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Reabertura dos espaços de extrações nos diferentes protocolos de tratamento ortodôntico / Extraction space reopening in different orthodontic treatment protocols

Valarelli, Danilo Pinelli 03 September 2010 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar a frequência e a quantidade da reabertura dos espaços das extrações de primeiros pré-molares em longo prazo nas más oclusões de Classe II tratadas com o protocolo de extração de dois pré-molares superiores, com aquelas tratadas com extrações de quatro pré-molares e com casos de Classe I tratados com extrações de quatro pré-molares. Para isso foi selecionada do arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru USP, uma amostra composta pelas documentações ortodônticas de 105 pacientes com más oclusões de Classe I e Classe II completa. Em seguida a amostra foi dividida em 3 grupos proporcionais entre os gêneros e as idades ao início do tratamento: grupo 1- constituído por 33 pacientes com má oclusão de Classe II completa tratados com extrações de dois primeiros pré-molares superiores; grupo 2- constituído por 34 pacientes com má oclusão de Classe II completa tratados com extrações de quatro primeiros pré-molares e grupo 3- constituído por 38 pacientes com má oclusão de Classe I tratados com extrações de quatro primeiros pré-molares. As fichas cadastrais e clínicas dos pacientes foram utilizadas para obtenção do gênero e das idades ao início e fim do tratamento, assim como para obtenção dos tempos de tratamento e pós-tratamento. O índice oclusal PAR foi utilizado para avaliar a severidade inicial da má oclusão e a qualidade oclusal ao final do tratamento mensurado nos modelos de gesso das fases correspondentes. A frequência e a quantidade de reabertura dos espaços das extrações dos primeiros pré-molares foram mensuradas com paquímetro digital nos modelos finais e de pós-tratamento, com média de 9,79 anos após o término do tratamento. A comparação entre os grupos das variáveis estudadas foi feita por meio dos testes qui-quadrado e ANOVA. Os grupos foram proporcionais entre os gêneros e à quantidade de locais das extrações que não possuíam pontos de contato ao final do tratamento. Foram compatíveis quanto às idades ao início e fim do tratamento, PAR inicial e PAR final, assim como quanto aos tempos de tratamento e de pós-tratamento. A frequência e a quantidade de reabertura dos espaços das extrações de primeiros pré-molares não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os três grupos estudados, concluindo que os protocolos de tratamento estudados apresentam semelhança em relação à recidiva dos espaços das extrações. / The aim of this retrospective study was to compare the frequency and quantity of reopening extraction spaces in long term of Class II malocclusion treated with two premolar extraction protocol, with those treated with four premolar extractions and Class I malocclusion cases treated with extractions of four premolars. The sample, from files of the Department of Orthodontics, School of Dentistry of Bauru - USP, comprised 105 subjects presenting complete Class I and Class II malocclusion. This sample was divided into three groups in proportion between genders and ages: group 1 - comprising 33 patients presenting complete Class II malocclusion treated with two premolar extraction protocol, group 2 - consisting 34 patients presenting complete Class II malocclusion treated with extraction of four first premolars and group 3 - comprising 38 patients presenting Class I malocclusion treated with extraction of four first premolars. The registration and clinical forms were used to obtain the gender and age at beginning and end of treatment, so as to obtain the time of treatment and post-treatment. The PAR occlusal index was used to assess the initial malocclusion severity and occlusal quality at the end of treatment measured on dental casts. The frequency and amount of extraction spaces were measured with a digital caliper rule in the final and post-treatment dental casts, with an average of 9.79 years after treatment. Comparison of variables between groups was performed by chi-square and ANOVA tests. There were no significant differences between groups variables considered in this study and it was concluded that these treatment protocols show similarity in recurrence of extraction spaces in long term.
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Detecção de DNA de HPV no plasma para potencial identificação precoce de recidiva de câncer do colo de útero / Detection of HPV DNA in plasma samples as a potencial early marker of cervical cancer recurrence

Centrone, Cristiane de Campos 29 March 2016 (has links)
O câncer do colo do útero constitui a terceira neoplasia maligna mais comum na população feminina, com aproximadamente 520 mil novos casos e 260 mil óbitos por ano e origina-se a partir da infecção genital persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) oncogênico. Os principais HPVs considerados de alto risco oncogênico são os tipos HPV-16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (CC) no mundo. Pacientes com CC apresentam taxa de recidiva variando de 8% a 49%. Dentro de dois anos de seguimento, 62% a 89% das recidivas são detectadas. Atualmente, os testes usados para detecção de recidiva são a citopatologia da cúpula vaginal e exames de imagem, porém ainda não estão disponíveis testes específicos. O DNA livre-circulante (cf-DNA) representa um biomarcador não-invasivo facilmente obtido no plasma e soro. Vários estudos mostram ser possível detectar e quantificar ácidos nucléicos no plasma de pacientes com câncer e que as alterações no cfDNA potencialmente refletem mudanças que ocorrem durante a tumorigênese. Essa ferramenta diagnóstica não-invasiva pode ser útil no rastreio, prognóstico e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer. Portanto, o desenvolvimento e a padronização de testes laboratoriais não invasivos capazes de identificar marcadores tumorais e diagnosticar precocemente a recidiva da doença aumentam a chance de cura através da utilização dos tratamentos preconizados. