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Avaliação funcional e ecocardiográfica por ensaio clínico randomizado dos efeitos agudos de dois modos de ventilação não-invasiva nasal na insuficiência cardíaca agudaBalzan, Fernanda Machado January 2008 (has links)
Introdução: O CPAP tem sido retratado como efetivo tratamento para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e distúrbios relatados de sono. Em pacientes com IC pósdescompensação, os efeitos da VNI são conflitantes quanto aos resultados na capacidade funcional e função cardíaca. Objetivo: Avaliar os efeitos da VNI com dois modos ventilatórios em pacientes com IC na avaliação da capacidade funcional através do teste da caminhada dos 6 minutos (TC6m) e parâmetros ecocardiográficos da função cardíaca. Métodos: Ensaio clínico randomizado, 34 pacientes com diagnóstico de IC (critérios de Framinghan) receberam VNI por máscara nasal pelo modo contínuo (n=17) ou duplo nível (n=17). Após 60 minutos de aplicação de VNI, realizou-se Ecocardiografia para avaliação da função cardíaca e TC6m para avaliação da capacidade funcional. Resultados: A média de idade no grupo CPAP foi de 62,6±14,5 anos e duplo-nível de 63,4±11 anos. A pressão utilizada foi de 8cmH2O no modo contínuo e 8 e 4cmH2O no duplo-nível. Pacientes com função sistólica anormal (FEVE<50%) corresponderam a 61,8% da amostra (n=21) e pacientes com FEVE preservada (FEVE>= 50%) corresponderam a 38,2% (n=13). Aumento significativo de 5,2% foi observado na distância percorrida no TC6m pelos pacientes com FEVE<50% após o uso agudo VNI (pré:357,9±85,6 vs pós:376,4±72,9 metros, p=0,006). Foi verificado, além disso, redução significativa no diâmetro da veia cava inferior após uso do CPAP (pré:15,4±7,2 vs pós:12,1±6,4 p=0,046) e diminuição na sensação subjetiva de dispnéia através da escala de BORG. Esta diminuição na sensação de dispnéia foi relatada ao final da caminhada após o uso da VNI (de 4,4 ± 2,8 para 3,7 ± 2,5 n=34, p=,043). Nenhuma correlação foi observada entre a variação na distância percorrida no TC6m e a variação na FEVE pós-VNI (r= 0,088; p=0,619; n=34). Conclusão: O efeito benéfico na distância percorrida no TC6m após a VNI mostrou-se dependente de função contrátil ventricular anormal nos pacientes participantes de nosso estudo. Porém, houve diminuição na percepção subjetiva de dispnéia através da escala de BORG nos pacientes com FEVE anormal e também preservada. Dessa forma, concluímos que a aplicação aguda de VNI produziu alívio da dispnéia, mas somente nos pacientes com FEVE <50%, este achado se traduziu em melhora ao esforço submáximo. / Background: CPAP (Continuous positive airway pressure) has shown evidences of being a safe and effective adjunct night treatment for patients with heart failure (HF) and reported sleep disorders. However, regarding post decompensation patients without reported sleep disorders, the results of current studies are conflicting in terms of benefits provided by this technique on the functional capability and cardiac function. Objective: To assess the effects of nasal non-invasive ventilation (NIV) through CPAP ventilation mode comparing the double level in HF patients in the assessment of the functional capability through the 6- minute walk test (6MWT) and in echocardiographic parameters of the cardiac function. Methods, Measurements: Randomized clinical study, 34 patients that presented Framingham criteria for HF were randomized for CPAP ventilation mode (n=17) or Double level mode (n=17). After patients received a 60-minute intervention (NIV), was performed echocardiography again to assess the cardiac function and 6MWT to functional capability assessment. Main Results: The mean age of CPAP group was 62,6 ± 14,5 years and Double level was 63,4 ± 11 years. The airways pressure applied was 8 cmH2O of CPAP, and 8 cmH2O and 4 cmH2O of Double level. Patients with abnormal systolic function (LVEF<50%) corresponded to 61,8% of the sample (n=21) and patients with preserved systolic function (LVEF>=50%) corresponded to 38,2% of the sample. A significant increase of 5,2% was observed in the distance walked by patients with LVEF<50% after NIV (before=357.9 ± 85.6 meters vs. after=376.4 ± 72.9 meters, n=21, p=0.006). In addition, a significant reduction of the Inferior Vena Cava (IVC) diameter was observed in patients that utilized CPAP ventilation mode (before=15.4 ± 7.2 vs. after=12.1 ± 6.4, n=17, p=0.046) and in the subjective sensation of dyspnea through BORG Scale. This reduction in dyspnea sensation was reported at the end of the walk after the utilization of NIV (from 4.4 ± 2.8 to 3.7 ± 2.5, n=34, p=.043), however no difference was determined regarding the groups of ventilation modes compared. No correlation was observed between the variation of walked distance in the 6MWT and the variation of LVEF after NIV (r= 0.088; p=0.619; n=34). Conclusion: The positive effect on walked distance in the 6MWT of NIV showed to be dependent on a ventricular contractile function up to 50% in our patients. However, after the NIV, a reduction was observed in the subjective dyspnea perception reported by means of BORG scale in patients with abnormal and preserved LVEF. However, this improvement was not verified in cardiovascular hemodynamic variables through echocardiography, except for the IVC diameters. This way, additional studies involving larger samples are required to have a better understanding of NIV effects on functional capacity.
