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Estudo das características de personalidade e fatores de vulnerabilidade em pacientes adultos com transtorno do pânico e de suas relações com a resposta ao tratamento e com o curso da doençaKipper, Leticia da Cunha January 2007 (has links)
Introdução O Transtorno do Pânico (TP) é uma doença crônica e recorrente. A presença de Transtornos de Personalidade associada tem sido considerada um fator que pode contribuir na cronicidade e dificuldade em tratar alguns pacientes com TP. No entanto, a influência dos aspectos de personalidade no TP ainda não é clara, com estudos mostrando resultados controversos. Objetivos Avaliar os traços de personalidade de pacientes com TP, antes e depois de tratamento medicamentoso, comparados a um grupo controle, determinando suas implicações no tratamento agudo e em um seguimento naturalístico de 2 anos, bem como as de outros possíveis preditores de resposta (como estilo defensivo e história de trauma). Métodos Foi realizado um estudo longitudinal que consistiu de 2 fases, com uma amostra de pacientes com diagnóstico de TP, segundo o DSM-IV, provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ou selecionados diretamente para a pesquisa. Na primeira fase, 47 XIII pacientes foram incluídos em um ensaio aberto com sertralina por um período de 16 semanas. Os pacientes foram avaliados por meio do MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview – DSM IV), do CGI (Clinical Global Impression), do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. O critério de remissão foi: CGI≤2 e ausência de ataques de pânico. O MMPI (Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade) e o PDQ - IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) foram utilizados para avaliação da personalidade. Nesta primeira fase, também foram incluídos 40 controles, que não preenchiam critérios diagnósticos para transtornos psiquiátricos de Eixo I. Na segunda fase, em um seguimento naturalístico, os pacientes foram reavaliados 2 anos após terem participado do período de intervenção, por meio do CGI, do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. Nesta fase, também foi aplicado o TCI (Inventário de Temperamento e Caráter). Resultados Após o período de intervenção de 4 meses, 26 pacientes (65%) alcançaram remissão. Na linha de base, os escores de personalidade do MMPI foram significativamente mais altos nos pacientes comparados aos controles (p<0,001). Comparando os 26 pacientes em remissão aos controles, as escalas hipocondria, depressão, histeria e psicastenia permaneceram com escores significativamente mais altos nos pacientes (p<0,05), sugerindo que mesmo em sua fase assintomática, um padrão de personalidade da linha neurótica e ansiosa se mantém. As escalas do MMPI apresentaram mudança significativa, mas de pequena magnitude, ao final do tratamento, enquanto nenhuma escala do PDQ –mudou significativamente.Foram preditores de pior resposta ao tratamento farmacológico agudo: idade de início do TP; gravidade; defesas imaturas; as escalas de personalidade paranóia, psicastenia e esquizofrenia do MMPI; e as escalas paranóide e obsessivo-compulsiva do PDQ. Após uma análise controlada, idade de início, CGI e defesas imaturas mantiveram-se preditoras no tratamento agudo. Na avaliação de 2 anos, verificou-se que todas as escalas sintomáticas indicaram uma manutenção dos escores alcançados após o tratamento de 4 meses. No entanto, 37% dos pacientes não mostravam remissão e 74% permaneciam em tratamento. O uso de defesas neuróticas e as escalas de temperamento de busca de novidades e evitação ao dano associaram-se com pior resultado aos 2 anos, enquanto a escala de caráter autodirecionamento foi mais alta nos pacientes que estavam em remissão. Conclusões Os padrões mais característicos da personalidade no TP (ansioso e neurótico), mesmo que influenciados (exacerbados) por sintomas, são mantidos quando o paciente está assintomático e podem ser pesquisados. O TP apresentou uma boa resposta ao tratamento agudo. No entanto, mesmo com os ganhos mantidos, mostrou uma alta taxa de cronicidade no seguimento de 2 anos. Os fatores associados à remissão dos sintomas parecem ser diferentes em curto e longo prazos. No tratamento agudo, os preditores principais são os mais relacionados com o estado de ansiedade e o funcionamento imaturo. Por outro lado, no seguimento de longo prazo existe influência das características mais persistentes dos pacientes, como os aspectos de personalidade, medidos através do temperamento e caráter, e o funcionamento neurótico. A pesquisa aponta para a importância dos estudos de personalidade, temperamento e caráter, e do funcionamento defensivo no TP para que estratégias mais efetivas de tratamento sejam testadas, visando a trabalhar também com esses fatores. / Introduction Panic Disorder (PD) is a recurrent and chronic disorder. The co-morbidity of personality disorders with PD has been considered a factor that might contribute to chronicity and the difficulty to treat some patients. However, the influence of the personality aspects in PD is still not clear and studies show controversial results. Objetive To evaluate personality traits in patients with PD, before and after pharmacological treatment, as compared to a control group, determining their influence in acute treatment outcomes and in a 2 year naturalistic follow-up, as well as to verify other predictors of response (as the defense style and the history of trauma). Methods A longitudinal study that consisted of 2 phases was performed with a sample of patients that fulfilled diagnostic criteria for PD according to DSM-IV from the Anxiety Disorders Program (PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, or selected directly to the research. In the first phase, 47 patients were included in an open trial with sertraline for 16 weeks. Patients were evaluated through MINI (MiniInternational Neuropsychiatric Interview – DSM-IV), CGI (Clinical Global Impression), Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale. CGI ≤ 2 and no panic attacks were considered remission. The MMPI (Minnesota Multiphasic Personality Inventory) and the PDQ-IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) were used to evaluate personality. In this first phase, 40 controls without axis I disorders were also included. In the second phase, a naturalistic follow-up study, patients were reevaluated through CGI, Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale, 2 years after have participated in the intervention period. In this phase