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Estudo do perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório de crianças pré-púberes nascidas com baixo peso e sua relação com a prematuridade, retardo do crescimento intrauterino e ganho ponderal pós-natal / Study of clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile of prepubertal children born with low weight and its relationship with prematurity, intrauterine growth retardation and postnatal weight gainClarice Borschiver de Medeiros 03 October 2014 (has links)
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes. / Low birth weight (LBW) has been associated with increased neonatal mortality and long-term risks for central obesity, hypertension, insulin resistance, conditions related to cardiovascular disease, the leading cause of morbidity and mortality worldwide. The objective of this study was to evaluate clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile associated with cardiovascular risk in prepubertal LBW and to determine the influence of birth weight, prematurity and fetal growth restriction on this variables of interest. A cross-sectional study of 58 LBW children, between 2-7 years, including 32 preterm appropriate for gestational age (AGA), 17 preterm small for gestational age (SGA), 9 term SGA and 38 term AGA children born at the Pedro Ernesto University Hospital of the State University of Rio de Janeiro, derived from pediatric outpatient clinics of the same hospital. Frequency of altered lipid profile, as well as the median of change in weight and height SD score (SDS) between birth and the time of the study, body mass index SDS (BMI SDS), waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low density lipoprotein, low density lipoprotein, triglyceride, glucose, insulin, Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), leptin, adiponectin, interleukin-6 and C-reactive protein were compared between these two groups. In the LBW group, the correlation between these same variables and birth weight, gestational age, birth weight and length SDS and change in weight and length SDS between birth and the first year, and up to the time of the study, were evaluated after adjustment for age and sex. The LBW group showed greater variation in weight (p-value = 0.0002) and height SDS (p = 0.003) up to the time of the study and lower levels of adiponectin (p-value = 0.027). There were no correlation between the variables associated with cardiovascular risk and the degree of LBW, prematurity or fetal growth restriction. BMI SDS levels (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0008), diastolic blood pressure (p = 0.046), insulin (p = 0.02), HOMA -IR (p = 0.016) and leptin (p-value = 0.0008) correlated with the change in weight SDS in the first year. The BMI SDS (p-value = 0.042) also correlated with the change in length SDS in the first year. There was correlation between BMI SDS (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0001), systolic blood pressure (p = 0.022), diastolic blood pressure (p = 0.003), insulin (p = 0.007), HOMA-IR (p = 0.005) and leptin (p-value = 0.0001) with the change in weight SDS until the time of the study. These findings shows that prepubertal LBW children, do not differ from the group of children born with adequate weight, except for the levels of adiponectin, a known cardiovascular protective adipocitocin. Regarding the correlation analysis, neither birth weight, prematurity or fetal growth restriction influenced the variables of interest. However, postnatal factors, such as weight and height gain correlated with variables related to cardiovascular risk. Further studies are necessary to assess whether these findings constitute increased cardiovascular risk in this group of patients.
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Influência da suplementação de lisina no terço final da gestação sobre o desempenho de primíparas suínas e sua leitegada / Influence of lysine suplementation in late gestation on sow and piglet performanceMagnabosco, Diogo January 2011 (has links)
O estudo avaliou a inclusão de Lisina, o primeiro aminoácido limitante na dieta dos suínos, no terço final da gestação de primíparas suínas, e os efeitos em relação ao desempenho das fêmeas e de suas leitegadas ao nascer e o impacto no período lactacional subsequente. Foram selecionadas 298 leitoas, aos 85 dias de gestação, distribuídas uniformemente em dois grupos de acordo com idade de cobertura, peso, escore corporal visual (ECV) e espessura de toucinho (ET), sendo os grupos: Controle - 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, correspondendo a um consumo diário de 28 g/lisina/fêmea e Lisina – 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, mais o acréscimo de 7 g de lisina (correspondendo a um consumo diário de 35 g/lisina/fêmea). O fornecimento de lisina foi feito de forma “on top” dos 85 dias de gestação até o momento de transferência para a maternidade (110 dias de gestação). Foram efetuadas as medidas de peso e ET no momento de transferência para a maternidade. No parto, os leitões nascidos vivos (NV) e natimortos (NAT) foram quantificados e pesados individualmente em até 12 horas após o nascimento, e os fetos mumificados (MUM) foram contabilizados e incluídos no número de leitões nascidos totais (NT). Na lactação foi avaliado o desempenho de 60 fêmeas e seus lactentes. Para isto, logo após o parto foram selecionadas matrizes com base no peso aos 85 d de gestação e tamanho de leitegada ao nascer (NV + NAT). O consumo voluntário de ração do período lactacional foi mensurado por acompanhamento diário da quantidade individual ingerida. Não houve efeito (p>0,10) da suplementação com lisina durante a gestação no ganho de peso e de ET das fêmeas, no tamanho da leitegada, no percentual de mumificados e no peso ao nascimento. Fêmeas do grupo Lisina apresentaram menor percentual de natimortos (p=0,077). O coeficiente de variação do peso ao nascimento dentro da leitegada (p=0,094) e o percentual de leitões com peso inferior a 1100 gramas (p=0,082) foi menor nas fêmeas do grupo Lisina do que naquelas do grupo Controle. Do subgrupo de 60 fêmeas selecionadas para serem acompanhadas durante o período de lactação, não foram observadas diferenças entre os grupos (p>0,10) na perda de peso e perda de ET durante a lactação, consumo voluntário de ração, intervalo desmame-estro e número de leitões desmamados. O aumento de 28 g/dia para 35 g/dia de lisina total consumidas no terço final da gestação de leitoas não exerceu influência sobre o desempenho das fêmeas ao parto e na lactação subsequente. Entretanto, foram encontradas tendências de diminuição no percentual de leitões natimortos, leitões com peso inferior a 1100 g e menor coeficiente de variação no peso das leitegadas de fêmeas que receberam maior quantidade de lisina. / In the present study we evaluated the addition of lysine, the first limiting amino acid in the swine diet, in late gestation of pregnant gilts, and the effects on the performance of the sows and their piglets at birth and subsequent impact on the lactational period. We selected 298 nulliparous pregnant sows on the 85th day of gestation, that were distributed into two groups according to breeding age, weight, body condition score and backfat thickness (BT): Control - 3.3 kg / feed / sow / day, with 0.84% lysine, corresponding to a daily consumption of 28 g / lysine / sow and Lysine - an increase of 7 g lysine (corresponding to a daily consumption of 35 g / lysine / sow). The lysine was supplied from the 85th day of gestation until the transfer to maternity (110 days of gestation). Weight and BT was measured at the time of transfer and farrowing, the piglets born alive (BA) and stillbirths (SB) were counted and weighed individually within 12 hours after birth, and mummified fetuses (MUM) were counted and included in the total number of piglets born (PB). Lactation performance was evaluated in 60 females and their piglets. For this, sows were selected on the basis of weight at 85 d of gestation with litter size (BA + SB) similar for both groups immediately after farrowing. The voluntary food intake of the lactational period was measured by monitoring of the individual amount ingested on a daily basis. We found no effects (p> 0.10) on weight gain and backfat of the sows, litter size, percentage of mummified and piglet's birth weight. The lysine female group had lower percentage of stillbirths (p = 0.077). The coefficient of variation in within litter birth weight (p = 0.094) and percentage of piglets weighing less than 1100 grams (p = 0.082) had lower in the Lysine group than the Control group. The analysis performed in the subgroup of 60 sows observed during the lactation period, indicated that there is no difference between the groups (p> 0.10) in weight and backfat loss during lactation, voluntary food intake, weaning-oestrus and number of piglets weaned. The increase of 28 g / day to 35 g / day of total lysine consumed in the late gestation of gilts had no influence on the performance of sows at birth and on subsequent lactation. However, there was a trend of decrease in the percentage of stillborn piglets, piglets weighing less than 1100 g and lowest coefficient of variation in weight of the litters of sows that received a greater amount of lysine.
