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Proteína quinase C (PKC) e proteína quinase dependente de cálcio/calmodulina (CaMK II) na ativação de oócitos bovinos / Protein kinase C (PKC) and Calcium/calmodulin-dependent protein kinase II (CaMKII) in bovine oocyte activation

Weber Beringui Feitosa 29 April 2010 (has links)
A fecundação resulta no aumento intracelular de cálcio que é necessário para a transição do oócito até o estádio de zigoto. Os eventos que ocorrem durante esta transição são caracterizados como ativação, sendo estes dependentes de cálcio. Entretanto, os eventos bioquímicos que ocorrem durante a ativação ainda não estão completamente elucidados. A proteína quinase C (PKC) e a proteína quinase dependente de cálcio/calmodulina (CaMKII), por apresentarem atividade durante a fecundação e por serem ativadas por cálcio são implicadas na regulação dos eventos da ativação. Entretanto, existem muitas dúvidas sobre o real papel destas proteínas na ativação do oócito. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o papel da PKC e da CaMKII na ativação de oócitos bovinos. Para tal, oócitos bovinos maturados in vitro foram ativados partenogeneticamente (AP) com cálcio ionóforo A23187 (5μM) por 5 minutos, sendo a retomada da meiose, a organização do citoesqueleto e do retículo endoplasmático (RE) avaliada 1 hora após a ativação. No experimento 1 foi avaliado o papel da CaMKII nestes eventos. Os oócitos foram AP na presença ou ausência de 100M do inibidor de CaMKII (Autocamtide-2 Related Inhibitory Peptide, Myristoylated). A inibição da CaMKII não afetou a retomada da meiose e nem a distribuição dos RE, após a AP. Entretanto, não ocorreu a rotação do fuso meiótico no estádio de telófase II quando a CaMKII foi inibidada. Estes resultados demonstram que embora a CaMKII não tenha efeito na retomada da meiose, esta proteína participa na progressão do ciclo celular de oócitos bovinos, após a AP. No experimento 2 foi avaliado o papel da PKC em oócitos bovinos AP. Os oócitos foram ativados partenogeneticamente na presença ou ausência de 10μM do inibidor de PKC (Bisindolymaleimide I). A inibição da PKC não afetou a retomada da meiose e nem a progressão pelo ciclo celular até o estádio de telófase II. Entretanto, a organização do RE foi afetada pela inibição da PKC. Resultado semelhante foi obtido quando os oócitos foram ativados na presença de citocalasina C, um despolimerizador de filamentos de actina. O presente experimento demonstra a participação da via PKC-actina na organização do RE na ativação de oócitos bovinos. / The intracellular calcium increase resulting from fertilization is necessary for oocyte transition to zygote. The events that occur during this transition are characterized as activation, which are dependent on calcium. However the biochemical events that occur during this activation are still not fully elucidated. The protein kinase C (PKC) and the calcium/calmodulin-dependent protein kinase II (CaMKII), are involved in regulating the events of activation, since these proteins have activity during fertilization and are activated by calcium. However there are many doubts about the real role of these proteins in the oocyte activation. Thus, the objective of this study was to evaluate the role of PKC and CaMKII in bovine oocyte activation. For this purpose, in vitro matured bovines oocytes were parthenogenetically activated (PA) by using calcium ionophore A23187 (5μM) for five minutes, and the resumption of meiosis, the cytoskeleton organization and the endoplasmic reticulum (ER) organization were evaluated 1 hour post-activation. In experiment 1, were evaluated the role of CaMKII in these events. The oocytes were PA in the presence or absence of 100M of CaMKII inhibitor (Autocamtide-2 Related Inhibitory Peptide, Myristoylated). The inhibition of CaMKII did not affect the meiosis resumption and the ER after the PA. However, there was no spindle rotation at telophase II stage when the CaMKII was inhibited. These results showed that although the CamKII has no effect on resumption of meiosis, it participates in the regulation of cell cycle progression after PA of bovine oocytes. In experiment 2, was evaluated the role of PKC on PA bovine oocytes. The oocytes were parthenogenetically activated in the presence or absence of 10μM of PKC inhibitor (Bisindolymaleimide I). The PKC inhibition did not affected the resumption of meiosis and the progression through the cell cycle until the stage of telophase II. However, the ER organization was affected by PKC inhibition. A similar result was obtained when the oocytes were activated in the presence of cytochalasin C, which promotes the depolymerization of the actin filaments. The current experiment showed the participation of the PKC-actin pathway at the ER organization in the bovine oocytes activation.
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Utilização de FSH durante a sincronização da emergência da onda de crescimento folicular de doadoras submetidas à Ovum Pick Up, visando melhorar a produção in vitro de embriões / Use of FSH during synchronization of emergence of follicular wave in donors submitted to Ovum Pick Up, as an atempt to improve the in vitro production of embryos

Júlio César Barboza da Silva 27 November 2014 (has links)
Biotecnologias como a Ovum Pick-Up e a Produção In vitro de embriões (OPU-PIVE) tem sido uma importante ferramenta para alcançar o melhoramento genético rápido nos rebanhos, diminuindo o intervalo entre gerações. No Brasil, a PIVE está em fase de crescimento e representa 70,7% de toda a produção in vitro mundial. Contudo a OPU-PIVE é ainda ineficiente em vacas de leite, especialmente devido à sua reduzida população folicular. Muitos estudos têm mostrado um efeito positivo do FSH em gado de leite e corte. Recentemente, a pré-estimulação com FSH mostrou ser capaz de aumentar o diâmetro dos folículos aspirados e a porcentagem de embriões transferíveis. O FSH estimula o recrutamento dos folículos na fase antral, fazendo com que eles possam se desenvolver até o momento em que ocorre a divergência e um ou mais folículos se torne dominante. A hipótese do presente estudo é que o uso de FSH (200 mg), fracionado em 4 ou 6 aplicações, em vacas holandesas não lactantes, com emergência de onda folicular sincronizada, aumenta o número de folículos ovarianos, o número de oócitos viáveis e a quantidade de embriões na produção in vitro. Trinta e seis vacas Holandesas não lactantes foram utilizadas como doadoras de oócitos e distribuídas em três tratamentos: Controle (C), 4 aplicações de FSH (F4) e 6 aplicações de FSH (F6). Todas as vacas foram submetidas ao mesmo protocolo de sincronização de emergência de onda folicular, diferindo apenas pela administração e número de 4 ou 6 doses de FSH, conforme descrito acima. Em dia aleatório do ciclo estral (D0), todas as vacas receberam um dispositivo de P4 (Primer®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, SP, Brasil) e 2 mg de benzoato de estradiol (Ric-BE®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, SP, Brasil). Três dias após (D3), foi administrado 0,530 mg de Cloprostenol Sódico (Cioprostinn®, Innovare Biotecnologia e Saúde Animal Ltda, Monte Aprazível, SP, Brasil), induzindo a luteólise com a intenção de liberar espaço no estroma ovariano para o crescimento folicular e facilitar a visualização de folículos na OPU. Vacas do grupo C não receberam tratamentos adicionais. Vacas do grupo F4 receberam 200 mg de FSH (Folltropin - Bioniche Anim,al Health, Belleville, ON, Canadá) fracionados em 4 aplicações de equivalentes concentrações em intervalos de 12 h, iniciando no D4 pela manhã. Vacas do grupo F6 receberam 200 mg de FSH fracionados em 6 aplicações de equivalentes concentrações em intervalos aproximados de 12 h, tendo início no D3 pela manhã. No D7, o dispositivo foi removido e a OPU realizada concomitantemente à contagem dos folículos existentes nos ovários. Os oócitos considerados viáveis foram fertilizados in vitro com sêmen sexado de touros da raça Holandesa. Os dados foram analisados pelo PROC GLIMIX do SAS 9.3, utilizando contrastes ortogonais C1 (C x FSH) e C2 (F4 x F6). Não houve efeito de tratamento no número de folículos (C = 53,3 ± 4,9 vs FSH = 51,36 ± 3,1;P = 0,89), número total de