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"Reconstruindo a trajetória de mães de crianças que morreram por tétano neonatal em Minas Gerais" / Rebuilding the experience of mothers of children who died due to neonatal tetanus in the state of Minas Gerais.2005. 139f. Doctoral Thesis – Ribeirão Preto College of Nursing, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2005.

Lucio Jose Vieira 27 April 2005 (has links)
Trata-se de uma pesquisa com o objetivo de compreender o adoecimento pelo tétano neonatal, a partir da análise da trajetória de um grupo de 19 mães de crianças que morreram em conseqüência da doença no período compreendido entre 1997 e 2002, em municípios do Estado de Minas Gerais, Brasil. Para a análise, foram utilizadas Políticas de Assistência à Saúde da Mulher, Imunização e a Estratégia de Saúde da Família. Os dados foram obtidos em entrevistas semi-estruturadas e nos registros secundários do Cartão de Vacina e do Cartão da Gestante. A metodologia adotada foi de natureza quantitativa e qualitativa, com enfoque nas representações sociais sobre a experiência da doença e o risco de adoecimento. Para a análise das entrevistas, utilizou-se o instrumento do discurso do sujeito coletivo. As mulheres, em sua maioria, são multíparas em idade fértil, desconhecem a doença e seus mecanismos de prevenção, embora relatem as principais manifestações clínicas do tétano neonatal associando-o ao mal-de-sete-dias. São evidentes as práticas de tratamento inadequado do coto umbilical utilizadas pelas mulheres, sedimentadas no risco potencial para a doença, a irregularidade do pré-natal, a ausência ou a administração de doses insuficientes de vacina para a proteção do tétano neonatal e do tétano acidental, e procedimentos pós-parto domiciliar impróprios utilizados pelas parteiras ou curiosas. Observou-se, pelas falas das mães, a presença da crendice sobre os cuidados com o coto umbilical e a falha dos serviços no processo de educação para a saúde. Urge implementar esforços estratégicos específicos, direcionados à vigilância epidemiológica, à capacitação de parteiras e aos profissionais de saúde, incrementar serviços de pré-natal e ampliar a cobertura vacinal para as mulheres, principalmente nas regiões de onde provêm os casos da pesquisa, contribuindo, assim, para a eliminação da doença. / This research aimed to understand the illness caused by neonatal tetanus, based on the analysis of a group of 19 mothers’ histories involving children who died of the disease in communities located in the State of Minas Gerais, Brazil, between 1997 and 2002. The analysis was based on Women’s Health Care and Immunization Policies and the Family Health Strategy. Data were collected through semistructured interviews and secondary records from the Vaccination Card and the Pregnant Woman’s Card. A quantitative and qualitative methodology was adopted, focusing on the social representations about the disease experience and the risk of getting ill. The interviews were analyzed on the basis of collective subject discourse. Most women were of fertile age and multiparous and did not know about the disease and its prevention mechanisms, although they reported on the main clinical signs of neonatal tetanus, associating it with the “seven-day disease”. This study revealed the women’s use of inadequate practices for treating the umbilical cord stump, based on the potential risk of catching the disease, irregular antenatal treatment, the absence or administration of insufficient doses of the vaccine to protect against neonatal and accidental tetanus, and inappropriate post-home delivery procedures used by midwifes. The mothers’ discourse revealed the presence of popular beliefs on care related to the umbilical cord stump and the services’ deficiency in the health education process. There is an urgent need to implement specific strategic efforts, aimed at epidemiological supervision, the training of midwifes and health professionals, and to increase prenatal services and expand vaccination coverage for women, mainly in the research cases’ regions of origin, thus contributing to the elimination of this disease.
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A experiência do homem como acompanhante no cuidado pré-natal / Men´s experience as companion during the prenatal care

Miriam Aparecida de Abreu Cavalcante 17 December 2007 (has links)
A presença de acompanhante no pré-natal é uma prática adotada e estimulada em alguns serviços de saúde. Este estudo teve como objetivo compreender a experiência do parceiro, como acompanhante de sua esposa/companheira nas consultas de pré-natal em uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, organizados pelo método do discurso do sujeito coletivo e analisados pela ótica da Teoria das Representações Sociais. Foram entrevistados 15 homens de diferentes profissões, escolaridade e faixa etária entre 21 e 35 anos de idade. Os discursos foram agrupados em cinco temas: O homem e seus motivos para vir às consultas como acompanhante de sua mulher. O homem acompanhante no contexto ambulatorial. O homem acompanhante no contexto familiar. As dificuldades do homem ao acompanhar a mulher grávida nas consultas pré-natais. A experiência masculina na participação no pré-natal. Os resultados mostraram que ao acompanhar a mulher grávida nas consultas pré-natais o homem vivencia o período gestacional no contexto das relações de gênero tradicionais, embora modificadas em alguns aspectos, assim como se prepara para a paternidade. O parceiro comparece às consultas acompanhando a mulher por vontade própria, quando convidado ou ainda quando ela faz questão. Considera que sua participação irá depender do horário de funcionamento dos serviços, da permissão do local de atendimento e do consentimento da mulher. Revela as regras de gênero construídas socialmente pelo homem como provedor financeiro, quando as rotinas do casal mudam e ele precisa se preparar para a chegada do bebê e para os gastos financeiros que isso irá representar. Conclui ser possível a presença masculina nos atendimentos pré-natais, considerados ainda um universo feminino. Assim, ao inserir o homem nos cuidados e orientações pré-natais, proporcionará a presença de um ator, particularmente, interessado no processo gestacional e estimulado a cuidar da mulher e do filho. / The presence of a companion in the prenatal care is a technique adopted and stimulated in some health services. This study had as an objective to understand the partner’s experience, as a companion of his wife/partner in the prenatal appointments at a philanthropic institution in the city of São Paulo. It is a qualitative research, in which the information was collected by semi-structured interviews, organized by the method of the discourse of the collective subject and analyzed through the view of the Theory of Social Representations. 15 men of different professions, schooling and age, between 21 and 35 years old were interviewed. The discourses were grouped in five themes: The man and his reasons to go to the appointments as companion of his wife. The man as outpatient companion. The man as a companion in the familiar context. The difficulties of the man in accompanying the woman to the prenatal appointments. The masculine experience in the participation in the prenatal medical care. The results showed that by accompanying the pregnant woman in the prenatal appointments, the man experiences the pregnancy period in the context of relations of the traditional kind, although modified in some aspects, as well as prepares himself for paternity. The partner attends the appointments accompanying the woman by his own free will, when invited or when she insists. He believes his participation will depend on the time the services will be running, the permission of the place of treatment and the consent of the woman. It reveals the rules of the kind socially constructed by the man as financial provider, when the couple’s routines change and he has to prepare himself to the arrival of the baby and for the financial expenses this will represent. It concludes that the masculine presence in the prenatal care is possible, even though it is still considered a feminine universe. Therefore, by including the man in the prenatal care and guidance, the presence of an agent, particularly interested in the pregnancy process and stimulated to look after the wife and the child.
