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Os sentidos da paixão: um estudo de psicopatologia fundamental

Grosman, Adriana 06 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Grosman.pdf: 844352 bytes, checksum: b2a5b62c52688e8647a4ea73ccdc8080 (MD5) Previous issue date: 2007-06-06 / This paper intends to explore the ambiguity of the term passion, as lack or as excess, in correlation with love in the relationship mother-child, coming particularly from the autism. Therefore, a broader journey was necessary, that is: on the subject's structuring and its vicissitudes. We began from a clinical case in which a mother, apparently marked by the a-pathy, takes his son and makes the analyst uncomfortable. The maternal failure is, thus, called in question. In what measure does the maternal apathy contribute to take the child to a psychopathology as serious as the autism, impeding him from constituting as a subject? And more: and the opposite? The excess, that is, the passion, would not have consequences? Would not it contribute also to this? Suddenly the clinic itself gives us subsidies to articulate the research. No longer the apathy, but the passion in its excessive and deadly aspect. How understanding two so different aspects of passion ? This way, several strings apparently different are being tied until we reach the conclusion that, between passion and "maternal love", there is an abyss. This research is over or it is interrupted here, when it can only move forward making a deeper study of the female subjectivity question / Este trabalho se dedica a explorar a ambigüidade do termo paixão, como falta ou como excesso, em correlação com o amor na relação mãe-criança, partindo particularmente do autismo. Para tanto, fez-se necessário um percurso mais abrangente, ou seja: sobre a estruturação do sujeito e suas vicissitudes. Partimos de um caso clínico em que uma mãe aparentemente marcada pela a-patia traz seu filho e produz incômodo na analista. O fracasso materno é, assim, questionado. Em que medida a apatia materna contribui para levar a criança à psicopatologia tão grave como o autismo, impedindo-a de constituir-se como sujeito? E mais: e o seu oposto? O excesso, ou seja, a paixão também não teria conseqüências? Eis que a própria clínica nos dá subsídios para articular a pesquisa. Não mais a apatia, mas a paixão em seu aspecto excessivo e mortífero. Como compreender duas presentificações da paixão tão diferentes? Desta forma, diversos fios aparentemente diversos vão se amarrando até chegarmos a conclusão de que entre a paixão e o amor materno há um abismo. Esta pesquisa termina ou se interrompe aqui. No momento em que só pode avançar com o aprofundamento da questão da feminilidade
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Um estudo psicanalítico acerca do suicídio por meio de Sylvia Plath

Alessandri, Silvia Maria Barile 20 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvia Maria Barile Alessandri.pdf: 2847855 bytes, checksum: da4b449a9f951bfd9425b3db054e19b6 (MD5) Previous issue date: 2008-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis is a study about the suicide by means of Sylvia Plath. This American writer perpetrated suicide at the age of 30, after 2 attempts: the first at the age of 20, when in the university and the second at the age of 29, already married and mother of two young children. Although her literary production is considered by many as autobiography, in this search I have used only the diaries, handwritten and letters edited by Karen Kukil in The Journals of Sylvia Plath 1950 - 1962. From these registers I make psychoanalytic considerations based on the Freud s theory and Lacan s teaches. The interest of this theme succeeded from the clinic activities. I verify, and this constitutes my thesis, that in the melancholy, when faced with I m nothing, I m no more than rubbish , stated by Lacan, succeed from the conviction of the inefficiency or non existence of the Other s love, easily can lead in to the suicide. In the melancholy, the subject, faced with the foreclosure of the Name-of-the- Father, may find an imaginary supplying. However, towards the Lacan s node theory, the supplying of the foreclosure of the Name-of-the-Father may take place towards Sinthome / Esta tese é um estudo acerca do suicídio, por meio de Sylvia Plath. Esta escritora norte-americana suicidou-se com trinta anos, após duas tentativas de suicídio: a primeira aos vinte anos, enquanto fazia faculdade, e a segunda, aos vinte e nove anos, já casada e com dois filhos pequenos. Embora sua obra literária seja considerada por muitos estudiosos como autobiográfica, utilizo nesta pesquisa apenas os diários, manuscritos e cartas que foram editados por Karen Kukil em Os diários de Sylvia Plath. 1950-1962. A partir destes registros realizo considerações psicanalíticas fundamentada na teoria freudiana e no ensino de Lacan. O interesse por este tema vem da clínica. Constato, e isto constitui minha tese, que na melancolia, quando diante do Nada sou, não sou mais que um lixo , formulado por Lacan, advém a certeza da ineficácia ou da inexistência do amor do Outro, facilmente pode haver a precipitação ao suicídio. Na melancolia, o sujeito, diante da foraclusão do Nome-do-Pai, pode encontrar uma suplência imaginária. Porém, com a teoria dos nós de Lacan, a suplência à foraclusão do Nome-do-Pai pode se dar via Sinthoma
