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Influência de parâmetros morfológicos, funcionais e psicológicos no quadro bioquímico, sanguíneo e imunológico de indivíduos infectados pelo HIV / Influence of morphological, functional and psychological parameters on biochemistry, blood and immunological status of HIV/aids individualsVagner Raso 05 December 2008 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar a influência de parâmetros morfológicos, funcionais e psicológicos no quadro bioquímico, sanguíneo e imunológico de indivíduos com HIV/aids. Para tanto, a amostra foi constituída por 41 voluntários infectados pelo HIV (25 66 anos de idade [x: 40,75 ± 8,68 anos]) do Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ADEE 3002-HC-FMUSP). Os voluntários foram divididos em dois grupos de acordo com CD4+ nadir (< 200 cél·mm3 ou > 200 cél·mm3). Foram mensuradas as variáveis composição corporal, parâmetros neuromusculares e cardiorespiratórios, capacidade funcional, qualidade de vida, atividade física, satisfação sexual, sintomas depressivos assim como parâmetros bioquímicos, sanguíneos e imunológicos. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos somente para o teste velocidade máxima de caminhada, colesterol total, LDL e CD4+ nadir (p<0,05). Houve tendência de os voluntários localizados no grupo CD4+ nadir < 200 cél·mm3 apresentarem maior associação nas variáveis composição corporal, parâmetros neuromusculares e cardiorespiratórios, capacidade funcional, qualidade de vida, atividade física, satisfação sexual e sintomas depressivos sobre o quadro bioquímico, sanguíneo e imunológico. Os resultados deste estudo permitem concluir que a composição corporal, parâmetros neuromusculares e cardiorespiratórios, capacidade funcional, qualidade de vida, atividade física, satisfação sexual e os sintomas depressivos não se associam fortemente com o quadro bioquímico, sanguíneo e imunológico de indivíduos infectados pelo HIV independente do histórico clínico pregresso. Por outro lado, existe interdependência entre as diferentes características acima descritas nos diferentes grupos para CD4+ nadir (< 200 cél·mm3 e > 200 cél·mm3), sobretudo, para aqueles voluntários localizados no grupo CD4+ nadir < 200 cél·mm3 / The purpose of this study was to analyze the influence of morphological, functional and psychological parameters on biochemistry, blood and immunological status of HIV/aids individuals. Sample was constituted by 41 HIV infected men individuals (25 66 year-old [x: 40.75 ± 8.68 years]) of the Secondary Immunodeficiency Ambulatory from Hospital das Clínicas Faculty of Medicine, USP (ADEE 3002-HC-FMUSP). Volunteers were agrouped into two groups according to the CD4+ nadir (< 200 cell·mm3 or > 200 cell·mm3). The variables measured were body composition, cardiorespiratory and neuromuscular parameters, functional capacity, quality of life, physical activity, sexual satisfaction, depressive symptoms, as well as biochemical, blood and immunological parameters. There were statistically significant differences between the groups only for maximum walking velocity, total cholesterol, LDL and CD4+ nadir (p<0.05). There was tendency of the volunteers in the group CD4+ nadir < 200 cell·mm3 to show more prevalence and higher significant correlation values in the association among body composition, neuromuscular and cardiorespiratory parameters, functional capacity, quality of life, physical activity, sexual satisfaction and depressive symptoms and biochemical, blood and immunological parameters. The data permite to conclude that there was not strongly association among body composition, neuromuscular and cardiorespiratory parameters, functional capacity, quality of life, physical activity, sexual satisfaction and depressive symptoms, and biochemical, blood and immunological parameters regardless of historical clinical status. On the other hand, it was observed the existence of an interdependence phenomenon among the previously described different characteristics in the distint groups to CD4+ nadir (< 200 cell·mm3 and > 200 cell·mm3), specially, for the volunteers of the CD4+ nadir < 200 cell·mm3
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Metabolismo de carboidratos e de lipídeos durante o exercício na intensidade do limiar ventilatório e o período de recuperação de mulheres obesasSouza, Cristiane Pereira de 27 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / The inability to oxidize fat is a key factor in the etiology of obesity. However, improved performance and VO2max resulting from physical training leads to increased rates of oxidation of fats. Although, there is still a lack of information about the intensity of exercise can interfere with metabolism of carbohydrates and lipids in obese women during a session of exercise and its recovery, because only in an experimental study there is a negative relationship of obesity on the reinstatement of power after a year. Therefore, this study aims to assess the behavior of the metabolism of carbohydrates and lipids in moderately obese women on a test of acute exercise effects on the intensity of ventilatory threshold and the recovery period, in the stage of pre-and post-training physical. This study had the participation of seven women slightly obese (BMI=4.03 kg/m2), with an average age of 43.0 ± 4.0 years, 163 ± 0.2±33.59 cm and previously sedentary who were submitted to the ergospirometry acute test before and after 16 weeks of training in the intensity of ventilatory threshold. During the test respiratory quotient was evaluated to determine the fats and carbohydrates oxidation during exercise and recovery period. The results found that the volunteers used predominantly the energy that comes from carbohydrates during the session of exercise (67.64% and 69.35% of the total spent provided pre-and post-training, respectively). During recovery the percentage of the fats contribution increase of (46.52% of the total oxidized) to the total energy generated, which discreetly marked with training (53.48% of the total oxidized). Based on the findings was observed that the metabolism of carbohydrates provides the muscle contraction support during the exercise in the intensity of
ventilatory threshold and that the recovery period lipid metabolism is the counterpart to repay the body stores energy in obese women. / A inabilidade de oxidar gorduras é um fator chave na etiologia da obesidade. No entanto, a melhoria de performance e do VO2max advinda do treinamento físico leva a um aumento das taxas de oxidação de gorduras. Porém, ainda faltam esclarecimentos sobre como a intensidade do exercício pode interferir no metabolismo de carboidratos e de lipídeos de mulheres obesas durante uma sessão de exercício e a sua recuperação, já que apenas em estudo experimental observa-se a relação negativa da obesidade sobre a reposição da energia após um exercício. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é de verificar o comportamento do metabolismo de carboidratos e de lipídeos de mulheres moderadamente obesas sobre efeito de um teste agudo de exercício na intensidade do limiar ventilatório e o seu período de recuperação, na condição pré e pós-treinamento físico. Para tanto, o estudo contou com a participação de sete mulheres levemente obesas (IMC=33,59 ± 4,03 Kg/m2), com média de idade de 43,0 ± 4,0 anos, 163 ± 0,2 cm e previamente sedentárias que foram submetidas ao teste agudo de ergoespirometria, no inicio e após transcorridas 16 semanas de treinamento na intensidade do limiar ventilatório. Durante o teste foi avaliado o quociente respiratório para determinação da oxidação de gorduras e de carboidratos durante o exercício e o seu período de recuperação. Com base nos resultados obtidos verificou-se que as voluntárias utilizam predominantemente a energia que advém de carboidratos durante a sessão de exercício (67,64 % e 69,35 % do total oxidado na condição pré e pós-treinamento,
respectivamente). Durante a recuperação as gorduras aumentam o percentual de contribuição (46,52 % do total oxidado) para o total de energia gerada, condição discretamente acentuada com o treinamento (53,48 % do total oxidado). Com base nos achados acredita-se que o metabolismo de carboidratos oferece suporte para a contração muscular durante o exercício físico na intensidade do limiar ventilatório e que no período de recuperação o metabolismo lipídico faz a contrapartida para reposição dos estoques de energia corporal em mulheres obesas.