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Efeito do peso ao nascer e do tamanho da leitegada ao nascimento no desempenho de fêmeas puras Landrace até a puberdade / Effectofbirth weightandlitter size of femalepurelandrace ontheir performanceuntil pubertyAlmeida, Mirian de January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tamanho da leitegada na qual as leitoas nasceram e do peso individual ao nascer sobre a mortalidade e descarte até o momento da seleção e sobre a ocorrência da puberdade. Foram avaliadas 1525 leitoas Landrace identificadas e pesadas até 18 h após o nascimento. As fêmeas foram também pesadas ao desmame (n=1379), na saída da creche (n=1198) e na saída da recria (n=940). Foram criadas três classes de tamanho da leitegada: Pequena (7 a 11 leitões); Média (12 a 13 leitões) e Grande (14 a 19 leitões). As leitoas avaliadas foram também analisadas em três classes, de acordo com o peso ao nascimento: Leves (530-1200 g); Médias (1205-1600 g) e Pesadas (1605-2535 g). O risco de morte na maternidade foi maior (P<0,05) nas leitoas Leves de leitegadas Médias e Grandes, em comparação às leitoas Pesadas, mas não nas leitegadas Pequenas. Foi observado aumento de Ganho de Peso Diário (GPD) e de peso (P<0,05), de acordo com o aumento de peso ao nascimento, nas diversas medidas efetuadas do nascimento até a seleção. O risco de morte na maternidade foi maior ou tendeu a ser maior para leitoas Leves de leitegadas Médias (P<0,05) e de leitegadas Grandes (P= 0,079), em comparação às leitoas Leves de leitegadas Pequenas. Não houve efeito (P>0,05) do peso ao nascimento ou do tamanho da leitegada nos percentuais de leitoas que morreram ou foram descartadas nas fases de creche e recria, no percentual de leitoas aprovadas na seleção e no percentual de leitoas em anestro até 30 dias após o estímulo com o macho. O risco de não chegar até a seleção foi maior (P<0,085) nas leitoas Leves do que nas Pesadas, em todos as classes de tamanho da leitegada. Leitoas Leves tiveram maior idade de estímulo com macho (IEM) e menor intervalo macho-puberdade (IMP) do que fêmeas Pesadas (P<0,05), mas não houve efeito do peso ao nascimento na idade à puberdade (P>0,05). Os resultados mostram que o peso ao nascimento é mais importante do que o tamanho da leitegada de origem da leitoa em termos de sobrevivência até o desmame, ganho de peso e retenção no plantel até a fase de seleção. / The aim of this study was to evaluate the effect of litter size in which gilts were born and of their individual birth weight on mortality and cullingof these gilts until the moment of selection and on occurrence of puberty. The study evaluated 1525 landrace gilts, identified and weighted until 18 hours after birth. The gilts were also weighed on weaning (n=1379), nursery ending (n=1198) and rearing ending (n=940). Three classes of litter size were created: Small (7-11 piglets), Medium (12-13 piglets) and Large (14-19 piglets). Evaluated giltswere also divided into three other classes according to birth weight: Light (530-1200 g), Medium (1205-1600 g) and Heavy (1605-2535 g). The risk of death in maternity was higher (P<0,05) in Lightweight gilts from Medium and Large litters compared to Heavy ones, but not in gilts from Small litters. It was observed an increasing of ADG (Average Daily Gain) and weight (P<0,05), according to the increasing of birth weight, from birth to selection. The risk of death in maternity was also higher or tended to be higher in Lightweight gilts from Medium (P<0,05) and Large (P=0,079) litters compared to those from Small ones. There was no effect of birth weight or litter size on the percentage of dead or culling gilts at nursery and rearing, on the percentage of selected gilts and on the percentage of gilts in anestrous until 30 days after stimulation with a male. The risk of not reaching the selection was higher (P<0,085) in Lightweight gilts than in Heavy ones, in all litter size classes. Lightweight gilts had higher ASM (Age of Stimulus with a Male) and lower MPI (Male-Puberty Interval) compared to Heavy ones (P<0,05), but there was no effect of birth weight on puberty age (P<0,05). The results show that birth weight is more important than the litter size in which the gilt was born in terms of survival until weaning, weight gain and permanence in the herd until selection.