oócitos (C = 19,46 ± 1,64 vs FSH = 18,47 ± 1,27; P = 0,55), número de oócitos viáveis (C = 12,57 ± 1,26 vs FSH = 12,70 ± 1,03; P= 0,606), taxa de recuperação de oócitos (C = 36,5% vs FSH = 36,0%; P = 0,48) e produção de embriões in vitro (C = 4,11 ± 0,52 vs FSH = 4,32 ± 0,46; P = 0,79). Apesar de não ter havido efeito no número de folículos, o tratamento com FSH alterou a distribuição dos mesmos, proporcionando o aumento no número de folículos médios (6 a 10 mm). No entanto, não houve efeito do tratamento com FSH no número de oócitos totais e viáveis recuperados, nem na produção de embriões. / Reproductive biotechnologies such as Ovum Pick-Up and in vitro Embryo production (OPU-IVEP) have been widely used as important tools to achieve faster genetic improvement in herds, diminishing the intervals between generations. In Brazil, in vitro Embryo Production (IVEP) is growing in popularity and accounts for 70.7% of all in vitro embryo production worldwide. However, the OPU-IVEP is still poorly efficient in high-producing dairy cattle, especially because of their reduced follicular population. Several studies have shown a positive effect of FSH on OPU-IVEP yeld. Recently, FSH pre-stimulation has shown to be able to increase the diameter of aspirated follicles and the percentage of transferable embryos. The hormone FSH stimulates follicle recruitment in the antral phase, in the way that they develop until the moment of divergence and one or more follicles becomes dominant. The hypothesis of this study is that the use of 200mg FSH split into 6 doses in non-lactating Holstein cows with a synchronized follicular wave emergence increases the number of follicles, the recovery rate and the number of embryos produced in vitro. Thirty six Holstein cows used as oocyte donors were homogenously allocated to one of three treatment groups in a 3x3 Latin square design: Control (C); 4 doses of FHS (FSH4); 6 doses of FSH (F6). All cows were synchronized using the same protocol for synchronization of follicular wave emergence, except for the administration and number of doses of FSH as previously described. At random days of the estrous cycle known as D0, all cows received an intravaginal P4 device (Primer®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, Brazil) and 2mg estradiol benzoate (Ric-BE®, Tecnopec-Agener União). Three days after (D3), all cows received 0.530 mg D-Cloprostenol (Cioprostinn®, Innovare Biotecnologia e Saúde Animal Ltda, Monte Aprazível, SP, Brasil). Cows from the Control group received no additional treatment. Cows from group FSH4 were treated with 200 mg of FSH split in 4 doses of similar concentration given approximately 12 h apart, starting on D4 AM. Cows form group FSH6 were treated with 200 mg of FSH split in 6 doses of similar concentration given approximately 12 h apart, starting on D3 AM. On D7, the device was removed and OPU was performed concomitant with antral follicle count in each ovary. The oocytes considered as viable were sent to IVEP. Data was analyzed using the Glimmix of SAS 9.3, with orthogonal contrasts C1 (C x Treatment with FSH) and C2 (FSH4 x F6). There was no effect on the number of antral follicle (C = 53.3 ± 4.9 vs FSH = 51.36 ± 3.1;P = 0.89), number of total oocytes (C = 19.46 ± 1.64 vs FSH = 18.47 ± 1.27; P = 0.55), number of viable oocytes (C = 12.57 ± 1.26 vs FSH = 12.70 ± 1.03; P= 0.61), oocyte recovery rate (C = 36.5% vs FSH = 36.0%; P = 0.48) and number of embryos produced in vitro (C = 4.11 ± 0.52 vs FSH = 4.32 ± 0.46; P = 0.79). Although FSH treatment did not affect the number of follicles, it affected the distribution of them, increasing the number of follicles from 6 to 10 mm. However, FSH treatment did not alter the total number of oocytes and number of viable oocytes or embryo production.
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Avaliação anatomofuncional do sistema genital de fêmeas bubalinas (Bubalus bubalis), e suas implicações na múltipla ovulação e transferência de embriões / Anatomic and functional evaluation of buffalo (Bubalus bubalis) females genital system: implications on multiple ovulation and embryo transfer

Nelcio Antonio Tonizza de Carvalho 31 March 2006 (has links)
Para aferir as prováveis causas da baixa taxa de recuperação de estruturas embrionárias em búfalas superovuladas, foram realizados 4 experimentos. No Exp.1, foram utilizados sistemas genitais de búfalas e de vacas tratadas para a indução de ovulações única ou múltipla (fatorial 2x2). Os sistemas genitais foram submetidos à morfometria, os ovidutos foram lavados para a recuperação dos oócitos e, posteriormente, foram encaminhados à histologia. A taxa de recuperação de oócitos e o volume dos ovários foram maiores para as vacas que para as búfalas (P<0,05). A área das fímbrias foi maior para as búfalas que para as vacas (P<0,05). As camadas musculares do infundíbulo e do istmo foram mais espessas para as búfalas que para as vacas (P<0,05) e, na ampola, não foi verificado diferença nesta medida entre as espécies (P>0,05). No Exp.2 foram utilizados ovidutos de búfalas e de vacas, tratadas para a indução de ovulação única. Os ovidutos foram abertos, colocados em meio de cultura com ou sem E2 (fatorial 2x2) e incubados por 30 minutos. Após o período de incubação, foram colocadas microesferas na superfície dos ovidutos para a aferição do movimento ciliar. As microesferas no infundíbulo direcionaram-se para o útero (P>0,05). Na ampola, direcionaram-se para o útero e para o ovário (P>0,05). No istmo das vacas, direcionaram-se para o ovário e no das búfalas, para o útero (P<0,05). A presença de E2 no meio de cultura não interferiu na direção do deslocamento das microesferas em nenhuma porção dos ovidutos de búfalas e de vacas. No Exp.3 foram utilizados ovidutos de búfalas e de vacas tratadas para a indução de ovulação única. Os ovidutos foram colocados em meio de cultura com ou sem E2 e receberam oócitos de búfalas ou de vacas (fatorial 2x2x2). Posteriormente, foram incubados por 24 horas e, após isso, foram lavados para a recuperação e contagem dos oócitos. O número e a taxa de recuperação de oócitos foi maior para as vacas que para as búfalas (P<0,05) e, estas variáveis não foram influenciadas pelo tratamento (P>0,05). Não foi verificada diferença no número de oócitos de búfalas ou de vacas recuperados (P>0,05). Os dados são indicativos de que o transporte de oócitos pelo oviduto de búfalas e de vacas independe da espécie do oócito e não é influenciado pelo E2. No Exp.4, búfalas e vacas foram tratadas para a indução de ovulações única ou múltipla. As fêmeas foram inseminadas e submetidas à laparotomia para a inserção no interior do oviduto de oócitos de búfalas ou de vacas (fatorial 2x2x2). Os sistemas genitais foram lavados 5 (oócitos de búfala) e 6 dias (oócitos de vaca) após a laparotomia para a recuperação das estruturas embrionárias. O número de estruturas embrionárias recuperadas foi maior para as vacas que para as búfalas (P<0,05) e, o número e a taxa de recuperação de estruturas embrionárias não foram influenciados pelo tratamento ou pela espécie dos oócitos (P>0,05). A espécie dos oócitos e o tratamento parecem não influenciar no transporte dos oócitos pelos ovidutos de búfalas e de vacas / In order to study the probable causes of the low embryo recovery rates in superovulated buffaloes, 4 experiments were performed. The experiment 1, consisted of treating buffaloes and cows in order to induce single or multiple ovulation (2x2 factorial). Genital systems were morphometrycally evaluated; oviducts were flushed in order to recover the oocytes, and subsequently submitted to histological examination. The oocyte recovery rate and the ovarian volume were higher for cows when compared to buffaloes (P<0.05). In contrast, fimbria area was higher for buffaloes than cows (P<0.05). Likewise, infundibulum and isthmus muscle layers were thicker in buffalo than cows (P<0.05). In addition, histological measurements were similar in cows and buffaloes (P>0.05). In the experiment 2, oviducts of buffaloes and cows treated to show a single ovulation, were dissected and placed in two media (with or without estradiol [E2] in a 2x2 factorial) and incubated for 30 minutes. After this period, microesferes were used to assess of the cilia