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A estética da pulsão de morte na conscientização ambiental: paradoxos e sintomas do imaginário ecológico

Corbucci, Fabiola 12 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:10:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiola Corbucci.pdf: 1966762 bytes, checksum: e0e3a72fde2585d2a8356419831aef40 (MD5) Previous issue date: 2011-05-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The relative (in)efficiency of environmental awareness programs carried out by various communication media is considered here as a social symptom in which great success and failure paradoxically coexist. This research investigates one type of image related to this thematic communication with the purpose of discussing the imaginary on which it draws. We note that there is a type of image that fits into the aesthetics of the death drive: at the indexical level it portrays degraded environments and apocalyptic phenomena; at the iconic level it recurs to a plasticity that mimics the qualities of death. Why is this type of image presented even when the subject it addresses intends to promote the continuity of life? This question led us to analyze of the iconicity (Peircean semiotics) of the catastrophic images transmitted by the media as revealing a thanatophilic imaginary and promoting an interpretant that invites the observer to contemplation, inertia, and the Nirvana. With this purpose, the relative inoperativeness of populations concerning environmental movements emphatic demand for a radical transformation in their ways of life is questioned. This relative inoperativeness, announced not only in environmental reports, but also in the media, is surprising in view of the widespread dissemination of the ecological issue in urban societies at least since the 1960s. We interpret this paradoxical gap in the environmental movement as a social symptom and relate it to the thanatophilic imaginary manifested in the images of the environmental campaign and generalized through the media. We draw on the social, political, and cultural context of modern capitalism with the purpose of better understanding how the representation of nature is implicated in the daily practices of urban societies. We reflect on the vicissitudes of a glocalizing process of civilization for the effectiveness of the human relation to nature. With this in mind, we carry out a theoretical and interpretive discussion of the visual communication accomplished by the environmental campaign, especially in its psychic and imaginary dimensions. We investigated the discourse of this widespread environmental campaign based on an analysis of its images in order to make evident latent points or aspects and, thus, interpret inoperativeness concerning the environmental threat. The theories of Peirce and Freud have been fundamental for our analysis, as well as reflections by other authors, such as Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle, and Slavoj i ek. Concepts such as sign (especially icon and index, but also symbol), imaginary, fetishism, the unconscious, and death drive are also central to our analysis / Considerando a relativa (in)eficiência da disseminada conscientização ambiental desenvolvida pelos meios de comunicação mais diversos como um sintoma social, em que um grande sucesso e um grande fracasso coexistem paradoxalmente, esta pesquisa investiga um tipo de imagem veiculado a essa comunicação temática com o propósito de discutir o imaginário que o alimenta. Verificamos que há um certo tipo de imagem que se enquadra no que denominamos estética da pulsão de morte: retrata, no nível indicial, ambientes degradados e fenômenos apocalípticos; no nível icônico, recorre a uma plasticidade que mimetiza as qualidades da morte. Por que esse tipo de imagem é apresentado mesmo quando o assunto tratado pretende clamar pela continuidade da vida? Essa questão instigou-nos a analisar a iconicidade (semiótica peirceana) das imagens catastróficas veiculadas pelos media como reveladora de um imaginário tanatofílico e