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Perfil de saúde de mães e gestantes residentes na região semi-árida do estado de Alagoas. / Pregnant Anemia; Anthropometrics; Low birth weight; Maternal infantile health; Nutritional stateMoura, Fabiana Andrea 26 November 2007 (has links)
The mothers and pregnant health have narrows relationship with their children s
health, and the socioeconomic condition interferes in an important way in the
profile of those varied. Alagoas is the state more poor of Union and, in the internal
context, its population of the semi-arid area still meets in conditions of social and
economical vulnerability in level larger than the other population contingents of the
State. Before that, it had aimed at to elaborate a diagnosis of the conditions of
mothers and pregnant health resident in that area, identifying the main risk factors
associated. Starting from a probabilistic sample were collected, demographic,
socioeconomic, anthropometrics and health data of 1180 mothers, 1511 smaller
children 10 years old and of 150 pregnant. The data had typed in double
independent entrance using the program Epi-info 3.2.2 and statistically analyzed
by SPSS version 13.0. The lineal regression analysis was accomplished with all
the variables that presented correlation of Pearson lesser than 0.7. They were
considered significant the associations that presented after regression lineal
multiple analysis p<0.05. The first article called: Women of short stature present
a greater prevalence of obesity and hypertension and undernourished sons:
probabilistic study in the semi-arid region of Alagoas, Northeast investigated the
pattern of mothers of low stature health (1st quartile) and of their children differed
of those of normal stature (4th quartile). After multivariate regression analysis, the
following variables if they correlated to the low maternal stature: mother s largest
age (p<0.001), to smallest age of the menarche (p<0.05), not to live with
companion (p<0.05), inferior maternal education to 4 years (p=0.017), origin of the
water of drinking different from the public net or mineral bottled (p=0.005), obesity
(p=0.001), visceral adiposity seen by the relationship waist-hip (p=0.006), superior
systolic blood pressure to 140 mmHg (p=0.007); and regarding their children s
health the largest risk of low birth weight (p=0.003) and smaller stature-for-age
(p=0.032). Being like this, the low stature maternal, strong predictor of malnutrition
in the beginning of the life, represented a factor of independent risk for the
mothers health and of their 10-year-old smaller children in the semi-arid area of
Alagoas. The second entitled article: Prevalence and factors associated to the
anemia in pregnant women of the semi-arid area of Alagoas, Brazil-2007 had
objective knows the anemia prevalence as well as their risk factors among
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resident pregnant of the area referred already. The anemia had diagnosed by the
determination of the hemoglobin level (Hemocue®), considering anemic mothers
which presented inferior level of hemoglobin in 11g/dL. The anemia prevalence
was around 50%. Most of the pregnant (80%) made prenatal attendance, however
only 17.6% used the iron supplementation. After multiple linear regression
analysis, the factors associated to anemia were the largest number of members in
the family (p=0.022), to pregnant women with smallest age (p=0.04), to smallest
age of the family boss (p=0.037), does not possess toilet inside at home
(p<0.001), history of son s loss caused by abortion or mortality (p<0.001), to live in
the rural area (p=0,03), per capita income below the poverty line (p=0,022), pregestational
weight smaller than 50kg (p=0.036) and the late beginning of the
prenatal attendance (p=0.002). Therefore, half of the pregnant women investigated
presented anemia, situation a lot besides of that desirable in the sense of
guarantee a better pattern of health of the maternal-infantile population.
Socioeconomic conditions and deficiency in the prenatal attendance contributed
for this consequence. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A saúde de mães e gestantes tem estreita relação com a saúde dos filhos, sendo
que a variação socioeconômica interfere de forma importante no perfil dessas
condições. Alagoas é o estado mais pobre da União e, no contexto interno, sua
população da região semi-árida encontra-se em condições de vulnerabilidade
social e econômica em nível ainda maior que os demais contingentes
populacionais do Estado. Diante disso, objetivou-se elaborar um diagnóstico das
condições de saúde de mães e gestantes residentes nessa região, identificando
os principais fatores de risco associados. A partir de uma amostra probabilística,
foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos e de
saúde de 1.180 mães, 1.511 crianças menores de 10 anos e de 150 gestantes.
Os dados foram digitados em dupla entrada independente utilizando o programa
Epi-info 3.2.2 e analisados estatisticamente com auxílio do programa SPSS 15.0.
A análise de regressão linear foi realizada com todas as variáveis que
apresentaram correlação linear de Pearson menor que 0,7. Foram consideradas
significativas as associações que após a análise de regressão linear múltipla
apresentaram p<0,05. Os resultados são apresentados em dois artigos
independentes os quais compõem esta Dissertação. O primeiro artigo,
denominado Mulheres de baixa estatura apresentam maior prevalência de
obesidade, hipertensão e filhos desnutridos: estudo probabilístico na região semiárida
de Alagoas, Nordeste do Brasil investigou se o padrão de saúde de mães
de baixa estatura (1° quartil) e de seus filhos diferenciava-se daquelas de estatura
normal (4° quartil). Após análise multivariada as seguintes variáveis se
associaram à baixa estatura materna: maior média de idade (p<0,001), menor
idade da menarca (p<0,05), menor escolaridade (p=0,017), origem da água de
beber diferente de rede pública ou mineral engarrafada (p=0,005), obesidade
(p=0,001), adiposidade visceral vista pela relação cintura-quadril (p=0,006),
pressão arterial sistólica superior a 140mmHg (p=0,007) e, com relação à saúde
dos filhos, peso ao nascer inferior a 3 kg (p=0,003) e déficit de estatura-paraidade
(p=0,032). Sendo assim, a baixa estatura materna, um marcador de
desnutrição no início da vida, representou um fator de risco independente para a
saúde de mães e de seus filhos menores de 10 anos. O segundo artigo intitulouse:
Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semivii
árida de Alagoas, Brasil-2007 . A anemia foi diagnosticada pela determinação do
nível de hemoglobina (Hemocue®), sendo consideradas anêmicas aquelas que
apresentaram nível de hemoglobina inferior a 11g/dL. A prevalência de anemia foi
de 50% (variação de 7,4 14,4g/dL). A maioria (80%) estava em
acompanhamento pré-natal, contudo apenas 17,6% utilizavam a suplementação
de ferro. Após análise múltipla, os fatores associados à anemia foram o maior
número de membros na família (p=0,022), a menor idade da gestante (p=0,04), a
menor idade do chefe da família (p=0,037), não possuir privada em casa
(p<0,001), história de perda de filho por abortamento ou mortalidade (p<0,001),
residir na zona rural (p=0,03), renda per capita abaixo da linha de pobreza
(p=0,022), peso pré-gestacional inferior a 50 kg (p=0,036) e o início tardio do
acompanhamento pré-natal (p=0,002). Portanto, metade das gestantes
investigadas apresentava anemia, situação muito além daquela desejável no
sentido de garantir um melhor padrão de saúde da população materno-infantil.
