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Saúde Mental Materna e Retenção de Peso no Pós-parto / Maternal Mental health and post-partum weight retention

Izabel Cristina Oliveira da Silva Joia 13 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre a depressão pós-parto e a retenção de peso no pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal, com 563 mulheres no baseline acolhidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro entre 2005 e 2009, acompanhadas até o 6 mês pós-parto, com dados sobre peso e estatura aos 15 dias pós-parto e peso pré-gestacional. O peso retido após o parto foi calculado a partir da diferença entre o peso aferido nas ondas de seguimento (15 dias, 1, 2, 4 e 6 mês) e o peso pré-gestacional. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado de acordo com a OMS. A presença de depressão pós-parto foi avaliada a partir da versão em português da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 15 dias e no 2 mês após o parto, utilizando-se 11/12 da EPDS como ponto de corte. Considerou-se depressão recorrente quando houve presença de depressão nos dois momentos. Inicialmente analisaram-se características da população. Para as análises estatísticas do efeito do estado nutricional pré-gestacional e do efeito da depressão pós-parto sobre a retenção de peso pós-parto empregou-se o proc mixed do pacote estatístico SAS. Dentre os principais achados, destaca-se que 22,7% (IC 95% 19,3-26,4) das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso e 10,9% (IC 95% 7,0-15,7) apresentaram depressão recorrente. A retenção média de peso foi de 5,6 kg (IC 95% 5,1-6,1) aos 15 dias pós-parto. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por estado nutricional pré-gestacional ajustadas por idade, escolaridade, número de filhos, aleitamento materno e ganho de peso gestacional, observou-se diminuição da retenção de peso pós-parto para os grupos de baixo peso e sobrepeso pré-gestacional e aumento da retenção de peso pós-parto para o grupo de obesidade pré-gestacional. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por depressão pós-parto verifica-se que o efeito entre o tempo e a retenção de peso pós-parto se modifica para mulheres com depressão pós-parto recorrente nas análises bruta e ajustadas por idade, escolaridade, estado nutricional pré-gestacional, número de filhos, ganho de peso gestacional, aleitamento materno e rede social, nas quais observa-se que as mulheres com depressão pós-parto recorrente perdem menos peso. Os resultados permitem identificar que há no pós-parto perda e ganho de peso, apesar de ser esperada perda de peso almejando o retorno ao peso pré-gestacional. Ressalta-se o impacto da depressão pós-parto observado nesta dinâmica de peso, uma vez que mulheres com depressão pós-parto recorrente apresentaram menor perda de peso. Destaca-se a relevância dos resultados deste estudo para o desenvolvimento da promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, visando um monitoramento do estado nutricional pós-parto e avaliação da saúde mental materna de forma a contribuir para a prevenção da obesidade feminina e comorbidades / The objective of this study was to evaluate the association between postpartum depression and weight retention in the same period. This is part of a cohort study conducted with 563 women in the baseline that were treated in public services from the city of Rio de Janeiro, between 2005 and 2009, followed up to the 6th month after delivery, and data regarding weight and height at 15 days after delivery (baseline) and this pre-pregnancy weight were collected. The retained weight after delivery was calculated as the difference between the weight measured at 15 days, 1, 2, 4 and 6 months after delivery and the pre-pregnancy weight. The womens nutritional status was classified according to WHO. The presence of postpartum depression was evaluated using the portuguese version of the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) at 15 days and 2 months after delivery, and using as cutoff 11/12 points in the Scale. Recurrent depression was considered when there was presence of depression at both times. Firstly, general, characteristics of the population were analyzed. To the statistical analysis of the effect of pre-pregnancy nutritional status and the effect of postpartum depression on postpartum weight retention the package proc mixed from SAS was applied. The results show that 22.7% (95% CI 19.3-26.4) of the women started pregnancy overweight, 10.9% (95% CI 7.0-15.7) presented recurrent depression. The average weight retention was 5.6 kg (95% CI 5.1-6.1) at 15 days postpartum. When the time trajectories of weight after delivery according to pre-pregnancy nutritional status were analyzed adjusted for age, schooling years, number of children, breastfeeding and gestational weight gain, it was observed a reduction of weight retention after delivery to those women who were classified as underweight and overweight before pregnancy and an increased in the same trajectory for the who