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Prematuridade e riscos associados em gestantes cadastradas em serviço de monitoramento telefônico, no município de Piracicaba, São Paulo, Brasil / Prematurity and associated risks in pregnant women registered in monitoring call service, in Piracicaba city, São Paulo state, Brazil

Tuon, Rogerio Antonio, 1964- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Antonio Carlos Pereira, Glaucia Maria Bovi Ambrosano / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-25T11:20:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tuon_RogerioAntonio_M.pdf: 1447976 bytes, checksum: 871168384816f0894bc9aa7829201d8f (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A prematuridade é definida como nascimento antes de 37 semanas gestacionais e representa a mais prevalente condição associada à mortalidade infantil e sua ocorrência tem relação direta com a qualidade do pré-natal oferecido. Na literatura, verificam-se incidência e riscos associados aos partos prematuros conflitantes. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de partos prematuros em gestantes cadastradas e não cadastradas em serviço de monitoramento telefônico de Piracicaba, identificar variáveis de risco associadas e analisar a efetividade do monitoramento na prevenção da prematuridade. Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal, a partir de dados coletados no grupo de monitoramento telefônico chamado Central de Relacionamentos com Usuários - CENTRUS e complementados com os dados contidos no Sistema de Informações de Nascidos Vivos ¿ SINASC, do Ministério da Saúde. Os critérios de inclusão foram o cadastramento da gestante no serviço de monitoramento telefônico e seu pareamento com os dados do SINASC, nos anos de 2010, 2011 e 2012, residentes em Piracicaba. A população do estudo foi composta por 2.739 gestantes cadastradas no monitoramento telefônico. Os dados das gestantes não cadastradas e não monitoradas também foram avaliados para a prevalência de prematuridade. Na análise dos dados, a prematuridade do recém-nascido foi considerada como variável de resposta. Inicialmente foram realizadas análises descritivas dos dados e a seguir as variáveis foram agrupadas em cinco blocos hierárquicos de acordo com o modelo proposto por Victora et al.1 (1997). A seguir foram estimados modelos de regressão logística múltipla hierarquizada pelo procedimento PROC GENMOD do programa estatístico SAS, considerando a distribuição binomial e a função de ligação logística, de forma seqüencial, de acordo com a hierarquia dos blocos, considerando como critério de permanência no modelo p? 0,05. Os ajustes dos modelos foram avaliados pelo critério "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). O teste de qui quadrado foi utilizado para as comparações das prevalências de prematuridade entre os anos e entre as mães cadastradas ou não no monitoramento telefônico. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico SAS. A prevalência de partos prematuros foi de 8,36% nas gestantes monitoradas e de 10,18% nas não cadastradas no serviço (p=0,0058). As variáveis associadas à prematuridade foram: idade materna menor de 19 anos (p=0,0024), antecedentes de dois ou mais filhos nascidos mortos (p=0,006), de gestação múltipla (p=0,0514), de diabetes (p=0,0097) e de hipertensão arterial (p=0,0001), menor número de monitoramentos telefônicos (p=0,0009), atividades laborais em pé e com carga de peso (0,0418), fumante (p<0,0001), menor número de consultas pré-natal (p<0,0001), sem ultrassonografia (p=0,0099), diabetes gestacional (p=0,0293), gravidez múltipla (p=0,0008) e anomalia fetal detectada (p=0,0003). A prevalência do parto prematuro foi inversamente proporcional ao número de monitoramentos telefônicos realizados, com uma proporção de 20,56% de prematuridade quando realizado nenhum monitoramento telefônico e de 8,3%, quando realizado um ou mais monitoramentos telefônicos complementares (p<0,0001). Assim, pode-se afirmar que o serviço de monitoramento telefônico diminuiu a prevalência de prematuridade no grupo estudado. Com custos considerados baixos, a estratégia de monitoramento telefônico demonstrou ser medida eficaz na redução da ocorrência do parto prematuro / Abstract: Prematurity is defined as birth before 37 weeks gestation and represents the most common condition associated to infant mortality and its occurrence has direct relation to the quality of the prenatal care. The literature shows incidence and risks associated to conflicting preterm births. This study aims to evaluate the incidence of preterm births among pregnant women registered and not registered in the phone call monitoring service in Piracicaba city São Paulo State, Brazil. It also targets to identify associated risk variables and analyze the effectively of monitoring in prevent of preterm births. It is an observational, analytical and transversal study, based on data collected on the group from the call monitoring service named Service Users Relationship Centre ¿ CENTRUS and complemented with data of the Born Live Information System ¿ SINASC, of the Ministry of Health. Inclusion criteria were the registering of pregnant woman in the call monitoring service and its pairing to data from SINASC in the years of 2010, 2011 and 2012, of women living in Piracicaba. The study¿s population was composed by 2.739 pregnant women registered on the call monitoring service. Data of pregnant women not registered and not monitored were also evaluated in terms of preterm births prevalence. In data analysis, prematurity of the newborn was considered as the response variety. At first, it were applied describing analysis of data and, after that, variables were grouped in five hierarchical segments according to the model proposed by Victora et al.1 (1997). Then, it were estimated multiple logistic regression models ordered by the PROC GENMOD proceeding of the SAS statistical program, considering the binominal distribution and the logistical link function, in a sequential form, according to the segments hierarch, considering as permanence criteria "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). Chi-square test was applied in the comparison of prevalence of preterm births in the years and among mothers registered or not in the