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de detectar o DNA de HPV no plasma de pacientes com CC para avaliar sua potencial utilidade como marcador precoce de recidiva. Um fragmento de tumor e sangue de pacientes com CC, atendidas no ICESP e HC de Barretos, foram coletados antes do tratamento. Entraram no estudo 137 pacientes nas quais o tumor foi positivo para HPV-16 ou 18, sendo 120 amostras positivas para HPV-16 (87,6%), 12 positivas para HPV-18 (8,8%) e cinco positivas para HPV-16 e 18 (3,6%). A média de idade das pacientes deste estudo foi de 52,5 anos. Plasma de 131 pacientes com CC da data do diagnóstico e de 110 pacientes do seguimento foram submetidas ao PCR em Tempo Real HPV tipo específico. A presença do DNA de HPV no plasma pré-tratamento foi observada em 58,8% (77/131) com carga viral variando de 204 cópias/mL a 2.500.000 cópias/mL. A positividade de DNA no plasma pré-tratamento aumentou com o estadio clínico do tumor: I - 45,2%, II - 52,5%, III - 80,0% e IV - 76,9%, (p=0,0189). A presença do DNA de HPV no plasma pós-tratamento foi observada em 27,3% (30/110). A média de tempo das recidivas foi de 3,1 anos (2,7 - 3,5 anos). O DNA de HPV foi positivo até 460 dias antes do diagnóstico clínico da recidiva. As pacientes com DNA de HPV no plasma apresentaram pior prognóstico, tanto sobrevida como o tempo livre de doença, em relação às que foram negativas. Nas pacientes com CC a presença de HPV no plasma de seguimento pode ser um marcador precoce útil para o monitoramento da resposta terapêutica e detecção de pacientes com risco aumentado de recidiva e progressão da doença. / Cervical cancer (CC) is the third most common malignancy in the female population, with approximately 520,000 new cases and 260,000 deaths per year. It is caused by a persistent genital infection with oncogenic Human Papillomavirus (HPV). The HPV-16 and 18 types are considered of high risk and account for about 70% of all cases in the world. Patients with CC have a relapse rate ranging from 8% to 49%. Within two years of follow up, 62% to 89% of relapses are detected. Nowadays, the tests used to detect recurrence are cytopathology from the vaginal vault and imaging tests, but there are no available specific tests yet. The cell-free circulating DNA (cf-DNA) is a non-invasive biomarker easily obtained from plasma and serum. Several studies have shown the possibility to detect and quantify nucleic acids in the plasma of cancer patients and that the changes in cf-DNA potentially reflect the changes that occur during tumorigenesis. This non-invasive diagnostic tool may be useful in screening, prognosis and monitoring response to treatment. Therefore, the development and standardization of non-invasive laboratory tests that are able to identify tumour markers and to make early diagnosis of the disease recurrence increase the chance of cure by appropriate treatments. Accordingly, this study aims to detect HPV DNA in the plasma of patients with CC to assess its potential utility as an early marker of recurrence. A tumour biopsy and blood of patients with CC, attended in ICESP and HC Barretos, were collected before treatment. 137 patients entered the study tumour being positive for HPV-16 or 18, 120 samples positive for HPV-16 (87.6%), 12 positive for HPV-18 (8.8%) and five positive for HPV -16 and 18 (3.6%). The average age of patients in this study was 52.5 years old. Plasma from patients with CC, 131 from the date of diagnosis and 110 from follow-up of were subjected to Real-Time PCR HPV type-specific. The presence of HPV DNA in plasma pre-treatment was observed in 58.8% (77/131) with viral load ranging from 204 copies / ml to 2,500,000 copies / mL. The DNA positivity in the pre-treatment plasma increased with advancing clinical tumour stage: I - 45.2%, II - 52.5%, III - 80.0% IV - 76.9%, (p = 0.0189). The presence of HPV DNA in the post-treatment plasma was observed in 27.3% (30/110). The average time of relapse was 3.1 years (2.7 to 3.5 years). HPV DNA was positive for up to 460 days before clinical diagnosis of recurrence. Considering survival and remission analysis, the patients who had the presence of HPV DNA in plasma had a worse prognosis compared to those who were negative. The overall survival and remission interval showed a significant association between the presence of HPV DNA in plasma and recurrence of the disease, indicating that in patients with CC HPV DNA in the plasma can be a useful early marker for monitoring and detection of the therapeutic response of patients at increased risk of relapse and progression of the disease.
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Fatores associados ao tempo de acesso para o tratamento do câncer de mama no Distrito Federal, Brasil / Factors associated with access time for the treatment of breast cancer in the Federal District, Brazil

Barros, Ângela Ferreira [UNESP] 14 February 2017 (has links)
Submitted by ÂNGELA FERREIRA BARROS null (anbarros@yahoo.com.br) on 2017-03-07T03:39:13Z No. of bitstreams: 1 Tese_Ângela Ferreira Barros FINAL.pdf: 1155577 bytes, checksum: aa80e4897484ab3c60b5f04c4cd45b14 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-10T17:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 barros_af_dr_bot.pdf: 1155577 bytes, checksum: aa80e4897484ab3c60b5f04c4cd45b14 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-10T17:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barros_af_dr_bot.pdf: 1155577 bytes, checksum: aa80e4897484ab3c60b5f04c4cd45b14 (MD5) Previous issue date: 2017-02-14 / Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) / O objetivo geral deste estudo foi verificar os fatores socioeconômicos, clínicos e relacionados à organização dos serviços associados ao tempo para acesso aos tratamentos do câncer de mama. Foi realizado um estudo de coorte com 600 mulheres com diagnóstico de câncer de mama internadas para tratamento clínico e/ou cirúrgico dessa doença que realizaram o primeiro tratamento em nove hospitais públicos do Distrito Federal. Não foram incluídos casos prevalentes de câncer de mama e casos que apresentavam doença metastática identificada em exames de estadiamento antes do início do tratamento. Todas as participantes foram entrevistadas entre setembro de 2012 e setembro de 2014. Os dados clínicos foram preenchidos com dados do prontuário. Em um segundo momento, realizou-se nova revisão do prontuário e/ou contato telefônico para obter informações sobre os tratamentos após a cirurgia e evolução clínica. O seguimento das mulheres ocorreu até fevereiro de 2016. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal pelo parecer nº 99.313. As mulheres apresentavam, em média, 53,3 anos (± 12,5) ao diagnóstico e a maioria se declarou com a cor da pele parda (46,4%), referiu ter em média 7,9 anos de estudo (± 4,6), renda familiar média de R$ 2.079,01 (± R$ 2.489,23), residir no Distrito Federal (65,8%). Dentre as mulheres que buscaram os serviços de saúde a partir da autoidentificação dos sintomas sugestivos de câncer de mama, o intervalo de tempo entre o início do sintoma e a primeira consulta apresentou mediana de 39 dias (intervalo interquartílico: 14-123 dias). Na análise multivariada, esse intervalo de tempo > 90 dias apresentou associação estatisticamente significativa com anos de estudo (OR: 0,95; IC 95%: 0,91-0,99), não realização de mamografia e/ou ultrassonografia mamária nos dois anos anteriores ao diagnóstico de câncer de mama (OR: 1,95; IC 95%: 1,25-3,03) e estadiamento mais avançado (OR: 1,74; IC 95%: 1,10-2,75). Em relação ao itinerário terapêutico percorrido nos serviços de saúde e o intervalo de tempo entre a primeira consulta e o início do tratamento (mediana 160 dias), verificou-se que esse período foi maior entre mulheres com a cor da pele parda ou negra (p<0,001), menor escolaridade (p=0,001), menor renda familiar (p=0,045); que realizaram a primeira consulta na atenção primária quando comparado às que realizaram em serviços de saúde suplementar (p<0,001); e aquelas atendidas em mais de dois serviços de saúde (p=0,003). A implementação do agendamento de consulta com especialista, através da regulação assistencial, proporcionou redução do tempo para início do tratamento (p<0,001). Em relação à