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AplicaÃÃo de proteases fÃngicas na obtenÃÃo de hidrolisado de soro de queijo coalho atomizado / Application fungal proteases to produce hydrolysate whey cheese curds atomized

NatÃlia Lima de Oliveira Pascoal 16 February 2012 (has links)
Os volumes da produÃÃo de leite estÃo crescendo a uma taxa mÃdia de 2% ao ano em todo o mundo. Este aumento da quantidade de leite està sendo canalizado para a produÃÃo de queijo, caseÃna, caseinato e outros produtos lÃcteos, resultando no aumento do volume de soro de leite. Ele representa cerca de 85-95% do volume do leite e retÃm cerca de 55% de seus nutrientes, no entanto, seu alto poder poluente levou ÃrgÃos ambientais e outras autoridades reguladoras a proibir o descarte do soro de leite nÃo tratado no ambiente. A partir de estudos sobre os componentes do soro de leite e a descoberta das propriedades tecnolÃgicas e funcionais de suas proteÃnas, a visÃo de resÃduo poluidor mudou, sendo hoje, considerado um co-produto da produÃÃo de queijo. Um dos processos que promove a melhoria de suas propriedades consiste na hidrÃlise protÃica. Este tratamento pode ser realizado pelo emprego de Ãcidos, bases ou enzimas, contudo, a hidrÃlise enzimÃtica apresenta diversas vantagens sobre a quÃmica, como a especificidade, o controle do grau de hidrÃlise (GH), as condiÃÃes moderadas do processo e a formaÃÃo mÃnima de subprodutos. O objetivo deste trabalho foi promover a hidrÃlise das proteÃnas do soro de leite, atravÃs da aÃÃo de proteases sintetizadas pelo Aspergillus oryzae IV e a secagem deste por atomizaÃÃo. Avaliou-se o efeito da temperatura e tempo de incubaÃÃo, relaÃÃo enzima:substrato (E:S), e posteriormente do pH. Determinou-se os parÃmetros que permitiram maior grau de hidrÃlise. A faixa de temperatura de incubaÃÃo estudada foi entre 30 e 50 ÂC, a relaÃÃo E:S variou nas proporÃÃes de 0,5:100 a 3,0:100. A melhor condiÃÃo de hidrÃlise (GH = 70%) obtida à 50 ÂC por 12 horas, empregando a relaÃÃo E:S de 2,0:100. Avaliou-se a influÃncia da hidrÃlise no perfil peptÃdico realizando uma anÃlise eletroforÃtica, em que confirmou-se a necessidade de estudar a hidrÃlise em diferentes valores de pH. Desta forma o pH do soro de leite foi ajustado entre 4,0 e 8,0 antes da reaÃÃo para avaliar a influÃncia deste parÃmetro sobre o grau de hidrÃlise. A amostra hidrolisada foi concentrada atà um teor de sÃlidos entre 14 e 28 ÂBRIX antes do processo de atomizaÃÃo. NÃo houve diferenÃa significativa entre as amostras atomizados avaliados quanto ao rendimento, umidade e atividade de Ãgua. AtravÃs da anÃlise eletroforÃtica, a partir dos gÃis corados em soluÃÃo de prata, foi possÃvel confirmar a aÃÃo das proteases sobre proteÃnas de diversos pesos moleculares com exceÃÃo a β-lactoglobulina. / Worldwide milk production is growing at a average rate of 2% per year. This increased amount of milk has been related to the production of larger volumes of cheese, casein, caseinate and other milk products, resulting in increased volume of whey. It represents about 85-95% of milk volume and retains about 55% of its nutrients, however, its high power pollutant led environmental bodies and other regulatory authorities to prohibit the discharge of whey into the environment untreated. From studies about whey components and with the discovery of technological and nutritional properties the status of polluter waste changed, then, nowadays, whey is considered a co-product of cheese production. One processes that promote improvement of whey properties is protein hydrolysis, characterized by the disruption of bonds of molecules protein chains releasing different sizes peptides and free amino acids. The hydrolytic treatment can be done by acids, bases or enzymes, however, enzymatic hydrolysis show many advantages in relation to chemical processes, as specificity, control of hydrolysis degree, the moderated conditions of the process and minimal formation of residual products. The objective of this study was to promote whey protein hydrolysis through the action of proteases synthesized by Aspergillus oryzae IV and spray drying this product. We evaluated the effect of temperature and time of incubation, enzyme: substrate ratio (E: S), and subsequently the pH. The parameters which have enabled higher degree of hydrolysis were determined. The temperature range studied was incubated between 30 and 50  C, the ratio E: S ranged in the proportions of 0,5:100 3,0:100. The best condition of hydrolysis (DH = 70%) was obtained at 50  C for 12 hours, employing the ratio E: S 2,0:100. An electrophoretic analysis was performed to obtain the hydrolysis influence on the peptide profile, in which confirmed the need to study the hydrolysis at different pH values. Thus, the whey pH was adjusted between 4.0 and 8.0. The hydrolyzed sample was concentrated to a solids content between 14 and 28 Brix before the atomization process. There was no significant difference regarding yield, moisture and water activity between the spray dried samples. Through the eletrophoretic analysis, from gels stained with silver solution, was possible to verify the action of proteases on proteins of different molecular weights with exception β-lactoglobulin.
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ExpressÃo de proteÃnas do plasma seminal em carneiros das raÃas santa ines e morada nova: associaÃÃoes com parÃmetros seminais , influencia de fontes de proteÃnas e de nitrogÃnio nÃo proteico nas dietas. / Expression of seminal plasma proteins in Santa InÃs and Morada Nova rams: associations with semen parameters and influence of protein sources and non-protein nitrogen in the diets.

Marco Antonio de MagalhÃes Rodrigues 30 September 2011 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O Nordeste brasileiro possui aproximadamente quase metade do rebanho ovino brasileiro, estimado em vinte milhÃes de animais. Das raÃas aqui criadas, destacam-se as raÃas Santa InÃs e Morada Nova que tÃm bom desenvolvimento corporal, ganho de peso e boa adaptaÃÃo ao clima tropical. Recentemente mostrou-se o perfil protÃico de carneiros maduros atravÃs das tÃcnicas de eletroforese bidimensional associada à espectrometria de massa, onde vÃrias proteÃnas foram identificadas, entre elas as RSVPs 14 e 22 kDa, pertencentes à famÃlia das BSPs e as bodesinas â 1 e 2, que fazem parte da famÃlia das espermadesinas, bem como as alteraÃÃes que sofre o perfil protÃico do plasma seminal dos animais durante o desenvolvimento reprodutivo, simultaneamente a mudanÃas nos parÃmetros de motilidade e concentraÃÃo espermÃtica, embora a associaÃÃo entre a expressÃo protÃica dessas proteÃnas com parÃmetros reprodutivos e medidas testiculares ainda nÃo tenham sido feitas no nordeste do Brasil. Amostras de sÃmen foram coletadas de 21 carneiros adultos Santa InÃs e 11 da raÃa Morada Nova com normalidade reprodutiva e idade mÃdia de dois anos. O plasma seminal foi obtido atravÃs da centrifugaÃÃo e submetido à eletroforese bidimensional, sendo os spots que diferiram estatisticamente entre os grupos de animais de alta (G1) e baixa motilidade (G2) foram digeridos com tripsina e submetidos a espectometria de massa e pesquisa em banco de dados para identificaÃÃo. Os gÃis foram corados com Cromassie coloidal, digitalizados e analisados no aplicativo PDQuest e as quantidades dos spots estimados quantitativamente. Avaliaram-se, entÃo, associaÃÃes estatÃsticas entre estas variÃveis e os parÃmetros reprodutivos como, circunferÃncia escrotal (CE), percentual de cÃlulas mÃveis (PEM) e total de defeitos espermÃticos maiores (TDM) dos animais Santa InÃs e CircunferÃncia escrotal (CE), Motilidade Individual Progressiva (MIP), Percentual de cÃlulas mÃveis (PEM), ConcentraÃÃo espermÃtica (CONC) e Motilidade Massal (MM) para os animais Morada Nova. Em mÃdia foram detectados 236Â7,65 spots por gel, de acordo com o pareamento gerado pelo aplicativo PDQuest para a raÃa Santa InÃs e 261 15,09 spots por gel do plasma seminal dos animais Morada Nova, variando entre 182 e 375 spots por gel. Para a raÃa Santa InÃs um total de 63 spots foi identificado consistentemente em todos os gÃis, o que representou 41,5% da intensidade todos os spots detectados. Para os animais Morada Nova, um total de 98 spots foram detectados de forma consistente em todos os gÃis. A intensidade desses spots somou 60,82% da intensidade de todos os spots mostrados no gel master. Foi observado a grande expressÃo de proteÃnas de baixo peso molecular (14,5 a 18,4 kDa) e pI variando de 4,2 a 5,9.para a raÃa Santa InÃs. Do total mÃdio de 236 spots encontrados, treze spots apresentaram diferenÃa significativa (p<0,05) entre animais de alta e baixa motilidade, sendo dez spots mais