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Estudo da permeabilidade do epitélio pulmonar através da depuração do radioaerossol dietilenotriaminopentacético (DTPA) com o uso de pressão positiva expiatória nas vias aéreas (EPAP)Albuquerque, Isabella Martins de January 2009 (has links)
Introdução: A taxa de depuração pulmonar do radioaerossol dietilenotriaminopentacético marcado com Tecnécio-99m (99mTc-DTPA) constitui um índice da permeabilidade do epitélio pulmonar. Vários estudos têm demonstrado o efeito da pressão positiva expiratória final (PEEP) na taxa de depuração do 99mTc-DTPA. A pressão positiva expiratória (EPAP), aplicada de forma não-invasiva, promove aumento do volume pulmonar. Objetivos: Avaliar o padrão da depuração pulmonar do radioaerossol do 99mTc-DTPA com o uso da EPAP e comparar os achados da depuração pulmonar do 99mTc-DTPA em níveis diferentes de EPAP (10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O). Determinar se a altura, o índice de massa corporal (IMC) e o gênero dos indivíduos interferem no tempo de meia-vida (T½) do complexo 99mTc-DTPA. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico randomizado, unicego, no qual os voluntários foram submetidos à cintigrafia pulmonar com radioaerossol de 99mTc- DTPA em duas etapas: cintigrafia em respiração espontânea e respiração sob suporte ventilatório por EPAP (RHDSON Vital Signs®, New Jersey, EUA). Foram estudados 30 indivíduos hígidos adultos jovens (15 do sexo feminino e 15 do sexo masculino, média de idade 28,26 ± 5,40 anos) que constituíram o Grupo 1 - EPAP 10 cmH2O (n = 10); Grupo 2 - EPAP 15 cmH2O (n = 10) e Grupo 3 - EPAP 20 cmH2O (n = 10). O radioaerossol 99mTc-DTPA foi administrado durante três minutos através de um aparelho portátil específico para inalação pulmonar de aerossóis radioativos (Aerogama®, Medical, Porto Alegre, RS, Brasil). Imediatamente após o término da nebulização foi realizada a contagem sequencial da radioatividade de tórax, através de uma gama-câmara de cintilação tipo Anger (Starcam 4000i, GE, EUA). Todos os indivíduos foram submetidos ao teste espirométrico para atestar a normalidade da função pulmonar. Resultados: Houve aumento da taxa de depuração do 99mTc-DTPA (T½) somente quando 15 cmH2O de EPAP foi aplicada (p = 0,001), porém com o emprego de 10 cmH2O (p = 0,097) e 20 cmH2O (p = 0,124) de EPAP não houve alteração do T½ 99mTc-DTPA. Nos indivíduos do sexo feminino, o T½ foi de 74.40 ± 35.40 minutos e no sexo masculino de 74.36 ± 29.82 minutos, não havendo variação significante da taxa de depuração desse composto entre os sexos (p = 0,80). Ao correlacionar as variáveis altura (r = 0,085, p = 0,655) e IMC (r = 0,120, p = 0,528) com o T½ do radioaerossol 99mTc-DTPA não foi constatada correlação significante entre tais variáveis e a taxa de depuração pulmonar do 99mTc-DTPA. Conclusões: O presente trabalho descreveu pela primeira vez o efeito de diferentes níveis de EPAP sobre a taxa de depuração do radioaerossol 99mTc-DTPA, mostrando que somente a EPAP de 15 cmH2O reduziu o T½ do 99mTc-DTPA, enquanto que a aplicação de níveis pressóricos de 10 cmH2O e 20 cmH2O de EPAP não reduziram. Acredita-se que a insuflação pulmonar gerada pela pressão positiva de 15 cmH2O ocasione aumento na taxa de depuração do epitélio alveolar ao 99mTc-DTPA por produzir descontinuidades nas junções intercelulares do epitélio pulmonar. Esses resultados podem refletir o efeito da insuflação pulmonar sobre a perfusão dos capilares pulmonares alveolares e extra-alveolares o que afeta diretamente a depuração do radioaerossol de 99mTc-DTPA.
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Terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas no controle da asma grave e apneia obstrutiva do sono: um estudo quasi-experimentalLandeiro, Renata Brito Rocha 18 November 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:41:26Z
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RENATA BRITO DISSERTAÇÃO.pdf: 2219639 bytes, checksum: 0af8f8ffb2a1b5d9bd81a31663a9ffa3 (MD5) / Introdução. A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma comorbidade
frequentemente observada em asmáticos graves não controlados. A terapia com pressão
positiva continua nas vias aéreas (CPAP) pode melhorar a SAOS e por conseguinte o
controle da asma. Objetivo. Avaliar o controle da asma em pacientes com diagnóstico
de SAOS submetidos a terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas.
Metodologia. Trata-se de um estudo quasi-experimental. Asmáticos graves com SAOS
foram avaliados no período basal e após 90 dias de terapia com CPAP nasal domiciliar.
Resultados. A proporção de pacientes com asma controlada dobrou pós terapia com
CPAP em relação ao período basal: 8 (36,4%) vs 17 (77,3%); p=0,008, respectivamente.
A mediana do ACQ-6 antes do CPAP foi de 1,67 (1,12 – 2,74), sendo que após CPAP foi
de 0,58 (0,27–1,5); p=0,000. A mediana da escala de Epworth antes do CPAP foi de 12,5
(3,0 - 17,0) e depois 8,5 (3,0 - 12,8); p=0,042. Conclusão. Em pacientes asmáticos
graves não controlados com apneia obstrutiva do sono, a terapia com CPAP nasal
melhorou de forma significativa os parâmetros polissonográficos, a sonolência excessiva
diurna e o controle dos sintomas de asma.
