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Impacto da exacerbação da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica nos sintomas de ansiedade, depressão, nível de atividade física e dispneia nas atividades de vida diáriaSentanin, Anna Claudia 06 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-06 / Financiadora de Estudos e Projetos / Chronic Obstructive Pulmonary Disease is characterized by chronic airflow limitation in the lungs, dynamic hyperinflation, lung function deterioration and systemic manifestations. The worsening of the disease causes patients to insert into a cycle of inactivity, intolerance to exercise and progressive reduction of physical activity level (PAL) and ability to perform activities of daily living (ADL). Patients with COPD also experience exacerbations, which contributes to a worsening and progression of symptoms. Stable and post-exacerbated patients present psychosocial symptoms, such as anxiety and depression, which intensifies the cycle of physical activity level impairment. Therefore, the aim of this study was to compare anxiety and depression symptoms, PAL and dyspnea on ADL and verify the association between them in stable and postexacerbated patients. A cross-sectional study was conducted, which evaluated 13 patients in Post-Exacerbation Group (PEG) (68.9±9.5 years e FEV1= 50.5±18.7 % of the predicted value) and 27 patients in Stable Group (SG) (66.5±7.4 years and FEV1= 48.5±15.4 % of the predicted value). Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), London Chest Activity Daily Living (LCADL) and six-minute walk test (6MWT) were applied. During seven days, PAL was measured using a Yamax Digi- Walker SW-700 pedometer (Yamax, Tokyo, Japan) positioned at the patients‟ waistline; moreover, the patients responded to the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version. Shapiro-Wilk test were performed to verify the normality of the data. To verify the difference between groups, we used Student test or Mann-Whitney test and Chi- Square test was performed to verify the difference between nominal variables. For correlation analysis were performed Spearman´s and Person´s correlation. PEG patients had more anxiety symptoms (p<0.01), dyspnea on ADL (p=0.02) and lower steps on weekends (p=0,02). There were no correlations between anxiety and depression symptoms with PAH. In PEG, symptoms had a moderate correlation with dyspnea on ADL (r=0.67, p=0.01). In SG, symptoms had a moderate correlation with dyspnea on ADL (HADS-A: r=0.46, p=0.02; HADS-D: r=0.44, p=0.01). Thus, the authors concluded that post exacerbated patients are more anxious, presented lower PAH and more dyspnea on ADL compared with stable patients. Furthermore, dyspnea on ADL is associated with anxiety only in post-exacerbated patients and depression is associated with dyspnea on ADL in both groups. / A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se pela limitação crônica ao fluxo aéreo, hiperinsuflação dinâmica, deterioração da função pulmonar e manifestações sistêmicas. Os pacientes acometidos pela doença podem apresentar quadros de exacerbação que contribuem ainda mais para a piora do estado de saúde e progressão dos sintomas. Além disso, apresentam intolerância ao exercício físico e redução progressiva dos níveis de atividade física habitual (NAFH) e da habilidade de realizar atividades de vida diária (AVD). Em um quadro de pós-exacerbação, é comum o aparecimento de sintomas de ansiedade e depressão, com redução do NAFH. Sendo assim, os objetivos do presente estudo foram avaliar o impacto da exacerbação da DPOC nos sintomas de ansiedade, depressão, NAFH e dispneia nas AVD, e verificar se há associação entre eles em pacientes com DPOC na fase pós-exacerbação e estável. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram avaliados 13 pacientes no Grupo Pós-Exacerbação (GPE) (68,9±9,5 anos e VEF1= 50,5±18,7 % do previsto) e 27 pacientes no Grupo Estável (GE) (66,5±7,4 anos e Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1)= 48,5±15,4 % do previsto). Foram aplicadas as escalas Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS-A/D) e London Chest Activity Daily Living (LCADL), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta e realizado também teste de caminhada de seis minutos (TC6) e utilização do pedômetro Yamax Digi-Walker SW-700 (Yamax, Tokyo, Japan) por sete dias. Foi realizado teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para verificar a diferença entre os grupos, foi utilizado o teste T de Student ou teste de Mann-Whitney e para a diferença entre as variáveis nominais foi utilizado o teste Chi Quadrado. Para verificar a relação entre as variáveis estudadas, foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman. Os pacientes do GPE apresentaram mais sintomas de ansiedade (p<0,01), maior dispneia nas AVD (p=0,02) e menor número de passos aos finais de semana (p=0,02). Não foram encontradas correlações dos sintomas de ansiedade e depressão com o número de passos em ambos os grupos. Para o GPE somente os sintomas de depressão foram associados moderadamente com a dispneia nas AVD (r=0,67, p=0,01). No GE os sintomas de ansiedade e depressão apresentaram correlação moderada com a dispneia nas AVD (HADS-A: r=0,46, p=0,02; HADS-D: r=0,44, p=0,01). Dessa forma, foi possível concluir que pacientes em quadro de pós-exacerbação da DPOC estão mais sintomáticos, ou seja, estão mais ansiosos, dispneicos nas AVD e apresentam menor número de passos, quando comparados com pacientes em quadro estável. Além disso, a dispneia nas AVD associou-se com os sintomas de ansiedade somente em pacientes pós-exacerbação e com a depressão em ambos os grupos.
