreza, promoção da educação e da segurança alimentar para a cidadania. Em dois anos ocorreu no Brasil aumento de 11,2% no número de matrículas, passando de 1,6 milhões em 2007 para mais de 1,8 milhões em 2009. Uma das grandes responsabilidades da creche é a alimentação da criança. A introdução adequada dos novos alimentos no primeiro ano de vida, bem como a disponibilização de alimentos variados, saudáveis e em ambiente agradável permite que a criança inicie a aquisição das preferências alimentares responsáveis pela formação do hábitos alimentares saudáveis. De acordo com a Sinopse Estatística do Professor 2009 no Brasil existiam 127.657 professores de creches. Desses 46,18% (58.954) haviam concluído o ensino superior. O educador tem papel fundamental enquanto promotor de hábitos alimentares saudáveis e adequados. Apesar disso, não existem no país cursos de formação específica para educadores de creche, no que diz respeito à saúde e alimentação da criança. Objetivo: Avaliar o efeito de um treinamento específico sobre saúde e nutrição nos conhecimentos e práticas de educadores de berçários de creches sobre alimentação e nutrição infantil. Métodos: Ensaio institucional randomizado realizado em oito creches da subprefeitura de Santo Amaro - SP, 4 de administração direta e 4 de administração indireta. Duas creches de cada grupo foram sorteadas para receberem um treinamento. Para avaliar o conhecimento sobre alimentação infantil foi utilizada metodologia quantitativa através da aplicação de um questionário estruturado e pré-codificado com questões fechadas. Para avaliar a prática dos educadores quanto a oferta da alimentação foi utilizada abordagem qualitativa com aplicação da técnica de grupo focal. Resultados: Os resultados das análises quantitativas mostraram que as educadoras das creches expostas ao treinamento obtiveram diferença entre a nota inicial e final maior do que as de creches não expostas (p<0,05). Quando a nota foi analisada por sub-tema, constatou-se que essa diferença se deu principalmente devido à incorporação de conhecimento do tema alimentação complementar (p=0,006). A análise dos grupos focais identificou que o discurso das educadoras que participaram do treinamento está pontuado de indícios de mudanças, de reconhecimento de que é preciso e possível mudar, além disso, o treinamento reforçou a importância da formação continuada. Conclusão: O conceito de que uma escola deve ter profissionais qualificados que conheçam os princípios básicos sobre alimentação, higiene e desenvolvimento infantil deve ser reforçado. Os dados encontrados neste trabalho demonstram que a educação continuada é de extrema relevância. Educadores devem ser capazes de lidar com a alimentação em um sentido amplo, não só para saber como avaliar um cardápio e cuidar das condições higiênicas, mas também saber como transformar este momento em uma experiência lúdica e de aprendizagem. Este estudo mostra que investimentos na formação de recursos humanos são de grande importância, para que assim ocorra melhoria da relação de custo-efetividade para os elevados investimentos públicos realizados no país em creches. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Introdução de alimentos na dieta de crianças de creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo / Introduction of foods in the diet of children from public and philanthropic daycare centers in São Paulo city

Toloni, Maysa Helena de Aguiar [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A alimentação está intimamente associada à saúde, nutrição, crescimento e desenvolvimento infantil, constituindo-se, os primeiros anos de vida, em período vital para o estabelecimento de práticas alimentares adequadas, que são, por sua vez, condicionadas pelo poder aquisitivo, nível de informação das famílias e alimentos disponíveis no mercado. A introdução de alimentos altamente calóricos e de baixo valor nutricional desde o início da vida e o abandono precoce do aleitamento materno contribuem para o comprometimento do crescimento e desenvolvimento da criança, além da diminuição da proteção imunológica, com consequente desencadeamento de processos alérgicos e distúrbios nutricionais. Objetivo: Descrever e discutir a introdução de alimentos industrializados na dieta de crianças frequentadoras de berçários em creches públicas e filantrópicas, identificando desvios em relação à recomendação do Guia Alimentar do Ministério da Saúde para uma Alimentação Saudável. Métodos: Estudo do tipo transversal com amostra composta por 270 crianças, de ambos os sexos, com faixa etária entre quatro e 29 meses, que frequentavam regularmente os berçários de oito creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo e que foram autorizadas pelos pais ou responsáveis a participarem da pesquisa ao assinarem o termo de consentimento informado livre e esclarecido. Utilizando-se questionário estruturado e pré-codificado foi avaliada a introdução de alimentos. Para cada alimento analisado foi registrada a idade em meses de introdução e avaliada a concordância com o oitavo passo do Guia Alimentar do Ministério da Saúde. Resultados: Para aproximadamente 2/3 das crianças (67%) foram oferecidos, antes dos 12 meses, alimentos com potencial obesogênico, como macarrão instantâneo, salgadinhos, bolacha recheada, suco artificial, refrigerante e bala/pirulito/chocolate. São os filhos de mães com baixa escolaridade, mais jovens e com menor renda, os mais susceptíveis aos erros alimentares de introdução precoce de alimentos industrializados. Conclusões: Medidas educativas e preventivas devem ser propostas para a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, além da criação de campanhas abrangentes e efetivas que estimulem a escolha de alimentos apropriados para a faixa etária da forma como proposto no Guia Alimentar do Ministério da Saúde, considerando-se os fatores culturais, comportamentais e afetivos envolvidos com a alimentação. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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