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Efeitos da administração de pressão positiva contínua em vias aéreas de modo não invasivo sobre a aeração do parênquima pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effect of the administration of continuous positive pressure in aerial ways in not invasive way on the aeration of parênquima pulmonary in patients with pulmonary illness obstrutiva chronicleFortaleza, Simone January 2006 (has links)
FORTALEZA, Simone Castelo Branco. Efeitos da administração de pressão positiva contínua em vias aéreas de modo não invasivo sobre a aeração do parênquima pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2006. 111 f. Dissertação (Mestrado em Medicina)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-27T12:54:06Z
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Previous issue date: 2006 / Introduction: The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by different stages of chronic bronchitis and pulmonary emphysema with air trapping and dynamic hyperinflation. These conditions lead to respiratory muscles fatigue and need of ventilator support. Noninvasive positive pressure support ventilation (NIPPV) is the treatment of choice for COPD exacerbations with mortality reduction. Continuous positive airway pressure (CPAP) effects on hyperinflation is controversy; it can worsen, attenuate or have no effect. Imaging methods can facility the comprehension of CPAP effects on COPD patients, including regional effects on lung parenchyma. Objectives: To evaluate the effect of CPAP application by NIPPV-CPAP on pulmonary hyperinflation in COPD patients. Patients and Method: This is a prospective and interventionist study that evaluated 11 patients with COPD. All patients were evaluated by high resolution CT (HRCT), without and with NIPPV-CPAP (5, 10 and 15 cmH2O) applied by nasal mask. The pressures sequence was randomized and the HRCT images were done in Functional Residual Capacity. HRCT images were done in three regions for each level of pressure: apex (2 cm above the aortic arc), hilar (1cm below the carina) and basis (2 cm above the diaphragm). The units with densities lower than -950 UH were considered hyperinflated. For analysis the results were divided in full lung and in regions: apex, hilar and basis and ventral, medial and dorsal. Results: It was observed a pulmonary density reduction and an increase of pixels on hyperinflated areas with application of CPAP levels greater than 10 cmH2O in all analyses (p<0,05). In grouped lung analysis the mean density was reduced gradually from -846 UH (without CPAP), -849 UH (5 CPAP of cmH2O), -859 UH (10 CPAP of cmH2O) to -869UH (15 CPAP of cmH2O) (p<0,05). In subdivisions, comparing without CPAP and with CPAP of 15 cm cmH2O: in apex it was observed reduction from -840 to -871UH (p<0,05), in hilar region from -848 to -882 UH (p<0,05), in basis from -848 to -876 UH (p<0,05), in ventral region from -859 to -885 UH (p<0,05), in medial region from -848 to -864 UH (p<0,05) and in dorsal region from -832 to -860UH (p<0,05). It was also noted an increase of the percentage of pixels on hyperinflated areas in the majority of analyses with CPAP of 10 and 15 cmH2O (p<0,05). In 2 patients it was observed elevation of mean pulmonary density with CPAP of 5 cmH2O. It was observed that pulmonary parenchyma aeration was distributed in a non homogeneous way with predominance of the apex area comparing with basis of the lung and of the ventral area comparing with dorsal area. Conclusion: The CPAP application by NIPPV resulted in increase of pulmonary hyperinflation with levels of CPAP of 10 and 15 cmH2O detectable by HRCT. However this was not homogeneous, a subgroup of patients had aeration reduction with CPAP of 5 cmH2O. The distribution of aeration induced by CPAP is heterogeneous inside pulmonary parenchyma and follows the heterogeneous basal hyperaeration. / Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por graus variáveis de bronquite crônica e enfisema pulmonar, tendo por conseqüência aprisionamento aéreo e hiperinsuflação dinâmica. Essas alterações predispõem à fadiga muscular e à necessidade de suporte ventilatório. A ventilação não invasiva com pressão positiva (VNI) é o suporte ventilatório de escolha para tratamento da exacerbação aguda da DPOC, com redução da mortalidade. Os efeitos da aplicação de diferentes níveis de pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) sobre a hiperinsuflação são controversos, podendo ocasionar agravamento, atenuação ou nenhum efeito. Os métodos de imagem podem contribuir para maior compreensão dos efeitos da CPAP nos pulmões de pacientes com DPOC, incluindo seus efeitos regionais no parênquima pulmonar. Pacientes e Método: Trata-se de um trabalho prospectivo, intervencionista que estudou 11 pacientes com DPOC. Todos foram submetidos a TCAR, sem VNI e com VNI-CPAP (5, 10 e 15 cmH2O) aplicada por máscara nasal. A seqüência das pressões foi randomizada e os cortes tomográficos realizados em Capacidade Residual Funcional. Os cortes foram realizados em três regiões, para cada nível de pressão: ápice (2 cm acima do arco aórtico), hilo (1cm abaixo da carina) e base (2 cm acima do diafragma). As unidades com densidades menores que -950 UH foram consideradas hiperaeradas. Os resultados foram analisados agrupando-se todos os níveis de corte e por regiões: ápice, hilo e base; e ventral, medial e dorsal. Resultados: Houve redução das densidades pulmonares e aumento do número de pixels nas áreas hiperaeradas, com aplicação de níveis de CPAP de 10 e 15 cmH2O em todas as análises (p<0,05). Na análise dos cortes agrupados, a densidade média foi reduzida progressivamente, sendo -846 UH (sem CPAP), -849 UH (CPAP de 5 cmH2O), -859 UH (CPAP de 10 cmH2O) e -869UH (CPAP de 15 cmH2O) (p<0,05). Na subdivisão em regiões, comparado-se sem CPAP com CPAP de 15 cmH2O: em ápice houve redução de -840 para -871UH (p<0,05), em hilo de -848 para -882 UH (p<0,05), em base de -848 para -876 UH (p<0,05), em região ventral de -859 para -885 UH (p<0,05), em região medial de -848 para -864 UH (p<0,05) e em região dorsal de -832 para -860UH (p<0,05) .Ocorreu aumento do percentual de pixels nas áreas hiperaeradas na maioria das análises com CPAP de 10 e 15 cmH2O (p<0,05). Em 2 pacientes houve aumento da densidade pulmonar média e diminuição da aeração com CPAP de 5 cmH2O . Observou-se um padrão de aeração pulmonar de forma não homogênea sendo maior em ápice em relação à base do pulmão e em região ventral em relação a dorsal, que não foi modificado com aplicação de CPAP. Conclusão: A aplicação da CPAP por VNI resultou em aumento da hiperaeração pulmonar com CPAP de 10 e 15 cmH2O detectável a TCAR. Este padrão de resposta não foi homogêneo, havendo um subgrupo de pacientes em que houve redução da hiperaeração com CPAP de 5 cmH2O. A distribuição do grau de hiperaeração induzida pela CPAP dentro do parênquima pulmonar segue a distribuição heterogênea de hiperaeração basal.