Condições socioeconômicas e deficiências na assistência pré-natal contribuíram
para este desfecho.
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Repercussão de fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional de puérperas soropositivas e soronegativas para o HIV no peso do recém-nascidoZoche, Ester January 2016 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma epidemia mundial e, mesmo havendo redução nos últimos anos, a taxa de detecção em gestantes no Brasil vêm aumentando. Estudos sugerem que o peso ao nascer (PN) pode ser influenciado por fatores sociodemográficos e maternos e afirmam que mulheres infectadas pelo HIV têm risco aumentado para desfechos adversos na gestação. Objetivo: Verificar a influência dos fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional em puérperas soronegativas para o HIV (PHIV-) e puérperas soropositivas para o HIV (PHIV+) no PN do recém-nascido (RN). Método: Estudo exposto-controle, realizado na Unidade de Internação Obstétrica de um hospital terciário de Porto Alegre-Brasil, com 160 puérperas. Os grupos foram formados por 80 PHIV- e 80 PHIV+ e seus RN. Foram coletados dados referentes à idade, cor da pele, escolaridade, classe social, situação conjugal, via de parto, tabagismo, uso de álcool e drogas, paridade, nível de atividade física, sintomas depressivos, peso pré-gestacional, peso final e estatura materna, peso e comprimento ao nascer e idade gestacional. A análise estatística foi realizada pelo SPSS, versão 18.1. Para comparação entre os grupos, foram utilizados o teste t Student para variáveis contínuas com distribuição normal e o Mann-Whitney para variáveis contínuas assimétricas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para variáveis categóricas. As variáveis que apresentaram valores de p<0,20 na análise bruta relacionado à exposição ao HIV ou ao PN foram incluídas na regressão linear múltipla. Foram consideradas diferenças estatisticamente significativas p<0,05. Resultados: A média de idade das PHIV- e PHIV+ foi, respectivamente, 25,5±4,9 anos e 28,7±5,8 anos (p<0,001). Em relação às características sociais, as PHIV+ tiveram maior idade (p<0,001), maior paridade (p<0,001), menor escolaridade (p<0,001), menor percentual da raça branca (p=0,004) e menor taxa de gestantes com companheiro (p<0,001). Em relação aos fatores comportamentais, as PHIV+ tiveram maior frequência do tabagismo (p=0,03) e apresentaram mais sintomas depressivos (p=0,02). Não houve diferença no consumo de álcool, drogas ilícitas e atividade física entre os grupos. O ganho de peso gestacional do grupo PHIV+ foi menor que nas PHIV- (p=0,018) e 45% das PHIV+ finalizaram a gestação com ganho de peso insuficiente (p=0,035). Houve maiores taxas de cesariana no grupo PHIV+ (p<0,001). O peso e o comprimento ao nascer foram diferentes entre os grupos, sendo a média de peso (p<0,001) e comprimento (p=0,003), 3,03±0,51kg e 47,7±2,4cm, respectivamente, nos RN expostos e 3,32±0,39kg e 48,7±1,6cm nos RN não expostos. A regressão linear múltipla mostrou influencia negativa no PN a exposição ao HIV, tabagismo e ganho de peso gestacional insuficiente. Tais achados sugerem que os fatores que influenciam negativamente no peso ao nascer estão relacionados também à infecção pelo HIV, reforçando a hipótese de que o recém-nascido exposto ao HIV, seja pelas condições sociais envolvidas ou pela questão nutricional materna, tem peso menor que o não exposto ao vírus. Conclusão: As PHIV+ fazem parte de um grupo de risco no que se refere às questões sociais, comportamentais e nutricionais, podendo levar a desfechos negativos no RN, como o menor PN. / Background: HIV infection is a worldwide epidemic and, despite of new infections show a reduction tendency in the last years, the number of people living with HIV and the detection rate in pregnant women in Brazil are growing. Researchers suggest that the birth weight (BW) can be influenced by sociodemographic and maternal factors during the pregnancy and at the birth and women that live with HIV have more adverse outcomes during the pregnancy. This study aimed to explore the influence of social, behavioral and anthropometric factors during the pregnancy in HIV seronegative puerperas (HIVP-) and HIV seropositive puerperas (HIVP+) in the BW of the newborn. Methods: It is a exposed-control study, developed at the obstetric unity of a tertiary hospital of Porto Alegre-Brazil including 160 pairs of puerpera/newborns (80 HIVP- and 80 HIVP+). We have collected information about age, skin color, years of schooling, marital status, delivery type, smoking, alcohol intake and illegal drugs use, depressive symptoms and number of gestations. Statistical analysis were performed by the Statistical Package for the Social Science (SPSS). The t Student test was used to compare continuous variables with normal distribution, and results were presented by mean and standard deviation, and the Mann-Whitney test was used to assess the asymmetric continuous variables, considering the median and confidence interval of the percentile 25 and 75. The Chi-Square of Pearson test with continuity correction (Yates) was used to the categorized variables and were described in percentage and frequency. In crude analysis between HIV and BW, variables that presented values of p<0,20 were included in the multiple linear regression. The values of p<0,05 were considered statically significant differences. Results: The mean age of HIVP- and HIVP+ women were, respectively, 25,6±4,9 and 28,7±5,9 years (p<0,001). HIVP+ group was significantly different of HIVP-, with higher age (p<0,001), higher parity (p<0,001), less schooling (p<0,001), low percentage of white skin color (p=0,04) and less women with partnership (p<0,001). Smoking was higher in the HIVP+ group during the pregnancy (p=0,03). No significant difference was detected about alcohol and illicit drugs consumption. The pregnancy weight gain in HIVP+ group was lower than the HIVP- one (p=0,018). Forty five percent of the HIVP+ had lower pregnancy weight gain (p=0,035). The cesarean section was significantly more indicated in the HIVP+ group (p=0,002). The weight and length at birth were different between the group, being the mean of weight and length of 3,038±0,516kg and 47,75±2,4cm respectively in exposed NB against 3,320±0,399kg and 48,75±1,66cm in the non-exposed group. After the multiple linear regression, the factors that negatively influenced the weight of the newborn were HIV exposition, smoking, pre-pregnancy nutritional status, pregnancy weight gain and kind of birth. Conclusion: We conclude that the HIVP+ women are part of a fragile group that reflects social and behavioral conditions as well as anthropometric evaluation, being able to lead to negative outcomes at the newborn, as lower birth weight.
