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Ainda há o que fazer, mas já não mais aqui!

Gritti, Letícia Lemos 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319168.pdf: 1499545 bytes, checksum: b8f676e51886932f734f8d2a986528cb (MD5) / Esta tese investiga a contribuição semântica e pragmática do item lexical ainda e, por consequência, de sua contraparte negativa, já não mais, em português brasileiro. Inicialmente, discutem-se as interpretações que ainda pode receber e propõe-se uma classificação. A partir disso, a análise se concentra no ainda que disponibiliza a interpretação de continuação, repetição e adição, leituras também geradas pelas formas correlatas de ainda em outras línguas: francês, italiano, alemão e inglês. Por isso, trouxemos a discussão dos trabalhos de Donazzan (2011, 2008), Löbner (1989, 1999), Van der Auwera (1993) e Ippolito (2004). Este trabalho mostrou que a presença de ainda não interfere no tempo verbal das sentenças, tampouco, no aspecto verbal, mas é licenciado pelo último, por isso a discussão dessas categorias em outras línguas e no português brasileiro. Baseada nela, o trabalho verificou que a leitura de continuação dada pelo ainda (a mais recorrente), preferencialmente, é encontrada no aspecto verbal imperfectivo e a leitura de adição, no perfectivo, mas propôs um quadro das interpretações disponíveis nos dois aspectos, mais no futuro. A partir disso, mostrou que o ainda (continuativo e repetitivo) faz parte de um sistema de dualidade presente nas línguas, no qual sua contraparte negativa é o já não mais e não..também a contraparte do ainda aditivo. Por isso, propôs uma semântica unificada para esses três usos de ainda e seu dual. A tese defendida é que o ainda, assim como seu dual, não alteram as condições de verdade da sentença, mas restringem seus contextos de uso porque introduzem uma pressuposição de um evento que está contextualmente relacionado ao evento veiculado pela sentença. Essa proposta, além de dar conta dos usos de ainda continuativo e repetitivo, também abarca o aditivo e os casos no futuro, o que as propostas para os correlatos de ainda nas outras línguas não fizeram. Além disso, o trabalho propôs que além da contribuição semântica de ainda e já não mais, eles também veiculam um significado pragmático em forma de implicatura. Assim, sistematicamente, foi mostrado que ao preferir utilizar uma sentença com o ainda e com o já não mais, o falante tende a não ser breve, violando a máxima de modo de Grice (1975), mas como o falante, supostamente, quer ser cooperativo, ele escolhe a forma com o ainda e o já não mais, querendo dizer algo a mais. Dessa forma, implica que há no fundo conversacional compartilhado uma expectativa e que, ao proferir a sentença com os itens analisados, ele é atualizado, informando que a situação veiculada pela sentença é contrária à expectativa, logo, gera uma implicatura conversacional generalizada de contra-expectativa <br>
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A teoria pragmático-transcendental da verdade de Karl-Otto Apel

Prazeres, Rogério Santos dos 12 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-01T14:38:20Z No. of bitstreams: 1 2016_RogérioSantosdosPrazeres.pdf: 816677 bytes, checksum: fd9de04545ec7c56aced546428d246a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-27T20:19:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RogérioSantosdosPrazeres.pdf: 816677 bytes, checksum: fd9de04545ec7c56aced546428d246a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T20:19:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RogérioSantosdosPrazeres.pdf: 816677 bytes, checksum: fd9de04545ec7c56aced546428d246a5 (MD5) / Este texto trata da teoria consensual da verdade na linha do pensamento pragmático-transcendental de Karl-Otto Apel. Para o filósofo, a verdade é uma ideia reguladora consensualmente evidente e integradora de critérios de verdade. De tal forma, linguagem e verdade são indissociáveis no atual interesse da filosofia contemporânea, e que, em relevo, tematiza o conceito transcendental-hermenêutico de linguagem e a fundamentação filosófica. Sob este aspecto, a pesquisa expõe a prática comunicativa assegurada pela fundamentação racional já pressuposta em todo discurso argumentativo para afirmar a verdade. Coerentemente, significa explicitar como Apel intenta uma pragmática com base na reviravolta linguística. Em específico, a proposta que se delineia é uma reflexão sobre a verdade e a validade de sentido para o ser humano face às relações comunitárias. O intento é apresentar ao leitor como Apel recoloca criticamente o debate da razão humana no quadro filosófico do século XX, que se prolonga neste início de século. / The present work deals with consensual theory of the truth in the line of pragmatic-transcendental thought of Karl-Otto Apel. According to this philosopher, the truth is an evident consensus possible by regulatory idea integrator of truths criteria. Language and truth are inseparable in the current concern of contemporary philosophy, and, that in relief thematises the transcendental-hermeneutic concept of language and philosophical foundation. Under this aspect, the research exposes a communicative practice ensured by rational foundation already presupposed in all argumentative discourse to affirm the truth. Coherently, it means explain how Apel attempts a pragmatic based on linguistic turn, especially about the reflection investigating the truth and validity of meaning to the human face to the scrutiny of community relations. The intent is to show the reader how Apel critically restores the discussion of human reason in twentieth century philosophical context and extending to the beginning of this century.