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Proposta e pré-avaliação de um novo modelo do dispositivo Epap subaquático no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio /Francine Cavalli ; orientador, Percy NohamaCavalli, Francine January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: p. 69-75 / A proposta deste trabalho é, em uma amostra reduzida, testar e propor um novo modelo de dispositivo EPAP (pressão positiva expiratória final) subaquático, de modo a avaliar sua aplicação em reverter atelectasias e complicações pós-operatórias, em paciente / The goals of this research are the proposition and the assessment of a novel model of a underwater EPAP (expiratory positive airways pressure) device, in order to verify its application in reverting atelectasis and post-operative complications, in patient
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Espaço aéreo superior de pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular: qual a estabilidade do ganho após 5 anos? / Upper air space of patients submitted to maxillo-mandibular advancement surgery: what is the stability of the gain after 5 years?Araújo, Phelype Maia 30 June 2017 (has links)
ARAÚJO, P. M. Espaço aéreo superior de pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular: qual a estabilidade do ganho após 5 anos? 2017. 73 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by PPGO UFC (ufcppgo@gmail.com) on 2017-07-24T15:26:09Z
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Previous issue date: 2017-06-30 / Current literature has argued that maxillo-mandibular advancement obtained in orthognathic surgery promotes improvement in air space, thus it is a therapeutic acceptable option for those patients which present dento-skeletal deformities. Providing an aesthetic and functional result, so many implications reflect in this surgical treatment, with that mutiples facial changes impact on personal and social life, bringing benefits to peolpe life quality. Objective: The objective of this study is to compare the relative changes in three specific - regions, nasopharynx, oropharynx and hypopharynx - to the total area, to the volume and to the most constricted area of the airways after maxillo-mandibular advancement surgery, using cone-bean computed tomography (CBCT) in a period of up to 5 years. Material and Methods: A retrospective study in which four CT scans of each patient from a total sample of 30 patients (men and women) with maxillo-mandibular deficiency who had been submitted to orthognathic surgery with bimaxillary advancement were evaluated in a pre-operative (T0), immediate postoperative period of up to 30 days after surgery (T1), late postoperative period, 1 year after surgery (T2), and late postoperative period, 3 to 5 years after surgery (T3). From this, it was performed the quantification of the total area, volume and area of greatest constriction of the airways at the three points, nasopharynx, oropharynx and hypopharynx was and compared between them. Results: It was found a mean gain of total area of T0 in relation to T1 of 6.41cm2 (86.97%), T0 in relation to T2 of 3.04cm2 (41.70%), T0 in relation To T3 of 1.67cm2 (23.07%). When the airway was divided by regions, an area gain was observed in the nasopharynx of T0 in relation to T1 of 3.30cm2 (91.20%), T0 in relation to T2 of 1.29cm2 (37.23%), T0 to T3 of 0.63cm2 (20.50%). In the oropharynx region, a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.39cm2 (71.27%), T0 in relation to T2 of 0.60cm2 (30.70%), T0 in relation to T3 of 0.30cm2 (18.8%) and in the hypopharynx region a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.37cm2 (107.13%), T0 in relation to T2 of 0.70cm2 (55.13% ), T0 to T3 of 0.34cm2 (28.43%). When the total volume gain of T0 was evaluated in relation to T1 of 137.18 cm3 (81.83%), T0 in relation to T2 of 66.59cm3 (39.07%), T0 in relation to T3 of 32 , 92cm3 (20.97%) and when the airway was divided by regions, there was a volume gain in the nasopharynx of T0 in relation to
