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O estabelecimento da filia??o na reprodu??o humana assistida ? luz dos direitos fundamentais e do direito civil brasileiro

Haab, Tuiskon Bejarano 20 December 2016 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-04-11T15:05:21Z No. of bitstreams: 1 DIS_TUISKON_BEJARANO_HAAB_PARCIAL.pdf: 3198952 bytes, checksum: a8ab5c303f2dfa712a7b23458f031b63 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T15:05:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_TUISKON_BEJARANO_HAAB_PARCIAL.pdf: 3198952 bytes, checksum: a8ab5c303f2dfa712a7b23458f031b63 (MD5) Previous issue date: 2016-12-20 / The current work aims to study the establishment of the filial filial relationships arising from assisted human reproduction. To this end, the human reproductive issue is initially approached as a social circumstance, in light of the evolution of social circles. This analysis will allow the discovery of social rules applicable to artificial procreation and the resulting filiation. Next step, we move onto the study of reproductive self-determination development and its impact on the use of assisted human reproduction at the international and national levels. In the Brazilian scenario, it discusses the legal constraints and possibilities of such self-determination, especially in the constitutional context, pondering about its effects on the filial relationship stemmed from assisted reproduction. At last, we look into the filiation institution in the Brazilian legal system scenario, pointing out which of and how this institution?s fundamentals and assumptions can be used for determining the filiation in the artificial reproduction. We conclude it with proposals of establishing parent-child relationships in several hypotheses of artificial procreation. / O presente trabalho visa estudar o estabelecimento das rela??es filiais decorrentes da reprodu??o humana assistida. Para tanto, aborda-se, inicialmente, a quest?o reprodutiva humana enquanto circunst?ncia social, sob o prisma da evolu??o dos c?rculos sociais. Tal an?lise permite a descoberta das regras sociais aplic?veis ? procria??o artificial e ? filia??o dela resultante. Ato seguinte, passa-se ao estudo do desenvolvimento da autodetermina??o reprodutiva e o seu reflexo sobre o uso da reprodu??o humana assistida no ?mbito internacional e nacional. No cen?rio brasileiro, discorre-se sobre as possibilidades e limita??es legais dessa autodetermina??o, em especial no contexto constitucional, ponderando sobre os seus efeitos na rela??o filial surgida pela reprodu??o assistida. Por fim, examina-se o instituto da filia??o na conjuntura civilista legal e doutrin?ria brasileira, apontando-se quais e como os fundamentos e pressupostos deste instituto podem ser utilizados para a determina??o da filia??o na reprodu??o artificial. Encerra-se o trabalho com propostas de fixa??o de rela??es paterno-materno-filial em diversas hip?teses de procria??o artificial.
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Efeitos da varia??o sazonal sobre o metabolismo intermedi?rio e o status oxidativo de Tropidurus catalanensis (Squamata, Tropiduridae)

Oliveira , Maiara Rodriguez de 23 March 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-04-28T13:43:39Z No. of bitstreams: 1 467666.pdf: 1009580 bytes, checksum: fdf4a9b22505abde150b877e386a5b96 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-28T13:43:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 467666.pdf: 1009580 bytes, checksum: fdf4a9b22505abde150b877e386a5b96 (MD5) Previous issue date: 2015-03-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / During the cycle of life of organisms, the food intake is crucial to maintenance and anticipation of biological events. One of the major events in terms of metabolic costs is reproduction. Indicators of oxidative status may become important tools in conservation biology, in order to evaluate survival and reproduction expectations on organisms, as well as to elucidate the effects of anthropic impacts among populations in their natural environment. Tropidurus catalanensis it is a dark-colored and medium size lizard that can be found in rocky outcrops, and has a day-light habit and territorial behavior. It?s reproductive period goes to September from January, with males defending its harem and females tend to be more sedentary. The objective of the present study was to analyze seasonal variations of the intermediate metabolism, body index and biomarkers of the oxidative status of males and females from a population of Tropidurus catalanensis from Pampa biome, which occurs in Argentina, Brazil and Uruguay. The study was developed in a farm located in the city of Alegrete, RS. The study lasted one year, and it was collected 73 animals by active search and manual capture. It was measured the snout-vent-length (SVL), the body weight and it was taken blood samples by cardiac puncture with heparinized syringes.It was analyzed total proteins, uric acid, glucose, total lipids, triglycerides, total cholesterol and VLDL cholesterol of the blood plasma. On the liver, it was analyzed the levels of total proteins, glycogen, total lipids and triglycerides. On the liver, kidneys and muscle tissue from the lizard?s tale it was analyzes the levels of lipid peroxidation (TBARS) and the activities of the following antioxidant enzymes: superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione S-transferase (GST). It was also measured the hepatosomatic and gonadosomatic index, as well as the abdominal fat. The present results indicate that this lizard has a clear pattern of seasonal variation on its metabolism, its oxidative stress biomarkers and its body indexes. The winter period seems to induce a hypometabolic state mainly in males, and the reproductive period seems to be the biological event that requires the largest energetic demands, especially in females. These costs caused by reproduction may increase the vulnerability of the species to any environmental disturbance. Thus, the present study can be considered important on the description and understanding of the effects of the seasonality on the intermediate metabolism and oxidative status of free-living lizards, providing resources for the conservation of herpetofauna. / Ao longo do ciclo de vida dos organismos, a entrada de nutrientes se faz necess?ria para a manuten??o e antecipa??o de eventos biol?gicos. Um dos eventos com maiores custos para o metabolismo ? a reprodu??o. Marcadores do status oxidativo podem tornar-se ferramentas importantes na biologia da conserva??o para avaliar expectativas de sobreviv?ncia e reprodu??o nos organismos, bem como elucidar os efeitos de impactos antr?picos em popula??es em ambiente natural. Tropidurus catalanensis ? um lagarto encontrado em afloramentos de rocha, de porte m?dio e cor escura, com h?bito diurno e comportamento territorialista. O per?odo reprodutivo inicia-se em setembro e se encerra em janeiro, onde machos defendem seus har?ns e f?meas tornam-se residentes. O objetivo do presente estudo foi analisar as flutua??es sazonais do metabolismo intermedi?rio, de ?ndices corporais e marcadores do status oxidativo de machos e f?meas de uma popula??o de Tropidurus catalanensis, que habita os campos do Pampa, bioma que abrange os pa?ses Argentina, Brasil e Uruguai. O estudo foi desenvolvido em uma ?rea localizada em Alegrete, RS. Foram coletados 73 animais ao longo de um ano, atrav?s de busca ativa e captura manual. Houve o levantamento do comprimento rostro-cloacal (CRC), da massa corporal e foram retiradas amostras de sangue atrav?s de pun??o card?aca com o aux?lio de seringas heparinizadas.No plasma foram analisados os n?veis de prote?nas totais, ?cido ?rico, glicose, lip?deos totais, triglicer?deos, colesterol total e colesterol VLDL. No f?gado foram analisados os n?veis de prote?nas totais, glicog?nio, lip?deos totais e triglicer?deos. Nos tecidos hep?tico, renal e por??o do m?sculo caudal foram analisados os n?veis de lipoperoxida??o (TBARS) e a atividade das enzimas antioxidantes super?xido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST). Tamb?m foram levantados os ?ndices hepatossom?tico, gonadossom?tico e de gordura abdominal. Os resultados obtidos revelam que este s?urio apresenta um claro padr?o de varia??o sazonal em seu metabolismo, dos marcadores de estresse oxidativo e nos ?ndices corporais. Os meses de inverno parecem levar a um estado de hipometabolismo principalmente em machos, assim como o per?odo reprodutivo parece ser o evento biol?gico que exige maior demanda energ?tica, principalmente para as f?meas. Estes custos ocasionados pela reprodu??o podem tornar a esp?cie mais vulner?vel a altera??es em seu meio ambiente. Sendo assim, o presente trabalho pode ser considerado importante na descri??o e entendimento dos efeitos da sazonalidade no metabolismo intermedi?rio e no status oxidativo de lagartos de vida livre, dando subs?dios para a conserva??o da herpetofauna.