promotora de um interpretante que convida à contemplação, à inércia, ao Nirvana. Para isso, indagamos sobre uma relativa inoperância das populações frente à grande demanda dos movimentos ambientais por uma transformação radical do modo de vida. Essa relativa inoperância, anunciada não apenas nos relatórios ambientais como nos media, surpreende diante da disseminação da questão ecológica un peut partout nas sociedades urbanas pelo menos desde a década de 1960. É esse lapso paradoxal do movimento ambiental que é tomado como sintoma social e relacionado ao imaginário tanatofílico manifestado nas imagens da campanha ambiental generalizada dos media. Resgatamos, para isso, o contexto social, político e cultural do capitalismo moderno a fim de compreendermos melhor como a representação da natureza está implicada nas práticas cotidianas das sociedades urbanas. Refletimos, ainda, sobre as vicissitudes de um processo civilizatório glocalizante para a efetivação da relação dos homens com a natureza. Com esse suporte, propomos realizar uma discussão teórico-interpretativa sobre a comunicação imagética da campanha ambiental, sobretudo em suas dimensões psíquica e imaginária. Investigamos o discurso dessa disseminada campanha de conscientização ambiental a partir de uma análise de suas imagens para evidenciar pontos ou aspectos latentes e, com isso, construir uma interpretação sobre a inoperância frente à ameaça ambiental. Para isso, são fundamentais as teorias de Peirce e Freud, além das reflexões de outros autores, como Keith Thomas, José Augusto Pádua, Eugênio Trivinho, Vladimir Safatle e Slavoj i ek. São centrais, ainda, conceitos como o de signo (ícone e índice, sobretudo, mas também o de símbolo), imaginário, fetichismo, inconsciente e pulsão de morte
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O conceito de superego na teoria freudiana / The concept of superego in Freuds theory

Homrich, Adriana Chaves Borges 10 November 2008 (has links)
Este trabalho trata da trajetória do conceito de superego na teoria freudiana desde o momento que os primeiros indícios de sua existência emergiram na clínica da histeria em 1892 até a segunda tópica em 1923, quando esta noção foi formalmente inserida na psicanálise, constituindo um dos pilares do aparelho psíquico ao lado do id e do ego. Para tanto a autora percorreu 1) as experiências pessoais e auto-analíticas de Freud descritas por seus biógrafos e por ele mesmo em sua extensa correspondência com Fliess, e também ao longo de seu livro A interpretação dos sonhos, que na verdade é uma valiosa peça autobiográfica; 2) a percepção de Freud dos fenômenos superegóicos relatados em alguns de seus casos clínicos desde a pré-história da psicanálise; e 3) a teoria psicanalítica, sendo que o foco principal foi o período de investigação conduzido por Freud entre os anos de 1892 e 1923. Ao longo deste estudo foram ressaltados os principais atributos, a natureza, as origens e as funções que o superego desempenha no psiquismo humano e concluiu-se que o superego, por conta de seu vínculo com a pulsão de morte, de sua militância no id e de sua ascendência nos conflitos incestuosos e parricidas do complexo de Édipo, é uma estrutura psíquica por natureza violenta e cruel. Uma vez que a participação do superego é estrutural na organização psíquica, cabe ao ego controlar sua fúria, defendendo o psiquismo de seus ataques destrutivos. / This paper follows the trajectory of the concept of the superego in Freudian theory from the first signs of its development in 1892 trough hysteria clinic, to the point in 1923 when it was formally incorporated in his psychoanalysis, forming one of the pillars of the psychical apparatus next to the ego and the id. To achieve this objective, the author examined 1) Freuds personal and auto-analytical experiences as described by his biographers and by himself in both his book The Interpretation of Dreams and in the long and intense correspondence with Wilhelm Fliess; 2) Freuds perceptions of the superegos role in the human psyche as described in some of his clinical cases; and 3) psychoanalytic theory, focused mainly on Freuds work between 1892 and 1923. The author aimed to highlight the main features, the nature, the origins and the functions that the superego performs in the human psyche and concluded that the superego, because of its close link with the death drive, its confrontational relationship with the id and its emergence in the incestuous and parricidal conflicts of the Oedipus complex, is by nature a cruel and violent psychical structure. Given the superegos structural participation in the psychical mechanism, it is up to the ego to control its wrath, defending itself from the destructive assault of the superego.