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Respostas fisiológicas e hiperinsuflação dinâmica induzidas por atividades de vida diária em pacientes com DPOC / Physiological responses and dynamic hyperinflation induced by differents activities of daily living in COPD patientsGulart, Aline Almeida 23 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Glittre ADL-test (TGlittre) is used to functional limitations assessment in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients and involves multiple tasks with upper limbs (UL) and lower limbs (LL). Recent studies have hypothesized that the task of moving objects on a shelf (task involving the UL, LL and trunk) is responsible for the high physiological requirement and the dynamic hyperinflation (DH) during the TGlittre. However, no studies have compared the physiological responses and DH among TGlittre s different tasks. In addition, little is known about the contribution of the UL isolated use in the shelf task. The study aimed to compare the physiological responses and DH induced by TGlittre s different tasks in patients with COPD. Secondly, aimed to isolate the UL activity with a modified protocol of the shelf task and compare with the original protocol. The study included patients with COPD (64±8 years, FEV1 39.8±16.4%pred) who performed TGlittre, modified Glittre ADL-test (TGlittre-M) and its fragmented tasks: to stand up and sit down (TSS), to climb up and down stairs (TSTAIRS), to walk on a flat ground (TWALK) and to move objects on a shelf with two shelves (TSHELF) and other with three shelves (TSHELF-M). Before and after TGlittre and tasks, inspiratory capacity (IC) was measured and the physiological responses was evaluated breath-by-breath during the tests. All variables were different at the end of the TGlittre and tasks compared to baseline (p<0.05). For main physiological variables, there were no significant
differences between TSHELF and TWALK (p>0.05), which were the tasks with higher physiological requirement, while the TSS represented the lowest physiological demand among TGltitre s tasks. DH did not differ between the fragmented TGlittre s tasks (p>0.05). In TGlittre, patients showed oxygen consumption, ventilatory demand, DH and dyspnea sensation higher than TGlittre-M (p<0.05), as well as TSHELF compared to TSHELF-M (p<0.05), except DH (p>0.05). The study results suggest that walking on a flat ground and moving objects on a shelf are the tasks that most influence the physiological requirement in TGlittre. The isolated UL activity contributes less in physiological requirement of TGlittre s shelf task than when associated with activities involving the LL and trunk. / O teste de AVD-Glittre (TGlittre) é utilizado para avaliação da limitação funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e envolve múltiplas tarefas com uso de membros superiores (MMSS) e de membros inferiores (MMII). Estudos recentes hipotetizaram que a tarefa de movimentar objetos em uma estante (envolvendo MMII, MMSS e tronco) é responsável pelo elevado requerimento fisiológico e pela hiperinsuflação dinâmica (HD) durante o TGlittre. Entretanto, nenhum estudo comparou efetivamente as respostas fisiológicas e HD entre as diferentes tarefas do TGlittre. Além disso, pouco se sabe sobre a contribuição do uso isolado dos MMSS durante a tarefa da estante. O objetivo deste estudo foi comparar as respostas fisiológicas e a HD induzidas pelas diferentes tarefas do TGlittre em pacientes com DPOC. Secundariamente, objetivou-se isolar a atividade dos MMSS a partir da modificação do protocolo da tarefa da estante e comparar com o protocolo original. Participaram do estudo indivíduos com DPOC (64±8
anos, VEF1 39,8±16,4%prev), que realizaram TGlittre, teste de AVD-Glittre modificado (TGlittre-M) e suas tarefas fragmentadas: tarefa de levantar e sentar (TLS), tarefa de subir e descer degraus (TDEG), tarefa de caminhar no plano (TCAM), tarefa de movimentar objetos em uma estante com duas prateleiras (TEST) e tarefa de movimentar objetos em uma estante com três prateleiras (TEST-M). Antes e após o TGlittre e as tarefas, a capacidade inspiratória (CI) foi mensurada e as respostas fisiológicas foram avaliadas respiração a respiração durante os testes. Todas as variáveis foram diferentes no final do TGlittre e das tarefas em relação aos valores basais (p<0,05). Para as principais variáveis fisiológicas, não foram encontradas diferenças significantes entre TEST e TCAM (p>0,05), que foram as tarefas com maior sobrecarga fisiológica, enquanto a TLS representou a menor demanda fisiológica dentre as tarefas do TGltitre. A HD não diferiu entre as tarefas fragmentadas do TGlittre (p>0,05). No TGlittre os pacientes apresentaram consumo de oxigênio, demanda ventilatória, HD e sensação de dispneia maiores do que no TGlittre-M (p<0,05), assim como na TEST em relação à TEST-M (p<0,05), com exceção da HD (p>0,05). Os resultados deste estudo sugerem que caminhar no plano e movimentar objetos na estante são as tarefas que mais influenciam o requerimento fisiológico do TGlittre. O uso isolado dos MMSS contribui menos no requerimento fisiológico da tarefa da estante do TGlittre do que quando associado a atividades que envolvem os MMII e tronco.