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Caracteriza??o gen?tica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da ?rea de reprodu??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental baseado em microssat?lites nucleares

Souza, Ana L?cia Cypriano de 24 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400369.pdf: 971329 bytes, checksum: 1483a37f92af0668689b279951d26ae3 (MD5) Previous issue date: 2008-03-24 / A principal ?rea de reprodu??o das baleias jubarte no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental est? no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade gen?tica e a hist?ria demogr?fica da popula??o de jubartes brasileiras de duas localidades geogr?ficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssat?lites. Microssat?lites foram tamb?m usados para avaliar a exist?ncia de diferencia??o gen?tica entre essa popula??o e duas baleias da ilha Ge?rgia do Sul. A popula??o brasileira apresentou um alto n?vel de diversidade al?lica (A = 12.1) e uma elevada heterozigosidade m?dia observada (HO = 0.735), de acordo com outras ?reas de reprodu??o estudadas no Hemisf?rio Sul. Apesar da popula??o brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a ca?a comercial bottleneck gen?tico n?o foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados n?o evidenciaram uma diferencia??o temporal ao longo dos anos e diferencia??o gen?tica entre as baleias das duas localidades da ?rea de reprodu??o brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Ge?rgia do Sul n?o foi encontrada. Em adi??o, uma f?mea amostrada nas proximidades da ilha Ge?rgia do Sul apresentou uma poss?vel rela??o m?e-filha com uma f?mea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos atrav?s desse estudo n?o forneceram evid?ncia para associa??o baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade gen?tica da popula??o brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a regi?o das ilhas Ge?rgia do Sul/Sandu?che do Sul como principal ?rea de alimenta??o para essa popula??o.
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Distribui??o temporal, atividade reprodutiva e vocaliza??es em uma assembleia de anf?bios anuros de uma floresta ombr?fila mista em Santa Catarina, sul do Brasil

Lingnau, Rodrigo 16 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 414094.pdf: 1166572 bytes, checksum: 6a704fcc99e53ed0b6c1ac75b94dbea2 (MD5) Previous issue date: 2009-03-16 / No per?odo de abril de 2005 a novembro de 2006 foram estudadas a distribui??o temporal, a partilha do habitat, a reprodu??o e a atividade vocal em uma assembleia de anf?bios anuros na Fazenda Serra da Esperan?a, munic?pio de Lebon R?gis, Estado de Santa Catarina. Os objetivos do trabalho foram verificar a import?ncia da pluviosidade e da temperatura na distribui??o temporal das esp?cies na assembleia, analisar a ocupa??o do habitat, realizar a an?lise ac?stica do repert?rio vocal das esp?cies e testar a influ?ncia da temperatura do ar e do tamanho e massa dos machos vocalizantes sobre os par?metros ac?sticos. Foram encontradas 32 esp?cies na ?rea de estudo, a maior riqueza de anf?bios registrada para o Estado. A taxonomia de pelo menos sete dessas esp?cies ? incerta, podendo tratar-se de t?xons ainda n?o descritos na literatura. A temperatura apresentou uma forte influ?ncia na distribui??o temporal das esp?cies. O n?mero de esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o foi relacionado ?s varia??es da temperatura mensal m?dia, m?nima e m?xima, significando que nos meses mais quentes foram encontradas mais esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o. Foi documentada atividade reprodutiva em 14 esp?cies e um total de nove modos reprodutivos na assembleia. A compara??o das vocaliza??es de 23 esp?cies da assembleia com descri??es de vocaliza??es de outras assembleias indicou diferen?as que sugerem a exist?ncia de esp?cies ainda n?o descritas na ?rea de estudo. Tamb?m foram documentadas varia??es intraespec?ficas nos cantos em decorr?ncia do tamanho e massa dos machos cantores e em fun??o da temperatura do ar. Encontraram-se influ?ncias da massa e tamanho do macho cantor na frequ?ncia dominante do canto de an?ncio, e tamb?m da temperatura do ar na dura??o das notas. A riqueza de esp?cies da assembleia apresentou forte semelhan?a biogeogr?fica com ?reas de Floresta Ombr?fila Mista dos Estados de Santa Catarina, Paran? e Rio Grande do Sul. A presen?a de poss?veis novas esp?cies e da esp?cie Pleurodema bibroni, classificada na categoria quase amea?ada, salienta a import?ncia da conserva??o deste bioma altamente degradado e demonstra a nossa car?ncia de conhecimento acerca da anurofauna catarinense.