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O dito depois de grice: explicaturas ou implicaturas default?

Vargas, Aline Vieira January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-09T02:01:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000457666-Texto+Completo-0.pdf: 756346 bytes, checksum: fcb71e977748a82fdffe530497eb3cb7 (MD5) Previous issue date: 2014 / This work is a contribution to the contemporary debate between Relevance Theory (Sperber and Wilson, 1986, 1885; Carston, 2002) and the Theory of Generalized Conversational Implicature (Levinson, 2000). The main difference between the two theories regards to how they describe some implicatures considered salient or predictable. These implicatures are called explicatures in Relevance Theory, and default implicatures in Levinson‟s theory. While the latter argues that default implicatures are automatically generated, being triggered by specific types of utterances or expressions, Relevance Theory argues that both implicatures and explicatures are generated by the same mechanism, which is always inferential and dependent on intention recognition. Thus, the difference between implicatures and explicatures in Relevance Theory is justified by another property, namely, the fact of the latter to be considered as an explicit content capable of affect the truth-conditions of utterances. Therefore, the concepts of default implicature and explicature are not equivalent and arise from the two different bias of these theories, given their descriptive and explanatory goals. This fact makes comparisons between the two concepts difficult, especially because Relevance Theory has a commitment to the cognitive mechanisms responsible for the generation of implicatures and explicatures, being an interdisciplinary theory, while Levinson proposes a more focused discussion inside Linguistics, without the commitment to underlying cognitive mechanisms. Considering these differences, in recent years it has become common to perform experiments that supposedly test the predictions of these two theories, ignoring the fact that Levinson does not make clear predictions about how the default implicatures are processed. In view of these issues, the objectives of this work are the following : a) to show the problems of Levinson‟s model when it is taken from a cognitive point of view, especially with respect to the cognitive expenditure generated by the cancellation of default implicatures in many cases where they are inconsistent with the context, b ) to argue that default implicatures do not form a natural class, being composed of several distinct phenomena, and c) to show that Relevance Theory, although presenting clear and plausible predictions about the processing of implicatures and explicatures, has no valid criterion able to differentiate these two types of inference. Our conclusion is that the concepts on which this discussion is based are entities without identity. Thus, by applying the scientific principle of Occam's Razor, we argue that these levels do not have, at least so far, justification to be considered a separate level of implicatures. / Este trabalho pretende contribuir para o debate atual entre a Teoria da Relevância (SPERBER; WILSON, 1986, 1885; CARSTON, 2002) e a Teoria das Implicaturas Conversacionais Generalizadas de Levinson (2000). A divergência principal entre as duas teorias diz respeito ao modo como descrevem certas implicaturas consideradas mais salientes ou previsíveis. Tais implicaturas são chamadas de explicaturas na Teoria da Relevância, e de implicaturas default na teoria de Levinson. Enquanto o último defende que implicaturas default são geradas de forma automática e desencadeadas por certos tipos de enunciados ou expressões, porém, a primeira considera que implicaturas e explicaturas são geradas por um mesmo mecanismo inferencial, o qual é sempre dependente de reconhecimento de intenções. Assim, a diferença traçada entre implicaturas e explicaturas, na Teoria da Relevância, é justificada por outra propriedade, qual seja, o fato de essas últimas serem conteúdos explícitos capazes de interferir nas condições de verdade dos enunciados. Os conceitos de implicatura default e de explicatura, portanto, não são equivalentes, e surgem de um recorte diferente das duas teorias tendo em vista seus objetivos descritivo-explanatórios. Isso torna complexa a comparação entre os dois