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Assistência pré-natal em Vitória- Espírito Santo: avaliação da concordância e da adequação do processo

POLGLIANE, R. B. S. 10 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6423_2011_RUBIA_POLGLIANE.pdf: 3930367 bytes, checksum: 56b186ddcfda35ed6bcadf4b36b0d8c9 (MD5) Previous issue date: 2013-04-10 / A avaliação do processo da assistência pré-natal assume relevância no sentido de contribuir para com as ações de redução das taxas de morbimortalidade materna e infantil. Objetivos: Verificar a concordância entre os dados registrados no cartão da gestante e no prontuário da Atenção Básica sobre a assistência pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Vitória, Espírito Santo (ES), Brasil; avaliar a adequação da assistência pré-natal no município segundo os critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio dos dados registrados nos cartões das gestantes. Metodologia: Entrevistou-se 360 puérperas nas três principais maternidades públicas do município de Vitória-ES, por ocasião do parto, no período de abril de 2010 a fevereiro de 2011. Além da entrevista, realizou-se cópia integral do cartão da gestante e do prontuário médico. As informações sobre a assistência pré-natal, das respectivas mulheres, registradas nos prontuários da atenção básica foram coletadas no período de janeiro a junho de 2012. Os dados foram processados e analisados nos programas SPSS versão 18.0, PEPI versão 4.0 e Microsoft Office Excel 2010. Testes estatísticos de Kappa, Kappa ajustado pela prevalência e McNemar foram aplicados para a verificação da concordância e da tendência de discordância. Além disso, cálculos das frequências absoluta e relativa e intervalos de confiança foram executados para analisar os parâmetros de adequação do processo da assistência pré-natal. Resultados: A concordância entre os registros dos cartões das gestantes e prontuários da atenção básica é, em sua maioria, ruim (Kappa<0,20). Nenhuma puérpera teve um processo de assistência pré-natal totalmente adequado segundo os critérios da OMS, enquanto apenas 5% das puérperas realizaram o pré-natal em consonância ao PHPN. Conclusão: Recomenda-se que em estudos de avaliação ou monitoramento o cartão da gestante deve ser utilizado como fonte prioritária. A adequação do processo da assistência pré-natal no município está distante do preconizado pelos critérios nacionais e internacionais. Nesse sentido, estratégias devem ser adotadas para garantir a realização dos procedimentos mínimos preconizados e para estabelecer um padrão sistematizado de registro das informações nos prontuários da atenção básica.
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Ações construtivas de educação em saúde para o pré-natal

Fagundes, Daniely Quintão 01 April 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8815_CAPAS-DISSERTAÇÃO-DANIELY-FINAL.pdf: 2727762 bytes, checksum: 9f912ec295e7cb55c5502f64b4b06a28 (MD5) Previous issue date: 2015-04-01 / A saúde materno-infantil atualmente tem sido estudada, a fim de melhorar as condições de saúde das mulheres e bebês. Entretanto, para que se chegue a esse objetivo, é preciso que a mulher, a família, e os profissionais da saúde estejam envolvidos num processo de diálogo e de conhecimento mútuo. Assim, torna-se fundamental a realização de pesquisas humanizadas e direcionadas para a educação dos atores dessa teia complexa que envolve a produção de saúde. Os objetivos desse estudo foram construir uma proposta de educação em saúde para o pré-natal com gestantes, e profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde, e discutir o processo de democratização da educação em saúde no pré-natal pela via da educação e da conscientização a partir da aplicação da metodologia da pesquisa-ação inspirada nas ideias de Paulo Freire e René Barbier. Os dados foram analisados a partir da observação participante, da elaboração de um diário de campo, do levantamento dos temas e palavras geradoras, da codificação e a descodificação, e a partir daí, a avaliação parcial e final do processo com a proposição de ações de transformação da realidade. Os resultados desse estudo mostraram que profissionais de saúde e gestantes contribuíram de maneira diferente e complementar na escolha de temas para a educação no pré-natal, além disso, foram evidenciados problemas organizativos e estruturais que dificultam a realização das atividades, tornando-se necessárias reflexões-ações amplas que envolvam gestores e administradores do Sistema Único de Saúde a fim de promover soluções ampliadas para os problemas encontrados na prática. / The maternal and child health has currently been studied in order to improve the health conditions of women and babies. However, in order to reach this goal, it is necessary that the woman, the family, and health professionals are involved in a process of dialogue and mutual understanding. Thus, it is fundamental to perform humanized researches directed to the education of actors of this complex network involving the production of health. The aims of this study were to build a health education proposal for prenatal with pregnant women and health professionals from a Basic Health Unit, and discuss the education democratization process in health in the prenatal through education and awareness from the application of action research methodology inspired by the ideas of Paulo Freire and René Barbier. The data were analyzed from the participant observation, the development of a field diary, a survey of the themes and generative words, coding and decoding, and from there, the partial and final evaluation of the process with the proposition of reality transformation actions. The results of this study showed that health professionals and pregnant women contributed in different and complementary way in choosing topics for education in prenatal, furthermore were highlighted organizational and structural problems. That hinder the performance of activities, making it necessary reflections actions involving management and directors of the National Health System to promote expanded solutions to the problems encountered in practice.
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O cuidado da enfermeira na consulta pré-natal