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Estudo do perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório de crianças pré-púberes nascidas com baixo peso e sua relação com a prematuridade, retardo do crescimento intrauterino e ganho ponderal pós-natal / Study of clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile of prepubertal children born with low weight and its relationship with prematurity, intrauterine growth retardation and postnatal weight gainClarice Borschiver de Medeiros 03 October 2014 (has links)
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes. / Low birth weight (LBW) has been associated with increased neonatal mortality and long-term risks for central obesity, hypertension, insulin resistance, conditions related to cardiovascular disease, the leading cause of morbidity and mortality worldwide. The objective of this study was to evaluate clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile associated with cardiovascular risk in prepubertal LBW and to determine the influence of birth weight, prematurity and fetal growth restriction on this variables of interest. A cross-sectional study of 58 LBW children, between 2-7 years, including 32 preterm appropriate for gestational age (AGA), 17 preterm small for gestational age (SGA), 9 term SGA and 38 term AGA children born at the Pedro Ernesto University Hospital of the State University of Rio de Janeiro, derived from pediatric outpatient clinics of the same hospital. Frequency of altered lipid profile, as well as the median of change in weight and height SD score (SDS) between birth and the time of the study, body mass index SDS (BMI SDS), waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low density lipoprotein, low density lipoprotein, triglyceride, glucose, insulin, Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), leptin, adiponectin, interleukin-6 and C-reactive protein were compared between these two groups. In the LBW group, the correlation between these same variables and birth weight, gestational age, birth weight and length SDS and change in weight and length SDS between birth and the first year, and up to the time of the study, were evaluated after adjustment for age and sex. The LBW group showed greater variation in weight (p-value = 0.0002) and height SDS (p = 0.003) up to the time of the study and lower levels of adiponectin (p-value = 0.027). There were no correlation between the variables associated with cardiovascular risk and the degree of LBW, prematurity or fetal growth restriction. BMI SDS levels (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0008), diastolic blood pressure (p = 0.046), insulin (p = 0.02), HOMA -IR (p = 0.016) and leptin (p-value = 0.0008) correlated with the change in weight SDS in the first year. The BMI SDS (p-value = 0.042) also correlated with the change in length SDS in the first year. There was correlation between BMI SDS (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0001), systolic blood pressure (p = 0.022), diastolic blood pressure (p = 0.003), insulin (p = 0.007), HOMA-IR (p = 0.005) and leptin (p-value = 0.0001) with the change in weight SDS until the time of the study. These findings shows that prepubertal LBW children, do not differ from the group of children born with adequate weight, except for the levels of adiponectin, a known cardiovascular protective adipocitocin. Regarding the correlation analysis, neither birth weight, prematurity or fetal growth restriction influenced the variables of interest. However, postnatal factors, such as weight and height gain correlated with variables related to cardiovascular risk. Further studies are necessary to assess whether these findings constitute increased cardiovascular risk in this group of patients.
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Influência da suplementação de lisina no terço final da gestação sobre o desempenho de primíparas suínas e sua leitegada / Influence of lysine suplementation in late gestation on sow and piglet performanceMagnabosco, Diogo January 2011 (has links)
O estudo avaliou a inclusão de Lisina, o primeiro aminoácido limitante na dieta dos suínos, no terço final da gestação de primíparas suínas, e os efeitos em relação ao desempenho das fêmeas e de suas leitegadas ao nascer e o impacto no período lactacional subsequente. Foram selecionadas 298 leitoas, aos 85 dias de gestação, distribuídas uniformemente em dois grupos de acordo com idade de cobertura, peso, escore corporal visual (ECV) e espessura de toucinho (ET), sendo os grupos: Controle - 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, correspondendo a um consumo diário de 28 g/lisina/fêmea e Lisina – 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, mais o acréscimo de 7 g de lisina (correspondendo a um consumo diário de 35 g/lisina/fêmea). O fornecimento de lisina foi feito de forma “on top” dos 85 dias de gestação até o momento de transferência para a maternidade (110 dias de gestação). Foram efetuadas as medidas de peso e ET no momento de transferência para a maternidade. No parto, os leitões nascidos vivos (NV) e natimortos (NAT) foram quantificados e pesados individualmente em até 12 horas após o nascimento, e os fetos mumificados (MUM) foram contabilizados e incluídos no número de leitões nascidos totais (NT). Na lactação foi avaliado o desempenho de 60 fêmeas e seus lactentes. Para isto, logo após o parto foram selecionadas matrizes com base no peso aos 85 d de gestação e tamanho de leitegada ao nascer (NV + NAT). O consumo voluntário de ração do período lactacional foi mensurado por acompanhamento diário da quantidade individual ingerida. Não houve efeito (p>0,10) da suplementação com lisina durante a gestação no ganho de peso e de ET das fêmeas, no tamanho da leitegada, no percentual de mumificados e no peso ao nascimento. Fêmeas do grupo Lisina apresentaram menor percentual de natimortos (p=0,077). O coeficiente de variação do peso ao nascimento dentro da leitegada (p=0,094) e o percentual de leitões com peso inferior a 1100 gramas (p=0,082) foi menor nas fêmeas do grupo Lisina do que naquelas do grupo Controle. Do subgrupo de 60 fêmeas selecionadas para serem acompanhadas durante o período de lactação, não foram observadas diferenças entre os grupos (p>0,10) na perda de peso e perda de ET durante a lactação, consumo voluntário de ração, intervalo desmame-estro e número de