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T1 of 81.97cm3 (90.57%), T0 in relation to T2 Of 40.99cm3 (45.70%), from T0 to T3 of 16.87cm3 (19.86%). In the oropharynx region, there was a gain of T0 in relation to T1 of 37.37 cm3 (87.73%), T0 in relation to T2 of 21.01 cm3 (50.43%), T0 in relation to T3 Of 11.94 cm3 (21.73%) and in the hypopharyngeal region, a gain of T0 was observed in relation to T1 of 55.79 cm3 (136.50%), from T0 to T2 of 22.81 cm3 (96 , 90%), from T0 to T3 of 13.68cm3 (20.92%). Finally, the most constricted airway area gain was measured by regions, in the nasopharynx of T0 in relation to T1 of 1.85cm2 (308.10%), T0 in relation to T2 of 1.32cm2 (221, 90%), from T0 to T3 of 0.59cm2 (93.57%). In the oropharyngeal region, a gain was observed of T0 in relation to T1 of 0.88cm2 (147.87%), T0 in relation to T2 of 0.48cm2 (83.80%), T0 in relation to T3 of 0.35 cm 2 (46.30%) and in the hypopharynx region, a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.31 cm2 (178.27%), T0 in relation to T2 of 0.68 cm2 (92.95 %), From T0 to T3 of 0.36cm2 (50.63%). Conclusion: Finally, it was concluded that maxillo-mandibular advancement is a surgical technique that provides a gain in area, volume and most constricted area of the upper upper airways in the immediate, late postoperative period of 1 year and late postoperative period of 3 to 5 years, showing, however, a partial loss in late periods. / Os avanços maxilo-mandibulares obtidos na cirurgia ortognática são uma opção terapêutica aceita para pacientes que apresentam deformidades dento-esqueléticas, proporcionando um aumento no espaço aéreo e um resultado estético e funcional. Devido às grandes implicações deste tratamento cirúrgico as mudanças faciais obtidas irão repercutir na vida pessoal e social do paciente, trazendo, assim, benefícios à qualidade de vida destes indivíduos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi comparar as alterações ocorridas em três regiões especificas das vias aéreas - nasofaringe, orofaringe e hipofaringe - em relação à área total, ao volume e à área mais consctrita após cirurgia de avanço maxilo-mandibular, por meio de tomografia computadorizada Feixe Cônico (TCFC), em um período de no mínimo 5 anos. Material e Métodos: Estudo retrospectivo com uma amostra total de 30 pacientes, de ambos os sexos, com deficiência maxilo-mandibular que haviam sido submetidos à cirurgia ortognática com avanço bimaxilar, acompanhados em um período pós-operatório mínimo de cinco anos, que apresentassem TCFC para serem avaliados em quatro períodos: pré-operatório (T0), pós-operatório imediato de até trinta dias após a cirurgia (T1), pós-operatório tardio, 1 ano após a cirurgia (T2) e pós-operatório tardio de 5 anos após a cirurgia (T3). Foram realizadas avaliações da quantificação da área total, do volume total e da área de maior constricção das vias aéreas nos três níveis: nasofaringe, orofaringe e hipofaringe e comparados entre elas. Resultados: Encontrou-se uma média de ganho de área total das VASP de T0 em relação a T1 de 6,41cm2 (86,97%), de T0 em relação a T2 de 3,04cm2 (41,70%), de T0 a T3 de 1,67cm2 (23,07%). Quando foi dividida a via aérea por regiões, foi observado um ganho de área na nasofaringe de T0 a T1 de 3,30cm2 (91,20%), de T0 a T2 de 1,29cm2 (37,23%), de T0 a T3 de 0,63cm2 (18,50%). Na região da orofaringe, foi observado um ganho de T0 a T1 de 1,39cm2 (71,27%), de T0 a T2 de 0,60cm2 (30,70%), de T0 a T3 de 0,30cm2 (15,5%) e na região da hipofaringe foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 1,37cm2 (107,13%), de T0 em relação a T2 de 0,70cm2 (55,13%), de T0 a T3 de 0,34cm2 (28,43%). Quando foi avaliado o ganho de volume total de T0 em relação a T1 de 137,18cm3 (81,83%), de T0 a T2 de 66,59cm3 (39,07%), de T0 a T3 de 32,92cm3 (20,97%) e quando foi dividida a via aérea por regiões, observou-se um ganho de volume na nasofaringe de T0 em relação a T1 de 81,97cm3 (90,57%), de T0 em
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relação a T2 de 40,99cm3 (45,70%), de T0 em relação a T3 de 16,87cm3 (19,86%). Na região da orofaringe, observou-se um ganho de T0 em relação a T1 de 37,37cm3 (87,73%), de T0 em relação a T2 de 21,01cm3 (50,43%), de T0 em relação a T3 de 11,94cm3 (21,73%) e na região da hipofaringe, observou-se um ganho de T0 em relação a T1 de 55,79cm3 (236,50%), de T0 a T2 de 22,81cm3 (96,90%), de T0 a T3 de 13,68cm3 (20,92%). Por fim, mensurou-se o ganho de área mais constricta da via aérea por regiões, na nasofaringe de T0 em relação a T1 de 1,85cm2 (308,10%), de T0 a T2 de 1,32cm2 (221,90%), de T0 a T3 de 0,59cm2 (93,57%). Na região da orofaringe, foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 0,88cm2 (147,87%), de T0 a T2 de 0,48cm2 (83,80%), de T0 a T3 de 0,35cm2 (46,30%) e na região da hipofaringe, foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 1,31cm2 (178,27%), de T0 a T2 de 0,68cm2 (92,95%), de T0 em relação a T3 de 0,36cm2 (50,63%). Conclusão: Conclui-se que o avanço maxilo-mandibular é uma técnica cirúrgica que proporciona um ganho de área total, volume total e de área mais constricta de vias aéreas superiores posteriores nos períodos pós-operatório imediato, tardio de 1 ano e tardio de 5 anos, havendo, no entanto, uma perda parcial em períodos tardios.