Souza, Anna Carolina Raduenz Huf January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338825.pdf: 1486491 bytes, checksum: caf4192c1acf2271903a5d0d3871a8c2 (MD5) Previous issue date: 2015 / OBJETIVO: apresentar de forma sistematizada, à luz de Wanda de Aguiar Horta, as dimensões do cuidado prestado pela enfermeira na consulta de pré-natal, em um Município de Santa Catarina, Brasil e identificar as características das enfermeiras e suas atividades na consulta de pré-natal. MÉTODO: estudo descritivo exploratório realizado em um município de médio porte no Estado de Santa Catarina. Dois grupos participaram da pesquisa. O primeiro composto por 7 enfermeiras, integrantes da Equipe de Estratégia de Saúde da Família, localizadas em 4 unidades básicas de saúde que realizaram consulta de pré-natal de gestantes de risco habitual no ano de 2014. O segundo, composto por 29 gestantes, que foram atendidas nas mesmas unidades básicas de saúde, que iniciaram e finalizaram o acompanhamento pré-natal em 2014, foram classificadas como de risco habitual e que tiveram ao menos uma consulta com a enfermeira em cada trimestre gestacional. Os dados foram coletados com um instrumento para cada grupo participante da pesquisa. Para análise foi utilizado o Software Excel versão 2007 e realizado estatística descritiva através de freqüência relativa e absoluta. RESULTADOS: São apresentados em dois manuscritos. No primeiro, as enfermeiras em sua maioria, 86% são do sexo feminino, recebem remuneração mensal acima de 4.000 reais e exercem suas atividades por meio contrato de trabalho por regime celetista. Na atenção ao pré-natal realizam consultas de enfermagem, grupos de educação em saúde e visitas domiciliares. Possuem ao menos um título de especialização e 29% com mestrado. Sua experiência em saúde materna está voltada à atenção primária à saúde, e 14% em maternidade. No segundo manuscrito, apresenta-se a média de idade das gestantes que foi de 25,2 anos. Referente à história gestacional anterior, 55% das mulheres tiveram ao menos uma gestação anterior, totalizando, 27 (67%) partos vaginais, 3 (8%) cesáreas e 10 (25%) abortos. A necessidade terapêutica obteve maior freqüência de registros se comparado às demais necessidades. Em relação a necessidade de sexualidade, não foram identificados registros nos três trimestres gestacionais. As demais necessidades tiveram freqüências variáveis de registros ao longo dos três trimestres gestacionais. CONCLUSÃO: A enfermeira é estratégica na atenção à saúde das gestantes na APS. São em sua maioria mulheres, casadas e com salário correspondente ao mercado de trabalho brasileiro. Estas realizam a consulta pré-natal, visitas domiciliares e grupos de educação em saúde. Exerce sua autonomia técnica utilizando informações, realizando prescrições, procedimentos, orientações e avaliações. Contudo, a observação da falta de registro possibilita subentender que as gestantes não foram atendidas em todas as suas necessidades humanas básicas, sendo com maior freqüência, cuidadas em sua necessidade terapêutica. O estudo exploratório realizado tem como uma limitação a impossibilidade de comparabilidade, contudo é indicativo para outros estudos e oportuniza a utilização de uma teoria a partir da realidade brasileira com exploração de sua aplicação na consulta de pré-natal.<br> / Abstract : OBJECTIVES: to present a systematic way, according to Wanda de Aguiar Horta, dimensions of care provided by nurses during prenatal appointment, in a city of Santa Catarina, Brazil. Also identify the characteristics of nurses and their activities in prenatal appointment. METHOD: descriptive exploratory study. Two groups participated in the research. The first consists of 7 nurses, members of the family health strategy team, located in 4 community health centers who performed prenatal appointment to low risk pregnant women in the 2014. The second, consists of 29 women who were met in the same community health centers, who started and finished the prenatal care in 2014, were classified as low risk pregnancy, and who had at least one appointment with the nurse in each trimester. Data were collected with an instrument to each participating research group. Excel software version 2007 was used for analysis and descriptive statistics through relative and absolute frequency. RESULTS: They are presented in two manuscripts. The first, most nurses, 86% are women, who receive monthly remuneration above 4,000 reais and exert its activities through brazilian employment contract regime. In prenatal care nurses do appointments, health education groups and home visits. They have at least one specialist title and 29% with master's degree. Their experience in maternal health is aimed at primary health care, and 14% in maternities. In the second manuscript, the pregnant women average age was 25.2 years. Referring to previous gestational history, 55% of women had at least one previous pregnancy, where 27 (67%) had vaginal deliveries, 3 (8%) cesarean section and 10 (25%) abortions. The therapeutic need had the highest attendance record compared to other needs. Regarding the sexuality need, there were no record in the three trimesters of pregnancy. The other needs had record of varying frequencies throughout the three trimesters of pregnancy. CONCLUSION: Nurse is strategic professional in health care of pregnant women in the primary health care. They are mostly women, married and with corresponding salary to the Brazilian regime. They perform prenatal consultation, home visits and health education groups. They perform their technical autonomy using information, making prescriptions, procedures, orientations and evaluations. However, the observation of lack of record imply that pregnant women were missed in all their basic human needs, but being more frequently cared in their therapeutic need. The exploratory study has the impossibility of comparison as a limitation, however it is indicative for other studies and provides opportunities to use a theory from the Brazilian reality wich explores its application in prenatal appointment.
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Condições de saúde bucal das gestantes atendidas na atenção primária do município de Botucatu-SP e seu conhecimento sobre a inportãncia da saúde bucal na gestação