were obese. When the time trajectories of weight after delivery according to postpartum depression were analyzed it was showed that the effect between time and weight retention changes for women with recurrent postpartum depression in the crude and adjusted analyzes by age, schooling years, pre-pregnancy nutritional status, number of children, gestational weight gain, breastfeeding and social network, in this analysis women with recurrent postpartum depression lose less weight. The results show that during the postpartum period the impact of postpartum depression in this dynamic weight is important, since women with recurrent postpartum depression showed less weight loss. The results of this study present the importance of it to the development of health promotion and food and nutrition security, assessment of maternal mental health in order to contribute to the prevention of female obesity and comorbities
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Aspectos evolutivos da depressão pós-parto e fatores associados / Evolutionary apects of postnatal depression and associated factors

Marcela Nosralla Bottino 26 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A depressão pós-parto (DPP) é uma condição prevalente que afeta globalmente as mulheres puérperas. Uma hipótese evolutiva aborda a depressão, e consequentemente a DPP, como uma resposta proveniente da evolução do comportamento humano ao longo da História, através da seleção natural. A teoria do investimento parental sugere que os pais não investem automaticamente em toda prole; o investimento é direcionado para que o sucesso reprodutivo seja máximo. No caso de os riscos superarem os benefícios reprodutivos, sintomas de depressão se desenvolvem como sinal de alerta. O objetivo do estudo foi identificar fatores associados à DPP que fossem compatíveis com a teoria do investimento parental. Estudo transversal realizado com 811 mães de lactentes até cinco meses de idade, no município do Rio de Janeiro. A presença de DPP foi definida com base no escore da Escala de Edinburgh (EPDS). Fatores potencialmente associados à DPP foram analisados através de regressão logística com ajuste para fatores de confundimento. Os fatores significativamente associados à DPP foram: apoio social inadequado (OR 3,38; IC 95% 2,32-4,94), baixa escolaridade (OR 2,82; IC 95% 1,69-4,70), violência física entre parceiros íntimos na gestação (OR 2,33; IC 95% 1,56-3,47), idade materna inferior a 35 anos (OR 2,20; IC 95% 1,05-4,64), falta de companheiro (OR 1,90; IC 95% 1,16-3,12), internações durante a gestação (OR 1,87; IC 95% 1,12-3,14) e prematuridade do recém-nascido (OR 1,87; IC 95% 1,02-3,42). Em suma, identificamos alguns fatores associados à DPP que podem ser úteis no rastreamento e acompanhamento de mulheres de risco. Alguns dos fatores associados à DPP podem ser explicados através das hipotéses evolutivas contempladas neste estudo. Entretanto, os achados encontrados não são suficientes para esgotar o conhecimento referente a esta questão. Futuras pesquisas devem focar em diferentes abordagens desta condição e acompanhamento das consequências para as mulheres e suas famílias. / Postpartum depression (PPD) is a prevalent condition that affects women globally after they have given birth. An evolutionary hypothesis deals with depression, and consequently PPD, as a response from the evolution of human behavior throughout history, through natural selection. The parental investment theory suggests that parents do not automatically invest in all offspring, so that the investment is directed towards maximum reproductive success. If the risks outweigh fittness benefits, symptoms of depression develop as a warning sign. The objective of the study was to identify factors associated with PPD that were consistent with parental investment theory. Cross-sectional study with 811 mothers of infants up to five months of age in the municipality of Rio de Janeiro. The presence of PPD was defined based on scores on the Edinburgh Scale (EPDS). Factors potentially associated with PPD were analyzed by logistic regression with adjustment for confounding factors. Factors significantly associated with PPD were: inadequate social support (OR 3,38; 95% CI 2,32-4,94), low educational level (OR 2,82; 95% CI 1,69-4,70), physical violence between partners in gestation (OR 2,33; 95% CI 1,56- 3,47), maternal age under 35 years (OR 2,20; 95% CI 1,05-4,64), lack of partner (OR 1,90; 95% CI 1,16-3,12), hospitalization during pregnancy (OR 1,87; 95% CI 1,12- 3,14) and prematurity of the newborn (OR 1,87; 95% CI 1,02- 3,42). In summary, we identified factors associated with PPD which can be useful in tracking and monitoring women at risk. Some of the factors associated with PPD can be explained through the evolutionary hypotheses considered in this study. However, the findings are not sufficient to exhaust the knowledge regarding this question. Future research should focus on different aspects of this condition and monitoring of the consequences for women and their families.