movements. When placed in the infundibulum, microesferes moved toward the uterus (P>0.05). The microesferes in the ampulla moved towards the uterus and ovary in a similar fashion in both genetic groups (P>0.05). The microesferes in the isthmus, moved towards the ovary in cows; whereas, they moved towards the uterus in buffalo (P<0.05). There was no effect of media in the cilia movements at any portion of the oviduct neither in buffaloes or cows. In the experiment 3, oviducts of buffaloes and cows in the same conditions as in the previous experiment (single ovulation in with or without E2), received oocytes originated from buffaloes or cows (2x2x2 factorial). These oviducts were incubated for 24h and then flushed for oocyte recovery. The total number and the recovery rate of oocytes were higher for cows than for buffaloes (P<0.05). Interestingly, there was no effect of treatment in these same variables (P>0.05). The number of oocytes from buffaloes and cows that were recovered was similar (P>0.05). These results indicate that oocytes transport through the oviduct of buffaloes or cows does not depend on the oocyte specie and is not influenced by the E2. In the experiment 4, buffaloes and cows were treated in order to induce single or multiple ovulation. Females were inseminated and submitted to laparotomy in order to insert, inside the oviduct, oocytes of buffaloes or cows (2x2x2 factorial). Genital tracts were flushed on day 5 (oocytes from buffaloes) and on day 6 (oocytes from cows) after laparotomy for recovery of embryonic structures. The number of embryonic structures recovered was higher for cows when compared to the buffaloes (P<0.05). No effect of treatment or oocyte origin were found for the number or the rate of embryonic structures recovery (P>0.05). In conclusion, it is likely that type of oocyte and treatment do not affect transport of oocytes in the oviducts of buffaloes and cows
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Influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas e de mulheres maturados in vitro / Low temperature influence on meiotic oocyte spindle of mice and humans after maturation in vitro

Claudia Messias Gomes 14 June 2011 (has links)
Introdução: O fuso meiótico dos oócitos de mamíferos pode se despolimerizar quando exposto a pequenas variações de temperatura. Este fato já está bem estabelecido e estudado em oócitos maduros em metáfase II (MII). No entanto, pouco se sabe a respeito da influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico dos oócitos imaturos. Desse modo, este estudo tem como objetivos: 1) avaliar a influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas maturados in vitro e 2) avaliar o fuso meiótico em oócitos humanos maturados in vitro submetidos à criopreservação pela técnica de congelação lenta ou por vitrificação quando em estágio de vesícula germinativa. Métodos: Realizaram-se dois experimentos, denominados 1 e 2, sendo o primeiro em oócitos de camundongas e o segundo em oócitos humanos. No experimento 1 oócitos imaturos de camundongas nos estágios de metáfase I (MI), telófase I(TI) e MII foram cultivados nas seguintes temperaturas: 37º C (controle), temperatura ambiente (22oC) e 4º C por 0, 10, 30 e 60 minutos. Após este período de tempo o fuso meiótico oocitário foi avaliado por meio de microscopia de luz polarizada (MLP) (LC-Polscope-Oosight image software) e imunocitoquímica (IC). No experimento 2 oócitos em estágio de vesícula germinativa (GV) coletados de pacientes submetidas à indução da ovulação e fertilização in vitro, foram divididos de forma randômica em três grupos: oócitos a fresco (A), oócitos congelados pela técnica de congelação lenta (B) e oócitos congelados pela técnica de vitrificação (C). Os oócitos a fresco, os descongelados e os aquecidos foram maturados in vitro até estágio de (MII). A análise do fuso meiótico foi realizada por microscópio invertido equipado com uma câmera de vídeo analógica e um sistema de imagens que combina luz polarizada em cristal líquido (ICSI Guard Octax). Resultados: Experimento 1: No tempo 0 e à 37º C, todos os oócitos apresentavam o fuso meiótico visível tanto pela MLP quanto pela IC. À 4º C, o número de oócitos em MI com fuso meiótico visível por meio da MLP foi menor do que com a IC, e descresceu com o tempo, fato que também ocorreu, em menor proporção, com os oócitos em TI. No entanto, a 4º C, o reconhecimento do fuso meiótico dos oócitos em TI foi semelhante tanto para MLP como para IC. Quando os oócitos MII foram expostos à 4º C, a detecção do fuso meiótico teve descréscimo diretamente proporcional ao tempo de cultura quando foi utilizada a MLP, sendo que o mesmo ocorreu para a IC, porém de forma menos pronunciada. À temperatura ambiente houve um pequeno descéscimo na visualização do fuso meiótico tanto por MLP quanto por IC, porém este não foi estatisticamente significativo para os oócitos em TI. Experimento 2: A taxa de sobrevivência imediatamente após o descongelamento/ aquecimento foi de 44,6% para o grupo B e de 79% para o grupo C. Após 24 horas em cultura , estas taxas passaram para 29,2% e 69%, respectivamente. A mediana de tempo para maturação foi de 26 horas para os grupos A e C, e de 27 horas para o grupo B. Ao final da maturação in vitro a porcentagem de oócitos em MII foi menor no grupo B e semelhante nos grupos A e C. Assim como para a detecção do fuso meiótico que foi menor no grupo B e similar nos grupos A e C. Conclusões: Houve diferença na porcentagem de despolimerização do fuso meiótico em resposta à baixa temperatura entre os oócitos de camundongas nos diferentes estágios da divisão meiótica, sendo menor nos oócitos em TI. A porcentagem de despolimerização do fuso meiótico foi diretamente proporcional ao tempo de cultivo, à exceção dos oócitos em TI à temperatura ambiente. Os oócitos hmanos em GV vitrificados apresentaram melhores taxas de sobrevivência quando comparados com oócitos humanos em GV criopreservados pelo congelamento lento. Os oócitos humanos em GV vitrificados apresentaram taxas semelhantes de maturação in vitro e detecção do fuso meiótico polimerizado quando comparados a oócitos a fresco / Introduction: The meiotic spindle of most mammals is sensitive to cooling and depolymerizes even after a slight reduction in temperature. This is well described and studied on matured oocytes at metaphase II (MII). However, little is known about the influence of low temperatures under meiotic spindle of imature oocytes. In this way, we sougth to evaluate: 1) the influence of low temperatures on mice oocyte meiotic spindle matured in vitro e 2) the oocyte meiotic spindle from human oocytes matured in vitro and cryopreserved by slow-rate freezing or vitrification at GV stage. Methods: Two experiments were done: the first one on mice and the second one on women.At experiment 1, immature mice oocytes at metaphase I (MI), telophase I (TI) and MII were cultured at 37º C (control), room temperature (22oC) and 4º C for 0, 10, 30 and 60 minutes and then spindle analysis was made with polarized light microscopy (PLM) (LC-Polscope-Oosight image software) or immunocytochemistry (ICC). At experiment 2, GV oocytes retrieved from women submitted to ovulation induction and in vitro fertilization were randomly divided in three groups: fresh oocytes (A), cryopreserved by slow-freezing (B) and cryopreserved by vitrification (C). Fresh, thawed and warmed oocytes were matured in vitro to metaphase II oocytes (MII). A meiotic spindle analysis was done by polarized light microscopy (ICSI Guard Octax). Results: Experiment 1: At time 0 min and 37º C, all oocytes had polymerized spindles both at PLM or ICC. At 4º C, the number of MI oocytes with detectable spindles at PLM was smaller than those analysed by ICC, and it decreased with time, which had also occured with TI oocytes at a smaller proportion. However, at 4º C, TI meiotic spindle recognition with polarized light microscopy and ICC was comparable. When MII oocytes were cultured at 4º C, the spindle visualization decreased proportionally in correlation with culture time at PLM, and the same happened with ICC in a less pronounced manner. At room temperature there was a little descrease regarding visualization of meiotic spindle, both at PLM and ICC, altought it was not significant for TI oocytes. Experiment 2: Oocyte survival immediately after thawing/warming were 44.6% for group B and 79% for group C. After 24 hours of culture, oocyte survival was 29.2% and 69%, respectively. The median time for maturation was 26 hours for groups A and C, and 27 hours for group B. The percentage of MII after maturation in vitro were smaller in group B and similar between groups A and C. The same oocured for spindle visualization which were lower in group B and similar between groups A and C. Conclusions: There was a difference on the percentages of meiotic spindle depolymerization in response to cooling in mice oocytes at different stages of meiotic division. Spindle depolymerization was lower in TI. Also, meiotic spindle depolimerization was proportional to culture time, except for TI oocytes at room temperature.Vitrified GV oocytes had a better survival when warmed, compared to slow-rate frozen oocytes. Vitrified GV oocytes had similar maturation in vitro rates and polymerized spindles detection when compared to fresh oocytes