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Biologia reprodutiva e padr?es de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul

Schiavon, Daniel Danilewicz 03 July 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386394.pdf: 1407034 bytes, checksum: 3c89d5c3a285573bf804cd809091bc92 (MD5) Previous issue date: 2000-07-03 / A biologia reprodutiva e os padr?es de utiliza??o de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei, foram estudados no Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As toninhas deste estudo foram coletadas atrav?s do monitoramento de capturas acidentais em redes de pesca das embarca??es de Rio Grande e Tramanda? (1993-1998) e de encalhes na costa norte do Rio Grande do Sul (1991-1999). As idades dos animais foram estimadas a partir da contagem do n?mero de grupo de linhas de crescimento presentes nas camadas de dentina e cemento dos dentes. O estado reprodutivo das f?meas foi determinado atrav?s do exame macrosc?pico dos ov?rios, gl?ndulas mam?rias e ?tero, e o estado reprodutivo dos machos determinado atrav?s da an?lise histol?gica dos test?culos. A grande maioria das ovula??es ocorrem no ov?rios esquerdo. N?o foi encontrada evid?ncia de que o corpo l?teo aumente de tamanho com a gesta??o. A reprodu??o da toninha ? caracterizada pela sazonalidade, com os nascimentos ocorrendo entre outubro e fevereiro. O tamanho de nascimento foi estimado em 73,4 cm. O per?odo de gesta??o foi estimado em 11,2 meses. A maturidade sexual nas f?meas ? atingida entre os 3 e 5 anos de idade. Empregando tr?s m?todos distintos, foram estimadas as idades m?dias de maturidade sexual de 3,7 3,5 3,2 anos para as f?meas. O comprimento e peso m?dio de maturidade sexual nas f?meas foi 138,9 cm (IC 95%=132,8-145,1) e 32,6 kg (IC 95%=29,8-35,3), respectivamente. Foi estimada uma taxa de prenhez anual de 0,53-0,66 e um intervalo reprodutivo de 1,5-1,9 anos. A taxa de ovula??o decai com a idade, e a taxa m?dia para todas as idades foi estimada em 0,92 ovula??es por ano. N?o foi encontrada evid?ncia de senesc?ncia reprodutiva nas f?meas de toninha. Os test?culos de P. blainvillei se caracterizam pela extrema simetria entre lados e pelo peso relativo muito pequeno. O di?metro dos t?bulos semin?feros aumentam rapidamente com a chegada da maturidade sexual. O peso testicular combinado e o ?ndice de maturidade testicular s?o ?timos indicadores indiretos, n?o histol?gicos, de maturidade sexual em machos. O comprimento e peso m?dio de maturidade sexual nos machos foi 128,2 cm (IC 95%=125,3-131,1) e 26,4 kg (IC 95%=24,7-28,8), respectivamente. A falta de varia??o no peso testicular ao longo do ano e a presen?a de esperm?tides e espermatoz?ides em machos coletados fora do per?odo reprodutivo indicam que n?o h? uma interrup??o completa na atividade testicular de todos os machos da popula??o e que pelo menos alguns deles continuam aptos para reprodu??o durante todo ano. O tamanho testicular relativo extremamente baixo, o dimorfismo sexual reverso, a aus?ncia de caracter?sticas secund?rias nos machos e o aparente baixo n?mero de cicatrizes em machos indicam a inexist?ncia de competi??o esperm?tica e conflitos entre machos para acesso ?s f?meas. Isto sugere a exist?ncia de forma??o de pares tempor?rios de toninhas durante o per?odo reprodutivo, onde um macho defende e copula apenas com uma f?mea (monogamia tempor?ria). A utiliza??o de habitat da toninha nas ?guas do Rio Grande do Sul foi estudada atrav?s da an?lise das profundidades de captura de animais de diferentes sexos, idade, tamanho e condi??o reprodutiva, da compara??o das distribui??es de freq??ncia relativa de comprimentos entre o litoral norte e sul, e da compara??o entre as raz?es sexuais entre o litoral norte (LN) e sul (LS). N?o foram constatadas diferen?as no uso de profundidades entre indiv?duos de diferentes sexos, idades, comprimentos e entre juvenis e adultos. F?meas prenhas n?o diferiram de f?meas maduras n?o prenhas no uso de profundidades. No entanto, f?meas lactantes foram coletadas em profundidades maiores do que n?o lactantes. Os machos capturados no LN possuem comprimento total e a propor??o de adultos (11,9%) significativamente menor que no LS (42,1%). A raz?o sexual das toninhas capturadas no LS n?o diferiu de 1, enquanto os animais do LN apresentaram a raz?o sexual desviada significativamente em favor aos machos. ? sugerido que esta raz?o sexual desviada aos machos no LN possivelmente reflete padr?es de distribui??o distintos de machos juvenis e adultos nas duas ?reas.