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Violência entre parceiros íntimos nos primeiros cinco meses de pós-parto em usuárias de unidades básicas de saúde do Rio de Janeiro / Intimate partner violence in the first five months postpartum in users of basic units in Rio de Janeiro

Tatiana de Seixas Tavares Ribeiro 01 April 2009 (has links)
A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) tem sido reconhecida como um importante problema de saúde pública e um fator de risco para agravos a saúde de mulheres e crianças. Os serviços de saúde desempenham importante papel na detecção precoce da VPI, especialmente em momentos da vida nos quais se preconiza o atendimento sistematizado, como na gestação e primeira infância. Esta dissertação tem como objetivo principal estimar a probabilidade de ocorrência de Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) durante a gestação e/ou pós-parto em população atendida em Unidades Básicas de Saúde (UBS), segundo diferentes características sócio-econômicas e demográficas da clientela. Trata-se de um estudo transversal, realizado com usuárias de 5 UBS da cidade do Rio de Janeiro no ano de 2007. Foram entrevistadas 811 mães de crianças de até cinco meses de idade, que não possuíam nenhuma contra-indicação formal para a amamentação e que relataram ter tido pelo menos uma relação amorosa um mês ou mais durante a gestação ou no período do pós-parto. Condições socioeconômicas e demográficas e relativas aos hábitos de vida do casal foram consideradas como potenciais preditores de violência. Utilizou-se a versão em português da CTS2 para identificar as situações de VPI. A variável de desfecho foi analisada em três níveis: ausência de VFPI, presença de VFPI no período da gestação ou do pós-parto e presença de VFPI em ambos os períodos. Utilizou-se um modelo logito-multinomial para as projeções de prevalências segundo os descritores selecionados. Os fatores que mais aumentaram a probabilidade de ocorrência de violência durante a gestação e/ou nos primeiros cinco meses de vida da criança foram: idade materna < 20 anos, escolaridade materna inferior ao 2 grau completo, ter 2 ou mais filhos menores de cinco anos, tabagismo materno, uso inadequado de álcool pela mãe e/ou companheiro, uso de drogas pela mãe e/ou companheiro e percepção materna sobre a saúde do bebê aquém da esperada. Entre mães com todas estas características, a estimativa de prevalência projetada de VFPI na gestação e/ou no pós-parto chegou a 96,4%, sendo 59,4% a estimativa de ocorrência em apenas um dos dois períodos e 37% em ambos. Por outro lado, a probabilidade de ocorrência de VFPI cai a 3,6% em famílias sem estas características. Os resultados indicam que a presença de certas características da criança e de sua família aumenta enormemente a probabilidade de ocorrência de VFPI, devendo ser levadas em consideração ao se estabelecer estratégias de intervenção que visem à detecção precoce e uma efetiva intervenção. / Intimate partner violence (IPV) has been recognized as an important public health problem and a risk factor for health problems of women and children. Health services play an important role in early detection of IPV. This issue is especially important in moments of life when systematized care is recommended, such as the pregnancy and early childhood. The main objective of this research was to estimate the probability of physical intimate partners violence (PIPV) during pregnancy or postpartum period. This is a cross-sectional study carried out in 5 primary health care units in Rio de Janeiro during the year 2007. Eight hundred and eleven interviews with mothers of children up to five months of age were carried out. Mothers presenting any formal contraindication for breastfeeding were considered ineligible, as well as women not reporting at least one month of amorous relationship during the pregnancy or postpartum period. Socioeconomic, demographic and life habits of the couple were considered as potential predictors. The outcome variable was assessed at three levels: no PIPV; PIPV during the pregnancy or postpartum; and PIPV in both periods. A multinomial logit model was used for projecting the respective prevalence according to a range of selected descriptors. The risk factors significantly associated with a greater risk of PIPV were: maternal age < 20; women with less than twelve years of schooling; women with 2 or more children under five years old; alcohol misuse by mother or partner; illicit drug abuse by the women or partner; and mothers perception of infants health lower than expected. Between mothers with all those characteristics, the projected prevalence of PIPV during pregnancy and/or postpartum was 96.4%, and as much as 59.4% accounted for the occurrence in one of the periods and 37% for the occurrence in both periods. In the absence of all of those factors, estimates reached only 3.6% during pregnancy and/or postpartum Summarizing, this study disclosed that some characteristics of children and their family increases the probability of PIPV during the pregnancy and postpartum period. This information is valuable for achieving early identification and effective resolution of the problem.