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Avaliação da função autonômica cardíaca e sua relação com a capacidade funcional em pacientes com DPOCBonança, Adriana Mazzuco 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / In chronic obstructive pulmonary disease (COPD), functional and structural impairment of lung function can negatively impact heart rate variability (HRV); in addition, a reduced exercise capacity is an important independent prognostic marker in COPD patients. However, 1) if the degree of lung impairment negatively impacts HRV responses and 2) whether the injury of the autonomic control may be associated with reduced exercise capacity in patients with COPD remain unclear. Thus, two studies were conducted in order to verify if functional status at rest and during exercise would be related to autonomic impairment in COPD patients. In the first study, entitled "Relationship between linear and nonlinear dynamics of heart rate and impairment of lung function in COPD patients," we investigated whether the impairment static lung volumes and lung diffusion capacity (DL) would be related to HRV indices in moderate-to-severe COPD. Sixteen patients with COPD underwent pulmonary function tests (spirometry, plethysmography and lung diffusion capacity for carbon monoxide - DLCO). The RR interval was registered in the supine, standing and seated positions and during a respiratory sinus arrhythmia maneuver (M-RSA). Our results suggest that responses of HRV indices were more prominent during M-RSA in moderate-to-severe COPD. Moreover, greater lung function impairment was related to poorer heart rate dynamics. Finally, impaired DLCO is related to an altered parasympathetic response in these patients. The second study, entitled "Are linear and nonlinear heart rate dynamics in submaximal exercise related to cardiorespiratory responses during maximal exercise in patients with COPD?", we inquired whether there is a relationship between HRV responses and exercise capacity in patients with COPD. Fifteen patients underwent incremental cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test (6MWT). The RR interval was registered at rest (standing position) and during 6MWT. Our results showed that HRV responses at rest and during simple field tests may reflect functional impairment of COPD patients, providing important information about both ventilatory and hemodynamic inefficiency in these patients. / Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), as alterações funcionais e estruturais do pulmão podem impactar negativamente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Além disso, a reduzida capacidade de exercício se traduz como um marcador prognóstico nesses pacientes. No entanto, ainda não estão esclarecidos 1) se o grau de comprometimento pulmonar tem impacto negativo sobre as respostas da VFC, frente a diferentes estímulos autonômicos, e 2) se o prejuízo no controle autonômico pode estar relacionado à reduzida capacidade de exercício nos pacientes com DPOC. Sendo assim, dois estudos foram realizados com o intuito de relacionar as alterações funcionais, no repouso e no exercício, com o grau de prejuízo autonômico em pacientes com DPOC. O primeiro estudo, cujo título é Correlação entre as dinâmicas linear e não linear da frequência cardíaca e o comprometimento da função pulmonar em pacientes com DPOC , teve como objetivo investigar se o comprometimento nos volumes pulmonares estáticos e na difusão pulmonar estaria relacionado aos índices da VFC em repouso e em resposta às mudanças posturais. Dezesseis pacientes com diagnóstico de DPOC foram submetidos à prova de função pulmonar (espirometria, pletismografia e capacidade de difusão pulmonar ao monóxido de carbono DCO) e à coleta da VFC nas posturas supino, ortostatismo e sentado e durante a manobra de arritmia sinusal respiratória (M-ASR). Nossos resultados sugerem que as respostas da VFC frente a um estímulo vagal (M-ASR) são mais evidentes. Ainda, quanto maior o comprometimento da função pulmonar pior a dinâmica da frequência cardíaca. Por fim, a redução da DCO está relacionada à alterada resposta vagal nos pacientes com DPOC. O segundo estudo, intitulado Os índices da dinâmica linear e não linear na frequência cardíaca no exercício submáximo estão relacionados com as respostas cardiorrespiratórias ao exercício máximo em pacientes com DPOC? teve por objetivo avaliar se existe relação entre as respostas da VFC e a capacidade de exercício em pacientes com DPOC. Quinze pacientes foram submetidos aos testes de exercício cardiopulmonar incremental e de caminhada de seis minutos (TC6). A coleta da VFC feita em repouso (ortostatismo) e durante o TC6. Os resultados mostraram que as respostas da VFC no repouso e em testes simples de campo podem inferir o prejuízo funcional de pacientes com DPOC, fornecendo informações importantes acerca das limitações ventilatória e hemodinâmica destes pacientes.
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Exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica : investigação do efeito sobre a modulação autonômica cardíaca e capacidade funcionalKabbach, Erika Zavaglia 24 February 2017 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-06-07T12:32:04Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a major cause of disability, hospital admissions, and the demand for care in health systems. Periods of exacerbations are frequent and are associated with increased risk for cardiovascular disease and reduced overall health status. The involvement of cardiac autonomic modulation (CAM) has been evidenced in this population in stable periods; however, knowledge about CAM in exacerbated hospitalized COPD, as well as on the influence of functional aspects in this function is still scarce. In this context, of exacerbation of COPD and the possibility of advancing the knowledge about the cardiac autonomic nervous system and the functional capacity in this clinical condition motivated the development of this dissertation, which will consist of the presentation of a study titled " Increased parasympathetic cardiac modulation in patients with acute exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease: how should we interpret it?". The aim of this study was to evaluate MAC responses in patients with COPD during exacerbation of the disease compared to patients in stable condition and to verify the possible association of these responses with functional capacity. Patients with COPD were included in the study and divided into two groups according to the clinical condition: stable and exacerbated. The exacerbated patients were evaluated in the first 24-48 hours after initiation of pharmacological therapy for exacerbation. The HR signal and the RR intervals were recorded for 10 minutes in seated position for later analysis of MAC using heart rate variability (HRV) indices. Clinical and functional data were obtained by evaluating handgrip strength, dyspnea and general health status. Our results showed higher values of the representative indices of the parasympathetic modulation for the exacerbated patients compared to the stable patients: RMSSD (17.8 ± 5.6 vs 11.7 ± 9.5 ms); HF (111.3 ± 74.9 vs. 45.6 ± 80.7 ms2); SD1 (12.7 ± 3.9 vs. 8.3 ± 6.7 ms). Significant and negative associations between HF and handgrip strength (r = -0.58) and LF with dyspnea