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Hist?ria natural, com ?nfase na biologia reprodutiva, de uma popula??o migrat?ria de Sporophila aff. plumbea (AVES, EMBERIZIDAE) do sul do Brasil

Repenning, M?rcio 16 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 438958.pdf: 7628582 bytes, checksum: 4850a53a30c2eed8635083e48af6428e (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Sporophila aff. plumbea (patativa-de-bico-amarelo) is a rare Seedeater that breeds in highland grasslands of southern Brazil. No aspect of its natural history had been studied previously. Historically this Seedeater has been considered as being the same as Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930) which breeds in the Cerrado biome, has a relatively slender body and a characteristic black bill in adult males. Statistically significant differences in morphology and color, and segregation in breeding areas and habitat use allow us to infer that S. aff. plumbea (provisory name) is a true species and does not belong to S. p. plumbea (nominal species). We first found S. aff. plumbea in December 2005, and studied its natural history in the grasslands of the Araucaria plateau in Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC) states from 2007 - 2008 until 2010-2011. We focused our study on reproductive biology, by monitoring 133 nests and 71 breeding territories, conducting studies in three areas of 650 ha and 200 ha (RS) and 1,000 ha (SC) where the species was known to be present. Additionally, from 2009 to the present we have investigated their breeding sites in the Campos Gerais do Paran? (PR, Paran? State) and wintering grounds in central Brazil. Based on our study, we currently know that (1) biology: Sporophila. aff. plumbea is 12 cm long and weighs 12 g; is a long-distance migrant with a well-documented breeding area from northern PR to northeast RS; after breeding, it migrates from southern to central Brazil (Cerrado) together with other species of Sporophila (capuchinos); is a strong flier and has a wide vocal repertoire with complex songs; is a habitat specialist, living only in fields with dense stands of tall shrubs in areas of hill valleys (700 to 900 m altitude) in the interior of the Southern Brazilian Plateau; the breeding area is estimated to be 293,822 ha; the density is 0.015 breeding pairs per hectare, with an actively reproducing population of 4,407 pairs; it is a grass-seed specialist with a preference for relatively large seeds such as Piptochaetium stipoides and Paspalum guenoarum; it responds negatively to habitat degradation, with strong evidence of population decline, and should be considered a Critically Endangered species in Brazil because of the multiple threats to the populations. (2) Territoriality and mating system: the species arrives to breed in the southern part of its range from mid-October, disappearing altogether in March; the males arrive a week before the females and compete for reproductive territories; the younger males arrive a month later. The species is monogamous, although we have recorded the first cases of bigamy in the genus (2.5%); older males defend more stable territories (average 1.41 ha) and feature the highest rates of return (41) to the same territories (philopatry), observed in three successive reproductive seasons; females and young are also philopatric, but to a lesser degree; their territory does not occupy the fields on an ongoing basis and the species quantitatively selects specific places to nest within the grassland matrix; the dynamics of territoriality was directly affected by habitat disturbance and by the age of males. (3) Reproduction: S. aff. plumbea breeds for a mean period of 3.8 months, and the breeding season is correlated with photoperiod and phenology of the grasses; nesting peaks in November and December; the nest is an open cup constructed (in 5 days, only by the female) basically with cobwebs and inflorescences of Eragrostis spp., averaging 70 cm above the ground, and in shrubs of the genus Eupatorium, Escallonia and Myrcia predominantly; the clutch size is two eggs on average, with a maximum of three eggs, restricted to the beginning of the reproductive period; the eggs are laid one a day on average, and incubation most often starts with the laying of the first egg; incubation, performed only by females, lasts 12 days, and hatching of nestlings is synchronous. The nestling period lasts 10 days and both parents care for the offspring; after fledging, the male exclusively cares for young males while the female cares for young females; daily estimated survival rate (DSR) of nests (90 nests monitored from 2007- 2010) as modeled by the MARK program, was 0.94 and varied temporally in the breeding season. Apparent reproductive success was 36%, and the estimated reproductive success (MARK) was 20%. The quadratic model best explained the changes in survival rates of nests, along with camouflage and height of the nest from the ground; other hypotheses tested, including year-to-year variation, age of the nest, and species of support plant did not prove to be important factors for nest survival; multiple breeding attempts (maximum three) occur, averaging 1.75 nests per female in each breeding season, seemingly an important strategy for the species to produce descendants. Predation was the main cause of nest loss (40.7%), followed by abandonment of nests and trampling by cattle (37%). Parasitism of nestlings by the fly Phylornis seguyi was correlated with the nests later in the breeding season and with periods of higher temperatures and low mortality of hatchlings; lizards and snakes have been observed preying on nests, and strong evidence suggests that birds and mammals also predate on nests. An average of 82.4% eggs hatched; the annual production of offspring was 0.57 per nest, and only 1/3 of eggs generated fledglings. / A patativa-de-bico-amarelo (Sporophila aff. plumbea), ? um raro papa-capim que se reproduz nos campos de altitude da regi?o sul do Brasil. Nenhum aspecto de sua hist?ria natural foi estudado em detalhes. Historicamente vem sendo tratado como sin?nimo de Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930). Esta ?ltima tem suas ?reas de reprodu??o associada ao bioma Cerrado, possui porte mais delgado e bico preto nos machos adultos. Diferen?as significativas na morfologia, colora??o, segrega??o nas ?reas de reprodu??o e no uso do habitat permitem que tratemos S. aff. plumbea (nome provis?rio) como um t?xon a parte de S. p. plumbea (subesp?cie nominal). Encontramos S. aff. plumbea pela primeira vez em dezembro de 2005 e estudamos sua hist?ria natural nos campos do planalto das arauc?rias do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC) de 2007-2008 at? 2010-2011. Focamos nosso estudo na biologia reprodutiva por meio do monitoramento de 133 ninhos e de 71 territ?rios reprodutivos pesquisando nas tr?s ?reas, de 650 ha e 200 ha (RS) e 1.000 ha (SC) onde a esp?cie era registrada. Adicionalmente, desde 2009 at? o presente investigamos suas ?reas de reprodu??o nos Campos Gerais do Paran?, e ?reas de invernagem no Brasil Central. Hoje sabemos que: (1) quanto ? sua biologia geral, Sporophila aff. plumbea que mede 12 cm e pesa 12 g, ? um migrante de longa dist?ncia com ?rea de reprodu??o documentada desde o norte do PR at? o canto nordeste do RS. Junto com caboclinhos e coleiras, ap?s a reprodu??o, emigra dos campos de altitude do sul do Brasil para o Cerrado do Brasil central. Apresenta grande poder de voo e