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Prevalência de transtorno do estresse pós-traumático no período pós-parto entre mulheres atendidas em maternidade de referência para agravos perinatais no município do Rio de Janeiro / Prevalence of post-traumatic stress disorder in postpartum period among women with high risk fetal pregnancy in Rio de Janeiro

Tatiana Henriques Leite 17 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traumático que coloca em risco a vida do indivíduo ou de outras pessoas. O TEPT no período pós-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Porém, há poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa dissertação tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no período pós-parto em uma maternidade de alto risco fetal no município do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulneráveis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja população de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revisão pós-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a captação de situações potencialmente traumáticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A prevalência agregada de TEPT no período pós-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulneráveis foram: mulheres com três ou mais partos anteriores (15,1%), com o recém-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com histórico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante à gestação (36,7%), com depressão pós-parto (31,5%), mulheres que sofreram violência física (19,8%) e psicológica (11,6%) perpetrada por parceiro íntimo durante a gestação, mulheres que sofreram abuso sexual na infância (25,7%) e com histórico de 5 ou mais situações traumáticas anteriores (25,9%). A elevada prevalência de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribuída às particularidades da população assistida nessa instituição, de reconhecido risco materno e fetal. A alta prevalência de casos suspeitos de depressão pós-parto entre as mulheres com suspeição de TEPT é um fator de preocupação adicional, já que dificulta o manejo clínico dos casos e afasta a mulher e a criança dos serviços de saúde. TEPT no período pós-parto não é um evento raro e merece atenção. Rápido diagnóstico e tratamento são fundamentais para a melhor qualidade de vida da mãe tornando-a apta aos cuidados do recém-nascido. / The Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) is a mental disorder that occurs in response to a traumatic event which endangers the life of the individual or of other people. There are few studies on this topic, especially in pregnant women with high maternal and fetal risk. Thinking of filling this gap, this study aims at estimating the magnitude of PTSD postpartum period in a maternity with high fetal risk and identifying vulnerable subgroups. This is a cross-sectional study conducted at Instituto Fernandes Figueira (IFF), with 456 women who delivered at the IFF and were underwent postpartum review between February and July 2011. Suspected cases of PTSD were identified through two instruments: Trauma History Questionnaire used for capturing potentially lifelong traumatic situations and Post - Traumatic Stress Disorder Checklist-Civilians in screening for PTSD symptoms. The aggregate prevalence of PTSD postpartum period was 9,4%. Groups were considered vulnerable: Women with three or more previous deliveries (18,9%), with the newborn with less or equal to 7 APGAR (13,6%) , with a history of previous (29,0%) or concurrent psychopathology pregnancy (36,7%), with postpartum depression (31,5%), woman who have suferred physical (19,8%) and psychological (11,6%) violence perpetrated by intimate partner during pregnancy, women who have experienced childhood sexual abuse (25.7%) and with a history of 5 or more previous traumatic situations (25,9%). The high prevalence of PTSD found among the interviewed women can be partly attributed to the particularities of the patients attended at this institution. The high prevalence of suspected postpartum depression among women with suspected PTSD cases is an additional point of concern, as it complicates the clinical management of cases and keeps the women and the children away from health services. The results indicate that the occurrence of PTSD in the postpartum period is not a rare event and deserves attention, as well as other mental health problems in the postpartum period. Quick diagnosis and treatment are key to better quality of life of the mother making it able to care of the newborn.