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Associação entre o consumo de oxigênio e as alterações na microcirculação de pacientes pediátricos com choque séptico / Association between oxygen consumption and microcirculatory alterations in pediatric patients with septic shockDaniella Mancino da Luz Caixeta 20 June 2015 (has links)
Choque séptico é caracterizado por desequilíbrio entre o transporte e o consumo de oxigênio, podendo acarretar hipóxia tecidual. A disfunção microcirculatória, característica cardinal da fisiopatologia do choque séptico, causa má distribuição de fluxo sanguíneo microvascular e, consequentemente, shunt de oxigênio, disóxia tissular e, teoricamente, diminuição no consumo de oxigênio (VO2) pela célula. No presente estudo, foi investigada a associação entre alterações microcirculatórias causadas pela sepse e o consumo de oxigênio em pacientes pediátricos. Dezessete crianças com choque séptico ressuscitadas foram estudadas em quatro momentos durante a internação na unidade de terapia intensiva (dentro de 24, 48 e 72 horas após a admissão ou diagnóstico de choque e após a resolução deste, antes da extubação traqueal). A microcirculação sublingual foi avaliada utilizando o método de imagem Sidestream dark field (SDF) e o VO2 foi calculado através da calorimetria indireta. Outras variáveis hemodinâmicas, como transporte de oxigênio, índice cardíaco, pressão arterial invasiva, lactato arterial e saturação venosa central, foram coletadas. Embora as variáveis hemodinâmicas tenham se mantido em níveis satisfatórios, graves alterações na microcirculação foram visualizadas, especialmente na densidade de vasos pequenos perfundidos (DVPP), na proporção de vasos pequenos perfundidos (PVPP) e no índice de fluxo microvascular (MFI). Foram encontradas assosciações significativas entre o VO2 e os parâmetros da microcirculação: dVO2 e dDVPP (β coefficient= 6,875; p<0,001), dVO2 e dPVPP (β coefficient=92,246; p<0,001) e dVO2 e dMFI (β coefficient=21,213; p<0,001). Não foram encontradas correlações entre as alterações microcirculatórias e as outras variáveis. Em conclusão, este estudo mostrou que pacientes pediátricos com choque séptico apresentaram grave disfunção microvascular e que o fluxo microcirculatório alterado estava associado ao VO2, podendo estar implicado na fisiopatologia da disóxia tecidual da sepse. / Septic shock is characterized by the imbalance between oxygen delivery and consumption leading to tissue hypoxia. Microcirculatory dysfunction, a key element of septic shock pathogenesis, elicits maldistribution of microvascular blood flow and consenquently oxygen shunt, tissue oxygenation debt and, theoretically, impaired oxygen consumption (VO2). In this study, it was investigated if there is an association between microcirculatory changes and VO2 in pediatric patients with septic shock. Seventeen resuscitated patients with septic shock were studied in four moments (within 24hr, 48hr and 72hr of the admission or diagnosis of shock and after its resolution, prior to extubation). Sublingual microcirculation was evaluated using Sidestream dark field (SDF) imaging and VO2 was measured directly by indirect calorimetry. Other hemodynamic variables, like cardiac index, oxygen delivery, invasive arterial pressure, arterial lactate and central venous oxygen saturation were also recorded. Although global hemodynamic variables were within satisfactory ranges, microvascular variables were markedly altered, especially microvascular flow index (MFI), proportion of perfused small vessels (PPV) and perfused small vessel density (PVD). Significant associations between oxygen consumption and microcirculatory parameters were found: dVO2 and dPVD (β coefficient= 6.875; p<0.001), dVO2 and dPPV (β coefficient=92.246; p<0.001) and dVO2 and dMFI (β coefficient=21.213; p<0.001). There was no correlation between microcirculatory alterations and other variables in this study. In conclusion, this study showed that pediatric patients with septic shock presented severe microcirculatory dysfunction and abnormal microvascular blood flow could be associated to oxygen consumption.
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Avaliação de impacto ambiental sobre o ecossistema marinho utilizando larvas de mexilhões (Perna perna) (Linnaeus, 1758) (Mollusca:Bivalvia) como bioindicadores, através de técnicas ecotoxicológicas / Evaluation of environmental impact on the marine ecosystem with the use of mussel larvae (Perna perna) (Linnaeus, 1758) (Mollusca:Bivalvia) as bioindicators, through ecotoxicologic technicsRoberta Adriana De La Verne da Cruz Jorge 02 June 2003 (has links)
Algumas atividades antrópicas podem provocar alterações nos recursos naturais, seja ela no rio, no solo ou no mar. Os efeitos destas alterações podem ser observados na biota, na qualidade das águas, na disponibilidade de nutrientes, interferindo em todos os elementos que compõem o ecossistema, influenciando-o em maior ou menor grau. O presente estudo procurou determinar o efeito dos poluentes sulfato de zinco, cloreto de amônia, dodecilsulfato de sódio e benzeno, numa espécie bioindicadora marinha, el larvas de mexilhão (Perna perna), além de acrescentar dados sobre a biologia e analisar quimicamente a presença de hidrocarbonetos nos tecidos dos animais adultos e das larvas. Para tanto foram utilizados testes de toxicidade, estudos sobre a bioenergética (consumo de oxigênio e excreção de amônia), enzimas biomarcadoras e excreção de fósforo e nitrogênio. Com relação à biologia, foram encontrados indivíduos sexualmente maduros a partir de 26,1 e 27 mm de comprimento para fêmeas e machos, respectivamente, e há diferença, ainda que esta não seja estatisticamente significativa, entre ovócitos e larvas submetidos a ação de poluentes. A análise de hidrocarbonetos indicou que existe uma contribuição biogênica e petrogênica no litoral norte do Estado de São Paulo. Para as demais análises verificou-se que, quando comparados aos grupos controles, as larvas foram sensíveis e responderam aos diferentes poluentes, geralmente com inibição da atividade. / Some antropic activities may be the cause fo alterations in natural resources, being it river, soil or sea. These alteration effects may be observed in the biota, water quality, nutrients disponibility, interfering with all elements that are part of a ecosystem, with greater or lesser influence degree. The present study was directed to determine the effect of pollutants, such as zinc sulphate, ammonia chlorate, sodium dodecilsulphate and benzene, acting over larvae of a marine bioindicator, the mussel (Perna perna), besides adding data on biology and chemically analysing hidrocarbon presence in larvae and adult animal tissues. In order to obtain these results, toxicity tests were used and bioenergetic (oxygen consumption and ammonia excretion), biomarkers, phosphorus and nitrogen excretion, were studied. As for biology, individuals sexually mature were found starting with 26,1 and 27 mm length females and males, respectively, and there is difference between larvae and ovocites, although statistically not significant, submitted to pollutants action. The hydrocarbon analysis indicates a biogenic and petrogenic contribution to north coast of São Paulo State. For the other analyses the observed results, when compared to control groups, showed that larvae are sensitive, and responded to different pollutants, generally with activity inhibition.
