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Adherence, retention in care and treatment outcomes of adolescents on antiretroviral therapy in the Western Cape Metropole in South Africa

Kriel, Ebrahim January 2017 (has links)
Magister Public Health - MPH (Public Health) / Approximately 6% of all people living with HIV in 2016 are adolescents aged 10-19 years. It is reported globally that adolescents on antiretroviral therapy (ART) are at increased risk for poor retention in care, adherence and viral load suppression, compared to children and adults.
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Comportamento empoderador do líder na atenção primária em saúde

Silva, Fernanda Marques January 2019 (has links)
Orientador: Wilza Carla Spiri / Resumo: A Política Nacional de Atenção Básica estabelece que uma das atribuições do enfermeiro na Atenção Primária a Saúde é a atividade gerencial. No contexto brasileiro o agente desse processo é com quase exclusividade o enfermeiro e para a realização deste uma das funções fundamentais do enfermeiro é o exercício da liderança. No entanto, a liderança é um fenômeno complexo, que deve ser visto sob três ângulos: o comportamento/ personalidade do líder, o contexto em que esta competência ocorre e quem são os liderados. As teorias de empoderamento têm sido associadas com estratégias que possibilitam ao líder atingir resultados no contexto de seu trabalho, despertando o interesse da enfermagem para a articulação desses referenciais teóricos na prática gerencial. Considerando que o gerenciamento é fundamental para o exercício profissional da enfermagem, pois proporciona o processo de cuidado, educativo e de pesquisa, a pergunta dessa pesquisa é: Como é percebido pelo enfermeiro da Atenção Primária a Saúde o comportamento do líder para o empoderamento de sua equipe? Objetivo: Compreender o comportamento para o empoderamento da equipe do gerente de unidades básicas de saúde. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foi adotada a análise de conteúdo como referencial metodológico. Os participantes foram os gerentes de enfermagem de unidades básicas de saúde. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevistas audiogravadas e semiestruturadas com a questão norteadora: “Segundo sua perspe... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The National Policy of Basic Attention establishes that one of the duties of the nurse in Primary Health Care is the managerial activity. In the Brazilian context the agent of this process is exclusively the nurse and for the accomplishment of this one of the fundamental functions of the nurse is the exercise of leadership. However, leadership is a complex phenomenon, which must be seen from three angles: the behavior / personality of the leader, the context in which this competence occurs and who are the leaders. Empowerment theories have been associated with strategies that enable the leader to achieve results in the context of his work, arousing the interest of nursing to articulate these theoretical references in managerial practice. Considering that management is fundamental to the professional practice of nursing, since it provides the process of care, education and research, the question of this research is: How is perceived by the nurse of Primary Health Care the behavior of the leader for the empowerment of his team? Objective: To understand the behavior towards the empowerment of the manager team of basic health units. Method: This is a qualitative research. Content analysis was adopted as a methodological framework. Participants were the nursing managers of basic health units. Data collection took place through audio-visual and semi-structured interviews with the guiding question: "According to their perspective, how does the empowerment of the nursing team in this... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caminhos e possibilidades de ação do psicólogo junto aos agentes comunitários de saúde: uma compreensão fenomenológica / Psychologist action´s ways and possibilities along comunity health agents: a phenomenological understanding

Milanesi, Pedro Vitor Barnabé 11 May 2017 (has links)
A presente pesquisa situa-se no âmbito das práticas em Saúde, mais especificamente no modo como a Estratégia Saúde da Família (ESF) organiza a Política Nacional de Atenção Básica em Saúde (PNAB); orienta-se pela questão: Como seria possível uma ação do psicólogo junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs)?; e pelo objetivo de compreender a supervisão como uma possibilidade de ação do psicólogo junto aos ACSs. Entendendo supervisão como prática mestiça e argilosa, que se molda às necessidades da ação. O sentido de supervisão foi sendo desvelado na experiência vivida no trabalho junto aos ACSs, nas entrevistas e reuniões gravadas e transcritas. Assim, a pesquisa desenvolveu-se como narrativa metafórica e alegórica organizada a partir da contação de histórias, tão comum e frequente no campo. Conduzindo-se sempre pelas histórias contadas e testemunhadas no decorrer da investigação, as reuniões, então batizadas pela equipe de reunião de contação de causo, deram a toada compreensivo-interpretativa da história da equipe narrada na pesquisa. Por esta via, a contação de história se mostrou como modo predominante de cuidado da equipe para com os munícipes e para consigo mesma, bem como abriram novas perspectivas de compreensão e ação. Finalmente, discute-se a relação entre contação de histórias e práticas em saúde na ESF; e como a noção gadameriana de conversação ilumina essa especificidade da supervisão nesse campo e, portanto, como possibilidade de ação do psicólogo junto ao ACS / The present research is within Health practice scope, specificaly within the way that Family Health Strategy (ESF) arrange the National Primary Health Care Policy (PNAB); the research guide itself by the question: How would be possible a psychologist action along Comunity Health Agents (ACSs)?; and by the aim of the understanding of supervision as a psychologist action along ACSs. Reading supervision as a hybred and cleyey practice, able to be shaped to action necessities. Supervision meaning was uncovered through experience during the work along ACSs, as well as recorded and transcript interviews and meetings. Thus, the research developed as a story telling organized metaphorical and allegorical narrative, as commom and usual in the countryside. The meetings carried itself by the story telled and testifyed during the investigation, witch were then called by the team as story telling meeting. Such meeting tuned the team´s history narrated on the research as comprehensiv-interpretativ. By this way, the story telling revealed itself as the team´s attention prevailing way towards citizens and towards itself. The story telling also opened new understanding and action perspectives. Lastly, the research discuss the relation between story telling and health practices within ESF; and how the gadamerian approach of the conversation enlights the supervision specificity on this field, therefore, as a psychologist action´s possibility along ACS