evolução clínica da doença, após um seguimento médio de 30,6 meses, não se observou associação estatisticamente significativa da recidiva do câncer de mama com os intervalos de tempo estudados. Conclui-se que os intervalos de tempo para acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento do câncer de mama no Distrito Federal foram associados a características socioeconômicas, clínicas e relacionados à organização dos serviços, porém não apresentaram associação com a evolução clínica da doença. / The main objective of this study was to verify the socioeconomic, clinical and related factors related to the organization of the services associated with the time to access breast cancer treatments. A cohort study was conducted with 600 women with breast cancer admitted for clinical and/or surgical treatment in nine public hospitals in the Brazilian Federal District. Breast cancer prevalent cases and patients with metastatic disease identified by staging tests before treatment were excluded. All participants were interviewed between September 2012 and September 2014. Clinical data were abstracted from the medical records during hospital admission. In a second moment, further review of the medical records and / or telephone contact was made to get information about treatments after surgery and clinical outcome. Patients were follow-up until February 2016. This study was approved by the Ethics Committee of the Brazilian Federal District Secretary of Health (Approval number 99,313). The mean age at diagnosis was 53.3 years (± 12,5) and the great majority self-declared with mixed heritage (46.4%). The average years of study was 7.9 (± 4.6) years, their family income average was R$ 2,079.01 (± R$ 2,489.23) and were living in the Brazilian Federal District (65.8%). Among women who self-identified suggestive symptoms of breast cancer, the time interval between onset of symptom and the first medical visit presented a median of 39 days (interquartile range: 14-123 days). In the multivariate analysis, this time interval longer than 90 days were significantly associated with years of education (OR: 0.95; 95% CI: 0.91-0.99), those who did not performe mammography and/or breast ultrasound in the two years prior breast cancer diagnosis (OR: 1.95; 95% CI: 1.25 - 3.03) and patients with more advanced stages (OR: 1.74; 95% CI: 1.10 - 2.75). Regarding the treatment pathways in health care system and the interval between the first medical visit and the first treatment (median 160 days), we observed that this interval was longer among women with mixed heritage (p <0.001), lower level of education (p = 0.001), lower family income (p = 0.045); those who had the first medical visit in the primary care compared to those that used private health services (p <0.001); and those that used more than two health services (p = 0.003). The introduction of the scheduled consultation with a medical expert in the area provided a reduction of time to treatment (p <0.001). Regarding the clinical course of the disease, after a mean follow-up of 30.6 months, we did not observe significant association of breast cancer recurrence with the time intervals. In conclusion, the time intervals for access to health services for diagnosis and treatment of breast cancer in the Federal District were associated with socioeconomic, clinical and organizational characteristics of the services; however they were not associated with clinical evolution. / FEPECS: 064.000.455/2013
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Tomographie par émission de positons au 18F-fluorodesoxyglucose et carcinome épidermoïde des voies aérodigestives supérieures réfractaire au traitement / 18F-fluorodesoxyglucose positon emission tomography for head and neck squamous cell carcinoma refractory to treatment

Abgral, Ronan 14 November 2013 (has links)
Nous avons initialement réalisé une étude prospective évaluant l’intérêt de la TEP-TDM au FDG pour le diagnostic de récidive infra-clinique des carcinomes épidermoïdes des voies aéro-digestives supérieures. Nos résultats ont montré d’excellentes performances de l’examen en surveillance systématique, permettant notamment le diagnostic de récidive chez environ 1/3 des patients cliniquement asymptomatiques 1 an après la fin du traitement. Nous avons ensuite étudié le bénéfice d’une évaluation thérapeutique précoce par TEP-TDM au FDG à 2 cures d’une chimiothérapie néoadjuvante par TPF précédant une radiochimiothérapie sur une cohorte de sujets porteurs d’un cancer localement avancé (stade IIIIVA). Nos résultats ont montré une corrélation statistiquement significative entre la réponse métabolique et la survie sans récidive, suggérant l’intérêt d’un examen intermédiaire pour cibler de façon précoce les patients réfractaires au traitement. Nous avons ensuite analysé prospectivement l’impact pronostique de la TEP-TDM au FDG réalisée en situation préthérapeutique dans le but de sélectionner encore plus précocement cette population à risque de récidive. Les résultats de nos 2 études ont prouvé que l’utilisation de paramètres volumétriques ou cinétiques de la captation intra-tumorale du FDG était prédictive de la survie globale, avec une valeur pronostique indépendante et supérieure à celle du SUVmax. Cette thèse ouvre ainsi des perspectives de nouvelles indications de la TEP-TDM au FDG dans la prise en charge des carcinomes épidermoïdes des VADS, soulève des problématiques de recherche avec notamment l’émergence des nouveaux traceurs permettant de caractériser au mieux la cellule tumorale et s’inscrit dans une volonté actuelle d’une médecine préventive et prédictive personnalisée. / We initially conducted a prospective study evaluating diagnostic interest of FDG PET-CT for head and neck squamous cell carcinomas subclinical recurrence. Our results showed FDG PET-CT high performance in systematic monitoring, especially for the diagnosis of recurrence in about one third of clinically asymptomatic patients 1 year after the end of treatment. Secondly, we studied the benefits of early treatment evaluation by FDG PET-CT after 2 cycles of neoadjuvant chemotherapy by DCF (docetaxel, cysplatin, 5-fluorouracil) before chemoradiotherapy in a cohort of patients with locally advanced cancer (stage III-IVA). Our results showed a statistically significant correlation between metabolic tumor response and recurrence-free survival, suggesting the interest of an interim PETscan to early target patients refractory to treatment. Then, we prospectively analyzed the prognostic impact of FDG PET-CT performed at initial staging in order to select earlier this population at risk for recurrence. The results of our two studies proved that the use of volumetric or kinetic parameters of intratumoral FDG uptake was predictive of overall survival, with an independent prognostic value and a higher performance to SUVmax. Thus, this thesis opens new perspectives indications of FDG PET-CT in the management of head and neck squamous cell carcinoma, raises research issues such as the emergence of new tracers to characterize at best the tumor cell and falls within a current commitment to move towards a personalized preventive and predictive medicine.