tem um vasto repert?rio vocal com canto complexo. ? especialista de habitat, vivendo somente em campos densamente povoados com arbustos altos em regi?es de vales (700 a 900 m de altitude), no interior do planalto meridional brasileiro. Sua ?rea de reprodu??o estimada ? de 293.822 ha, sua densidade populacional ? de 0,015 casais reprodutivos por ha e sua popula??o reprodutivamente ativa ? de 4.407 casais. Trata-se de uma especialista em sementes de gram?neas com prefer?ncia por esp?cies com sementes relativamente grandes como Piptochaetium stipoides e Paspalum guenoarum. Responde de forma negativa a degrada??o de seu habitat, com fortes evid?ncias de decl?nio populacional e deve ser considerada uma esp?cie Criticamente Amea?ada de Extin??o no Brasil em virtude das m?ltiplas amea?as sobre as suas popula??es. (2) Quanto ? territorialidade e sistema de acasalamento, trata-se de uma esp?cie que chega para reproduzir no sul de sua distribui??o a partir de meados de outubro, desaparecendo por completo em mar?o. Os machos chegam uma semana antes das f?meas e disputam por territ?rios reprodutivos. Um m?s mais tarde chegam os machos mais jovens. A esp?cie ? monog?mica embora tenhamos registrado os primeiros casos de bigamia no g?nero. Os machos mais velhos defendem os territ?rios (m?dia 1,41 ha) mais est?veis e apresentam as maiores taxas de retorno (41%) aos mesmos territ?rios (filopatria), isto observado em tr?s sucessivas temporadas reprodutivas. F?meas e jovens tamb?m se mostram filop?tricos, mas em menor grau. Seus territ?rios n?o ocupam os campos de forma cont?nua e detectamos quantitativamente que a esp?cie seleciona locais espec?ficos para nidificar dentro da matriz campestre estudada. A din?mica da territorialidade na esp?cie foi diretamente afetada pelas perturba??es ao seu habitat e pela idade dos machos. (3) A reprodu??o de S. aff. plumbea dura 3,8 meses e tem correla??o com fotoper?odo e a fenologia das gram?neas. A nidifica??o ? sincr?nica com um pico nos meses de novembro e dezembro. O ninho ? uma ta?a aberta constru?do (em 5 dias apenas pela f?mea) basicamente com teias de aranha e infloresc?ncias de Eragrostis spp., a 70 cm do solo em m?dia e predominantemente em arbustos dos g?neros Eupatorium, Escallonia e Myrcia. O tamanho das posturas ? de dois ovos em m?dia com ninhadas de tr?s ovos restritas ao in?cio do per?odo reprodutivo. A postura ? realizada a intervalo m?dio de um dia e a incuba??o na maioria das vezes inicia com a postura do primeiro ovo. A incuba??o, tarefa exclusiva das f?meas dura 12 dias e a eclos?o dos filhotes ? sincr?nica. O per?odo de ninhegos dura 10 dias e a tarefa de cuidado da prole ? biparental. Ap?s os filhotes deixarem os ninhos machos se encarregaram de cuidar de forma exclusiva seus filhotes machos e as f?meas seus filhotes f?meas. A sobreviv?ncia di?ria dos ninhos estimada (90 ninhos monitorados de 2007-2010) pelas modelagens constru?das no programa MARK foi de 0,94 e variou temporalmente na esta??o de reprodu??o. O sucesso reprodutivo aparente ? de 36% e o sucesso reprodutivo estimado (MARK) ? de 20%. O modelo quadr?tico ? o que melhor explica as varia??es nas taxas de sobreviv?ncia de ninhos junto com as vari?veis de camuflagem e altura dos ninhos. Outras hip?teses testadas como varia??o interanual, idade dos ninhos e tipo de planta suporte n?o se mostraram determinantes na sobreviv?ncia dos ninhos. M?ltiplas tentativas de reprodu??o ocorrem na ordem de 1,75 (m?ximo tr?s) ninhos em m?dia por f?mea em cada esta??o de reprodu??o, mostrando-se uma importante estrat?gia para produ??o de descendentes bem sucedida. A preda??o foi a principal causa de perda de ninhadas (40,7%), seguida do abandono dos ninhos e o pisoteio pelo gado (37%). O parasitismo de ninhegos por Phylornis seguyi esteve correlacionado com os ninhos mais tardios na esta??o e com per?odos de maiores temperaturas e ocasiona baixa mortalidade de filhotes. Lagartos e cobras foram observados predando ninhos e fortes evid?ncias sugerem que aves e mam?feros tamb?m atuem como predadores de ninhos. Uma m?dia de 82,4% dos ovos eclodiu; a produ??o anual de filhotes foi de 0,57/ninho e apenas 1/3 dos ovos geraram filhotes que voaram (fledglings).
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Biologia reprodutiva e sele??o dos s?tios de nidifica??o de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do Brasil

Chiarani, Eduardo 28 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462157.pdf: 2932621 bytes, checksum: df35aa42aa9e48a0e2ee46ce77f834dc (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / We studied the breeding biology of the Lesser Grass-finch (Emberizoides ypiranganus), a bird little known regarding your life history, in upland grassland of Mata Atl?ntica Biome in southern Brazil. We collected data over two breeding seasons (from October to March of 2012-2013 and 2013-2014) in the Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 W), in northeastern of Rio Grande do Sul State, Brazil. We monitored 93 nests and assessed several aspects related to reproduction of the species such as territoriality, breeding chronology, characteristics of nests, eggs and nestlings, clutch size, incubation, hatching rate, parental care, reproductive success and habitat features (structure and floristic composition) important in the nest site selection. Breeding begins at the first week of October, peaks in late November, and lasts until early March. The average size of reproductive territories was 1.1 ? 0.5 ha. Burned areas had smaller territories and a smaller density of reproductive pairs in comparison with unburned areas. Nests were built in transition zones between dry and wet habitats (49.5%) or in dry grasslands (48.4%). Only 2.1% of nests were built in dense marshes. The structure and floristic composition of nest sites analysis showed that the species selects sites to build nests with higher abundance of grass clumps such as Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Nests are cup-shape and are built only by female in 3-7 days, at 36.2 ? 11.6 cm above the ground. The clutch size is three (67.3%) or two eggs. The incubation, which is performed by the female, lasts 13 to 14 days and is synchronic. The hatching rate was 93.5%. Nestlings remain in the nest between nine and 12 days. In most nests the nestlings are feed by both male and female (biparental care). The frequency visits to the nest to feed young did not differ with the nestling ages, but the length of visits was longer when nestlings were one to five days old. The apparent nest success was 41.9%, while the Mayfield success was 39.3% and MARK 35%. Predation was the main cause of loss clutches, affecting 76% of the unsuccessful nests. The best model to nest survival includes time-specific factors (nest age and year) and nest site features (nest height and habitat). The daily survival rates decrease through the nest cycle, falling sharply after hatch, on nestling stage. In successful nests the nestling survival was 0.83 ? 0.24 and the average productivity 2 ? 0.76 fledglings/nests. Considering successful and unsuccessful nests, the productivity was 0.84 ? 1.11 fledgling/nests. Up to four nest attempts, performed by the same female, were observed in a breeding season. The renesting interval after nest failure was 2.7 ? 1.3 days and the average distance among consecutive attempts was 104.2 ? 