call monitoring service. Every analysis was made in the statistical SAS program. Prevalence of preterm births was of 8.36% among pregnant women registered at monitoring and of 10.18% among those who not registered in the service (p=0.0058). Variable associated to preterm births were: under 19 years old mothers (p=0.0024), women with history of two or more death infant (p=0.006), multiple births (p=0.0514), diabetes (p=0.0097) and arterial hypertension (p=0.0001), lower number of phone calls monitoring (p=0.0009), stand or weight cargo work conditions (0.0418), smokers (p<0.0001), with a lower number of prenatal visits (p<0.0001), without ultrasounds (p=0.0099), pregnancy diabetes (p=0.0293), multiple pregnancy (p=0.0008), detected fetal anomaly (p=0.0003). Prevalence of preterm birth was invert proportional to the number of done monitoring calls, with a proportion of 20.56% of prematurity for situations of none monitoring call and of 8.3%, when one or more complementary monitoring calls had been done (p<0.0001). Thus, it can be stated that the monitoring call service has reduced the prevalence of preterm births in the studied group. With considered low costs, the strategic of monitoring call service has showed to be an efficient measure in reducing the occurrence of preterm births / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva
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Ausência de pré-natal e gravidez na adolescência : um estudo ecológico no Estado de São Paulo / Lack of prenatal care and teenage pregnancy : ecological study in São Paulo

Guerra, Maria Silvia Bergo, 1983- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerra_MariaSilviaBergo_M.pdf: 875000 bytes, checksum: f66d397442562d93e5033ed703495ebe (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O pré-natal inadequado e a gestação durante a adolescência são alguns dos fatores que, conhecidamente, interferem na saúde materno-infantil. Modelos conceituais defendem as condições contextuais e os modelos de atenção em saúde como determinantes nesse processo. Essa dissertação produziu dois artigos, que foram divididos capítulos e que tiveram como objetivos verificar como as variáveis contextuais e do modelo de atenção em saúde interferem: a.) na ausência de pré-natal (capítulo 1); e, b.) na gestação durante a adolescência (capítulo 2). Através de um estudo ecológico, em todos os 645 municípios do Estado de São Paulo, durante os anos de 1998 a 2008, pesquisou-se a tendência da ausência de pré-natal e da gravidez na adolescência, bem como possíveis variáveis contextuais e de modelo de atenção podem impactá-las. Para avaliar a ausência de pré natal, a variável dependente foi o coeficiente de nascidos vivos de mães que não fizeram pré-natal (zero consultas); e para avaliar a gestação na adolescência, utilizou-se como variável dependente o coeficiente de nascidos vivos de mães adolescentes (menores de 20 anos). Foram consideradas como características contextuais o PIB per capta e o número de habitantes, por município. Para avaliar o modelo de atenção, foram consideradas a proporção de equipes de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde implantados, por município. Verificou-se que as características contextuais e do modelo de atenção foram significativas, ou seja, o PIB per capta (p<0,0001) e o número de habitantes de cada município (p<0,05) e proporção de equipes de Saúde da Família implantadas (p<0,05) interferiram na variação da ausência de pré-natal; e que, PIB per capta e proporção de Agentes Comunitários de Saúde influenciaram na variação de mães adolescentes(p<0,0001 e p<0,0013, respectivamente). A ausência de pré-natal e a gravidez na adolescência demonstraram tendência de queda, no Estado de São Paulo, no período estudado, influenciada principalmente pelo PIB per capta e pelo modelo de atenção em saúde / Abstract: Inadequate prenatal care and pregnancy during adolescence are some of the factors, known to interfere in maternal and child health. Conceptual models advocate the contextual conditions and models of health care as determinants in this process. This thesis has produced two articles, which were divided chapters and had as aim to verify how the contextual and the health care model variables affect: a) the absence of prenatal care (Chapter 1);. and b.) in pregnancy during adolescence (Chapter 2). Through an ecological study, in all 645 counties of the State of São Paulo, during the years 1998 to 2008, researched the trend of lack of prenatal care and teen pregnancy, as well as possible contextual variables and model attention may have an impact on them. To assess the absence of prenatal, the dependent variable was the ratio of live births to mothers who did not receive prenatal care (consultations zero); and to assess adolescent pregnancy, was used as the dependent variable coefficient of live births to teenage mothers (under 20 years). Contextual characteristics were considered as GDP per capita and the number of inhabitants per municipality. To evaluate the model of care were considered the proportion of Family Health Teams and Community Health Agents deployed, by municipality. It was found that the contextual features and the care model were significant, ie, GDP per capita (p <0.0001) and the number of inhabitants in each municipality (p <0.05) and proportion of Health teams deployed family (p <0.05) variation interfered in the absence of prenatal care; and that GDP per capita and proportion of community health workers influenced the variation in teenage mothers (p <0.0001 and p <0.0013, respectively). The lack of prenatal care and teen pregnancy have shown a declining trend in the state of São Paulo in the period studied, mainly influenced by per capita GDP and the model of health care / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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A prática de atividade física na gestação e puerpério e suas repercussões perinatais = Physical activity during pregnancy and postpartum period and the effects on perinatal outcomes / Physical activity during pregnancy and postpartum period and the effects on perinatal outcomes

Nascimento, Simony Lira, 1984- 08 January 2014 (has links)
Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento_SimonyLira_D.pdf: 5020753 bytes, checksum: e0103390a81ccf2ae0bebf7c84135351 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Tanto o nível de atividade física quanto a prática regular de exercícios físicos durante a gestação são fatores que podem influenciar na evolução da gestação e nos desfechos materno-fetais. Desde a década de 1980, a prática regular de exercício físico durante a gestação e no período pós-parto vem sendo cada vez mais estudada e estimulada por se associar a benefícios para saúde física e psicológica da gestante e por não influenciar adversamente nos desfechos neonatais. Um melhor entendimento dos níveis habituais de atividade física entre gestante e puérperas, os fatores e repercussões relacionados à sua prática ajudariam num melhor delineamento de políticas públicas voltadas para o seu incentivo. Objetivo: Avaliar a prática de atividade física, suas características, fatores relacionados e as repercussões durante a gestação e após o parto. Métodos: Para esta tese de doutorado, foram realizadas diferentes abordagens sobre a prática de atividade física na gestação e puerpério. Primeiramente, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com ensaios clínicos randomizados, publicados entre julho de 2010 e julho de 2012, sobre a prática de exercício na gestação e seus efeitos na saúde materno-fetal, bem como as recomendações existentes a respeito dessa prática. O segundo estudo refere-se a uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados publicados até Outubro de 2012, que avaliaram a efetividade do exercício físico, combinado ou não com dieta, na perda de peso de mulheres após o parto. Os dois estudos originais apresentados em seguida compartilham a mesma metodologia de estudo do tipo corte transversal, no entanto foram realizados em duas populações distintas. O primeiro na cidade de Campinas ¿ SP, Brasil, onde foi realizado um estudo de base populacional que incluiu 1.279 mulheres em três maternidades, e o segundo na cidade de Kingston ¿ ON, Canadá, onde foram incluídas de 197 mulheres. Os critérios de inclusão para ambos foram: mulheres no puerpério imediato, internadas em maternidades selecionadas, recém-nascido vivo, e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos, sobre prática de exercícios e atividades físicas cotidianas no período gestacional. Dados da gestação, do parto e do recém-nascido foram extraídos dos prontuários e do cartão de pré-natal. Considerou-se significativo um p-valor <0,05. Resultados: 1) A maioria dos ensaios clínicos recentes confirma a efetividade do exercício como fator de proteção em diversos desfechos maternos e perinatais, como ganho de peso, diabetes gestacional, idade gestacional ao nascimento, peso do recém-nascido, dor lombar, incontinência urinária, depressão pós-parto e qualidade de vida; suportando as atuais recomendações para a prática de exercícios em intensidade moderada por cinco vezes na semana em sessões de 30 minutos ou mais por gestantes que não apresentem contraindicações. 2) Ensaios clínicos randomizados cuja intervenção no estilo de vida incluiu programas de exercício, combinados ou não com dieta, mostraram um efeito significativo na perda de peso por mulheres no pós-parto. Sendo mais efetivos programas que utilizaram frequencímetro cardíaco ou pedômetro, aqueles que combinados à intervenção dietética intensiva. 3) Dados do estudo de corte-transversal mostraram que em Campinas ¿ SP, a prevalência de exercício físico na gestação foi de 20,1%, sendo que metade das mulheres interrompeu sua prática devido à gestação. No início (13,6%) e no final gestação (13,4%) as mulheres tenderam a diminuir ainda mais a prática de exercícios, sendo a maior prevalência observada no segundo trimestre gestacional (17,8%). Menos da metade recebeu algum tipo de orientação sobre exercício físico do médico durante as consultas de pré-natal (47,5%). A caminhada foi o exercício mais frequente, seguido por hidroginástica. Os fatores associados à prática do exercício na gestação foram: maior escolaridade, primiparidade, prática de exercício antes da gestação, e orientação sobre exercício no pré-natal. A prática do exercício físico não se relacionou com os resultados maternos e perinatais. 4) Em Kingston ¿ CA, a prevalência de exercício entre gestantes foi alta em todos os três trimestres da gestação, 75,4%, 69,3% e 60,3%, respectivamente. No entanto observou-se menor prevalecia levando-se em conta o nível recomendado de 150 minutos de exercício por semana, com prevalência máxima de 27,1% no primeiro trimestre, 12,7% no segundo e 7,1% no terceiro. A caminhada foi o tipo mais frequente. O IMC pré-gestacional foi único fator associado à prática de exercício nos três trimestres, quanto maior o IMC menor a chance de praticar exercício. Conclusões: O exercício físico é uma prática associada a benefícios para a saúde da mulher durante a gravidez e significativamente associada a maior perda de peso no pós-parto. No entanto a gestação é uma condição que leva as mulheres a diminuírem o nível de atividade física, e poucas alcançam o nível recomendado de exercício na gestação. A prática de exercícios físicos durante a gestação deve ser mais conhecida e estimulada pelos profissionais da saúde, principalmente para mulheres previamente sedentárias e as com sobrepeso ou obesidade / Abstract: Introduction: The level of physical activity and regular physical exercise during pregnancy are both factors that may be beneficial for maternal and fetal outcomes. Since the 1980s, regular exercise practice during pregnancy and the postpartum period has been increasingly studied and stimulated based on their benefits for physical and psychological mother health and because exercise has not found associated with adverse neonatal outcome. Understanding activity patterns during pregnancy and postpartum and their correlates have significant public health implications. Objective: To evaluate physical activity and to explore to explore associated factors and effects with participation in physical activities during pregnancy and postpartum period. Methods: In this doctoral thesis we have explored a diverse methodological approach about physical activity during pregnancy and postpartum. Firstly, a systematic review of randomized clinical trials, published from July 2010 to July 