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Passeio aleatório unidimensional com ramificação em um meio aleatório K-periódico / One-dimensional random walk with branching in a random k-periodic enviroment.

Josué Macario de Figueirêdo Rocha 25 October 2001 (has links)
Neste trabalho estudamos um passeio aleatório, unidimensional com ramificação em Z+ em um meio aleatório não identicamente distribuído. Definimos recorrência e transiência para este processo e apresentamos um critério de classificação. / We study a \"supercritical\" branching random walk on Z+ in a one-dimensional non i.i.d. random environment, which considers both the branching mechanism and the step transition. Criteria of (strong) recurrence and transience are presented for this model.
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C4d e PCR do VHC em tecido no diagnóstico diferencial entre rejeição e recidiva de hepatite C em pacientes transplantados de fígado / Characterization of C4d deposits and tissue HCV PCR in the differential diagnosis between rejection and hepatitis C recurrence after liver transplantation

Alice Tung Wan Song 27 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Doença hepática avançada causada pelo vírus da hepatite C (VHC) é a principal causa de indicação de transplante de fígado. No entanto, mais da metade dos casos apresenta recidiva histológica em até um ano. A biópsia hepática tem importante papel no diagnóstico da recidiva e na orientação do manejo, porém o diagnóstico diferencial com rejeição pode ser difícil. O marcador tecidual C4d e a PCR quantitativa para o VHC têm sido propostos como métodos auxiliares nessa diferenciação diagnóstica. OBJETIVOS: O objetivo primário foi avaliar o papel da deposição de C4d e da PCR quantitativa de VHC tecidual no diagnóstico diferencial entre rejeição aguda e recidiva de hepatite C em pacientes transplantados de fígado. Os objetivos secundários foram: avaliar a associação de deposição de C4d com as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e histológicas de rejeição aguda e hepatite crônica; e avaliar a associação da PCR quantitativa de VHC tecidual com as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e histológicas de hepatite crônica. MÉTODO: Estudo diagnóstico retrospectivo com amostras de biópsia hepática. Os casos foram selecionados de acordo com o diagnóstico histológico, e divididos em quatro grupos: rejeição em pacientes transplantados por VHC (grupo I), recidiva do VHC pós-transplante (grupo II), rejeição em pacientes transplantados sem VHC (grupo III), e hepatite crônica em pacientes não-transplantados (grupo IV). Foi realizada revisão de prontuários e do sistema informatizado laboratorial para obtenção de dados demográficos, clínicos e laboratoriais. As amostras de biópsia hepática foram submetidas a imunohistoquímica para detecção de C4d (com graduação quantitativa dos compartimentos portal, sinusoidal e centrolobular) e quantificação de RNA do VHC. Os seguintes desfechos foram comparados entre os grupos: quantificação de C4d no tecido hepático e quantificação de RNA de VHC no tecido hepático. RESULTADOS: Foram incluídos 28 casos no grupo I, 25 casos no grupo II, 20 casos no grupo III, e 25 casos no grupo IV. O principal compartimento de deposição foi o portal, com intensa deposição no grupo de hepatite crônica não-transplantado (grupo IV), maior em relação aos demais grupos (p=0,002). O C4d portal teve intensa correlação com o grau de inflamação periportal. Não houve diferença estatística na quantificação de C4d entre os grupos de rejeição e recidiva em pacientes com hepatite C. A quantificação de RNA de VHC tecidual foi maior nas amostras de recidiva de VHC em relação ao grupo de rejeição em VHC (p<0,001), e houve correlação significativa com a PCR quantitativa de VHC sérica e com o tempo de transplante. A área abaixo da curva ROC da quantificação tecidual de RNA do VHC foi de 0,818 (IC95% 0,695-0,942), e com um ponto de corte de 58,15 UI/ml, a sensibilidade para o diagnóstico de recidiva de VHC foi de 70%, a especificidade de 89%, e os valores preditivos positivo e negativo foram 84% e 78%, respectivamente. CONCLUSÕES: Não houve diferença na quantificação de C4d entre os grupos de rejeição em paciente transplantado por VHC e recidiva de VHC, porém houve maior quantificação de C4d portal no grupo de hepatite C crônica não-transplantado comparando-se com os demais grupos. Houve correlação entre a quantificação de C4d portal e o grau de inflamação periportal na hepatite crônica. A quantificação de PCR de VHC foi maior no grupo de recidiva de VHC comparado ao grupo de rejeição em paciente com VHC, sendo esse teste um potencial diferenciador de rejeição aguda e recidiva da hepatite / BACKGROUND: Advanced liver disease caused by hepatitis C virus (HCV) is the leading indication for liver transplantation worldwide. More than half of patients present disease recurrence up to one year after transplantation. Liver biopsy plays an essential role in disease recurrence diagnosis and consequently in its treatment, and differential diagnosis regarding acute rejection may sometimes be difficult. Tissue marker C4d and quantification of tissue HCV RNA have been proposed as auxiliary methods in this differential diagnosis. OBJECTIVES: Main objective was to evaluate the role of C4d deposition and tissue quantification of HCV RNA in the differential diagnosis between acute rejection and viral recurrence in liver transplant recipients. Secondary objectives were: to evaluate the association between C4d deposition and epidemiological, clinical, laboratorial, and histological features of acute rejection and chronic hepatitis; and to evaluate the association between tissue quantification of HCV RNA and epidemiological, clinical, laboratorial and histological features of chronic hepatitis. METHODS: A retrospective diagnostic study was performed with liver biopsy samples. Specimens were selected based on histological diagnosis, and divided into four groups: acute rejection in patients transplanted for HCV (group I), HCV recurrence without rejection (group II), acute rejection in patients transplanted for conditions other than HCV (group III), and non-transplanted chronic HCV (group IV). Patients charts were reviewed and laboratorial data were collected in order to obtain demographic, clinical and laboratorial data. Samples were stained for C4d with quantitative grading of compartments (portal area, hepatic sinusoids and centrilobular) and were submitted to HCV RNA quantification. The following outcomes were compared among groups: C4d quantitative tissue staining