temperament and character were assessed through the TCI (Temperament and Character Inventory). Results After the 4 months intervention period, 26 (65%) patients achieved remission. In the baseline, the MMPI personality scores were significantly higher in patients as compared to controls (p<0.001). Comparing the 26 remitted patients to controls, the scales hypochondriasis, depression, hysteria and psychasthenia remain with scores significantly higher in patients (p<0.05), suggesting that a neurotic and anxious personality pattern remains in the asymptomatic phase. The MMPI scales changed significantly, but with a small magnitude at the end of the treatment, while none of the PDQ-IV scale changed significantly. The predictors of acute worse response were: age of onset, severity, immature defenses, the personality scales paranoia, psychasthenia and schizophrenia in MMPI, and scales paranoid and obsessive-compulsive in PDQ. After a controlled analysis age of onset, severity and immature defenses remain as predictors of acute treatment.In the 2-year evaluation, all symptomatic scales keep the scores achieved after the 4-month treatment. However, 37% of patients didn’t show remission and 74% remain in treatment. The use of neurotic defenses and the temperament novelty seeking and harm avoidance were associated with worse outcome in the 2- year follow-up, while the character trait of self-directedness was higher in patients who remitted. Conclusions The more characteristics personality patterns in PD (anxious and neurotic) even though influenced (exacerbated) by symptoms, remain when patient is asymptomatic and might be investigated. PD presented a good response to acute treatment. However, even with the maintenance of gains, PD patients showed a high chronicity rate in the 2-year follow-up. The factors associated with outcome might be different in short-term and long-term follow-ups. In acute treatment, the main predictors were more related to the anxiety state and the immature functioning. On the other hand, there is an influence of more persistent patients’ characteristics, as personality aspects measured by temperament and character, and the neurotic functioning in the longer follow-up. This study suggest the importance of studying personality, temperament and character, and defensive functioning in PD patients, so that more effective treatment strategies might be tested in order to work also with these factors that might contribute to PD chronicity.
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Estudo das características de personalidade e fatores de vulnerabilidade em pacientes adultos com transtorno do pânico e de suas relações com a resposta ao tratamento e com o curso da doençaKipper, Leticia da Cunha January 2007 (has links)
Introdução O Transtorno do Pânico (TP) é uma doença crônica e recorrente. A presença de Transtornos de Personalidade associada tem sido considerada um fator que pode contribuir na cronicidade e dificuldade em tratar alguns pacientes com TP. No entanto, a influência dos aspectos de personalidade no TP ainda não é clara, com estudos mostrando resultados controversos. Objetivos Avaliar os traços de personalidade de pacientes com TP, antes e depois de tratamento medicamentoso, comparados a um grupo controle, determinando suas implicações no tratamento agudo e em um seguimento naturalístico de 2 anos, bem como as de outros possíveis preditores de resposta (como estilo defensivo e história de trauma). Métodos Foi realizado um estudo longitudinal que consistiu de 2 fases, com uma amostra de pacientes com diagnóstico de TP, segundo o DSM-IV, provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ou selecionados diretamente para a pesquisa. Na primeira fase, 47 XIII pacientes foram incluídos em um ensaio aberto com sertralina por um período de 16 semanas. Os pacientes foram avaliados por meio do MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview – DSM IV), do CGI (Clinical Global Impression), do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. O critério de remissão foi: CGI≤2 e ausência de ataques de pânico. O MMPI (Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade) e o PDQ - IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) foram utilizados para avaliação da personalidade. Nesta primeira fase, também foram incluídos 40 controles, que não preenchiam critérios diagnósticos para transtornos psiquiátricos de Eixo I. Na segunda fase, em um seguimento naturalístico, os pacientes foram reavaliados 2 anos após terem participado do período de intervenção, por meio do CGI, do Inventário do Pânico e da Escala Hamilton-Ansiedade. Nesta fase, também foi aplicado o TCI (Inventário de Temperamento e Caráter). Resultados Após o período de intervenção de 4 meses, 26 pacientes (65%) alcançaram remissão. Na linha de base, os escores de personalidade do MMPI foram significativamente mais altos nos pacientes comparados aos controles (p<0,001). Comparando os 26 pacientes em remissão aos controles, as escalas hipocondria, depressão, histeria e psicastenia permaneceram com escores significativamente mais altos nos pacientes (p<0,05), sugerindo que mesmo em sua fase assintomática, um padrão de personalidade da linha neurótica e ansiosa se mantém. As escalas do MMPI apresentaram mudança significativa, mas de pequena magnitude, ao final do tratamento, enquanto nenhuma escala do PDQ –mudou significativamente.Foram preditores de pior resposta ao tratamento farmacológico agudo: idade de início do TP; gravidade; defesas imaturas; as escalas de personalidade paranóia, psicastenia e esquizofrenia do MMPI; e as escalas paranóide e obsessivo-compulsiva do PDQ. Após uma análise controlada, idade de início, CGI e defesas imaturas mantiveram-se preditoras no tratamento agudo. Na avaliação de 2 anos, verificou-se que todas as escalas sintomáticas indicaram uma manutenção dos escores alcançados após o tratamento de 4 meses. No entanto, 37% dos pacientes não mostravam remissão e 74% permaneciam em tratamento. O uso de defesas neuróticas e as escalas de temperamento de busca de novidades e evitação ao dano associaram-se com pior resultado aos 2 anos, enquanto a escala de caráter autodirecionamento foi mais alta nos pacientes que estavam em remissão. Conclusões Os padrões mais característicos da personalidade no TP (ansioso e neurótico), mesmo que influenciados (exacerbados) por sintomas, são mantidos quando o paciente está assintomático e podem ser pesquisados. O TP apresentou uma boa resposta ao tratamento agudo. No entanto, mesmo com os ganhos mantidos, mostrou