conceitos, especialmente porque a Teoria da Relevância compromete-se com os mecanismos cognitivos responsáveis pela geração das implicaturas e explicaturas, sendo uma teoria interdisciplinar, enquanto Levinson propõe uma discussão mais centrada na linguística, sem se comprometer com mecanismos cognitivos subjacentes. Mesmo tendo em vista essas diferenças, contudo, nos últimos anos tornou-se comum a realização de experimentos que supostamente testam as previsões das duas teorias, ignorando-se o fato de que Levinson não faz predições sobre como as implicaturas default são processadas. Os objetivos desse trabalho, tendo em vista essas questões, são os seguintes: a) mostrar os problemas da teoria de Levinson se tomada de um ponto de vista cognitivo, principalmente com relação ao gasto cognitivo gerado pelo cancelamento das implicaturas default nos muitos casos em que são incompatíveis com o contexto; b) argumentar que as implicaturas default não constituem uma classe natural, abarcando fenômenos diversos; c) mostrar que a Teoria da Relevância, embora tenha previsões plausíveis sobre o processamento de implicaturas e explicaturas, não possui critérios necessários e suficientes capazes de diferenciar esses dois tipos de inferências. A nossa conclusão é de que os conceitos sobre os quais esse debate se funda são entidades sem identidade cara. Assim, através da aplicação do princípio científico da Navalha de Occam, defendemos que esses níveis intermediários não têm, ao menos até o momento, sua existência justificada como um nível separado das implicaturas.
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Mas e embora: uma descrição morfossintática e semântico-pragmática / "Mas" et "embora": une description morphosyntaxique et sémantique-pragmatique

Leandro Santos de Azevedo 02 April 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cette dissertation est le résultat de deux années détudes et de recherche dédiées à la formation, à la structure et au fonctionnement de la langue portugaise. Le désaccord avec le traitement un peu superficiel que les abrégés prescriptifs, surtout les scolaires, donnent à la classification des conjonctions de cooordination adversatives et des conjonctions de subordination concessives et, ensuite, des clauses auxquelles elles sintègrent, a été la motivation et cest ce que justifie le choix du thème. Cette manière de traiter la question confond des descriptions syntaxiques aux descriptions sémantiques sans souvent prendre en considération lusage et la pertinence dune ou dautre clause au discours. De cette façon, cette dissertation se propose à décrire les comportements morphosyntaxiques et sémantique-pragmatiques des périodes formées avec les conjonctions mas et embora à partir des critères de la sémantique énonciative, et enquêter sur jusquà quel point limprécision de lapproche de ce thème réfléchit à la formation de ceux qui ont la langue portugaise comme langue maternelle au Brésil. Avec cet objectif, le travail présente la structure suivante : dans un prémier moment, seront considérés la méthodologie utilisée pour lélaboration du travail et les présupposés téoriques capables de mieux le baser. La théorie est partagée en trois moments, à savoir lappproche utilisée par la tradition grammaticale, lapproche utilisée par la linguistique à la notion de coordination et de subordination, et lapproche utilisée par la sémantique énonciative aux conjonctions mas et embora . Après, les analyses faites des corpora présents dans le texte seront mieux expliquées: lun pour renforcer les idées existentes sur un des chapitres théoriques (corpus de texte dopinion) ; et lautre pour vérifier si la superficialité du thème le long du temps affecte la formation de lecteurs et décrivains compétents en langue portugaise (corpus de transcription). Lanalyse du deuxième corpus le corpus de transcription, où ont été testés des individus de differents niveaux détudes en ce qui concerne la connaissance au sujet de la transformation des périodes composées par coordination adversative en subordination adverbiale concessive et inversement; outre découvrir sils commenceraient une phrase avec la conjonction adversative mas a un chapitre à part et ira montrer ce qui nest pas très difficile à supposer: 67,4% des phrases transcrites révèlent lignorance des individus en ce qui concerne la différence morphosyntaxique et sémantique-pragmatique des périodes