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As fronteiras internas do "portugués del norte del Uruguay" : entre a percepção dos falantes e as políticas linguísticasSouza, Henry Daniel Lorencena January 2016 (has links)
A partir de 1870, com a intenção de garantir a unidade nacional, o Uruguai se definiu como um país monolíngue, onde o espanhol se constituiu na língua do país, sem que nenhuma lei oficial assim o determinasse. Porém, com os estudos de Rona (1965), o norte do país ganhou destaque ao comprovar-se a existência de falantes de português. Estudos posteriores realizados por Elizaincín (1979), Behares (2007), Barrios (2007) e, sobretudo por H. Thun através do ADDU (Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del Uruguay), coordenado por Thun constataram a presença histórica do português na região fronteiriça e não apenas devido à influência exercida pelo Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o contato linguístico entre o espanhol e o português nas regiões bilíngues uruguaias, com destaque às percepções dos falantes e sua relação com as políticas linguísticas vigentes. A análise da documentação linguística permite acompanhar o contínuo das políticas em vigor no Uruguai que, de acordo com a classificação de Altenhofen (2013), tem sofrido uma mudança favorável em direção ao plurilinguismo, fato que tem permitido ao portugués del Uruguay condições de promoção, gerando inclusive movimentos para seu reconhecimento como patrimônio imaterial. A metodologia de pesquisa teve por base a análise pluridimensional de Thun (1998), considerando suas diversas dimensões na tentativa de identificar a existência de fronteiras internas no portugués del Uruguay, ou portunhol, como seus falantes preferem denominá-lo. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, tendo como informantes 40 indivíduos (divididos de acordo com o sexo, a faixa etária e o grau de instrução) em cada um dos pontos pesquisados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas e Montevidéu. Nas cidades de fronteira as entrevistas foram feitas em português (falantes bilíngues) e em Montevidéu em espanhol (falantes monolíngues). A intenção é dar voz às comunidades de fala, verificando como as ações in vitro, de acordo com Calvet (2007), são percebidas e como elas dialogam com a realidade fronteiriça. A fronteira aqui abordada é entendida como um espaço de transição, conforme Contini (2006), onde a percepção dos falantes a transforma em espaços subjetivos e a língua ganha características especiais. Os resultados indicam a heterogeneidade dos diferentes pontos de fronteira aqui pesquisados, bem como a mudança significativa do status do português em Montevidéu. / In 1870, with the intention to ensure national unity, Uruguay defined itself as a monolingual country, in which Spanish was established as the country’s language, without any official law to determine it. However, because of the studies carried out by Rona (1965), the north of the country gained prominence when the existence of Portuguese speakers was confirmed. Later studies by Elizaincín (1979), Behares (2007) and Barrios (2007) found the historical presence of Portuguese in the borderline region and not just as an influence exerted by Brazil. The goal of this paper is to analyze the linguistic contact between Spanish and Portuguese in the Uruguayan bilingual regions, with emphasis on the speakers’ perceptions and their relationship with the current language policies. The analysis of the linguistic documentation makes it possible to monitor the ongoing current policies in Uruguay that, according to Altenhofen’s classification (2013), have undergone a positive change towards plurilingualism, a fact that has enabled Portugués del Uruguay to have conditions for promotion, also generating movements for its recognition as intangible heritage. The methodology was based on Thun’s multi-dimensional analysis (1998), considering its several dimensions in order to identify the existence of existing internal frontiers in Portugués del Uruguay, or portuñol, as their speakers prefer to call it. For data collection, a questionnaire was applied to 40 informants (divided according to sex, age group and education level) in each of the surveyed cities: Chuy, Rio Branco, Rivera, Artigas and Montevideo. In border cities, interviews were conducted in Portuguese (bilingual speakers) and in Montevideo, in Spanish (monolingual speakers). The intention is to give voice to speech communities, checking, according to Calvet (2007), how the in vitro actions are perceived and how they dialogue with the border reality. The border here addressed is seen as a transitional space, according to Contini (2006), where the perception of the speakers turns it into subjective spaces and the language gets special features. The results indicate the heterogeneity of the different border points here searched, and the significant change in the Portuguese status in Montevideo. / A partir de 1870, con la intención de lograr la unidad nacional, Uruguay se definió como un país monolingüe, donde el español se tornó la lengua del país, sin que ninguna ley oficial lo determinara. Sin embargo, con los estudios de Rona (1965), el norte del país cobró destaque al comprobar la existencia de lusohablantes. Estudios posteriores hechos por Elizaincín (1979), Behares (2007) y Barrios (2007) verificaron la presencia histórica del portugués en la región fronteriza y no solo debido a la influencia ejercida por Brasil. El objetivo de este trabajo es analizar el contacto lingüístico entre el español y el portugués en las regiones bilingües uruguayas, con destaque a las percepciones de los hablantes y su relación con las políticas lingüísticas vigentes. El análisis de la documentación lingüística ha permitido acompañar el continuo de las políticas que han vigorado en Uruguay que, de acuerdo con la clasificación de Altenhofen (2013), ha sufrido un cambio favorable hacia el plurilingüismo, hecho que le ha permitido al portugués del Uruguay condiciones de promoción, generando incluso movimientos para que sea reconocido como patrimonio inmaterial. La metodología de investigación tuvo por base el análisis pluridimensional de Thun (1998), considerando sus diversas dimensiones en el intento de identificar la existencia de fronteras internas en el portugués del Uruguay, o portuñol, como sus hablantes prefieren denominarlo. Para la colecta de datos se aplicó un cuestionario, teniendo como informantes a 40 individuos (divididos de acuerdo al sexo, edad y grado de escolaridad) en cada uno de los puntos investigados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas y Montevideo. En las ciudades de frontera las entrevistas se hicieron en portugués (hablantes bilingües) y en Montevideo en español (hablantes monolingües). La intención ha sido darles voz a las comunidades de habla, verificando como las acciones in vitro, de acuerdo con Calvet (2007), se perciben y cómo dialogan con la realidad fronteriza. La frontera aquí abordada se entiende como un espacio de transición, conforme Contini (2006), en que la percepción de los hablantes la transforma en espacios subjetivos y la lengua adquiere características especiales. Los resultados indican la heterogeneidad entre los distintos puntos de la frontera aquí investigados, así como el cambio significativo del status del portugués en Montevideo.