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Utilização de FSH durante a sincronização da emergência da onda de crescimento folicular de doadoras submetidas à Ovum Pick Up, visando melhorar a produção in vitro de embriões / Use of FSH during synchronization of emergence of follicular wave in donors submitted to Ovum Pick Up, as an atempt to improve the in vitro production of embryos

Silva, Júlio César Barboza da 27 November 2014 (has links)
Biotecnologias como a Ovum Pick-Up e a Produção In vitro de embriões (OPU-PIVE) tem sido uma importante ferramenta para alcançar o melhoramento genético rápido nos rebanhos, diminuindo o intervalo entre gerações. No Brasil, a PIVE está em fase de crescimento e representa 70,7% de toda a produção in vitro mundial. Contudo a OPU-PIVE é ainda ineficiente em vacas de leite, especialmente devido à sua reduzida população folicular. Muitos estudos têm mostrado um efeito positivo do FSH em gado de leite e corte. Recentemente, a pré-estimulação com FSH mostrou ser capaz de aumentar o diâmetro dos folículos aspirados e a porcentagem de embriões transferíveis. O FSH estimula o recrutamento dos folículos na fase antral, fazendo com que eles possam se desenvolver até o momento em que ocorre a divergência e um ou mais folículos se torne dominante. A hipótese do presente estudo é que o uso de FSH (200 mg), fracionado em 4 ou 6 aplicações, em vacas holandesas não lactantes, com emergência de onda folicular sincronizada, aumenta o número de folículos ovarianos, o número de oócitos viáveis e a quantidade de embriões na produção in vitro. Trinta e seis vacas Holandesas não lactantes foram utilizadas como doadoras de oócitos e distribuídas em três tratamentos: Controle (C), 4 aplicações de FSH (F4) e 6 aplicações de FSH (F6). Todas as vacas foram submetidas ao mesmo protocolo de sincronização de emergência de onda folicular, diferindo apenas pela administração e número de 4 ou 6 doses de FSH, conforme descrito acima. Em dia aleatório do ciclo estral (D0), todas as vacas receberam um dispositivo de P4 (Primer®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, SP, Brasil) e 2 mg de benzoato de estradiol (Ric-BE®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, SP, Brasil). Três dias após (D3), foi administrado 0,530 mg de Cloprostenol Sódico (Cioprostinn®, Innovare Biotecnologia e Saúde Animal Ltda, Monte Aprazível, SP, Brasil), induzindo a luteólise com a intenção de liberar espaço no estroma ovariano para o crescimento folicular e facilitar a visualização de folículos na OPU. Vacas do grupo C não receberam tratamentos adicionais. Vacas do grupo F4 receberam 200 mg de FSH (Folltropin - Bioniche Anim,al Health, Belleville, ON, Canadá) fracionados em 4 aplicações de equivalentes concentrações em intervalos de 12 h, iniciando no D4 pela manhã. Vacas do grupo F6 receberam 200 mg de FSH fracionados em 6 aplicações de equivalentes concentrações em intervalos aproximados de 12 h, tendo início no D3 pela manhã. No D7, o dispositivo foi removido e a OPU realizada concomitantemente à contagem dos folículos existentes nos ovários. Os oócitos considerados viáveis foram fertilizados in vitro com sêmen sexado de touros da raça Holandesa. Os dados foram analisados pelo PROC GLIMIX do SAS 9.3, utilizando contrastes ortogonais C1 (C x FSH) e C2 (F4 x F6). Não houve efeito de tratamento no número de folículos (C = 53,3 ± 4,9 vs FSH = 51,36 ± 3,1;P = 0,89), número total de oócitos (C = 19,46 ± 1,64 vs FSH = 18,47 ± 1,27; P = 0,55), número de oócitos viáveis (C = 12,57 ± 1,26 vs FSH = 12,70 ± 1,03; P= 0,606), taxa de recuperação de oócitos (C = 36,5% vs FSH = 36,0%; P = 0,48) e produção de embriões in vitro (C = 4,11 ± 0,52 vs FSH = 4,32 ± 0,46; P = 0,79). Apesar de não ter havido efeito no número de folículos, o tratamento com FSH alterou a distribuição dos mesmos, proporcionando o aumento no número de folículos médios (6 a 10 mm). No entanto, não houve efeito do tratamento com FSH no número de oócitos totais e viáveis recuperados, nem na produção de embriões. / Reproductive biotechnologies such as Ovum Pick-Up and in vitro Embryo production (OPU-IVEP) have been widely used as important tools to achieve faster genetic improvement in herds, diminishing the intervals between generations. In Brazil, in vitro Embryo Production (IVEP) is growing in popularity and accounts for 70.7% of all in vitro embryo production worldwide. However, the OPU-IVEP is still poorly efficient in high-producing dairy cattle, especially because of their reduced follicular population. Several studies have shown a positive effect of FSH on OPU-IVEP yeld. Recently, FSH pre-stimulation has shown to be able to increase the diameter of aspirated follicles and the percentage of transferable embryos. The hormone FSH stimulates follicle recruitment in the antral phase, in the way that they develop until the moment of divergence and one or more follicles becomes dominant. The hypothesis of this study is that the use of 200mg FSH split into 6 doses in non-lactating Holstein cows with a synchronized follicular wave emergence increases the number of follicles, the recovery rate and the number of embryos produced in vitro. Thirty six Holstein cows used as oocyte donors were homogenously allocated to one of three treatment groups in a 3x3 Latin square design: Control (C); 4 doses of FHS (FSH4); 6 doses of FSH (F6). All cows were synchronized using the same protocol for synchronization of follicular wave emergence, except for the administration and number of doses of FSH as previously described. At random days of the estrous cycle known as D0, all cows received an intravaginal P4 device (Primer®, Tecnopec-Agener União, São Paulo, Brazil) and 2mg estradiol benzoate (Ric-BE®, Tecnopec-Agener União). Three days after (D3), all cows received 0.530 mg D-Cloprostenol (Cioprostinn®, Innovare Biotecnologia e Saúde Animal Ltda, Monte Aprazível, SP, Brasil). Cows from the Control group received no additional treatment. Cows from group FSH4 were treated with 200 mg of FSH split in 4 doses of similar concentration given approximately 12 h apart, starting on D4 AM. Cows form group FSH6 were treated with 200 mg of FSH split in 6 doses of similar concentration given approximately 12 h apart, starting on D3 AM. On D7, the device was removed and OPU was performed concomitant with antral follicle count in each ovary. The oocytes considered as viable were sent to IVEP. Data was analyzed using the Glimmix of SAS 9.3, with orthogonal contrasts C1 (C x Treatment with FSH) and C2 (FSH4 x F6). There was no effect on the number of antral follicle (C = 53.3 ± 4.9 vs FSH = 51.36 ± 3.1;P = 0.89), number of total oocytes (C = 19.46 ± 1.64 vs FSH = 18.47 ± 1.27; P = 0.55), number of viable oocytes (C = 12.57 ± 1.26 vs FSH = 12.70 ± 1.03; P= 0.61), oocyte recovery rate (C = 36.5% vs FSH = 36.0%; P = 0.48) and number of embryos produced in vitro (C = 4.11 ± 0.52 vs FSH = 4.32 ± 0.46; P = 0.79). Although FSH treatment did not affect the number of follicles, it affected the distribution of them, increasing the number of follicles from 6 to 10 mm. However, FSH treatment did not alter the total number of oocytes and number of viable oocytes or embryo production.