formées par les conjonctions adversative et concessive / Esta dissertação é o resultado de dois anos de estudo e de pesquisa dedicados à formação, à estrutura e ao funcionamento da língua portuguesa. A inconformidade com o tratamento um tanto superficial que os compêndios gramaticais prescritivos, sobretudo os escolares, têm dado à classificação das conjunções coordenativas adversativas e das subordinativas adverbiais concessivas e, por conseguinte, das orações em que elas se inserem, foi a motivação e é o que justifica a escolha do tema. Essa maneira de abordar a questão tem misturado descrições sintáticas com semânticas, sem, muitas vezes, levar em consideração a aplicabilidade e a pertinência de uma ou de outra oração no discurso. Dessa forma, esta dissertação se propõe a descrever os comportamentos morfossintáticos e semântico- -pragmáticos dos períodos formados com as conjunções mas e embora à luz da semântica enunciativa, e a averiguar até que ponto a vagueza de abordagem desse tema tem refletido na formação daqueles que têm a língua portuguesa como língua materna no Brasil. Para tanto, o trabalho apresenta a seguinte estrutura: num primeiro momento, serão considerados a metodologia usada para a feitura do trabalho e os pressupostos teóricos que melhor fundamentam-no. A teoria está dividida em três momentos, a saber, o enfoque dado pela tradição gramatical, o enfoque dado pela linguística à noção de coordenação e de subordinação, e o enfoque dado pela semântica enunciativa às conjunções mas e embora. Num segundo momento, serão explanadas as análises feitas dos corpora presentes no texto: um para corroborar as ideias presentes em um dos capítulos teóricos (corpus de textos de opinião); e outro para averiguar se a superficialidade da abordagem do tema ao longo do tempo tem afetado na formação de leitores e escritores proficientes em língua portuguesa (corpus de transcrição). A análise do segundo corpus o corpus de transcrição, em que pessoas de diferentes níveis de estudo foram testadas no que tange ao conhecimento acerca da transformação de períodos compostos por coordenação adversativa em subordinação adverbial concessiva e vice-versa; além de se descobrir se não iniciariam uma frase com a conjunção adversativa mas tem capítulo à parte e revelará o que não é tão difícil de pressupor: 67,4% das frases transcritas revelam o desconhecimento que as pessoas têm acerca da diferença morfossintática e semântico-pragmática de períodos formados pelas conjunções adversativa e concessiva, mas e embora, respectivamente
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Contra o purismo epistêmico: a infiltração pragmática de Jeremy Fantl e Matthew McGrath

Ruivo, José Leonardo Annunziato January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448333-Texto+Completo-0.pdf: 531415 bytes, checksum: 06fcd5b8f5b42d5d21d976633ea192a1 (MD5) Previous issue date: 2013 / Recently some authors have defended a tendency in epistemology called Pragmatic Encroachment. Such authors propose to deny the thesis of epistemic purism: two subjects have the same epistemic strength if they are in the same position to know that p - where epistemic strength is determined by the relevant dimensions to truth of p. For that the encroachers will assume: (i) to know p some pragmatic condition must be satisfied or to satisfy a pragmatic condition one should know p; and, (ii) knowledge varies with pragmatic factors. In this dissertation we will discuss the arguments of Jeremy Fantl and Matthew McGrath in defense of the pragmatic encroachment, evaluating their limits and potential. / Recentemente alguns autores têm defendido uma tendência da epistemologia chamada Inflitração Pragmática. Tais autores se propõem a negar a tese do purismo epistêmico, a saber: dois sujeitos possuem idêntica força de sua posição epistêmica se estão na mesma posição de saber que p - cujo fator determinante para determinar a força da posição epistêmica são as dimensões relevantes para a verdade de p. Para negar tal tese os inflitradores irão assumir: (i) para conhecer p deve-se satisfazer uma condição pragmática ou para satisfazer uma condição pragmática deve-se conhecer p; e, (ii) o conhecimento varia de acordo com fatores pragmáticos. Nessa dissertação pretende-se discutir os argumentos que Jeremy Fantl e Matthew McGrath apresentam em defesa da infiltração, avaliando seus limites e potencialidades.