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As fronteiras internas do "portugués del norte del Uruguay" : entre a percepção dos falantes e as políticas linguísticasSouza, Henry Daniel Lorencena January 2016 (has links)
A partir de 1870, com a intenção de garantir a unidade nacional, o Uruguai se definiu como um país monolíngue, onde o espanhol se constituiu na língua do país, sem que nenhuma lei oficial assim o determinasse. Porém, com os estudos de Rona (1965), o norte do país ganhou destaque ao comprovar-se a existência de falantes de português. Estudos posteriores realizados por Elizaincín (1979), Behares (2007), Barrios (2007) e, sobretudo por H. Thun através do ADDU (Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del Uruguay), coordenado por Thun constataram a presença histórica do português na região fronteiriça e não apenas devido à influência exercida pelo Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o contato linguístico entre o espanhol e o português nas regiões bilíngues uruguaias, com destaque às percepções dos falantes e sua relação com as políticas linguísticas vigentes. A análise da documentação linguística permite acompanhar o contínuo das políticas em vigor no Uruguai que, de acordo com a classificação de Altenhofen (2013), tem sofrido uma mudança favorável em direção ao plurilinguismo, fato que tem permitido ao portugués del Uruguay condições de promoção, gerando inclusive movimentos para seu reconhecimento como patrimônio imaterial. A metodologia de pesquisa teve por base a análise pluridimensional de Thun (1998), considerando suas diversas dimensões na tentativa de identificar a existência de fronteiras internas no portugués del Uruguay, ou portunhol, como seus falantes preferem denominá-lo. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, tendo como informantes 40 indivíduos (divididos de acordo com o sexo, a faixa etária e o grau de instrução) em cada um dos pontos pesquisados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas e Montevidéu. Nas cidades de fronteira as entrevistas foram feitas em português (falantes bilíngues) e em Montevidéu em espanhol (falantes monolíngues). A intenção é dar voz às comunidades de fala, verificando como as ações in vitro, de acordo com Calvet (2007), são percebidas e como elas dialogam com a realidade fronteiriça. A fronteira aqui abordada é entendida como um espaço de transição, conforme Contini (2006), onde a percepção dos falantes a transforma em espaços subjetivos e a língua ganha características especiais. Os resultados indicam a heterogeneidade dos diferentes pontos de fronteira aqui pesquisados, bem como a mudança significativa do status do português em Montevidéu. / In 1870, with the intention to ensure national unity, Uruguay defined itself as a monolingual country, in which Spanish was established as the country’s language, without any official law to determine it. However, because of the studies carried out by Rona (1965), the north of the country gained prominence when the existence of Portuguese speakers was confirmed. Later studies by Elizaincín (1979), Behares (2007) and Barrios (2007) found the historical presence of Portuguese in the borderline region and not just as an influence exerted by Brazil. The goal of this paper is to analyze the linguistic contact between Spanish and Portuguese in the Uruguayan bilingual regions, with emphasis on the speakers’ perceptions and their relationship with the current language policies. The analysis of the linguistic documentation makes it possible to monitor the ongoing current policies in Uruguay that, according to Altenhofen’s classification (2013), have undergone a positive change towards plurilingualism, a fact that has enabled Portugués del Uruguay to have conditions for promotion, also generating movements for its recognition as intangible heritage. The methodology was based on Thun’s multi-dimensional analysis (1998), considering its several dimensions in order to identify the existence of existing internal frontiers in Portugués del Uruguay, or portuñol, as their speakers prefer to call it. For data collection, a questionnaire was applied to 40 informants (divided according to sex, age group and education level) in each of the surveyed cities: Chuy, Rio Branco, Rivera, Artigas and Montevideo. In border cities, interviews were conducted in Portuguese (bilingual speakers) and in Montevideo, in Spanish (monolingual speakers). The intention is to give voice to speech communities, checking, according to Calvet (2007), how the in vitro actions are perceived and how they dialogue with the border reality. The border here addressed is seen as a transitional space, according to Contini (2006), where the perception of the speakers turns it into subjective spaces and the language gets special features. The results indicate the heterogeneity of the different border points here searched, and the significant change in the Portuguese status in Montevideo. / A partir de 1870, con la intención de lograr la unidad nacional, Uruguay se definió como un país monolingüe, donde el español se tornó la lengua del país, sin que ninguna ley oficial lo determinara. Sin embargo, con los estudios de Rona (1965), el norte del país cobró destaque al comprobar la existencia de lusohablantes. Estudios posteriores hechos por Elizaincín (1979), Behares (2007) y Barrios (2007) verificaron la presencia histórica del portugués en la región fronteriza y no solo debido a la influencia ejercida por Brasil. El objetivo de este trabajo es analizar el contacto lingüístico entre el español y el portugués en las regiones bilingües uruguayas, con destaque a las percepciones de los hablantes y su relación con las políticas lingüísticas vigentes. El análisis de la documentación lingüística ha permitido acompañar el continuo de las políticas que han vigorado en Uruguay que, de acuerdo con la clasificación de Altenhofen (2013), ha sufrido un cambio favorable hacia el plurilingüismo, hecho que le ha permitido al portugués del Uruguay condiciones de promoción, generando incluso movimientos para que sea reconocido como patrimonio inmaterial. La metodología de investigación tuvo por base el análisis pluridimensional de Thun (1998), considerando sus diversas dimensiones en el intento de identificar la existencia de fronteras internas en el portugués del Uruguay, o portuñol, como sus hablantes prefieren denominarlo. Para la colecta de datos se aplicó un cuestionario, teniendo como informantes a 40 individuos (divididos de acuerdo al sexo, edad y grado de escolaridad) en cada uno de los puntos investigados: Chuy, Río Branco, Rivera, Artigas y Montevideo. En las ciudades de frontera las entrevistas se hicieron en portugués (hablantes bilingües) y en Montevideo en español (hablantes monolingües). La intención ha sido darles voz a las comunidades de habla, verificando como las acciones in vitro, de acuerdo con Calvet (2007), se perciben y cómo dialogan con la realidad fronteriza. La frontera aquí abordada se entiende como un espacio de transición, conforme Contini (2006), en que la percepción de los hablantes la transforma en espacios subjetivos y la lengua adquiere características especiales. Los resultados indican la heterogeneidad entre los distintos puntos de la frontera aquí investigados, así como el cambio significativo del status del portugués en Montevideo.