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Avaliação da vivência de participantes em dois modelos de grupos educativos em alimentação e nutrição / Evaluation of the experience of participants in two models of educational groups in food and nutrition

Santos, Bruna Zillesg Borges dos 22 August 2018 (has links)
Introdução: A prática de grupos é um tipo de assistência em saúde que vem sendo realizada na Atenção Básica. A alimentação é um dos assuntos que são abordados nessa prática, uma vez que esta é um fator de risco modificável para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis. Diante desse quadro, os profissionais de saúde contam com a Educação Alimentar e Nutricional que visa promover a prática de hábitos alimentares saudáveis. Para a avaliação de grupos, eles fazem uso, principalmente, de dados objetivos. No entanto, a realização de uma avaliação a partir de uma perspectiva de dados qualitativos tem sido cada vez mais utilizada pela importância de se estabelecer uma relação direta com os sujeitos, conhecendo as suas vivências. Objetivo: Analisar a vivência de participantes submetidos em dois modelos de grupos educativos de alimentação e nutrição realizados no âmbito da Atenção Básica no município de São Paulo. Métodos: Pesquisa avaliativa com abordagem qualitativa, realizada no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza com os usuários que estiveram presentes, pelo menos, em metade dos encontros dos grupos de alimentação e nutrição tradicionalmente realizados pelo local no ano de 2015 (Modelo A) e de um outro grupo, implantado por meio de pesquisa, no ano de 2016 (Modelo B). Grupos do Modelo A possuíam como objetivo incentivar e apoiar as mudanças alimentares enquanto que grupos do Modelo B tinham como intenção o fortalecimento da autonomia nas escolhas alimentares. Ambos os Modelos possuíram enquadres semelhantes, sendo o A formado por sete encontros e o B por seis com duração de 1h30min cada. A condução de grupos do Modelo A foi realizada pela equipe responsável pela assistência nutricional do local e, do Modelo B, por uma nutricionista doutoranda, idealizadora do modelo de intervenção, juntamente com o apoio de uma observadora e também da equipe. A produção dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 7 participantes do Modelo A e 8 do B. Essas entrevistas foram transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo Temática com o auxílio do software NVivo11. Para esta pesquisa, utilizou-se um recorte dos resultados dessa análise que se referia a avaliação da vivência. Resultados: Emergiram quatro categorias e 12 unidades temáticas. Todas as categorias estiveram presentes em ambos os Modelos, sendo elas: Modelo Educativo, Comparecimento, Potencialidades e Fragilidades do grupo educativo de alimentação e nutrição. Oito unidades temáticas emergiram no Modelo A e essas também estavam presentes no Modelo B. Além dessas oito, o Modelo B apresentou mais quatro unidades temáticas. Verificou-se que, em ambos os Modelos, a vivência em grupo propiciou o reconhecimento de estratégias didáticas utilizadas, incentivo ao cuidado, ganhos a partir da convivência com o outro, como ampliação de conhecimento e reconhecimento de benefícios provocados na saúde, e demanda por atendimento individualizado. No Modelo A, enfatizou-se a relação unidirecional entre participante e profissional, aproximando-o mais do conceito de agrupamento. No Modelo B, destacou-se a interação social e a existência do vínculo entre os participantes, Conclusão: Em ambos os Modelos a prática de grupo oferece estratégias que incentivam o cuidado com a saúde, possibilita aprendizados provenientes da socialização e oportuniza o conhecimento de demandas pela atenção individualizada. Grupos que são desenhados a partir de uma abordagem de educação tradicional possuem ações voltadas a prevenção enquanto que grupos que usam a educação dialógica se aproximam das ações de promoção da saúde. / Introduction: The practice of groups is a type of health care that is being carried out in Primary Care. The food is one of the subjects that are dealt in these groups, since this is a modifiable risk factor for the development of chronic non-communicable diseases. Faced with this situation, health professionals rely on Food and Nutrition Education to promote the practice of healthy eating habits. For the evaluation of groups, professionals make use, mainly, of objective data. However, the performance of an evaluation from a qualitative data perspective has been increasingly used for the importance of establishing a direct relationship with the subjects, knowing their experiences. Objective: To analyze the experience of participants submitted to two models of educational groups of food and nutrition carried out in the scope of Primary Care in the city of São Paulo. Methods: Evaluative research with qualitative approach carried out at the Geraldo de Paula Souza School Health Center with the users who were present at least half of the meetings of the educational groups of food and nutrition traditionally carried out by the local in the year 2015 (Model A) and of another group, implemented through research, in the year 2016 (Model B). Model A groups aimed to encourage and support food changes while Model B groups were intended to strengthen autonomy in food choices. Both models had similar frames, being A formed by seven meetings and B by six with duration of 1h30min each. The model A group was conducted by the team responsible for the nutritional assistance of the local and, of the Model B, by a PhD nutritionist, idealizing the intervention model, along with the support of an observer and also of the team. The data production was carried out through semi-structured interviews guided by a script with 7 participants of Model A and 8 of B. These interviews were transcribed and submitted to Thematic Content Analysis with the aid of NVivo11 software. For this research, was used a cut-off of the results of this analysis that referred to the evaluation of the living. Results: Four categories and 12 thematic units emerged. All categories were present in both Models, being: Educational Model, Attendance, Potentialities and Fragilities of the educational group of food and nutrition. Eight thematic units emerged in Model A and these were also present in Model B. In addition to these eight, Model B presented four more thematic units. It was verified that in both Models, the experience in a group allowed the recognition of used didactic strategies, incentive to care, gains from living with the other, such as expansion of knowledge and recognition of health benefits, and demand for individualized service. In Model A, the unidirectional relationship between participant and professional was emphasized, bringing it closer to the concept of grouping. In Model B, it was highlighted the social interaction and the existence of the bond between the participants. Conclusion: In both Models, group practice offers strategies that encourage health care, enable learning from socialization, and facilitate the knowledge of demands for individualized attention. Groups that are drawn from a traditional education approach have actions aimed at prevention while groups that use dialogic education approach health promotion actions.