2012 on the effects of physical exercise during pregnancy on maternal and fetal outcomes and its current recommendations was performed. The second study is a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials published up to 31 October 2012, that examined the effects of exercise interventions, with or without complementary dietary intervention, on weight loss during the postpartum period compared with usual standard of care. The following two presented studies have the same cross-sectional survey methodology. The first one, a population-based study has included 1.279 women in the city of Campinas, Brazil; and the second one and has included 197 women in Kingston, Canada. The inclusion criteria for both studies were: postpartum women, alive newborn and a singleton pregnancy. Each participant was asked to complete a questionnaire in about socio-demographic characteristics, obstetrical history and physical activity patterns throughout pregnancy. Data regarding pregnancy, labour, delivery, and newborn outcomes were retrieved from medical records. Statistical significance is defined as a two sided P value ? 0.05 Results: 1) the most part of the included trials support the effectiveness of physical exercise intervention on maternal and perinatal outcomes, such as gestational weight gain, gestational diabetes, gestational age at birth, newborn weight, low back pain, urinary incontinence, postpartum depression and quality of life. 2) Randomized clinical trial showed that there is benefit from overall lifestyle interventions on weight loss in postpartum women and exercise plus intensive diet and objective targets are the most effective intervention strategies. 3) In Campinas, exercise prevalence during pregnancy was 20.1%, half of the women discontinued their exercise practice due to pregnancy. Pregnant women tend to decrease physical exercises at the beginning (13.6%) and at the end (13.4%) of gestation. The highest prevalence was found at second trimester (17,8%). Less than half received some medical advice about physical exercise during prenatal visits (47.5%). Walking was the most frequent exercise type, followed by water aerobics. Higher educational level, lower parity, been active before pregnancy and medical advice to exercise were associated with physical exercise during pregnancy. Exercise was not associated with maternal and perinatal outcomes. 4) In Kingston, women highly reported to be engaged in exercise during the three trimesters of pregnancy, 75.4%, 69.3% e 60.3%, respectively. However, based on Canadian guidelines of 150 minutes of aerobic exercise per week, the prevalence of active pregnant women decreases, with maximal prevalence of 27.1% in the first trimester, 12.7% in the second, and 7.1% in the third trimester. The most frequent type of exercise was walking. Lower pre-pregnancy Body Mass Index was the unique characteristic associated with been active during the three trimesters of pregnancy Conclusions: Physical exercise is beneficial for women during pregnancy and in the postpartum period lead to greater weight loss. However, there is a decrease on exercise prevalence throughout pregnancy. Thus, prenatal care providers should support women in order to advising them about the target exercise duration recommend in the guidelines, using different strategies, mainly for previous inactive and overweight and obese women who are at risk of sedentary behaviour / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
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Conhecimento, atitude e prática de exercícios físicos na gravidez / Knowledge, attitude and practice of women with respect to physical exercise in pregnancy

Ribeiro, Carmen Silvia Pôrto, 1964- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Helaine Maria Besteti Pires, Ellen Elizabeth Hardy / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T18:56:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_CarmenSilviaPorto_D.pdf: 2260464 bytes, checksum: 16f4171b0d8a49ab352a140eaf830d12 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Atualmente observa-se um aumento considerável de mulheres engajadas em atividades físicas, incluindo grávidas. Programas de exercícios físicos (EF) para gestantes são recomendados e ganham cada vez mais adeptos. Objetivo: Estudar o conhecimento, a atitude e a prática de mulheres grávidas em relação aos exercícios físicos indicados para gestantes, avaliar por quê algumas não os realizam e analisar a prática e a opinião das mulheres sobre exercícios físicos na gestação. Método: Estudo descritivo de corte transversal, no qual foram entrevistadas 161 mulheres, com idade entre 18 e 45 anos, idade gestacional igual ou superior a 28 semanas, que faziam pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e não apresentavam patologias para as quais o exercício físico configurasse risco. As mulheres foram selecionadas em Campinas, SP, em uma clínica que realizava ecografia para as usuárias do Sistema Ùnico de Saúde (SUS). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário - CAP (Conhecimento, Atitude e Prática) previamente testado e elaborado. Um banco de dados foi preparado em EPINFO e os dados foram analisados com o software SAS, versão 9.2. Para análise estatística foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre as variáveis estudadas (p < 0,05). Resultados: Quase dois terços (65,6%) das gestantes apresentaram conhecimento adequado sobre a prática de exercícios físicos na gestação e a grande maioria (93,8%) foi favorável à sua realização. Entretanto, a prática adequada esteve presente em pouco mais de 20% da amostra. Houve associação do conhecimento sobre exercícios físicos apropriados na gravidez com maior escolaridade (p= 0,0014) e a prática de exercícios físicos na gravidez associou-se ao menor número de gestações (p= 0,0001). Falta de tempo e sentir-se cansada e desconfortável foram referidos pelas gestantes como os principais motivos para a não realização dos exercícios físicos. Caminhada, hidroginástica, alongamento e ioga foram considerados pela maioria como exercícios adequados; apenas 18% das mulheres praticavam exercício físico no momento da entrevista, sendo a caminhada o mais realizado. Os principais motivos referidos pelas mulheres para a prática de EF foram; preparar-se para o parto, sentir-se bem e fortalecer a musculatura perineal. A maioria das mulheres referiu sentir-se bem ou muito bem ao realizar exercícios. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o conhecimento das gestantes sobre a prática de exercícios físicos durante a gravidez é razoável, a atitude dessas mulheres é favorável, porém a prática é bem pouco frequente. A maioria das mulheres sentiu-se bem ou muito bem ao realizar exercícios, mas poucas o fizeram. Ações de saúde que incluíssem incentivo à prática de exercícios físicos durante a gestação deveriam ser estimuladas e poderiam trazer benefícios à saúde dessas mulheres / Abstract: Introduction: It has been observed a considerably increase of women engaged in physical activity, including pregnant women. Programs of physical exercise for pregnant women have been recommended and gain more supporters Objetive: To evaluate the knowledge, attitude and practice of pregnant women with respect to appropriate physical exercises during pregnancy and to investigate with some women do not exercise during pregnancy, and also analyze the practice and beliefs of women with respect to appropriate physical exercises during pregnancy Methods A descriptive, cross-sectional study was conducted in which 161 women of 18 to 45 years of age were interviewed in the third trimester of pregnancy. These women were receiving prenatal care at National Health Service (SUS) primary healthcare units and had no pathologies for which physical exercise would constitute a risk. The women were selected at an ultrasonography clinic accredited to the SUS in Campinas, São Paulo. A previously elaborated knowledge, attitude and practice (KAP) questionnaire was used to collect data, which were then stored in an Epi-Info database. Statistical analysis was conducted using Pearson?s chi-square test and Fisher?s exact test to evaluate the association between the study variables (p<0.05).Results: Almost two-thirds (65.6%) of the women were sufficiently informed about the practice of physical exercise during pregnancy and the vast majority (93.8%) was in favor of it. Nevertheless, only just over 20% of the women in this sample exercised adequately. Significant associations were found between an adequate knowledge of physical exercise during pregnancy and education level (p=0.0014) and between the adequate practice of physical exercise during pregnancy and having had fewer pregnancies (p=0.0001). Lack of time and feeling tired and uncomfortable were the principal reasons given by the women for not exercising. The walk, water aerobics, stretching and yoga were considered by most as adequate exercise, only 18% of women did physical exercise during the interview and walking was the most accomplished. The main reasons cited by women for the practice of PE were preparing for childbirth, fell good and strengthen the perineal muscles. Most women reported feeling well or very well when performed exercises. Conclusion These results suggest that women?s knowledge concerning the practice of physical exercise during pregnancy is reasonable and their attitude is favorable; however, relatively few actually exercise during pregnancy. Most women felt well or very well to perform exercises, but few did .Health actions that promote physical exercise during pregnancy should be encouraged and might be of benefit for a pregnant women's health / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Influência da assistência materno infantil no peso ao nascer

NORONHA, Gisele Almeida de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O peso ao nascer de uma população é considerada um importante preditor de saúde. O baixo peso ao nascer (BPN) é determinado por múltiplos fatores como as precárias condições socioeconômicas, desnutrição materna, tabagismo, gravidez múltipla e, principalmente, cuidado pré-natal inadequado. Uma melhora na assistência materna infantil deveria resultar em queda da prevalência de BPN, no entanto, dados do Ministério da Saúde e de outros estudos têm demonstrado, tanto em Pernambuco como em outras regiões do país, que a observada melhora na assistência ao pré-natal não tem sido acompanhada com a redução da frequência do BPN. Além disso, regiões mais desenvolvidas do país vêm apresentando menores taxas de mortalidade infantil e maiores de BPN quando comparada com regiões menos desenvolvidas. Portanto, o objetivo principal desta dissertação foi avaliar a evolução da assistência materno-infantil e dos indicadores socioeconômicos e verificar a sua influência na variação do peso ao nascer no estado de Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. O estudo foi realizado a partir de duas pesquisas de base populacional e de natureza transversal, conduzidas no estado de Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. Considerou-se a família com crianças menores de cinco anos como a unidade de estudo. A amostra foi calculada para assegurar a representatividade de dois estratos geoeconômicos: setor urbano e setor rural. A amostra estudada consistiu em 1997 de um total de 1906 crianças (1356 no setor urbano e 550 no rural) e no ano de 2006 de 1555 (805 na área urbana e 750 na rural). As variáveis estudadas foram relativas às condições socioeconômicas, características maternas e assistência ao pré-natal e parto. Verificou-se no meio rural precário aumento do acesso aos serviços de água, esgoto e coleta de lixo, aumento da posse de bens de consumo, modesto progresso da escolaridade materna, aumento da altura materna, importante melhora na assistência ao pré-natal e aumento do parto cesáreo. Houve uma redução estatisticamente significante de 112g na diferença média de peso ao nascer no meio rural. Em 2006 o acesso a pelo menos 1 consulta de pré-natal ocorreu independente da escolaridade materna, no entanto, o acesso ao pré-natal mais adequado foi maior entre as mães de maior escolaridade, tanto em 1997, como em 2006. Apesar da melhora nas condições socioeconômicas e da expansão da assistência no pré-natal e no parto, esta correu de forma iníqua. O excesso de intervenções médicas e, principalmente, o aumento da sobrevida de recém nascidos podem estar contribuindo para as variações encontradas na média de peso ao nascer no estado de Pernambuco. Em conclusão, ações na área da saúde pública devem ser implementadas e aperfeiçoadas em coerência com a realidade de cada região