60.2 m. Although there is few available information in literature about the reproduction of Lesser Grass-finch, some basic parameters found are similar to those described. However, many results of this study are unpublished for the species such as territoriality, reproductive success and nest site selection. / Estudamos a reprodu??o do can?rio-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma hist?ria de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atl?ntica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a mar?o de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados ? reprodu??o da esp?cie, tais como territorialidade, cronologia da nidifica??o, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incuba??o, taxa de eclos?o, cuidado parental, sucesso reprodutivo e caracter?sticas dos habitats (estrutura e composi??o flor?stica) importantes na sele??o dos s?tios de nidifica??o. A reprodu??o come?a na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura at? o in?cio de mar?o. Os territ?rios reprodutivos t?m um tamanho m?dio de 1,1 ? 0,5 ha. ?rea onde ocorrem queimadas possuem territ?rios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em compara??o a ?reas sem fogo. Ninhos foram constru?dos em ?reas de transi??o entre ambientes secos e ?midos (49,5%) ou em ?reas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram constru?dos em ?reas de banhado denso. A an?lise da estrutura e composi??o flor?stica dos s?tios de nidifica??o mostrou que a esp?cie seleciona locais para constru??o dos ninhos onde h? grande abund?ncia de touceiras de gram?neas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos t?m formato de ta?a e s?o constru?dos apenas pela f?mea em 3-7 dias, a uma altura m?dia 36,2 ? 11,6 cm do solo. A ninhada ? de tr?s (67,3%) ou dois ovos. A incuba??o, que ? realizada apenas pela f?mea, dura de 13 a 14 dias e ? sincr?nica. A taxa de eclos?o dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos s?o alimentados pelo macho e pela f?mea (cuidado biparental). A frequ?ncia de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos n?o diferiu com suas idades, mas a dura??o das visitas foi maior no in?cio (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A preda??o foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobreviv?ncia dos ninhos inclui fatores tempo-espec?ficos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e caracter?sticas do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ao longo do ciclo de nidifica??o, caindo bruscamente ap?s a eclos?o, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobreviv?ncia de ninhegos foi 0,83 ? 0,24 e a produtividade m?dia 2 ? 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produ??o anual de filhotes foi 0,84 ? 1,11 filhote/ninho. At? quatro tentativas de nidifica??o foram realizadas por uma f?mea na mesma temporada reprodutiva. O intervalo m?dio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ? 1,3 dias e a dist?ncia m?dia entre ninhos subsequentes em um territ?rio foi 104,2 ? 60,2 m. Embora haja pouca informa??o dispon?vel na literatura sobre a reprodu??o de E. ypiranganus, alguns par?metros b?sicos encontrados s?o semelhantes aos j? descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo s?o in?ditos para a esp?cie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e sele??o dos s?tios de nidifica??o.
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Estimativa de per?odo reprodutivo e tamanho de primeira matura??o de esp?cies dominantes da ictiofauna da Laguna dos Patos atrav?s do uso exclusivo do ?ndice gonadossom?tico

Marques, Camilla da Silva 23 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 391988.pdf: 455063 bytes, checksum: 0a19edac95699b7fd43e4498bee803da (MD5) Previous issue date: 2007-03-23 / O presente trabalho foi realizado atrav?s de um conjunto de amostragens mensais na Lagoa do Casamento, sistema nordeste da Laguna dos Patos (nov/2002 a abr/2004), e no Lago Gua?ba, regi?o denominada Saco das Mulatas (jun/2005 a mai/2006). Os animais foram capturados atrav?s de redes de espera com 30 metros, de malhas de 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70mm entre n?s adjacentes, com esfor?o mensal de 36 horas/m?s. Para as esp?cies consideradas dominantes ao sistema da Laguna dos Patos, foram estimados os comprimentos de primeira matura??o gonadal e per?odo reprodutivo. O tamanho de primeira matura??o (LMAT) foi estimado atrav?s do ajuste de uma fun??o log?stica modificada aos dados de comprimento total m?dio (LTOT) e IGS m?dio (IGSMED) atrav?s do algoritmo de Levenberg-Marquardt (SPSS 11.5): IGSMED=IGSMIN+(IGSMAX-IGSMIN)/(1+exp(-Tax*(LTOT-LMAT)); onde IGSMED ? o IGS m?dio para f?meas em cada intervalo de classe de comprimento; IGSMIN ? o IGS m?dio de f?meas jovens; IGSMAX ? o IGS m?dio de f?meas adultas; Tax ? a velocidade com que as f?meas passam do est?gio jovem para o est?gio adulto; LTOT ? o comprimento total m?dio de cada classe de comprimento e LMAT ? o tamanho de primeira matura??o. Para esp?cies com insufici?ncia amostral para ajuste da fun??o, o tamanho de primeira matura??o foi determinado como o comprimento total do menor indiv?duo capturado com IGS igual ou superior a 30% do maior valor de IGS registrado para as f?meas de cada esp?cie (LMIN). O per?odo reprodutivo foi definido atrav?s da varia??o mensal dos valores do ?ndice Gonadossom?tico (IGS) de f?meas, sendo considerados meses de reprodu??o registrada aqueles meses em que houve pelo menos uma f?mea com IGS igual ou superior a 30% do valor m?ximo de IGS registrado para as f?meas da esp?cie e os meses de pico reprodutivo foram caracterizados como aqueles em que metade da popula??o de f?meas possu?a no m?nimo 30% do IGS m?ximo registrado. O tamanho de primeira matura??o para Oligosarcus jenynsii foi estimado em 16,2cm (LMAT, EP=0,167) com reprodu??o registrada de mar?o a novembro e pico reprodutivo de abril a agosto. Para Oligosarcus robustus o comprimento de primeira matura??o gonadal foi determinado em 21,4cm (LMAT, SE=0,463), com atividade reprodutiva anual e picos entre fevereiro e agosto. Hoplias malabaricus inicia a reprodu??o aos 13,9cm (LMIN) durante os meses de novembro a mar?o, com picos reprodutivos nos meses de novembro e dezembro. Para Cyphocharax voga a primeira matura??o inicia aos 18,5cm de comprimento (LMAT, EP=0,738) e reproduz-se durante todo o ano com pico reprodutivo nos meses de setembro a fevereiro. Para Astyanax fasciatus a atividade reprodutiva inicia-se aos 12,2cm (LMAT, EP=0,661) de comprimento com atividade reprodutiva anual e picos entre setembro a maio. Para Pimelodus maculatus a reprodu??o inicia-se aos 18,0cm (LMIN) e atrav?s do m?todo proposto n?o foi poss?vel estimar o per?odo reprodutivo. Para Parapimelodus nigribarbis o tamanho de primeira matura??o foi estimado em 8,0cm (LMIN), sendo que a atividade reprodutiva ocorre de setembro a mar?o, sem a presen?a de picos de IGS. Hoplosternum littorale inicia a reprodu??o aos 14,1cm (LMAT, EP=0,199) com atividade reprodutiva de outubro a fevereiro e picos nos meses de novembro e dezembro. O tamanho de primeira matura??o para Loricariichthys anus foi estimado em 27,0cm (LMAT, EP=1,151) se seu per?odo de desova se estende de novembro a fevereiro, sem a presen?a de picos de IGS. Para Trachelyopterus lucenai a primeira matura??o inicia aos 13,7cm de comprimento (LMAT, EP=0,537) e sua atividade reprodutiva se estende de novembro a fevereiro com picos entre novembro a janeiro. Finalmente, para Pachyurus bonariensis a primeira matura??o foi estimada em 17,2cm (SE=2,024) e sua reprodu??o compreende de novembro a fevereiro com pico reprodutivo nos meses de novembro e dezembro.