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Gramáticas brasileiras contemporâneas do português: linhas de continuidade e movimentos de ruptura com o paradigma tradicional de gramatizaçãoSILVA, Francisco Eduardo Vieira da 08 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-08 / Esta tese analisa as gramáticas brasileiras contemporâneas do português (GBCP), em
particular Azeredo (2008), Perini (2010) e Bagno (2012). O trabalho se situa no campo da Linguística Aplicada, entendida como prática social, reflexiva, crítica e indisciplinar (MOITA LOPES, 2008b; ROJO, 2008). Parte-se da defesa de que: o paradigma tradicional de gramatização (PTG) é o modelo responsável por nortear, há mais de dois mil anos, a elaboração de gramáticas no Ocidente; o novo conjunto de compromissos dos estudos linguísticos brasileiros com a gramatização de nossa língua ocasiona deslizes ou mesmo rupturas epistemológicas com esse paradigma. Diante disso, o objetivo geral da pesquisa consiste em caracterizar essa recente transição de paradigmas encabeçada pelas GBCP, em se tratando das linhas de continuidade e dos movimentos de ruptura envolvidos. A fim de construir e caracterizar a noção de PTG no contexto da historiografia linguístico-gramatical, é feito um apanhado histórico sobre as primeiras reflexões na cultura ocidental acerca da gramática, o consequente surgimento da doutrina gramatical greco-romana na Antiguidade e o processo de gramatização dos vernáculos europeus modernos no Renascimento. Já com o propósito de entender como se instituiu, como se desenvolveu e no que resultou o PTG no contexto luso-brasileiro, resgata-se a história das gramáticas do português de natureza prescritivo-normativa, produzidas em Portugal desde o século XVI e no Brasil a partir do século XIX, e reflete-se sobre a noção de “norma-padrão” como consequência da gramatização tradicional. Quatro categorias de análise dão o norte da investigação das GBCP: (a) demandas e propósitos sociais; (b) concepções teóricas e configurações metodológicas; (c) arcabouço descritivo, categorial e conceitual; e (d) língua gramatizada. Os resultados atestam que as GBCP oscilam entre movimentos de ruptura e linhas de continuidade no tangente às quatro categorias. Essas obras, cada uma a seu modo: atentam-se a outras funções sociais, diferentes dos propósitos genéricos das gramáticas tradicionais; deslocam-se do que socialmente se costuma esperar de um livro de gramática; reconhecem a insuficiência teóricometodológica da doutrina gramatical, mas não apresentam um paradigma que a substitua; apresentam tanto pontos de subversão descritiva em relação à tradição gramatical lusobrasileira, quanto continuidade terminológico-conceitual com o PTG, a despeito de teorias linguísticas e novos critérios de categorização delineados; avançam a caminho do reconhecimento, da valorização e da legitimação de aspectos genuinamente brasileiros nos nossos usos comuns falados e escritos, embora efetuem um recorte na língua, a fim de gramatizá-la e, consequentemente, homogeneizá-la, tal qual a construção de qualquer normapadrão.
Em suma, as GBCP não correspondem exatamente a um novo paradigma de
gramatização em vigor, mas sim ao esgarçamento do PTG e ao surgimento de novas frentes de gramatização ainda embrionárias, que buscam atender, na medida do possível, às demandas da virada linguística. Deve-se frisar que os pontos fortes e fracos dessas novas gramáticas nem sempre correspondem, respectivamente, aos seus conjuntos de rupturas e continuidades. / Esta tesis analiza las gramáticas brasileñas contemporáneas del portugués (GBCP), en
particular Azeredo (2008), Perini (2010) e Bagno (2012). La investigación abarca la
Lingüística Aplicada, comprendida como práctica social, reflexiva, crítica e indisciplinar
(MOITA LOPES, 2008b; ROJO, 2008). Se parte de la defensa de que: el paradigma
tradicional de gramatización (PTG) es el tipo responsable por guiar, hace más de dos mil
años, la elaboración de gramáticas en el Occidente; el nuevo conjunto de compromisos de los estudios lingüísticos brasileños con la gramatización de nuestra lengua causa deslices o hasta mismo rupturas epistemológicas con ese paradigma. Delante de eso, el objetivo general de la investigación es caracterizar esa reciente transición de paradigmas empezadas por las GBCP, en lo que trata de las líneas de continuidad y de los movimientos de ruptura envueltos. Con la finalidad de construir y caracterizar la noción de PTG en el contexto de la historiografía lingüístico-gramatical, es concebida una búsqueda histórica acerca de las primeras reflexiones en la cultura occidental sobre la gramática, el consecuente aparecimiento de la doctrina gramatical greco-romana en la Antigüedad y el proceso de gramatización de los vernáculos europeos modernos en el Renacimiento. Ya con el propósito de comprender como se estableció, como se desarrolló y en el que resultó el PTG en el contexto luso-brasileño, se examina la historia de las gramáticas del portugués de tipo prescriptivo-normativo, producidas en Portugal desde el siglo XVI y en Brasil a partir del siglo XIX, y reflejase acerca de la noción de “norma estándar” como consecuencia de la gramatización tradicional. Cuatro categorías de análisis guían la investigación de las GBCP: (a) demandas y propósitos sociales;
(b) concepciones teóricas y configuraciones metodológicas; (c) estructura descriptiva,
categorial y conceptual; y (d) lengua gramatizada. Los resultados exhiben que las GBCP
oscilan entre movimientos de ruptura y líneas de continuidad en relación a las cuatro
categorías. Esas obras, cada una a su manera: atentan otras funciones sociales, diferentemente de los propósitos generales de las gramáticas tradicionales; se alejan de lo que socialmente se suele esperar de un libro de gramática; reconocen la insuficiencia teórico-metodológica de la doctrina gramatical, pero no presentan un paradigma que la sustituya; presentan tanto puntos de subversión descriptiva en relación a la tradición gramatical luso-brasileña, cuanto continuidad terminológico-conceptual con el PTG, a despecho de teorías lingüísticas y nuevos criterios de categorización delineados; avanzan al camino del reconocimiento, de la valorización y de la legitimación de los aspectos auténticamente brasileños en los nuestros usos comunes hablados y escritos, aunque hagan un recorte en la lengua, para gramatizarla y, consecuentemente, homogeneizarla, tal cual la construcción de cualquier norma estándar. En resumen, las GBCP no corresponden exactamente a un nuevo paradigma de gramatización en
vigor, pero a una deshilachación del PTG y al surgimiento de nuevas frentes de gramatización aún embrionarias, que buscan atender, en la medida de lo posible, a las demandas de la virada lingüística. Se debe destacar que los puntos fuertes y flojos de esas nuevas gramáticas ni siempre corresponden, respectivamente, a sus conjuntos de rupturas y continuidades.