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Influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas e de mulheres maturados in vitro / Low temperature influence on meiotic oocyte spindle of mice and humans after maturation in vitro

Gomes, Claudia Messias 14 June 2011 (has links)
Introdução: O fuso meiótico dos oócitos de mamíferos pode se despolimerizar quando exposto a pequenas variações de temperatura. Este fato já está bem estabelecido e estudado em oócitos maduros em metáfase II (MII). No entanto, pouco se sabe a respeito da influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico dos oócitos imaturos. Desse modo, este estudo tem como objetivos: 1) avaliar a influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas maturados in vitro e 2) avaliar o fuso meiótico em oócitos humanos maturados in vitro submetidos à criopreservação pela técnica de congelação lenta ou por vitrificação quando em estágio de vesícula germinativa. Métodos: Realizaram-se dois experimentos, denominados 1 e 2, sendo o primeiro em oócitos de camundongas e o segundo em oócitos humanos. No experimento 1 oócitos imaturos de camundongas nos estágios de metáfase I (MI), telófase I(TI) e MII foram cultivados nas seguintes temperaturas: 37º C (controle), temperatura ambiente (22oC) e 4º C por 0, 10, 30 e 60 minutos. Após este período de tempo o fuso meiótico oocitário foi avaliado por meio de microscopia de luz polarizada (MLP) (LC-Polscope-Oosight image software) e imunocitoquímica (IC). No experimento 2 oócitos em estágio de vesícula germinativa (GV) coletados de pacientes submetidas à indução da ovulação e fertilização in vitro, foram divididos de forma randômica em três grupos: oócitos a fresco (A), oócitos congelados pela técnica de congelação lenta (B) e oócitos congelados pela técnica de vitrificação (C). Os oócitos a fresco, os descongelados e os aquecidos foram maturados in vitro até estágio de (MII). A análise do fuso meiótico foi realizada por microscópio invertido equipado com uma câmera de vídeo analógica e um sistema de imagens que combina luz polarizada em cristal líquido (ICSI Guard Octax). Resultados: Experimento 1: No tempo 0 e à 37º C, todos os oócitos apresentavam o fuso meiótico visível tanto pela MLP quanto pela IC. À 4º C, o número de oócitos em MI com fuso meiótico visível por meio da MLP foi menor do que com a IC, e descresceu com o tempo, fato que também ocorreu, em menor proporção, com os oócitos em TI. No entanto, a 4º C, o reconhecimento do fuso meiótico dos oócitos em TI foi semelhante tanto para MLP como para IC. Quando os oócitos MII foram expostos à 4º C, a detecção do fuso meiótico teve descréscimo diretamente proporcional ao tempo de cultura quando foi utilizada a MLP, sendo que o mesmo ocorreu para a IC, porém de forma menos pronunciada. À temperatura ambiente houve um pequeno descéscimo na visualização do fuso meiótico tanto por MLP quanto por IC, porém este não foi estatisticamente significativo para os oócitos em TI. Experimento 2: A taxa de sobrevivência imediatamente após o descongelamento/ aquecimento foi de 44,6% para o grupo B e de 79% para o grupo C. Após 24 horas em cultura , estas taxas passaram para 29,2% e 69%, respectivamente. A mediana de tempo para maturação foi de 26 horas para os grupos A e C, e de 27 horas para o grupo B. Ao final da maturação in vitro a porcentagem de oócitos em MII foi menor no grupo B e semelhante nos grupos A e C. Assim como para a detecção do fuso meiótico que foi menor no grupo B e similar nos grupos A e C. Conclusões: Houve diferença na porcentagem de despolimerização do fuso meiótico em resposta à baixa temperatura entre os oócitos de camundongas nos diferentes estágios da divisão meiótica, sendo menor nos oócitos em TI. A porcentagem de despolimerização do fuso meiótico foi diretamente proporcional ao tempo de cultivo, à exceção dos oócitos em TI à temperatura ambiente. Os oócitos hmanos em GV vitrificados apresentaram melhores taxas de sobrevivência quando comparados com oócitos humanos em GV criopreservados pelo congelamento lento. Os oócitos humanos em GV vitrificados apresentaram taxas semelhantes de maturação in vitro e detecção do fuso meiótico polimerizado quando comparados a oócitos a fresco / Introduction: The meiotic spindle of most mammals is sensitive to cooling and depolymerizes even after a slight reduction in temperature. This is well described and studied on matured oocytes at metaphase II (MII). However, little is known about the influence of low temperatures under meiotic spindle of imature oocytes. In this way, we sougth to evaluate: 1) the influence of low temperatures on mice oocyte meiotic spindle matured in vitro e 2) the oocyte meiotic spindle from human oocytes matured in vitro and cryopreserved by slow-rate freezing or vitrification at GV stage. Methods: Two experiments were done: the first one on mice and the second one on women.At experiment 1, immature mice oocytes at metaphase I (MI), telophase I (TI) and MII were cultured at 37º C (control), room temperature (22oC) and 4º C for 0, 10, 30 and 60 minutes and then spindle analysis was made with polarized light microscopy (PLM) (LC-Polscope-Oosight image software) or immunocytochemistry (ICC). At experiment 2, GV oocytes retrieved from women submitted to ovulation induction and in vitro fertilization were randomly divided in three groups: fresh oocytes (A), cryopreserved by slow-freezing (B) and cryopreserved by vitrification (C). Fresh, thawed and warmed oocytes were matured in vitro to metaphase II oocytes (MII). A meiotic spindle analysis was done by polarized light microscopy (ICSI Guard Octax). Results: Experiment 1: At time 0 min and 37º C, all oocytes had polymerized spindles both at PLM or ICC. At 4º C, the number of MI oocytes with detectable spindles at PLM was smaller than those analysed by ICC, and it decreased with time, which had also occured with TI oocytes at a smaller proportion. However, at 4º C, TI meiotic spindle recognition with polarized light microscopy and ICC was comparable. When MII oocytes were cultured at 4º C, the spindle visualization decreased proportionally in correlation with culture time at PLM, and the same happened with ICC in a less pronounced manner. At room temperature there was a little descrease regarding visualization of meiotic spindle, both at PLM and ICC, altought it was not significant for TI oocytes. Experiment 2: Oocyte survival immediately after thawing/warming were 44.6% for group B and 79% for group C. After 24 hours of culture, oocyte survival was 29.2% and 69%, respectively. The median time for maturation was 26 hours for groups A and C, and 27 hours for group B. The percentage of MII after maturation in vitro were smaller in group B and similar between groups A and C. The same oocured for spindle visualization which were lower in group B and similar between groups A and C. Conclusions: There was a difference on the percentages of meiotic spindle depolymerization in response to cooling in mice oocytes at different stages of meiotic division. Spindle depolymerization was lower in TI. Also, meiotic spindle depolimerization was proportional to culture time, except for TI oocytes at room temperature.Vitrified GV oocytes had a better survival when warmed, compared to slow-rate frozen oocytes. Vitrified GV oocytes had similar maturation in vitro rates and polymerized spindles detection when compared to fresh oocytes