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Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupo

Azevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
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Variação de peso materno e fatores associados em diferentes ambientes intrauterinos

Cazarotto, Bianca da Rosa January 2017 (has links)
Introdução: Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar na variação de peso corporal materno pré-gestacional até seis meses após o parto. A variação de peso é um importante traço materno na direção do ganho de peso gestacional, uma vez que um ganho de peso insuficiente é relacionado ao parto prematuro, ao baixo peso ao nascer ou a um recém-nascido pequeno para a sua idade gestacional, enquanto o seu excesso está associado com o desenvolvimento de diabetes gestacional, parto prematuro, parto cesáreo, recém-nascidos grandes para a sua idade gestacional, retenção de peso materno e, consequentemente, sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar a variação do peso materno pré-gestacional até o sexto mês após o parto em puérperas de diferentes ambientes intrauterinos, verificando a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com este desfecho. Métodos: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de pares de mães e filhos divididos em quatro grupos: gestantes diabéticas (DM), hipertensas (HAS), tabagistas (TAB) e um grupo controle (CTL). A amostra foi recrutada em três hospitais públicos de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no período de 2011 a 2016. Entrevistas domiciliares e no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram realizadas para a coleta de dados. Foram coletadas informações de peso corporal materno, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ingestão alimentar, orientação nutricional durante a gestação e práticas de lactação como variáveis nutricionais-antropométricas; escolaridade materna, etnia, idade, renda familiar e estado civil, como variáveis sociodemográficas; planejamento da gestação, tipo de parto, número de consultas pré-natais e paridade como variáveis obstétricas e percepção de estresse, sintomas depressivos, e nível de atividade física durante a gestação, como variáveis comportamentais. As variáveis nutricionais-antropométricas, sociodemográficas e obstétricas foram coletadas por questionários estruturados. As variáveis comportamentais foram coletadas por meio de instrumentos validados (Escala de Estresse Percebido – 14, Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta). Regressões lineares múltiplas e modelos de estimativas generalizadas (GLMs) foram conduzidas para a identificação dos fatores associados à variação de peso materno 6 meses após o parto. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS, versão 18.0, e o nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%, exceto para as comparações aos pares por GLMs, sendo estes em 10%. Resultados: A amostra foi composta de 124 puérperas distribuídas entre diferentes ambientes intrauterinos e um grupo controle. Para todas as GLMs, as medidas de peso materno foram ajustadas para algumas variáveis (estatura materna, paridade, escolaridade materna e tipo de parto), e foram fixadas 3 medições de tempo (peso pré-gestacional, peso antes do parto e 15 dias após o parto) para todas as análises. Os grupos DM e TAB apresentaram maior peso antes do parto, quando comparados com as demais medições. O grupo CTL apresentou maiores pesos 15 dias e 1 mês após o parto, enquanto o grupo HAS apresentou maior peso antes e 15 dias após o parto, em relação às outras avaliações. Um modelo hierárquico associou proximamente o diagnóstico materno de hipertensão arterial e o IMC pré-gestacional de sobrepeso com o ganho de peso materno aferido até o sexto mês após o parto (a diferença entre o peso materno ao sexto mês e o peso pré-gestacional). Já os IMCs pré-gestacionais maternos de desnutrição e de obesidade se associaram com a diminuição de peso corporal seis meses após o parto. Conclusões: Em uma população de diferentes ambientes intrauterinos verificou-se que o IMC de sobrepeso prégestacional e o diagnóstico de hipertensão arterial materna se relacionam com o aumento de peso corporal materno seis meses após o parto. / Introduction: Different intrauterine environments may influence maternal prepregnancy weight variation up to six months after delivery. Gestational weight gain has important maternal-infant repercussions, affecting outcomes of pregnancy and delivery. Insufficient weight gain is related to preterm birth, low birth weight and to newborns small for their gestational age, while its excess is associated with the development of gestational diabetes, preterm delivery, cesarean delivery, newborns large for their gestational age, maternal postpartum weight retention and, consequently, overweight and maternal obesity. Aim: To evaluate the prepregnancy weight gain up to the sixth month after delivery in mothers from different intrauterine environments, verifying its association with sociodemographic, obstetric, nutritional and behavioral factors. Methods: This was a longitudinal observational study, using a convenience sample of mothers and children divided according to four groups of pregnant women: diabetic (DM), hypertensive (HM), smokers (SM), and control (CM) women. The sample was recruited from three public hospitals in Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, from 2011 to 2016, and the interviews were home conducted or at the Clinical Research Center of the Clinical Hospital of Porto Alegre. Data collection included information on maternal body weight, prepregnancy body mass index (BMI), food intake, nutritional orientation during gestation and lactation practices as nutritionalanthropometric variables; maternal educational level, ethnicity, age, family income and marital status as sociodemographic variables; gestation planning, type of delivery, number of antenatal care visits and