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Até que a morte os separe: os cônjuges cuidadores, profissionais de saúde e o cuidar / Until death do them part: caregivers, professionals health and care

Souza, Camila Cristina Bortolozzo Ximenes de 02 October 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender os atravessamentos de gênero e violência nas concepções sobre o cuidado prestado por cônjugescuidadores e profissionais de saúde no contexto da Estratégia de Saúde da Família. O ato de cuidar de alguém é frequentemente atribuído às mulheres e a suas supostas capacidades de ser mais paciente, carinhosa e disponível ao outro que o homem em nossa sociedade. Os homens, por sua vez, quando cuidadores, sentem-se deslocados da masculinidade e de suas atribuições sociais. Isso é produto e produtor da ideologia de gênero que auxilia na manutenção da mulher nos espaços privados, dos homens nos espaços públicos, e evita mudanças na divisão sexual do trabalho. A ideologia de gênero também corrobora para que mulheres que sofreram violência perpetrada por seus parceiros íntimos venham a ser cuidadoras desses mesmos parceiros quando estes se encontram com deficiências/incapacidades/doenças sem prognóstico de cura. As ações de profissionais de saúde também são influenciadas pela ideologia de gênero, cuja reprodução torna invisível ou banal a violência de gênero. Esta é uma pesquisa qualitativa que entrevistou 12 cônjuges-cuidadores (2 homens e 10 mulheres) e 14 profissionais de saúde de duas Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família na periferia da Região Oeste do Município de São Paulo. Dentre os cônjuges entrevistados, 10 deles viveram situações de violência de gênero, sendo que 7 dessas situações de violência não eram conhecidas pelas equipes de saúde da família. As cuidadoras entrevistadas naturalizavam e reproduziam a violência de gênero vivida e compreendiam o cuidado como uma tarefa natural das mulheres, mesmo quando há/houve violência na relação com a pessoa de quem se cuida. Para os cuidadores cuidar significava gerência de cuidados, e sentiam-se na obrigação de justificar porque, sendo homens, cuidavam. A maioria dos profissionais de saúde reproduzia a ideologia de gênero em seus discursos, atribuindo à mulher a obrigação de cuidar, havendo uma banalização da violência de gênero. Todavia, alguns profissionais analisaram e questionaram as atribuições sociais de homens e mulheres, e a naturalização da mulher enquanto cuidadora e de escolha preferencial dos serviços de saúde para essa função. Para concluir, levanta-se a necessidade de criação de políticas públicas específicas para os cuidadores, ampliação de serviços públicos de cuidadores e outros serviços de suporte, como por exemplo, serviço de família acolhedora e repúblicas para idosos, centros de convivência, centros-dia, entre outros. Além disso, mostra-se necessário um investimento em formação profissional que contemple gênero e violência, a fim de que a atuação dos profissionais de saúde não recorra ao senso-comum e ao discurso ideológico no trabalho cotidiano com homens e mulheres / The aim of this study is to understand the crossings of gender and violence in conceptions about the care provided by family caregivers and health professionals in the context of the Family Health Strategy. The act of caring for someone is often attributed to women and their supposed ability to be more patient, affectionate and available to the other than a man in our society. The men, on the other hand, when caregivers feel dislocated from their masculinity and their social responsibilities. This is a product and producer of gender ideology that helps to keep the women in private, and men in public spaces, and avoids changes in the sexual division of labor. Gender ideology also reaffirms that women who experienced intimate partner violence may be caregivers of those partners when they are with disabilities / terminal disease. Actions of healthcare professionals are also influenced by gender ideology, whose reproduction makes the gender violence invisible or trivial. This is a qualitative study that interviewed 12 family caregiver (2 men and 10 women) and 14 health professionals from two Basic Health Units with Family Health Strategy in the suburb of the Western Side São Paulo City. Among the spouses interviewed, 10 of them have experienced situations of gender violence, 7 of these situations of violence were not known by the family health teams. The women caregivers interviewed thought violence as natural and reproduced the gender violence experienced and understood care as a natural task for women, even when there was violence in the relationship with the person who being cared for. For men caregivers take care meant care management, they felt compelled to justify why, being men, they used to care. Most health professionals reproduced the gender ideology in their speeches; attribute to women the obligation to care, with a trivialization of gender violence. However, some professionals have analyzed and questioned the social attributes of men and women, and how natural were for women working as caregivers and how they were the preferred choice of health services for this function. To conclude, the necessity to create specific policies for caregivers, expansion of public caregivers and other support services, such as welcoming family service for elderly and senior homesharing units, community centers, day centers, among others, increases. In addition, it appears necessary investment in training that addresses gender and violence, so that the performance of health professionals do not use the common sense and the ideological speech in everyday work with men and women
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Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária / In defense of child\'s health: nursing care and the right to health in the context of primary care.