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EL VALOR AXIOLÓGICO DEL OBLÍQUO EN BRASIL, RELACIONADO AL GÉNERO DISCURSIVO Y REFLEJADO EN LA LENGUA EXTRANJERAContreras, Matilde 25 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-25 / The thesis researchers the way native Portuguese and Spanish speakers use objective pronouns in their speech, and proposes that, in spite of the proximity of the two languages which have a common origin from the Latin language, and in spite of the similarities both languages show in the use and functions of the direct and indirect pronouns, there is a possibility that the Brazilian Portuguese may be experiencing a syncronic historical change in the use of the objective pronouns which is not followed by the Spanish language or speakers. For this reason, the study presents a careful description of the pronouns in the two languages, resourcing to the Normative as well as to the Descriptive Grammars, in order to verify the similariteis and-or differences which are outlined in the Grammars of the two languages. This way, the analyst can compare what the prescriptive grammars prescribe, and the way the native speakers use the pronouns in each of the languages. Additionally, the data from the two grammars can then be compared in terms of what is prescribed, and what is effectively used by the speakers of the two languages. The study also analyses texts written by native Portuguese and Spanish language speakers, as well as compositions written by Brazilian learners preparing themselves to be future Spanish teachers. Based on these texts, the analyst, according to what has been proposed by Bakhtin, can then conclude that the Brazilian speakers either use the pronouns according to the prescriptive grammar, or they are replaced by another form or they are being deleted. This allow the analyst to conclude that the oscillation is dictated by the discourse genre, according to the axiological value of the utterance. Other concepts that the analyst introduces refer to the notions of ‗signal and ‗sign , the dialogical relations established in the languages, and the notions of primary, and secondary discourse genres. This way, the analyst hopes to offer to the educational community, and to the professionals who produce taching materials, that there is a clear oscillation in the use of the objective pronoun in Brazilian Portuguese the pronoun is either present, or it is deleted, or the speaker uses the subjective form of the pronoun. The analyst also concludes that this oscillation only happens in the Brazilian Portuguese, and that Brazilian speakers-learners when speaking-learning Spanish follow the Brazilian Portuguese pattern in the use of the foreign language / Este trabajo se dedica a observar cuál es el uso de los pronomes oblíquos y los pronombres personales complementarios, en la construcción lingüística del nativo brasileño e hispánico, respectivamente, planteando que aunque ambas lenguas, española y portuguesa, originarias del latín, presenten semejanzas en la existencia de los clíticos con funciones de objeto directo e indirecto, existe la posibilidad de que haya en la lengua brasilera un cambio histórico-sincrónico en el uso de los oblíquos que no es acompañado en el uso de los personales complementarios de lengua española. Para ello, se busca información sobre los pronombres clíticos de ambas lenguas consultando datos gramaticales en la Gramática Normativa, con el fin de conocer lo que la norma determina, y en la Gramática Descriptiva, con el propósito de saber el uso que los nativos dan a dichos pronombres. Los datos retirados de las dos gramáticas son comparados para distinguir la diferencia entre lo exigido en las reglas y lo que el nativo usa. También se analizan producciones escritas, en lengua materna de nativos de portugués brasilero y de lengua española, y redacciones en español como lengua extranjera de alumnos de un curso de profesorado en Brasil, concluyendo, tomando como base los criterios establecidos por Bajtín, que en el portugués brasileño hay colocación, reemplazo y ausencia de los mencionados pronombres, indicando una oscilación ocasionada por el género discursivo, siguiendo el valor axiológico que les es otorgado en el enunciado y otros conceptos del teórico, señal, signo, relaciones dialógicas y géneros discursivos primario y secundario. Con lo determinado, se intenta ofrecer una descripción sincrónica del uso de los pronombres clíticos en portugués brasilero y español a la comunidad científica, educacional y a los profesionales dedicados a producir manuales, alertando que sólo existe oscilación en la producción lingüística brasilera presencia, supresión de los pronombres estudiados o su sustitución por los pronombres personales. Actitud que se detecta reflejada en la producción en lengua extranjera, debido al valor atribuido a los referidos pronombres
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A neutralização das vogais postônicas finais no português uruguaio falado na cidade de Tranqueras - UruguaiCórdoba, Alexander Severo 26 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-26 / Esta investigación es un estudio centralizado en la regla variable de la neutralización de las vocales postónicas finales /e/ y /o/ del Portugués Uruguayo (PU) hablado por sujetos de la ciudad de Tranqueras que pertenece al Departamento de Rivera Uruguay. Este estudio está enfocado en los presupuestos teóricos de la Teoría de la Variación sociolingüística. Se realizaron 12 entrevistas de experiencia personal con informantes divididos en dos grupos: los niños y los adultos de la comunidad de Tranqueras. El análisis estadístico de los datos muestra que la regla sobre el fenomeno de la neutralización de las vocales atonas finales se aplica en su mayoría a los niños, eso significa que puede haber inicio de cambio lingüístico en la comunidad investigada. Se concluye que el comportamiento de las vocales postónicas finales del PU, muy cercano al observado en el portugués de Brasil, muestra una variación fuertemente condicionado por el español uruguayo; pues presenta una tendencia a la preservación de las vocales medias. En la variación, hubo acondicionamiento de tres variables lingüísticas - el contexto anterior, el contexto vocálico y la clase morfológica - y de una extralingüística: el sexo. También se encontró que los niños aplican la regla variable postónica final con un porcentaje mayor que el de los adultos, sucediendo así una ligera indicación de cambio. Además, los porcentajes indican lo siguiente: los niños aplican la regla variable con la vocal /o/ con más frecuencia, mientras que los adultos aplican la regla variable con la vocal /e/ con mayor frecuencia / Este trabalho de pesquisa é um estudo focado na regra variável da neutralização das vogais médias átonas finais /e/ e /o/ no Português Uruguaio (PU) falado por sujeitos da cidade de Tranqueras, a qual pertence ao Departamento de Rivera Uruguai. O presente estudo tem, como pressupostos teórico-metodológicos, a Teoria da Variação sociolinguística. Foram realizadas 12 entrevistas de experiência pessoal com informantes da comunidade de Tranqueras divididos em dois grupos: crianças e adultos.