uma alta taxa de cronicidade no seguimento de 2 anos. Os fatores associados à remissão dos sintomas parecem ser diferentes em curto e longo prazos. No tratamento agudo, os preditores principais são os mais relacionados com o estado de ansiedade e o funcionamento imaturo. Por outro lado, no seguimento de longo prazo existe influência das características mais persistentes dos pacientes, como os aspectos de personalidade, medidos através do temperamento e caráter, e o funcionamento neurótico. A pesquisa aponta para a importância dos estudos de personalidade, temperamento e caráter, e do funcionamento defensivo no TP para que estratégias mais efetivas de tratamento sejam testadas, visando a trabalhar também com esses fatores. / Introduction Panic Disorder (PD) is a recurrent and chronic disorder. The co-morbidity of personality disorders with PD has been considered a factor that might contribute to chronicity and the difficulty to treat some patients. However, the influence of the personality aspects in PD is still not clear and studies show controversial results. Objetive To evaluate personality traits in patients with PD, before and after pharmacological treatment, as compared to a control group, determining their influence in acute treatment outcomes and in a 2 year naturalistic follow-up, as well as to verify other predictors of response (as the defense style and the history of trauma). Methods A longitudinal study that consisted of 2 phases was performed with a sample of patients that fulfilled diagnostic criteria for PD according to DSM-IV from the Anxiety Disorders Program (PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, or selected directly to the research. In the first phase, 47 patients were included in an open trial with sertraline for 16 weeks. Patients were evaluated through MINI (MiniInternational Neuropsychiatric Interview – DSM-IV), CGI (Clinical Global Impression), Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale. CGI ≤ 2 and no panic attacks were considered remission. The MMPI (Minnesota Multiphasic Personality Inventory) and the PDQ-IV (Personality Diagnostic Questionnaire – IV) were used to evaluate personality. In this first phase, 40 controls without axis I disorders were also included. In the second phase, a naturalistic follow-up study, patients were reevaluated through CGI, Panic Inventory and Hamilton-Anxiety Scale, 2 years after have participated in the intervention period. In this phase temperament and character were assessed through the TCI (Temperament and Character Inventory). Results After the 4 months intervention period, 26 (65%) patients achieved remission. In the baseline, the MMPI personality scores were significantly higher in patients as compared to controls (p<0.001). Comparing the 26 remitted patients to controls, the scales hypochondriasis, depression, hysteria and psychasthenia remain with scores significantly higher in patients (p<0.05), suggesting that a neurotic and anxious personality pattern remains in the asymptomatic phase. The MMPI scales changed significantly, but with a small magnitude at the end of the treatment, while none of the PDQ-IV scale changed significantly. The predictors of acute worse response were: age of onset, severity, immature defenses, the personality scales paranoia, psychasthenia and schizophrenia in MMPI, and scales paranoid and obsessive-compulsive in PDQ. After a controlled analysis age of onset, severity and immature defenses remain as predictors of acute treatment.In the 2-year evaluation, all symptomatic scales keep the scores achieved after the 4-month treatment. However, 37% of patients didn’t show remission and 74% remain in treatment. The use of neurotic defenses and the temperament novelty seeking and harm avoidance were associated with worse outcome in the 2- year follow-up, while the character trait of self-directedness was higher in patients who remitted. Conclusions The more characteristics personality patterns in PD (anxious and neurotic) even though influenced (exacerbated) by symptoms, remain when patient is asymptomatic and might be investigated. PD presented a good response to acute treatment. However, even with the maintenance of gains, PD patients showed a high chronicity rate in the 2-year follow-up. The factors associated with outcome might be different in short-term and long-term follow-ups. In acute treatment, the main predictors were more related to the anxiety state and the immature functioning. On the other hand, there is an influence of more persistent patients’ characteristics, as personality aspects measured by temperament and character, and the neurotic functioning in the longer follow-up. This study suggest the importance of studying personality, temperament and character, and defensive functioning in PD patients, so that more effective treatment strategies might be tested in order to work also with these factors that might contribute to PD chronicity.
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A construção de um instrumento de medida para o fator neuroticismo/estabilidade emocional dentro do modelo de personalidade dos cinco grandes fatoresNunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva January 2000 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo construir e validar uma escala para avaliação do fator neuroticismo/estabilidade emocional. Neuroticismo é uma dimensão da personalidade humana, no modelo dos cinco grandes fatores, que se refere ao nível crônico de ajustamento e instabilidade emocional. Um alto nível de neuroticismo identifica indivíduos propensos a sofrimento psicológico que podem apresentar altos níveis de ansiedade, depressão, hostilidade, vulnerabilidade, autocrítica, impulsividade, baixa auto-estima, idéias irreais, baixa tolerância a frustração e respostas de coping não adaptativas. No primeiro estudo deste projeto foram gerados os itens da escala e avaliadas as suas qualidades psicométricas e validade de construto. Os participantes foram 792 estudantes universitários de três estados brasileiros. O segundo estudo teve como objetivo verificar a validade concorrente do instrumento. Participaram 437 estudantes universitários. Os resultados mostraram que o instrumento e as quatro subescalas identificadas através da análise fatorial apresentam qualidades psicométricas adequadas. As correlações entre o instrumento e testes para avaliar ansiedade, depressão, bem estar subjetivo, auto estima e neuroticismo (EPQ) indicaram que a escala construída está avaliando adequadamente as diferentes facetas do construto neuroticismo.