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Oliveira, Jhonnatha Paulo, 1983- Din?mica folicular e fluxo sangu?neo ovariano e uterino em ?guas mangalarga marchador em condi??es de sombra e insola??o / Follicular dynamics and Ovarian and Uterine Blood Flow in Mangalarga Marchador Mares on shadow and sunny

Oliveira, Jhonnatha Paulo 05 November 2016 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-03-20T11:21:39Z No. of bitstreams: 1 2015 - Jhonnatha Paulo Oliveira.pdf: 1909753 bytes, checksum: 384c42513187ac8719b4ffabeed0e0da (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T11:21:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Jhonnatha Paulo Oliveira.pdf: 1909753 bytes, checksum: 384c42513187ac8719b4ffabeed0e0da (MD5) Previous issue date: 2016-11-05 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This work was made in the municipality of Serop?dica - RJ during the breeding season of 2013/2014. The aim of this research was to evaluate the effects of environmental stress on the estrous cycle and ovarian and uterine blood perfusion in Mangalarga Marchador mares. We evaluated four consecutive estrous cycles of 16 mares divided in two groups: GI - mares kept on the shadow and GII - mares kept on the sun (n = 8 GI / GII), each cycle, mares were exchanged that all group animals the same variations were submitted. We evaluated 52 estrous cycles distributed in CI and CII (28 cycles: GI n = 14 and GII n = 14) CIII and CIV (24 GI n14 cycles and GII n = 10), CI and CII natural cycles, and CIII and CIV cycles with induced estrus. A estrus length of the estrous cycle estrus and diestrus, and the main events of foliculogenesis and ovarian and uterine blood perfusion through pulsatility an resistivity index (PI) and (RI) of the ovarian and uterus artery that were compared between groups. We evaluated the vital parameters: heart rate (HR), respiratory rate (RR) and rectal temperature (RT) to obtain bioclimatic indexes: Adaptability coefficient (CA) and heat tolerance Index (CTC). The thermal environment was characterized by Temeperatura wet globe Index (WBGT). The WBGT obtained allowed to conclude that the climatic conditions during the experimental period remained 71% of the days out of thermal comfort range ( ?79 WBGT value ) as well as physiological parameters FC , FR and TR , and bioclimatic indexes CA and CTC , which were higher in GII than in GI ( p < 0.05). There was no variation in the length of the estrous cycle , estrus or diestrus between groups ( p> 0.05). In phase I of the research, the follicular deviation occurred 1,7 days before in GII compared to GI (p < 0.05) , in phase II, the diameter of the second greater folicle on divergence was higher in GII than GI ( p < 0.05). In phase II, during the late diestrus ( D6 , 7, 8 and 9) , the second largest follicle had a greater diameter in GII compared to GI (p < 0.05). The diameter of the six largest follicles did not differ between the experimental groups at D -1 and D0 in both phases of the study. The mean values of PI and RI of the dominant ovarian and uterine arteries did not differ between groups in estrus or diestrus in both phases of the study and did not differ between groups at D -1 and D0 . In phase I, the ovarian artery PI was lower on GII compared to GI (p < 0.05). while WBGT was > 79 but the ovarian artery RI was lower in GII than GI, but only when the WBGT was > 84, which was not repeated in phase 2 of the research. Uterine artery RI and PI did not differ between the experimental groups in both phases of the study . It is concluded that thermal discomfort occurred and that it was higher in GII than GI . The group under sun showed be later in divergence and diameter of the second largest follicle at the end of estrus. when WBGT increased, the PI and RI of the dominant ovarian artery values reduced / A pesquisa foi conduzida no munic?pio de Serop?dica RJ na esta??o de monta de 2013/2014 e teve por objetivo avaliar os efeitos do estresse clim?tico sobre a o ciclo estral, foliculog?nese e perfus?o sangu?nea e ovariana e uterina de ?guas Mangalarga Marchador. Avaliou-se 4 ciclos estrais consecutivos de 16 ?guas distribu?das em dois grupos: GI ? ?guas ? sombra e GII ? ?guas em insola??o. A cada ciclo as ?guas foram trocadas de grupo. Foram avaliados 52 ciclos estrais distribu?dos em CI, CII (28 ciclos: GI n=14 e GII n=14), CIII e CIV (24 ciclos GI=n14 e GII n=10), sendo CI e CII ciclos naturais (Fase I), e CIII e CIV ciclos com estro induzido com PGF2? (Fase II). Avaliou-se a dura??o do ciclo estral, do estro e diestro, os principais eventos da foliculogenese e a perfus?o sangu?nea das art?rias ovariana e uterina dominantes atrav?s dos ?ndices de pulsatilidade (PI) e resistividade (RI). Avaliram-se os par?metros vitais frequ?ncia card?aca (FC), frequ?ncia respirat?ria (FR) e temperatura retal (TR) para obten??o de ?ndices bioclim?ticos: Coeficiente de Adaptabilidade (CA) e coeficiente de Toler?ncia ao Calor (CTC). O ambiente t?rmico foi caracterizado atrav?s do Indice de Temperatura do Globo ?mido (ITGU). O ITGU obtido permitiu inferir que as condi??es clim?ticas durante o per?odo experimental permaneceram 71% dos dias fora da faixa de conforto t?rmico (ITGU de valor ?79) assim como os par?metros fisiol?gicos FC, FR e TR, e os ?ndices bioclim?ticos CA e CTC, que apresentaram maiores valores no GII que em GI(p<0,05). N?o houve varia??o na dura??o do ciclo estral, do estro ou do diestro entre grupos (p>0,05). Na fase I do experimento, a diverg?ncia folicular ocorreu 1,7 dias antes no GII em rela??o a GI (p<0,05), na fase II o di?metro do segundo maior fol?culo na diverg?ncia foi maior no GII que em GI (p<0,05). Na fase II, durante o final do diestro (D6, 7, 8 e 9), o segundo maior fol?culo teve um di?metro maior no GII em rela??o a GI (p<0,05). O di?metro dos seis maiores fol?culos n?o diferiram entre os grupos experimentais no D-1 e D0, em ambas as fases da pesquisa. Os valores m?dios do PI e do RI das art?rias ovariana e uterina dominantes, n?o variaram entre grupos no estro ou no diestro em ambas as fases da pesquisa, bem como n?o variaram entre grupos em D-1 e D0 ou D6. Na fase I da pesquisa o PI da art?ria ovariana foi menor em GII em rela??o a GI (p<0,05) quando o ITGU foi >79, enquanto o RI da art?ria ovariana foi menor em GII que em GI somente quando o ITGU foi > 84, o que n?o se repetiu na fase II da pesquisa. O RI e o PI da art?ria uterina n?o variou entre grupos experimentais em ambas as fases da pesquisa em rela??o ao ITGU. Conclui-se que ocorreu desconforto t?rmico e que o mesmo foi maior em GII que em GI. O grupo sobre insol??o apresentou um diverg?ncia mais tardia e diferen?a no di?metro dos segundo maior fol?culo ao final do diestro, e que a mediada que o ITGU aumentou reduziu-se os valores de PI e RI da art?ria ovariana dominante.
