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Habilidades sociais de pais e mães de crianças do Rio de Janeiro: estudo preliminar sobre sua relação com as práticas e estilos parentais / Parental social abilities: preliminar study corelating with parental style

Priscila Tenenbaum Tyszler 24 November 2010 (has links)
O estilo parental tem influência no desenvolvimento humano e pode ser definido como um padrão de comportamentos identificáveis nos pais quando se relacionam com seus filhos. A literatura tem utilizado alguns parâmetros para compreender os estilos parentais. Um deles se caracteriza pelo binômio: limites-afeto ou responsividade e exigência, delimitando três estilos parentais: Autoritário, Permissivo e Autoritativo. O estilo autoritário caracteriza-se por pais que dão muitos limites e pouco afeto. Estes pais procuram manter a ordem e o controle da família, devendo a obediência ser alcançada ainda que sob padrões punitivos. O estilo permissivo caracteriza-se por pais que dão pouco limite e muito afeto. Nesse caso, há uma crença naturalista segundo a qual a criança deve expressar livremente suas necessidades e aprender por si só. Estes pais não se vêem como responsáveis por ensinar ou modificar comportamentos infantis. O estilo autoritativo caracteriza-se por pais que dão muito limite e muito afeto. O cuidador apresenta condutas intermediárias entre as permissivas e autoritárias, estimulando verbalizações emocionais, permitindo que os filhos participem das decisões, estimulando argumentações, autonomia e disciplina. A empatia é considerada uma habilidade essencial para a manutenção dos laços sociais, que propicia a percepção da necessidade do outro e ao mesmo tempo favorece a sensação de ser compreendido. A assertividade é a habilidade de expressar e defender sua opinião com firmeza e segurança, sem, contudo desrespeitar o outro. Esta pesquisa tem como hipótese a idéia de que pais autoritativos seriam mais empáticos e assertivos do que pais autoritários. O objetivo deste estudo foi correlacionar os Estilos Parentais s Habilidades Sociais: Assertividade e Empatia. Participaram da pesquisa 64 pais, 21 homens e 43 mulheres. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), ao Inventario de Empatia (IE FALCONE) e ao Parental Autority Questionary (PAQ). A Análise dos dados foi feita através do SPSS. Foram efetuadas correlações r de Person entre os fatores do PAQ e os fatores do IHS e do IE. Os resultados apontaram para uma correlação positiva (r = 0,30 ; p < 0,05) entre o fator Enfrentamento e Auto-afirmação do IHS e o estilo Autoritativo. Uma relação negativa (r = -0,24 ; p < 0,05) foi observada entre este mesmo fator e o estilo Autoritário. Em relação a empatia, os fatores Tomada de Perspectiva (r = 0,33 ; p < 0,01), Sensibilidade Afetiva (r = 0,25 ; p < 0,05) e Autruismo (r = 0,25 ; p < 0,05) correlacionaram-se positivamente ao estilos Autoritativo, Em relação ao fator Autoritário, foi verificada uma correlação negativa ( r = -0,24 ; p < 0,05) com o fator Altruísmo do IE. A partir deste resultado, foram realizadas três análises de regressão linear múltipla (stepwise) considerando cada um dos fatores do PAQ como variáveis dependentes dos fatores do IHS e do IE. Os Fatores Enfrentamento e Auto-afirmação do IHS e o fator Autruísmo do IE junto explicam 15% da variância do Fator autoritativo. Os resultados apresentados são discutidos a luz da psicologia do desenvolvimento, psicologia social e neuropsicologia. / The human behavior is not determined by a single factor. The relation between environment, heredity and temperament enables us to understanding what we are and what we become, from childhood to adulthood. Human Development has been influenced by Parental Styles, wich can be defined as a pattern of parents behaviors in their relationship with their children. The Literature has used some parameters to parental style. One of them is the bidimensional relation between limits-affect or responsiveness and demandingness, delimiting three parenting styles: Authoritarian, Permissive and Authoritative. The authoritarian style is characterized by parents who give limits and dont give much affection. These parents goals are to maintain family order and control, been obedience a virtue to be achieved even under punitive standards. The permissive style is characterized by parents who give very little limit and affection. In this case, there is a naturalistic belief that the child should freely express their needs and guide his/herselves. These parents do not see themselves as responsible for teaching or modifying child behavior. The authoritative style is characterized by parents who give limit and affection. The caregiver is in-between permissive and authoritarian, encouraging emotional free expression, allowing the children to participate in decisions, stimulating arguments, autonomy and discipline, with warmth and control. Empathy is considered to be an essential skill for maintaining social bonds, with which is possible to perceive others needs and thus, promotes a feeling of being understood. Assertiveness is the ability to express and defend your on opinion, firmly and securely, without disregarding others. Having as background the evolutionary perspective, this research has hypothesized the idea that authoritative parents are more empathetic and assertive than authoritarian parents. The aim of this study was to correlate the Parenting Styles Social Skills: Empathy and Assertiveness. 64 parents participated in the survey, 21 men and 43 women. The instruments used were: Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), the Inventário de Empatia (IE - FALCONE) and the Parental Autority Questionnaire (PAQ). The data analysis was performed using SPSS. R of Pearson correlation between PAQ factors and IHS and IE were done. Results sHOWEd a positive correlation (r = 0.30, p <0.05) between Coping and Self-affirmation factor of the IHS and style Autoritartivo. A negative relationship (-0.24, p <0.05) was observed between this factor and the authoritarian style. Regarding empathy, the factors Perspective Taking (r = 0.33, p <0.01), Affective Sensitivity (r = 0.25, p <0.05) and Altruism (r = 0.25, p <0.05) have been correlated positively to Authoritative Style. Regarding the Authoritarian factor, there was a negative correlation of -0.24 (p <0.05) with the Altruism factor of IE. After this result, three multiple linear regression analysis (stepwise) within each of the factors PAQ factors as dependent variables of the IHS and IE were done. The Coping and Self-affirmation factor of the IHS and Altruism IE factor together explain 15% of variance of Factor authoritative. The results are discussed in the light of developmental psychology, social psychology and neuropsychology.