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Os atos de disposição sobre o próprio corpo como exercício do direito à identidade / Acts of deployment of one's own bady as an exercise of the right to idendity (Inglês)Gonçalves, Camila Figueiredo Oliveira 12 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:55:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-08-12 / This research presents an analysis of the right to identity in postmodernity from acts of disposal of the body, from the perspective of fundamental rights and personality. The
objective is to determine whether, in the construction of identity, the human person has full autonomy to (re) define their own body or if the law can meddle in this harvest, limiting the actions of body disposal from a supposed public interest or the open concept of morality as current tort law. To fulfill this goal, we start from the postmodern paradigm, which is the break with the score ties inherited from modernity. If modernity was characterized by rigid and hermetic structures, the logical-rational rigor, postmodernity opens a moment of reflection, where nothing dwells the simple tradition, the structures must be rethought and when refuted, abandoned. In postmodernity, the tradition is maintained only if it is benign, non-functioning more as "argument from authority". Regarding the legal science, before it credited to institutions, concepts and legislation a tone of permanence and perfection given
rationality, today the law with eighteenth and nineteenth-century influence is urged to
reformulate to properly meet the new demands, under penalty of being discredited. In this context it should be noted that the structures of fundamental rights and personality have changed, serving both categories now equip the dignity of the human person. The right to life, for example, not only has the right to be alive but as a legally authorized search to a dignified existence. This broad scope of protection of the right to life for claiming that every person deserves to have their wishes respected. However, as each person exists only through a body, one may question the extent to which the body is life or property, as reflected in this framework limits availability. The disposition of the body, and keep close ties with the right to life, is a matter of debate in the field of personal rights, given that it is this type of picture that supports composition of the subjectivity of each. In this context, the discussion about the right to identity grows in importance to the extent that today, with the evolution of technology and medical knowledge, you can modify the body build to meet the most varied demands, such as the reassignment surgery or even of interventions to increase the height. These new possibilities greatly impact the law, because, before the identity and their legal status rested on the body, from the moment it changes, the legal standards need to be revised. Based on these assumptions, we intend to (i) analyze the concept of identity in law, from its understanding by other branches of knowledge, (ii) investigate the importance of the body in forming the identity of the person, (iii) discuss the space of autonomy in the legal field in relation to acts of disposal of the body, (iv) examine the boundaries between public and private in terms of corporeality, (v) identify criteria that can serve as a beacon for decisions involving the tension between public and private, on matters concerning the body and identity.
Keywords: Acts of disposal of the body. Right to Identity. Fundamental Rights. Personality Rights. / Esta pesquisa apresenta uma análise do direito à identidade na pós-modernidade a partir dos atos de disposição sobre o próprio corpo, segundo a perspectiva dos direitos fundamentais e da personalidade. Objetiva-se verificar se, na construção da identidade, a pessoa humana tem plena autonomia para (re)definir o próprio corpo ou se o Direito pode imiscuir-se nessa seara, limitando os atos de disposição corporal a partir de um suposto interesse público ou do aberto conceito de bons costumes, conforme legislação civilista atual. Para cumprir tal objetivo, parte-se do paradigma pós-moderno, que tem como nota a ruptura com os laços herdados da modernidade. Se a modernidade era marcada por estruturas rígidas e herméticas, pelo rigor lógico-racional, a pós-modernidade inaugura um momento de reflexão, em que nada se repisa pela simples tradição, devendo as estruturas serem repensadas e, quando refutadas, abandonadas. Na pós-modernidade, a tradição só se mantém se for benigna, não funcionando mais como argumento de autoridade . No tocante à ciência jurídica, se antes se creditava às instituições, aos conceitos e aos diplomas legais um tom de perenidade e de perfeição dada a
racionalidade, hoje o Direito com influência setecentista e oitocentista é instado a se
reformular para atender devidamente às novas demandas, sob pena de ser desacreditado.
Nesse contexto, é de se notar que as estruturas dos direitos fundamentais e da personalidade foram alteradas, servindo ambas as categorias agora a instrumentalizar a dignidade da pessoa humana. O direito à vida, por exemplo, não se apresenta apenas como o direito de estar vivo mas sim como uma busca autorizada juridicamente a uma existência digna. Esse âmbito de proteção amplo do direito à vida permite sustentar que cada pessoa merece ter respeitados seus desejos. No entanto, como cada pessoa só existe mediante um corpo, é de se questionar até que ponto o corpo é vida ou propriedade, pois tal enquadramento repercute nos limites de disponibilidade. A disposição do corpo, além de guardar estreitos laços com o direito à vida, é questão de debate no campo dos direitos da personalidade, haja vista que é esta modalidade de direitos que oferece suporte para composição da subjetividade de cada um. Nesse contexto, a discussão acerca do direito à identidade ganha importância, na medida em que hoje, com a evolução da tecnologia e dos conhecimentos biomédicos, é possível modificar a compleição corporal para atender às mais variadas demandas, a exemplo da cirurgia de transgenitalização ou mesmo das intervenções para aumentar a estatura. Essas novas possibilidades impactam sobremodo o Direito, porque, se antes a identidade e respectivos os status jurídicos repousavam no corpo, a partir do momento em que este se modifica, os padrões jurídicos precisam ser revistos. Partindo dessas premissas, pretende-se (i) analisar o conceito de identidade no Direito, a partir da sua compreensão por outros ramos do saber, (ii) investigar a
importância do corpo na formação da identidade da pessoa humana, (iii) discutir o espaço da autonomia privada no campo jurídico em relação aos atos de disposição do próprio corpo, (iv) examinar os limites entre o público e o privado em matéria de corporeidade, (v) identificar critérios que possam servir de baliza para decisões que envolvam a tensão entre público e privado, nas questões relativas ao corpo e à identidade.