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A teoria das pulsões em Freud e Lacan: pontos de convergência e de divergência / The theory of Drives in Freud and Lacan: points of convergence and divergence

SILVA NETO, Isaac Vilanova e January 2009 (has links)
NETO, Isaac Vilanova e Silva. A teoria das pulsões em Freud e Lacan: pontos de convergência e de divergência. 2009. 81f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-17T14:39:51Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_IVESNeto.PDF: 519427 bytes, checksum: 56ce0ee33440e2a9b252f1a8c5173fe9 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-08T16:26:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_IVESNeto.PDF: 519427 bytes, checksum: 56ce0ee33440e2a9b252f1a8c5173fe9 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-08T16:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_IVESNeto.PDF: 519427 bytes, checksum: 56ce0ee33440e2a9b252f1a8c5173fe9 (MD5) Previous issue date: 2009
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A Teoria das PulsÃes em Freud e Lacan: Pontos de ConvergÃncia e de DivergÃncia / The Theory of Drives in Freud and Lacan: Points of Convergence and Divergence

Isaac Vilanova e Silva Neto 03 September 2009 (has links)
A presente dissertaÃÃo A teoria das pulsÃes em Freud e Lacan: pontos de convergÃncia e de divergÃncia tem como objetivo geral estudar a teoria das pulsÃes em Freud e Lacan, identificando o que à comum e o que diverge entre os dois. Os objetivos especÃficos sÃo, quanto a Freud: a) investigar a construÃÃo do conceito de pulsÃo; b) pesquisar a constituiÃÃo da primeira teoria pulsional: pulsÃes sexuais e pulsÃes do eu; c) estudar a formulaÃÃo da segunda teoria pulsional: pulsÃes de vida e pulsÃes de morte. Quanto ao que Lacan concebeu sobre as pulsÃes, visa-se investigar: a) a Ãnfase dada ao imaginÃrio e b) a Ãnfase dada ao simbÃlico. Para a escolha dos textos de Freud, foram consideradas a construÃÃo do conceito de pulsÃo e as primeira e segunda teorias a este respeito. Na seleÃÃo dos textos de Lacan, utilizou-se o critÃrio de periodizaÃÃo de seu ensino sugerido por Miller (1982, 2005). Dentre outros comentadores consultados, citam-se Brousse (1997) e Leite (1996). A pesquisa realizada aponta as seguintes conclusÃes: A grande convergÃncia da teoria pulsional entre os autores deve-se à afirmaÃÃo de nÃo haver uma base comum entre instinto e pulsÃo e por contemplar em suas teorias a dimensÃo do mais alÃm do princÃpio de prazer. A diferenÃa entre os dois psicanalistas procede de uma distinÃÃo epistemolÃgica acerca da pulsÃo: Para Freud, observa-se que âno princÃpio foi atoâ, ou seja, a pulsÃo representa a exigÃncia de trabalho â ato â feita ao psiquismo inconsciente, em decorrÃncia da ligaÃÃo deste com o corpo. Para Lacan, no princÃpio està o verbo. A pulsÃo ($<>D), neste autor, à verbo, linguagem â constituÃda apenas por dois elementos simbÃlicos, o sujeito ($) e a demanda do Outro â e à concebida como o que advÃm da demanda do Outro quando o sujeito aà desvanece. O conceito de fronteira na pulsÃo à abordado a partir de perspectivas diversas nos autores: em Freud, ocorre entre o somÃtico e o mental, e em Lacan, entre a necessidade e a demanda. Nos Ãltimos textos de Lacan, a pulsÃo à um conceito que està na fronteira entre o imaginÃrio, o simbÃlico e o real. Freud trabalha, desde o inÃcio, com um modelo dualista da pulsÃo, e Lacan enfatiza a pulsÃo, fundamentalmente, como pulsÃo de morte. Consequentemente, a libido, para Lacan, està associada à pulsÃo de morte, enquanto que para Freud a libido à a energia de Eros, ou seja, vinculada à pulsÃo de vida. Percebe-se, em Freud, um destaque do aspecto econÃmico da pulsÃo, e sobre este aspecto em Lacan, os autores divergem: alguns dizem que o aspecto econÃmico està presente; outros, que ele foi suprimido. O investigador, no entanto, considera este aspecto apenas mitigado, porquanto presente em alguns textos lacanianos. / The title of the present dissertationry of the drives in Freud and Lacan: points of convergence and divergenceâ. The main objective was to analyze the theory of the drives in Freud and Lacan, identifying the points in which they differ and the points in which they converge. The specific objectives with regard to Freud were to investigate a) the development of the concept of drives, b) the constitution of the first theory of the drives (sex drive and ego drive) and c) the constitution of the second theory of the drives (life drive and death drive). With regard to Lacan, the specific objectives were to study the emphasis given to a) the imaginary, b) the symbolic. Our review of the literature included texts by Freud dealing with the concept of drive and the first and second theory of the drives, and texts by Lacan selected according to Millerâs periodization of Lacanâs teaching (1982, 2005). The works of Brousse (1997) and Leite (1996) were also consulted. The results show that the main convergence between Freudâs and Lacanâs theories of the drives lies in the absence of a common ground between instinct and drive and the acknowledgment of a dimension beyond the pleasure