were found (r = -0.53) (P <0.05). These findings can be attributed, among other factors, to the influence of vagal activity on the respiratory system, which results in narrowing of the airways and consequent worse clinical status. Reinforcing these findings it was possible to verify that the parasympathetic modulation is inversely associated to the functional capacity in the exacerbation of the disease. These results add knowledge that may be useful to the clinical practice of the professional involved in the care of this patient. / A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) representa causa importante de invalidez, internações hospitalares e da demanda de cuidados dos sistemas de saúde. Os períodos de exacerbações são frequentes e associam-se ao risco aumentado para doenças cardiovasculares e redução do estado geral de saúde. O comprometimento da modulação autonômica cardíaca (MAC) tem sido evidenciado nesta população em períodos estáveis, no entanto, o conhecimento sobre a MAC em pacientes com DPOC exacerbados hospitalizados, bem como sobre a influência de aspectos funcionais nesta função ainda é escasso. Neste contexto, a temática da exacerbação da DPOC e possibilidade de avanço no conhecimento sobre o sistema nervoso autonômico cardíaco e a capacidade funcional nesta condição clínica motivou o desenvolvimento desta dissertação que constará da apresentação de um estudo intitulado de “Predomínio da modulação cardíaca parassimpática em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica exacerbada: como devemos interpretar?”. Este teve como objetivo avaliar as respostas da MAC em pacientes com DPOC durante a exacerbação da doença comparada à pacientes em condição estável e verificar a possível associação destas respostas com a capacidade funcional. Pacientes com DPOC foram inseridos no estudo e divididos em dois grupos de acordo com a condição clínica: estáveis e exacerbados. Os pacientes exacerbados foram avaliados nas primeiras 24-48 horas após início da terapia farmacológica para exacerbação. O sinal de FC e dos intervalos RR foram registrados durante 10 minutos em repouso sentado para posterior análise da MAC por meio da utilização de índices da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Os dados clínicos e funcionais também foram obtidos, por meio da avaliação da força de preensão palmar, dispneia e estado geral de saúde. Nossos resultados apontaram maiores valores dos índices representativos da modulação parassimpática para os pacientes exacerbados comparados aos pacientes estáveis: RMSSD (17,8±5,6 vs 11,7±9,5 ms); AF (111,3±74,9 vs 45,6±80,7 ms2); SD1 (12,7±3,9 vs 8,3±6,7 ms). Também foram encontradas associações significativas e negativas entre AF e força de preensão palmar (r = -0,58) e BF com a dispneia (r = -0,53). (P <0,05). Estes achados podem ser atribuídos, entre outros fatores, à influência da atividade vagal no sistema respiratório, que se traduz em estreitamento das vias aéreas e consequente pior estado clínico. Reforçando estes achados foi possível verificar que a modulação parassimpática está inversamente associada à capacidade funcional na exacerbação da doença. Estes resultados adicionam conhecimento que pode ser útil à prática clínica do profissional envolvido no cuidado deste paciente.
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Treinamento de membros superiores em cicloergômetro de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica : revisão sistemáticaGonzaga, Luana Aparecida Vieira 17 February 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-27T19:47:24Z
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Previous issue date: 2017-02-17 / Não recebi financiamento / Upper limb muscle training in patients with COPD has been
recommended by pulmonary rehabilitation programs, due to the alterations caused
by this disease, such as exercise intolerance, characterized by decreased muscular
strength and endurance, with consequent increase in Muscle fatigue However, little
is known about the effects and the ideal cycle ergometer training protocol to be
applied to this population due to the scarcity of studies that address this theme.
Objective: Collect evidence on the effects of upper limb training on cycle ergometer
and bring together the main protocols used. Methods: Studies published between
1990 and March 2016 were searched in the electronic databases: PubMed,
LILACS, Web of Science and Embase with the following combination of descriptors:
chronic obstructive pulmonary disease OR cycloergometer OR upper limb Training
OR supported training OR tolerance to Exercise OR strength OR strength. Results:
A total of 2,927 studies were found and 8 studies were included. The results
indicate a great variability of the temporal parameters, the methods of quantification
of the load and the studied variables. Conclusion: The training on arm cycle
ergometer lasts on average seven weeks, three times a week, with the session
lasting in average 21 minutes. The load definition is established according to the
Incremental Test of UL, defined as 60 to 80% of the peak load, with load
progression performed according to patient tolerance. With the present review, it
can be verified that the cycle ergometer training of MMSS promotes improved
exercise tolerance and reduced dyspnea in patients with COPD. / O treinamento muscular dos membros superiores (MMSS) em
pacientes com DPOC tem sido recomendado por programas de reabilitação
pulmonar, em virtude das alterações ocasionadas por essa doença, como a
intolerância ao exercício, caracterizada por diminuição da força e endurance
muscular, com consequente aumento da fadiga muscular. Porém, pouco se sabe
sobre os efeitos e o protocolo ideal de treinamento em cicloergômetro a ser
aplicado para essa população devido à escassez de estudos que abordem essa
temática. Objetivo: levantar evidências sobre os efeitos do treinamento de MMSS
em cicloergômetro e reunir os principais protocolos empregados. Método: A
revisão sistemática seguiu os critérios PRISMA e foram selecionados estudos
publicados de 1990 à Março de 2016 localizados a partir de busca nas bases
eletrônicas: PubMed, LILACS, Web of Science e Embase com a seguinte
combinação de descritores: chronic obstructive pulmonary disease OR COPD AND
arm cycle ergometer OR cycle ergometer OR upper limb training OR supported
training AND tolerance to exercise OR activity of daily living OR endurance OR
strength. Resultados: Foram encontrados 2.927 estudos e após etapas de seleção
seguindo os critérios de inclusão e exclusão oito estudos foram incluídos. Os
resultados indicam homogeneidade nos parâmetros temporais utilizados e de
métodos para quantificação da carga, porém, grande variabilidade dos desfechos e
variáveis estudados. Conclusão: O protocolo de treinamento de MMSS em
cicloergômetro dura em média sete semanas, com frequência de três vezes por
semana e tempo médio de 21 minutos por sessão. A definição da carga é
estabelecida de acordo com Teste Incremental de MMSS, sendo definido de 60 a
80% da carga pico, com progressão da carga realizada conforme tolerância do
paciente, avaliada pela escala de Borg, ou com aumento de 10 W a cada sessão.
Com a presente revisão pode-se verificar que o treinamento em cicloergômetro de
MMSS promove melhora da tolerância ao exercício e redução da dispneia em
pacientes com DPOC.