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Saúde nas fronteiras: análise quantitativa e qualitativa da clientela do Centro Materno Infantil de Foz do Iguaçu / Saúde nas fronteiras: análise quantitativa e qualitativa da clientela do Centro Materno Infantil de Foz do Iguaçu

MELLO, Fabio de 04 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:58:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Fabio de Melo.pdf: 574253 bytes, checksum: e90e8c95c9bdc9a34ab45975fb738df1 (MD5) Previous issue date: 2013-12-04 / A saúde na fronteira é uma das áreas da Saúde Pública que impactam na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). O MERCOSUL, apesar do intento de alinhar a circulação de pessoas, serviços e bens de consumo entre os países sul-americanos, não prevê nenhuma articulação para resolução das situações adversas de saúde. O governo do Brasil, na tentativa de racionalizar a oferta de serviço de saúde e otimizar a infraestrutura instalada para cobertura dos brasileiros que moram no exterior em zona de fronteira, criou em 2006 o SIS-Fronteiras. Foz do Iguaçu participa desse sistema e instalou o Centro Materno Infantil (CMI) com intuito de atender as gestantes brasileiras oriundas da tríplice fronteira. Essa população flutuante é o tema principal do presente trabalho. Objetivando analisar as características do serviço de saúde oferecido pelo CMI e comparar o perfil das usuárias gestantes brasileiras moradoras do Paraguai com as gestantes residentes no Brasil, foram utilizadas abordagens quantitativa e qualitativa em distintas fases do estudo. Estas estão divididas em três componentes: revisão da literatura e documentação referentes à saúde na fronteira; análise dos dados das gestantes do CMI e do SINASC de Foz do Iguaçu; e entrevistas semiestruturadas com gestantes e informantes-chave brasileiros e paraguaios. Os principais achados deste estudo podem ser assim resumidos. O CMI é de fato utilizado pelas gestantes brasileiras que vivem no Paraguai. Seu comportamento frente ao processo de pré-natal, parto e puerpério depende de fatores relacionados à distância e aos gastos com o deslocamento para a utilização do serviço brasileiro. A falta de conhecimento sobre o acesso aos serviços de referência materno-infantil e sobre os direitos e deveres de gestantes, profissionais e gestores de saúde dentro do SUS também são nítidos e preocupantes, e envolvem todos esses atores. Os presentes achados podem contribuir para a proposição de ações efetivas como modelo estrutural em relação à saúde materno-infantil nas zonas de fronteira do Brasil com o MERCOSUL.
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TEM QUE SE CUIDAR: SABERES E PRÁTICAS DE GESTANTES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE SANTA MARIA/RS / TAKE CARE OF YOURSELF: KNOWLEDGE AND PRACTICES OF PREGNANTS ATTENDED IN A UNITY OF BASIC HEALTH FROM SANTA MARIA /RS

Sanfelice, Cheila 19 December 2011 (has links)
Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais / Pregnancy is a culturally identified period by diverse knowledge and practices that involve the pregnant and the baby care, being a singular experience to the woman and the family. The knowledge and care practices related to the pregnancy vary in the different cultures and can diverge from the technical-scientific conceptions from the health professionals. This study is based upon the concept of culture from Clifford Geertz and aimed to get knowledge and care practices that surround the pregnancy of women attended in a Unity of Basic Health. For so, a descriptive-exploratory field research with a qualitative approach was developed. Sixteen pregnant women attended in the nursing prenatal at the Kennedy Sanitary Unity in Santa Maria /RS. The setting was the nursing office at the aforesaid unity and at the pregnant houses. The data collection happened between March and June of 2011, through a semi structured interview and observation of the participant. A thematic analysis was done to have the data investigation. The realization of this study was approved by the Center of Permanent Education from the Municipal Health Bureau from Santa Maria and by the Committee of Ethics in Research from the Federal University of Santa Maria. As a result, the theme Take care of yourself: knowledge and care practices of pregnancy and the three subthemes: The care pregnant women know and do during pregnancy , The construction of knowledge around the care in pregnancy and the popular myths around pregnancy emerged. It was evidenced that during pregnancy, women adopt many care practices to keep hers and the baby well-being. Such practices comprise the prenatal follow-up, nourishment, physical and emotional well-being and some prohibitions. The knowledge that the participants of this study have about pregnancy care comes from the family knowledge, the social environment, and the media and from the health professionals. They also know some myths about pregnancy, mainly the ones related to some practice that can harm the baby growth. The findings of this study indicate the importance of knowing the pregnant cultural context in order to give an appropriate service according to their needs. This way, it is hope to contribute such as for nurses, as for the other health professionals, in the quality improvement of prenatal attention, looking for the valorization of popular knowledge and practices about pregnancy / A gestação é um período identificado culturalmente por diversos saberes e práticas que envolvem o cuidado da gestante e do bebê, sendo uma vivência singular para a mulher e sua família. Os saberes e práticas de cuidados relacionados à gravidez variam nas diferentes culturas e podem divergir das concepções técnico-científicas dos profissionais de saúde. Este estudo está embasado no conceito de cultura de Clifford Geertz e teve como objetivo conhecer os saberes e práticas de cuidados que permeiam a gestação de mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de campo descritivo-exploratória com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 16 gestantes atendidas no pré-natal de enfermagem da Unidade Sanitária Kennedy, Santa Maria/RS. O cenário foi o consultório