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Diretrizes clínico-educacionais para intervenção no processo de desenvolvimento psicológico de crianças com espectro autista

Mota, Ana Carolina Wolff 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T22:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2015-03-18T20:24:43Z : No. of bitstreams: 1 289544.pdf: 11311915 bytes, checksum: 8733f348926dc3828618a5f9fc0ffa7b (MD5) / O autismo é considerado um dos mais graves transtornos do desenvolvimento, acarretando prejuízos em habilidades nobres de adaptabilidade humana. A interferência qualificada no curso de desenvolvimento dessas crianças deve contar com um profissional dotado de raciocínio clínico apurado para elaborar suas práticas de avaliação e intervenção, contemplando a criança como um ser integrado em suas diversas dimensões desenvolvimentais. A pesquisa apresentada teve por objetivo construir diretrizes clínico-educacionais para intervenção no desenvolvimento psicológico de crianças com autismo. Trata-se de uma pesquisa de sistematização e desenvolvimento, cujos dados foram coletados em dois domínios: 1) teórico-técnico, por meio de levantamento e sistematização de conhecimentos teóricos, métodos e instrumentos na área de autismo e 2) empírico, em que 25 profissionais experientes e 13 instituições especializadas compartilharam o que compreendem ser importante na intervenção sobre o desenvolvimento de crianças com autismo menores de seis anos. Por meio de análise, síntese e sistematização dos dados coletados, as diretrizes clínico-educacionais para orientar profissionais em processos de intervenção em crianças com transtorno autista menores de seis anos ficaram compostas por princípios orientadores, eixos do desenvolvimento psicológico de crianças com transtorno do espectro autista e um glossário teórico-técnico. Os princípios são: I) Intervenção sobre os diferentes sistemas de interação da criança com transtorno do espectro autista; II) Intervenção especializada intensiva; III) Estruturação e sistematização; IV) Interdisciplinaridade; V) Maximização das interações sociais e minimização das condições autistizantes. Os eixos de desenvolvimento a serem tomados como organizadores do planejamento são: a) Integração e desenvolvimento das habilidades sensório-emocionais; b) integração e desenvolvimento das habilidades sócio-afetivas; c) integração e desenvolvimento dos processos cognitivos; d) desenvolvimento da linguagem/comunicação; e) desenvolvimento das habilidades adaptativas e de auto-eficiência. As diretrizes clínico-educacionais representam uma contribuição instrumental e tecnológica à comunidade científica e profissional, com vistas a orientar profissionais em processos de intervenção em crianças autistas em tenra idade. / Autism is considered to be one of the most serious development disorders, resulting in losses to noble abilities of human adaptability. Qualified interference in the development of these children must be made by a professional with acute clinical thinking to help in his assessment and intervention practices, contemplating the child as a human being integrated with his/her various developmental dimensions. The purpose of the research presented was to make clinical-structural guidelines to intervene in the psychological development of autistic children. It is a systematization and development research, which data was collected from two domains: 1) theoretical-technical - collection and systematization of theoretical knowledge, methods and instruments in the autism area; and 2) empirical - where 25 skilled professionals and 13 specialized institutions shared what they understood to be important about an intervention on the development of autistic children younger than six years old. Through the analysis, synthesis and systematization of the data collected, clinical-educational guidelines to guide professionals on intervention processes in children younger than six years old, with minor autistic disorders, comprised guiding principles, psychological development axes of children with autism spectrum disorders and a technical glossary. The principles are: I) Intervention in the different interaction systems of children with autism spectrum disorders; II) Intensive specialized intervention; III) Structuring and systematization; IV) Interdisciplinarity; V) Maximization of social interaction and minimization of autisticizing conditions. The development axes to be used as planning organizers are a) integration and development of sensory-emotional skills; b) integration and development of social-affective skills; c) integration and development of cognitive processes; d) development of language/communication; e) development of adaptive and self-efficiency skills. The clinical-educational guidelines represent an instrumental and technological contribution to the scientific and professional community, aiming at guiding professionals on intervention processes in young autistic children.
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Análise da interação terapêutica em uma intervenção de grupo com cuidadoras /

Silveira, Fabiane Ferraz. January 2009 (has links)
Resumo: A despeito da eficácia de vários programas de intervenção com cuidadoras ter sio divulgada na literatura, supõe-se que conhecer os procedimentos e resultados não seja suficiente para esclarecer quais comportamentos do terapeuta determinam as mudanças. Pesquisadores propõem que o entendimento do processo de mudança que ocorre em terapia, possa partir da análise da interação terapêutica. A presente pesquisa tem por objetivo, descrever a interação terapêutica estabelecida entre terapeuta e clientes, ou seja, investigar como terapeuta e clientes comportam-se em uma intervenção de grupo e analisar a influência exercida entre ambos. Participaram da pesquisa, uma Terapeuta Comportamental com experiência de três anos, duas mães e uma avó. Foram designadas para a análise, cinco de de treze sessões filmada, num total de 10 horas. Para a análise dos dados, foi utilizado o software The Observer XT, capaz de selecionar imagens, quantificar dados e realizar análises sequenciais. Os dados foram organizados em termos de frequencia e duração das categorias de comportamentos dos participantes e também foram realizadas análises de correlação e sequenciais. Resultados principais: a) as categorias do terapeuta apresentadas com percentuais de ocorrência e duração elevados foram: Aprovação, Recomendação, Interpretação, Informação e Solicitação de relato; b) constatou-se que as categorias Recomendação, Informação e Solicitação de reflexão foram apresentadas com frequencia maior em relação ao grupo de clientes, já as demais, Aprovação, Interpretação, Solicitação de relato, Reprovação e Empatia, foram apresentadas com frequencia maior às clientes individualmente; c) as categorias dos clientes: Relato, Concordância, Estabelece relações e Oposição, representaram as categorias com maiores percentuais de ocorrência e duração para as três clientes; d) as análises de correlação revelaram a existência. / Abstract: In spite of the efficiency of many interventional programs, it is believed that believed that knowing the procedures and results of such programs is not enough to clarify which attitudes performed by the therapist leaded to the actual results. Researchers propose that the understanding of the changing process originates from the analysis of the interaction established between therapist and client. The present study thus has the purpose of describing the therapeutic interaction established among therapist and clients, specifically to investigate how they behave in a group intervention analyzing therfore the influence that one has on the other. The participants were a Behavioral Therapist, two mothers and one grandmother. Five of thirteen taped sessions were randolmly designated for analysis. The software The Observer XT was designated for the data analysis. They were organized in categories classified by frequency and duration of the participants' behavior, as well as undergone to the correlational and sequential analyses. The duration and frequency were: Approval, Recommendation, Interpretation, Information and Report Solicitation; b) it was observed that the therapist's categories such as Recommendation, Information, and Thinking Request were presented in a higher frequency in relation to the clients group, yet the others such as Approval, Interpretation, Report Request, Criticism and Empathty were presented in a higher degree to the clients individually c) the categories of the clients such as Report, Concordance, Establish Relations and Opposition, represented the categories with higher percentages of requency and duration for the three clients that participated in the research; d) the correlation analysis revealed the existence of correlations among the therapist's categories, for example, Approval and Information; therapist and client's such as Interpretation... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Alessandra Turini Bolsoni-Silva / Coorientador: Sonia Beatriz Meyer / Banca: Denis Roberto Zamignani / Banca: Olga Maria P. Rolim Rodrigues / Mestre