intensos em animais de alta motilidade e trÃs em animais de baixa motilidade. ApÃs digestÃo dos spots e identificaÃÃo por espectometria de massa esses spots foram identificados como as proteÃnas Arilsulfatase A e Zinco alfa 2 glicoproteÃna, mais intensas no G1 e RSVP-22 e Bodesina-2 com maior expressÃo no grupo G2. Para a raÃa Morada Nova , quatro spots apresentaram diferenÃa significativa (p<0,05) para o parÃmetro percentual de cÃlulas mÃveis (PEM). ApÃs digestÃo dos spots e identificaÃÃo por MALDI-Tof-Tof, foram identificadas as proteÃnas RSVP-14, RSVP-22, ProteÃna &#945;-1 do complexo-t e aldose redutase, sendo todas mais intensas em animais de alta motilidade (G1). Em um segundo estudo, foi avaliada a influÃncia de diferentes fontes de proteÃna da dieta (farelo de soja, feno de folha de leucena e torta de algodÃo) e de nitrogÃnio nÃo- protÃico (urÃia) sobre o peso corporal, desenvolvimento testicular e qualidade espermÃtica dos animais estudados, bem como a expressÃo de proteÃnas no plasma seminal dos animais potencialmente relacionadas Ãs dietas. Foram utilizados 20 cordeiros da raÃa Morada Nova com idade variando entre 24 e 39 semanas. Para os critÃrios de desenvolvimento testicular (cirrcunferÃncia escrotal, espessura testicular, largura testicular e comprimento testicular) nÃo houve diferenÃa significativa (p<0,05). ao final do perÃodo experimental Animais alimentados com torta de algodÃo tiveram um aumento significativo do peso corporal (p<0,05), quando comparado com feno de leucena. No mesmo perÃodo, o peso corporal dos animais alimentados com feno de leucena, soja e urÃia foi semelhante. DiferenÃas entre os tratamentos (p <0,05) foram observadas apenas para motilidade progressiva individual e defeitos totais. O sÃmen dos animais alimentados com dietas contendo feno de leucena apresentou baixa motilidade progressiva individual quando comparados aqueles alimentados com dietas contendo farelo de soja. No entanto, animais alimentados com dietas contendo torta de algodÃo e urÃia tinham valores semelhantes para a motilidade progressiva. Quando os defeitos totais foram analisados, houve uma diferenÃa significativa entre os grupos de feno de leucena e urÃia. Foi detectado uma quantidade de 246,6  13,9, 236,0  12,4, 261,2  20,2 e 243,8  20,5 spots por gel nos grupos de farelo de soja, feno de folhas de leucena, torta de algodÃo e urÃia, respectivamente. NÃo houve diferenÃas significativas no nÃmero de spots por gel, entre os grupos. DiferenÃas significativas (p <0,05) foram observadas nas intensidades de doze spots dos mapas protÃicos. Foi observado um aumento da expressÃo do spot S8707 (62,8 kDa, pI 6,9 ) em animais alimentados com feno de folhas de leucena, quando comparados Ãqueles alimentados com farelo de soja, bem como correlaÃÃo negativa com a motilidade progressiva individual (MPI). Estas observaÃÃes indicam que fatores presentes no feno de folhas de leucena promovem um aumento na expressÃo da proteÃna (S8707), o que provavelmente provoca alteraÃÃes deletÃrias no mecanismo que controla a motilidade progressiva da cÃlula espermÃtica, jà que neste grupo observou-se valores mais baixos para MPI. / The Brazilian Northeast has about almost half of Brazilian sheep livestock, estimated at twenty million animals. The races created here, Santa Ines and Morada Nova stand out because they have good physical development, weight gain and good adaptation to the tropical climate. Recently showed the protein profile of mature rams through the techniques of two-dimensional electrophoresis associated with mass spectrometry, which several proteins have been identified, including those RSVPs 14 and 22 kDa, belonging to the family of BSPs and bodesinas - 1 and 2, that are part of the family of espermadesinas as well as the changes suffered by the protein profile of seminal plasma of animals during reproductive development, while changes in the parameters of sperm concentration and motility, although the association between the protein expression of these proteins with reproductive parameters testicular and measures have not yet been made in northeastern Brazil. Semen samples were collected from twenty-one adult sheep Santa Ines and eleven Morada Nova with normal reproductive and mean age of two years and seminal plasma was obtained by centrifugation and subjected to two-dimensional electrophoresis, and the spots that differed significantly between the groups of animals from high (G1) and low motility (G2) were digested with trypsin and subjected to mass spectrometry and research database for identification. The gels were stained with colloidal Cromassie, scanned and analyzed with PDQuest application and quantity of the spots quantitatively estimated. Evaluated, then, statistical associations between these variables and the reproductive parameters scrotal circumference (EC), percentage of motile cells (PEM) and total sperm defects (MDD) of the animals Santa InÃs and scrotal circumference (EC) motility individual rogressive (MIP), percentage of motile cells (PEM), Sperm concentration (CONC) and Massal motility (MM) for the animails Morada Nova. Were detected on average 236  7.65 spots per gel, according to the pairing generated by PDQuest application to the Santa Ines and 261  15.09 spots per gel in the seminal plasma of animals Morada Nova, ranging between 182 and 375 spots gel. For Santa InÃs a total of 63 spots were identified consistently in all gels, which represented 41.5% of all spots detected intensity. For Morada Nova animails, a total of 98 spots were detected consistently in all gels. The intensity of these spots amounted to 60.82% of the intensity of all spots shown on the master gel was observed a great expression of proteins of low molecular weight (14.5 to 18.4 kDa) and pI ranging from 4.2 to 5, 9. to Santa Ines. The average total of 236 spots found thirteen spots showed significant difference (p <0.05) between animals of high and low motility, being more intense ten spots in animals with high motility and three in animals with low motility. After digestion of spots and identification by mass spectrometry these spots were identified as proteins Arylsulfatase A and zinc alpha 2 glycoprotein more intense in G1and RSVP-22 and Bodesina with higher expression in G2. For the Morada Nova race, four spots showed significant difference (p <0.05) for the parameter percentage of motile cells (PEM). After digestion of spots and identification by MALDI-TOF-TOF, we identified as proteins, RSVP-14, RSVP-22, a protein &#945;-1 of t-complex and aldose reductase, which are all more intense in animals with high motility (G1). In a second study, evaluated the influence of different sources of dietary protein (soybean meal, leucaena leaf hay and cottonseed meal) and non-protein nitrogen (urea) on body weight, testicular development and sperm quality of the animals studied and protein expression in the seminal plasma of the animals potentially related to the diets. We used 20 Morada Nova lambs aged between 24 and 39 weeks. For the testicular development criteria (cirrcunferÃncia scrotal, testicular thickness, width and length testicular testicular) no significant difference (p <0.05) was observed at the end of experiment. Animals fed cottonseed meal had a significant increase in body weight (p <0.05) compared with Leucaena hay. In the same period, the body weight of animals fed leucaena hay, soybeans and urea was similar. Differences between treatments (p <0.05) were observed only for individual progressive motility and total defects. The semen of animals fed diets containing leucaena showed low motility individual when compared with those fed diets containing soybean meal. However, animals fed diets containing cottonseed meal and urea had similar values for progressive motility. When the total defects were analyzed, there was a significant difference between groups of leucaena hay and urea. Detected an amount of 246.6  13.9, 236.0  12.4, 261.2  20.2 and 243.8  20.5 spots per gel in groups of soybean meal, leucaena leaf hay, cottonseed meal and urea, respectively. No significant differences in the number of spots per gel, in both groups. Significant differences (p <0.05) were observed in the intensities of twelve spots in the proteic maps . An increased expression of spot S8707 (62.8 kDa, pI 6.9) in animals fed with hay and leaves of leucaena compared to those fed soybean meal, and a negative correlation with individual motility (MPI .) These observations indicate that factors present in hay sheets leucaena promote an increase in protein expression (S8707), the likely cause deleterious changes in the mechanism controlling the motility of sperm cells, as observed in this group lowest for MPI.