A análise estatística dos dados evidenciou que o emprego do processo de neutralização das vogais médias postônicas finais, no PU falado em Tranqueras, tem caráter variável, com predominância da preservação das vogais médias. Concluiu-se que o comportamento das vogais postônicas finais no PU, embora se aproxime daquele observado no Português do Brasil pelo fato de mostrar variação, sofre forte condicionamento do Espanhol do Uruguai, pelo motivo de tender à preservação das vogais médias. Na variação, houve condicionamento especialmente de três variáveis linguísticas o contexto precedente, o contexto vocálico e a classe morfológica e de uma extralinguística: o sexo. Verificou-se também que as crianças aplicam a regra variável à vogal postônica final com uma porcentagem maior do que a dos adultos, trazendo um leve indício de mudança. Ainda os resultados apontaram que as crianças aplicam a regra variável de neutralização à vogal /o/ em maior porcentagem do que à vogal /e/, enquanto os adultos aplicam essa regra variável à vogal /e/ postônica final com uma maior porcentagem do que à vogal /o/
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Se a língua espanhola está presenta na América Latina, a América Latina está presente nos currículos de Letras- Português/Espanhol?Mello, Fabiane Cristina de 25 February 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-04-26T16:22:05Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Com base em estudos que buscam desvelar “a (in)visibilidade da América Latina e das variedades latino-americanas da língua”, esta pesquisa se propõe a olhar para o contexto da formação de professores de espanhol no Brasil, pois acreditamos que é durante essa etapa que se desenvolvem, continuamente, as representações e a identidade dos futuros professores. Compreendemos, com base em Zolin-Vesz (2013), que o papel do professor de espanhol, juntamente aos meios de comunicação e aos materiais didáticos, pode fazer circular ou silenciar a discursos sobre a América Latina. Assim, a partir de uma perspectiva que compreende as decisões tomadas no âmbito da língua como decisões de política linguística (LAGARES, 2013), buscamos responder à pergunta de pesquisa que dá título a este trabalho: se a língua espanhola está presente na América Latina, a América Latina está presente nos cursos de Letras-Português/Espanhol? De modo a responder a essa pergunta, esta pesquisa tem como objetivo geral identificar o espaço que a América Latina e suas variantes linguísticas ocupam nos cursos de Letras-Português/Espanhol, e especificamente, identificar 1) quais são as representações sociais das participantes em relação à América Latina; 2) quais são as representações sociais das participantes em relação às variantes linguísticas do espanhol; e 3) quais os possíveis efeitos dessas representações para a constituição da identidade de professor de espanhol dos alunos de Letras-Português/Espanhol das universidades. Para a análise dos dados, utilizamos a teoria das representações sociais, de Moscovici (1978; 2007), o conceito de identidade, de Moita Lopes (2003), Hall (2006) e Rajagopalan (2003) e a literatura voltada à (in)visibilidade da América Latina no ensino de espanhol no Brasil (BARBOSA, 2013; BRESOLIN, 2013; LESSA, 2014/2013; LIMA, 2013/2014; PARAQUETT, 2012a; VILHENA, 2013; ZOLIN-VESZ, 2013). Os resultados mostram que a América Latina foi pauta das reformulações curriculares recentes dos cursos de Letras-Português/Espanhol analisados, e está presente nas aulas de espanhol e em ações pensadas para a formação adicional dos alunos; porém, pensamos que seu espaço nos currículos ainda é muito restrito, questão que passa por decisões de índole política, que devem ser problematizas pela coordenação e os professores de espanhol, a partir de uma perspectiva política. Há, ainda, muito que se pensar e se fazer se queremos que os futuros professores sejam transformadores de nossas memórias. / Con base en estudios que buscan desvelar “la (in)visibilidad de Latinoamérica y de las variantes latinoamericanas de la lengua”, esta investigación se propone a volcarse hacia la formación de profesorado de español en Brasil, pues creemos que es en ese periodo que se desarrollan, de manera continua, las representaciones y la
identidad de los futuros profesores. Comprendemos, con base en Zolin-Vesz (2013), que el rol del profesor de español, en conjunto a los medios de comunicación y a los materiales didácticos, puede hacer circular o silenciar discursos sobre Latinoamérica. Así, a partir de una perspectiva que comprende las decisiones tomadas en el ámbito de la lengua como decisiones de política lingüística (LAGARES, 2013), buscamos contestar a la pregunta de investigación que le
nombra a este trabajo: si la lengua española está presente en Latinoamérica, ¿Latinoamérica está presente en los currículos de Letras-Portugués/Español? Para que posamos contestar a esa pregunta, esta investigación tiene como objetivo general identificar el espacio que Latinoamérica y sus variantes lingüísticas ocupan
en los cursos de Letras-Portugués/Español, y en específico, identificar 1) cuáles son las representaciones sociales de los participantes en relación a Latinoamérica; 2) cuáles son las representaciones sociales de los participantes en relación a las variantes lingüísticas del español y 3) cuáles son los posibles efectos de esas representaciones para la constitución de la identidad de profesor de español de los alumnos de Letras-Portugués/Español de las universidades. Para el análisis de los
datos, utilizamos la teoría de las representaciones sociales, de Moscovici (1978; 2007), el concepto de identidad, de Moita Lopes (2003), Hall (2006) y Rajagopalan (2003) y la literatura volcado a la (in)visibilidad de Latinoamérica en la enseñanza de español en Brasil (BARBOSA, 2013; BRESOLIN, 2013; LESSA, 2014/2013; LIMA,
2013/2014; PARAQUETT, 2012a; VILHENA, 2013; ZOLIN-VESZ, 2013). Los resultados muestran que Latinoamérica fue asunto de las reformulaciones curriculares recientes de los cursos de Letras-Portugués/Español analizados, y está presente en las clases de español y en las acciones que promueven formación complementaria a los alumnos; no obstante, creemos que su espacio en los currículos todavía es muy restricto, cuestión que pasa por decisiones de carácter
político, que deben ser problematizadas por la coordinación y los profesores de español, a partir de una perspectiva política. Hay, todavía, mucho que pensar y hacer si queremos que los futuros profesores sean transformadores de nuestras memorias.