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Adolescentes em conflito com a lei e suas famílias /

Zane, Valéria Cristina. January 2010 (has links)
Orientador: Lígia Ebner Melchiori / Banca: Raul Aragão Martins / Banca: Alessandra Turini Bolsoni-Silva / Resumo: A população juvenil constitui um dos segmentos mais prejudicados pelos problemas socioeconômicos do país, o que os coloca numa situação de risco e vulnerabilidade social para a prática de atos infracionais. Caso isso aconteça, sua condição passa a ser adolescente em conflito com a lei. Dessa forma, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê sua inserção em uma das medidas socioeducativas, entre elas a de internação. Diversos fatores de risco e de proteção encontrados na literatura associam-se ao adolescente em conflito com a lei e suas famílias e estão relacionados ao engajamento ou não desses adolescentes à prática de atos infracionais. O estudo desses fatores contribui para entender o envolvimento deles no mundo criminal. Diante desse contexto, o presente estudo se propôs a caracterizar 30 adolescentes em conflito com a lei e suas famílias, de acordo com o modelo bioecológico de Bronfenbrenner (1996). A abordagem bioecológica adotada focaliza os diferentes níveis de fatores que influenciam a vida desses adolescentes de forma negativa, e das possibilidades de se criar e fortalecer os fatores protetivos, também em diferentes níveis. Os resultados revelam que esses adolescentes apresentam idade média de 17 anos, baixa escolaridade e que coabitavam com suas famílias, antes da internação. A maioria usava maconha, cocaína e crack e começaram a praticar atos infracionais entre sete e dezessete anos. O ato infracional encontrado com maior percentual foi o tráfico, seguido de roubo, furto e homicídio. Observou-se estreita relação entre prática infracional e o uso de drogas pelos adolescentes e a necessidade de aquisição de bens materiais. Detectou-se na família a condição socioeconômica precária, baixo nível de escolaridade, profissão e renda, abuso de tabaco, álcool e outras drogas, envolvimento de figuras familiares com a justiça... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The youthful population constitutes one of the most harmed segments by the socio economical problems in the country, which puts them puts them in a situation of risk and socio vulnerability to the practice of infractional acts. If this happens, his condition is going to be adolescent in conflict with the law. This way, the Statute of the Child and Adolescent presumes his insertion into one of the socio educative measures, among them the internment. Several risk and protection factors found in the literature associate to the adolescent in conflict with the law and the families, and are related to the commitment or not of these adolescents to the practice of infractional acts. The study of these factors helps to understand their involvement in the criminal world. In front of this context, the present study is proposed to characterize 30 adolescents in conflict with the law and their families, searching for a wider regard, according to the bioecological model of Bronfenbrenner (1996). The adopted bioecological approach focuses on the different levels of factors that influence the lives of these adolescents in a negative way, and the possibilities to create and strengthen the protective factors, also in different levels. The results reveal that these adolescents are around 17 years old, low schooling and cohabited with their families before the internment. Most of them used marijuana, cocaine and crack and started to practice infactional acts among seven and 17 years old. The highest percentage of infractional act was traffic, followed by robbery, theft, and homicide. It was observed a close relation between infractional practice with the use of drugs by adolescents and the necessity to acquire material possessions. It was detected in the family a precarious socio economic condition, low level schooling, profession and income, abuse of tobacco, alcohol and drugs, involvement of family members with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Reconhecimento de palavras, nomeação de figuras e de palavras impressas em surdos implantados pré-linguais /

Battaglini, Marina Pavão. January 2010 (has links)
Orientador: Ana Cláudia Moreira Almeida Verdu / Banca: Camila Domeniconi / Banca: Kester Carrara / Resumo: Crianças com surdez adquirida antes da linguagem (surdez pré-lingual) podem ter a detecção auditiva estabelecida pela primeira vez a partir da ativação do implante coclear (IC), contudo, os repertórios de ouvir e de falar requerem aprendizagem. Uma questão de pesquisa e intervenção diz respeito às condições sob as quais estes repertórios se estabelecem e se expandem a partir do uso do IC. Este estudo teve como objetivo verificar se implantados cocleares pré-linguais aprenderiam relações condicionais entre palavra ditada e figura (AB) e entre figura e palavra impressa (BC) via exclusão; e se a aprendizagem destas relações seria condição para a emergência de relações transitivas (AC) e simétricas (CB), para a nomeação de figuras (BD) e de palavras impressas (CD) e para o responder generalizado diante das mesmas palavras ditadas no ensino (voz feminina de adulto), mas com outra intensidade e freqüência de voz (voz masculina de adulto e de criança). Foram realizados dois estudos com objetivos semelhantes, porém, com uma diferença procedimental. No Estudo 1, três crianças entre seis e sete anos de idade, com surdez pré-lingual e usuárias de IC modelo Nucleus 24k foram expostas a tarefas de emparelhamento de acordo com o modelo, pelo software MTS®. As sessões foram realizadas individualmente e gravadas em fitas VHS para registro e análise das vocalizações. O procedimento iniciava com o Pré-treino e, posteriormente, o repertório inicial era avaliado no Pré-teste, a partir do qual eram escolhidos os estímulos que participariam do ensino e testes subseqüentes. O procedimento de ensino da linha de base (AB e BC) foi o ensino por exclusão. Após a aquisição da linha de base, eram conduzidos testes de formação de classes (AC e CB), seguidos pelos testes de generalização, de nomeação de figuras (BD) e de palavras... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Prelingual acquired deafness (prelingual deafness) may present hearing detection achieved for the first time stemming from the activation of the cochlear implant (CI), although the hearing and speaking repertories require learning. A case of research and intervention describes the conditions in which these repertories are established and expand from the use of CI. The present study aimed to verify if prelingual cochlear implanted subjects, would learn conditional discriminations between the dictated word and the picture (AB) and between the picture and the printed word (BC) by exclusion; and if learning these discriminations would be a condition for the emergence of transitive relations (AC) and symmetric (CB), for the nomination of pictures (BD) and printed words (CD) and for answering in a general way, facing the same words dictated when teaching (adult female voice), with different intensity and voice frequency (male voice of adult and child). Two studies, with similar objectives were realized, employing a different procedure. In study n° 1, three children whose ages ranged from six to seven years of age, with prelingual deafness and users of CI, model Nucleus 24k were exposed to matching-to-sample, according to the model, using software MTS®. The sessions were realized individually and recorded in VHS for registering and analysis of the vocalizations. The procedure started with the Pre-training and afterwards, the initial repertory was evaluated on the Pre-test and then the stimuli were selected in order to take part of the teaching and subsequent tests. The baseline teaching procedure (AB and BC) was by exclusion. After the acquisition of the baseline, classes of equivalent stimuli tests were conducted (AC and CB), followed by the generalization tests, nomination of pictures (BD) and words (CD). Two of the three... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Representação social da criança com fissura labiopalatina : intervenção por meio de leitura de história /