Andrade, Raquel Dully 13 August 2012 (has links)
As práticas de saúde necessitam ser fortalecidas com a atuação dos profissionais e dos sujeitos na construção de planos de responsabilização, para maior integralidade da atenção e do exercício do direito à saúde, destacando-se aqui as ações em favor da criança, um ser especialmente vulnerável na sua própria advocacia. O objetivo do presente estudo foi compreender as experiências de enfermeiros que atuam em unidades de saúde da família na perspectiva do cuidado e da defesa do direito à saúde, buscando novos subsídios para a constituição de práticas e saberes no contexto da atenção primária em saúde da criança. Trata- se de uma investigação de natureza qualitativa, numa perspectiva hermenêutica, a partir de entrevistas semiestruturadas gravadas com 14 enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família no município de Passos-MG, com análise temática dos dados. Os resultados foram agrupados nos seguintes temas: A puericultura como momento de defesa, A visita domiciliar como parte das ações no contexto de defesa, Parcerias Positivadas e Não Positivadas, Componentes da competência do enfermeiro no processo de defesa da criança. As narrativas dos enfermeiros retrataram várias formas e experiências de defesa da saúde da criança, com ênfase nos aspectos sobre avaliação da criança, identificação de situações vulneráveis para a criança, dificuldades na abordagem e condução dos casos, observação e intervenção para o cuidado da criança em casa, apreensão de situações de privação, o uso de álcool e drogas pelos pais e ou familiares, a comunicação entre os profissionais e os serviços, lacunas nas relações de parceria, limites na integralidade e intersetorialidade das ações na rede, interação e envolvimento com a criança e sua família, conhecimentos para melhoria do cuidado e da advocacia em saúde. Nas experiências narradas pelos enfermeiros emergiram complexidades e intersubjetividades, demonstrando a necessidade de fortalecimento do apoio entre profissionais e serviços, sob pena de uma condição de maior vulnerabilidade para as crianças. Os potenciais da relação entre as áreas da saúde e do direito foram destacados, com possibilidades de empoderamento da clientela atendida. Entre os componentes da competência do enfermeiro destacaram-se as habilidades de comunicação e interação, envolvimento e empatia, responsabilidade e conhecimento teórico-prático. Uma análise contextual dos resultados fortaleceu a importância do território e a necessidade de sua valorização na rede municipal, com vistas à articulação dos serviços e políticas públicas. O desempenho do enfermeiro na estratégia saúde da família envolve comprometimento e aprimoramento de saberes e práticas para defender e proteger os sujeitos. Nesse processo, a iniciativa, a habilidade e a ação de defesa implicam no estabelecimento de interações intersubjetivas para efetivar o cuidado e a advocacia em saúde. Na saúde da criança os enfermeiros devem ser agentes públicos imbuídos de observação e intervenção para respeitar, proteger e efetivar os direitos humanos na proteção da saúde da criança de modo integral e longitudinal. / Health practices need to be strengthened by the performance of professionals and subjects in the construction of responsibility plans, in order to have greater integrality of care and the practice of the right to health, here pointing out the actions in favor of the child, a being especially vulnerable in its own advocacy. The aim of this present study was to understand the nurses\' experiences who work at family\'s health units in the perspective of care and the defense of the right to healthcare, searching for new subsidies to the constitution of practices and knowledge in the context of primary care in child\'s health. It is an investigation of qualitative nature, in a hermeneutic perspective, from semi structured interviews recorded with fourteen nurses who work at Estratégia de Saúde da Família in Passos-MG, using thematic analysis of the data. The results were put together according to the following themes: Child welfare as defense time, Family visiting as part of the actions in the context of defense, Positive and Non-Positive Partnerships, Components of the nurse\'s competence in the process of the child\'s defense. The nurses\' speeches have showed several ways and child\'s health defense experiences, emphasizing the aspects about the child\'s assessment, identifying vulnerable situations for the child, difficulties in the approach and conduct of the cases, observation and intervention for the child care at home, understanding of privation situations, parents or relatives who drink alcohol or take drugs, the communication between professionals and services, gaps in the partnership affairs, limits in the integrality and inter sectoriality of the actions in the system, interaction and involvement with the child and family, knowledge for the improvement of care and health advocacy. Complexities and inter subjectivities have emerged from the experiences told by the nurses, showing the need for support strengthening between professionals and services, under penalty of a greater vulnerability for the children. The potentials of the relations among the health care areas and rights were highlighted, counting with the empowerment of the clients who were seen. Among the components of the nurse\'s competency, it can be pointed out the abilities in communication and interaction, involvement and empathy, responsibility and theoretical and practical knowledge. A contextual analysis of the results has strengthened the territory importance and the need of its valorization in the municipal system, having in mind the articulation of the services and public policies. The performance of the nurse in the family health strategy implies in compromising and improvement of knowledge and practices in order to defend and protect the subjects. In this process, the initiative, the ability and the defense action imply in the establishment of inter subjectivities in the effectiveness of care and the health advocacy. The nurses, in the child health, have to be public agents committed with observation and intervention in order to respect, protect and put in effect the human rights in the protection of the child\'s health as an integral and longitudinal way.