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Efeitos da reabilitação cardiopulmonar sobre o tempo de tolerância ao exercício e a cinética do consumo de oxigênio em cardiopatas isquêmicos / Effects of cardiopulmonary rehabilitation in exercise tolerance time and oxygen kinetics in ischemic heart diseaseCarlos Alberto Cordeiro Hossri 01 October 2014 (has links)
Introdução: A reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) é uma importante estratégia no tratamento da insuficiência cardíaca isquêmica. Entretanto, os seus principais mecanismos de melhora e as correlações com aumento na capacidade de exercício e menos sintomas ainda não estão totalmente esclarecidos. Objetivos: Investigar os efeitos de um programa multidisciplinar de RCPM sobre o tempo de tolerância ao esforço (TLim) e a resposta da fase rápida (fase II) da cinética do consumo de oxigênio (variável relacionada ao desempenho oxidativo muscular) em cardiopatas isquêmicos. Adicionalmente, avaliar as variáveis cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas nos TCPE máximo (TRIM) e de endurance (TSCC), além da composição corporal pela bioimpedância elétrica, fração de ejeção (FE) e qualidade de vida. Métodos: Cento e seis pacientes com cardiopatia isquêmica encaminhados ao PRCPM foram submetidos ao TRIM em esteira rolante e, após intervalo de 1 a 7 dias, ao TSCC, com 80% da carga atingida no TRIM. Trinta e sete (37) pacientes foram excluídos, 31 por adesão < 50% às sessões de treinamento, 3 com IMC> 35kg.m-2 e 3 com FE<35%. Após 12 semanas de RCPM, 69 pacientes foram ressubmetidos aos mesmos testes e analisados os efeitos sobre o TLim, fase II da cinética do V\'O2 e a qualidade de vida. Resultados: Os pacientes tiveram evidente redução da sua limitação funcional e 95,6% tornaram-se classe I (pré-RCPM era 62,3%), 4,3% classe II (31,8% antes intervenção) e nenhum mais na classe III da NYHA (5,8% anteriormente), após a intervenção da RCPM. Apresentaram melhora significativa no desempenho ao esforço em ambos protocolos TRIM e TSCC, no entanto, o aumento no tempo de tolerância ao esforço foi quase 3 vezes superior no TSCC. Dentre os diversos sistemas avaliados pelo TCPE, o componente periférico foi o que apresentou melhora mais significativa, principalmente pelo incremento na fase II da cinética do V\'O2, com redução da constante de tempo (tau) ? (p<0,001) e de modo paralelo o mean response time (p <0,001), que engloba também a fase III. Houve redução dos índices isquêmicos ao esforço, bem como da densidade arritmogênica significativa em 37%. Houve melhora significativa em todos os domínios do questionário de vida (p<0,001) e modesta, mas com significância estatística na composição corporal pela BIE com incremento da massa magra e redução da massa gorda após treinamento e, também, da FE. A qualidade de vida se correlacionou com a fase II da cinética do V\'O2 (tau), tanto no sumário físico quanto mental. Na análise de regressão múltipla, o sumário físico pós-RCPM teve como variáveis preditoras a fase II da cinética do V\'O2 e a FE. Conclusões: A RCPM resultou em importantes benefícios fisiológicos e de qualidade de vida aos pacientes com cardiopatia isquêmica com CF predominante I e II. A qualidade de vida esteve associada à obtenção da resposta mais rápida da cinética do V\'O2, que reflete a melhora no metabolismo oxidativo muscular. O treinamento físico regular promoveu retardamento do limiar de isquemia miocárdica e redução da densidade arritmogênica. O TSCC, em relação ao TRIM, detectou ganhos de maior magnitude após o programa de RCPM, como o TLim, e proporcionou a mensuração de novos índices na avaliação das respostas à intervenção do treinamento físico como a cinética do V\'O2 / Introduction: Cardiopulmonary and Metabolic Rehabilitation (CPMR) is an important strategy in the treatment of ischemic heart failure. However, their main mechanisms of improvement and correlations with increased exercise capacity and fewer symptoms are still not fully understood. Objectives: To investigate the effects of a multidisciplinary CPMR program on exercise tolerance time (TLim) and the response of the fast phase (phase II) of the kinetics of oxygen consumption (variable related to muscle oxidative performance) in ischemic cardiomyopathy. Additionally, to evaluate cardiovascular, ventilatory and metabolic variables in maximal (Max) and endurance (End) cardiopulmonary tests, and body composition by bioelectrical impedance analysis, ejection fraction (EF) and quality of life. Methods: One hundred and six patients with ischemic cardiomyopathy referred to CPMR underwent Max on a treadmill and, after an interval of 1 to 7 days, the End with 80% load achieved in Max. Thirty-seven (37) patients were excluded, 31 with participation of <50% in the training sessions, 3 with BMI> 35kg.m-2 and 3 with EF <35%. After 12 weeks of CPMR, 69 patients underwent the same tests and analyzed the effects on TLim. Results: The patients had an evident reduction in functional limitation and 95.6% became Class I (pre-CPMR was 62.3%), 4.3% class II (31.8% before intervention) and no longer in class III (5.8% previously), after the intervention of the CPMR. They had significant improvement in performance when effort on both Max and End protocols, however, the increase in exercise tolerance time was nearly 3 times higher in End. Among the various systems assessed by CPET, peripheral component showed the most significant improvement, especially the increase in the phase II kinetics V\'O2, reducing the time constant (tau) ? (p <0.001) and so parallel the mean response time (p <0.001), which also includes the phase III. There was a reduction of ischemic effort indices as well as the significant arrhythmogenic density by 37%. There was significant improvement in all domains of quality of life (p <0.001) and modest, but with statistical significance, in body composition by bioelectrical impedance with increasing lean mass and decreasing fat mass after training and also the EF. The quality of life was correlated with the phase II kinetics V\'O2 (tau), both physical and mental domains. In multiple regression analysis, the physical summary post CPMR had as predictors phase II kinetics V\'O2 and EF. Conclusions: The CPMR has resulted in important physiological benefits and quality of life for patients with ischemic heart disease with predominant NYHA I and II. The quality of life was associated with obtaining more rapid response kinetics V\'O2, reflecting the improvement in muscle oxidative metabolism. Regular physical training promoted retardation in the threshold of myocardial ischemia and reduced arrhythmogenic density. The End, when compared to Max, detected gains of greater magnitude after CPMR as Tlim, and provided the measurement of new indices in the evaluation of responses to the intervention of physical training as the kinetics of V\'O2