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Determinação do perfil lipídico por espectrometria de massas de oócitos bovinos maturados em meio suplementados com fosfolipídio: uma nova estratégia para modular a criotolerância oocitária / Determination of the lipid profile by mass spectrometry of oocytes Bovine animals matured in medium supplemented with phospholipid: a new Strategy to modulate oocyte cryotolerance

Pitangui, Caroline Palmieri 29 November 2012 (has links)
O interesse em criopreservar tecido ovariano, embriões e oócitos, principalmente quando se trata de pacientes oncológicas que irão ser submetidas a tratamentos potencialmente esterilizantes, vem crescendo nas últimas duas décadas. Uma das técnicas propostas para se preservar a fertilidade destas pacientes é o congelamento de oócitos, podendo estes ser obtidos já maturados in vivo após a hiperestimulação ovariana controlada ou na forma de oócitos imaturos na ausência de estimulação, nestes casos procede-se a maturação in vitro (MIV) de oócitos pré congelamento. No entanto sabe-se que a criopreservação causa danos de viabilidade e perda do potencial reprodutivo destes oócitos. Alguns autores têm demonstrado que esses danos podem ser reduzidos por meio de cultivos que modulam o perfil lipídico tanto de oócitos como embriões, fazendo com que estes sejam menos susceptíveis ao congelamento. Uma das técnicas que permite a verificação da composição lipídica de células e outras estruturas é a espectrometria de massas. Os objetivos deste estudo foram comparar o perfil lipídico de oócitos maturados in vitro na presença ou ausência de PL e correlacionar com o perfil lipídico e desenvolvimento embrionário dos embriões produzidos in vitro. Além disso, avaliamos o perfil lipídico dos meios de maturação usando oócitos bovinos como modelo experimental. CCOs foram maturados em meio TCM ou TCM + PL, contendo 10% de soro fetal bovino, 0,5 µg/ml de FSH, 5 ng/ml de LH e 1 mg/mL de 17?-estradiol em atmosfera úmida, com 5% de CO2 durante 24 horas. Após a MIV, os oócitos foram desnudados mecanicamente, lavados em PBS e armazenados a -80 ° C, até a análise de perfil lipídico. Oócitos, meios de maturação e blastocistos foram submetidos à técnica de MALDI-MS (ionização e dessorção a laser assistida por matriz /espectrometria de massas). Diferenças no perfil lipídico foram identificadas por PCA (análise de componentes principais). O perfil lipídico dos meios de maturação determinado por MALDI-MS permitiu a diferenciação entre TCM e TCM + PL. No entanto, a análise dos oócitos maturados in vitro demonstrou que o perfil lipídico dos grupos controle ou suplementado com PL não foram diferentes. Da mesma forma, não foram observadas diferenças no perfil lipídico e na embriogênese dos embriões resultantes. No entanto, diferenças no perfil lipídico entre COC e oócitos desnudos (ODs) maturados in vitro foram detectadas. Oócitos maturados com as células do cumulus contêm íons PC com maiores graus de insaturação dos resíduos de ácidos graxos, enquanto ODs contêm espécies de PC com ácidos graxos insaturados (18:0) ou monoinsaturados (18:1). O MALDI-MS permite a obtenção de perfis lipídicos informativos para meios de cultura e oócitos maturados in vitro. A identificação de mudanças no metabolismo lipídico de oócitos durante a MIV pode contribuir para determinar a suplementação lipídica adequada dos meios de MIV e soluções de vitrificação, contribuindo para otimizar os protocolos de criopreservação de oócitos humanos. / The interest in ovarian tissue, embryos and oocytes cryopreservation has been growing in the last two decades, especially in patients who are faced with potentially sterilizing treatments. One of the techniques proposed to preserve the fertility of these patients is the oocyte cryopreservation. The oocytes can be obtained matured in vivo after controlled ovarian hyperstimulation or as immature oocytes, in the absence of stimulation. In these cases, an option is to proceed the in vitro maturation (IVM) of oocytes before cryopreservation. However, it is known that damage induced by cryopreservation is associated with loss of viability and reproductive potential of oocytes. Some authors have demonstrated that such damage can be reduced by culture media that modulate lipid profile in both oocytes and embryos, making them less susceptible to freezing. One technique that enables the determination of the lipid composition of cells and other structures is mass spectrometry. The objectives of this study were to compare lipid profiles of oocytes matured in vitro in the presence or absence of PL and relate this information to lipid profile and preimplantational development of IVM-derived embryos. Also, we evaluated the lipid profiles of culture media using bovine oocytes as an experimental model. COCs were matured in TCM or TCM + PL, both containing 10% fetal calf serum, 0,5µg/ml FSH, 5 µg/mL LH, and 1 µg/mL 17?-estradiol, with 5% CO2 for 24 h. After IVM, oocytes were mechanically denuded, washed in PBS and stored at -80°C, until lipid analysis. Oocytes, maturation media and blastocysts were submitted to the MALDI-MS (matrix-assisted laser desorption/ionization mass spectrometry). Differences in lipid profile were addressed by principal component analysis. Maturation media lipid fingerprint by MALDI-MS allows differentiation among TCM and TCM+PL. However, the MALDI-MS of the in vitro matured oocytes demonstrated that lipid profile of control or PL-supplemented groups were not different. Similarly, no differences were observed in the lipid profile and embryogenesis of resulting embryos. Nevertheless, differences in lipid profiles between COCs and denuded oocytes (DOs) matured in vitro were indicated to occur. The former contain PC ions with higher degrees of unsaturation in the fatty acid residues, while DOs contain PC ions with unsaturated (18:0) or monoenoic (18:1) fatty acids. The MALDI-MS has allowed obtaining informative lipid profiles for culture media and IVM-oocytes. Identification of lipid changes during IVM may contribute to determine appropriate lipid supplementation of IVM/vitrification media and to improve cryopreservation of human oocytes.