de enfermagem da referida unidade e o domicílio das gestantes. A coleta de dados ocorreu entre março e junho de 2011, por meio de entrevista semiestruturada e observação participante. Para a análise dos dados foi utilizada a análise temática. A realização do estudo foi aprovada pelo Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Maria e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. Como resultado, emergiu o tema Tem que se cuidar: saberes e práticas de cuidados da gestação e os três subtemas: Os cuidados que as gestantes conhecem e fazem durante a gestação , A construção dos saberes a respeito dos cuidados na gestação e Os mitos populares sobre a gestação . Evidenciou-se que durante a gestação a mulher adota diversas práticas de cuidados para manter seu bem-estar e do seu bebê. Tais práticas compreendem o acompanhamento pré-natal, a alimentação, o bem-estar físico e emocional e algumas proibições. O conhecimento que as participantes deste estudo têm a respeito dos cuidados na gestação é proveniente dos saberes da família, do meio social, da mídia e dos profissionais de saúde. Elas também conhecem alguns mitos sobre a gestação os quais dizem respeito, principalmente, a alguma prática que pode prejudicar o desenvolvimento do bebê. Os achados deste estudo indicam a importância de conhecer o contexto cultural das gestantes para prestar um atendimento de acordo com suas necessidades. Assim, espera-se contribuir tanto para os enfermeiros, como para os demais profissionais de saúde, na melhoria da qualidade da atenção pré-natal, buscando a valorização dos saberes e das práticas populares a respeito da gestação.
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CUIDADO DA ENFERMEIRA À GESTANTE NA PERSPECTIVA CULTURAL / NURSE CARE PROVIDED TO PREGNANT WOMEN FROM THE CULTURAL PERSPECTIVE

Alves, Camila Neumaier 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pregnancy is a physiological event that can generate changes in physical, emotional, economic and social life of the woman. The nursing care performed prenatally should involve the context in which the pregnant woman is inserted, including her family, along with recognition of the care practices, beliefs and values. On this track of thought, this dissertation has as its object of the study nursing care to pregnant women from a cultural perspective, and as a guiding research question "how nurses of the primary health care, in the city of Santa Maria, experience the practice of care with pregnant woman, from a cultural perspective?". The aim of this study is understand, from the cultural perspective, the care practices and the cultural values of nurses while caring for pregnant women. The theoretical and methodological framework was based on the Theory of Diversity and Universality Cultural Care, proposed by Madeleine Leininger. It was a field research, qualitative, with ethnographic perspective. The research scenario was four basic care of the city of Santa Maria. The informants were five nurses working in prenatal care activities. The method used was based on ethnonursing enablers guides Observation - Participation Reflection and semistructured interview. Data analysis followed the guide analysis proposed by Leininger. The research was compliance with the provisions of Resolution No. 196/96 of the National Council of Health. This research allowed to comprehend how the nurse care is developed in low risk prenatal care and also the culture influence in this process. It is conceived that constructed values in familiar formation, religion and educational background, political views and individualities of each one of the nurses are interconnected and present in their care actions. Therefore, understand the other's way of life, their beliefs and care practices provides cultural bases to realize the care in an integrally form, buoyed in reflection and autonomy in the decision making. / A gestação é um evento fisiológico que pode gerar mudanças de ordem física, emocional, econômica e social na vida da mulher. Dessa forma, os cuidados de enfermagem realizados no pré-natal devem envolver o contexto ao qual a gestante se insere, incluindo sua família, além do reconhecimento das práticas de cuidados, das crenças e dos valores destas. Nessa esteira de pensamento, esta dissertação tem como objeto de estudo o cuidado de enfermagem à gestante, sob a perspectiva cultural, e como questão norteadora da pesquisa como as enfermeiras da atenção básica de saúde, no Município de Santa Maria vivenciam a prática de cuidado à gestante, sob a perspectiva cultural? . Para isso, o objetivo desta pesquisa foi conhecer as práticas de cuidado e os valores culturais das enfermeiras ao assistir a gestante, a partir da perspectiva cultural. O referencial teórico-metodológico foi baseado na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural, proposta por Madeleine Leininger. Tratou-se de uma pesquisa de campo e qualitativa. O cenário da pesquisa foi a atenção básica de saúde do Município de Santa Maria, contemplando quatro unidades de saúde urbanas, que possuem enfermeiras realizando ações sistematizadas de cuidado à saúde das gestantes. As informantes do estudo foram cinco enfermeiras que atuavam em atividades de atenção pré-natal. O método utilizado foi a etnoenfermagem baseada nos guias habilitadores Observação-Participação- Reflexão e na Entrevista Semiestruturada. A análise de dados seguiu o guia de análise proposto por Leininger. Respeitaram-se os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos, seguindo a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria sob o CAAE 12161913.8.0000.5346. A realização deste estudo permitiu conhecer como o cuidado de enfermagem desenvolve-se na atenção pré-natal de baixo risco e a influência da cultura nesse processo. Concebe-se que a construção de valores na formação familiar, na religião, na formação acadêmica, nas concepções políticas e individualidades de cada uma das enfermeiras estão interligadas e presentes nas suas ações de cuidado. Portanto, compreender as formas de viver do outro, suas crenças e práticas de cuidado fornecem bases culturais para que o cuidado seja realizado de forma integral, balizada na reflexão e autonomia nas tomadas de decisões.

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