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Propriedades BioquÃmicas e Funcionais de uma ProteÃna Ligante à Quitina Purificada de Sementes de Moringa oleifera Lamarck / Biochemical and Functional Properties of Chitin-Binding Protein Purified from seeds of Moringa oleifera Lamarck

Juliana Menezes Gifoni 10 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Moringa oleifera Lam. à uma planta originÃria do Noroeste da Ãndia, bem adaptada Ãs regiÃes tropicais. De suas sementes foi isolada uma nova proteÃna ligante à quitina, a Mo-CBP3, com propriedades coagulantes e atividade antifÃngica contra o fitopatÃgeno Fusarium solani. As proteÃnas foram extraÃdas da farinha delipidada de sementes com o tampÃo Tris-HCl 0,05 M, pH 8,0, contendo NaCl 0,15 M. O teor mÃdio de proteÃna da farinha correspondeu a 216,44 mgP/gF. O extrato total foi fracionado em albuminas e globulinas por diÃlise contra Ãgua seguida de centrifugaÃÃo. As albuminas foram concentradas com sulfato de amÃnio a 90% de saturaÃÃo. A F0-90% foi submetida à cromatografia de afinidade em coluna de quitina, previamente equilibrada com o tampÃo de extraÃÃo. Foram obtidos um pico nÃo retido e dois picos retidos, correspondentes Ãs proteÃnas ligantes à quitina (CBP). O primeiro destes foi eluÃdo com soluÃÃo de N-acetil-D-glucosamina 0,1 M (PNAG), e o segundo, com Ãcido acÃtico 0,05 M, pH 3,0 (PAC). PNAG foi aplicado em coluna de troca catiÃnica, Resource S, acoplada a um sistema de FPLC, equilibrada com tampÃo acetato de sÃdio 0,05 M, pH 5,2. Dos picos obtidos, o terceiro correspondeu à proteÃna Mo-CBP3 - eluÃda com 0,5 M de NaCl no tampÃo de equilÃbrio. O teor protÃico mÃdio calculado para a proteÃna purificada Mo-CBP3 foi de 1,17 mgP/gF, representando um rendimento final de 0,54% das proteÃnas do extrato total. A massa molecular aparente por SDS-PAGE foi de 18,0 kDa sem o agente redutor e, de 9,0 kDa, na presenÃa deste. O resultado sugere que Mo-CBP3 seja uma proteÃna dimÃrica formada de subunidades idÃnticas, unidas por pontes dissulfeto. A massa molecular de Mo-CBP3, por cromatografia de exclusÃo molecular, foi de 14,34 kDa, e o pI de 10,8. Trata-se de uma glicoproteÃna com 2,5% de carboidratos, que nÃo apresenta atividade hemaglutinante ou quitinÃsica. Sua seqÃÃncia NH2-Terminal obtida foi CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, com 22 aminoÃcidos, confirmando sua caracterÃstica bÃsica. Mo-CBP3 mostrou-se tÃo eficiente quanto o AlK(SO4)2 na capacidade de coagular matÃria em suspensÃo na Ãgua. Mo-CBP3 foi fungicida para esporos de Fusarium solani a 0,1 mg/mL. O aquecimento da proteÃna a 98 ÂC, por 1 h, e a prÃ-incubaÃÃo com o aÃÃcar N-acetil-D-glucosamina, nÃo reverteram sua aÃÃo. Mo-CBP3 mostrou-se capaz de retardar o crescimento micelial do fungo ainda na menor dose testada, 0,05 mg/mL. Mo-CBP3 à inativa contra o oomiceto Pythium oligandrum, que apresenta celulose no lugar da quitina na parede celular. A proteÃna foi, ainda, capaz de inibir cerca de 80% da acidificaÃÃo do meio, por esporos de F. solani, induzida por glicose, o que sugere a influÃncia de Mo-CBP3 sobre as bombas de prÃtons (H+ATPases) presentes na membrana celular dos esporos deste fungo. / Moringa oleifera Lam. is native from Northwest India, well adapted to tropical regions. From its seeds it was isolated a new chitin binding protein, Mo-CBP3, which has coagulant properties and antifungal activity against the phytopathogen Fusarium solani. Proteins were extracted from defatted seeds flour by 0.05 M Tris-HCl buffer, pH 8.0, containing 0.15 M NaCl. The average protein content of the flour was 216.44 mgP/gF. The crude extract was fractionated in albumins and globulins by dialysis and centrifugation. Albumins were concentrated by 90% ammonium sulfate saturation. This fraction was applied into a chitin column, previously equilibrated with the same buffer. An unadsorbed and two adsorbed peaks were obtained. The first adsorbed peak was eluted with 0.1 M N-acetyl-D-glucosamine (PNAG), and the second one, with 0.05 M acetic acid, pH 3.0 (PAC). PNAG was applied into a cation exchange column, Resource S, equilibrated with 0.05 M sodium acetate buffer, pH 5.2. The third peak corresponded to Mo-CBP3 â eluted with 0.5 M NaCl in equilibrium buffer. The protein content of Mo- CBP3 was 1.17 mgP/gF. It represents a final yield of 0.54% of crude extract proteins. Apparent molecular mass by SDS-PAGE was 18.0 kDa in the absence of &#946;-ME, and 9.0 kDa, in its presence. Results suggest that Mo-CBP3 is a dimeric protein, made of identical subunits, linked by disulfide bonds. By molecular exclusion chromatography, calculated molecular mass was 14.34 kDa, pI 10.8. Mo-CBP3 is a glycoprotein with 2.5% of carbohydrates, which has not hemagglutinating or chitinase activities. Its NH2- terminal sequence was CPAIQRCCQQLRNIQPPCRCCQ, with 22 amino acids, conffirming its basic character. Mo-CBP3 was as efficient as AlK(SO4)2 in the capacity of coagulating suspended material in water. Mo-CBP3 (0.1 mg/mL) was fungicide to Fusarium solani spores. Heat treatment of the protein at 98 ÂC, du ring 1 h, and pre incubation with N-acetyl-D-glucosamine, did not reverse its action. Mo-CBP3 was able to retard the mycelial growth of the fungus even at the lowest tested dose of 0.05 mg/mL. Mo-CBP3 was inactive against the oomycete Pythium oligandrum, which has cellulose in spite of chitin in cell wall. Protein was also able to inhibit about 80% of medium acidification, induced by glucose, by F. solani spores, that suggests the influence of Mo-CBP3 over the proton pumps (H+ATPases) present in cellular membranes of F. solani spores.