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Caracterização e criopreservação de folículos ovarianos pré-antrais de jumentas da raça nordestina / Characterization and cryopreservation of the population of preantral ovarian follicles in donkeys (Equusasinus) of the Northeastern Brazilian breed

Lopes, Katia Regina Freire 30 June 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 1 KatiaRFL_TESE.pdf: 11131110 bytes, checksum: 4a75d7853dd30ba6006c604e3f17426d (MD5) Previous issue date: 2017-06-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The donkeys (Equus asinus) are individuals historically relevant for the occupation of inhospitable areas around the world, but they have been losing importance due to the modernization of urban centers and the creation of traction and cultivation technologies. Due to this fact, many donkey breeds are already extinct or passing through a rapid process of population decrease. Among these breeds, the Northeast donkey, an endemic breed in Brazil, is highlighted. One of the strategies for conservation is the use of biotechnologies that facilitate reproduction, such as the manipulation of oocytes enclosed in preantral follicles (MOEPF) that maximize the availability of oocytes for in vitro fertilization. The starting point for the use of this and other techniques are known reproductive physiology details of this breed as the characteristics of their gametes. The objective of this study was to estimate and to characterize the population of ovarian PFs derived from Northeast breed donkeys. Twenty females aging 5.1 ± 3.2 years and weighing 105.2 ± 18.6 kg were used. Animals were subjected to an ovariectomy procedure guided by laparoscopy for ovary collection. As the equines, donkey ovaries presented a kidney form and their parenchymal zone were extracted, taking the ovulation fossa as basis. Fragments of ovary were fixed in Carnoy, dehydrated in increasing Ethanol concentrations (70 to 99%), clarified using xylene and finally included in histological paraffin wax blocks. These blocks were serially sectioned on 7 μm slices at using a microtome. Every 120th slice was mounted on glass slides, stained with hematoxylin–eosin and read in inverted optical microscope. PFs presenting visible oocyte nuclei were measured at using an ocular micrometer and classified as primordial, primary or secondary. PFs were also classified and counted as morphologically normal, when containing an oocyte with regular shape and uniform cytoplasm, and organized layers of granulosa cells; or as degenerated, when the oocyte exhibited pycnotic nucleus and/or ooplasm shrinkage, and occasionally, granulosa cell layers became disorganized, detached from the basement membrane and/or included enlarged cells. The PF population was estimated by using the formula: (number of follicles × number of sections × thickness of sections)/(number of sections observed × range of oocyte nuclei diameter). The results allowed us to estimate a total population of 21,135.3 ± 10,646.1 PFs per animal. From this population, 91.3% PFs were classified as primordial, 8.2% PFs as primary, and 0.3% as secondary. multioocyte PFs were observed in all animals, and they were more frequently present in primordial follicles, representing 0.99% of total PFs counted. The estimated population was distributed between the right and left ovaries, at 54.6% and 45.4%, respectively. Most PFs were considered morphologically normal (90.2%) and the smallest, degenerate (9.8%). An inversely proportional relationship between age and follicular population was identified, similarly to the relation between weight and follicular population. In the second experiment, the ovarian tissue of animals from the same group was subjected to a vitrification procedure using dimethylsulfoxide (DMSO) and ethylene glycol (EG) as cryoprotectants in separate and associated. When comparing treatments, the use of DMSO 3M (81.7 ± 37.5%), EG 3M (83.7 ± 27.4%) and the combination of both DMSO 3M + EG 3M (81.8 ± 46.8%) allowed a greater percentage of follicular survival. When vitrified using the DMSO + EG combination, a higher percentage (62.5 ± 29.1%) of viable follicles was observed in relation to the other vitrification treatments (P <0.05). The TUNEL technique identified that all treatments tested showed DNA fragmentation in the follicular cells, except in the case of the DMSO 3M plus EG 3M treatment. When evaluating the presence of NORs, no significant differences were observed in the amount of NORs between the fresh and vitrified groups using DMSO 3M plus EG 3M (P >0.05). Thus, we concluded that the combination DMSO 3M plus EG was more efficient for the vitrification of ovarian tissue taken from Equus asinus, allowing adequate preservation of PAFS morphology, viability, DNA integrity and cell proliferative capacity. This work presented for the first time the estimate of ovarian preantral follicles in donkeys of the Northeastern breed and successful vitrification / Os jumentos (Equus asinus) são animais historicamente relevantes para a ocupação de áreas inóspitas em todo o mundo, mas tem perdido espaço devido à modernização dos centros urbanos e a mecanização agrícola e transporte motorizado. Assim, muitas raças de jumentos já foram extintas ou encontram-se em rápido processo de queda populacional, e dentre elas está a raça Nordestina, endêmica do Brasil. Uma das estratégias de conservação é o uso de biotecnologias que favoreçam a reprodução assistida, como a manipulação de oócitos inclusos em folículos pré-antrais (MOIFOPA) que maximiza a disponibilidade de oócitos para outras biotécnicas. O ponto de partida para o uso desta e outras biotécnicas é conhecer detalhes da fisiologia reprodutiva e dos gametas da espécie ou raça que se deseja manipular. O objetivo desta tese é caracterizar e conservar por meio da vitrificação a população de folículos ovarinos pré-antrais (FP) em fêmeas asininas da raça Nordestina. No primeiro experimento, dez fêmeas com idade média de 5,1 ± 3,2 anos e peso médio de 105,2 ± 18,6 kg, constituíram o grupo de estudo. As mesmas foram submetidas a procedimento de ovariectomia guiada por laparoscopia para coleta dos ovários. Assim como nos demais equídeos, os ovários das jumentas apresentam formato reniforme e suas zonas parenquimatosa, incluindo a fossa ovariana, foram extraídas. Fragmentos do ovário foram fixados com carnoy, desidratados com etanol em concentrações crescentes (70 a 99%), clarificados usando xilol e finalmente inclusos em blocos de parafina histológica. Estes blocos foram sequencialmente seccionados em micrótomo em frações de 7μm. Uma a cada 120 frações foi montada em lâminas de vidro e corada com hematoxilina-eosina e lida em microscópio ótico. Os FPs que apresentaram núcleo visível foram fotografados, mensurados com uso de software e classificados como primordiais, primários e secundários. Os FPs classificados e contados foram identificados como normais ou degenerados. A população de FPs foi estimada usando a fórmula: (número de PF observados × número total de secções × espessura das secções) dividido pelo (número de secções observadas × diâmetro médio do núcleo dos oócitos). A população média estimada foi de 21.135,3 ± 10.646,1 FPs por animal. Destes, 91,3% foram identificados como primordiais, 8,2% como folículos primários e 0,4% como secundários. Folículos com múltiplos oócitos foram observados em todos os animais, todos classificados como primordiais, representando 0,99% do total de folículos. A população de PF estimada estava distribuída entre os ovários direito e esquerdo, em 54,6% e 45,4% respectivamente. A maior parte dos PFs foi considerada morfologicamente normal (90,2%) e a menor parcela, degenerados (9,8%). Foi identificada uma relação inversamente proporcional entre a idade e a população folicular, semelhante à relação entre peso e população folicular. No segundo experimento, o tecido ovariano de jumentas foram submetidos a procedimento de vitrificação em superfície sólida usando dimetil sulfóxido (DMSO) e etileno glicol (EG), isoladamente em diferentes concentrações (3M e 6M) e associados, como agentes crioprotetores. Quando comparados aos tratamentos o uso do DMSO 3M (81,7 ± 37,5%), EG 3M (83,7 ± 27,4%) e a combinação de DMSO 3M + EG 3M (81,8 ± 46,8%) apresentaram um grande percentual de folículos morfologicamente normais. O uso do DMSO 3M + EG 3M, apresentou o maior percentual (62,5 ± 29,1%) de folículos viáveis em relação aos demais tratamentos (P <0,05). Pela técnica TUNEL, todos os tratamentos apresentaram fragmentação de DNA nas células foliculares, exceto no caso do DMSO 3M + EG 3M. Quando avaliada a presença de NORs, não foi verificada diferenças significativas entre o número de NORs no grupo controle e no tratamento DMSO 3M + EG 3M (P < 0,05). A combinação DMSO 3M e EG 3M mostrou-se mais eficiente para a vitrificação de tecido ovariano de jumentas, apresentando-se de forma adequada para a preservação da morfologia e viabilidade de folículos pré antrais, bem como a integridade do DNA e a capacidade de proliferação celular. Este trabalho apresentou de forma inédita a estimativa de folículos pré-antrais ovarianos em jumentas da raça nordestina bem como uma estratégia de criopreservação com resultados positivos / 2017-08-21