Mendes, Helderjan de Souza [UNESP] 28 January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-01-28. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:48:43Z : No. of bitstreams: 1 000831390.pdf: 2221842 bytes, checksum: 5afdea287b608526a17b8bdd669be258 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / OBJETIVO: Avaliar a qualidade da saúde bucal de gestantes e seu conhecimento sobre os potenciais impactos negativos que a saúde bucal pode ter sobre o binômio mãe-feto. MÉTODOS: foi realizado estudo de corte transversal e prospectivo, em amostra representativa da população de gestantes, que receberam assistência pré-natal em quinze unidades de atenção primária à saúde do município de Botucatu - SP. O tamanho amostral foi calculado por meio de amostragem aleatória simples, resultando em 142 gestantes. As gestantes foram avaliadas uma única vez, a partir da 16ª semana, por meio de um questionário e de exame físico para identificação de índices indicadores da saúde bucal. RESULTADOS: o número de gestantes que relataram ter conhecimento da repercussão da saúde bucal sobre a gravidez foi muito baixo, assim como o número de gestantes que relataram ter recebido orientação sobre saúde bucal durante a assistência pré-natal. Os índices indicadores de saúde bucal mostraram altas taxas de sangramento gengival, profundidade de bolsa de pelo menos 4mm, cálculos e lesões de cárie. CONCLUSÃO: na população de gestantes analisada verificou-se baixo grau de conhecimento do efeito da saúde bucal sobre a gestação, baixa taxa de informação às gestantes, por parte dos profissionais de saúde, sobre a importância de manter a saúde bucal durante a gestação e baixa qualidade dos índices indicadores de saúde bucal / OBJECTIVE: to evaluate the quality of oral health of pregnant women and their knowledge of the potential negative impacts that oral health can have on the mother-fetus binomial. METHODS: it was a cross-sectional and prospective cohort study, in a representative sample of the population of pregnant women who received prenatal care in fifteen units of primary health care in Botucatu - SP. The sample size was calculated by means of simple random sampling, resulting in 142 pregnant women. Patients were evaluated only once, from the 16th week through a questionnaire and physical examination to identify indicators of oral health indices. RESULTS: the number of women who reported being aware of the impact of oral health on pregnancy was very low, and so was the number of women who reported having received guidance on oral health during prenatal care. Oral health indicators showed high gingival bleeding rates, pocket depth of at least 4mm, calculations and caries. CONCLUSION: in the pregnant population analyzed a low level of knowledge about oral health effect on pregnancy was shown, as well as low information rate to pregnant women by health professionals on the importance of maintaining oral health during pregnancy and low quality of the indicators indices of oral health / FAPESP: 2013/12053-1
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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidos

Santos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto

Drehmer, Michele January 2010 (has links)
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. / Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
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A ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto : impressões e sentimentos de gestantes com e sem diagnóstico de anormalidade fetal