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AnÃlise ProteÃmica da DeposiÃÃo de ProteÃnas em Sementes em Desenvolvimento e SuspensÃes Celulares EmbriogÃnicas de FeijÃo-de-Corda [Vigna unguiculata (L.) Walp.] / Proteomic Analysis of Protein Deposition in Developing Seeds and Embryogenic Cell Suspensions of Cowpea (Vigna unguiculata)

FÃbio CÃsar Sousa Nogueira 22 June 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O feijÃo-de-corda (Vigna unguiculata) Ã uma leguminosa bastante utilizada na alimentaÃÃo de famÃlias de baixa renda da regiÃo nordeste do Brasil. Embora suas sementes sejam ricas em proteÃnas, estas sÃo deficientes em aminoÃcidos sulfurados na sua composiÃÃo. Dessa forma, um aumento na qualidade nutricional dessas sementes tem sido um dos principais objetivos dos programas de melhoramento genÃtico para essa espÃcie. AlÃm de determinar o padrÃo de deposiÃÃo de proteÃnas durante o desenvolvimento de embriÃes zigÃticos e somÃticos, nÃs pretendemos identificar genes com padrÃes especÃficos de expressÃo durante a embriogÃnese com a finalidade de utilizÃ-los em programas de melhoramento genÃtico. Utilizando a tÃcnica de eletroforese bidimensional (2D-PAGE) foi comparado o padrÃo protÃico de sementes em desenvolvimento com 10 dias apÃs a antese (DAA), sementes maduras e de suspensÃes celulares embriogÃnicas (SCE) obtidas de calos embriogÃnicos friÃveis (CEF) de feijÃo-de-corda. Para cada estÃgio de desenvolvimento da semente e para as SCE foram obtidos mapas de referÃncia proteÃmicos altamente reprodutÃveis numa faixa de pH de 3-10 e 4-7. VÃrios âspotsâ foram selecionados baseando-se na quantidade ou volume relativo de cada âspotâ e na taxa de expressÃo. Cerca de 800 (para sementes em desenvolvimento) e 130 (para SCE) âspotsâ protÃicos regulados para cima, para baixo, que se mantÃm constantes ou que sÃo especÃficos durante o desenvolvimento foram retirados dos gÃis 2D para anÃlise por espectrometria de massa. Algumas estratÃgias foram utilizadas para a identificaÃÃo das proteÃnas, como: PMF (peptide mass fingerprinting) e busca atravÃs de dados nÃo processados (MS/MS ion search). Dessa forma, cerca de 400 proteÃnas foram identificadas em sementes e cerca de 70 proteÃnas foram identificadas para SCE. A maioria das proteÃnas fram classificadas como proteÃnas do metabolismo primÃrio, energÃtico, proteÃnas de destinaÃÃo/proteÃnas de reserva e proteÃnas de defesa ou relacionadas a algum tipo de estresse. / Cowpea (Vigna unguiculata) is a leguminous plant highly utilized by low-income earners of Northeastern Brazil. However, proteins found in the crop are highly deficient in sulfur-containing amino acids. In line with this, improvement of nutritional quality of cowpea seeds has been one of the major goals of breeding programs of the crop. A starting point in this respect is a concerted effort to study the basic biochemical and physiological aspects of the development of cowpea seed. Besides determining the protein deposition pattern during the development of zygotic embryos and somatic embryos of the species, we set out to identify genes with specific pattern of expression during the two processes which will be of immense importance in cowpea breeding. Using the technique of two-dimensional electrophoresis (2D-PAGE), we compared the protein deposition pattern of developing cowpea seeds with 10 days after anthesis (DAA) and mature seeds and embryogenic cell suspension (ECS). From each developmental stage and for ECS, we obtained proteomic reference maps that were highly reproducible within the pH of 3-10 and 4-7. Various spots were selected based on quantity or relative volume and rate of expression. About 800 (for seeds development) and 130 (for ECS) proteins spots up- or down-regulated, remained constantly expressed and were specific for each developmental stage. The spots were removed from the 2-D gels, processed, and subjected to mass spectrometry. Some strategies like peptide mass fingerprinting (PMF) and non-processed data search (MS/MS ion search) were employed for protein identification. Over 400 proteins in seeds and over 70 proteins in ECS were identified. A large number of these proteins were found to be primary metabolism proteins, energy, protein destination and storage and defense proteins and others related to stress.
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Histological analysis of tissues cultured in vitro laticÃferas plants, soluble protein profile and action against plant pathogens / AnÃlise histolÃgica de tecidos cultivados in vitro de plantas laticÃferas, perfil de proteÃnas solÃveis e aÃÃo contra fitopatÃgenos

Rayanne Farias da Silva 02 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Laticifers plants have been studied by presenting a wide range of proteins related to plant defense in its latex. The aim of this study was to investigate, in tissue cultured in vitro, proteins and activities described for latex laticÃferas two species. Tissue callus and roots of Cryptostegia grandiflora were obtained by in vitro tissues culture protocols and subjected to histological analysis for laticifers characterization. Cultured tissue of Calotropis procera were used as comparative reference in the analysis. There wasnât any laticifer structure in callus or roots of C. grandiflora while in C. procera laticifers are formed in the roots. Soluble proteins were extracted from the cultured tissue and characterized using enzymatic assays, biochemical, immunological techniques and mass spectrometry. The presence of activity against phytopathogenic fungi was investigated and all data obtained were compared with the previously one determined for the plants studied latex. Callus and roots proteins of C. procera showed antifungal activity against pathogenic fungi. The percentage inhibition of the vegetative hyphae growth in the presence of callus and roots C. procera protein respectively were 75.5% and 82.6% for Fusarium solani, 76.7% and 57.1% for Rhizoctonia solani, 88.8% and 79.8% for Fusarium oxysporum, 93.7% and 90.2% for Colletotrichum lindemuthianum and 80.2% and 79.7% for Colletotrichum gloesporioides, however, showed no effect on Mucor sp. Callus and roots proteins of C. grandiflora showed no inhibitory effect on the hyphae growth or spores germination of assayed fungi. Through assays using fluorescent markers, it was demonstrated that proteins extracted from in vitro culture of C. procera interact with the membrane of C. gloesporioides causing leakage of cytoplasmic contents, possibly suggesting that its mechanism of action against fungi is related to the change in plasma membrane permeability. Also oxidative stress was observed in C. gloesporioides spores treated with callus and roots protein C. procera by hydrogen peroxide production. Protease inhibitors, chitinases, osmotins and proteases were detected in the C. procera callus and roots samples, however, osmotins and proteases were not observed in C. grandiflora callus and roots. The activity of antioxidant enzymes APX, G-POD and catalase were observed in tissue cultured in vitro of C. grandiflora. Considering that C. grandiflora laticifers proteases were demonstrated exert action against fungi, the results observed in this study suggest that the absence of antifungal activity in C. grandiflora cultured tissue is due to the absence of proteases in these tissues as well exclude chitinases and proteases inhibitors as antifungal proteins. The study concludes that the use of cultured tissues that do not differentiate laticifers is an interesting model to study activities associated to proteins founded in latex. Antifungal proteases present in C. grandiflora latex were not found in the tissues without laticifer formation. / Plantas laticÃferas tÃm sido estudadas por apresentarem uma grande diversidade de proteÃnas relacionadas à defesa vegetal em seu lÃtex. O objetivo deste trabalho foi pesquisar em tecidos cultivados in vitro, proteÃnas e atividades descritas para o lÃtex de duas espÃcies laticÃferas. Tecidos de calos e raÃzes de Cryptostegia grandiflora foram obtidos atravÃs de protocolos de cultura in vitro de tecidos e submetidos à anÃlise histolÃgica para caracterizaÃÃo de laticÃferos. Tecidos cultivados de Calotropis procera foram utilizados como referencial comparativo nas anÃlises. NÃo foi detectada qualquer estrutura laticÃfera em calos ou raÃzes de C. grandiflora enquanto que em C. procera laticÃferos se formam nas raÃzes. ProteÃnas solÃveis foram extraÃdas dos tecidos cultivados e caracterizadas por meio de ensaios enzimÃticos, tÃcnicas bioquÃmicas, imunolÃgicas e espectrometria de massas. A presenÃa de atividade contra fungos fitopatogÃnicos foi investigada e todos os dados obtidos foram comparados com dados previamente determinados para os lÃtex das espÃcies estudadas. ProteÃnas dos calos e raÃzes de C. procera, apresentaram atividade antifÃngica sobre fungos fitopatogÃnicos. Os percentuais de inibiÃÃo do crescimento vegetativo de hifas na presenÃa de proteÃnas de calos e raÃzes de C. procera, respectivamente, foram: 75,5% e 82,6% para Fusarium solani, 76,7% e 57,1% para Rhizoctonia solani, 88,8% e 79,8% para Fusarium oxysporum, 93,7% e 90,2% para Colletotrichum lindemuthianum e 80,2% e 79,7% para Colletotrichum gloesporioides, no entanto, nÃo demonstraram nenhum efeito sobre Mucor sp. As proteÃnas de calos e raÃzes de C. grandiflora nÃo apresentaram qualquer efeito inibitÃrio sobre o crescimento de hifas ou germinaÃÃo de esporos dos fungos avaliados. Por meio de ensaios com marcadores de fluorescÃncia, foi possÃvel demonstrar que as proteÃnas extraÃdas da cultura in vitro de C. procera interagem com a membrana de C. gloesporioides causando extravasamento do conteÃdo citoplasmÃtico, sugerindo que possivelmente seu mecanismo de aÃÃo contra fungos esteja relacionado à alteraÃÃo na permeabilidade da membrana plasmÃtica. TambÃm foi observado estresse oxidativo em esporos de C. gloesporioides tratados com proteÃnas de calos e raÃzes de C. procera atravÃs da produÃÃo de perÃxido de hidrogÃnio. Inibidores de proteases, quitinases, osmotinas e proteases foram detectados nas amostras de calos e raÃzes de C. procera, porÃm, osmotinas e proteases nÃo foram observadas em calos e raÃzes de C. grandiflora. A atividade das enzimas antioxidantes APX, G-POD e catalase foram observadas nos tecidos cultivados in vitro de C. grandiflora. Considerando que proteases laticÃferas de C. grandiflora foram demonstradas exercer aÃÃo contra fungos, os resultados observados nesta pesquisa sugerem que a ausÃncia de atividade antifÃngica em tecidos cultivados de C. grandiflora deve-se a ausÃncia de proteases nestes tecidos e ainda excluem quitinases e inibidores de proteases presentes como proteÃnas antifÃngicas. Em calos e raÃzes de C. procera, alÃm de proteases, outras proteÃnas tais como, quitinases, inibidores de proteases e osmotinas detectadas podem estar envolvidas na atividade antifÃngica observada, e/ou agir sinergicamente na defesa contra fungos. O estudo conclui que o uso de tecidos cultivados que nÃo diferenciam laticÃferos à um interessante modelo para estudar atividades associadas Ãs proteÃnas encontradas no lÃtex. Proteases antifÃngicas presentes no lÃtex de C. grandiflora nÃo foram encontradas nos tecidos sem formaÃÃo laticÃfera.