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Concentração de IGF1 livre e insulina no fluido folicular e a expressão folicular dos receptores de IGF1 durante a foliculogênese da égua / Free IGF1 and insulin concentrations in the follicular fluid and follicle IGF1 receptor expression differs according to follicle size in the mare

Besen, Lisia Schaefer January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar as concentrações do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF1) e insulina (INS) no fluido folicular durante foliculogênese em éguas, e localizar o receptor tipo 1 de IGF (IGF1R) nas paredes foliculares. Durante a estação reprodutiva, 40 éguas mestiças enviadas para abate em matadouro, com idades variando entre 6 e 16 anos foram utilizadas. As éguas foram abatidas de forma humanitária. Os tratos reprodutivos internos foram recuperados dentro de 10 min após o abate, ovários de éguas cíclicas foram separados do resto do aparelho. As éguas foram classificadas em quatro grupos: G1 – Folículo ≤ 13,5 mm e CL identificável; G2 – Folículo de 13,6 - 22,5 mm e CL identificável; G3 – Folículo de 22,6 - 31,5 mm e CL identificável; G4 – Folículo ≥ 31,6 mm e CL difícil de identificar. O fluido folicular (FF) foi aspirado e armazenado a -80 ° C até a sua utilização. Após a punção do FF, um fragmento da porção ventral da parede folicular foi removido para realizar a imunohistoquímica para localização de receptores IGF1R. O IGF1 livre foi determinado por ensaio imunoradiométrico. A INS foi determinada por um radioimunoensaio de fase líquida. A concentração de IGF1 livre e INS no FF aumentou com o crescimento folicular (P < 0,05). O escore imunohistoquímico de IGF1R nas células da granulosa e da teca interna da parede folicular equina em diferentes grupos aumentou (P < 0,05) com aumento folicular. Concluímos que as concentrações de IGF1 livre e INS no FF e de IGF1R em paredes foliculares de éguas aumentam com o crescimento folicular durante a foliculogênese, dando evidência do papel importante do IGF1 e INS no desenvolvimento folicular, e uma interação entre ambos hormônios na fisiologia reprodutiva ovariana. Sendo a égua um modelo de pesquisa para estudos comparativos na dinâmica folicular para consideração em mulheres, a conclusão deste estudo pode ser aplicada, também, a humanos. / The aim of this study was to analyze free type 1 insulin-like growth factor (IGF1) and insulin (INS) concentrations in follicular fluid during folliculogenesis in mares, and to localize type 1 IGF receptor (IGF1R) on follicular walls. During the breeding season, 40 mixed-breed mares sent to slaughter at an abattoir, with ages ranging between 6 to 16 years were used. Mares were humanely slaughtered. Internal reproductive tracts were recovered within 10 min after slaughter; ovaries of cyclic mares were separated from the rest of the tract. Mares were categorized into four groups: G1 – Follicle ≤ 13.5 mm and CL identifiable; G2 – Follicle of 13.6 to 22.5 mm and CL identifiable; G3 – Follicle of 22.6 to 31.5 mm and CL identifiable; G4 – Follicle ≥ 31.6 mm and CL difficult to identify. The follicular fluid (FF) was aspirated and stored at -80°C until use. After puncture of the FF, a fragment of the ventral portion of the follicular wall was removed to perform immunohistochemistry to localize IGF1R receptors. Free IGF1 was determined by immunoradiometric assay. INS was determined by a liquid phase radioimmunoassay. The concentration of free IGF1 and INS in FF increased with follicle growth (P < 0.05). Immunohistochemical score of IGF1R on granulosa and internal theca cells from equine follicular wall on different groups increase (P < 0.05) with follicular raise. We conclude that free IGF1 and INS concentrations in FF and IGF1R in follicular walls of mares increase with follicular growth during folliculogenesis, giving evidence of important role of IGF1 and INS in follicular development, and an interaction between both hormones in ovarian reproductive physiology. As the mare is a model research for comparative studies in follicular dynamics for consideration in women, the conclusion of this study can be applied to humans also.
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Efeito da adição de vesículas extracelulares intrafoliculares de vacas holandesas submetidas ao estresse térmico em meio de maturação oocitária in vitro / Effect of addition of extracellular vesicles from follicular fluid obtained of holsteins cows under heat stress in oocyte maturition in vitro

Dalanezi, Felipe Morales [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by FELIPE MORALES DALANEZI null (fmdalanezi@gmail.com) on 2016-03-01T17:52:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_EV_MIV_Felipe_Dalanezi.pdf: 987917 bytes, checksum: 4a81200cfc32872f02a3c22702235ec4 (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-01T19:24:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dalanezi_fm_me_bot.pdf: 987917 bytes, checksum: 4a81200cfc32872f02a3c22702235ec4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-01T19:24:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dalanezi_fm_me_bot.pdf: 987917 bytes, checksum: 4a81200cfc32872f02a3c22702235ec4 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Vários são os componentes que tem a capacidade de interferir no metabolismo e desenvolvimento do oócito no interior do folículos, dentre esses fatores estão As EVs. Sendo assim o objetivo deste estudo foi avaliar a modulação da maturação oocitária in vitro pelas EVs extraídos de vacas submetidas ao estresse térmico (ET) ou não. Para tanto 12 vacas da raça holandesa foram submetidas ao ET e 12 vacas foram mantidas em condições de termo-neutralidade, em seguida tiveram seus folículos aspirados em dois momentos do ciclo estral (pré-ovulação e desvio). Após a separação das EVs do fluido folicular, e visualizados pela microscopia eletrônica. Então As EVs foram colocados em meio de maturação para avaliação da ação destas vesículas durante a maturação oocitária. Após 22 horas de maturação, os oócitos e as células do cummulus foram recuperados para posterior análise de progressão da maturação e também para expressão de genes de interesse. Não foi observada diferença estatística entre os grupos na análise de progressão meiótica nem na integridade do DNA. Indicando que As EVs não interferiram na morfologia oocitária. A expressão gênica no entanto demonstrou que genes relacionados a expansão do cummulus (BMP15, HAS2, GDF9, PTX3), metabolismo energético (BMP15,CPT1B, PFKP), IGF (IGFBP2 e 4) e apoptose (BCL2 e STAT3), apresentaram expressão diminuída no grupo termo-neutro. Os dados do nosso estudo indicam que o ambiente termo-neutro levou a uma sinalização intrafolicular das EVs com a finalidade de indicar uma situação favorável para o oócito. / There are several components that have the ability to interfere with the metabolism and development of the oocyte in side of follicles, among these factors are the EVs. Thus the aim of this study was to evaluate the modulation of oocyte maturation in vitro by EVs extracted from cows under heat stress or not. For that, 12 Holstein cows were subjected to heat stress and 12 cows were kept in a thermo-neutral conditions, then had their follicles aspirated in two stages of the estrous cycle (pre-ovulation and deviation). After separation of the EVs from follicular fluid, and visualized by electron microscopy. The EVs were placed in maturation medium for evaluation of the action of these vesicles during oocyte maturation. After 22 hours of maturation, oocytes and cummulus cells were recovered for further analysis of meiotic progression and for expression of genes of interest. There was no statistical difference between the groups in meiotic progression analysis or the DNA integrity. Indicating that the EVs not interfere in oocyte morphology. Gene expression however demonstrated that genes related to the expansion of the cumulus (BMP15, HAS2, GDF9, PTX3), energy metabolism (BMP15, CPT1B, PFKP), IGF (IGFBP2 and 4) and apoptosis (BCL2 and STAT3) showed decreased expression the thermo-neutral group. The data from our study indicate that the thermo-neutral environment led to a intrafollicular signaling EVs in order to indicate a favorable situation for the oocyte.

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