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Adesão ao tratamento medicamentoso do Diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família: análise na perpectiva de gênero / Adherence to type 2 diabetes mellitus pharmacotherapy at the Family Healthcare Strategy: a gender perspective

Oliveira, Rinaldo Eduardo Machado de 18 July 2016 (has links)
A elevada taxa de não adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis é um problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é fundamental para reduzir complicações e a morbimortalidade por esta doença. Assim, este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com DM2 cadastradas em seis Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, São Paulo com ênfase nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevista com amostra calculada em 100 mulheres e 100 homens com DM2, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 e de 60 ou mais anos. As variáveis de interesse foram sociodemográficas, econômicas, clínicas, estilo de vida, uso de medicamentos e adesão estimada por meio do Brief Medication Questionnaire (BMQ) e Teste de Morisky-Green (TMG). Em ambos os gêneros predominou o relato de cor/raça branca, baixa renda e escolaridade. O tabagismo foi três vezes mais frequente nos homens (18,0%). A dependência ao álcool foi sete vezes mais frequente entre os homens (28,0%). As mulheres relataram maior número de consultas médicas nas USFs para tratamento do DM2. Contudo, houve maior frequência de homens nos grupos de promoção à saúde. As mulheres relataram usar em média 1,6 medicamentos (DP=0,7) e os homens 1,5 medicamentos (DP=0,6) para o tratamento do DM2. A metformina foi o antidiabético mais citado por 70,0% das mulheres e 65,0% dos homens, com relato de reações adversas por 15,0% das mulheres e 2,0% dos homens. O uso de apenas sulfonilureias foi frequente em 12,0% das mulheres e 14,0% dos homens. Já o uso de apenas insulina foi referido por 10,0% das mulheres e 16,0% dos homens. A combinação de metformina e sulfonilureia foi de 22,0% nas mulheres e 18,0% nos homens. O uso concomitante de antidiabético oral e insulina foi observado em 17,0% dos homens e mulheres. A principal fonte de obtenção dos medicamentos foram as farmácias da rede pública de saúde em ambos os gêneros. A potencial adesão ao tratamento medicamentoso foi estimada em 71,0% por meio do BMQ e 76,0% pelo TMG nos homens e 62,0% por meio do BMQ e 74,0% pelo TMG nas mulheres. Verificou-se associações entre adesão e homens que auto perceberam sua saúde como muito boa/boa, usavam apenas um medicamento para o controle do DM2, usavam antidiabético oral, não apresentavam reações adversas e adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) (p<0,01). Já entre as mulheres foi verificada associação entre adesão e aquelas que usavam apenas um medicamento para controle do DM2 (p<0,01), adquiriram a totalidade ou parte dos medicamentos no PFPB (p<0,04) e não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). As singularidades dos gêneros devem ser analisadas nas intervenções em diabetes. Estimular a adesão, conscientizar a população sobre os problemas relacionados a não adesão, custos e impacto para o sistema de saúde são ações importantes em USFs. / The high rate of nonadherence to chronic diseases treatment is a public health concern. Adherence to medication use for people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is the main key for reducing its complications and improving outcomes and prognosis. This study aimed to assess medication adherence of people with T2DM enrolled in six Family Healthcare Units (FHU) at Ribeirão Preto, São Paulo, emphasizing gender differences. It is a descriptive cross-sectional study with a survey of a population sample of 100 women and 100 men with T2DM, stratified by age groups of 18 to 59 and 60 and more years old. The variables of interest were socio-demographic, economic, clinical, lifestyle, medication use and adherence estimated by the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and Morisky-Green Test (MGT). Both women and men have reported predominantly white, low income and education. Smoking was three times higher in men (18.0%), and alcohol addiction seven times more common among men (28.0%). Women have reported a higher number of medical visits in FHU for treatment of T2DM. However, there was a higher frequency of men in encounters of a health promotion groups. For treatment of T2DM, women were using an average 1.6 drugs (SD = 0.7) while men 1.5 drugs (SD = 0.6). Metformin was the most cited antidiabetic (70.0% of women and 65.0% of men), with reports of adverse reactions by 15.0% of women and 2.0% of men. The frequency of only sulfonylureas use was 12.0% in women and 14.0% in men. Only insulin use was reported by 10.0% of women and 16.0% of men. Combination of metformin and sulfonylurea was reported by 22.0% women and 18.0% men. Concomitant use of oral antidiabetic and insulin was observed in 17.0% of men and women. The main source of medication acquisition for both genders was the government healthcare system pharmacies. The estimated medication adherence in men was 71.0% by the BMQ and 76.0% by MGT and in women was 62.0% by the BMQ and 74.0% by MGT. Statistically significant association was found between adherence and men who self-perceived their health as very good/good, using only one medication for T2DM control, oral anti-diabetic use, no report of adverse reactions and total or partial acquisition of the drugs from the \"Farmácia Popular do Brasil\" Program (FPBP) (p<0.01). Among women, it was found statistically significant association between adherence and use of only one drug to control T2DM (p<0.01), acquisition of all or part of the medications in FPBP (p<0.04) and no adverse reactions to antidiabetics (p<0.01). The singularities of genders must be perceived at the healthcare interventions in diabetes. To encourage membership, raise awareness about problems on nonadherence medications, costs and impact on the healthcare system are important actions in FHU.