Palavras-chave: Atos de disposição sobre o próprio corpo. Direito à identidade. Direitos
fundamentais. Direitos da personalidade.
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O desenvolvimento da personalidade na adolescência e a educação escolar : aportes teóricos da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica /Anjos, Ricardo Eleutério dos. January 2017 (has links)
Orientador: Newton Duarte / Banca: Lígia Márcia Martins / Banca: Marilda Gonçalves Dias Facci / Banca: Francisco José Carvalho Mazzeu / Banca: Ângelo Antônio Abrantes / Resumo: A presente tese de doutoramento, a partir de uma pesquisa bibliográfica, une-se a outros trabalhos que contribuem para a edificação dos fundamentos psicológicos da pedagogia histórico-crítica, enfocando as contribuições da educação escolar para o desenvolvimento da personalidade na adolescência. A tese deste trabalho é a de que o papel da educação escolar, no desenvolvimento da personalidade do adolescente, gira em torno de dois aspectos. O primeiro deles é constituído pelo ensino e pela aprendizagem dos conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos em suas formas mais ricas. O segundo é a relação entre o modelo adulto de ser humano e o ser em desenvolvimento, o adolescente. O primeiro aspecto carrega a ideia de que não é qualquer conteúdo que promove o desenvolvimento humano em suas máximas possibilidades e, no caso do segundo aspecto, trata-se do fato de que o adolescente necessita de um modelo adulto de ser humano para o desenvolvimento de sua personalidade. Com base no pressuposto de que o pensamento por conceitos é condição para a formação da concepção de mundo e da personalidade e, ao mesmo tempo, produto da apropriação das objetivações genéricas para si como a ciência, a arte e a filosofia, esta pesquisa destaca a importância da educação escolar de adolescentes no processo de formação da personalidade para si / Abstract: This doctoral thesis, based on a bibliographic research, unites with other studies that contribute to edify the psychological foundations of the Historical-Critical Pedagogy, focusing on the contributions that school education offers to the personality development in adolescence. The thesis of this study defends that the role of school education in the adolescent personality development is based on two aspects. The first one is composed by the teaching and learning of scientific, artistic and philosophical knowledge in their richest forms. The second one is the relation between the adult model of human being and the being in development, the adolescent. The first aspect carries the idea that not all contents promote human development in all its possibilities and the second aspect is the fact that the adolescent needs an adult model of human being to his personality development. Based on the presupposition that the thought by concepts is a condition for the construction of the world conception and the personality and, at the same time, a product of the appropriation of the generic objectivations for itself, as science, art and philosophy, this research emphasizes the importance of school education for adolescents in the process of forming the personality for itself / Doutor
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Construção de uma escala de escores centroides para o 16 PFGuimarães, Cecilia Bastos January 1978 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-04-18T13:45:29Z
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Previous issue date: 1978 / This study has as its objective to develop a centour score sca1e for the 'Sixteen Persona1ity Pactor Questlonnaire (16 PP)' by Raymond B. Cattell and Herbert W. Eber. This questionnaire was chosen because it is an objective personality eva1uation instrument with widespread uti1ization in Vocationa1 Guidance. Considering that centour scores presupose a bipolar sca1e, we opted for the above mentioned transformation in order to devise an individual- group adaptation index. We hope that this new eva1uation sca1e will prove helpful to vocationa1 counse1ors who use the 16 PP in their work counse1ing young peop1e in their career choices. / Este trabalho consiste na construção de uma escala de escores centróides para o 'Questionário de 16 Fatores de Personalidade, (16 PF)' de Raymond B. Cattell e Herbert W. Eber. A escolha desse questionário recaiu no fato de ser um instrumento de avaliação objetiva da personalidade de grande utilização na Orientação Vocacional. Optamos pela transformação dos escores brutos em centróides, considerando que estes pressupõem uma escala bipolar que por sua natureza permite a determinação de um índice de adaptação do indivíduo ao grupo. Sendo o 16 PF, um teste que fornece dados para que os indivíduos possam ser encaminhados para grupos ocupacionais adequados aos fatores de sua personalidade, esperamos que essa nova escala de avaliação venha facilitar o trabalho daqueles que lidam com Orientação Vocacional.
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O direito de ser si mesmo: a identidade pessoal na ordem constitucional brasileiraDias, Eliza Cristina Gonçalves January 2015 (has links)
DIAS, Eliza Cristina Gonçalves. O direito de ser si mesmo: a identidade pessoal na ordem constitucional brasileira. 2016. 102 f. Dissertação (Mestrado em Direito) Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fortaleza, 2016 / Submitted by Vera Martins (vera.lumar@hotmail.com) on 2017-05-22T19:25:44Z
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Previous issue date: 2015 / What makes up the human being at his substance, what makes him unique, different from the
others, only identical to himself, is a question that arouses the curiosity of the most varied
branches of science, from Philosophy to Medicine. The legal science, distinctly, turned his
concern to analysis and tutelage existential questions related to human person, modernly.