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Aspectos bioquÃmicos e etnofarmacolÃgicos do lÃtex de Himatanthus drasticus Mart. (Plumel) / Biochemical aspects of ethnopharmacological and latex Himatanthus drasticus Mart. (Plumel)

Mayara PatrÃcia Viana de Matos 22 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) à uma espÃcie tradicionalmente utilizada na medicina popular da regiÃo nordeste deste paÃs. Sua distribuiÃÃo ocorre das Guianas ao sudeste do Brasil. O lÃtex desta planta à obtido apÃs uma injÃria no caule e amplamente comercializado em mercados pÃblicos. As pessoas ingerem o lÃtex, conhecido como Leite de Janaguba (LJ), para o tratamento e/ou prevenÃÃo de diferentes doenÃas inflamatÃrias, gastrite, Ãlcera, cÃncer, entre outras. Apesar das diversas informaÃÃes oriundas da medicina popular, nÃo existem relatos cientÃficos suficientes confirmando tais propriedades farmacolÃgicas. Neste trabalho, LJ foi investigado com o propÃsito de validar sua tÃo popularmente relatada atividade anti-inflamatÃria. A fraÃÃo proteica deste lÃtex (HdLP) tambÃm foi investigada quanto à presenÃa de atividades anti-inflamatÃria, antinociceptiva, alÃm de seus efeitos toxicolÃgicos. LJ inibiu a resposta inflamatÃria induzida por carragenina em ratos (98%, p < 0.05), assim como o fez a fraÃÃo HdLP, independente da rota de administraÃÃo. HdLP reduziu a infiltraÃÃo de neutrÃfilos na cavidade peritoneal (96%, p < 0.05). Paralelamente a isto, ocorreu o aumento da sÃntese de Ãxido nÃtrico no plasma e a reduÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (IL-1 e TNF-&#945;) no fluido peritonal. Esta fraÃÃo tambÃm preveniu a vacuolizaÃÃo e hiperplasia das cÃlulas de Kupfer, causadas pelo efeito da carragenina no fÃgado. Atividade anti-inflamatÃria està provavelmente associada com a fraÃÃo proteica de LJ. HdLP exibiu um efeito anti-inflamatÃrio mesmo apÃs aquecimento (100 &#61616;C, 30 minutos) ou proteÃlise. AlÃm desta atividade, um efeito prÃ-inflamatÃrio foi observado apÃs o tratamento com HdLP. Esta tambÃm suprimiu contraÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e reduziu a lambedura de pata induzida por formalina, ambos de maneira dose-dependente. A avaliaÃÃo da toxicidade aguda demonstrou a ausÃncia de efeitos tÃxicos apÃs tratamento com LJ e HdLP (v.o.) mesmo utilizando doses 5000 vezes maiores que as recomendadas. Uma dosagem qualitativa de fitoquÃmicos em HdLP mostrou a ausÃncia de lupeol e presenÃa de saponinas, taninos e esterÃides livres. Entretanto, as propriedades farmacolÃgicas provavelmente nÃo estÃo relacionadas com estas molÃculas. Desta forma, concluÃmos que o lÃtex de H. drasticus exibe duas das atividades farmacolÃgicas relatadas por seus usuÃrios e a fraÃÃo proteica deste lÃtex à um importante contribuinte para tais propriedades medicinais. A resistÃncia ao aquecimento e à proteÃlise pode explicar a efetividade de HdLP quando administrada oralmente. A ausÃncia de efeitos tÃxicos por via oral torna esta planta uma potencial candidata a fitoterÃpico. / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) is traditionally used in folk medicine in Northeastern Brazil. The plant is wildly distribuited from Guianas until Southeast Brazil. Latex obtained by cutting its stem bark is mixed with water and extensively sold in public markets. People use Janaguba milk (âLeite de Janagubaâ- LJ) to treat or prevent different inflammatory disorders such as gastritis, ulcers as well as cancer, among other uses. Despite, there is not enough scientific data confirming these pharmacological properties. In this work, Janaguba milk was preliminarily investigated in an attempt to validate its anti- inflammatory activity. Its major protein fraction (HdLP) was assessed for the presence of anti- inflammatory, anti-nociceptive and toxicological effects. LJ inhibited the inflammatory response induced by carrageenan in rats (98%, p < 0.05), whereas HdLP did it independent of the route of administration. HdLP significantly reduced the infiltration of neutrophils into the peritoneal cavity (96%, p < 0.05) concomitant with increased nitric oxide synthesis in plasma and decrease of pro-inflammatory cytokines IL- 1 and TNF-&#945; in peritoneal fluid. This fraction also prevented vacuolization and Kupfer cell hyperplasia caused by carrageenan in liver. Further, the anti-inflammatory properties were shown to be associated with the protein fraction of LJ. HdLP exhibited anti-inflammation, even after heat-treatment (100 &#61616;C, 30 min) or proteolysis. Moreover, a pro-inflammatory effect was observed after HdLP treatment. It also suppressed abdominal constrictions in acetic acid-treated mice and reduced paw licking induced by formalin, both in a dose-dependent manner. An acute toxicological evaluation demonstrated no toxic effects after 14 days from LJ and HdLP administration by oral route even when high doses were tested. A qualitative phytochemical analysis showed the absence of lupeol and presence of saponinas, tannins and free steroids in HdLP. However, pharmacological properties are probably not related to them. It is therefore concluded that the latex of Himatanthus drasticus exhibits both the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities claimed by its users. The protein fraction of the latex is an important contributor to the pharmacological properties of LJ. Resistance to heat and proteolytic treatment can explain the effectiveness of HdLP even when administered orally. The absence of toxic effects by oral route confirms the potential use of this plant as a phytotherapic agent.