and tissue HCV RNA quantification. RESULTS: Twenty-eight cases were included in group I, 25 cases in group II, 20 cases in group III, and 25 cases in group IV. The main compartment of deposition was portal, with intense staining in group IV, with statistical difference compared to all other groups (p=0,002). Portal C4d presented intense correlation with periportal inflammation. There was no statistical difference in C4d quantification between rejection and recurrence groups among patients transplanted for HCV. Tissue HCV RNA quantification was higher in hepatitis C recurrence samples compared to acute rejection samples (p<0,001), and there was significant correlation with serum HCV RNA quantification and with time of biopsy after transplantation. Area under ROC curve was 0,818 for tissue HCV RNA quantification, and with a cutpoint of 58,15 IU/ml, the test presented sensitivity of 70% for the diagnosis of disease recurrence, specificity of 89%, and positive and negative predictive values of 84% and 78%, respectively. CONCLUSIONS: Although there was no difference in C4d quantification between acute rejection and viral recurrence groups in patients transplanted for HCV, there was intense portal C4d deposition in non-transplanted chronic hepatitis C cases. Correlation was found between portal C4d and periportal inflammation grading. Tissue HCV RNA quantification was statistically higher in disease recurrence group compared to acute rejection, and this test is a potential diagnostic test for this differential diagnosis
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Infiltrados eosinofílico e linfocítico em carcinoma espinocelular de lábio como fatores prognósticos / Eosinophilic and lymphocytic infiltrating in squamous-cell carcinoma of the lip as prognosis

Bruno de Santana Silva 25 April 2005 (has links)
O carcinoma espinocelular de lábio (CEC) é uma patologia relativamente freqüente e acomete preferencialmente indivíduos de pele clara e com antecedentes de exposição solar. A localização labial do CEC está associada ao comportamento clínico mais agressivo. Algumas características clínicas e histológicas, como tamanho do tumor, grau de diferenciação, espessura, invasão perineural e perivascular, atuam como fatores prognósticos do CEC de lábio. A presença do infiltrado inflamatório vem sendo associada ao comportamento de diversos tumores, dentre eles o CEC. Esse infiltrado é composto por linfócitos T, B, células natural killer, macrófagos e eosinófilos. O papel do infiltrado eosinofílico no CEC é bastante controverso, mostrando associação tanto com melhor como com pior prognóstico. Neste trabalho, tentamos relacionar os infiltrado eosinofílico e linfocítico entre si e estabelecer uma possível associação com o prognóstico do tumor. Foram avaliados 29 casos de CEC de lábio atendidos no ambulatório de cirurgia dermatológica do HC-FMUSP, no período de 1980 a 1989. Foram colhidos dados clínicos provenientes dos prontuários (sexo, idade, tabagismo, duração da lesão, presença de recidiva e metástase) e dados histológicos (grau de diferenciação, espessura, invasão perineural e perivascular, comprometimento da camada muscular, contagem de eosinófilos peritumoral e intratumoral, contagem de linfócitos) em lâminas coradas pela hematoxilia-eosina. A comparação entre a quantificação dos eosinófilos na área intra e peritumoral mostrou-se semelhante. Não foi encontrada significância estatística entre a contagem de eosinófilos tumorais e fatores que funcionam como prognósticos do CEC de lábio (espessura, duração da lesão, infiltrado perivascular e perineural, comprometimento da camada muscular, grau de diferenciação, presença de recidiva e metástase). O infiltrado linfocítico desempenha fator prognóstico nos casos de melanoma, porém, no CEC, ainda é controverso. Foi realizada a classificação semiquantitativa do infiltrado linfocítico e comparada às mesmas variáveis estudadas com os eosinófilos. Foi encontrada relação estatisticamente significativa entre maior infiltrado linfocítico e menor grau de diferenciação das células tumorais, sugerindo um papel importante dos antígenos de superfície presentes no desencadeamento da resposta imune linfocitária anti-tumoral. As outras comparações não se mostraram significativas. Tentamos relacionar ainda a quantidade de eosinófilos e linfócitos no infiltrado, e observamos que as duas populações de células se comportam de maneira independente. Concluímos então que os infiltrados eosinofílicos peritumoral e intratumoral apresentam quantidades semelhantes de eosinófilos; o infiltrado eosinofílico não tem relação com prognóstico do CEC de lábio; o número de linfócitos no infiltrado tumoral é maior em tumores mais indiferenciados; o infiltrado linfocítico não influencia no restante dos fatores que funcionam como prognóstico do CEC de lábio; a quantidade de eosinófilos e linfócitos no CEC de lábio comportam-se de maneira independentes / The squamous-cell carcinoma (SCC) is a pathology quite frequent in people in general, mostly in white persons with history of excessive exposition to the sun rays. The fact of the SCC is located on the lips is associated with the most aggressive clinical behavior. Some clinical and histological characteristics, as the size of the tumor, degree of differentiation, density, perineural and perivascular invasion, act as prognostic factors of SCC of the lip. The presence of the tumor-infiltrating has being associated with the behavior of several tumors, including SCC. This infiltrating is composed by lymphocytes T, B, natural killer cells, macrophages and eosinophils. The role of the eosinophilict infiltrating in SCC is controversial enough because it shows association with both best and worst prognosis. In this study, we tried to stablish relations between the eosinophilic and the lymphocytic infiltratings, to stablish a possibility of association with the tumor prognosis. In order to achieve our objective, we have analized 29 cases of SCC os lip observed in the ambulatory of dermatologic surgery of HC-FMUSP from 1980 to 1989. We have also collected clinical data from the patient\'s promptuaries (sex, age, tobaccoism, time of lesion, presence of recurrence and metastasis) and histological data (degree of differentiation, depth, perineural and perivascular invasion, infiltration of the muscle layer, counting of peritumoral and intratumoral eosinophils, counting of lymphocytes) in microscopic features stained with hematoxylin and eosin. When comparing quantities of eosinophils in the intra and peritumoral areas we found them similar. We have not found any significant