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O cuidado em rede a famílias envolvidas na violência doméstica contra crianças e adolescentes - o olhar da Atenção Básica à Saúde / The in-network care for families involved in domestic violence against children and adolescents: the perspective of Primary Health Care professionals

Carlos, Diene Monique 16 October 2014 (has links)
A violência envolvendo crianças e adolescentes tem se apresentado nas últimas décadas com tal gravidade e frequência, que diferentes esferas da sociedade têm se mobilizado para o desenvolvimento de conhecimentos que enfrentem esta problemática. A especificidade encontrada no que se refere ao local de maior ocorrência destes incidentes - o espaço sagrado do lar - e à repetição com que estes atos ocorrem, torna este fenômeno ainda mais complexo, e de difícil intervenção para todos os profissionais envolvidos no cuidado à criança e ao adolescente. Pelo significativo papel que a Atenção Básica à Saúde (ABS) possui no cuidado a essa população e a suas famílias, o objetivo deste estudo foi contribuir para a compreensão do cuidado em rede às famílias envolvidas na violência doméstica contra crianças e adolescentes (VDCCA), estruturado a partir da ABS, sob a ótica de profissionais dos Centros de Saúde do município de Campinas, estado de São Paulo. Para apreender o objeto de estudo proposto, a autora aproximou-se do Paradigma da Complexidade, tomando como referência Edgar Morin, um de seus principais autores. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, configurando-se como pesquisa social estratégica, fundamentada no pensamento complexo. Este referencial possibilita um olhar para as interações e contextos com a perspectiva transdisciplinar e multidimensional, buscando abarcar a realidade como se apresenta. Participaram do estudo 41 profissionais de cinco Centros de Saúde do município de Campinas, cada qual pertencente a um de seus cinco Distritos de Saúde. A coleta de dados foi realizada por meio de mapas mínimos da rede social institucional externa, grupos focais e entrevistas semiestruturadas. As noções de compreensão e contextualização direcionaram a análise dos dados, bem como os princípios dialógico, recursivo e hologramático, por meio dos quais os dados coletados foram articulados com o referencial proposto. Emergiram duas temáticas: (1) O lugar da VDCCA na ABS, com as subcategorias: (a) \"A gente faz parte da população da onde a gente trabalha\" - O(s) território(s) na atenção básica à saúde de famílias envolvidas na VDCCA e (b) \"A gente só faz o que é indispensável mesmo\" - A atenção básica à saúde das famílias envolvidas na VDCCA; e (2) \"Cada um dentro do seu quadradinho\" - o(s) nós do cuidado em rede. Considerando a complexidade do cuidado em rede a famílias envolvidas na VDCCA, e o(s) território(s) onde ela ocorre, que guardam estreita relação com o contexto da ABS, compreendeu-se a necessidade de superação do ainda vigente paradigma tradicional, centrado no modelo biomédico e fragmentado, para um cuidado transdisciplinar, interinstitucional e intersetorial, implicando novas (trans)formações no \"saber-fazer\" o cuidado de famílias envolvidas na VDCCA / Violence involving children and adolescents has been occurring with such severity and frequency that different spheres of society are mobilizing to develop knowledge to tackle this problem. The frequency and specificity of the place in which such violent incidents occur (i.e. the sacred space of the home) make this phenomenon even more complex, hindering interventions by professionals involved in the healthcare provided to children and adolescents. Considering the significant role that Primary Health Care (PHC) plays in caring for this population and the families involved, this study aimed to contribute to the understanding of the care provided by the healthcare network to families involved in domestic violence against children and adolescents (DVACA) from the perspective of the health professionals of the Health Centers of the city of Campinas in the State of São Paulo (SP). In order to grasp the study object, we established a research strategy within qualitative social research. This approach was based on the principles of the complexity paradigm, proposed mainly by Edgar Morin. This theoretical framework provides interdisciplinary and multidimensional views of the context and interactions addressed in this study, seeking to address the context as it appears. The study included 41 professionals from five Community Health Centers in the city of Campinas, each belonging to a different Health District. Data collection was performed by means of minimum maps of relationships of the external social institutional network, focus groups and semi- structured interviews. The collected data were contextualized and analyzed on the basis of the complexity paradigm and its dialogic, recursive and holographic principles. Two themes emerged from these analyses: (1) the place that DVACA occupies in PHC services; this theme was further divided into two subcategories: (a) \"We are part of the population we serve\" - the areas covered by primary health care units, and (b) \"We do only what is necessary\" - the adequacy of the PHC care provided to families involved in DVACA. The second theme was \"Every jack to his trade\" - the barriers to in-network health care services. Data analysis indicated a close correlation between the complexity of the support provided to families involved in DVACA in the primary care network setting, the location of such occurrences, and the current PHC context. Thus, it has become evident that the traditional paradigm currently adopted (the fragmented biomedical model) should be overcome by transdisciplinary, inter-agency and inter-sectorial approaches. These changes entail new transformations in the professional know-how on caring for families involved in DVACA
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A abordagem à sexualidade masculina na atenção primária à saúde: possibilidades e limites / The approach to male sexuality in primary health care: possibilities and limitations