After the Second World War, the atrocities afflicted by the German Nazi regime had
repercussions worldwide, especially in European countries, and realized themselves to the
need for a Right that tutelasse the human being in his dignity, regardless of any other
determinant, simply because it exists. The constitutional law was the gateway of this ideology
of the human being protection through the fundamental rights. The civil law, following the
constitutions, developed a category of rights entitled the rights of personality, in which the
human being and his personal attributes are protected as subjective rights. In this dynamic of
greater protection of the human being, the Italian courts developed the right to personal
identity. This right includes some other personality rights as its integral elements, which
together represent the synthetic and global formula of social representation of human beings,
their ideas, their moral and ideological heritage and their personal identifiers such as name,
image and personal data. In this paper analyzes the right to personal identity as a right of
personality, similar to that developed by the doctrine and Italian courts; examines whether the
absence of legal provision and jurisprudence development on the issue generate an obstacle to
the protection of individual identity in the Brazilian law. And it will be examined whether the
1988 Federal Constitution, as his regime values and principles would have the ability to
protect the personal identity, a dimension of the free development protection of individual
subjectivity, ie the free development of personality and choice life of every human being.
Even analyzes if the Federal Constitution of 1988, before its regime of values and principles,
would have the ability to protect the personal identity in a dimension of the free development
of individual subjectivity, i.e. the free development of personality and respect to the choice of
the individual project of life. The methodology used in this work is the bibliographical
legislation and case law research, in the works of some foreign authors, attempting to promote
construction of the right to personal identity. It can be possible, at the end, conclude that the
Brazilian law has tools for identity protection in its entirety, either by protection of elements
that compose it, whether through the use of general clause protection of human dignity. / O que compõe a essência do ser humano, aquilo que o faz único, diferente dos demais e só
idêntico a si mesmo, é uma interrogação que sempre despertou a curiosidade dos mais
variados ramos da ciência, desde a Filosofia até a Medicina. A ciência jurídica, distintamente,
voltou sua preocupação à análise e tutela das questões existenciais relacionadas à pessoa
humana modernamente. Após a Segunda Guerra Mundial, as atrocidades cometidas pelo
regime nazista alemão repercutiram mundialmente, em especial nos países europeus, e
percebeu-se a necessidade de um Direito que tutelasse o ser humano em sua dignidade,
independentemente de qualquer outra condicionante, pelo simples fato de ele existir. O
Direito Constitucional foi a porta de entrada desse ideário de proteção do ser humano através
dos direitos fundamentais. O Direito Civil, acompanhando as constituições, desenvolveu uma
categoria de direitos intitulada de direitos da personalidade, em que o ser humano e seus
atributos pessoais são tutelados e compreendidos como direitos subjetivos. Nessa dinâmica de
maior proteção do ser humano, a jurisprudência italiana desenvolveu o direito à identidade
pessoal. Esse direito engloba alguns outros direitos da personalidade como seus elementos
integrantes, que conjuntamente retratam a fórmula sintética e global da imagem social do ser
humano, suas ideias, seu patrimônio moral e ideológico e seus elementos de identificação
pessoal, como o nome, a imagem e os dados pessoais. No presente trabalho aborda-se o
direito à identidade pessoal como um direito da personalidade, à semelhança do que
desenvolveu a doutrina e jurisprudência italiana; averígua-se se a ausência de previsão legal e
de desenvolvimento jurisprudencial na temática gera um óbice para a proteção da identidade
pessoal no direito brasileiro. Analisa-se, ainda, se a Constituição Federal de 1988, diante de
seu regime de valores e princípios, teria aptidão para proteger a identidade pessoal numa
dimensão de tutela do livre desenvolvimento da subjetividade individual, ou seja, do livre
desenvolvimento da personalidade e do respeito à escolha do projeto de vida do indivíduo. A
metodologia utilizada neste trabalho é a pesquisa bibliográfica, legislativa e jurisprudencial,
nas obras de alguns autores estrangeiros, na tentativa de promover uma construção do direito
à identidade pessoal. Pode-se, ao fim, concluir que o Direito brasileiro possui ferramentas
para a proteção da identidade em sua totalidade, seja pela tutela dos elementos que a
compõem, seja por meio do recurso à cláusula geral da proteção à dignidade humana.