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CaracterizaÃÃo da famÃlia multigÃnica da proteÃna desacopladora de plantas (pUCP) e regulaÃÃo da expressÃo gÃnica sob diferentes condiÃÃes de estresses abiÃticos em Vigna unguiculata (L.) Walp / Multigene family Characterization of uncoupling protein plants ( PUCP ) and regulation of gene expression under different conditions of abiotic stresses in Vigna unguiculata (L.) Walp

Francisco Edson Alves Garantizado 29 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As proteÃnas desacopladoras de planta (pUCP) estÃo localizadas na membrana mitocondrial interna e facilitam o transporte de prÃtons do espaÃo intermembranar para a matriz mitocondrial, desviando a passagem de H+ atravÃs da F1-ATPase, afetando assim a eficiÃncia da fosforilaÃÃo oxidativa, isto Ã, diminuindo a sÃntese de ATP acoplada ao funcionamento da cadeia transportadora de elÃtrons. Portanto, essas proteÃnas sÃo responsÃveis pela dissipaÃÃo do gradiente eletroquÃmico de H+, gerado pela respiraÃÃo, liberando calor para o ambiente. Tais proteÃnas pertencem a FamÃlia de Carreadores de Ãnions Mitocondriais (FCAM) e sÃo codificadas por famÃlias multigÃnicas. Sua funÃÃo ainda nÃo està completamente elucidada, mas a literatura sugere participaÃÃo na adaptaÃÃo a situaÃÃes de estresses biÃticos e abiÃticos e na proteÃÃo da cÃlula evitando a produÃÃo de espÃcies reativas do oxigÃnio (EROs). Sua participaÃÃo na termogÃnese adaptativa à questionÃvel. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a famÃlia multigÃnica da pUCP em Vigna unguiculata (L.) Walp bem como sua regulaÃÃo atravÃs da expressÃo gÃnica em resposta a diferentes estresses abiÃticos. Sementes de Vigna unguiculata foram germinadas em papel umedecido com Ãgua, no escuro e apÃs 3 dias as plÃntulas foram transferidas para soluÃÃo de Hoagland durante 3 dias antes da aplicaÃÃo dos estresses. As raizes e as folhas foram coletadas com 0, 6, 12 e 24 horas, apÃs respectivas adiÃÃes de NaCl 100 mM, PEG 200,67 g/L, H2O2 10 mM e Ãcido salicÃlico 5 mM, para caracterizar a famÃlia multigÃnica e o perfil de expressÃo dos genes da pUCP por RT- PCR semiquantitativa e por PCR em tempo real (qPCR). Primers especÃficos foram desenhados com base nas sequÃncias de cDNAs/genes de pUCPs identificadas em Vigna unguiculata usando a ferramenta PerlPrimer. A amplificaÃÃo do cDNA da actina foi usada para a normalizaÃÃo dos dados de RT-PCR semi-quantitativa e trÃs genes constitutivos foram usados na normalizaÃÃo dos dados da qPCR: 2 genes para actina (actinas 4 e 5) e 1 gene para o fator de alogamento 1-&#945; (EF1&#945;). AnÃlise in silico revelou que a pUCP na ordem Fabales à codificada por pelo menos seis genes com duplicaÃÃo do gene pUCP do tipo 1 (1a e 1b) e deleÃÃo do gene pUCP6. A famÃlia multigÃnica da pUCP, constituÃda de 6 genes, entÃo foi identificada em Vigna unguiculata (VuUCP1a, VuUCP1b, VuUCP2, VuUCP3, VuUCP4 e VuUCP5 ). O alinhamento de sequÃncias nucleotÃdicas e de aminoÃcidos das xiii. espÃcies da ordem Fabales incluindo as de Vigna unguiculata, revelou 3 sequÃncias conservadas denominadas Sinal ProtÃico de TransferÃncia de Energia (SPTE), alÃm de 4 domÃnios especÃficos que caracterizam existÃncia de pUCPs verdadeiras em Vigna unguiculata. O gene VuUCP1a foi expresso constitutivamente em folhas e raÃzes, contrastando com VuUCP1b, cuja expressÃo foi modulada em funÃÃo dos estresses e de tecidos. Em raÃzes a expressÃo do VuUCP1b aumentou em resposta a todos os tratamentos (PEG, NaCl, H2O2 e Ãcido salicÃlico) enquanto que em folhas a expressÃo nÃo aumentou em reposta ao NaCl. VuUCP2 teve a expressÃo inibida em resposta ao PEG em folhas. VuUCP4 apresentou expressÃo constitutiva em resposta aos estresses em ambos os tecidos, enquanto que VuUCP3 e VuUCP5 apresentaram induÃÃo de expressÃo por vÃrios estresses dependente do tecido. A identificaÃÃo da famÃlia multigÃnica das pUCPs em Vigna unguiculata e seu perfil de expressÃo gÃnica diferencial, em funÃÃo do estresse aplicado e do tecido estudado, pÃe em evidÃncia um possÃvel papel dessa proteÃna nos mecanismos de ajustamento das plantas aos estresses ambientais. / The plant uncoupling proteins (pUCP) are located in the inner mitochondrial membrane and facilitate the proton translocation across the intermembrane space into the mitochondrial matrix, deflecting the passage of H + by F1-ATPase activity, thus affecting the efficiency of oxidative phosphorylation, i.e decreasing the synthesis of ATP coupled to the operation of the electron transport chain. Therefore, these proteins are responsible for dissipating the electrochemical gradient of H+, generated by respiration, releasing heat to the environment. These proteins belong to family of carriers Mitochondrial Anion (FCAM) and are encoded by multigene families. Their function is not yet fully elucidated, but the literature suggests involvement in adapting to biotic and abiotic stresses and cell protection by avoiding the production of reactive oxygen species (ROS). Their participation in adaptive thermogenesis is unclear. The aim of this work was to characterize the multigene family of pUCP in Vigna unguiculata (L.) Walp and your regulation through gene expression in response to different abiotic stresses. Vigna unguiculata seeds were germinated on paper imbibed water in the dark. Three days after germination the seedlings were transferred to Hoagland solution for 3 days before application of stress. Roots and leaves were collected at 0, 6, 12 and 24 hours after addition of the respective 100 mM NaCl, 200.67 g / L PEG, 10 mM H2O2 and 5 mM salicylic acid to characterize the profile of multigene family expression of genes for pUCP by semiquantitative RT-PCR and real-time PCR (qPCR). Specific primers were designed based on the sequences of cDNA / gene identified in pUCPs Vigna unguiculata using the PerlPrimer tool. Amplification of cDNA of actin was used to normalize the data for RT-PCR semi-quantitative and three constitutive genes were used to normalize the data of qPCR: 2 to actin gene (actin 4 and 5) and a gene for factor alogament 1-&#945; (EF1&#945;). In silico analysis revealed that in Fabales order pUCP is encoded by at least six pUCPs genes presenting a duplication of the gene type 1 (1a, 1b) and a pUCP6 gene deletion. The multigene family of pUCP, consisting of six genes was then identified in Vigna unguiculata (VuUCP1a, VuUCP1b, VuUCP2, VuUCP3, VuUCP4 and VuUCP5). The alignment of amino acid and nucleotide sequences of the species of Fabales order including Vigna unguiculata, revealed three xv. conserved sequences called signal Energy Transfer Protein (SPTE), and four domains (or regions or sites) existence of specific true pUCPs in Vigna unguiculata. VuUCP1a gene was constitutively expressed in leaves and roots, contrasting with VuUCP1b, whose expression was modulated in a stress and tissue-dependent manner. The VuUCP1b expression increased in response to all treatments (PEG, NaCl, H2O2 and salicylic acid) in roots, whereas the expression in leaves did not increase in response to NaCl. VuUCP2 expression was inhibited in response to PEG in leaves. VuUCP4 showed constitutive expression in response to stresses in both tissues, while VuUCP3 and VuUCP5 showed induction of expression by various stresses depending on the tissue type. The identification of the multigene family of pUCPs in Vigna unguiculata and its gene expression profile in different tissues and stress conditions highlights a possible role of this protein in the adjustment of plants to environmental stresses.