Ferraz, Christiane Ozaka. January 2013 (has links)
Orientador: Tânia Gracy Martins do Valle / Coorientador: Márcia Cristina A. F. Moraes / Banca: Maria José Monteiro Benjamin Buffa / Banca: Olga Maria R. Rolim Rodrigues / Resumo: Objetivo: Conhecer a representação social da criança com fissura labiopalatina sobre a anomalia; invetigar a presença de bullying e analisar a influência de uma intervenção utilizando uma história no redimensionamento da representação social da criança. Método: A mostra foi composta por 40 crianças com fissura labiopalatina entre sete e 10 anos. O instrumento de coleta de dados e o instrumento de intervenção foram elaborados pela pesquisadora. Para conhecer a representação social da criança sobre a fissura labiopalatina e suas implicações, foi utilizado como instrumento, um formulário de entrevista chamado de Pré-intervenção. Posteriormente, foi aplicada a intervenção, a história de um garoto que possui fissura labiopalatina. Depois, foi aplicado o instrumento "Pós-Intervenção" para analisar se houve influência da intervenção na representação social da criança sobre fissura labiopalatina. As perguntas e respostas foram categorizadas e tabuladas. A análise dos dados, considerando as variáveis de idade, sexo e do tipo de fissura, foi feita a partir do Teste Exato Fisher e, para análise de comparação entre as fases pré e pós-intervenção, foi utilizado o Teste McNemar. Resultados: A idade teve influência na representação social da criança relacionado ao conceito de fissura labiopalatina. A representação social das crianças sobre a fissura labiopalatina foram: duas (5%) sabiam; 21 (52,50%) sabiam parcialmente. Quanto ao conhecimento sobre a existência de hospitais que cuidam de crianças com fissura, 35 (87%) responderam que existe. Sobre o conceito de Reabilitação, apenas quatro (10%) responderam corretamente. Quando questionados se sabiam o que é cirurgia, 39 (97,50%) responderam sim. Sobre o conhecimento do que é cicatriz, 39 (97,50) disseram que conhecem o que é. Para conceito de palato... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Understand the social representation of the cleft lip and palate child about anomaly, investigate the existence of bullying and analyze the influence of an intervention using a story on resizing the child's social representation. Methods: The sample was made up of 40 cleft lip and palate children aging between seven and 10 years old. The data collection and intervention instruments were created by the researcher. To understand the child social representation about cleft lip and palate and its implications it was used and instrument called Pre-intervention. Thereafter the intervention was used, the story of a cleft lip and palate affected boy. Afterwards the "Post-intervention" instrument was applied to analyze if there influence of the intervention on the Child's social representation about cleft lip and palate. The questions and answers were categorized and tabulated. The data analysis considering the age, gender and type of cleft variables was done the basis of the Fisher Exact Test and for the comparison analysis between the pre and pos-intervention it was applied the McNemar Test. Results: The age influenced the social representation of the child concerning the concept of cleft lip and palate. The Child's Social Representation about cleft lip and palate was: two (5%) knew about it, 21 (52.50%) knew partially. Regarding the knowledge about the existence of a hospital that takes of care cleft children 35 (87%) answered that it exists. Regarding the Rehabilitation concept, 4 (10%) answered correctly. When they were asked if they knew what a surgery is, 39 (97.50%) answered yes. About knowing what a scar is, 39 (97.50%) answered yes. For the concept of palate, 17 (42.50%) answered correctly. Regarding the fool that may be eaten after the clef and lip surgery, 30 (75%) knew about. When asked if they were already questioned... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A concepção de desenvolvimento na epistemologia genética: processo de constituição e possibilidades na educação

Nodari, Lala Catarina Lenzi January 2007 (has links)
O conceito de desenvolvimento a partir da ótica da Epistemologia Genética de Jean Piaget é o tema central deste trabalho. Iniciamos o estudo pelo processo de constituição da pesquisa até chegar à definição do tema. O assunto é abordado ao longo de quatro capítulos, os quais constituem um conjunto de questões teóricas que objetivam responder às indagações relativas ao processo de evolução do conceito e suas possíveis modificações e implicações na área da educação. Nesse sentido, em primeiro lugar trabalhamos a concepção em estudo a partir de uma perspectiva cronológica, buscando remontar a história do processo de construção do conceito. No segundo capítulo a análise ocorre numa visão lógica, referindo-se a um tipo de organização em períodos, levada a efeito por diferentes autores, sobre a obra de Jean Piaget. A questão da lógica corresponde àquela adotada pelo pesquisador. No terceiro capítulo fazemos uma leitura articuladora entre as visões cronológica e lógica na busca de suas intersecções. No quarto capítulo, por fim, discutimos as questões relativas ao construtivismo, a partir do entendimento de diferentes autores, seus efeitos e implicações na educação. Concluímos que é necessário continuar investigando as relações entre construtivismo e Epistemologia Genética, na medida em que a compreensão sobre o processo de aprender articulase com a concepção de desenvolvimento. Para constituir novas bases pedagógicas precisamos de espírito de abertura para novas possibilidades de indagação. / The concept of development in Jean Piaget’s Genetic Epistemology point of view is the main idea of this work. This study begins by the process of constitution of the research until the definition of the theme. The subject is approached across four chapters, the ones which constitute an assemble of theoretical queries that objectify to answer questions related to the process of evolution of the concept and possible modifications and implications in education. Therein, first the concept in question is worked from a chronological view, trying to go back in the history of the process of constitution of the concept. In the second chapter, the analysis occur in a logical view, by referring to a kind of periodical organization, accomplished by different authors, about Jean Piaget’s work. The logic issue corresponds to the one used by the researcher. In the third chapter, logical and chronological visions are articulated in search of their intersections. In the fourth chapter, at last, questions related to constructivism are discussed from the understanding of distinct authors, its effects and implications in Education. Is concluded that is necessary to keep searching the connection between constructivism and Genetic Epistemology, in step that comprehension about the learning process link up with the concept of knowledge. To establish new pedagogical foundations an open spirit is needed in order to investigate new possibilities.