differences between the counting of tumoral eosinophils and factors that work as SCC of lips prognosis (depth, time of lesion, perivascular and perineural invasion, infiltration of the muscle layer, degree of differentiation, presence of recurrence and metastasis). The lymphocytic infiltrating acts as prognostic factor in the cases involving melanoma, however, in CEC it is still controversial. We have proceeded a classification of the lymphocytic infiltrating and compared with the same fluctuations studied with the eosinophils. We have found a significant relationship between the higher lymphocytic infiltrating and a minor degree of differentiation of tumoral cells, which suggests that the surface antigens in the lymphocytic anti-tumor immune response have an important role. Other comparisons were not significant. We tried to list the quantity of eosinophils and lyphocytes in the infiltrating and we noted that two groups of cells had differents behaviors. We conclude, therefore, that: the peritumoral and intratumoral eosinophilic infiltrating present similar quantities of eosinophils; the eosinophilic infiltrating is not related to the SCC of lips prognosis; the number of lyphocytes in the tumoral infiltrating is higher in less differentiated tumors; the lymphcytic infiltrating has no influence in the other factors that work as lips\' CEC prognosis; and the quantity of eosinophils and lymphocites in the SCC of lips have independent behaviors
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Avaliação de variáveis potencialmente preditivas de má evolução da recidiva da hepatite C em pacientes submetidos a transplante de fígado, com ênfase nos achados anátomo-patológicos / Evaluation of potentially predictive findings of poor outcome in recurrent chronic hepatitis C after liver transplantation, with emphasis on histopathological parameters

Rodrigo Schuler Honorio 05 February 2010 (has links)
Introdução: Hepatite crônica recidivada (HCR) é a regra após o transplante hepático (TH) em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (VHC), provocando progressão de fibrose mais acelerada no órgão transplantado do que no fígado nativo. Vários estudos têm apontado que, dentre os pacientes transplantados por doença terminal relacionada ao VHC, há padrões distintos de evolução pós-transplante, influenciados por diversos aspectos clínicos, demográficos, laboratoriais e histopatológicos. Objetivos: Identificar alterações precoces associadas à gravidade da doença recidivada, com ênfase nos achados histopatológicos no TH e nas biópsias de seguimento. Métodos: Foi avaliada uma coorte retrospectiva de 41 pacientes que se submeteram a TH entre 1992 e 2004. Dados clínicos foram recuperados dos prontuários médicos e todas as biópsias de fígado foram reavaliadas. Foram estudadas em especial a primeira biópsia após o primeiro mês (PAT) e a primeira biópsia com diagnóstico de hepatite crônica (PHC) de cada paciente. Estas duas biópsias foram também submetidas ao estudo das células estreladas hepáticas através da marcação por -actina de músculo liso. A presença de esteatose e dos parâmetros de hepatite crônica foi quantificada em todas as biópsias dentro dos diferentes períodos do pós-transplante. Resultados: A idade média no transplante foi de 51 anos, com 72% dos pacientes do sexo masculino. O tempo médio de seguimento histopatológico (tempo entre o transplante e a última biópsia hepática realizada) foi de 2234 dias (785-4640). A taxa global anual de progressão de fibrose (TPF) foi de 0,62 (escore de Ishak), a partir da qual os pacientes foram classificados no grupo de fibrosadores rápidos (FR),quando TPF > 0,62, e no grupo de fibrosadores lentos (FL),quando TPF <0,62.O tempo para o diagnóstico histopatológico de HCR, os fatores ligados ao doador e os achados histopatológicos precoces associados ao diagnóstico de hepatite crônica não se apresentaram diferentes de forma significante entre os dois grupos. Rejeição celular aguda foi mais prevalente nos FL (p=0,043), embora o grupo dos FR tenha apresentado em média maior número de episódios de rejeição (p=0,036). Observou-se um aumento do índice de massa corporal (IMC) nos FL e um decréscimo do IMC nos FR entre o transplante e a última biópsia realizada (0,049). O grupo dos FR apresentou maior quantidade de esteatose no fígado nativo explantado (p=0,026) e mostrou uma tendência a ter uma menor quantidade de esteatose nas biópsias entre um mês e um ano após o transplante (p=0,079), comparado ao grupo dos FL. Os FR também apresentaram maior deposição de lipofuscina na PAT (p=0,024) e na PHC (p=0,048). FR e FL exibiram padrões distintos de infiltrado inflamatório lobular na PHC, com um infiltrado predominantemente linfocitário nos FR e misto nos FL (p=0,043). Foram também observados padrões distintos de siderose na PAT, que era em células de Kupffer nos FR e concomitante em células de Kupffer e hepatócitos nos FL. Maior quantidade de células estreladas, avaliadas na PHC por exame imuno-histoquímico, foi encontrada na região portal/septal nos FR (p=0,057). As demais alterações histopatológicas não alcançaram significância estatística como preditoras de progressão da doença. Conclusão: Algumas alterações histopatológicas que não estão diretamente associadas ao diagnóstico de hepatite crônica podem contribuir para a compreensão da patogênese da HCR e, adicionalmente, auxiliar na identificação precoce dos pacientes com má evolução após o TH. Se fatores relacionados ao metabolismo lipídico (esteatose hepática e variação de IMC) têm função protetora contra progressão da fibrose ou se resultam diretamente do estado clínico dos pacientes é uma questão que merece estudos adicionais / Background: Recurrent chronic hepatitis (RCH) is the rule after liver transplantation (LT) in hepatitis C virus (HCV) infected patients, with a faster fibrosis progression in allograft than in native liver. Many studies have pointed out that, even in the group of patients transplanted for HCV end-stage disease, there are distinct outcomes due to the influence of several clinical, demographic, laboratorial and histopathological factors. Objectives: Evaluate earlier changes that could be associated to severity of disease recurrence, with emphasis on histopathological findings at LT and follow up biopsies. Method: A retrospective cohort of forty one HCV infected patients who underwent LT between 1992 and 2004 was studied. Clinical data were recovered from hospital files and all liver tissue specimens were reviewed. The first liver biopsy after first month post-LT (FAF) and the first biopsy with chronic hepatitis (FCH) were