parity as obstetric variables; and perceived stress, depressive symptoms, and physical activity level during gestation as behavioral variables. The sociodemographic, nutritional, anthropometric and obstetric variables were collected by structured questionnaires, and the behavioral ones by validated instruments (Perceived Stress Scale – 14, Edinburgh Postpartum Depression Scale, and the International Physical Activity Questionnaire – short version). Multiple linear regressions and Generalized estimates models (GLMs) were conducted to identify factors associated with maternal weight variation up to six months after delivery. The significance level adopted for all analyzes was set at 5%, except for the pairwise comparisons by GLMs, which were set at 10%. All analyzes were performed in the SPSS, version 18.0. Results: The samples consisted of 124 mothers distributed among the four different intrauterine environments. For all GLMs analyzes, maternal weight measures were adjusted for some variables (maternal height, parity, educational level and the type of delivery) and 3 measurements were fixed (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days weight after delivery). The DM and SM groups presented greater weight preceding delivery when compared with all other measurements. The CM group displayed higher weights 15 days and 1 month after delivery, while the HM group presented higher weight 15 days after delivery, in relation to other evaluations. A hierarchical model associated maternal diagnosis of hypertension and prepregnancy BMI of overweight with maternal weight gain measured up to the sixth month after delivery (the difference between maternal weight at 6 months and prepregnancy weight). Maternal prepregnancy BMIs of malnutrition and obesity were associated with a decrease in body weight gain six months after childbirth. Conclusions: In a population of different intrauterine environments, it was verified that the prepregnancy overweight BMI and the diagnosis of maternal hypertension were related to maternal body weight gain six months after delivery.
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Efeito antidepressivo e ansiolítico do extrato metanólico de Hibiscus tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto

Almeida, Eduardo Farina de January 2012 (has links)
Hibiscus tiliaceus L. (Malvaceae) é usado popularmente em desordens do pós-parto. O extrato metanólico de flores de H. tiliaceus apresentou atividade antidepressiva-like nos testes de nado forçado e de suspensão da cauda, ambos são amplamente usados como modelos animais preditivos da atividade antidepressiva. Além disso, o extrato demonstrou uma tendência de aumento do tempo gasto nos braços abertos no labirinto em cruz elevado. Considerando que o extrato de H. tiliaceus, que contém fitoesteróis como o estigmasterol, o stigmastadienol e o stigmastadienone, pode ser útil no tratamento ou prevenção da depressão pós-parto relacionadas à retirada crônica de altos níveis de hormônios associados à gestação. Nosso objetivo foi avaliar o efeito de extratos de H. tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto e ansiedade. Utilizamos ratas Wistar fêmeas submetidas ao modelo de depressão pós-parto induzido por hormônios (estradiol e progesterona), administrados por via subcutânea. Após período gestacional induzido, os animais receberam água, veiculo ou extrato de H. tiliaceus nas doses de 100 e 400mg/kg, via oral (gavagem). No período pós-parto, as ratas foram submetidas a testes comportamentais de nado forçado, o labirinto em cruz elevado e de preferência claro-escuro como modelos preditivo de depressão e ansiedade. Foi obsevado um aumento no tempo de imobilidade associado a uma diminuição na tentativa de fuga, no teste do nado forçado, em animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado ao grupo controle, sugerindo que este modelo é capaz reproduzir sintomas de depressão pós-parto. Não houve diferença significativa nos testes de ansiedade entre os animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado aos controles. A administração de extrato metanólico de H. tiliaceus não foi capaz de alterar o comportamento relacionado à depressão e ansiedade em ratas Wistar. / Postpartum affective disorders are rarely modeled. The depressive-like behavior of hormone withdrawal following hormone-simulated "pregnancy" was described in Long-Evans and Sprague Dawley rats. Our aim was to evaluate the validity of hormone withdrawal following hormonesimulated "pregnancy" method in Wistar rats as a model of depression and/or anxiety. Recently, it was demonstrated an antidepressant-like profile of methanol extract of Hibiscus tiliaceus L., a plant used in postpartum disorders, in adult male Swiss albino mice, then, we also investigated the antidepressant and anxiolytic-like activities of the methanol extract of H. tiliaceus flowers using this animal model of postpartum disorder. Ovariectomized rats received daily injections of the vehicle or hormones (estradiol and progesterone) to simulate the 23-day gestational period in the rat. Days 24-27 were considered the ''post-partum'' period, where the methanolic extract of H. tiliaceus or vehicle were administered by gavage. Rats were submitted to forced swimming, elevated plus-maze test and lightdark box tests. Rats submitted to ''post-partum depression model'' increased the immobility time in forced swimming. The methanolic extract of H. tiliaceus administration did not alter the immobility time in the forced swim test. In the light-dark box test, rats submitted to post-partum depression model showed decreases in number of rearing in dark compartment. In conclusion, our data indicate that Wistar rats may be an adequate model postpartum affective disorders, showing ''depressive-like'' symptoms in the forced swim test without any anxiogenic effect. Besides, we could suggest that decrease on number of rearing in the dark compartment may indicate the motivational state.