leitões desmamados. O aumento de 28 g/dia para 35 g/dia de lisina total consumidas no terço final da gestação de leitoas não exerceu influência sobre o desempenho das fêmeas ao parto e na lactação subsequente. Entretanto, foram encontradas tendências de diminuição no percentual de leitões natimortos, leitões com peso inferior a 1100 g e menor coeficiente de variação no peso das leitegadas de fêmeas que receberam maior quantidade de lisina. / In the present study we evaluated the addition of lysine, the first limiting amino acid in the swine diet, in late gestation of pregnant gilts, and the effects on the performance of the sows and their piglets at birth and subsequent impact on the lactational period. We selected 298 nulliparous pregnant sows on the 85th day of gestation, that were distributed into two groups according to breeding age, weight, body condition score and backfat thickness (BT): Control - 3.3 kg / feed / sow / day, with 0.84% lysine, corresponding to a daily consumption of 28 g / lysine / sow and Lysine - an increase of 7 g lysine (corresponding to a daily consumption of 35 g / lysine / sow). The lysine was supplied from the 85th day of gestation until the transfer to maternity (110 days of gestation). Weight and BT was measured at the time of transfer and farrowing, the piglets born alive (BA) and stillbirths (SB) were counted and weighed individually within 12 hours after birth, and mummified fetuses (MUM) were counted and included in the total number of piglets born (PB). Lactation performance was evaluated in 60 females and their piglets. For this, sows were selected on the basis of weight at 85 d of gestation with litter size (BA + SB) similar for both groups immediately after farrowing. The voluntary food intake of the lactational period was measured by monitoring of the individual amount ingested on a daily basis. We found no effects (p> 0.10) on weight gain and backfat of the sows, litter size, percentage of mummified and piglet's birth weight. The lysine female group had lower percentage of stillbirths (p = 0.077). The coefficient of variation in within litter birth weight (p = 0.094) and percentage of piglets weighing less than 1100 grams (p = 0.082) had lower in the Lysine group than the Control group. The analysis performed in the subgroup of 60 sows observed during the lactation period, indicated that there is no difference between the groups (p> 0.10) in weight and backfat loss during lactation, voluntary food intake, weaning-oestrus and number of piglets weaned. The increase of 28 g / day to 35 g / day of total lysine consumed in the late gestation of gilts had no influence on the performance of sows at birth and on subsequent lactation. However, there was a trend of decrease in the percentage of stillborn piglets, piglets weighing less than 1100 g and lowest coefficient of variation in weight of the litters of sows that received a greater amount of lysine.
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A influência do peso ao nascer sobre a pressão arterial e a composição corporal em crianças / The influence of birth weight on blood pressure and body composition of children.Joilane Alves Pereira 09 October 2007 (has links)
Introdução: Estudos epidemiologicos sugerem que a exposicao intra-uterina a agravos como desnutricao, hiperglicemia ou hipercortisolemia durante periodos criticos do desenvolvimento leva a alteracoes metabolicas e endocrinas que persistem na vida adulta, fenomeno denominado de Programação Fetal das Doenças. Objetivos: Avaliar a relacao entre peso ao nascer (PN) com os valores atuais de pressao arterial, medidas antropometricas e de composicao corporal. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo utilizando dados de RONDO (2003) em Jundiai-SP. No seguimento da coorte, avaliou-se 472 criancas, atualmente com idade de 5 a 8 anos. Avaliacoes clinicas consistiram em: medida de pressao arterial (PA), peso (P) e estatura (E) e dosagens bioquimicas: colesterol total (CT), LDL colesterol (LDLc) e HDL colesterol (HDLc) e triglicerides(TG). A composicao corporal foi avaliada pela prega cutanea triciptal (PCT) e subescapular (PCS), circunferencia braquial (CB) e da cintura (CC), area gordurosa do braco (AGB) e area muscular do braco (AMB) e indice de massa corporal para a idade (IMC). Avaliaram-se as condicoes socioeconomicas e demograficas em entrevista domiciliar. Para determinacao de associacao entre variaveis continuas, utilizou-se o teste de Correlacao de Pearson. Para variaveis categoricas, utilizou-se o teste do quiquadrado; e teste t de Student para comparacao de medias. Utilizaram-se modelos de regressao linear multipla para investigar as relacoes entre as variaveis independentes: PN e comprimento ao nascer (CN) e as variaveis dependentes: IMC, CC, AGB, pressao arterial sistolica (PAS) e pressao arterial diastolica (PAD), controlando-se os fatores de confusao (sexo, idade, IMC, colesterol total, HDL-c, renda per capita e escolaridade)Resultados: A media de idade foi de 78,9}7,9 meses, sendo que 53,81% das criancas eram do sexo feminino. As prevalencias de desnutricao, risco de sobrepeso e de sobrepeso foram de 9,53%, 14,19% e 8,47%, respectivamente. A prevalencia de criancas com pressao arterial sistolica ≥95 foi alta (35,16%) e a de pressao arterial diastolica ≥95 foi de 5,09%. Em relacao a analise bioquimica, 17,16% (n=81) das criancas apresentaram HDLc reduzido. Destas, a maior parte (22,83%) eram do sexo feminino. O PN mostrou uma correlacao positiva com AGB e IMC (p<0.001). As PAS e PAD correlacionaram-se positivamente com IMC e AGB (p<0.001). Na regressao multipla, ao incluir a variavel IMC, observou-se associacao inversa significante entre PN e pressao arterial sistolica. Nao houve associacao significante entre PN e pressao diastolica e entre CN e PAS e PAD. Conclusões: A relacao inversa entre PN com pressao arterial sistolica, a relacao direta da pressao arterial com IMC e massas de gordura e muscular e a elevada prevalencia de risco de sobrepeso/sobrepeso justificam o controle do estado nutricional de criancas desde o periodo fetal e a vigilancia de medidas da pressao arterial na rotina pediatrica. / Introduction: Epidemiological studies suggest that intra-utero exposure to malnutrition, hyperglycemia or hypercortisolemia during critical periods of development leads tometabolic and endocrinological changes that will be expressed in adult