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Efeito da adiÃÃo de plasma seminal e de sua composiÃÃo bioquimica sobre os espermatozÃides epididimÃrios de caprinos / Effect of the seminal addition of plasma and its composition biochemist on the epididimÃrios spermatozoa of goat

Katiane Queiroz da Silva 06 August 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da adiÃÃo e da composiÃÃo do plasma seminal (PS) sobre as caracterÃsticas dos espermatozÃides epididimÃrios (EEP) de caprinos. Utilizaram-se oito machos caprinos para obtenÃÃo do PS, que foi obtido em coletas prÃvias e armazenado a -18o C atà que se procedessem a sua adiÃÃo aos EEP e as anÃlises bioquÃmicas. Os EEP foram obtidos da cauda do epidÃdimo pelo mÃtodo de castraÃÃo cirÃrgica. Do âpoolâ de EEP foram retiradas quatro alÃquotas de 100 &#956;L, sendo que em duas delas foram adicionados 120 &#956;L de PS e nas outras duas nÃo. Duas alÃquotas, uma com e outra sem PS, foram diluÃdas a uma concentraÃÃo de 200 x 106 sptz/ mL, no diluidor citrato-gema (CG) e no diluidor tris-gema (TG). As amostras foram avaliadas quanto ao vigor, à motilidade e à taxa de degradaÃÃo da motilidade (TDM) no seu estado fresco e pelo teste de termorresistÃncia lento, apÃs duas e 24 horas de conservaÃÃo. Para a determinaÃÃo dos nÃveis de frutose e de proteÃnas totais foram utilizados os kits especÃficos da In Vitro DiagnÃstico S/AÂ. A determinaÃÃo da atividade da fosfolipase A2 foi realizada pela tÃcnica do pH-stat. Para a anÃlise dos dados foi utilizado o programa estatÃstico SAS@. Os resultados demonstraram que a adiÃÃo de PS aos EEP diminuiu significativamente os parÃmetros seminais avaliados, exceto no diluidor TG quando os animais foram agrupados em funÃÃo da concentraÃÃo de proteÃnas totais do PS. AlÃm disso, o TG, quando utilizado para conservar os EEP adicionados de PS de baixa concentraÃÃo de frutose (540 mg/dL) preservou melhor as caracterÃsticas seminais avaliadas. Concluiu-se que a concentraÃÃo inicial de frutose no PS influenciou positivamente a qualidade de conservaÃÃo dos espermatozÃides epididimÃrios; jà a de proteÃnas totais afetou apenas a conservaÃÃo no CG e a intensidade de atividade da fosfolipase A2 nÃo interferiu na conservaÃÃo a 5 ÂC dos espermatozÃides epididimÃrios de caprinos / The objective of this study was to verify the effect of the addition and of the composition of the seminal plasma (SP) on the characteristics of the epididymal spermatozoa (ES) of goat. Eight goat males were used for obtaining of the biological material so that, the SP it was obtained in previous collections and stored at -18 oC until that proceeded to the addition to ES and the biochemical analyses. ES were obtained of the tail of the epididymal by the method of surgical castration. Four sample of 100 &#956;L were removed from the "pool" of ES, and in two of them 120 &#956;L were added of SP. Two sample, one with and other without SP, were diluted in a concentration of 200 x 106 sptz /mL, in the extender citrate-yolk (CY) and in the extender tris-yolk (TY). The samples were evaluated the vigor, motility and motility degradation rate (TDM) in fresh state and for the test of slow thermoresistence, after two and 24 hours of conservation. For the determination of fructose levels and total proteins were used specific kits of In Vitro DiagnÃstico S/AÂ. The determination of activity of the phospholipase A2 was realized by the technique of the pH-stat. For the analysis of the data was used the statistical program SAS@. The results demonstrated that the addition of SP to ES reduced seminal parameters significantly, except in the extender TY when the animals were to grouped in function of concentration of total proteins of SP. Besides, the TY, when used to conserve the ES added of SP with low fructose concentration (540 mg/dL) preserved the seminal characteristics better. It follows that the initial concentration of fructose in the seminal plasma influenced the quality of conservation of the epididymal spermatozoa; as for the total proteins just affected the conservation in the citrate-yolk and the intensity of activity of the phospholipase A2 did not interfere in the conservation at 5 ÂC of the epididymal spermatozoa of goat
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Characterization of plant uncoupling protein(pUCP) of Vigna Unguiculata (L.) Walp / CaracterizaÃÃo da ProteÃna desacopladora mitocondrial (pUCP) de Vigna unguiculata (L.) Walp

Francisco Edson Alves Garantizado 26 April 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As proteÃnas desacopladoras de planta (pUCPs) sÃo proteÃnas integrais de membrana, localizadas na membrana mitocondrial interna, pertencentes a FamÃlia de Carreadores de Ãnions Mitocondriais (FCAM), responsÃveis pela dissipaÃÃo do gradiente eletroquÃmico de prÃtons, gerado pela respiraÃÃo, como calor. Na presenÃa de Ãcidos graxos livres (AGL), as pUCPs facilitam a reentrada de prÃtons do espaÃo intermembranar para a matriz, desviando-os da ATP Sintase, inibindo assim a fosforilaÃÃo oxidativa. A funÃÃo dessas enzimas ainda nÃo està completamente elucidada, mas a literatura sugere a sua participaÃÃo em processos de amadurecimento de frutos, adaptaÃÃo a situaÃÃes de estresses biÃticos e abiÃticos e proteÃÃo da cÃlula evitando a produÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio (EROS). Sua participaÃÃo na termogÃnese adaptativa à questionÃvel. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a atividade enzimÃtica da pUCP de mitocÃndrias de hipocÃtilos de Vigna unguiculata (L.) Walp atravÃs de ensaios polarogrÃficos, identificar o(s) gene(s) das pUCPs, estudando a sua expressÃo em diferentes situaÃÃes de estresses abiÃticos. A atividade da pUCP foi avaliada em presenÃa de Ãcidos graxos (palmÃtico, linolÃico, mirÃstico e lÃurico) e BSA tendo succinato e malato como substratos e distintos pHs (6,5, 7,2 e 7,8). As maiores atividades foram obtidas com Ãcido linoleico na presenÃa de succinato em pHs mais alcalinos (7,2 e 7,8). Primers degenerados a partir de dez diferentes pUCPs, denominados pump1 e pump2, foram desenhados para a amplificaÃÃo dos fragmentos gÃnicos por RT-PCR e PCR. Isolou-se o RNA total de folhas de plÃntulas de V. unguiculata submetidas a diferentes condiÃÃes de estresses (NaCl 100mM, H2O2 1mM e PEG 200,67g/L) que foram amplificados por RT-PCR, purificados e clonados no plasmÃdio pCR4-TOPO. Sete fragmentos gÃnicos de aproximadamente 760 pb foram seqÃenciados, apresentando 100% de identidade entre si. A comparaÃÃo da seqÃÃncia deduzida de aminoÃcidos desse fragmento de cDNA com a soja revelou 94% de homologia com GmUCP1a e 90% de homologia com GmUCP1b. Os resultados sugerem que o gene do feijÃo identificado em V. unguiculata (VuUCP1a) à ortÃlogo ao gene GmUCP1a de soja (Glycine max). A expressÃo de VuUCP1a em feijÃo em condiÃÃes de estresses abiÃticos (salino, oxidativo e osmÃtico) atravÃs de anÃlise por xv. RT-PCR revelou um perfil diferencial, sugerindo induÃÃo de expressÃo de VuUCP1a apenas em resposta ao estresse salino. Isolou-se o DNA genÃmico de V. unguiculata e dois fragmentos gÃnicos (1700 e 1900pb) foram amplificados por PCR. A amplificaÃÃo de dois fragmentos distintos a partir do DNA genÃmico sugere a existÃncia de pelo menos dois genes codificando pUCPs em feijÃo, sendo assim, a pUCP à codificada por uma famÃlia multigÃnica. / The uncoupling proteins of plants (pUCPs) are integral proteins of membrane, located in the mitochondrial inner membrane, belong the Mitochondrial Anion Carrier Family (MACF). They are responsible for the dissipation as heat of the electrochemical gradient of protons, generated during respiration. In the presence of free fatty acid acids (FFA), the UCPs facilitate the re-entry of protons from intermembrane space for the matrix and these protons are deviated from the influence of the ATP sintase what leads to the inhibition the oxidative phosphorilation. The function of these enzymes completely is still not elucidated, but literature suggests its participation in processes of fruit maturation, in the adaptation to stress conditions and in cell protection by avoiding the production of reactive species of oxygen (EROS). The involvement of this enzyme in adaptive thermogenesis is questionable. The objective of the present work was to characterize the enzymatic activity of pUCP of mitochondria from hypocotyls of Vigna unguiculata (L.) Walp through polarographic assays and to identify the(s) gene(s) of pUCPs, through its expression in different conditions of abiotic stress. The activity of pUCP was evaluated in the presence of fatty acids (palmitic, linoleic, myristic and lauric) and BSA, having succinate and malate as oxidizable substrates at different pHs (6,5, 7,2 and 7,8). The higuest activities were obtained in the presence of linoleic acid, succinate as substrate and with more alkaline pHs (7,2 and 7,8). Degenerate primers, obtained from ten different pUCPs, called pump1 and pump2, has been designed for amplification of the gene fragments through RT-PCR and PCR. The total RNA was isolated from plants leaves of V. unguiculata submitted to different stress conditions (100 mM NaCl, 1 mM H2O2 and 200,67 g/L PEG) and cDNAs fragments amplified by RT-PCR had been purified and cloned in the plasmid PCR4-TOPO. Seven cDNA fragments of approximately 760 pb had been sequenced and presented 100% of identity among themselves. The comparison of the deduced amino acid sequence of this cDNA fragment with those of soybean disclosed 94% of identity with the gene GmUCP1a and 90% of identity GmUCP1b soybean gene. These results suggest that the pUCP gene identified in V. unguiculata (VuUCP1a) is ortologous to the GmUCP1a gene from soybean (Glycine max). The expression of genes of pUCP in beans, under abiotic stress xvii. conditions (salinity, oxidative and osmotic conditions) analyzed through RT-PCR disclosed a differential profile what suggests induction of expression of VuUCP1a only in response to salt stress. The genomic DNA of V. unguiculata was isolated and two gene fragments (1700 and 1900 pb) had been amplified by PCR. The amplification of two fragments from the genomic DNA suggests the existence of at least two pUCPs genes in beans what leads to the conclusion of a pUCP multigenic family.