considered to each patient. Expression of -smooth muscle actin in hepatic stellate cells by immunohistochemistry was also examined in these biopsies. Additionally, steatosis and chronic hepatitis parameters were quantified in all biopsies in each period after LT. Results: The mean age at LT was 51 yr; 72% were male; the median histological follow-up (time between LT and last liver biopsy) was 2234 days (785-4640) and the overall annual rate of fibrosis progression (RFP)was 0.62 (Ishak s score). Patients were classified in fast fibrosers (FF)when RFP>0.62,and when RFP<0.62.Time to histopathological diagnosis of RCH, early histopathological changes related to chronic hepatitis diagnosis and donor factors were not significantly different between both groups. Acute cellular rejection was more prevalent in SF (p=0.043), although FF presented significantly higher number of episodes than SF (p=0.036). It was observed an increase in BMI on FF and an decrease in BMI on SF between transplantation and the time of last liver biopsy (p=0.049). FF showed higher steatosis degree in native explanted liver (p=0.026) and showed a trend toward a lower steatosis degree between one month and one year post-LT (p=0.079). FF also presented higher lipofuscin deposition at FAF (p=0.024) and at FCH (p=0.048). FF and SF showed distinct patterns of lobular inflammatory infiltrate in FHC, with a predominantly lymphocytic type in FF and a mixed one in SF (p=0.043). A distinct pattern of iron deposition in FAF, predominantly in Kupffer cells in FF and in both Kupffer cell and hepatocyte in SF was also detected. Hepatic stellate cells were more prevalent in FF when examined in portal/septal area by immunohistochemical expression of -smooth muscle actin in FHC (p=0.057). All other histological findings did not reach statistical significance as predictors of faster disease progression. Conclusion: Some minor histopathological changes not usually associated to chronic hepatitis diagnosis might contribute to our understanding of the RCH pathogenesis and could be useful in identifying potentially worse outcome patients after LT. If factors related to lipid metabolism (liver steatosis and BMI variation) could protect against fibrosis progression or are direct consequences of the patient´s clinical status deserves further evaluation
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Análise das frequências dos subgrupos moleculares dos meduloblastomas e associações com possíveis fatores prognósticos / Analysis of the frequencies of molecular subgroups of medulloblastomas and associations with possible prognostic factors

Gisele Caravina de Almeida 06 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Meduloblastoma é o tumor cerebral embrionário maligno mais comum da infância. O esquema de tratamento atual inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Embora a taxa de sobrevida global tenha aumentado nos últimos anos, em decorrência do tratamento os sobreviventes frequentemente sofrem com sequelas de ordem neurológica, endocrinológica e social. O esquema de classificação de risco atual não considera a heterogeneidade existente entre os pacientes e entre os tumores. No entanto, estudos recentes reconheceram quatro subgrupos moleculares distintos de meduloblastomas (WNT, SHH, Grupo 3 e Grupo 4), que confirmam essa heterogeneidade e formam, em conjunto, o melhor fator definidor de prognóstico para essa neoplasia. Esses subgrupos poderiam ser identificados através de marcadores imuno-histoquímicos representativos para cada um deles. O presente estudo teve como objetivo definir a frequência dos subgrupos de meduloblastomas na população brasileira através da positividade imuno-histoquímica para esses marcadores e analisar a frequência de positividade de outros marcadores também descritos como tendo importância prognóstica. MÉTODOS: 61 casos de meduloblastoma foram submetidos a estudo imuno-histoquímico para 5 marcadores descritos como tendo importância prognóstica (p53, ciclinaD1, p16, bcl2 e HER2) e para 5 marcadores descritos como representativos dos subgrupos moleculares de meduloblastoma (DKK1 e ?-catenina (subgrupo WNT), SFRP1 (subgrupo SHH), NPR3 (Grupo 3) e KCNA1 (Grupo 4). Os resultados foram correlacionados com os dados demográficos, histológicos e clínicos. RESULTADOS: Nenhum dos 10 marcadores imuno-histoquímicos revelou-se fator prognóstico em meduloblastoma. Os 5 marcadores representativos dos subgrupos moleculares apresentaram positividade para mais de 1 marcador ou negatividade para todos os marcadores na maioria dos casos. Apesar disso, foi possível classificar 22 casos nos quatro subgrupos de meduloblastomas por meio da positividade exclusiva para esses marcadores. Os resultados das análises entre os subgrupos e as respectivas frequências quanto às variáveis demográficas, histológicas, clínicas e prognósticas foram semelhantes aos descritos na literatura. CONCLUSÕES: Os marcadores imuno-histoquímicos analisados não apresentaram valor prognóstico nesta casuística, e os marcadores descritos como representativos dos quatro subgrupos moleculares mostraram-se pouco sensíveis e específicos para classificar os meduloblastomas / INTRODUCTION: Medulloblastoma, a malignant embryonal brain tumor, is the most frequently occurring brain tumor in children. Treatment strategy involves surgery, radiotherapy and chemotherapy. Overall survival rate has increased in recent years, but survivors often present neurological sequelae, as well as endocrine and social disorders, as a result of the treatment. Medulloblastoma is no longer consider a single disease: standard risk stratification disregards heterogeneity related to both patients and tumors, and recent work has generated a molecular stratification of the medulloblastomas into 4 distinct subgroups (WNT, SHH, Group 3 and Group 4), currently considered the best prognostic factor. Representative immunohistochemical markers could help identify each one of those subgroups. Our study aimed to establish the frequency of subgroups of medulloblastomas, in brazilian population, by immunohistochemical positivity for its specific markers, and also analyze the frequency of positivity for other markers that are equally implicated in prognosis. METHODS: We evaluated immunohistochemistry expression of 5 markers - DKK1 and ?-catenin (subgroup WNT), SFRP1 (subgroup SHH), NPR3 (Group 3) and KCNA1 (Group 4) - to determine molecular subgroup affiliation of 61 cases of medulloblastomas, along with 5 other markers widely used in daily practice that may have prognostic value in medulloblastomas (p53, cyclinD1, p16, bcl2 and HER2). Results were correlated to demographic, histological and clinical data. RESULTS: None of the 10 immunohistochemical markers investigated proved to be significant prognostic factor in our series. Five representative immunohistochemical markers of the molecular subgroups exhibited positivity for more than one marker or negativity for all markers in most cases. Nevertheless, we manage to determine molecular affiliation in one of the 4 subgroups in 22 cases, due to their exclusive positivity related to the representative markers. Regarding frequencies of occurrence, demographics, histological characteristics, clinical aspects and prognosis, our results related to the 22 cases were similar to those reported in the literature. CONCLUSIONS: Immunohistochemical markers considered representative for each of the 4 molecular subgroups were poorly sensitive and specific, and others markers evaluated did not reveal prognostic value in our series