principle. The difference between the two psychoanalysts lies in their epistemological definitions of drive: To Freud, âin the beginning was the actâ, that is, the drive represents the demand of work&#8213;an act&#8213;made to the unconscious mind due its connection with the body. According to Lacan, âin the beginning was the wordâ: Lacan conceives of drive ($<>D) as word, as language, composed of only two symbolic elements&#8213;the subject ($) and the demand of the Other (D)&#8213;and stemming from the demand of the Other when the subject fades away. The concept of frontier is analyzed in light of several of the authorsâ perspectives: in Freud, the frontier separates psyche and soma, while in Lacan it lies between necessity and demand. In Lacanâs last texts, the concept of drive lingers on the frontier between the imaginary, the symbolic and the real. From the beginning, Freud used a dualistic model of the drives, while Lacan emphasizes drive, essentially, as death drive. Thus, to Lacan libido is associated with the death drive, whereas Freud identified libido as the energy associated with Eros and thus related to the life drive. Freudâs emphasis on the economic aspect of the drives counters Lacanâs views: some authors believe the economic aspect is present in Lacan, others think it has been suppressed. Though the aspect has been included in some of Lacanâs texts, the present author nevertheless considers it to have been merely mitigated.
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De além do princípio de prazer ao além do princípio de desempenho: ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse / From beyond the pleasure principle to beyond the performance principle: echoes of the drive theory in Herbert Marcuses thinking

Polyana Stocco Muniz 12 November 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo problematizar a inserção da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse, mais especificamente em sua obra publicada em 1955 sob o título Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Aproximadamente três décadas antes a essa publicação de Marcuse, Freud publicou a obra que rearticulou como um todo o seu pensamento: o ensaio sobre a hipótese da Pulsão de Morte. Tal foi a sua repercussão, tanto clínica como cultural, que fez com que a psicanálise avançasse em temas como o masoquismo, a compulsão à repetição, a psicologia de massas e a destrutividade, chegando mesmo a problematizar o desenvolvimento cultural humano em sua possibilidade de garantir a vida comunal diante de uma pulsão para além do princípio de prazer. Não obstante, a recepção dessa conceituação provocou diversas revisões da psicanálise. Dentre as que aqui interessam, destacaram-se aquelas que foram atravessadas pelas questões relativas ao socialismo, já que questionaram a condição de imutabilidade da Pulsão de Morte. Contudo, as propostas desse Revisionismo Neofreudiano, que tentava articular marxismo e psicanálise, culminaram na extirpação da teoria das pulsões, dessexualizando a psicanálise. Ao criticar essa tendência popular, à época, a obra de Marcuse renovou o impasse: como inserir a metapsicologia, especialmente o conceito de Pulsão de Morte, no contexto das pesquisas do Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt, fundamentalmente marxista? O autor realocou a psicanálise no debate crítico sobre a cultura, renovando também outra questão que se vinculava à Pulsão de Morte: a relação entre dominação e progresso constituiria realmente o princípio da civilização? Sob esse contexto, a presente pesquisa articulou os seguintes pontos, a fim de esclarecer as ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Marcuse: a) buscou-se esclarecer a crítica marcuseana às escolas culturalistas Neofreudianas; b) procurou-se compreender alguns pontos da conceituação sobre a Pulsão de Morte na obra de Freud; c) e, por fim, os desdobramentos dessa pulsão na obra Eros e civilização. Pode-se apontar que Marcuse centrou o debate sobre a cultura no conflito entre os princípios de prazer e realidade. Entretanto, o autor não negou a Pulsão de Morte em suas análises, mas a sua atividade numa realidade regida pelo princípio de desempenho, comparada com sua atividade regida por um mais além princípio de desempenho, já que, aliviada a tensão, pouco se expressaria. Problematizou-se a conclusão dessa obra, pois, não sendo a Pulsão de Morte somente alívio de tensão, ela insistiu na dinâmica da civilização como negação do indivíduo. A proposição de uma utopia foi questionada posteriormente pelo próprio autor e, assim, permaneceu seu posicionamento crítico, na medida em que compreendeu, nas próprias conceituações da psicanálise, a negação do existente, ou seja, a revelação da negação do indivíduo / The present work aims to debate the insertion of the drive theory in Herbert Marcuses thinking, as per, more specifically, this authors work Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud published in 1955. Approximately three decades before this Marcuses publication, Freud had published a work which articulated his thinking as a whole: the essay on the hypothesis