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Terapia fonoaudiológica como coadjuvante do tratamento com o uso do aparelho de pressão aérea positiva continua em pacientes com a síndrome de apneia obstrutiva do sono. / Phonoaudiological therapy as adjunt treatment with the use of continuous positive airway pressure in patients with obstructive sleep apnea syndromeDiaféria, Giovana Lucia Azevedo [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Introdução: As alteracoes neuromusculares na faringe parecem ser um dos fatores relacionados a fisiopatologia da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). No entanto, sao escassos e controversos os trabalhos que investigam o tratamento fonoterapico nestes pacientes em questao. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercicios fonoterapicos, realizado isoladamente e associado ao aparelho de pressao aerea positiva continua (CPAP), nos parametros clinicos e polissonograficos de pacientes com a SAOS. Metodos: Os pacientes do genero masculino, com a SAOS, foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de tratamento: Placebo, com 24 pacientes submetidos a terapia placebo da fonoterapia; Fonoterapia, com 27 pacientes submetidos a fonoterapia; CPAP, com 27 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP; Combinado (CPAP+Fonoterapia), 22 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP e fonoterapia. Os grupos receberam os tratamentos por tres meses. Todos os pacientes foram submetidos a avaliacoes pre e pos tratamento e apos tres semanas de owashouto, incluindo questionarios sobre a qualidade de vida, sonolencia excessiva, Teste Psicomotor de Vigilancia, polissonografia e avaliacao fonoaudiologica. Resultados: Foram avaliados 100 homens, com a idade (media±desvio padrao) de 48,1±11,2 anos, indice de massa corporea de 27,4±4,9 kg/m2, pontuacao na Escala de Sonolencia de Epworth (ESE) de 12,7±3,0 e indice de apneia-hipopneia (IAH) de 30,9±20,6 eventos/hora. Os grupos de tratamento (Fonoterapia, CPAP e Combinado) tiveram reducao da ESE e do ronco com o tratamento, sendo que o grupo Fonoterapia manteve esta melhora apos o owashouto. A reducao do IAH ocorreu nos grupos tratados, sendo mais expressiva na presenca do CPAP, com melhora da saturacao minima da oxihemoglobina e dos despertares. O grupo Fonoterapia, em comparacao ao grupo placebo, apresentou melhora em mais dominios de qualidade de vida e no aumento da forca muscular da lingua e do palato mole. O grupo Combinado, em comparacao ao grupo CPAP, apresentou melhora significativa da forca muscular da lingua e do palato mole e aumento na adesao ao CPAP. Conclusoes: Os resultados do presente estudo sugerem que a fonoterapia, nos pacientes com a SAOS, poderia ser considerado um tratamento alternativo e uma estrategia de intervencao coadjvante na adesao ao uso do CPAP / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Preditores de sucesso do tratamento com aparelho para reposicionamento anterior da mandíbula na síndrome da apneia obstrutiva do sono / Predictors of successful treatment with oral appliance in the obstructive sleep apneaCunha, Thays Crosara Abrahao [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Introdução: Apesar de estudos ja terem sido realizados na tentativa de encontrar variaveis antropometricas, polissonograficas, parametros cefalometricos e analise de modelos dentais que pudessem predizer o sucesso no tratamento da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com Aparelhos Reposiicionadores Mandibulares (ARM), o seu uso na pratica clinica ainda permanece incerto pela inexistencia de estudos prospectivos e que associem essas variaveis ou que correlacionem a analise de alteracoes otorrinolaringologicas ao sucesso do tratamento da SAOS com ARM. Objetivo: Avaliar se parametros polissonograficos, demograficos, antropometricos, cefalometricos e otorrinolaringologicos, predizem o sucesso no tratamento da SAOS com ARM. Metodos: Foram selecionados homens com indice de apneia e hipopneia por hora de sono (IAH) entre 5 e 30 eventos por hora de sono. Todos realizaram avaliacoes pre e pos dois meses de tratamento com ARM. Analizaram-se parametros polissonograficos incluindo pressao de titulacao de CPAP, demograficos, antropometricos, otorrinolaringologicos, cefalometricos, modelos dentais, escala de sonolencia de Epworth, qualidade de vida (SF-36) e estado e humor (POMS). Boa resposta ao tratamento foi considerada IAH final ≤ a 5 eventos/hora de sono associado a reducao de pelo menos 50% no IAH pretratamento. Resultados: Foram selecionados 40 portadores de SAOS leve e moderada apresentando indice de apneia e hipopneia (IAH) (11,99 - 18,14) / hora, idade (34,98 - 49,31) anos, indice de massa corporea (IMC) (24,04 - 27,76) kg/m2 e circunferencia cervical (38,21 - 41,69) cm. Individuos com SAOS leve respondem mais ao ARM do que os com SAOS moderada (p=0,005). Respondedores apresentaram ausencia de alteracoes faringeas (p=0,050), espaco faringeo superior aumentado (p=0,032), espaco aereo inferior diminuido (p=0,042), distancia intercaninos mandibulares aumentada (p=0,029) e reducao na escala de Epworth no pos-tratamento (p=0,000). Conclusoes: Homens com SAOS mais leve, apresentando uma via aerea mais pervea, maior distancia inter-dentaria apresentam maior sucesso ao tratamento com ARM. Entretanto uma combinacao entre avaliacao funcional e estrutural e necessaria para predizer com precisao a eficacia no tratamento com ARM / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Pressão positiva expiratória na via aérea associada ao inspirômetro de incentivo reduz as complicações pulmonares, melhora a função pulmonar e a capacidade funcional em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio / Expiratory positive airway pressure associated with incentive spirometry reduces pulmonary complications and improves functional capacity in patients undergoing coronary artery bypass graft surgeryHaeffner, Mauren Porto January 2007 (has links)