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A escolha lexical quando do uso da linguagem politicamente correta: uma análise de acordo com a teoria das implicaturas de Grice

Rossoni, Roberta Justo January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410726-Texto+Completo-0.pdf: 2556585 bytes, checksum: f28d702e0bd860dcf2e9d9795eb68995 (MD5) Previous issue date: 2009 / The following research points out the analysis of linguistic expressions considered politically correct, evaluating how the speaker’s lexical choice can determine the pragmatic inferences made by the listener. As this is a theoretical research, and it is diagnostical, linguistic aspects of Semantics and Pragmatics areas will be analyzed, such as the study of Implicatures, developed by Grice (1975), and the cooperation by other authors, such as Levinson (1983/2000), Costa (1984) and Sperber & Wilson (1995), as well as aspects of the study of the Lexicon. Examples of types of inferences that generate effect of political correctness, taken from conversational dialogues or developed by the researcher, will be analyzed. / O presente trabalho trata da análise de expressões lingüísticas consideradas politicamente corretas, avaliando-se como a escolha lexical do falante pode determinar as inferências pragmáticas feitas pelo ouvinte. Por ser um estudo de caráter teórico, sendo a pesquisa de campo de ordem diagnóstica, levar-se-ão em conta aspectos lingüísticos das áreas da Semântica e da Pragmática, como o estudo sobre as Implicaturas, desenvolvido por Grice (1975), além das devidas corroborações feitas por outros autores, como Levinson (1983/2000), Costa (1984) e Sperber & Wilson (1995), bem como aspectos do estudo do Léxico. Para tanto, serão analisados exemplos de tipos de inferências que geram efeitos de politicamente correto retirados de trechos de diálogos, ou constituídos pelo pesquisador, sem levar em conta aspectos empíricos.
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Inadequações pragmalingüísticas no processo de aprendizagem de italiano como língua estrangeira por falantes de português

Scheeren, Cláudia Mendonça January 2006 (has links)
Este estudo de Doutorado, situado no âmbito da Lingüística Aplicada, insere-se na linha de pesquisa de “Aquisição da Linguagem”, deste Programa de Pós-Graduação em Letras/UFRGS, e tem por tema as “inadequações pragmalingüísticas no processo de aprendizagem de italiano como língua estrangeira por falantes de português”. Como tal o estudo pretende contribuir para o ensino e a pesquisa da pragmática da língua italiana e de sua aprendizagem como LE por aprendizes falantes nativos de português brasileiro. Por inadequações pragmalingüísticas, entenda-se, segundo Thomas (1983:99), aquilo que “ocorre quando os aprendizes não conseguem expressar-se de maneira lingüisticamente adequada”. Ao invés do termo “erro” usado por Thomas, preferimos, porém, falar de “inadequações pragmalingüísticas e sociopragmáticas” a fim de retirar a carga negativa que a palavra “erro” costuma carregar no ensino/aprendizagem de LE. São objetivos da pesquisa a) identificar e descrever o lugar e o papel que as inadequações pragmalingüísticas assumem no processo de aquisição de italiano como LE por universitários brasileiros, considerando um cenário e atos de fala específicos, b) analisar a percepção que os aprendizes têm de inadequações pragmalingüísticas na aprendizagem, bem como as conseqüências sociais ocasionadas por tais inadequações e c) contribuir dessa forma para uma didática mais adequada que contemple questões pragmalingüísticas no ensino de italiano como LE. A metodologia incluiu o levantamento de inadequações pragmalingüísticas através de DCT’s (Discourse Completion Task) escritos e a realização de entrevistas protocolares, para análise da percepção que os aprendizes têm das questões pragmáticas. A análise dos dados correlacionou a ocorrência de inadequações pragmalingüísticas com os graus de proficiência de onze aprendizes universitários dos níveis de italiano II, IV e VI. Os dados revelaram uma necessidade de ampliar, na prática de sala de aula e na concepção de língua dos aprendizes, o foco da aprendizagem envolvendo não