of the death drive. The great repercussion of the former work, in both clinical and cultural terms, made psychoanalysis advance in themes such as masochism, compulsion to repetition, crowd psychology and destructivity, besides having discussed human cultural development within its possibility of guaranteeing communal life in the face of a drive, which goes beyond pleasure principle. Nevertheless, the approach of this new concept provoked many reviews in the psychoanalysis area one of which we can highlight. Questions related to socialism were examined, as they referred to the immutability of the condition of the death drive. However, the proposals of this Neo-Freudian Revisionism which tried to merge Marxism and psychoanalysis, terminated in the extirpation of the theory of drives and generated an opposed movement to the previously accepted eroticization of psychoanalysis. As Marcuses work criticized such a popular trend at that time, it renewed the dilemma: how to insert metapsychology, particularly the death drive concept, in the context of the researches carried out in the Institute of Social Research of Frankfurt which was fundamentally Marxist? The author reallocated psychoanalysis in the midst of critical debate on culture, and also renewed another inquiry that is linked to the death drive: would the relationship between dominance and progress really constitute the principle of civilization? In this context, this research discussed the following points to clarify the echoes of the drive theory in Marcuses thinking: a) by trying to elucidate Marcusean critical theory to the Neo- Freudian culturalist schools; b) by analyzing some elements in the concept of death drive in Freuds work; c) ultimately, by understanding the outcome of death drive in Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud. Furthermore, we can point out that Marcuse focused the debate about culture on the conflict between the principles of pleasure and reality. Still, the author did not discredit death drive itself in his analysis, but its mechanisms in a reality led by performance principle if compared to the previously referred drives action conducted by a beyond the performance principle, as the death drive would be nonexpressive after tension had been released. Also, the conclusion of that book was examined, as death drive is not only tension release. Moreover, that work insisted on the point that the dynamics of civilization can be considered a denial of the individual. The proposition of a utopia was questioned afterwards by the author himself. Thus, his assertion remained a critical one as Marcuse understood the denial of the existent in his own concept of psychoanalysis, that is, the revelation of the negation of the individual
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O teatro e seu duplo de Antonin Artaud: uma outra cena do inconsciente / The theater and its double of Antonin Artaud: another scene of the inconscient

Cesar Augusto de Oliveira Shishido 15 April 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo abordar uma das obras mais importantes do escritor francês Antonin Artaud, Le Théâtre et son double, explorando o universo artaudiano, a partir de conceitos, como a peste e a crueldade. O estudo procura abordar a proposta de Teatro da Crueldade e as críticas feitas por Artaud em relação aos espetáculos apresentados na França na década de 1930. Por meio de uma crítica ao chamado teatro psicológico, Artaud exalta um teatro constituído por diversas linguagens, não restrito à mera reprodução do texto. Sem a pretensão de abordar a extensa obra escrita por Artaud, a dissertação tem como objetivo tratar de aspectos revelantes dos conceitos tratados por Artaud, como a crueldade e a peste, tentando identificar em sua proposta de teatro, o desenvolvimento de conceitos ligados à psicanálise, como a pulsão de morte. Procuramos, ainda, discutir o processo de criação de Artaud, problematizando a figura do Pai em sua escrita e a chamada outra cena do inconsciente que seria aberta pelo teatro da crueldade. / The purpose of this research is to analyse one of the most important works of Antonin Artaud, The Theater and its double (Le Théâtre et son double), exploring his universe from concepts like the pest and cruelty. The study seeks to analyse the proposal of the Theatre of Cruelty and the criticisms made by Artaud in relation to theatrical performances presented in France in the 1930s. By making a critique of the psychological theater, Artaud ideates a theater consisted of different languages, not restricted to the simple reproduction of the text. Without attempting to address the extensive work by Artaud, the dissertation aims to analyse some aspects of important concepts created by Artaud, as the cruelty and the pest, trying to identify in its proposal for the theater, as well as the development of concepts related to psychoanalysis, like the death drive. We also aim to discuss the creation process of Artaud, by analyzing the figure of the Father in his writing and the so called \"other unconscious scene\" that would be opened by the theater of cruelty.