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Avaliação da função aeróbia em atletas profissionais de futebol de campo submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior / Aerobic capacity in professional football players with anterior cruciate ligament reconstructionAdriano Marques de Almeida 13 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é considerada uma lesão grave e pode afetar a carreira de um jogador de futebol profissional. O tratamento cirúrgico é frequentemente necessário para o tratamento da instabilidade. Embora a reconstrução do LCA seja considerada um procedimento eficaz em restaurar a estabilidade articular, a literatura mostra que apenas 55% dos atletas retornam à prática de esportes competitivos após a cirurgia. Jogadores de futebol profissional dependem de habilidades técnicas, táticas e físicas, como boa função do joelho e capacidade aeróbia. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade aeróbia em jogadores profissionais de futebol de campo com lesão do LCA e após seis meses de reabilitação pós-operatória. MÉTODOS: Vinte jogadores profissionais de futebol de campo com lesão do LCA foram submetidos a reconstrução do LCA com tendões flexores autólogos e foram comparados com 20 jogadores profissionais de futebol de campo em atividade, sem histórico de lesão no joelho. Avaliamos a capacidade aeróbia máxima pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max) e submáxima pelos limiares ventilatórios (LV1 e LV2), avaliados por ergoespirometria em esteira utilizando o protocolo de Heck modificado. Os testes foram realizados no pré-operatório e aos seis meses de pós-operatório e os resultados comparados ao grupo controle de jogadores profissionais em plena atividade. Também realizamos questionários de função subjetiva do joelho (Lysholm e IKDC), dinamometria isocinética computadorizada e avaliação da composição corporal por bioimpedância. RESULTADOS: No grupo com lesão do LCA a média da idade foi de 21,7 anos, enquanto no grupo controle foi de 22,1 anos (p=0,99). O intervalo de tempo a lesão e a cirurgia foi, em média, cinco meses. No pré-operatório, o VO2max, em mL/kg/min, foi em média ? desvio padrão de 45,2 +- 4,3, aos seis meses de pós-operatório 48,9 +- 3,8 (p < 0,001) e no grupo controle 56,9 +- 4,2 (p < 0,001 comparado ao pré-operatório e pós-operatório). A porcentagem de gordura corporal, em média +- desvio padrão, no pré-operatório foi de 14,7+- 3,7, no pós-operatório 14,9 +- 5,4 e no grupo controle 12,8 +- 4, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados do questionário Lysholm no pré-operatório, pós-operatório e no grupo controle foram, em média, 77,25, 94,12 e 97,5 (p < 0,05 em todas as comparações) e do questionário IKDC subjetivo foram 59,46, 87,75 e 97,28 (p < 0,001 em todas as comparações). O déficit de pico de torque de extensão do joelho a 60 O/s, foi de 21,5% no pré-operatório, 15,7% no pós-operatório (p=0,63) e 3,1% no grupo controle (p < 0,001 com relação ao pré-operatório e pós-operatório). CONCLUSÃO: Os jogadores profissionais de futebol de campo avaliados seis meses após a reconstrução do LCA apresentaram VO2max significativamente inferior aos resultados do grupo controle, embora os resultados pós-operatórios tenham sido significativamente superiores aos observados no pré-operatório. Houve uma melhora significativa nos scores de função do joelho no pós-operatório com relação ao pré-operatório e a composição corporal dos indivíduos não apresentou diferenças estatisticamente significativas / INTRODUCTION: Anterior cruciate ligament (ACL) injury is a severe injury and may impact a professional football player\'s career. Surgical treatment is often indicated due to knee instability. Although ACL reconstruction (ACLR) is considered a successful procedure in restoring knee stability in athletes, it has been shown that only 55% return to competitive sports after surgery. Professional football players need technical, tactical and physical skills to succeed, including adequate knee function and aerobic capacity. Our purpose is to evaluate aerobic capacity in professional football players with ACL injury and six months after ACL reconstruction. METHODS: Twenty professional football players underwent ACL reconstruction with autologous hamstring grafts and were compared to 20 active, uninjured professional football players. We assessed maximal aerobic capacity with maximal oxygen consumption (VO2max) and submaximal with ventilatory thresholds, measured by ergoespirometric test performed in a treadmill with a modified Heck protocol. The tests were performed pre-operatively and six months after ACLR, and compared to the control group. We also performed knee function questionnaires (Lysholm and IKDC), isokinetic strength test and body composition evaluation with electric bioimpedance. RESULTS: ACL group average age was 21.7 y.o., and control group 22.1 y.o.(p=.99). Time span between injury and surgery was 5 months, in average. Pre-operative VO2max was 45.2 +- 4.3 mL/kg/min, post-operative was 48.9 +- 3.8 (p > .001) and control group was 56.9 +- 4.2 (p < 001 in both comparisons). Pre-op body fat percentage was 14.7+-3.7, post-op was 14.9 +- 5.4 and control 12.8 +- 4 (n.s.). Lysholm questionnaire results were 77.25, 94.12, and 97.5 (pre-op, post-op and control, respectively, p <. 05 in all comparisons). IKDC results were 59.46, 87.75 and 97.28 (pre-op, post-op and control, respectively, p < .001 in all comparisons). Preop peak torque isokinetic knee extension deficit at 60°/s was 21.5%, postop 15.7% (p=.63) and control 3.1% (p <. 001). CONCLUSION: Professional football players had significantly lower VO2max six months after ACLR compared to controls, although their results were significantly higher than observed pre-operatively. There was a significant improvement in knee function scores after ACLR. Body composition evaluation was not significant different among the groups evaluated