Pinheiro, Thiago Félix 15 September 2010 (has links)
A relação masculinidades-saúde tem sido investigada por vários estudos nos últimos anos. A aproximação dos homens às práticas de cuidado e aos serviços de saúde é apontada como um desafio que esbarra na construção social das masculinidades e no direcionamento dos serviços para a atenção a mulheres e crianças. Este trabalho tem o objetivo de compreender como as questões relativas à sexualidade masculina são abordadas na Atenção Primária à Saúde. Para tanto, investiga como homens, situados no contexto de pobreza urbana, percebem e lidam com a sexualidade e com necessidades em saúde sexual; como a sexualidade masculina se configura como tema e demanda nos serviços de saúde e como interagem profissionais e usuários frente a ela. Trata-se de um recorte de pesquisa multicêntrica, voltada para a investigação da relação dos homens com os serviços de Atenção Primária à Saúde. Este recorte se detém à análise da observação etnográfica da estrutura e do funcionamento de duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Natal/RN, Brasil, e de entrevistas semi-estruturadas com 57 homens, usuários desses serviços. O trajeto analítico-interpretativo foi orientado, no campo teórico, pela perspectiva de gênero e, no campo metodológico, pela hermenêutica filosófica. Os resultados permitem vislumbrar a relação entre diferentes construções do ser homem e o exercício da sexualidade. Nos serviços pesquisados, além de uma desigualdade na atenção dada a homens e mulheres, nota-se que a abordagem à sexualidade de ambos é feita de forma diferente. Está presente a imagem de uma sexualidade masculina ativa, impulsiva e exacerbada, em oposição à de uma sexualidade feminina passiva e atrelada à reprodução. Isso pode ser visto na distribuição de camisinhas, feita para os homens com sentido prioritário de prevenção de DST/AIDS e para as mulheres como método contraceptivo. Destacam-se ainda, como assuntos dessa abordagem, as DST/AIDS, problemas relativos à ereção e a prevenção do câncer de próstata. De forma geral, a abordagem à sexualidade masculina é reduzida aos termos da medicalização e cerceada por valores morais. Não são considerados os sentidos e significados que os assuntos apresentados podem assumir para os homens. Além disso, as demandas em saúde sexual apresentadas pelos usuários recebem pouca atenção e são, com frenquência, consideradas como alçada de serviços especializados. Configura-se, assim, um quadro em que a vulnerabilidade dos homens ao adoecimento sexual parece estar atrelada, para além dos aspectos individuais e sociais da construção das masculinidades, à elaboração das políticas públicas de saúde e à estrutura organizacional dos serviços. O trabalho aponta para a possibilidade de articulação do pólo homem-sexualidade, pouco presente nos serviços, ao pólo mulher-reprodução. Defende a adoção de uma noção de saúde sexual e uma abordagem da sexualidade masculina (e feminina) mais contextualizadas com a perspectiva de gênero, dos direitos sexuais, da promoção e proteção da saúde / In recent years, many studies have been investigating the relationship between masculinities and health. The approximation of men to care practices and to health facilities is pointed as a challenge once it stumbles on the social construction of masculinities and on directing the facilities attention to women and children. This work aims to understand how issues of male sexuality are approached in Primary Health Care. In order to do this, it investigates how men placed in the context of urban poverty perceive and deal with sexuality and sexual health needs, how male sexuality is shaped as theme and demand in health facilities, and how practitioners and service users interact facing it. Its a part of a multicenter research project that investigates the relationship between men and Primary Health Care facilities. This part focuses on the analysis of ethnographic observations of two Basic Health Units structure and operation in the city of Natal, Brazil, and on semi-structured interviews with 57 men, users of these facilities. The analytic and interpretative path was guided by gender theory and philosophical hermeneutics. The results allow us to have a glimpse of the relationship between different constructions of being a man and exercising sexuality. In the facilities studied, not only it is given unequal attention to men and women, but the approach to each genders sexuality is done differently. The image of male sexuality presents itself as active, impulsive and exacerbated, in opposition to the image of female sexuality, seen as passive and linked to reproduction. This can be noticed in the condoms distribution it is primarily given as STD/AIDS prevention for men, and as a contraceptive method for women. Also, STD/AIDS, problems related to erection and prevention of prostate cancer stand out as subjects of this approach. Generally, the approach to male sexuality is reduced to terms of medicalization and restrained by moral values. The possible sense and meanings men can interpret in the subjects presented are not considered. Furthermore, the sexual health demands presented by men receive little attention and are frequently understood as competence of specialized facilities. Thus, it is configured a framework in which mens vulnerability to becoming ill seems to be leashed, not only to individual and social aspects of the construction of masculinities, but also to the developed health public policies and the facilities organizational structures. This work points to the possibility of articulation between man-sexuality (hardly present in the facilities) and woman-reproduction. It defends the adoption of a sexual health notion and an approach for male (and female) sexuality more contextualized with the perspective of gender, sexual rights, and the promotion and protection of health
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Aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV na atenção básica: a perspectiva dos profissionais de saúde / Pre- and posttest counseling for HIV testing in health primary care units: health professionals point of view