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Construção e estudos iniciais de validação de uma medida de resiliênciaPiacentini, Nathalia January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:12:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Este estudo teve como objetivo construir e buscar evidências de validade de uma escala que meça os diferentes fatores individuais para avaliação de resiliência. A escala foi desenvolvida a partir do referencial teórico do fenômeno, adotando como conceito geral de resiliência a capacidade de se adaptar, superar e transformar diante de situações desfavoráveis. A construção e busca de evidências de validade do instrumento, denominado Escala de Traço Resiliente (ETR) foram feitos em quatro estudos. O primeiro envolveu a construção do instrumento, análise de juízes, composta de cinco juízes e análise semântica, que contou com quatro participantes. O segundo estudo visou identificar a estrutura interna da ETR, formado por uma amostra de 434 pessoas, com nível de estudo diversificado e de vários estados do Brasil. Dessas pessoas 70,6% eram do sexo feminino e a idade variou entre 13 e 63 anos. Foram feitas análises fatoriais que indicaram uma estrutura unidimensional para a primeira subescala da ETR e quatro fatores para a segunda subescala, sendo os fatores: autoestima, autoeficácia, otimismo e autorregulação. As variâncias explicadas destes fatores foram respectivamente 62%; 15,46; 10,48; 7,23; 7,0. Para a verificação dos parâmetros psicométricos dos itens foi feita uma análise com base no modelo de Rasch, identificando índices de desajuste (misfit), correlação item-theta, desordens nas categorias e, por fim, mapa de itens, nesse estudo 39 itens foram eliminados e foi verificada precisão da versão final dos fatores da ETR com Alpha de Cronbach, que variou de 0,87 a 0,96, e precisão pela TRI variou entre 0,77 e 0,92 a real e a modelada entre 0,80 e 0,93. O terceiro estudo verificou evidências de validade da ETR baseadas nas relações com outras variáveis por meio da correlação. Para esse estudo foram utilizados instrumentos de avaliação de esperança, neuroticismo, autoestima, autoeficácia e resiliência. Os instrumentos utilizados foram EFN, ER, EAG, EAR e EEC. Com essas análises percebeu-se que o fator vulnerabilidade da EFN apresentou correlação negativa moderada com os fatores da ETR, e correlação alta com o fator otimismo. A ER apresentou correlação de moderada à alta com os fatores da ETR. Por fim foi realizado um quarto estudo, em que foi feita uma análise de correspondência de protótipo, para esta análise foi elencado participantes que tivessem respondido aos quatro fatores da EFN ou a ao menos três fatores das outras escalas aplicadas. Com esses dados foi realizada uma comparação entre o perfil esperado nessas escalas (protótipo) e o perfil resiliente. Foram realizadas duas regressões independentes, uma para cada modelo, chegando assim ao poder explicativo de 23% para o modelo com a EFN e 27% para o modelo com os outros instrumentos. Esses valores elevados. Com base nos resultados de todos os estudos verificou-se evidências de que é possível avaliar e interpretar o traço resiliente a partir da ETR Conclui-se que o fenômeno resiliência apresenta uma grande complexidade, no entanto este pode ser avaliado quando analisado sobre uma perspectiva de suas dimensões, pois a presente dissertação encontrou evidências iniciais de validação que dão suporte ao uso da escala.<br> / Abstract : This study aimed to build and seek evidence of validation of a scale which measures the different individual factors for resilience evaluation. The scale was developed from the theoretical framework of the phenomenon. Embracing as general concept the capacity of adaptation, of overcoming and of transforming before adverse situations. The building seek evidence of validation of the instrument called ETR (Resilient Trace Scale) four studies were made. The first one involved the building of the instrument, analysis of judges, compound of five judges and semantic analysis, which accounted four participants. The second study aimed to identify the internal structure of ETR, made by a sample of 434 people, with diverse level of education and from many states of Brazil. Among these people 70,6% were from the female gender and the age ranged from 13 to 63 years. A factor analysis was made which revealed am unidimensional structure for the first subscale of ETR and four factors for the second subscale, being them: self-esteem, self-efficacy, optimism and self-regulation. The explained variances of these factors were respectively 62%; 15,46; 10,48; 7,23; 7,0. For the verification of psychometric parameters of the items an analysis was made based on the model of Rasch, identifying indexes of misfit, correlation item-theta, disorders in categories and, at last map of items, 39 items were eliminated in these study and the precision of the final version of ETR factors was analysed with Alpha of Cronbach, which ranged from 0,87 to 0,96, and the precision of TRI ranged from 0,77 to 0,92, the real and molded from 0,80 to 0,93. The third study verified evidences of vality of ETR based on relations with other variables by correlation means. For this study instruments of evaluation of expectation, neuroticism, self-esteem, self-efficacy and resilience were used. The used instruments were RFN, ER, EAG, EAR and EEC. It was noted that with these analysis the vulnerability factor of EFN presented negative moderate correlation with ETR factors, and high correlation with the optimism factor. The ER presented moderate to high correlation with ETR factors. At last a fourth study was done, in which an analysis of prototype correspondence was made, for this analysis participants which had answered to the four factors were chosen or at least answered three factors of other scales applied. With this data a comparison of expected profile in this scale (prototype) and the resilient profile was done. Two independent regressions were done, one for each model, reaching to the explanatory capacity of 23% to the model with the EFN and 27% with the model of other instruments, which are considered elevated. Based on results of every study it was verified evidence that it is possible to evaluate and interpret the resilient trace from the ETR. It is concluded that the resilience phenomenon presents a great complexity, however it can be measured when analyzed over a perspective of its dimensions, for the present dissertation found initial evidence of validation which supports the use of the scale.