apenas aspectos da pronúncia, do léxico e da gramática, mas também e justamente da pragmática de uso da língua na sua relação com o contexto situacional. Como primeira conclusão, o estudo mostrou, portanto, a importância de redimensionar a concepção de língua de uma perspectiva monolítica que a vê como um código único, a uma visão multifacetada que reconhece estilos ou línguas dentro da língua, enfim variedades cuja escolha é determinada pela situação de uso e pela cultura. Uma segunda conclusão referiu-se à percepção dos falantes, dada pela correlação observada entre a ocorrência de inadequações pragmalingüísticas e o grau de proficiência dos aprendizes na LE. Por fim, um terceiro aspecto conclusivo, ligado à questão dos fatores subjacentes à produção das inadequações pragmalingüísticas, diz respeito ao papel da transferência de estruturas da LM para a LE. Concluindo, tem-se a convicção de ter contribuído de maneira substancial para a compreensão do processo de aquisição de LE, mais precisamente no contexto universitário de ensino de italiano a aprendizes brasileiros. / This doctoral dissertation in the field of Applied Linguistics is inserted in the research area of "Language Acquisition" of the Letras Graduate Program/UFRGS and "pragmalinguistic inappropriateness in Italian as second language learning process by Portuguese speakers" is its main topic. As such, this study intends to contribute to the teaching and the research of the Italian language pragmatics and its learning process as a second language by Brazilian Portuguese native speakers. According to Thomas (1983:99), we understand as pragmalinguistic inappropriateness something that "occurs when the learners do not manage to express themselves in a linguistically adequate way". Instead of the term "error" used by Thomas, we would prefer to use "pragmalinguistic and social pragmatic inappropriateness" in order to avoid the negative meaning of the word "error" in second language teaching/learning. The goals of this research are: a) to identify and describe the place this pragmalinguistic inappropriateness takes and the role it plays in Italian as second language acquisition process by Brazilian college students, considering specific setting and speech acts, b) to analyse learners' perception of the pragmalinguistic inappropriateness in the learning process, as well as the social consequences caused by such inappropriateness and c) to contribute to a more suitable teaching method that may cope with pragmalinguistic issues in teaching Italian as a second language. The methodology included the collection of pragmalinguistic inappropriateness through written DCT's (Discourse Completion Task) and the making of protocolar interviews as a means to analyse learners' perception of pragmatic issues. The data analysis correlated the occurrence of pragmalinguistic inappropriateness to the proficiency degrees of eleven Italian college learners from levels II, IV and VI. The data revealed the need for widening the learning focus in classroom practices and in the learners' conception of language, involving not only pronunciation, lexical and grammatical aspects, but also the language usage pragmatics in its relation to the situational context. As a first conclusion, the study presented, therefore, the importance of redimensioning the conception of language from a monolitical perspective which sees it as an only code, a multifaced view that recognizes styles and languages within the language, varieties whose choice is determined by usage situation and by culture. A second conclusion referred to the learners' perception, given by the correlation noticed between the occurrence of pragmalinguistic inappropriateness and the learners' second language proficiency degrees. As a third conclusive aspect, linked to the issue of subjacent factors to the pragmalinguistic inappropriateness production, is concerned to the role of transferring structures from native language to the second language. Concluding, we hope to have contributed, in a substancial way, to the understanding of second language acquisition process, more precisely in the university context of Italian teaching to Brazilian learners.