life, a condition known as Fetal Programming. Objectives: To assess the relationship between birth weight (BW) and blood pressure, anthropometric and body composition measurements. Methods: This is a retrospective cohort study based on RONDO (2003) data, involving 472 children, aging 5 8 years, from Jundiai, Sao Paulo. Clinical evaluation included blood pressure (BP), weight (W), height (H) and body mass index (BMI) to age. Body composition: tricipital (TSF) and subscapular skinfold thickness (SSF), mid-upper arm circumference (MUAC), waist circumference (WC), fat mid-upper arm area (FMUAA) and muscle mid-upper arm area (MMUAA). The following elements were determined by biochemical analysis: total cholesterol (TC), LDL-cholesterol (LDLc), HDLcholesterol (HDLc) and triglycerides (TG). Household interview included data about socioeconomic and demographic conditions. In order to check the association among continuous variables, Pearson correlation test was performed. Chi-square and tstudent tests were also performed for categorical variables in order to compare means. Linear regression models were applied to investigate the relationship among independent variables (BW and birth length BL) and dependent variables (W, S, BMI, WC, FMUAA, systolic blood pressure SBP and diastolic blood pressure DBP), controlling for confounders such as gender, age, BMI, total cholesterol, HLD-c, per capita income and escolarity. Results: Mean age was 78,9 + 7,9 months; 53,81% of the children were female. The prevalences of malnutrition, risk of overweight and overweight were 9.53%, 14,19% and 8.47%, respectively. The prevalence of children with a SBP ≥ the 95 centile was high (35.16%) and 5.09% of the children had a DBP ≥ the 95 centile. Eight one (17.16%) of the children had low HDL-c; from those, 22,83% were female. BW was positively correlated with FMUAA and BMI (p < 0.001). SBP and DBP were positive correlated with BMI and FMUAA (p < 0.001). In the final linear regression model, adjusted for BMI, it was noticed a significant inverse relationship between BW and SBP. There were no statistically significant associations between BW and DBP and between BL and systolic and diastolic pressures. Conclusions: The inverse relationship between BW with actual SBP, the straight relationship of BP with fat and muscle mass and BMI, and the high prevalence of the risk of overweight/overweight, justify the control of the nutritional status of children since the fetal period and the monitoring of BP measurements in the pediatric routine.
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Efeitos da exposição materna a poluentes do ar e baixo peso ao nascer, segundo sexo / Effects of maternal exposure to air pollutants and low birth weight by sexSantos, Djalma Antonio Almeida dos [UNESP] 21 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-21 / Este trabalho tem por objetivo avaliar a exposição da gestante aos poluentes do ar em sua somatória de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto, e analisar o efeito desses poluentes sobre o baixo peso ao nascer. Trata-se de estudo longitudinal, com dados todos os nascidos vivos de mulheres residentes no município de São José dos Campos no ano de 2013, excluindo os com peso menor de 500 gramas, os partos ocorridos até 36 semanas e 6/7 de gestação, os partos gemelares e trigemelares, bem como os fetos com mal-formação congênita. A variável dependente, peso ao nascer, foi categorizada como desfavorável ≤ 2500 g e favorável > 2500 g, e as independentes foram idade materna, estado civil, escolaridade, número de consultas e mês do início do pré-natal. Os poluentes do ar analisados foram SO2, PM10, CO, NO2 e O3 com dados acumulados de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto. A análise utilizada foi o modelo de regressão logística hierarquizada em três níveis: distal, intermediário e proximal. Foram 9336 nascidos vivos, sendo incluídos 8028 (86,0%) que atenderam aos critérios de inclusão. As variáveis significativas do nível distal foram idade materna e estado civil, do nível intermediário o número de consultas e no proximal a exposição materna ao O3 com 60 dias (OR= 1,10) e 90 dias (OR= 1,12) anteriores ao parto, sendo para o sexo feminino a associação ao O3 se deu no segundo quartil (OR = 1,61) e no quarto quartil (OR = 1,16) e para o sexo masculino com 90 dias no terceiro quartil (OR = 1,35). Este estudo permitiu identificar a associação apenas à exposição da gestante ao O3 para o acumulado de 60 e 90 dias anteriores ao parto com baixo peso ao nascer, sendo que para os outros poluentes não houve significância estatística. / The purpose of this study is to evaluate the exposure of pregnant women to air pollutants in their sum of 30, 60 and 90 days prior to birth, and to analyze the effect of these pollutants on low birth weight. This is a longitudinal study, with data on all live births of women living in the São José dos Campos City in 2013, excluding newborns under 22 complete weeks of gestation and those weighing less than 500 g, births under to 36 weeks and 6/7, twin and trigeminal gestations, and fetuses with congenital malformation. The dependent variable was birth weight and was categorized as unfavorable ≤ 2500 g and favorable> 2500 g, and the independent variables were maternal age, marital status, schooling, number of prenatal visits and month of prenatal initiation. The air pollutants analyzed were SO2, PM10, CO, NO2 and O3 with cumulative data of 30, 60 and 90 days prior to labor. The analysis used was the hierarchical logistic regression model at three levels: distal, intermediate and proximal. There were 9336 live births and 8028 (86.0%) that filed the inclusion criteria. The significant variables of the distal level were maternal age and marital status, at the intermediate level the number of prenatal visits. In the proximal level the maternal exposure to O3 with 60 days (OR = 1.10) and 90 days (OR = 1.12) prior to delivery, being to females sex the association of the O3 was in the second quartile (OR = 1.61) and in the fourth quartile (OR = 1.16) and for males sex with 90 days in the third quartile (OR = 1, 35). This study allowed the identification of the association only with the exposure of the pregnant woman to the O3 for the accumulated 60 and 90 days before delivery with low birth weight, and for the other pollutants there was no statistical significance.