Gomes, Aline Grill January 2003 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi investigar as impressões e sentimentos das gestantes sobre a ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto, no contexto de normalidade e anormalidade fetal. Para tanto, foram realizados dois estudos. Participaram do primeiro estudo onze gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultra-sonografia. Elas responderam a uma entrevista semi-estruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas, mostrou que a ultra-sonografia foi vista com satisfação, além de tornar o bebê mais real e concreto, o que, em geral, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê e os sentimentos maternos. O Teste Wilcoxon revelou um aumento significativo no apego materno fetal após o exame. O segundo estudo contou com três gestantes com diagnóstico confirmado de anormalidade fetal, com idades entre 21 e 30 anos, e idades gestacionais entre 28 e 35 semanas. As participantes foram entrevistadas três meses depois da notícia do diagnóstico. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a ultra-sonografia foi vista com ambivalência pelas gestantes que reconheceram tanto aspectos positivos como negativos do exame. Os resultados dos dois estudos indicam que a ultra-sonografia exerceu um impacto emocional importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê, tanto no contexto de normalidade como de anormalidade fetal.
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Hidrocefalia fetal grave : achados ultra-sonográficos pré-natais e seguimento até o 1º ano de vida

Schlatter, Denise January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos do estresse pré-natal sobre a função pulmonar e parâmetros inflamatórios em camundongos expostos a um modelo de asma

Vargas, Mauro Henrique Moraes January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-08-14T02:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000473453-Texto+Parcial-0.pdf: 147318 bytes, checksum: 8b1be3dea81a4df762bc1507d7a4fe9a (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction: Adversities faced during the prenatal period can be related to the onset of diseases in adulthood. However, little is known about its effects on the respiratory system. Aims: To assess the effects of restraint prenatal stress, in two different moments of pregnancy, on pulmonary function and inflammatory profile in male and female mice exposed to a ovalbumin (OVA) induced asthma model. Methods: Male and female BALB/c mice were divided into 3 groups: control (CON), prenatal stress from the second week of pregnancy (PNS1) and prenatal stress on the last week of pregnancy (PNS2). Pups were weighted on 3 different moments (days 1, 10 and 21). As adults, the fear/anxiety behavior was evaluated in the open field (between days 50° and 54°). The ovalbumin-induced asthma model was performed at day 56, followed by the analysis of lung function (airway resistance, tissue damping and elastance), collection of bronchoalveolar lavage fluid, total and differential cell count and inflammatory cytokines evaluation. The left lung was removed and processed for histological analysis. Results: There was a significant decrease (p<0. 05) in the number of entries and time spent in the central quadrant only in PNS1 group compared to controls. Females (PNS1) also presented an improvement in the lung function, measured as airway resistance, tissue damping and pulmonary elastance (p<0. 05). When female differential cell count was analyzed, PNS1 group showed a significant increase in the percentage of neutrophils (p<0. 01), lymphocytes (p<0. 05) and a significant decrease of eosinophils (p<0. 05) when compared to the control group. There was also a decrease in the BAL inflammatory cytokines, including a significant reduction in IL-5 and IL-13 in males of PNS1 (p<0. 001 and p<0. 01) and PNS2 (p<0. 01 and p<0. 01) when compared to controls. In females, a significant reduction in the secretion of IL-4, IL-5 and IL-13 in both PNS1 (p<0. 05, p<0. 001 and p<0. 01) and PNS2 (p<0. 01, p<0. 001 and p<0. 05) were demonstrated. Conclusion: The results of this study indicate that prenatal stress, from the second week of pregnancy (PNS1), reduces the impact of asthma development in adult female mice, showing an improved pulmonary function and a lower allergic inflammatory response in the lungs. / Introdução: Adversidades enfrentadas no período pré-natal podem estar implicadas na programação fetal e no surgimento de doenças na vida adulta. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos do estresse neste período sobre o sistema respiratório. Objetivos: Avaliar os efeitos do estresse pré-natal por contenção, em dois diferentes momentos da prenhez, sobre a função pulmonar e o perfil inflamatório em camundongos machos e fêmeas, expostos a um modelo de asma induzida por ovalbumina (OVA).Materiais e métodos: Foram utilizados camundongos BALB/c machos e fêmeas divididos em três diferentes grupos controle (CON), estresse pré-natal a partir da 2° semana (PNS1) e estresse pré-natal na última semana (PNS2). A pesagem da prole foi feita em 3 diferentes momentos (dias 1, 10 e 21). Quando adultos, foi avaliado o comportamento de medo/ansiedade no campo aberto (entre o 50° e 54° dia). No 56° dia foi realizada a aplicação do modelo de asma por ovalbumina com posterior análise do teste de função pulmonar (resistência das vias aéreas, amortecimento do tecido e elastância), além da coleta de lavado broncoalveolar para contagem total e diferencial de células e avaliação de citocinas inflamatórias. O pulmão esquerdo foi retirado e processado para análise histológica. Resultados: Houve diminuição significativa (p<0,05) do número de entradas e tempo despendido no quadrante central somente no grupo PNS1 quando comparado aos controles. Melhora na função pulmonar das fêmeas nos parâmetros de resistência das vias aéreas, amortecimento do tecido e elastância pulmonar (p<0,05). Na contagem diferencial de células das fêmeas, o grupo PNS1 apresentou um aumento percentual significativo dos neutrófilos (p<0,01) e linfócitos (p<0,05) e uma diminuição significativa de eosinófilos (p<0,05), quando comparados ao grupo controle. Também houve diminuição das citocinas inflamatórias com redução significativa na secreção de IL-5 e IL-13 no LBA dos machos do grupo PNS1 (p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01 e p<0,01), quando comparados com o grupo controle. Nas fêmeas houve uma redução significativa na secreção de IL-4, IL-5 e IL-13 nos grupos PNS1 (p<0,05, p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01, p<0,001 e p<0,05)Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que o estresse pré-natal, a partir da segunda semana de prenhez (PNS1), reduziu o impacto do desenvolvimento da asma em camundongos fêmeas na idade adulta, mostrando uma melhor função pulmonar e menor resposta inflamatória alérgica no pulmão.
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Efeitos agudos do fumo sobre a dinâmica cardiocirculatória da unidade feto-materno-placentária