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O processo de socialização de crianças e o desenvolvimento moral das mães: estudos sobre expressão de conteúdos e traços estereotípicos de crianças brancas e negras acerca da cor de pele

Almeida, Saulo Santos Menezes de 22 August 2016 (has links)
Submitted by Saulo Almeida (saulosma@hotmail.com) on 2016-08-30T20:01:36Z No. of bitstreams: 1 tese_defesa.pdf: 2335865 bytes, checksum: b35898104ef9f278e245de2f5f292455 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-08T13:30:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_defesa.pdf: 2335865 bytes, checksum: b35898104ef9f278e245de2f5f292455 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T13:30:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_defesa.pdf: 2335865 bytes, checksum: b35898104ef9f278e245de2f5f292455 (MD5) / Na literatura sobre o processo de socialização de crianças, há ideias que vão desde uma visão passiva, onde a criança se apresenta como um depositário de produtos externos, até uma visão mais ativa, onde a criança se apresenta atrelada a um processo consciente da realidade. O processo de socialização é um processo de ação e interação da criança com o mundo exterior, durante o qual se formam as estruturas de consciência e no qual a participação em grupos sociais é fundamental, devido a transmissão da cultura, conhecimentos, técnicas, valores, símbolos, representações, normas e papéis sociais apresentados como saberes, crenças, imagens identitárias e modelos de comportamento. Assim, a criança pode assumir uma atitude de pertencente a um determinado grupo, e ao se pensar no negro, a introjeção de crenças e estereótipos transforma-o em um ser estigmatizado, e isto pode levar a criança a carregar estereótipos que influenciam negativamente a autopercepção das pessoas pertencentes a um grupo que foi estereotipado culturalmente, socialmente e historicamente. Desta forma, o presente estudo parte da investigação de como o processo de socialização, através de agentes socializadores (neste caso, a mãe e os pares) influenciam a reprodução e/ou reflexão de traços e conteúdos estereotípicos na criança frente a outra criança em razão de sua cor de pele (brancas ou negras). Fundamentados nos estudos acerca do processo de socialização, dos estereótipos, da identidade social e do desenvolvimento cognitivo e moral, a investigação a ser apresentada busca analisar o processo de socialização através do desenvolvimento moral das mães e sua relação com os traços e conteúdos estereotípicos apresentados pela criança acerca da cor de pele de crianças brancas e negras. É um estudo de caráter descritivo e exploratório, cuja amostra foi composta de forma aleatória por conveniência. No primeiro estudo, foram selecionadas 200 crianças, sendo 125 crianças classificadas pelos juízes como negras e 75 brancas, com faixa etária entre 8 a 11 anos de idade (x=10; s= 1,41). Destas 200 crianças, 100 crianças foram do Estado de Sergipe (32 brancas e 68 negras) e 100 crianças do Estado da Bahia (42 brancas e 58 negras). Elas foram solicitadas a se classificarem quanto a cor de sua pele e também a exporem seus pensamentos com o uso de traços e conteúdos estereotípicos relacionados à atratividade física, capacidade cognitiva, comportamento normativo e nível socioeconômico, e qual a sua preferência de cor de pele de uma outra criança (uma criança negra e outra branca, apresentadas em fotos) quando há a possibilidade de um contato direto ou proximidade. No segundo estudo acerca do processo de socialização, conteúdos e traços estereotípicos da criança e o desenvolvimento moral das mães, os participantes foram constituídos por 30 mães de crianças negras participantes do estudo, e todas residentes na Bahia. Os instrumentos utilizados para alcançar os objetivos foram um questionário sociodemográfico, o DIT – Questionário de Opiniões Sociais, que é uma medida objetiva de avaliação do julgamento moral segundo a teoria de Kohlberg, e a ERM – Escala de Racismo Moderno desenvolvida por McConahay (1986) e adaptada por Santos, Gouveia, Navas, Pimentel e Gusmão (2006) ao contexto brasileiro, que tem como objetivo mensurar atitudes a respeito do racismo mais velado. A partir dos resultados encontrados, a criança branca apresenta um menor espectro de cores em comparação com a criança negra. No entanto, partindo para a identificação das diferenças na 8 atribuição de traços estereotípicos acerca da cor de pele entre crianças brancas e negras, ao levar em consideração o total de respostas da criança brancas e negras participantes da pesquisa, os itens da escala de categorização da cor de pele não apresentaram tendências a distinguirem significativamente a criança brancas e negras apresentadas em fotos, com exceção das características de atratividade física e nível socioeconômico, onde, de forma notória, a criança negras da Bahia mostram-se mais adeptas a associar os traços “bonito” e “rico” mais do que o esperado. Não foram encontradas diferenças significativas entre as atribuições dirigidas para as crianças negras e brancas acerca dos atributos. Da mesma forma, a criança não tendeu a escolher com mais frequência a palavra “comportada” para se referir à fotografia da criança branca, nem tenderam a escolher com mais frequência a palavra “bom (boa) ” para se referir à fotografia da criança branca mais do que para a fotografia da criança negra. Em termos de contato e proximidade, a criança também não apresentou uma tendência a escolher com mais frequência a criança branca para manter um contato, seja como irmão ou como amigo, nem para escolher com mais frequência a criança branca para manter uma proximidade, seja em termos de partilha de um doce, seja para realizar um trabalho em dupla. Em termos gerais, configura-se uma realidade em que não se mostram resultados que revelem uma diferença significativa entre brancos e negros na associação de traços e conteúdos a alvos brancos ou negros, quando a criança não é forçada a escolher entre um alvo branco ou negro. Isto traz à tona a sustentação de que a criança, mesmo que socializadas em um contexto social onde a cor de pele negra possa ser alvo de estereótipos negativos, apresentam crenças que coadunam com a realidade objetiva, não configurando traços estereotípicos negativos aos negros quando estes devem ser associados a aspectos internos ao sujeito. As diferenças de estágio de desenvolvimento moral das mães também não se mostraram diretamente relacionadas com as escolhas e preferências de características e/ou estereótipos da criança, ainda que as mães demonstrem um nível convencional de desenvolvimento moral e um racismo moderno, não confirmando a hipótese de que quanto maior o nível de desenvolvimento moral das mães, menor será a atribuição das características “feio”, “burro”, “não-estudioso”, “briguento”, “malvado” ou “pobre” aos alvos negros apresentados em fotos. Pode-se salientar a possibilidade de a mãe não ser o personagem a se destacar