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Disfunções do assoalho pélvico no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto vaginal e cesárea

Colla, Cássia January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Psicoterapia pais-bebê no contexto da depressão pós-parto : investigando o processo psicoterápico

Brum, Evanisa Helena Maio de January 2010 (has links)
O presente estudo investigou o processo psicoterápico através da análise das intervenções do terapeuta e dos insights associados a elas durante uma psicoterapia pais-bebê, em famílias em que a mãe apresentava depressão pós-parto. Participaram do estudo duas famílias com mães deprimidas, com base no Inventário Beck de Depressão e em uma entrevista diagnóstica. Os pais não apresentavam depressão. Foi utilizado um delineamento de estudo de casos, a fim de se analisar o processo de mudança ao longo de todas as sessões de psicoterapia. Com a primeira família foram realizadas 16 sessões de psicoterapia e com a segunda família 12 sessões. Todas as sessões foram filmadas e as verbalizações foram transcritas para fins de análise, que foi baseada em cinco categorias: 1) intervenções para obter informações, que incluiu intervenções de assinalamento e de confrontação; 2) intervenções utilizadas para informar o paciente, que incluiu intervenções de informação propriamente dita, esclarecimento e interpretação; 3) intervenções de apoio; 4) intervenções de encenação; e, 5) intervenções de interpretação transgeracional. Os insights, por sua vez, foram classificados em três tipos: cognitivos, afetivos e pragmáticos. Os resultados revelaram que as intervenções de interpretação, esclarecimento e encenação estiveram associadas a um maior número de mudanças ao longo da psicoterapia, e se constituem em importantes fatores no tratamento de pais e seus bebês. As demais intervenções examinadas também se mostraram relevantes, principalmente nas situações em que as mudanças ocorreram como resultado de um conjunto de intervenções e não apenas de uma intervenção específica. Além disto, a terapeuta moldou sua forma de intervir para se adequar ao funcionamento de cada família. Juntos os resultados, sugerem que a psicoterapia pais-bebê, ainda que realizada em poucas sessões, pode ser uma alternativa para o alívio tanto para os sintomas no bebê, como para os pais e/ou para as relações entre os membros da família. Por se tratar de uma intervenção realizada nos momentos iniciais da vida do bebê, possui um potencial preventivo e de promoção da saúde mental, particularmente frente à depressão pós-parto. / The present study investigated the psychotherapeutic process by analyzing the therapist's interventions and insights in parent-infant psychotherapy, in families in which the mother had post-partum depression. Two families with depressed mothers, as assessed by the Beck Depression Inventory and a diagnostic interview, took part in this analysis. The fathers did not have depression. A case-study design was used in order to analyze the process of change throughout all sessions of psychotherapy. In the first family there were 16 sessions of psychotherapy and in the second family 12 sessions. All sessions were videotaped and the verbalizations were transcribed for analysis, based on five categories: 1) interventions for information, which included measures of punctuation and confrontation, 2) interventions used for informing the patient including interventions of information, clarification and interpretation, 3) support interventions, 4) enactment interventions, and 5) transgenerational interpretation interventions. Insights were classified into three types: cognitive, affective and pragmatic. The results revealed that interventions for interpretation, clarification and enactment were associated with a large number of changes during the psychotherapy, and they may be important factors in the treatment of parents and their babies. The other interventions were also considered relevant, especially in situations where the changes occurred as a result of a range of interventions, not just one specific intervention. Furthermore, the therapist adapted her interventions to the needs of each family. The results together suggest that parentinfant psychotherapy, even if carried out in a few sessions, could be an alternative to relieve the symptoms of both the baby and the parents and/or relationships between family members. Because it is an intervention in the early stages of the baby's life, it has a preventive potential for mental health promotion, particularly with the post-partum depression.