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Força muscular respiratória, capacidade funcional, controle autonômico cardiovascular e função endotelial de pacientes com doença renal crônica / Respiratory muscle strength, functional capacity, autonomic cardiovascular control and endothelial function of patients with chronic renal diseaseKátia Bilhar Scapini 14 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é uma patologia progressiva e debilitante, que apresenta alta mortalidade devido a causas cardiovasculares. Pacientes com DRC apresentam alterações metabólicas e musculares que estão associadas com diminuição da capacidade funcional e baixa tolerância ao exercício, porém pouco se sabe sobre o acometimento da musculatura respiratória desses pacientes. Dessa forma, os objetivos primários deste estudo foram avaliar a força muscular respiratória (FMR) de pacientes com DRC e verificar a existência de associação da força da musculatura inspiratória com fatores de risco cardiovasculares já descritos na DRC. MÉTODOS: A amostra foi composta por pacientes com DRC (estádios 3 ao 5) (grupo DRC, n = 30) e por indivíduos saudáveis (grupo controle, C. n =11). Posteriormente, para fins de comparação, os pacientes com DRC foram divididos em dois grupos: pacientes com DRC em fase não dialítica (estádios 3 e 4 - grupo DRC-ND, n=12) e pacientes com DRC em hemodiálise (estádio 5 - grupo DRC-D, n = 18). Todos os indivíduos realizaram os seguintes procedimentos: manovacuometria digital para mensuração da pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax); registro da pressão arterial (PA) batimento a batimento e do eletrocardiograma para mensuração das variáveis hemodinâmicas; registro da atividade simpática nervosa muscular (ANSM); avaliação da composição corporal por meio de bioimpedância; avaliação da velocidade de onda de pulso (VOP) carotídea-femoral; avaliação da função endotelial; teste ergoespirométrico para mensuração da capacidade funcional cardiorrespiratória. Para os indivíduos do grupo DRC-D as avaliações foram sempre realizadas no segundo dia interdialítico da semana. Posteriormente as curvas de pressão arterial registradas foram utilizadas para mensurar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da PA e para determinar o barorreflexo espontâneo. RESULTADOS: Os pacientes com DRC apresentam redução da FMR quando comparados ao grupo controle (PImax: DRC= 82,51 ± 24,39 vs. C= 115,20 ± 18,71 cmH2O; PEmax: DRC= 99,64 ± 19,86 vs. C= 138,90 ± 27,08 cmH2O). Não houve diferença nas pressões respiratórias entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentam diminuição da VFC [SDNN: DRC = 19,03 (10,95 - 44,28) vs. C= 45,25 (28,45 - 76,86)ms], aumento do balanço simpatovagal (DRC= 3,42 ± 1,99 vs. C= 1,54 ±1,01), aumento da variância da PA sistólica [DRC= 48,60 (13,38 -149,00) vs. C= 29,76 (15,83 - 49,54) mmHg2, prejuízo tanto da ativação (DRC= 0,40 ± 0,15 vs. C= 0,72 ± 0,10) quanto da sensibilidade barorreflexa (DRC= 7,98 ± 4,37 vs. C= 20,87 ± 10,68 ms/mmHg), bem como, aumento da ANSM (DRC= 20,44 ± 3,88 vs. C= 17,75 ± 1,46 bursts/min). Para a maioria dos índices de VFC o grupo DRC-D apresentou maior comprometimento do que o grupo DRC-ND. Contudo, o balanço simpatovagal, a variância da PA sistólica, a ANSM e a ativação do barorreflexo não foi diferente entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentaram menor consumo de oxigênio que os indivíduos saudáveis (DRC= 29,1 ± 7,76 vs. C= 38,5 ± 7,9 ml/kg/min), redução da função endotelial (DRC= 4,90 ± 4,62 vs. C =8,70 ± 2,19%) e aumento da VOP (DRC= 8,30 (6,15 - 12,2) vs. C= 6,55 (5,4 - 7,8) m/s) quando comparado ao grupo controle, sendo que não foram observadas diferenças entre os grupos DRC-D e DRC-ND para estas variáveis. Quanto a composição corporal, os indivíduos com DRC apresentaram menor massa corporal celular, menor massa magra, maior massa gorda, menor água intracelular, e maior porcentagem de água extracelular quando comparados ao grupo controle. Não foram observadas diferenças na composição corporal entre o grupo DRC-D e DRC-ND. Houve associação positiva entre a força muscular inspiratória e o consumo máximo de oxigênio, bem como entre a PImax e níveis séricos de albumina nos indivíduos com DRC. CONCLUSÕES: Pacientes com DRC, mesmo em fase não dialítica, apresentam comprometimento da FMR, principalmente da PImax, bem como redução da capacidade funcional cardiorrespiratória, sendo que, existe uma associação entre a PImax e o consumo máximo de oxigênio. Além disso, os pacientes com DRC apresentam prejuízo da VFC e da sensibilidade barorreflexa, aumento do balanço simpatovagal, da ANSM e alterações vasculares, que embora pareçam ser mais evidentes nos doentes renais em fase dialítica, já podem ser observadas também na fase pré-dialítica da DRC / INTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is a progressive and debilitating condition that presents high mortality due to cardiovascular causes. Patients with CKD have metabolic and muscular changes that are associated with decreased functional capacity and low tolerance to exercise, but little is known about the involvement of the respiratory muscles in these population. Thus, the primary objectives of this study were to evaluate the respiratory muscle strength (RMS) of patients with CKD and to verify the existence of an association of inspiratory muscle strength with cardiovascular risk factors already described in CKD. METHODS: The sample consisted of patients with CKD (stages 3 to 5) (CKD group, n = 30) and healthy individuals (control group, C n = 11). For comparison purposes, patients with CKD were divided into two groups: non-dialytic CKD patients (stages 3 and 4 - CKD-ND group, n = 12) and patients with CKD on hemodialysis (stage 5 - group CKD-D, n = 18). All subjects performed the following procedures: digital manovacuometry to measure maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP); recording of blood pressure (BP) beat-to-beat and electrocardiogram for measurement of hemodynamic variables; register of sympathetic nervous muscle activity (SNMA); assessment of body composition by bioimpedance; assessment of carotid-femoral pulse wave velocity (PWV); evaluation of endothelial function; ergospirometric test for measurement of cardiorespiratory functional capacity. For the subjects in the CKD-D group the evaluations were always performed on the second interdialytic day of the week. Subsequently, the recorded blood pressure curves were used to measure heart rate (HRV) and BP variability and to determine spontaneous baroreflex. RESULTS: Patients with CKD had a reduction in RMS when compared to the control group (MIP: CKD = 82.51 ± 24.39 vs. C = 115.20 ± 