Introdução: Pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) apresentam risco relativamente alto de desenvolver complicações pulmonares (CPs), aumentando o tempo de internação hospitalar e a necessidade de recursos financeiros. A presença de fatores de risco como idade avançada e tabagismo elevam o risco de incidência de CPs. O mecanismo básico do desenvolvimento de CPs é a diminuição da ventilação pulmonar devido ao padrão ventilatório superficial, sem suspiros periódicos. O uso da pressão positiva expiratória na via aérea (EPAP), associado ao inspirômetro de incentivo (II) na prevenção de CPs seguidos da CRM não está bem estabelecido. Assim, nossa hipótese é que o protocolo de II+EPAP reduz a incidência de CPs e melhora a função pulmonar e a capacidade funcional. Métodos: 34 pacientes com história prévia de tabagismo foram randomizados para o grupo controle (n=17) ou para o protocolo de II+EPAP (n=17), durante o período de internação hospitalar, o qual foi estendido ao domicílio até completar 30 dias. Testes da função pulmonar, pressões inspiratória e expiratória máximas, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e avaliação do raio-x de tórax foram realizados no momento préoperatório (basal), no sétimo e no trigésimo dias de pós-operatório Resultados: Ambos os grupos foram homogêneos no momento basal. O escore de injúria pulmonar foi menor no grupo II+EPAP quando comparado ao grupo controle (1,94±0,8 vs 4,01±1,9; p<0,004). A distância percorrida no TC6M foi maior em 30 dias no grupo II+EPAP (428,4±64,2 vs 335,8±93,2 m; p<0,001). O grupo II+EPAP melhorou a pressão expiratória máxima no dia 30 (102,7±26,4 cmH2O) comparado com o dia 7 (82,2±20,9 cmH2O; p<0,01). A pressão inspiratória máxima apresentou-se melhor no grupo II+EPAP comparado ao grupo controle (dia 7: -80,3±23,3 vs -63,7±12,9; dia 30: -100,3±26,6 vs -64,6±35,5 cmH2O; p<0,001). A capacidade inspiratória foi maior em 30 dias no grupo II+EPAP comparado ao grupo controle (2,4±0,6 vs 1,9±0,5 L; p<0,05). Além disso, no dia 30, a capacidade vital forçada (78,2±14,2 vs 68,7±14,2 % do predito; p<0,05) e o volume expiratório forçado no 1° segundo (79,7±16,6 vs 68,0±16,1 % do predito;p< 0,05) foi maior no grupo II+EPAP quando comparado com o grupo controle. Conclusão: Em pacientes submetidos à CRM, os resultados do protocolo II+EPAP mostram redução das CPs e melhora da função pulmonar e da capacidade funcional submáxima / Background: Patients undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery are at relatively high risk of postoperative pulmonary complications (PPCs), increasing length of hospital stay and resource utilization. The presence of risk factors such as smoke and elderly increases the incidence rate of PPCs. The basic mechanism of PPCs is a lack of lung inflation due to a shallow, monotonous breathing pattern without periodic sighs. The use of the expiratory positive airway pressure (EPAP), associated with incentive spirometry (IS) for the prevention of PPCs following CABG is not well established. Therefore, we hypothesized that EPAP+IS protocol reduces the PPCs and increases submaximal functional capacity, assed by the distance covered during the 6-min walk test. Methods: Thirty four patients undergoing CABG with previous smoking history were randomly assigned to a placebo group (n=17) or to a program of EPAP+IS during hospital stay, which was followed at home to complete thirty days (n=17). Pulmonary function test, maximal inspiratory and expiratory mouth pressures, 6- min walk test and thoracic radiological evaluation were performed at baseline, day 7 and day 30. Results: Both groups were comparable at baseline. Radiological injury score at day 7 was lower in EPAP+IS compared to the placebo group (1.94±0.8 vs 4.01±1.9; P<0.004). The distance walked in the 6-min test was higher at day 30 in EPAP+IS group (428.4±64.2 vs 335.8±93.2 m; P<0.001). The EPAP+IS group improved maximal expiratory pressure at day 30 (102.7±26.4 cmH2O) compared to day 7 (82.2±20.9 cmH2O; P<0.01). Maximal inspiratory pressure was better improved in the EPAP+IS group compared to the placebo group (day 7: -80.3±23.3 vs -63.7±12.9; day 30: -100.3±26.6 vs -64.6±35.5 cmH2O; P<0.001). Inspiratory capacity was higher in day 30 in EPAP+IS group compared to the placebo group (2.4±0.6 vs 1.9±0.5 L; P<0.05). Furthermore, on day 30, forced vital capacity (78.2±14.2 vs 68.7±14.2 % of predicted; P<0.05) and forced expiratory volume in 1 second (79.7±16.6 vs 68.0±16.1 % of predicted; P< 0.05) was higher in EPAP+IS compared to the placebo group. Conclusions: In patients submitted to a CABG, EPAP+IS protocol for 30 days results in a reduction of PPCs and in an improvement of submaximal functional capacity.