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Psiquê na pólis : individuação e desenvolvimento político da personalidadeGui, Roque Tadeu 24 June 2005 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2005. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-01-14T14:36:59Z
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Previous issue date: 2005-06-24 / Este estudo analisa as relações existentes entre individuação - processo de desenvolvimento psicológico proposto pela Psicologia Analítica - e desenvolvimento político da personalidade. Vinte e quatro terapeutas das cidades de São Paulo e Brasília, de ambos os sexos e diferentes orientações clínicas, responderam a um questionário, e 7 deles participaram de grupo focal sobre o tema "clínica e política". Os terapeutas compreendem as questões políticas como "pano de fundo" das questões pessoais. Consideram inadequado iniciar conversa sobre temas políticos na sessão, porém não evitam conversas iniciadas pelos próprios pacientes. Questões econômicas, segurança e violência na sociedade, mundo do trabalho, diferenças ou conflitos de gênero, preocupações ambientais, política nacional, preconceitos relacionados à raça/etnia, à velhice feminina e à localidade geográfica de origem do paciente são temas que surgem com freqüência. A maneira de lidar com material político é preferencialmente "simbólicainterpretativa", embora muitas vezes se apresente associada com uma maneira "realista" de considerar o tema, ou com a busca de significado para o paciente. A maior parte dos terapeutas não recebeu formação terapêutica especializada para o manejo de material político. De maneira geral, apresentam uma história de engajamento político pessoal mais intenso no passado do que no presente e acreditam que o amadurecimento profissional favorece o manejo da temática política. O desenvolvimento político da pessoa é percebido como decorrente do desenvolvimento psicológico ou, então, sendo favorecido por este, mas não ocorrendo necessariamente. Os terapeutas entendem que engajamentos políticos muitas vezes são sintomas de mal-funcionamernto psíquico e não identificam as experiências sociopolíticas como um estímulo ao desenvolvimento psíquico. O estudo confirma a observação de A. Samuels (1995) de que há uma cisão entre a "face pública" da profissão, que se apresenta apolítica, e a "face privada", representada por profissionais que têm uma história política e que vivem engajamentos. Sugere-se o aprofundamento dos estudos sobre as relações entre desenvolvimento psicológico e desenvolvimento político da personalidade para subsidiar as diversas abordagens psicoterápicas no manejo de material político que se apresenta na situação terapêutica. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study analyses the relations between individuation - psychologycal development process as proposed by Analytical Psychology - and personality political development. Twenty four therapists from São Paulo and Brasília, from both genders and different clinical orientations, answered a survey and seven of them participated of a focal group about the subject of "clinical practice and politics". Therapists understand political issues as a background personal issues. They evaluate as inapropriate to initiate a talk about political issues with patients in a therapeutic session, however they don't avoid talking about it when the initiative comes from the patients. Economics issues, security and violence in society, labour world, gender differences or conflicts, ambiental concerns, national politics and race/ethnicity, female old age and regional origin prejudices are frequent subjects. The way of dealing with political issues is prefferently "simbolic-interpretative", although many times associated with a "realistic" form of considering the subject or with the search of meaning for the patient. The majority of therapists haven't received any especialized therapeutic formation to deal with political isssues. In general, they have had a molre intense personal political participation in the past than in the present and they believe that professional maturity helps dealing with political topics. The personal political development is understood as consequence of psychological development or then as being supported by it, but it may not occur necessarily. Many times the therapists understand political involvement as malfunctioning of the psyche symptom and don't identify sociopolitical experiences as stimulus to development of the psyche. The study confirms A. Samuels (1995) conclusion about the split between the profession public aspects, that appear in an apolitic way, and the privated aspects, representated by professionals that have a political history and participation. Greater deps in the studies about the relations between psychological development and political development that may support the different approaches in dealing with political topics in therapeutic situation is suggested.
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Análise da associação entre empatia e personalidade em estudantes de medicina da universidade federal de PernambucoAGUIAR, Camila Stor de 06 April 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-19T17:44:47Z
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Previous issue date: 2015-04-06 / Algumas características do médico são importantes para a qualidade da relação que é estabelecida durante os atendimentos com o paciente. Entre estas características, estão a empatia e a personalidade. O principal objetivo deste estudo foi investigar a associação entre estas duas variáveis na população de estudantes de Medicina, especialmente se os fatores da empatia podem prever os fatores da personalidade. Os participantes foram 197 estudantes do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Pernambuco. Foram utilizados para coleta os instrumentos de autorelato: Escala Multidimensional de Reatividade Emocional (EMRE) para avaliação da empatia em seus quatro fatores (Consideração Empática, Angústia Pessoal, Fantasia e Tomada de Perspecitiva) e Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (IGFP-5) para investigação dos fatores da personalidade (Neuroticismo, Extroversão, Abertura, Amabilidade e Conscienciosidade). Para avaliar o poder preditivo da empatia sobre personalidade foi realizada a Análise de Regressão, na qual se adotou o método Enter. A MANOVA foi realizada para avaliar a associação de empatia com as variáveis idade, período letivo e gênero, objetivo secundário deste estudo. Os resultados mostraram que Extroversão é predito positivamente pela Consideração Empática e negativamente pela Angústia Pessoal. Amabilidade foi predita por Consideração Empática e Tomada de Perspectiva. Neuroticismo foi predito por Preocupação Empática e Fantasia e negativamente por Tomada de Perspectiva. Abertura foi predita por Tomada de Perspectiva e nenhuma predição foi encontrada para Conscienciosidade. Os resultados indicaram associação positiva entre empatia e sexo feminino. Como conclusão deste estudo tem-se que determinados fatores da empatia são capazes de predizer fatores da personalidade específicos. / Some medical characteristics are important to the quality of the relationship that is established with the patient. Among these are empathy and personality. The main objective of this study was to investigate the relationship between empathy and personality among medical student, especially if empathy constructs can predict personality traits among these students. Participants were 197 students from a public Brazilian medical school who completed the self-reported intruments: Davis’s Interpersonal Reactivity Index (IRI) to asses empathy in its four constructs (Empathic Concern, Personal Distress, Fantasy and Perspective Taking) and Big Five Inventory (BFI) to investigate personality traits (Neuroticism, Extraversion, Openness, Agreeableness, and Conscientiousness). Regression Analysis was performed adopting the Enter method to asses empathy predction over personality. A MANOVA were realized to evaluate the association of empathy with variables age, school semester and gender. Results showed Extraversion is positively predicted by Empathic Concern and negatively for Personal Distress. Agreebleness for Empathic Concern and Perspective Taking. Neuroticism for Empathic Concern and Fantasy and negatively for Perspective Taking. Openess for Perspective Taking and no prediction was found for Coscientiouness. Positive association was found for empathy and female gender. Amongst the participants were possible to find specific association between empathy and personality. In the population of this study female students scored significantly higher on empaty then male students.
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