18.71 cmH2O; MEP: CKD = 99.64 ± 19, 86 vs. C = 138.90 ± 27.08 cm H2O). There was no difference in respiratory pressures between the CKD-D and the CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had a decrease in HRV [SDNN: CKD = 19.03 (10.95 - 44.28) vs. C = 45.25 (28.45 - 76.86) ms], increased sympatovagal balance (CKD = 3.42 ± 1.99 vs. C = 1.54 ± 1.01), increased systolic BP variance [CKD = 48.60 (13.38 -149.00) vs. C = 29.76 (15.83 - 49.54) mmHg2, impairment of both activation (CKD = 0.40 ± 0.15 vs C = 0.72 ± 0.10) and baroreflex sensitivity (CKD = 7.98 ± 4.37 vs. C = 20.87 ± 10.68 ms/mmHg), as well as increased SNMA (CKD = 20.44 ± 3.88 vs. C = 17.75 ± 1.46 bursts/min). For most HRV scores, the CKD-D group presented greater impairment than the CKD-ND group. However, sympathovagal balance, systolic BP variance, SNMA and baroreflex activation were not different between the CKD-D and CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had lower oxygen consumption than healthy subjects (CKD = 29.1 ± 7.76 vs. C = 38.5 ± 7.9 ml/kg/min), reduction of endothelial function (CKD = 4.90 ± 4.62 vs. C = 8.70 ± 2.19 %) and increased PWV (CKD = 8.30 (6.15 - 12.2) vs. C = 6.55 (5, 4 - 7.8) m/s) when compared to control group, and no differences were observed between the CKD-D and CKD-ND groups for these variables. Regarding body composition, individuals with CKD had lower cellular body mass, lower lean mass, higher fat mass, lower intracellular water, and higher percentage of extracellular water when compared to control group. No differences were observed in body composition between the CKD-D and CKD-ND groups. There was a positive association between inspiratory muscle strength and maximum oxygen consumption, as well as between MIP and serum albumin levels in individuals with CKD. CONCLUSIONS: Patients with CKD, even in the non-dialytic phase, have FMR impairment, mainly MIP, as well as reduction of cardiorespiratory functional capacity, and there is an association between MIP and maximal oxygen consumption in this population. In addition, patients with CKD have impairment of HRV and baroreflex sensitivity, increased sympatovagal balance, SNMA, and vascular alterations, that although they may appear to be more evident in renal dialysis patients, may also be observed in the predialytic phase of DRC
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Varijabilnost srĉane frekvencije tokom oporavka od testova za procenu energetskih kapaciteta uaerobnim i anaerobnim sportovima / Heart rate variability during recovery from tests for the assessment of energy capacity in aerobic and anaerobic sportsAndrić Lana 16 October 2019 (has links)
<p>Kardiovaskularni odgovor na različite fiziološke stimuluse moguće je pratiti putem analize razlika utrajanju srčanih ciklusa – varijabilnosti srčane frekvencije (VSF). Ona ima široku primenu u oblasti sporta budući da je monitoring putem VSF krajnje bezbedan, jeftin i jednostavan za izvođenje. Njeni indeksi se razlikuju između treniranih i netreniranih, uvećavaju se u odgovoru na trening izdržljivosti, a padaju ukoliko dođe do pojave zamora i pretreniranosti. Cilj istraživanja je bio da se utvrdi da li postoji razlika između sportista iz grupe dominantno anaerobnih sportova (AN), sportista iz grupe dominantno aerobnih sportova (AE) i nesportista (NS) u VSF u miru i u autonomnom odgovoru nakon testova za ispitivanje aerobnog i anaerobnog energetskog kapaciteta, kao i da li postoji povezanost između rezultata ovih testova i parametara VSF unutar grupa. Ispitivanju je pristupilo 75 sportista koji su zatim razvrstani na osnovu dominantnih metaboličkih zahteva treniranog sporta tako da ih je u AN grupi bilo 36 (20.7±2.4 god., 1.83±0.07 cm, 83.5±12.3 kg), a u AE grupi 39 (20.5±1.9 god., 1.79±0.06 cm, 75.6±8.1 kg). U NS grupi bilo je 39 ispitanika (21.4±1.8 god., 1.82±0.06 cm, 83.1±11.2 kg) iste uzrasne dobi i sličnih demografskih karakteristika sa sportistima. Ispitanici su u različitim danima bili podvrgnuti anaerobnom Vingejt testu (WanT) i inkrementalnom testu za određivanje maksimalne aerobne potrošnje (VO₂max). VSF je registrovana Polar pulsmetrom, a podaci su obrađeni u Polar ProTrainer 5 softveru. Sportisti iz AE grupe imali su više vrednosti parametara SDNN (standardna devijacija NN intervala (interval između R zubca jednog do R zubca narednog, normalnog QRS kompleksa)) i RMSSD (kvadratni koren srednje vrednosti sume kvadrata razlika) merene u mirovanju u odnosu na ostale grupe. Razlike u VSF između grupa tokom oporavka od WanT i VO₂max testa nije bilo. U AN grupi parametar SDNN umereno negativno je korelirao sa vrednostima prosečne snage (eng. mean power, MP) i maksimalne snage (eng. peak power, PP) u VSF u miru i tokom oporavka od WanT. Parametar lnLF (prirodni logaritam vrednosti niskofrekventnog opsega spektra) pokazivao je istovetnu korelaciju u miru sa MP i PP, a tokom oporavka od Want umereno negativno je korelirao samo sa vrednosti PP. Parametar VSF u miru – lnHF (prirodni logaritam vrednosti visokofrekventnog opsega spektra) umereno negativno je korelirao sa MP. Odnos niskofrekventnog prema visokofrekventnom opsegu spektra (LF/HF) pokazivao je umerenu pozitivnu povezanost sa vrednosti maksimalne snage prema kilogramima telesne teţine (PP/kg) i u miru i tokom oporavka od WanT. U AE i NS grupi nisu uočene povezanosti sa rezultatima WanT u miru i oporavku. Kod AE sportista u miru vrednost prosečnog NN intervala (NNRR) umereno pozitivno je korelirala sa vršnom vrednošću VO₂ (VO₂ pik), a umerena negativna povezanost ispoljena je za vrednost maksimalnog broja otkucaja na kraju VO₂max testa (HRmax) sa SDNN, SD1 (kratkoročna varijabilnost Poenkareovog zapleta), RMSSD, pNN50 (procentualni udeo NN intervala duţih od 50 ms u ukupnom broju NN intervala), ukupnom snagom spektra (TP), vrednosti opsega spektra vrlo niskih frekvencija (VLF), vrednosti niskofrekventnog opsega spektra (LF), lnLF, vrednosti visokofrekventnog opsega spektra (HF) i lnHF. Umerena negativna korelacija postojala je i za vrednost srčane frekvencije na ventilatornom pragu (HRvt) sa vrednostima SDNN, SD1 i RMSSD. Tokom oporavka od VO₂max testa kod ovih sportista postojala je umerena negativna povezanost vrednosti VO₂pik sa lnHF, vrednosti visokofrekventnog opsega spektra izraženu u normalizovanim jedinicma (HFnu) i LF/HF, a VO₂pik je i umereno pozitivno korelirao sa HF. U NS grupi naglašeni parasimpatički (PNS) markeri VSF (NNRR i pNN50) u miru dovođeni su u negativnu vezu sa progesijom srčanog ritma tokom VO₂max testa, a dominacija u niskofrekventnom opsegu spektra bila je u direktnom odnosu sa ostvarenim vršnim vrednostima VO₂. U aerobnim sportovima u VSF u miru dominiraju PNS obeležja. Niska VSF u miru i u uslovima oporavka od WanT karakteristika je sportista iz anaerobne grupe sportova. Naglašenost pojedinih PNS markera u miru i uslovima oporavka od VO₂max testa moguće ukazuje na bolji aerobni kapacitet u sportovima izdržljivosti. Među nesportistima bolju aerobnu izdržljivost imaju oni kod kojih u miru postoji dominacija u niskofrekventnom opsegu spektra.