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Ementas de LIBRAS nos espaços acadêmicos: que profissionais para qual inclusão? / Guías docentes de LIBRAS en los espacios académicos: qué profesionales para cúal inclusión?Elissandra Lourenço Perse 31 March 2011 (has links)
A Lei 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como língua e o Decreto 5626/05 garante aos surdos o acesso à educação por meio da língua de sinais. Este último estabelece, ainda, que a LIBRAS seja inserida como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de formação de professores e licenciaturas, assim como que se ofereça o ensino de Português como segunda língua nos cursos de Letras, tendo como prazo limite para a instituição dessas exigências o ano de 2010. Essas mudanças coincidem com outra, recém-instituída, a da Reforma das Licenciaturas (Resoluções nos 1 e 2 CNE/CP 2002). Assim, a dissertação teve por objetivos: (1) verificar como foram instituídas as duas disciplinas, exigidas pelo Decreto em questão, nas novas grades curriculares das universidades públicas; e (2) identificar discursos sobre o surdo e a língua de sinais que circulam nesses espaços de formação docente. O trabalho visou a responder às seguintes perguntas de pesquisa: como se estabelece o diálogo entre as exigências do Decreto, a Reforma das Licenciaturas e as Universidades? Que concepções sobre a LIBRAS e o ensino de línguas circulam nessas Instituições de Ensino Superior (IES) responsáveis pela formação de professores e de futuros pesquisadores? A análise teve como córpus ementas de disciplinas referentes ao ensino de LIBRAS e de Português como segunda língua para surdos das cinco universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. A perspectiva teórica seguiu pressupostos da Análise do Discurso francesa de base enunciativa interdiscurso (MAINGUENEAU, 1997, 1998, 2001, 2008), intertextualidade e memória discursiva (ORLANDI, 2007) , assim como noções de enunciado, dialogismo e gênero do discurso (BAKHTIN 1992, 1993). A metodologia teve caráter exploratório. Verificamos, no que se refere à implementação dessas exigências legais, um entendimento diferenciado por parte de cada uma das universidades, que instituem distintos perfis profissionais. Contudo, os resultados da análise apontaram para o predomínio de uma concepção de ensino baseada numa visão estruturalista de língua e na decodificação de vocábulos / La ley 10.436/02 reconoce la Lengua de Señas Brasileña (LIBRAS) como lengua y el decreto 5626/05 les garantiza a los sordos el acceso a la educación en lengua de señas. Éste establece también que LIBRAS se convierta en asignatura obligatoria de todos los cursos de formación del profesorado y que en las licenciaturas de los cursos de Letras se ofrezca la enseñanza de portugués como segunda lengua. El plazo límite para que se cumplan dichas exigencias es el año 2010. Esos cambios coinciden con la recién instituida Reforma de las Licenciaturas (Resoluciones nos 1 y 2 CNE/CP 2002). Por todo ello, esta investigación tuvo los siguientes objetivos: (1) verificar cómo se han instituido las dos asignaturas, exigidas por el decreto arriba mencionado, en los planes de estudio de las universidades públicas e (2) identificar discursos sobre los sordos y la lengua de señas que circulan por esos espacios de formación docente. La investigación tiene como objetivo contestar a las siguientes preguntas: cómo se establece el diálogo entre las exigencias del Decreto, la Reforma de las Licenciaturas y las universidades? Qué concepciones sobre LIBRAS y enseñanza de lenguas se identifican en las Instituciones de Enseñanza Superior (IES) responsables de la formación del profesorado y de futuros investigadores? Para superar ese reto, se analizaron las informaciones generales de las guías docentes de asignatura (de las cinco universidades públicas del estado de Río de Janeiro) relacionadas con la enseñanza de LIBRAS y de Portugués como segunda lengua para sordos. El marco teórico fue el del Análisis del discurso Francés de base enunciativa interdiscurso (MAINGUENEAU, 1997, 1998, 2001, 2008), intertextualidad y memoria discursiva (ORLANDI, 2007) y las nociones de enunciado, dialogismo y género discursivo de Bajtín (1992, 1993). La metodología ha tenido carácter exploratorio. En lo que se refiere a la implementación de las exigencias legales, se han verificado distintas comprensiones por parte de cada una de las universidades. Sin embargo, los resultados indican un predominio de la concepción de enseñanza de bases estructuralista de lengua y decodificación de vocablos
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Os mecanismos comparativos no discurso religioso de Vieira e Sor Juana: de como a comparação configura a força discursivaXavier, Débora Luise Souza 15 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-15 / El mecanismo comparativo puede expresarse por medio de una amplia gama de expedientes lingüísticos, la cual sobrepasa el simple conjunto de las relaciones adverbiales entre oraciones. Esa diversidad de estructuras es extremamente funcional en la comunicación, dada la frecuencia y la intensidad con que el espíritu humano discrimina las cosas a su alrededor. Así entendido el papel de comparación en el lenguaje, este trabajo adopta una propuesta teórica de orientación funcionalista, que es la que permite la evaluación de los elementos de la lengua vista por las funciones del lenguaje. Como proponen los pioneros Halliday e Hasan (1976), la comparación se hace en el montaje referencial del texto, funcionando con papel cohesivo. De ese modo, su estudio solo se resuelve en la organización textual-discursiva, es decir, dentro de un aparato que integre sintaxis, semántica y pragmática. Con ese aparato teórico-metodológico se objetiva averiguar de qué manera los mecanismos comparativos se activan en el discurso del padre Antônio Vieira y de Sor Juana Inés de la Cruz, en dos textos correlatos y de alto grado argumentativo: los Sermones del Mandato de 1643 y de 1650 y la Carta Atenagórica de 1690. Puesto que el objeto de análisis de esta investigación son textos de lengua portuguesa y de la lengua española, el estudio se dirige a una caracterización de las estructuras comparativas específicas de esas dos lenguas, funcionalmente evaluadas. También se estudian cuestiones relativas a la contextualización de los textos seleccionados. Así, se presentan consideraciones sobre la retórica, el discurso religioso, el género sermón, el tipo textual disertación, el movimiento barroco, la vida y la obra de los autores y las oposiciones implicadas en los textos correlativos. El objetivo del trabajo es