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Lesões coronárias em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (GOLD I a III) e doença arterial coronária suspeita ou confirmada / Coronary lesions in patients with copd (GOLD STAGE I to III) and suspected or confirmed coronary arterial diseaseMota, Igor Larchert 16 February 2018 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / BACKGROUND: Systemic inflammation is the pathophysiological link between coronary artery disease (CAD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, the influence of underdiagnosed COPD on patients with suspected or diagnosed CAD is unknown. Therefore, the objective was to evaluate the degree of coronary involvement in COPD patients with suspected or confirmed CAD. Methods: For this cross-sectional study which we carried out March 2015 and June 2017, 210 outpatients with suspected or confirmed CAD were concomitantly underwent spirometry and coronary angiography or multidetector computed tomography. Two groups were defined: with and without COPD. Size, site, extent, and calcification of the coronary lesions, and the severity of COPD were analyzed. Results: COPD patients (n=101) presented: higher frequency of obstructive coronary lesions ≥ 50% 72 (71.3%), multi-vessels 29 (28.7%), of the left main 18 (17.8%), atherosclerotic plaques more calcified and higher Agatston coronary calcium score than the patients without COPD (p < 0.0001). The greater COPD in the GOLD stages, the more severe the CAD and the more calcified the coronary plaques (p < 0.0001). However, there was no difference between the two groups with respect to the main risk factors for CAD. In the univariate analysis, the COPD and the male gender have been risk predictors for CAD. In the multivariate analysis adjusted to COPD was independent predictor of obstructive CAD (odds ratio 4.78; CI 95% 2.21-10.34; p < 0.001). Conclusion: In patients with suspected or diagnosed CAD, the COPD was associated with a higher severity and extent of coronary lesions, calcific plaques, and elevated calcium score independently of the established risk factors for CAD. In addition, the more severe the COPD, the greater the severity of coronary lesions and calcification. / INTRODUÇÃO: A inflamação sistêmica constitui o elo fisiopatológico entre a doença arterial coronariana (DAC) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Todavia a influência da DPOC não diagnosticada em pacientes com DAC suspeita ou diagnosticada é desconhecida. Portanto, objetivou-se avaliar o grau de acometimento coronariano em portadores de DPOC com DAC suspeita ou confirmada. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre março de 2015 a junho de 2017 com 210 pacientes ambulatoriais, com DAC suspeita ou confirmada, submetidos, ao concomitantemente, à espirometria e à cineangiocoronariografia ou à angiotomografia computadorizada das coronárias. A partir dos resultados definiram-se os grupos: com e sem DPOC. Foram analisadas tamanho, local, extensão e calcificação da lesão coronária, e gravidade da DPOC. RESULTADOS: O grupo com DPOC, com 101 (48%) voluntários, apresentou, comparativamente ao sem DPOC: maior frequência de DAC (88,1% vs 45%); de lesões obstrutivas ≥ 50% (71,3% vs 21,1%); de lesões multiarteriais (28,7% vs 8,3%); maior percentual de lesões de tronco da coronária esquerda (17,8% vs 3,7%); mais lesões graves (61,4% vs 10,1%); placas ateroscleróticas mais calcificadas e escore de cálcio mais elevado (p<0,0001). Quanto mais grave o estágio da DPOC (GOLD), mais grave a DAC e mais calcificadas as placas coronárias (p<0,0001). Entretanto, não houve diferenças entre os grupos quanto aos principais fatores de risco para DAC. Na análise univariada, a DPOC e o gênero masculino foram preditores de risco para DAC. Na análise multivariada ajustada apenas a DPOC foi preditora de DAC obstrutiva (odds ratio 4,78; IC95% 2,21-10,34; p<0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes com DAC suspeita ou confirmada, a DPOC foi associada a maior gravidade e extensão das lesões coronárias, placas calcificadas e escore de cálcio elevados, independente, dos fatores de risco para DAC já estabelecidos. Além disso, quanto mais grave a DPOC maior a gravidade das lesões e calcificação coronárias. / Aracaju
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Avaliação dos efeitos da sinvastatina via Inibidor do Ativador do Plasminogênio 1 (PAI-1) sobre a terapia celular com células estromais mesenquimais / Evaluation of the effects of simvastatin in mesenchymal stromal cell therapy through Plasminogen Activator inhibitor 1 (PAI-1)Carolina Arruda de Faria 08 August 2016 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela limitação persistente de trocas gasosas, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crônica exacerbada das vias aéreas a partículas e gases nocivos. Apesar de prevenível e tratável, não se logrou até o presente uma terapêutica eficaz, que resulte na cura da doença. Neste cenário, a terapia celular apresenta-se como uma alternativa terapêutica potencialmente promissora em DPOC, bem como em outras doenças pulmonares degenerativas e de caráter inflamatório. Porém, vários aspectos da terapia celular carecem de um melhor entendimento. Um dos principais desafios ao sucesso da terapia celular são as baixas taxas de sobrevivência das células transplantadas. O Inibidor do Ativador de Plasminogênio 1 (Plasminogen Activator Inhibitor 1 - PAI-1) pode representar um potencial mediador da sobrevivência de células estromais mesenquimais (CTM) pós-transplante, pois tem sido proposto que anticorpos neutralizadores do PAI-1 auxiliam no aumento da sobrevivência de CTM no tecido-alvo da terapia celular. Desta forma, a diminuição dos níveis de PAI-1 possui um potencial terapêutico interessante, ao modular os principais processos envolvidos na criação de um ambiente pouco propício ao \"homing\" celular durante o processo de injúria. A diminuição dos níveis de PAI-1 é promovida, pela sinvastatina, fármaco da família das estatinas. Desta forma, objetivou-se com este trabalho analisar os efeitos da sinvastatina sobre a expressão do PAI-1, bem como sua influência na sobrevivência das células infundidas para terapia celular de enfisema pulmonar em modelo murino. Camundongos da linhagem FVB foram submetidos à instilação intranasal de elastase para indução de enfisema pulmonar e, posteriormente, tratados com CTM do tecido adiposo e sinvastatina. Os resultados mostraram que, quanto aos aspectos morfológicos e funcionais, considerando-se a análise conjunta de ambos os pulmões, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos submetidos à instilação intranasal de elastase e submetidos à terapia celular com CTM tratados ou não com sinvastatina. Quando porém os pulmões foram