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Avaliação imunoistoquímica das proteínas da via de sinalização Sonic Hedgehog (Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3) em tumores odontogênicos queratocísticos associados ou não à Síndrome do Carcinoma Basocelular Nevoide / Immunohistochemical evaluation of the signaling pathway Sonic Hedgehog proteins (Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3) in keratocystic odontogenic tumors and their associated with the nevoid basal cell carcinoma syndrome

Ana Maria Hoyos Cadavid 27 July 2016 (has links)
O Tumor Odontogênico Queratocístico (TOQC) é considerado uma entidade com alta taxa de recidiva e agressividade local, apresentando também frequente associação com a Síndrome do Carcinoma Basocelular Neviode (SCBCN), por isso a patogêneses de este tumor tem sido intensamente estudada. A transformação e proliferação de células neoplásicas normalmente envolvem a desregulação de vias de sinalização que participam do desenvolvimento embrionário normal, principalmente a via Sonic Hedgehog (Shh). A expressão de certas proteínas presentes nesta via foi detectada em vários tumores odontogênicos, sugerindo que desempenha um papel importante nas interações epiteliais e na proliferação de células tumorais. Embora o papel da via de sinalização Shh não esteja bem estabelecida no desenvolvimento de TOQCs, sugere-se que sua ativação pode ser correlacionada com o comportamento clínico agressivo destas lesões. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunoistoquímica das proteínas da via de sinalização Shh em TOQCs esporádicos e associados a SCBCN, além de comparar a sua expressão entre lesões recorrentes e não recorrentes. Para isso foi realizado um estudo retrospectivo onde as características clinicopatológicas de 62 pacientes foram avaliadas, a expressão imunoistoquímica das proteínas Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3 foi analisada em todas as amostras, comparando TOQCs sindrômicos (29 lesões) e TOQCs esporádicos (57 lesões), assim como sua respectiva recorrência. Com este estudo foi possível observar que as proteínas Shh, Smo e Gli1 revelaram aumento da expressão em TOQCs associados a SCBCN, em comparação com tumores esporádicos. Shh mostrou expressão citoplasmática intermédia dentro da camada basal em tumores sindrômicos, Smo por sua vez revelou forte expressão nuclear e citoplasmática nas camada basal e suprabasal de tumores sindrômicos, enquanto que a expressão de Gli1 foi mais elevada apenas no citoplasma de TOQCs associados a síndrome em comparação com tumores esporádicos. No que diz respeito a sua recorrência, as proteínas Ptch1 e Gli2 mostraram maior expressão em TOQCs esporádicos e recorrentes, enquanto que a expressão Gli1 foi mais relevante nos tumores recorrentes e associados a SCBCN. Os nossos resultados sugerem que a maior expressão das proteínas Shh, Smo e Gli1 em TOQCs pode contribuir para o diagnóstico precoce de lesões associadas com a SCBCN. Da mesma forma, as proteínas Ptch1 e Gli2 pode predizer o risco de recorrência de TOQCs esporádicos, enquanto Gli1 sugere uma potencial associação de recorrência em tumores sindrômicos. / Keratocystic Odontogenic Tumor (KCOT) is considered an entity of high recurrence rates and local aggressiveness, also often presenting association with Nevoid basal cell carcinoma syndrome (NBCCS), and the pathogenesis of this tumor has been therefore intensively studied. The transformation and proliferation of neoplastic cells usually involve deregulation of signaling pathways participating in normal embryonic development, mainly via Sonic Hedgehog (Shh). The expression of certain proteins of this pathway has been detected in several odontogenic tumors, suggesting that plays an important role in epithelial interactions and proliferation of tumor cells. Although the role of Shh signaling pathway is not well established in the development of KCOTs it has been suggested that its activation can be correlated to the aggressive clinical behavior of these lesions. The aim of this study is therefore to evaluate the immunohistochemical expression of proteins of Shh signaling pathway in sporadic KCOTs and associated with NBCCS and to compare their expression between recurring and non-recurring lesions.thus, a retrospective study was performed where the clinicopathological features of 62 patients were evaluated, the immunohistochemical expression of the Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 and Gli3 protein, was analyzed in all samples, comparing syndromic KCOTs ( 29 lesions) and sporadic KCOTs (57 lesions), and also their respective recurrence. The results showed that the expression of Shh, Smo and Gli1 proteins was increased in KCOTs associated with NBCCS compared to sporadic tumors. Shh showed intermediate cytoplasmic expression within the basal layer syndromic tumors, Smo in turn showed strong nuclear expression and cytoplasmic in basal and suprabasal layers of syndromic tumors, while Gli1 cytoplasm expression was higher only in KCOTs associated syndrome compared with sporadic tumors. Regarding recurrent tumors, Ptch1 and Gli2 proteins showed higher expression in sporadic and recurrent KCOTs, while Gli1 expression was more significant in recurrent tumors and associated NBCCS. Our results suggest that increased expression of Shh, Smo and Gli1 proteins in KCOTs can contribute to early diagnosis of KCOTs associated with the NBCCS. Likewise, Ptch1 and Gli2 proteins can predict the risk of recurrence of sporadic KCOTs, while Gli1 suggest a potential association to recurrence into syndromic tumors.

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