verificar cómo se estructuran las comparaciones en los discursos en cuestión y en qué términos manifiestan los contrastes entre la finalidad, las ideas, y los artificios retóricos de cada texto y de cada autor. / O mecanismo comparativo pode ser expresso por meio de uma ampla gama de expedientes linguísticos, a qual extrapola o simples conjunto de relações adverbiais entre orações. Essa diversidade de estruturas é extremamente funcional na comunicação, dada a frequência e a intensidade com que o espírito humano discrimina as coisas a seu redor. Assim entendido o papel de comparação na linguagem, adota-se, neste trabalho uma proposta teórica de orientação funcionalista, que é a que permite a avaliação dos elementos da língua vista pelas funções da linguagem. Como propõem os pioneiros Halliday e Hasan (1976), a comparação se faz na montagem referencial do texto, funcionando com papel coesivo. Desse modo, seu estudo só se resolve na organização textual-discursiva, ou seja, dentro de um aparato que integre sintaxe, semântica e pragmática. É com esse aparato teórico-metodológico que se objetiva averiguar de que maneira os mecanismos comparativos são ativados no discurso do padre Antônio Vieira e de Sor Juana Inés de la Cruz, em dois textos correlatos e de alto grau argumentativo: os Sermões do Mandato de 1643 e de 1650 e a Carta Atenagórica de 1690. Uma vez que esta pesquisa tem como objeto de análise textos de língua portuguesa e da língua espanhola, o estudo se dirige a uma caracterização das estruturas comparativas específicas dessas duas línguas, funcionalmente avaliadas. Também são estudadas questões relativas à contextualização dos textos selecionados. Desse modo, apresentam-se considerações sobre a retórica, o discurso religioso, o gênero sermão, o tipo textual dissertação, o movimento barroco, a vida e a obra dos autores e as oposições implicadas nos textos correlatos. O objetivo do trabalho é verificar como se estruturam as comparações nos discursos em questão e em que termos elas manifestam os contrastes entre a finalidade, as ideias, e os artifícios retóricos de cada texto e de cada autor.
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Vai ficar tudo bem/Todo va a estar bien: o emprego do verbo estar no Português Brasileiro e no Espanhol Argentino / Vai ficar tudo bem/Todo va a estar bien: el empleo del verbo estar Portugués Brasileño y en Español ArgentinoMoço, Talita Vieira 14 May 2019 (has links)
Esta tese tem como objetivo descrever as estruturas sintático-semânticas fundamentais do verbo estar no Português Brasileiro e na variedade argentina do Espanhol. A hipótese central deste estudo é de que, ao lado de muitas semelhanças entre as duas línguas nesse aspecto, reconhecida por diversos autores principalmente em relação aos traços que o diferenciam do copulativo ser, há também alguns usos próprios de cada língua, que constituem especificidades importantes no modo de focalizar determinados eventos, no presente, no passado e no futuro, especificidades essas importantes do ponto de vista pragmático-discursivo. A coleta de dados, feita principalmente em corpora eletrônicos, nos permitiu analisar os diversos fatores que podem influenciar no emprego de estar ou de outros itens lexicais em cada língua (ser, ficar/quedar[se]). O reconhecimento dessa multiplicidade de fatores lexicais, semânticos, sintáticos e discursivos que se relacionam sem estarem subordinados uns aos outros e afetam os valores das diferentes construções formadas por estar aproxima este trabalho das descrições feitas por Castilho (2014). Após uma ampla revisão bibliográfica sobre o tema nas duas línguas, passa-se a destacar os casos considerados mais relevantes e faz-se uma comparação entre os dados encontrados nos corpora, comparação essa agora organizada em categorias descritivas, a fim de sistematizar os pontos de encontro e distanciamento entre o PB e o E, nas variedades escolhidas. Os resultados obtidos na análise dos corpora confirmam que algumas construções formadas pelo verbo estar no E têm uso mais restrito no PB, já que nesta língua o verbo apresenta mais restrições, tanto em relação aos termos com os quais se combina, como sujeito e/ou adjunto, quanto em relação aos tempos verbais nos quais aparece comumente conjugado, sendo empregadas com mais frequência, em alguns contextos, outras formas verbais, como ser e ficar, para expressar determinados valores semânticos que no E podem ser representados por estar. / Esta tesis tiene como objetivo describir las estructuras sintáctico-semánticas fundamentales del verbo estar en el Portugués Brasileño y en la variedad argentina del Español. La hipótesis central de este estudio es que, al lado de muchas semejanzas entre las dos lenguas en este aspecto, las cuales son reconocidas por diversos autores, principalmente, en cuanto a los rasgos que lo diferencian del copulativo ser, hay también algunos usos propios de cada lengua, que constituyen especificidades importantes, desde el punto de vista pragmático-discursivo, en el modo de focalizar determinados eventos, en presente, pasado y futuro. La recopilación de datos, que se llevó a cabo principalmente en corpora lectrónicos, nos permitió analizar los diversos factores que pueden influenciar el empleo de estar o de otros ítems lexicales en cada lengua (ser, ficar/quedar[se]). El reconocimiento de esa multiplicidad de factores lexicales, semánticos, sintácticos y discursivos los cuales se relacionan, sin estar subordinados los unos a los otros, y que afectan los valores de las diferentes construcciones formadas por estar acerca este trabajo a las descripciones hechas por Castilho (2014). Tras una amplia revisión bibliográfica sobre el tema en las dos lenguas, se destacan los casos considerados más relevantes y se hace una comparación entre los datos encontrados en los corpora, organizada en categorías descriptivas, con el fin de sistematizar los puntos de encuentro y distanciamiento entre el Portugués Brasileño y el Español, en las variedades seleccionadas. Los resultados obtenidos en el análisis de los corpus confirman que algunas construcciones formadas por estar en Español se emplean menos o no son posibles en determinados contextos en el Portugués Brasileño, ya que en esta lengua el verbo presenta más restricciones, tanto en relación a los términos con los cuales se combina, como sujeto y/o adjunto, como en relación a los tiempos verbales en los cuales se conjuga, de modo que, en algunos contextos, se emplean con mayor frecuencia otras formas verbales como, por ejemplo, ser y ficar para expresar determinados valores semánticos que en Español se pueden representar con estar.