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Linguajado o linguajar da biologia a linguagem

Magro, Maria Cristina 04 August 1999 (has links)
Orientador: Kanavillil Rajagopalan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-25T16:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Magro_MariaCristina_D.pdf: 22052812 bytes, checksum: da398a60f561884bfa27e750fbbfbcc2 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Para compreendermos nossa experiência de viver na linguagem como envolvendo legitimamente tanto a congruência quanto a variabilidade interpretativa, argumento ser necessário investigarmos a linguagem e a cognição como fenômenos que observamos no domínio da ontogenia dos seres vivos, e suas correlações com a dinâmica fisiológica dos seres que falam e conhecem, dada sua inextrincável co-participação no processo de atribuição de interpretações no curso de nossas ações na linguagemcom outros. Embora nem sempre nos pareça claro, a todo discurso sobre a linguageme a cognição corresponde uma concepção de ser humano, enquanto ser biológico, que abriga e ratifica aquela estrutura argumentativa.O que vou propor aqui é que o mecanismo explicativoda Biologia do Conhecer é uma explicação adequada para a compreensão desses fenômenos no domínio de nossa ontogenia, argumentando que as concepções de linguagem,de cognição e de seres vivos, como conhecemos na tradição ocidental científica e filosófica, dificulta, senão impede, tanto a observação quanto a explicaçãoadequada desses fenômenos, de sua correlação, e de sua co-participação extensiva nos processos interpretativos / Abstract: In order to understand our experience of living in languageas legitimately including interpretative congruenceas much as variability, largue that it is necessary to investigate languageand cognition as phenomena we observe in the domain of living beings, and to consider their correlations with the physiological dynamic of those beings who speak and know, given their inextricable co-participation in the process of atributing interpretation in the course of our actions in languagewith others. Although it is not always clear, a conception of human being as a biologicalbeing corresponds to alI discourse on language and cognition, which contains and ratifies that argumentative structure. What I propose here is that the explicatory mechanism of the Biology ofKnowing is an adequate explanation forthe understanding of these phenomena in the domain of our ontogeny, arguing that the concepts of language, cognition and living beings, as seen in the westem scientific and philosophical tradition, make it diflicult, if not actualIy impede, an adequate explanation and observation of these phenomena, of their correlations and their extensive co-participation in interpretative processes / Doutorado / Doutor em Linguística
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Los espacios composicional y pragmático y su relación en el discurso argumentativo y en el discurso narrativo: perspectivas lingüísticas y teórico-literarias

Chico Rico, Francisco 09 May 1986 (has links)
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Educação e linguagem: desdobramentos pedagógicos com base nos estudos da pragmática

Dellafavera, Juliana Scheibner 16 July 2014 (has links)
O presente estudo tematiza a linguagem e suas concepções na perspectiva de suas vinculações com o campo educacional. Parte-se do pressuposto de que o homem é um ser que se constitui na e pela linguagem e que, por isso, é capaz de interagir com os outros seres humanos. Tendo isso em vista, nos sentimos instigados a perguntar sobre as diferentes perspectivas que a linguagem adquiriu no curso da história, bem como essas perspectivas influenciaram a educação. Neste sentido, orientamo-nos pela suposição de que as diferentes concepções que a linguagem adquiriu ao longo do tempo se articulam com os também diferentes modos de compreensão do conhecimento, da racionalidade e, por decorrência, da educação. Com isso, pressupomos que linguagem e educação estão entrelaçadas, uma não existindo sem a outra. Com base neste entendimento, buscaremos saber, num primeiro momento, quais concepções de linguagem se fazem presentes no que podemos chamar de paradigma metafísico e paradigma moderno, sob cujos pressupostos a educação foi compreendida em boa parte de sua história. Num segundo momento, tomaremos a linguagem entendida como processo de interação como sendo uma das bases de sustentação do que vem a constituir-se o paradigma da comunicação. Assim, assumimos a hipótese de que uma compreensão mais aprofundada desse entendimento da linguagem permitirá também uma melhor explicitação e percepção do alcance da concepção comunicativa da educação. Com base nos estudos da linguagem que se colocam na perspectiva da pragmática acreditamos poder vir a indicar possíveis inferências e desdobramentos para o campo da educação, o que faremos no terceiro momento da dissertação. Assumimos, para todos os efeitos, a perspectiva de que a concepção comunicativa de educação é a que melhores respostas é capaz de oferecer aos desafios da formação das novas gerações. / 85 f.

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