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Estudo de uma popula??o de Molossus molossus (Pallas, 1766) (Mammalia, Chiroptera, Molossidae) na Praia do Gato, Ilha de Itacuru??, Rio de Janeiro / Study of a population of Molossus molossus (Pallas, 1766) (Mammalia, Chiroptera, Molossidae) on Praia do Gato, Ilha de Itacuru??, Rio de Janeiro

FREITAS, Gustavo Pena 29 February 2012 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-05-10T18:55:49Z No. of bitstreams: 1 2012 - Gustavo Pena Freitas.pdf: 3480263 bytes, checksum: e0c63bdd4112e143bb273fe93d21ce6e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-10T18:55:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012 - Gustavo Pena Freitas.pdf: 3480263 bytes, checksum: e0c63bdd4112e143bb273fe93d21ce6e (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / CAPES / This work aimed to study a population of Molossus molossus (Pallas , 1766) on Praia do Gato, llha de Itacuru??, Rio de Janeiro, analyzing aspects such as variation of colony size, use of roost, reproduction and activity. For this work 18 sampling nights were performed at intervals of 40 days between each month, between August 2009 and August 2011. Mist nets were opened near the access of two roosts, one in a house roof and another in a hollow of a tree. During the 25 sampling months, 689 captures and recaptures were done, and 309 individuals were marked. The number of captured and recaptured animals varied during the sample period, being inversely proportional to the duration of the night, with the months of November/2009 (88 individuals) and December/2009 (78 individuals) recording the highest number of catches. A decreasing number of individuals were observed in the second year of sampling as a possible consequence of the capture stress and/or the learning of the mist nets position by the bats. It was observed a greater number of transient individuals and a higher number of females throughout the study. In the roof was observed a greater number of young bats, possibly due to the higher temperature recorded. The bats performed exchanges between these two roosts throughout the year, being recorded 36 individuals performing exchanges, and the occurrence of 51 of such events. In relation to the reproduction, females had a monoestrous reproductive pattern, comprised between the months of November and January, with the males not showing a definite pattern. In relation to the activity period, the species showed a predominantly crepuscular pattern, with the females leaving the shelters earlier than the males, possibly due to increased energy demand. The animals spent an average of 36 minutes outside the roost, ingesting an average of 0.8 g of food, showing no difference throughout the year. / Este trabalho teve como objetivo geral realizar um estudo sobre uma popula??o de Molossus molossus (Pallas, 1766) na Praia do Gato na Ilha de Itacuru??, Rio de Janeiro, analisando aspectos como varia??o do tamanho da popula??o, uso dos abrigos, reprodu??o e atividade. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas 18 noites de amostragens com intervalos de aproximadamente 40 dias entre cada uma delas entre os meses de agosto de 2009 e agosto de 2011. Redes de neblina foram armadas pr?ximas as sa?das de dois ref?gios encontrados na praia, um em forro de uma resid?ncia e outro no oco de uma ?rvore. Durante os 25 meses de acompanhamento da col?nia, foram realizadas 689 capturas e recapturas, sendo marcados 309 indiv?duos. O n?mero de animais capturados e recapturados variou durante o per?odo de amostragem, sendo inversamente proporcional ? dura??o da noite, com os meses de novembro/2009 (88 indiv?duos) e dezembro/2009 (78 indiv?duos) registrando os maiores n?meros de capturas. Foi observado um decr?scimo no n?mero de indiv?duos no segundo ano de amostragem, como poss?vel consequ?ncia do estresse de captura e/ou do aprendizado pelos morcegos da posi??o das redes. Foram observados tamb?m um maior n?mero de indiv?duos transientes e um maior n?mero de f?meas, durante todo o trabalho. No forro da resid?ncia foi observado um maior n?mero de jovens, possivelmente em virtude da maior temperatura registrada. Os indiv?duos realizaram trocas entre esses dois abrigos durante todo o ano, sendo registrados 36 indiv?duos realizando trocas e a ocorr?ncia de 51 eventos desse tipo. Com rela??o ? reprodu??o, as f?meas apresentaram um padr?o reprodutivo mono?strico compreendido entre os meses de novembro e janeiro, com os machos n?o apresentando um padr?o sazonal definido. Com rela??o ao per?odo de atividade, a esp?cie apresentou um padr?o predominantemente crepuscular, com as f?meas saindo primeiro que os machos dos abrigos, possivelmente pela maior demanda energ?tica. Os animais gastaram em m?dia 36 minutos fora do abrigo, ingerindo em m?dia 0,8 gramas de alimento, n?o ocorrendo diferen?a ao longo do ano.

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