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Efeito antidepressivo e ansiolítico do extrato metanólico de Hibiscus tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto

Almeida, Eduardo Farina de January 2012 (has links)
Hibiscus tiliaceus L. (Malvaceae) é usado popularmente em desordens do pós-parto. O extrato metanólico de flores de H. tiliaceus apresentou atividade antidepressiva-like nos testes de nado forçado e de suspensão da cauda, ambos são amplamente usados como modelos animais preditivos da atividade antidepressiva. Além disso, o extrato demonstrou uma tendência de aumento do tempo gasto nos braços abertos no labirinto em cruz elevado. Considerando que o extrato de H. tiliaceus, que contém fitoesteróis como o estigmasterol, o stigmastadienol e o stigmastadienone, pode ser útil no tratamento ou prevenção da depressão pós-parto relacionadas à retirada crônica de altos níveis de hormônios associados à gestação. Nosso objetivo foi avaliar o efeito de extratos de H. tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto e ansiedade. Utilizamos ratas Wistar fêmeas submetidas ao modelo de depressão pós-parto induzido por hormônios (estradiol e progesterona), administrados por via subcutânea. Após período gestacional induzido, os animais receberam água, veiculo ou extrato de H. tiliaceus nas doses de 100 e 400mg/kg, via oral (gavagem). No período pós-parto, as ratas foram submetidas a testes comportamentais de nado forçado, o labirinto em cruz elevado e de preferência claro-escuro como modelos preditivo de depressão e ansiedade. Foi obsevado um aumento no tempo de imobilidade associado a uma diminuição na tentativa de fuga, no teste do nado forçado, em animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado ao grupo controle, sugerindo que este modelo é capaz reproduzir sintomas de depressão pós-parto. Não houve diferença significativa nos testes de ansiedade entre os animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado aos controles. A administração de extrato metanólico de H. tiliaceus não foi capaz de alterar o comportamento relacionado à depressão e ansiedade em ratas Wistar. / Postpartum affective disorders are rarely modeled. The depressive-like behavior of hormone withdrawal following hormone-simulated "pregnancy" was described in Long-Evans and Sprague Dawley rats. Our aim was to evaluate the validity of hormone withdrawal following hormonesimulated "pregnancy" method in Wistar rats as a model of depression and/or anxiety. Recently, it was demonstrated an antidepressant-like profile of methanol extract of Hibiscus tiliaceus L., a plant used in postpartum disorders, in adult male Swiss albino mice, then, we also investigated the antidepressant and anxiolytic-like activities of the methanol extract of H. tiliaceus flowers using this animal model of postpartum disorder. Ovariectomized rats received daily injections of the vehicle or hormones (estradiol and progesterone) to simulate the 23-day gestational period in the rat. Days 24-27 were considered the ''post-partum'' period, where the methanolic extract of H. tiliaceus or vehicle were administered by gavage. Rats were submitted to forced swimming, elevated plus-maze test and lightdark box tests. Rats submitted to ''post-partum depression model'' increased the immobility time in forced swimming. The methanolic extract of H. tiliaceus administration did not alter the immobility time in the forced swim test. In the light-dark box test, rats submitted to post-partum depression model showed decreases in number of rearing in dark compartment. In conclusion, our data indicate that Wistar rats may be an adequate model postpartum affective disorders, showing ''depressive-like'' symptoms in the forced swim test without any anxiogenic effect. Besides, we could suggest that decrease on number of rearing in the dark compartment may indicate the motivational state.

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