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Avaliação funcional e ecocardiográfica por ensaio clínico randomizado dos efeitos agudos de dois modos de ventilação não-invasiva nasal na insuficiência cardíaca agudaBalzan, Fernanda Machado January 2008 (has links)
Introdução: O CPAP tem sido retratado como efetivo tratamento para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e distúrbios relatados de sono. Em pacientes com IC pósdescompensação, os efeitos da VNI são conflitantes quanto aos resultados na capacidade funcional e função cardíaca. Objetivo: Avaliar os efeitos da VNI com dois modos ventilatórios em pacientes com IC na avaliação da capacidade funcional através do teste da caminhada dos 6 minutos (TC6m) e parâmetros ecocardiográficos da função cardíaca. Métodos: Ensaio clínico randomizado, 34 pacientes com diagnóstico de IC (critérios de Framinghan) receberam VNI por máscara nasal pelo modo contínuo (n=17) ou duplo nível (n=17). Após 60 minutos de aplicação de VNI, realizou-se Ecocardiografia para avaliação da função cardíaca e TC6m para avaliação da capacidade funcional. Resultados: A média de idade no grupo CPAP foi de 62,6±14,5 anos e duplo-nível de 63,4±11 anos. A pressão utilizada foi de 8cmH2O no modo contínuo e 8 e 4cmH2O no duplo-nível. Pacientes com função sistólica anormal (FEVE<50%) corresponderam a 61,8% da amostra (n=21) e pacientes com FEVE preservada (FEVE>= 50%) corresponderam a 38,2% (n=13). Aumento significativo de 5,2% foi observado na distância percorrida no TC6m pelos pacientes com FEVE<50% após o uso agudo VNI (pré:357,9±85,6 vs pós:376,4±72,9 metros, p=0,006). Foi verificado, além disso, redução significativa no diâmetro da veia cava inferior após uso do CPAP (pré:15,4±7,2 vs pós:12,1±6,4 p=0,046) e diminuição na sensação subjetiva de dispnéia através da escala de BORG. Esta diminuição na sensação de dispnéia foi relatada ao final da caminhada após o uso da VNI (de 4,4 ± 2,8 para 3,7 ± 2,5 n=34, p=,043). Nenhuma correlação foi observada entre a variação na distância percorrida no TC6m e a variação na FEVE pós-VNI (r= 0,088; p=0,619; n=34). Conclusão: O efeito benéfico na distância percorrida no TC6m após a VNI mostrou-se dependente de função contrátil ventricular anormal nos pacientes participantes de nosso estudo. Porém, houve diminuição na percepção subjetiva de dispnéia através da escala de BORG nos pacientes com FEVE anormal e também preservada. Dessa forma, concluímos que a aplicação aguda de VNI produziu alívio da dispnéia, mas somente nos pacientes com FEVE <50%, este achado se traduziu em melhora ao esforço submáximo. / Background: CPAP (Continuous positive airway pressure) has shown evidences of being a safe and effective adjunct night treatment for patients with heart failure (HF) and reported sleep disorders. However, regarding post decompensation patients without reported sleep disorders, the results of current studies are conflicting in terms of benefits provided by this technique on the functional capability and cardiac function. Objective: To assess the effects of nasal non-invasive ventilation (NIV) through CPAP ventilation mode comparing the double level in HF patients in the assessment of the functional capability through the 6- minute walk test (6MWT) and in echocardiographic parameters of the cardiac function. Methods, Measurements: Randomized clinical study, 34 patients that presented Framingham criteria for HF were randomized for CPAP ventilation mode (n=17) or Double level mode (n=17). After patients received a 60-minute intervention (NIV), was performed echocardiography again to assess the cardiac function and 6MWT to functional capability assessment. Main Results: The mean age of CPAP group was 62,6 ± 14,5 years and Double level was 63,4 ± 11 years. The airways pressure applied was 8 cmH2O of CPAP, and 8 cmH2O and 4 cmH2O of Double level. Patients with abnormal systolic function (LVEF<50%) corresponded to 61,8% of the sample (n=21) and patients with preserved systolic function (LVEF>=50%) corresponded to 38,2% of the sample. A significant increase of 5,2% was observed in the distance walked by patients with LVEF<50% after NIV (before=357.9 ± 85.6 meters vs. after=376.4 ± 72.9 meters, n=21, p=0.006). In addition, a significant reduction of the Inferior Vena Cava (IVC) diameter was observed in patients that utilized CPAP ventilation mode (before=15.4 ± 7.2 vs. after=12.1 ± 6.4, n=17, p=0.046) and in the subjective sensation of dyspnea through BORG Scale. This reduction in dyspnea sensation was reported at the end of the walk after the utilization of NIV (from 4.4 ± 2.8 to 3.7 ± 2.5, n=34, p=.043), however no difference was determined regarding the groups of ventilation modes compared. No correlation was observed between the variation of walked distance in the 6MWT and the variation of LVEF after NIV (r= 0.088; p=0.619; n=34). Conclusion: The positive effect on walked distance in the 6MWT of NIV showed to be dependent on a ventricular contractile function up to 50% in our patients. However, after the NIV, a reduction was observed in the subjective dyspnea perception reported by means of BORG scale in patients with abnormal and preserved LVEF. However, this improvement was not verified in cardiovascular hemodynamic variables through echocardiography, except for the IVC diameters. This way, additional studies involving larger samples are required to have a better understanding of NIV effects on functional capacity.
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