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ProteÃnas de sementes de Amburama Cearensis (Allemao) A. C. Smith: Valor Nutricional e bioatividade contra patÃgenos e vetores de doenÃas / Amburama seed proteins cearensis (AllemÃo) AC Smith: Nutritional Value and bioactivity against pathogens and disease vectors

Davi Felipe Farias 06 March 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith, usually known in portuguese language as âImburana-de-Cheiroâ or âCumaruâ, is a leguminous tree, subfamily Papilionoideae with common occurrence in âCaatingaâ Dominium. Despite the numerous ethnobotanical uses, few studies report biological activities of medical interest and / or agribusiness for this species or yet its utilization as food for humans and / or animals. This study aimed to evaluate the proteins of A. cearensis on its nutritional value associated with its biochemical characterization and as to the presence of bioactivity against bacteria, yeasts and filamentous fungi, all pathogens of humans, animals or plants of economic importance, and also against the vectors of disease, Aedes aegypti and Ae. albopictus. For this, seeds were collected in areas of caatinga trees in the municipality of Quixadà - CE and, subsequently, dried and finely ground. The seeds of A. cearensis have high nutritional potential, evidenced by the high content of proteins (22.69 &#61617; 0.81 g 100 g-1), lipid (24.45 2.02 g 100 g-1) and dietary fiber (34.75 1.78 g 100 g-1), keeping smaller quantities of starch (11.43 0.18 g 100 g-1), of total sugars (5.60 0.09 g 100 g-1) and minerals (4.51 0.21 g 100 g-1). Its amino acid composition is comparable to that of soybeans and beans. Moreover, the seeds have moderate levels of antinutritional factors, being detected only trypsin inhibitory activity (27.41  0.03 gTI Kg-1), urease activity (434  34 U kg-1) and some secondary metabolites such as tannins, phenols, flavones, flavonols, and xantone steroids. Chemical components, probably of low molecular mass present in seeds flour incorporated into diets, seem to interfere with their acceptance and use by animals since when the protein fraction (F0/90), obtained from its soluble protein, was incorporated into the balanced diet, the rats accepted well the diets and their performance indicated that F0/90 a good source of protein, comparable to major sources of vegetable protein such as soy and beans. Proteins of A. cearensis seeds are mainly composed of globulins (74.43 g 100 g-1) and albumins (14.23 g 100 g-1), with smaller quantities of glutelin basic proteins (10.07 g 100g-1), prolamins (1.20 g 100 g-1) and glutelin acidic proteins (0.07 g 100 g-1). The seeds crude extract (GE) offers a wide variety of proteins as shown by electrophoretic profiles with a predominance of proteins with apparent molecular mass over 45.0 kDa. The seeds of A. cearensis show also high bioactive potential, especially the activities of their majority proteins (albumins and globulins) against the growth of human pathogenic bacteria and yeast and phytopathogenic filamentous fungi, and against larvae of Aedes aegypti and Ae. albopictus. The inhibitory activity of the growth of phytopathogenic fungi concentrated in the albumins F70/90 fraction, being rich in proteins of low molecular mass (<30 kDa). Thus we can conclude that F0/90 is a good source of protein food when compared to other plant sources already used by the population. In addition, the globulins and albumins of A. cearensis are promising sources of bioactive proteins to be studied further and in greater purity. / Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith, popularmente conhecida como Imburana-de-Cheiro ou Cumaru, à uma leguminosa arbÃrea da subfamÃlia Papilionoideae de ocorrÃncia freqÃente na regiÃo do domÃnio Caatinga. Apesar dos inÃmeros usos etnobotÃnicos, poucos trabalhos relatam atividades biolÃgicas de interesse mÃdico e/ou agroindustrial para esta espÃcie ou, mesmo, sua utilizaÃÃo como fonte de alimento para humanos e/ou animais. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar as proteÃnas de A. cearensis quanto a seu valor nutricional aliado à sua caracterizaÃÃo bioquÃmica e quanto à presenÃa de bioatividade contra bactÃrias, leveduras e fungos filamentosos, todos patÃgenos do homem, de animais ou de plantas de importÃncia econÃmica, e, ainda, contra os vetores de doenÃas, Aedes aegypti e Ae. albopictus. Para tanto, sementes foram coletadas em Ãrea de caatinga arbÃrea, no municÃpio de Quixadà â CE, sendo, posteriormente, desidratadas e finamente moÃdas. As sementes de A. cearensis possuem alto potencial nutricional, revelado pelo alto teor de proteÃnas (22,69 &#61617; 0,81 g. 100 g-1), lipÃdios (24,45 2,02 g. 100 g-1) e fibra alimentrar (34,75 1,78 g.100 g-1), retendo quantidades menores de amido (11,43 0,18 g.100g-1), aÃÃcares totais (5,60 0,09 g.100 g-1), e de minerais (4,51 0,21 g.100 g-1). Sua composiÃÃo aminoacÃdica à comparÃvel Ãquela da soja e feijÃo. AlÃm disso, as sementes apresentam moderados nÃveis de fatores antinutricionais, sendo detectados apenas atividade inibitÃria de tripsina (27,41  0,03 gTI.Kg-1), atividade ureÃsica (434,0  34,0 U.Kg-1) e alguns metabÃlitos secundÃrios, como taninos, fenÃis, flavonas, flavonÃis, xantonas e esterÃides. Componentes quÃmicos, provavelmente de baixa massa molecular, presentes nas sementes incorporadas a dietas interferem na sua aceitaÃÃo e aproveitamento por parte dos animais, uma vez que quando a fraÃÃo proteica (F0/90) obtida de suas proteÃnas solÃveis à incorporada à dieta balanceada, apresenta boa aceitaÃÃo pelos animais, mostrando-se uma boa fonte de proteÃnas, comparÃvel a importantes fontes de proteÃnas vegetais como a soja e os feijÃes. As proteÃnas das sementes de A. cearensis sÃo compostas principalmente por globulinas (74,43 g. 100g-1) e albuminas (14,23 g.100 g-1), com quantidades menores de proteÃnas do tipo glutelinas bÃsicas (10,07 g.100 g-1), prolaminas (1,20 g.100 g-1) e proteÃnas do tipo glutelinas Ãcidas (0,07 g.100 g-1). O extrato bruto (EB) das sementes apresenta uma grande diversidade de bandas proteicas com predominÃncia de bandas com massa molecular aparente > 45,0 kDa. As sementes de A. cearensis possuem tambÃm alto potencial bioativo, destacando-se as atividades de suas proteÃnas majoritÃrias (globulinas e albuminas) contra o crescimento de bactÃrias e leveduras patÃgenas do homem e de fungos filamentosos fitopatogÃnicos, e atividade contra larvas de Aedes aegypti e Ae. albopictus. A atividade inibitÃria do crescimento de fungos fitopatogÃnicos concentra-se na fraÃÃo F70/90 das albuminas, sendo rica em proteÃnas de baixa massa molecular (< 30 kDa). Assim, pode-se concluir que a F0/90 à uma boa fonte de proteÃna alimentar quando comparada a outras fontes vegetais jà utilizadas pela populaÃÃo. AlÃm disso, as globulinas e albuminas de A. cearensis sÃo fontes promissoras de proteÃnas bioativas que devem ser estudadas mais detalhadamente e em maior grau de pureza.

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