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Repercussão de fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional de puérperas soropositivas e soronegativas para o HIV no peso do recém-nascidoZoche, Ester January 2016 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma epidemia mundial e, mesmo havendo redução nos últimos anos, a taxa de detecção em gestantes no Brasil vêm aumentando. Estudos sugerem que o peso ao nascer (PN) pode ser influenciado por fatores sociodemográficos e maternos e afirmam que mulheres infectadas pelo HIV têm risco aumentado para desfechos adversos na gestação. Objetivo: Verificar a influência dos fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional em puérperas soronegativas para o HIV (PHIV-) e puérperas soropositivas para o HIV (PHIV+) no PN do recém-nascido (RN). Método: Estudo exposto-controle, realizado na Unidade de Internação Obstétrica de um hospital terciário de Porto Alegre-Brasil, com 160 puérperas. Os grupos foram formados por 80 PHIV- e 80 PHIV+ e seus RN. Foram coletados dados referentes à idade, cor da pele, escolaridade, classe social, situação conjugal, via de parto, tabagismo, uso de álcool e drogas, paridade, nível de atividade física, sintomas depressivos, peso pré-gestacional, peso final e estatura materna, peso e comprimento ao nascer e idade gestacional. A análise estatística foi realizada pelo SPSS, versão 18.1. Para comparação entre os grupos, foram utilizados o teste t Student para variáveis contínuas com distribuição normal e o Mann-Whitney para variáveis contínuas assimétricas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para variáveis categóricas. As variáveis que apresentaram valores de p<0,20 na análise bruta relacionado à exposição ao HIV ou ao PN foram incluídas na regressão linear múltipla. Foram consideradas diferenças estatisticamente significativas p<0,05. Resultados: A média de idade das PHIV- e PHIV+ foi, respectivamente, 25,5±4,9 anos e 28,7±5,8 anos (p<0,001). Em relação às características sociais, as PHIV+ tiveram maior idade (p<0,001), maior paridade (p<0,001), menor escolaridade (p<0,001), menor percentual da raça branca (p=0,004) e menor taxa de gestantes com companheiro (p<0,001). Em relação aos fatores comportamentais, as PHIV+ tiveram maior frequência do tabagismo (p=0,03) e apresentaram mais sintomas depressivos (p=0,02). Não houve diferença no consumo de álcool, drogas ilícitas e atividade física entre os grupos. O ganho de peso gestacional do grupo PHIV+ foi menor que nas PHIV- (p=0,018) e 45% das PHIV+ finalizaram a gestação com ganho de peso insuficiente (p=0,035). Houve maiores taxas de cesariana no grupo PHIV+ (p<0,001). O peso e o comprimento ao nascer foram diferentes entre os grupos, sendo a média de peso (p<0,001) e comprimento (p=0,003), 3,03±0,51kg e 47,7±2,4cm, respectivamente, nos RN expostos e 3,32±0,39kg e 48,7±1,6cm nos RN não expostos. A regressão linear múltipla mostrou influencia negativa no PN a exposição ao HIV, tabagismo e ganho de peso gestacional insuficiente. Tais achados sugerem que os fatores que influenciam negativamente no peso ao nascer estão relacionados também à infecção pelo HIV, reforçando a hipótese de que o recém-nascido exposto ao HIV, seja pelas condições sociais envolvidas ou pela questão nutricional materna, tem peso menor que o não exposto ao vírus. Conclusão: As PHIV+ fazem parte de um grupo de risco no que se refere às questões sociais, comportamentais e nutricionais, podendo levar a desfechos negativos no RN, como o menor PN. / Background: HIV infection is a worldwide epidemic and, despite of new infections show a reduction tendency in the last years, the number of people living with HIV and the detection rate in pregnant women in Brazil are growing. Researchers suggest that the birth weight (BW) can be influenced by sociodemographic and maternal factors during the pregnancy and at the birth and women that live with HIV have more adverse outcomes during the pregnancy. This study aimed to explore the influence of social, behavioral and anthropometric factors during the pregnancy in HIV seronegative puerperas (HIVP-) and HIV seropositive puerperas (HIVP+) in the BW of the newborn. Methods: It is a exposed-control study, developed at the obstetric unity of a tertiary hospital of Porto Alegre-Brazil including 160 pairs of puerpera/newborns (80 HIVP- and 80 HIVP+). We have collected information about age, skin color, years of schooling, marital status, delivery type, smoking, alcohol intake and illegal drugs use, depressive symptoms and number of gestations. Statistical analysis were performed by the Statistical Package for the Social Science (SPSS). The t Student test was used to compare continuous variables with normal distribution, and results were presented by mean and standard deviation, and the Mann-Whitney test was used to assess the asymmetric continuous variables, considering the median and confidence interval of the percentile 25 and 75. The Chi-Square of Pearson test with continuity correction (Yates) was used to the categorized variables and were described in percentage and frequency. In crude analysis between HIV and BW, variables that presented values of p<0,20 were included in the multiple linear regression. The values of p<0,05 were considered statically significant differences. Results: The mean age of HIVP- and HIVP+ women were, respectively, 25,6±4,9 and 28,7±5,9 years (p<0,001). HIVP+ group was significantly different of HIVP-, with higher age (p<0,001), higher parity (p<0,001), less schooling (p<0,001), low percentage of white skin color (p=0,04) and less women with partnership (p<0,001). Smoking was higher in the HIVP+ group during the pregnancy (p=0,03). No significant difference was detected about alcohol and illicit drugs consumption. The pregnancy weight gain in HIVP+ group was lower than the HIVP- one (p=0,018). Forty five percent of the HIVP+ had lower pregnancy weight gain (p=0,035). The cesarean section was significantly more indicated in the HIVP+ group (p=0,002). The weight and length at birth were different between the group, being the mean of weight and length of 3,038±0,516kg and 47,75±2,4cm respectively in exposed NB against 3,320±0,399kg and 48,75±1,66cm in the non-exposed group. After the multiple linear regression, the factors that negatively influenced the weight of the newborn were HIV exposition, smoking, pre-pregnancy nutritional status, pregnancy weight gain and kind of birth. Conclusion: We conclude that the HIVP+ women are part of a fragile group that reflects social and behavioral conditions as well as anthropometric evaluation, being able to lead to negative outcomes at the newborn, as lower birth weight.
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