Zakabi, Denise 10 December 2012 (has links)
Desde 1999, o Ministério da Saúde tem incentivado a ampliação da testagem anti-HIV para atenção básica, com a prática do aconselhamento, buscando, assim, efetivar os princípios de integralidade e descentralização do SUS. Este estudo teve como objetivo compreender a perspectiva dos profissionais de saúde da atenção básica em relação ao pedido e à comunicação do resultado de teste anti-HIV, em duas capitais de regiões brasileiras distintas, que se assemelham pela grande densidade populacional e desigualdade social: São Paulo e Fortaleza. Foram realizadas 21 entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde e gestores de duas UBS em cada cidade. Em São Paulo, foram realizadas entrevistas com 2 gestores e 9 profissionais de saúde, e em Fortaleza, com 2 gestores e 8 profissionais de saúde. Foi realizada uma análise temática, dialogando com os conceitos de vulnerabilidade, acolhimento, técnica e afetividade. Foi solicitado o consentimento livre e esclarecido de todos os participantes e suas identidades foram resguardadas. Os profissionais de saúde relataram não oferecer o teste anti-HIV para a população geral, com a justificativa de evitar estigma e discriminação. A existência de serviços especializados em DST/aids bem estruturados facilita o encaminhamento dos poucos casos de pedido de teste HIV por demanda espontânea do usuário. Os profissionais de saúde relataram pedir o teste anti-HIV rotineiramente, principalmente quando baseados em protocolos do Ministério da Saúde, relacionados aos programas de tuberculose e pré-natal. Alguns profissionais relataram coagir, em graus diversos, as gestantes a realizarem o teste anti-HIV, contrapondo normas do Ministério da Saúde. A análise das entrevistas sugere uma dificuldade em realizar o aconselhamento propriamente dito, restringindo-se apenas a um pedido de consentimento para a testagem, especialmente nos casos de testagem baseados em protocolo. Esta análise também sugere que há dificuldades em estimular que a testagem se torne uma necessidade de saúde do usuário, pela dificuldade em lidar com aspectos emocionais dos atendimentos, especialmente relacionados com a possibilidade do resultado positivo para HIV. Desta maneira, os profissionais buscam restringir o atendimento ao que eles imaginam ser o aspecto técnico do encontro, focando nas intervenções biomédicas e evitando conversar sobre temas relacionados a emoções e sentimentos. Por outro lado, esta análise indicou maior facilidade de os profissionais oferecerem o teste anti-HIV dirigidamente a alguns grupos, estabelecidos como prioritários: jovens, trabalhadores do sexo, homens homossexuais e pessoas com diagnóstico de DST. Algumas UBS apresentam programas que incluem grupos de discussão e questionários padrões sobre a sexualidade, que promovem a demanda pelo teste para população geral. Salientamos a necessidade de haver maior definição sobre o que é comum e o que é específico no trabalho de cada um dos profissionais da equipe, e espaços de supervisão e educação continuada, com a produção de material didático, para aprimorar o pedido e a comunicação de resultado da testagem anti-HIV / Since 1999 Brazilian Ministry of Health has recommended the expansion of HIV testing in Primary Health Care, with the practice of counseling so thus effect the principles of comprehensive care and decentralization. The objective of the present study was to understand HIV testing and counseling in Primary Health Care, based on the discourses of their professionals, in two different Brazilian cities, which resemble the high population density and social inequality: São Paulo and Fortaleza. Semi-structured interviews were conducted with 21 health professionals and managers of two Primary Health Care services in each city. In São Paulo, interviews were conducted with 2 managers and 9 health professionals, and in Fortaleza, with 2 managers and 8 health professionals. We conducted a thematic analysis, based on the theoretical framework concepts of vulnerability, embracement and affection. All participants informed consents were asked and their identities were held. Health professionals reported not offering HIV testing for general population, trying to avoid stigma and discrimination. Well-structured STD/AIDS services facilitate routing rare cases of user-initiated. Provider-initiated HIV testing is routinely based on Ministry of Health protocols, related to tuberculosis programs and prenatal care. Some professionals reported coercing, to varying degrees, pregnant women to accept HIV testing, in spite of their right to voluntary consent, as recommended by Ministry of Health. The data analysis suggests a difficulty in performing the counseling itself, restricted only to a standard requirement for consent, especially for protocols based testing. This analysis also suggests professionals\' difficulties for stimulating HIV testing to become a users health need, because it deals with emotional aspects of care, particularly related to the possibility of a positive HIV test. Thus, practitioners try restricting care to what they imagine to be the aspect of technics, focusing on biomedical interventions and avoiding emotions and feelings. On the other hand, this analysis indicated professionals are more inclined for prioritizing some groups for HIV testing: young people, sex workers, men they suppose that are gay and people diagnosed with STDs. Some Primary Health Care Services promoted some HIV testing demand for general population including groups discussions and standard questionnaires about sexuality to women, men and elders. We recommend a better definition of what is common and what is specific in the work of each team professionals, and more opportunities for professionals continued education and support, with the production of teaching materials, for improving HIV testing and counseling

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