analisados individualmente constatou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e os resultados referentes ao lado direito do pulmão dos animais tratados com elastase e que receberam sinvastatina e infusão de CTM. Diferenças anatômicas entre os lados direito e esquerdo do pulmão, levaram a uma maior deposição de células no lado direito, como evidenciado pelos resultados obtidos nos ensaios de bioluminescência. Pode-se, portanto, inferir que a recuperação morfológica no lado direito do pulmão de animais com DPOC/enfisema poderia ser decorrente de um efeito regenerativo parácrino das CTM associadas à sinvastatina. / Chronic Obstructive Pulmonary Disease - COPD is characterized by the persistent limitation of gas exchange, is usually progressive, and associated to a chronic augmented inflammatory response of the airways to particles and noxious gases. Despite preventable e treatable, an effective, curative therapeutic approach is yet to be achieved. In this context, cell therapy presents itself as a promising therapeutic approach for COPD and other pulmonary inflammatory and degenerative diseases. However, many aspects of cell therapy with stem cells remain unclear. One of the major challenges to the success of cell therapy are the low survival rates of transplanted cells. The Plasminogen Activator Inhibitor 1 (PAI-1) is a potential mediator of the survival of mesenchymal stromal cells (MSC) after transplantation, since PAI-1 neutralizing antibodies have been shown to increase the survival rate of MSC in the target tissue of cell therapy. Thus, the decreased levels of PAI-1 has an interesting therapeutic potential to modulate key processes involved in creating an inhospitable environment, during the process of injury, to the homing of transplanted cells. Decreased levels of PAI-1 are promoted by simvastatin, a drug of the statins family. Thus, the goal of this work was to evaluate the effect of simvastatin in vivo on the expression of PAI-1, as well as its influence on the survival rate of infused cells in mice model of cell therapy for pulmonary COPD/emphysema. FVB mice were submitted pulmonary emphysema induction by means of intranasal instillation of elastase and than treated with adipose-derived mesenchymal stem cells and simvastatin. The results regarding morphological and functional aspects, when considering the analisys of both lungs, presented no statistically significant difference among the groups submitted to intranasal instillation of elastase and cell therapy with MSC, treated or not with simvastatin. However, when the lungs where analyzed individually, it was found that there was no statistically significant difference between the control group and the results regarding the right lung of animals treated with elastase and that received simvastatin and MSC infusion. Anatomical differences between the right and left sides of the lung lead to a higher deposition of cells in the right side, as observed in the bioluminescence assays. Thus, it is possible to infer that the morphological recovery in the right side of the lung of animals with DPOC/emphysema could be due to a regenerative paracrine effect of mesenchymal stem cells associated with simvastatin.
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Comportamento das variáveis ventilatórias, cardiocirculatórias e metabólicas de homens saudáveis e com disfunções cardiorrespiratórias crônicas em repouso e durante o exercício físico dinâmicoReis, Michel Silva 07 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / Patients with chronic heart failure (CHF) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present significant exertional dyspnea. The peripheral muscle dysfunction appears to be the greatest impact on the inability to perform physical exercise. Additionally, there is respiratory muscle weakness caused by a limited supply of O2 and alteration of mechanical ventilation. In this context, in order to better understand the manifestations of these disorders and to establish management strategies, we have proposed the development of three studies. The first study was entitled Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control of heart rate variability (HRV) in these patients. Ten COPD patients (69±9 years; forced expiratory volume in the first second (FEV1)/forced vital capacity (FVC) 59±12% and FEV1 41±11% predicted) and nine age-matched healthy male volunteers (64±5 years) participated in this study. The maximal inspiratory pressure was obtained in the sitting position. Then, electrocardiography signal was obtained in three conditions: 1) lying position for 15 min; 2) lying position during the respiratory sinusal arrhythmia maneuver (RSA-M) for 4 min; and 3) sitting position for 15 min. Data was analyzed by the time (RMSSD and SDNN indexes) and the frequency domains, in total power, low frequency (LF), high frequency (HF) absolute (ab) and normalized (nu) units and LF/HF ratio. Regarding the RSA-M indexes, the expiratory/inspiratory ratio (E/I) and the inspiratory/expiratory difference (ΔIE) were calculated. The patients with COPD demonstrated significantly impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (ratio E/I: 1.1±0.06 vs. 1.2±0.1 e ΔIE: 7.0±3.5 vs 12.7±4.2, respectively). Moreover, significant and positive correlations between maximal inspiratory pressure (MIP) and the inspiratory-expiratory difference (ΔIE) (r = 0.60, p<0.01) were found. In conclusion, patients with COPD presented impaired sympathetic-vagal balance at rest and during RSA-M. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in chronic obstructive pulmonary disease. Based on this evidence, future research applications of respiratory muscle training may bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. The second study was entitled to Deep breathing heart rate variability xviii is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control in these patients. Ten CHF (62 ± 7 years left ventricle eject fraction of 40 ± 5% and NYHA class I-III) and nine matched-age healthy volunteers (64±5 years) participated in this study. Heart rate variability (HRV) was obtained at rest and during RSA-M by electrocardiograph (as previously described). CHF patients demonstrated impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (p<0.05). Moreover, significant and positive correlations between MIP and IE-differences (r: 0.79), E/I ratio (r: 0.83), RMSSD (r: 0.77), SDNN (r: 0.77), LFab (r: 0.77), HFab (r: 0.70) were found during RSA-M. At rest, significant correlations were also found. Patients with CHF presented impaired sympathetic-vagal balance at rest. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in CHF. Based on this evidence, recommendations for future research applications of respiratory muscle training can bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. Finally, the third study: "Behavior of heart rate on determination of anaerobic threshold in healthy men: comparison with cardiopulmonary exercise testing and near-infrared spectroscopy" aimed to identify the anaerobic threshold (AT) obtained from the V-slope method , visual method on oxihemoglobin (O2Hb) and deoxihemoglobin (HHb) and compare the method with heteroscedastic (HS) applied to VCO2, HR and HHb data. Secondly, to assess the degree of agreement between the methods for determination of AT. Fourteen healthy men were subjected to incremental cardiopulmonary test (CPT) in the electromagnetic cycle-ergometer until physical exhaustion. At the same time they obtained the following biological signals: (i) ventilatory and metabolic variables - a breath to breath - measured by the Cardio2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAI), (ii) spectroscopy, quasiinfrared rays - NIRS (NIRO 300 - Hamamatsu Photonics, Japan), and (iii) heart rate through cardiofrequencymeter (Polar S810i). We observed temporal equivalence and similar values of power (W), absolute O2 consumption (mL/min) and relative O2 consumption (mL/kg/min) and HR (bpm) on determination of AT by the methods performed. In addition, by the Bland-Altman plot, HR (bpm) confirmed the good agreement between the methods with biases between -1.3 and 3.5. In conclusion: (i) all methods were sensitive in identifying the AT1, including the HS applied to FC, and (ii) the methods showed a good correlation in the identification of AT1. Thus the xix results support the FC, a methodology that is simple and economically feasible, seems to be a valid parameter in determining the AT of the individuals in our study. Therefore it remains to be clarified if these results can be replicated in patients with chronic cardiopulmonary disorders, contributing in safe, individualized and adequate prescribing physical exercise in rehabilitation programs. / Pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam significativa dispnéia exercional. A disfunção muscular periférica parece ser a causa de maior impacto na incapacidade de realização de exercício físico. Adicionalmente, pode coexistir a fraqueza muscular respiratória provocada pela limitada oferta de O2 e a alteração da mecânica ventilatória. Neste contexto, com intenção de compreender melhor as manifestações dessas disfunções e estabelecer estratégias de manejo, foi proposto o desenvolvimento de três estudos. O primeiro intitulado por Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease teve como objetivo, avaliar a influência da fraqueza muscular inspiratória sobre a o controle autonômico da frequência cardíaca (FC) de homens com DPOC. Foram estudados 10 pacientes (69±9 anos; FEV1/FVC 59±12% and FEV1 41±11% do predito) e 9 homens saudáveis (64±5 anos). Na posição sentada, foi medida a pressão inspiratória máxima (PIMax) dos voluntários. Na sequência, em repouso, o sinal eletrocardiográfico foi obtido em três situações: 1) 15 min na posição supina; 2) quatro min durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória (MASR) na posição supina; e 3) 15 min na posição sentada. Os dados foram analisados no domínio do tempo (índices RMSSD e SDNN) e da freqüência, pela densidade espectral total (DET), bandas de baixa (BF) e alta freqüências (AF) - absolutas (ab) e normalizadas (un), e a razão BF/AF. Durante M-ASR foram calculadas a razão expiração/inspiração (E/I) e a diferença inspiração/expiração (ΔIE). Os pacientes com DPOC apresentaram valores significativamente menores da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados ao grupo controle em repouso e durante a M-ASR (razão E/I: 1,1±0,06 vs. 1,2±0,1 e ΔIE: 7,0±3,5 vs 12,7±4,2, respectivamente). Adicionalmente, foi observado correlação positiva entre PIMax e ΔIE (r = 0.60, p<0.01). Em conclusão: (i) pacientes com DPOC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Em similaridade, no segundo estudo, intitulado com Deep breathing heart rate variability is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure o objetivo foi avaliar a influência da PIMax no controle autonômico da FC de pacientes com ICC. Foram estudados 10 pacientes com ICC xv (62±7 anos Fração de Ejeção do ventrículo esquerdo de 40 ± 5% e classificação IIII da NYHA). Seguindo a metodologia descrita no estudo anterior, os resultados mostraram que os pacientes com ICC também apresentaram menores valores da VFC em repouso e durante a M-ASR e correlações positivas e significativas entre PIMax e diferença expiração-inspiração (r: 0,79), razão expiração/inspiração (r: 0,83), RMSSD (r: 0,77), SDNN (r: 0,77), BF (r: 0,77), AF (r: 0,70). Em conclusão: (i) pacientes com ICC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Por fim, o terceiro estudo: Comportamento da frequência cardíaca na determinação do limiar de anaerobiose em homens saudáveis: análise comparativa com o teste cardiopulmonar e a espectroscopia por raios quasi-infravermelhos objetivou identificar do limiar de anaerobiose (LA) obtido pelo método padrão-ouro, método visual pelo comportamento da oxihemoglobina (O2Hb) e deoxihemoglobina (HHb) e comparar com o método heteroscedástico (HS) aplicado aos dados de VCO2, HHb e da FC. Secundariamente, avaliar o grau de concordância entre os métodos de determinação do limiar de LA. Quatorze homens saudáveis foram submetidos ao teste cardiopulmonar (TCP) incremental em cicloergômetro de frenagem eletromagnética até a exaustão física. Concomitantemente foram obtidos os seguintes sinais biológicos: (i) variáveis ventilatórias e metabólicas respiração a respiração - medida pelo sistema CardiO2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAi); (ii) espectroscopia por raios quasi-infravermelhos - NIRS (NIRO 300 Hamamatsu Photonics, Japan); e (iii) frequência cardíaca por meio do cardiofreqüencímetro (Polar S810i). Foram observadas equivalências temporais e das variáveis potência (W), consumo de O2 absoluto (mL/min) e relativo (mL/kg/min) e FC (bpm) na determinação do LA pelos métodos empregados. Em adição, pela análise de Bland-Altman, a FC (bpm) confirmou a boa concordância entre os médotos com viéses entre -1,3 e 3,5. Em conclusão: (i) todos os métodos mostraram-se sensíveis na identificação do LA1, inclusive o HS aplicado a FC; e (ii) os médotos apresentaram boa correlação na identificação do LA1. Assim os resultados suportam que a FC, uma metodologia mais simples e economicamente viável, parece ser um parâmetro válido na determinação do LA dos indivíduos do nosso estudo. Agora, basta saber se estes resultados podem ser replicados em pacientes com disfunções cardiorrespiratórias crônicas, contribuíndo na prescrição xvi segura, individualizada e adequada de exercício físico em programas de reabilitação.