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Impasses do segundo dualismo pulsional freudiano

Campos, Ana Paula Soares 10 February 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-07T12:17:37Z No. of bitstreams: 1 anapaulasoarescampos.pdf: 496075 bytes, checksum: d5d3679c1f15801b7d782cd17fb7eb68 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T16:42:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 anapaulasoarescampos.pdf: 496075 bytes, checksum: d5d3679c1f15801b7d782cd17fb7eb68 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T16:42:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anapaulasoarescampos.pdf: 496075 bytes, checksum: d5d3679c1f15801b7d782cd17fb7eb68 (MD5) Previous issue date: 2015-02-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com a impossibilidade de sustentar o primeiro dualismo, Freud se viu diante da ameaça de ter que admitir um monismo pulsional. No entanto, Freud sempre considerou fundamental pressupor um dualismo. Em Além do princípio do prazer (1920), ao refletir sobre a relação entre a compulsão à repetição e a atividade pulsional, ele chega ao conceito de pulsão de morte. Em oposição a esta nova classe de pulsão, Freud apresenta a pulsão de vida e, assim, substitui o primeiro dualismo pulsional. Ambas as classes de pulsões teriam entrado em ação com o surgimento da vida a partir da matéria inorgânica. Enquanto a pulsão de morte buscaria retornar ao estado inorgânico, a pulsão de vida buscaria complexificar a vida, dificultando a morte do organismo. Mas a hipótese do segundo dualismo apresenta uma série de dificuldades, que colocam em questão até que ponto Freud conseguiu sustentá-la. Ele próprio reconhece, na obra de 1920, que o novo dualismo pulsional não apresenta o mesmo grau de certeza que os passos anteriores do desenvolvimento de sua teoria das pulsões. O objetivo deste trabalho é, em primeiro lugar, analisar a teoria apresentada em Além do princípio do prazer e discutir alguns dos principais problemas presentes na argumentação freudiana. Em seguida, procuramos analisar as hipóteses elaboradas por Freud sobre as duas classes de pulsões em textos posteriores, tendo em vista analisar em que medida ele consegue sustentar a primariedade e a independência das duas classes de pulsões no restante de sua teoria. Concluímos que os impasses presente no texto de 1920 não são plenamente solucionados e procuramos apontar as principais questões que permanecem em aberto na teoria freudiana acerca do segundo dualismo pulsional. / With the impossibility of sustaining the first dualism, Freud was faced with the threat of having to admit a drive monism. However, Freud always considered fundamental to assume a dualism. In Beyond the Pleasure Principle (1920), when reflecting on the relationship between the repetition compulsion and drive activity, he gets the concept of the death drive. In opposition to this new drive class, Freud presents the life drive and, thus, replaces the first drive dualism. Both drive classes would act with the emergence of life from inorganic matter. While the death drive would return to the inorganic state, the life drive would make the life more complex, making the death of the organism harder. However, the second dualism hypothesis presents a number of difficulties which begs the question if Freud was able to sustain this. In his work of 1920, he recognizes that the new drive dualism does not present the same degree of certainty that the previous steps of the development of his theory of drives. The objective here is, first, to analyze the theory presented in Beyond the Pleasure Principle and discuss some of the main problems present in Freud's argument. Then we analyzed the hypotheses developed by Freud regarding the two drive classes in later works in order to analyze how he can sustain the primarity and independence of the two drive classes in the remaining of his theory. We conclude that the impasses in the text of 1920 are not fully solved and we try to point out the main issues that remain open in the Freudian theory about the second drive dualism.