</p> / <p>Cardiovascular response to various physiological stimuli is possible to monitor through heart cycle length analysis – heart rate variability (HRV). HRV has a vast application in sport concerning that monitoring via HRV is absolutely safe, cheap and simple for use. HRV indexes are different among trained and untrained subjects, they are augmented in response to endurance training and lowered in the case of fatigue and overtraining. The goal of this research was to determine if there is a difference between athletes from dominantly anaerobic sports (AN), athletes from dominantly aerobic sports (AE) and non-athletes (NA) in resting HRV and in autonomic response after tests for determination of anaerobic and aerobic capacity, and also to examine if there is a correlation of results of these tests and HRV parameters intra-group. The research included 75 athletes who were classified in two groups according to the dominant metabolic demands of the trained sport – the AN group consisted of 36 athletes (20.7±2.4 yrs, 1.83±0.07 cm, 83.5±12.3 kg), and the AE group consisted of 39 athletes (20.5±1.9 yrs, 1.79±0.06 cm, 75.6±8.1 kg). In the NA group there were 39 participants (21.4±1.8 yrs,1.82±0.06 cm, 83.1±11.2 kg) who were of same age and similar demographic characteristics as athletes. The examinees were subjected to anaerobic Wingate test (WanT) and incremental test for maximal aerobic expenditure (VO₂max) in different days. HRV was registered with Polar heart rate monitor and the data were analyzed in Polar Pro Trainer 5 software. Athletes from AE group had higher values of resting SDNN (standard deviation of NN intervals (normal-to-normal intervals – intervals from the peak of one R wave to the peak of subsequent R wave of normal QRS complexes) and RMSSD (root mean square of the successive squared differences) in regard to other two groups. We did not find any differences in HRV between groups during the recovery from WanT and VO₂max test. SDNN parameter correlated moderately negatively with mean power (MP) and peak power (PP) in rest and during recovery from WanT in AN group. The natural logarithm of low frequency spectral band (lnLF) showed the same type of correlation in rest with MP and PP, and it correlated moderately negatively with PP in recovery from WanT. The resting HRV parameter – lnHF (natural logarithm of high frequency spectral band) moderately negatively correlated with MP. The low frequency spectral band to high frequency spectral band relation (LF/HF) showed moderately positive correlation with PP in respect to kilograms of body weight (PP/kg) in rest and during recovery from WanT. In AE and NA group no correlations were seen with the results of WanT in HRV at rest and during recovery. In AE group resting NNRR (average NN interval) moderately positively correlated with peak VO₂ value(VO₂peak), and moderate negative correlation existed for maximal heart rate at the end of VO₂max test (HRmax) with SDNN, SD1 (short time variability of Pointcare plot), RMSSD, pNN50 (the percentage of NN intervals longer than 50 ms in overall number of NN intervals), total spectral power (TP), very low frequency spectral power (VLF), low frequency spectral power (LF), lnLF, high frequency spectral power (HF) and lnHF. Moderate negative correlation existed for heart rate at ventilatory treshold (HRvt) with the values of SDNN, SD1 and RMSSD. During recovery from VO₂max test athletes from AE group had moderately negative correlation of VO₂peak with lnHF, high frequency spectral power expressed in normalized units (HFnu) and LF/HF, аnd VO₂peak did moderately positively correlate with HF. In NA group augmented resting parasympathetic HRV markers (NNRR and pNN50) were in negative relation with heart rate progression during VO₂max test, and a dominance in low frequency spectral band was in direct relation with achieved values of VO₂peak. In aerobic sports PNS tone is marked. Reduced HRV in rest and during the recovery from WanT is seen in athletes from anaerobic sports. Augmentation of some PNS parameters in rest and recovery conditions from VO₂max test possibly suggests better aerobic capacity in endurance sports. Among non-athletes better aerobic endurance was reserved for the ones who showed dominance in low frequency spectral band in resting-state HRV.</p>
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Porovnání míry fyziologické odezvy organismu při použití odlišných jednolanových technik výstupu po laně / Comparison of human physiological response in different one-rope ascending techiquesDoležal, Jan January 2019 (has links)
Title: Comparison of the physiological response rate of the organism using different one-rope ascent techniques Objectives: The aim of this study was to compare the rate of the physiological response of the organism using 3 different one-rope ascent techniques during constant speed. Methods: It was an empirically based study of experimental character (quasi-experiment). The measured research group (n = 12) consisted of the military students (21 ± 1.1 years; 183 ± 4.9 cm; 80.6 ± 7.8 kg) of full-time study at the Faculty of Physical Education and Sport of Charles University (VO FTVS UK). The physiological response rate was measured with the Cortex Metamax 3b and Polar sporttester during one-rope ascending techniques ("using Prusik knot" = P", "using jümar = B", "using Garda knot = G") at a constant speed of 3 m·min-1 for 7 minutes. The rating of the perceived exertion was also recorded on the Borg RPE scale. The data were comparatively analyzed in the SPSS statistic program, furthermore the analysis of variance (ANOVA) was also employed. Results: The study demonstrated statistical differences (p ≤ 0.05) between techniques: while B is the easiest, the greatest differences were observed between technique B, P and G. The G technigue appeared to be the most difficult. The average HR was: 162 ± 9 bpm...
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