quando se trata do controle dos traços e conteúdos estereotípicos apresentados pela criança. Os pares e outros ambientes socializadores, aliados a um processo autônomo de reflexão das crenças compartilhadas socialmente feito pela criança, parece ser importante para a expressão de traços e conteúdos estereotípicos frente a alvos de diferentes grupos. O processo de socialização não se torna imperativo em termos de crenças, estereótipos ou comportamento moral, mas provoca contextos onde a criança se coloca como um sujeito capaz de intervir e repensar as situações expostas. / In the literature on the children's socialization process, there are ideas ranging from a passive view, where the child is presented as a keeper of external products, to a more active vision, where the child appears linked to a conscious process of reality. The socialization process is a process of action and interaction of children with the outside world, during which form the structures of consciousness and in which participation in social groups is critical, because the transmission of culture, knowledge, skills, values, symbols, representations, norms and social roles presented as knowledge, beliefs, identity images and role models. Thus, the child can take an attitude of belonging to a particular group, and to think in black, the internalization of beliefs and stereotypes turns it into a being stigmatized, and this can lead children to carry stereotypes that negatively influence the perception of persons belonging to a group that was stereotyped culturally, socially and historically. Thus, studies have left the investigation of how the process of socialization through socializing agents (in this case, the mother and peers) influence the reproduction and / or reflection traits and stereotypical content in children against other children because of their skin color (white or black). Based on about studies of the process of socialization, stereotypes, social identity and cognitive and moral development, studies to be presented had the objective of analyzing the process of socialization through the moral development of mothers and their relationship with the features and content stereotypic presented by the children about the skin color of white and black children. It is a descriptive and exploratory study, whose sample was composed of randomly for convenience. In the first study, 200 children were selected, and 125 children classified by the judges as black and 75 white, aged between eight to 11 years old (x = 10; s = 1.41). Of these 200 children, 100 children were in the state of Sergipe (32 white and 68 black) and 100 children of the State of Bahia (42 white and 58 black). They were asked to rank as the color of his skin and also expose their thoughts with the use of traits and stereotypical content related to physical attractiveness, cognitive ability, normative behavior and socioeconomic status, and what their skin color preference another child (a black child and a white, presented in pictures) when there is the possibility of a direct or close contact. In the second study of the socialization process, content and features stereotypical children and moral development of mothers, participants consisted of 30 mothers of black children in the study, and all residents in Bahia. The instruments used to achieve the objectives were a sociodemographic questionnaire, the DIT - Questionnaire Social opinions, which is an objective measure of assessment of moral judgment on the theory of Kohlberg, and ERM - Modern Racism Scale developed by McConahay (1986) and adapted by Santos, Gouveia, Navas, Pimentel and Gusmão (2006) to the Brazilian context, which aims to measure attitudes about the most veiled racism. From the results found and objectives of these studies, white children had a lower spectrum of color compared to black children. However, starting to identify the differences in the attribution of stereotypical traits about the skin color between black and white children, to take into account the total responses of white and black children participants, the items in the categorization of the color scale skin showed no trends to significantly distinguish white and black children presented in photos, with the 10 exception of physical attractiveness characteristics and socioeconomic level, where, notably, the black children of Bahia show is more adept to associate the features "beautiful "and" rich "more than expected. Children not tended to choose more often the word "smart" to refer to white photograph of the child rather than to the black child photography, or tended to choose more often the word "scholar (a)" to refer white photograph of the child to more than for the black child photography. Similarly, children not tended to choose more often the word "behaved" to refer to white photograph of the child, or tended to choose more often the word "good (good)" to refer to white photograph of the child more than for black children photography. In terms of contact and proximity, the children did not show a tendency to choose more often the white child to maintain contact, either as a brother or friend, or to choose more often the white child to maintain a close, either terms of sharing a sweet, is to carry out work in pairs. In general terms, it sets up a reality that does not show results that show a significant difference between whites and blacks in the pool of features and content to white or black targets when children are not forced to choose between a white target or black . This brings up the support that children, even socialized in a social context where black skin color can be the target of negative stereotypes, have beliefs that are in line with objective reality, not setting negative stereotypical traits to blacks when they should It is associated with internal aspects of the subject. The moral development stage differences mothers are generally not directly related to the choices and preferences of characteristics and / or stereotypes of children, even if mothers show a conventional level of moral development and a modern racism, not confirming the hypothesis that the higher the level of moral development of mothers, the lower the allocation of characteristics "ugly," "stupid," "non-scholar," "quarrelsome", "bad" or "poor" blacks targets presented in pictures. One can point out the possibility that the mother would not be the character to stand out when it comes to control the traits and stereotypical content that child. The pairs and other socializing environments, combined with a self reflection process of socially shared beliefs made by children, appears to be important for the expression of traits and stereotypical content against targets different groups. The socialization process does not become imperative in terms of beliefs, stereotypes or moral behavior, but causes contexts where the child is placed as a subject capable of intervening and rethink exposed situations.