Müller, Janine Santos January 2000 (has links)
O fumo é a droga mais comumente usada na gestação, e suas conseqüências podem se manifestar por associação com prematuridade, retardo de crescimento fetal e baixo peso do recém-nascido, entre outras complicações. O tabaco possut vários metabólitos, sendo a nicotina e o monóxido de carbono os mais estudados. A nicotina atinge o feto através da placenta e concentrase no sangue fetal, no líquido amniótico e no leite materno. O uso do tabaco pela mãe causa aumento de substâncias vasoconstritoras e diminuição de substâncias vasodilatadoras no cordão umbilical, o que pode estar relacionado com as alterações perfusionais encontradas na unidade feto-matemo-placentária de gestantes tabagistas, e que podem estar associadas às alterações crônicas causadas pelo fumo.O objetivo deste trabalho foi pesquisar as alterações hemodinâmicas agudas na circulação da unidade feto-matemo-placentária imediatamente após o ato de a mãe fumar um cigarro padronizado, contendo O,Smg de nicotina e 6mg de monóxido de carbono. A população estudada foi constituída de gestantes normais, sem fatores de risco para doenças cardíacas fetais, porém fumantes crônicas. A amostra constou de 21 gestantes, que foram submetidas a uma ultrasonografia obstétrica e à ecocardiografia fetal antes e depois da exposição da mãe ao fumo. Foram verificadas a freqüência cardíaca e a pressão arterial maternas, a freqüência cardíaca fetal e a avaliação da resistência vascular medida pela relação S/D nos vasos uterinos e fetais. Foi avaliada a função sistólica e diastólica do coração fetal, através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e do índice de redundância do septum primum, respectivamente. Os resultados foram analisados pelo teste de Wilcoxon para dados não paramétricas. A média de idade das pacientes foi de 22,95 anos e a idade gestacional variou de 18 a 36 semanas. A média de cigarros fumados por dia era de 9,67. Os resultados comparados antes e depois da exposição da mãe ao fumo mostraram um aumento da pressão sistólica materna (p=0,004), da pressão diastólica materna (p=0,033), da freqüência cardíaca materna (p<O,OOI) e da freqüência cardíaca fetal (p=0,044). Ocorreu diminuição da relação S/D na artéria uterina esquerda (p=0,039) e na artéria uterina direita (p=0,014), imediatamente após o ato de fumar. A relação S/D na artéria cerebral média fetal não se alterou (p=0,078). O mesmo ocorreu com o fluxo sistólico no ductus arteriosus (p=O,l54) e na artéria pulmonar (p=0,958). Não houve alteração significativa na relação S/D na artéria umbilical (p=0,554). Também não ocorreram modificações na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (p=0,943) e no índice de redundância do septum primum (p=0,836). A exposição da mãe ao fumo altera variáveis fisiológicas maternas e fetais, sem repercussão na função cardíaca fetal. A diminuição da resistência vascular uterina observada provavelmente esteja relacionada a um padrão dose-dependente da nicotina ou de seus componentes presentes no cigarro utilizado nesta pesquisa.

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