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A teoria pulsional freudiana à luz da leitura de Green: uma alternativa ao biologismo mítico / Freuds drive theory in the light of Greens readings: an alternative to mythical biologism

Cano, Tatiana Monreal 15 May 2015 (has links)
Diante da explicação freudiana para o fenômeno da compulsão à repetição através da tese da pulsão de morte concebida enquanto retorno ao estado inorgânico, formula-se a seguinte questão: seria possível, por um lado, recusar a explicação freudiana pautada em seu biologismo mítico e, por outro lado, aceitar a tese de que a pulsão de morte seja uma força de desligamento? Para responder a essa pergunta encontramos um vasto material na obra publicada por André Green ao longo de sua carreira de mais de quarenta anos sob a rubrica trabalho da pulsão de morte, mais tarde, substituída por trabalho do negativo. Este texto tem como objetivo sistematizar a leitura e os aportes de Green à teoria das pulsões freudiana, sobretudo em relação ao segundo dualismo pulsional. Ele se divide em duas partes. Na primeira, destaca-se a análise de Green sobre as relações entre a pulsão de morte e a teoria do narcisismo na obra freudiana; na segunda, sua crítica em relação ao solipsismo freudiano e a necessidade de sua superação através das teorizações contemporâneas em torno às noções de objeto e de espaço potencial. Estas são complementadas por uma teoria da temporalidade do psiquismo. O trabalho defende a tese de que Green aceita o conceito freudiano de pulsão de morte enquanto força de desligamento, mas recusa o biologismo mítico subjacente à ideia do retorno ao estado inorgânico. Além disso, se Green concorda com a explicação freudiana para a pulsão de morte enquanto força de desligamento expressada no narcisismo negativo , ele se recusa a conceber que o processo de desligamento possa se instaurar de maneira espontânea ou automática. Para ele, este processo deve ser pensado mediante a articulação do funcionamento pulsional e da reposta do objeto que, neste caso, falha no estabelecimento do princípio do prazer; em outras palavras, o fracasso na instalação da espera institui a compulsão à des-fazer e des-ligar. De tal modo, a compulsão à repetição mortífera, ao contrário de repetir o desejo inconsciente e, portanto, estar referida à intemporalidade do inconsciente e à lógica da esperança é, na verdade, um anti-tempo. Nesse sentido, presente, passado e futuro ficam reduzidos ao instante da descarga completa de toda tensão, impossibilitando qualquer projeto. Dado o anterior, resulta que as teorizações de Green em relação ao trabalho do negativo, ainda que avessas à tese freudiana do retorno ao estado inorgânico, aceitam, não obstante, a tese da pulsão de morte enquanto processo de desligamento desde que esta seja pensada através da articulação das dimensões intrapsíquica e intersubjetiva. Isso implica pensar na resposta do objeto e fazê-lo responsável pelo malogro na instalação da heterocronia no psiquismo. 8 Conclui-se que a obra de Green oferece uma alternativa original ao biologismo mítico para a explicação da pulsão de morte / Given the Freudian explanation for the phenomenon of compulsion to repeat based on the death drives thesis, conceived as a return to the inorganic state, one formulates the following question: would it be possible, on the one hand, to refuse the Freudian explanation guided by its mythical biologism, and on the other hand accept the thesis that the death drive is a disengagement force? To answer this question we find a vast amount of material on the work published by André Green throughout his career of more than forty years under the title \"work of the death drive\", later renamed \"work of the negative\". This thesis aims to systematize Greens reading and contributions to the Freudian drive theory, especially regarding the second drive dualism. It is divided into two parts. The first one is Green\'s analysis of the relationship between death drive and theory of narcissism on Freud\'s work; the second one is about his criticism of Freud\'s solipsism and the need to its overcome through contemporary theories around the notions of object and potential space. These will be complemented by a theory of the temporality of the psyche. The present work supports the thesis that Green accepts the Freudian concept of death drive as a disengagement force, but refuses the mythical biologism subjacent to the return to the inorganic states idea. Furthermore, if Green agrees with the Freudian explanation of the death drive as a disengagement force expressed in the negative narcissism he will refuse to conceive that the disengagement process will be established spontaneously or automatically. To him, this process should be thought through the articulation of instintual functioning and the objects response that in this case fails in establishing the principle of pleasure; in other words, the failure of the waiting installation establishes the compulsion to disengage and to disconnect. Insomuch, the deadly compulsion to repeat, instead of repeating the unconscious desire and therefore be referred to the intemporality of the unconscious and to the logic of hope is actually an anti-time. In this sense, present, past and future are reduced to the instant of total discharge of all tension, precluding any project. Given the above it follows that Greens theorization regarding the work of the negative, though averse to the Freudian thesis of the return to the inorganic state, accept however the thesis of death drive as a shutdown process provided that this is thought through the articulation of the intrapsychic and intersubjective dimensions. This implies thinking of the objects response and make it responsible for the failure in the installation of heterochrony in the psyche. It concludes that the work of Green offers an original alternative to the mythical biologism regarding the explanation of the death drive

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