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Cinética do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca, índice BODE e a influência de dois programas de treinamento físico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaPessoa, Bruna Varanda 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / The thesis consisted of three studies described below. The study I, entitled: Oxygen uptake and heart rate on-kinetics in patients with Chronic obstructive pulmonary disease (COPD): comparison between cycle ergometry and elliptical equipment aimed to evaluate and compare the kinetics of both oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) in constant work-rate tests on a cycle ergometer (CCT) and on an elliptical machine (ECT) in COPD patients and healthy individuals. Eighteen male COPD patients between 55 and 78 years old with moderate to very severe obstruction (COPD group) and 18 apparently healthy males (control group: CG) were evaluated; the subjects were paired by age and submitted to the following tests on alternate days: 1) symptom-limited incremental cycle ergometer test (IT); 2) CCT and 3) ECT, both at 70% of the maximum intensity obtained in the IT. Expired gases were collected in all tests, and the kinetics of VO2 and HR were analyzed. The COPD group presented significantly higher tau (τ) and mean response time (MRT) for VO2 on the CCT than the CG (p<0.05); however, there was no significant difference on the ECT. Regarding the different tests, the COPD group had a significantly higher τ and MRT on the CCT than the ECT; on the other hand, no differences between the tests were observed in the CG. We conclude that VO2 kinetics are slowed in COPD; however, this depends on the ergometer used for testing. The faster kinetics found on the ECT for the COPD group may be related to the effects of the body position or to higher recruitment of muscle fibers, as well as to the greater ventilatory and chronotropic stress observed in this test. Following, the study II, entitled: BODE index, body composition, peripheral muscle strength and oxygen uptake and heart rate kinetics on a cycle ergometer and on elliptical equipment in COPD patients: there is relationship between them? aimed to determine if there is a relationship between oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) on-kinetics in constant work-rate exercise test on cycle ergometer (CCT) and on elliptical equipment (ECT) with the BODE index and their isolated variables, muscle mass (MM), lean body mass index (LBMI) and with peripheral muscle strength (PMS) represented by one-repetition maximum strength test (1RM) in patients with COPD. Fourteen men patients with moderate to very severe COPD (COPD group), between 55 and 78 years, were submitted to the following tests on alternate days: 1) six-minute walking test (6MWT); 2) IT; 3) CCT and 4) ECT at 70% of the maximum intensity obtained in CPT; 5) 1RM test and 6) body composition evaluation. Expired gases were collected in CPT, CCT and ECT, and response of the VO2 and HR on-kinetics were analyzed. The BODE index was calculated. The BODE index was calculated. The Pearson correlation coefficient (p<0.05) presented a moderate positive relationship between BODE index and τ and MRT of VO2 and HR (r=0.55 and r=0.63; r=0.66 and r = 0.74, respectively); and negative correlation between τVO2 and MRT-VO2 with FEV1 (r=-0.69; r=-0.68), DW- 6MWT (r=-0,.62; r=-0.65) and DW-6MWT %predict (r=-0.64; r=-0.70). Still, significant negative correlations were observed between the τ-HR and MRT-HR with DW-6MWT (r=- 0,.81; r=-0.82) and DW-6MWT %predict (r=-0.83; r=-0.65). Significant correlations between the TRM and τ of VO2 and of HR with MM, LBMI and PMS; and correlations with oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) on-kinetics in ECT were not observed. In general, our data show that patients with moderate to very severe COPD have slowed VO2 kinetics in the CCT compared the ECT. Furthermore, the VO2 and HR on-kinetics in CCT has a moderate correlation with the classification of COPD severity assessed by the BODE index, FEV1 and DW-6MWT, showing that COPD severity, airflow limitation and exercise capacity are reflected by the slowing of the on-kinetics in COPD patients, but it depends on the ergometer. Finally, the study III, entitled: Effect of aerobic/resisted and interval physical training on oxygen uptake and heart rate on-kinetics in patients with COPD: randomized, controlled trial evaluated and compared the effect of aerobic/resisted physical training (TFAR) and interval physical training program on elliptical equipment (TFI) of high intensity on VO2 and HR onkinetics during CCT and ECT in patients with COPD. Eighteen men patients with moderate to very severe COPD, between 55 and 80 years, randomly divided into two groups: nine of the patients had been engaged in TFAR group, and nine in TFI group, were submitted to the following tests on alternate days: 1) IT; 2) CCT, and 3) ECT both at 70% of the maximum intensity obtained in IT, and one repetition maximum test (1RM), being reevaluated after six weeks physical training. program. The TFAR group consisted of aerobic training by thirty minutes, and three sets of fifteen repetitions of resisted training in lower limbs on leg press. The TFI group realized training program on an elliptical equipment, by thirty minutes at 100% of the maximum intensity obtained in IT, separated by 1-min rest periods. The two training groups completed 6 week (3x/week) of exercise training, until completing a total of eighteen sessions. Expired gases were collected in in all tests, and response of the VO2 and HR on-kinetics were analyzed. No significant difference post-training in the TFAR group both tests (CCT and ECT) were observed; but, the TFI group displayed slower VO2 onkinetics (> τ and > MRT) in the CCT and ECT after training. In relation HR on-kinetics, no significant difference in both groups and both constant workload exercise tests post-training were observed. We conclude that the interval physical training program on elliptical equipament lead to slower VO2 kinetics the onset at high-intensity exercise (CCT and ECT) in patients with COPD. Furthermore, the TFAR program is no sufficient to provoke improvements in VO2 and HR on-kinetics in the CCT and ECT. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O estudo I, intitulado: Cinética-on do consumo de oxigênio (VO2) e da frequência cardíaca (FC) de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): comparação entre cicloergômetro e equipamento elíptico teve como objetivo avaliar e comparar a cinética do VO2 e da FC em testes de carga constante em cicloergômetro (TCC) e em equipamento elíptico (TCE), em pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis. Foram avaliados 18 homens com DPOC de obstrução moderada a muito grave (grupo DPOC) entre 55 e 78 anos e 18 homens aparentemente saudáveis (grupo controle: GC) pareados por idade, submetidos em dias alternados aos seguintes testes: 1) teste incremental em cicloergômetro (TI) limitado por sintomas; 2) TCC e 3) TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI. Foram coletados os gases expirados em todos os testes, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. O grupo DPOC apresentou a tau (τ) e o tempo de resposta média (TRM) do VO2 significativamente maiores no TCC em comparação ao GC (p<0,05), porém sem diferenças significativas para o TCE. Em relação aos diferentes testes, no grupo DPOC a τ e o TRM foram significativamente maiores no TCC em comparação ao TCE (p<0,05), em contraste, no GC, não foram observadas diferenças significativas entre os testes. Concluímos que a cinética do VO2 é lentificada na DPOC, entretanto, a mesma depende do ergômetro testado. A cinética mais rápida encontrada no TCE no grupo DPOC pode estar relacionada aos efeitos da posição corporal adotada ou ao maior recrutamento de fibras musculares, bem como ao maior estresse ventilatório e cronotrópico observado neste teste. Na sequência, o estudo II, intitulado: Índice BODE, composição corporal, força muscular periférica e cinética-on do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca em cicloergômetro e em equipamento elíptico em pacientes com DPOC: há correlação entre eles? objetivou verificar se há correlação entre a cinética-on do VO2 e da FC no TCC e no TCE com o índice BODE e suas variáveis isoladas, massa muscular (MM), índice de massa magra corporal (IMMC) e com a força muscular periférica (FMP) representada pelo teste de uma repetição máxima (1RM) em pacientes com DPOC. Foram avaliados 14 homens com DPOC de obstrução moderada a muito grave entre 55 e 78 anos, submetidos em dias alternados aos seguintes testes: 1) teste de caminhada de seis minutos (TC6); 2) TI; 3) TCC e 4) TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI; 5) teste de uma repetição máxima (1RM) e 6) avaliação da composição corporal. Foram coletados os gases expirados no TI e TCC, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. O índice BODE foi calculado. Observou-se correlação moderada entre a τ e o TRM do VO2 e da FC com o índice BODE no TCC (r=0,55 e r=0,63; r=0,66 e r = 0,74, respectivamente); e correlações negativas significativas entre a τ e o TRM do VO2 com o VEF1 (r=-0,69; r=-0,68), a distância percorrida no TC6 (DP-TC6) (r=-0,62; r=-0,65) e a DP-TC6 %prevista (r=-0,64; r=-0,70). Ainda a τ e o TRM da FC correlacionou-se com a DP-TC6 (r=-0,81; r=-0,82) e a DP-TC6 %prevista (r=-0,83; r=-0,65). Esse mesmo comportamento não foi observado para a cinética do VO2 e da FC no TCE. Não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a τ e o TRM do VO2 e da FC com a MM, IMMC e FMP. Concluímos que a cinética-on do VO2 e da FC no TCC correlacionou-se com o índice BODE, VEF1 e DPTC6, mostrando que a gravidade da doença, limitação ao fluxo aéreo e a capacidade ao exercício são refletidas pela lentificação da cinética, entretanto a mesma depende do ergômetro utilizado. Finalmente, o estudo III, intitulado: Efeitos do treinamento físico aeróbio/resistido e intervalado na cinética-on do VO2 e da FC em pacientes com DPOC: estudo controlado, randomizado avaliou e comparou os efeitos do treinamento físico aeróbio/resitido (TFAR) e treinamento físico intervalado de alta intensidade em equipamento elíptico (TFI) na cinética-on do VO2 e da FC no TCC e no TCE em pacientes com DPOC. Dezoito homens com DPOC, foram randomizados para: grupo de TFAR (n=9) e grupo TFI (n=9), e submetidos ao: 1) TI; 2)TCC e 3)TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI; e 4)teste de uma repetição máxima (1RM); reavaliados após seis semanas de treinamento físico. O grupo TFAR realizou 30 minutos de cicloergômetro, com intensidade entre 60-70% da carga máxima atingida no TI, sendo aumentados 10% após três semanas de treinamento; e três séries de 15 repetições em leg-press com intensidade de 40-60% da carga máxima tolerada no teste de 1RM, sendo aumentado 10% a cada duas semanas de treinamento, e adotou-se intervalo de dois minutos entre as séries. Já, o grupo TFI realizou 30 minutos de treinamento em equipamento elíptico com carga máxima atingida no TI e intervalos de um minuto. Ambos os programas foram realizados 3x/semana por seis semanas, completando 18 sessões. Foram coletados os gases expirados no TI, TCC e TCE, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. Não foram observadas diferenças significativas na cinética do VO2 após o treinamento físico no grupo TFAR, em ambos os testes. Entretanto, no grupo TFI, verificou-se lentificação da mesma no TCC e no TCE após o treinamento. Quanto à cinética-on da FC, não foram constatadas diferenças significativas nos dois grupos e testes, após os dois programas. Concluímos que a cinética-on do VO2 é lentificada nos pacientes com DPOC, quando realizam TCC e TCE após o programa de TFI de alta intensidade. Entretanto, o programa de TFAR não proporcionou benefícios na cinética-on do VO2 e da FC na DPOC, nos TCC e TCE.
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