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A queixa escolar na dinâmica do self educacional de adolescentes em acompanhamento psicológico

Silva, Alan Souza Pereira 26 August 2016 (has links)
Submitted by Alan Souza Pereira Silva (asouzap@yahoo.com.br) on 2016-09-12T14:28:23Z No. of bitstreams: 1 AlanDissertação_versao final(revisada).pdf: 1074335 bytes, checksum: e929af5b502234e2048f95875afd1ab5 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-16T14:05:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlanDissertação_versao final(revisada).pdf: 1074335 bytes, checksum: e929af5b502234e2048f95875afd1ab5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-16T14:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlanDissertação_versao final(revisada).pdf: 1074335 bytes, checksum: e929af5b502234e2048f95875afd1ab5 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A queixa escolar constitui uma das principais demandas para atendimento psicológico de crianças e adolescentes nos serviços de saúde, nas clínicas-escolas e nos consultórios privados. Geralmente, essa queixa surge quando o estudante não atinge o desempenho esperado ou não atende às expectativas dos pais ou dos professores. Assim, parte-se do pressuposto de que a queixa escolar é uma narrativa polifônica, pois é construída por discursos ideológicos expressos nas vozes dos pais, dos professores e dos colegas, as quais transmitem valores, estados afetivos, sentidos e expectativas sobre o que o estudante é, poderia e deveria ser. Diante dessa queixa, existe uma pessoa que age no mundo, formula crenças, organiza-se psicologicamente, assume posições, negocia e toma decisões. É na e pela interação dialógica com essas vozes que o estudante desenvolve seu self, construindo um sentido de si, do outro e do mundo social e, mais especificamente, seu self educacional, que se refere a uma parte do self desenvolvida nas relações dialógicas vividas na idade escolar. Com base nisso, a presente pesquisa teve como objetivo compreender a construção de sentidos acerca da queixa escolar por adolescentes em atendimento psicológico, enfatizando dinâmica do self educacional. Tendo como base a Psicologia Cultural do desenvolvimento, que concebe a cultura como um conjunto de processos pertencente à relação da pessoa com o ambiente, realizou-se um estudo de caso múltiplo e idiográfico. Para a produção de dados, foram realizadas entrevistas narrativas com duas adolescentes, de 13 e 17 anos, que estavam em acompanhamento psicológico em virtude de queixa escolar. Uma das participantes foi encaminhada ao psicólogo por causa de dificuldade para ler e escrever, com diagnóstico de dislexia confirmado, e a outra apresentava dificuldade de concentração e atenção, com suspeita de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, que foi descartada. Organizou-se a história das participantes em períodos escolares e, à luz dos conceitos de signo, internalização ativa, mediação semiótica, posição do Eu e ruptura-transição, analisaram-se trechos de suas narrativas buscando compreender a dinâmica do self educacional na situação de queixa escolar. Os resultados indicam que a queixa escolar pode surgir como uma experiência destrutiva na vida dessas estudantes, desestabilizando seus selves educacionais e requisitando reposicionamentos e a construção de novos sentidos. Diante disso, cada participante recorre a distintos processos semióticos auto reguladores para resgatar a dinâmica estabilidade do self educacional. Nesses processos semióticos, as participantes recuperam posições inicialmente definidas na infância ou tendem a defender a posição atual para manter ou reestabelecer o senso de continuidade do self educacional. / Complaints regarding student performance are one of the main demands for psychological care of children and adolescents in health services, academic health centers and private practices. Generally, the complaints refer to poor student performance or failure to meet the expectations of parents or teachers. The complaints are thus a polyphonic narrative, which comprises different ideological discourses expressed by the voices of parents, teachers, and classmates, which transmit values, affective states, senses and expectations about what the student is, could and should be. When faced with this complaint, the person acts in the world, formulates beliefs, organizes herself psychologically, takes a stand, negotiates and makes decisions. It is in and through dialogical interacting with those voices that the students develop their selves, building a sense of the self, the other, the social world, and, more specifically, the educational self, which refers to a part of the self that develops within the dialogical relations experienced at school age. In light of this, this study investigated the construction of meanings about complaints regarding adolescents in psychological care due to poor performance at school, emphasizing the dynamics of the educational self. Based on the Cultural Psychology of development, which conceives culture as a set of processes belonging to the individual’s relationship with the environment, an idiographic study of multiple cases was conducted. Two adolescents aged 13 to 17 were interviewed who were in counseling because of complaints regarding their performance at school. One of the participants was referred to a psychologist because of difficulties with reading and writing, and had a diagnosis of dyslexia confirmed. The other participant had difficulties with concentration and attention, but the suspected diagnosis of Deficit Attention Hyperactivity Disorder was discarded. In order to analyze the data, the stories of the participants were organized in school periods, and, in light of concepts such as sign, active internalization, semiotic mediation, the I-position and disruption-transition, excerpts of their narratives were examined in order to understand the dynamics of the educational self within the complaints regarding student performance. The results indicate that such complaints can arise as a disruptive experience in the school life of these students, destabilizing their educational selves and requiring that they take new stands and make up new meanings. Thus, each participant uses different self-regulatory semiotic processes to rescue the dynamic stability of the educational self. In these semiotic processes, the participants resume positions from their childhood or defend the current position in order to maintain or re-establish a sense of continuity of their educational selves.