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Interfaces entre as ações oficiais e as políticas linguísticas para a promoção internacional do português / Las interfaces entre las acciones oficiales y políticas lingüísticas para la promoción internacional de portuguésSilva, Maria Erotildes Moreira e January 2015 (has links)
SILVA, Maria Erotildes Moreira e. Interfaces entre as ações oficiais e as políticas linguísticas para a promoção internacional do português. 2015. 417f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-04-28T10:26:33Z
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Previous issue date: 2015 / As interfaces existentes entre os Programas de Leitorado e os exames de Proficiência em português, implementados por Portugal pelo Brasil, e as concepções e práticas de dois segmentos da comunidade de língua portuguesa envolvidos, respectivamente, com a gestão da língua e com o ensino de português como língua estrangeira são o objeto de estudo da pesquisa em tela. Nesse estudo, essas interfaces foram analisadas com o objetivo de perscrutar em que medida as políticas oficiais estabelecidas atendem às necessidades percebidas por gestores e professores de PLE que atuam na difusão internacional do português. A análise tem o aporte teórico proposto por Calvet (2002 e 2007) e Castilho (2005), definidos como marco teórico inicial do estudo, que foi ampliado pela teoria de Spolsky (2004), acerca das esferas constitutivas de uma Política Linguística, em que as crenças e as práticas em torno de uma língua, ao lado da gestão, constituem as políticas explícitas e implícitas, conforme Shohamy (2006) e Bonacina-Pough (2012), tecidas em torno de uma língua. Com base nesses autores, partimos da hipótese de que há um hiato entre a política explícita dos Estados lusitano e brasileiro para a promoção internacional do português e a política implícita que permeia o processo de internacionalização do idioma e para referendar nossa proposição, entrevistamos três gestores e setenta professores que atuam no ensino de PLE, em instituições públicas e privadas, quando concluímos que as ações oficiais analisadas são um alicerce concreto na internacionalização da língua portuguesa, mas lhes falta coesão, ao serem praticadas pelos dois países analisados, visto que ambos insistem em traçar um “Tratado de Tordesilhas”, em torno das ações para a internacionalização do português. Gestores e professores entrevistados foram unânimes em afirmar a necessidade de uma política linguística em que as ações oficiais para a internacionalização do idioma e o ensino de português, na modalidade estrangeira, se coadunem, enquanto instrumentos essenciais à difusão e consequente revitalização da língua portuguesa, no cenário internacional, através de ações compartilhadas entre os países em que o português é língua oficial. / Las interfaces existentes entre los Programas de Lectorado y los exámenes de dominio del portugués, implementado por Portugal y por Brasil y las concepciones y prácticas de los segmentos de la comunidad de lengua portuguesa involucrados, respectivamente, con la gestión de lengua y con la enseñanza de Portugués como lengua extranjera son los objetos de estudio de la investigación en pauta. En este estudio, las interfaces fueron analizadas con el objetivo de escrutar en qué medidas las políticas oficiales establecidas atienden a las necesidades percibidas por los gestores y profesores de PLE que actúan en la difusión internacional del Portugués. El análisis tiene el aporte teórico prepuesto por Calvet (2002 e 2007) y Castilho (2005), definidos como marco teórico inicial del estudio, que lo fue ampliado por las teorías compartidas por Spolsky (2004), ), Shohamy (2006) y Bonacina-Pough (2012), en relación a las políticas explicitas e implícitas trazadas en el proceso de difusion de una lengua. Partimos de la hipótesis de existe un hiato entre las políticas explicitas de los Estados lusitano y brasileño para la promoción internacional de Portugués y la política implícita que permea en el proceso de internalización del idioma. Para refrendar nuestra proposición, entrevistamos tres gestores y setenta y dos profesores que actúan en la enseñanza del PLE, en instituciones públicas y privadas y concluimos que las acciones oficiales analizadas son una base concreta de la internacionalización de la lengua portuguesa, más fáltales cohesión, al ser practicadas por los dos países analizados, pues las acciones oficiales carecen de consistencia y de cohesión a ser establecidas; los gestores reconocen el carácter estratégico de internalización del idioma y los docentes, por su vez, practican políticas implícitas que amplían el espacio geolinguístico del Portugués, a pesar del carácter cerrado de las acciones oficiales. Existe, por lo tanto, la necesidad de una política lingüística en que las acciones oficiales para la internacionalización del idioma y la enseñanza de portugués, en la modalidad extranjera, se coadunen, como instrumentos esenciales a la vitalidad de lengua portuguesa, por medio de acciones compartidas entre los países en que el portugués es lengua oficial.
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