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A construção de zonas lúdicas no hospital: transformações sobre tempo, espaço e rotinas por crianças

Bahia, Priscila Mary dos Santos 18 August 2016 (has links)
Submitted by Priscila Bahia (prisbahia@yahoo.com.br) on 2016-09-20T20:25:15Z No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 4282010 bytes, checksum: 0ac0b752dff86ca8887b89dfd596fdb7 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-16T12:11:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 4282010 bytes, checksum: 0ac0b752dff86ca8887b89dfd596fdb7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-16T12:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 4282010 bytes, checksum: 0ac0b752dff86ca8887b89dfd596fdb7 (MD5) / A hospitalização infantil configura-se como uma realidade constante na vida de algumas crianças, principalmente aquelas portadoras de doenças crônicas. Desse modo, sugere-se que a instituição hospitalar também seja considerada um contexto de desenvolvimento infantil já que, além de serem submetidas às intervenções terapêuticas, as crianças estabelecem e desenvolvem relações com a equipe de saúde, com os acompanhantes e com os pares, assim como convivem com regras e rotinas. Mediante essa relação com o hospital, as crianças utilizam-se do seu espaço para o envolvimento em brincadeiras, mantendo a atividade principal da infância e modificando o ambiente rígido através da reinvenção criativa do instituído. Considerando esses aspectos, o presente trabalho teve por objetivo analisar como as crianças constroem zonas lúdicas, através das brincadeiras espontâneas, transformando o espaço, o tempo e as rotinas hospitalares. Para isso, foram observados os comportamentos lúdicos de 18 crianças, com idades de seis a 12 anos, internadas em um hospital localizado em Salvador-Ba. Os registros foram feitos no ambiente da enfermaria e/ou da brinquedoteca em sessões de 30 minutos, resultando 23 registros observacionais. Aliada à observação, foi realizada também uma entrevista mediada por um desenho com as crianças, que possuía a seguinte questão disparadora: “Desenhe o lugar que você mais gosta de brincar aqui no hospital”. Os dados foram desenvolvidos em três seções: Brincando na enfermaria, Brincando na brinquedoteca e Contações sobre os lugares de crianças no hospital, no intuito de destacar as especificidades de cada espaço, bem como a da entrevista. Os resultados mostraram que há diferenças conforme o contexto no qual as crianças estão localizadas. Na enfermaria, foi identificado o imperativo do “Não Pode” e, na brinquedoteca, o imperativo do “Brinque”, o que interferiu diretamente na construção das zonas lúdicas pelas crianças. Sendo assim, no primeiro espaço, as brincadeiras tenderam a se limitar ao ambiente dos quartos enquanto que, no segundo, invadiram o corredor, extrapolando a área delimitada da brinquedoteca. Ao brincar, as crianças envolveram-se prioritariamente em atividades com parceria em detrimento de ações solitárias, tendo sido significativa a interação com adultos, e não apresentaram preferências de acordo com o gênero e a idade. Notou-se ainda que os grupos de brincadeiras formados foram majoritariamente heterogêneos, revelando uma baixa segregação entre as crianças hospitalizadas. Verificou-se também que as brincadeiras não tiveram associação direta com a situação de adoecimento e tratamento, contudo, mostraram-se sensíveis à realidade hospitalar. Na entrevista, a brinquedoteca apareceu como o lugar preferido das crianças para brincar no hospital, especialmente em decorrência dos brinquedos disponíveis na mesma, o que demarca a diferença qualitativa desse lugar em comparação aos outros espaços da instituição. A partir disso, constata-se a atratividade da brinquedoteca entre as crianças, sendo considerado benéfico à inclusão da mesma na rotina institucional além do frequente cuidado à doença. Apesar da vivência hospitalar, percebeu-se que as crianças não limitaram a sua existência enquanto brincantes, elas envolveram-se ativamente na construção das suas brincadeiras e zonas lúdicas, adequando-se à realidade contextual, mas também rompendo com a tradição disciplinar da instituição. Dessa forma, este estudo aponta para o protagonismo das crianças, mesmo diante de uma condição de enfermidade, protagonismo esse que a retira do lugar de objeto de cuidados e a coloca enquanto sujeito de desejo e criação. / The hospitalization of children is a reality in some kids´ lives, especially those who have a chronic condition. Thereby, it is suggested that hospitals also be considered as an environment of children´s development because besides being submitted to therapeutic treatments, children also establish and develop relationships with the health care team, with their companions and with other children, and they have to live with rules and routines as well. On this relationship with the hospital, children use its space to play, preserving the main activity of childhood and making some change in the strict environment through the creative reinvention of what is instituted by the hospital. Considering these aspects, this paper aims to analyze how children build recreational areas through free play, transforming the hospital´s space, time and routines. For this purpose, the recreational behavior of eighteen children, from six to twelve years old, admitted to a hospital located in Salvador-Ba was observed. The observation records were done in the hospital´s ward and/or in the playroom during thirty-minute sessions, with a total of 23 observation records. Besides the observations, each child was asked to make a drawing based on the theme “draw the place you most like to play at here in the hospital” and an interview mediated by each child´s drawing was done. In order to point out the specific features of each hospital area, as well as the interview, data was analyzed in three sessions: Playing in the hospital ward, Playing in the Playroom, and Story-telling about children’s places at the hospital. Results have shown there are differences according to the environment where the kids were. In the hospital ward, the command “It´s forbidden” was identified while in the playroom, the command was “Have fun”, and that interferes directly in the building of recreational areas by the children. So, in the hospital ward, the games were limited to the bedrooms, while in the playroom there was a tendency for games to also be played in the hall, beyond the area of the room. By playing, kids got involved primarily in activities with a partner rather than lonely actions. The number of interactions with adults was significant and preferences according to gender or age were not observed. It was noticed that the groups were mostly heterogeneous, showing low segregation between hospitalized kids. It was verified that the games were not directly associated with illness or treatment, however, kids showed sensibility to hospital reality. During the interview, the playroom featured as children´s favorite place to play in the hospital, especially due to the toys available there, what points out its qualitative difference when compared to other areas of the institution. From this, it is possible to determine how attractive the playroom is for the kids, and how much its insertion in the hospital routine, along with health care, is considered beneficial. Despite hospital daily experience, it was possible to notice that kids didn’t change their playful existence. They got actively involved in the development of their recreational areas and games, adjusting to the environment, but also breaking through the hospital´s disciplinary tradition. Therefore, this study points out children´s active engagement even when faced with sickness, fact that removes them from the place where they are only the object of care, and puts them in the place of subject, one who has desires and powers of creation.

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