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Avaliação dos distúrbios metabólicos de pacientes obesas, grau III, antes e depois da cirurgia bariátrica

Souza, Francisco de Assis Costa [UNESP] 09 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-09Bitstream added on 2014-06-13T20:26:35Z : No. of bitstreams: 1 souza_fac_dr_botfm.pdf: 2358021 bytes, checksum: 1b4f78a857104e9175b0289740eb07e1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A obesidade mórbida ou grau III determina um risco significativamente aumentado para complicações metabólicas. Também são referenciadas alterações ginecológicas, como irregularidades menstruais, o hirsutismo, as alterações hormonais e a resistência insulínica. Avaliação dos distúrbios metabólicos e hormonais de pacientes obesas, grau III, após a realização da cirurgia bariátrica. Foram analisadas 45 mulheres portadoras de obesidade grau III que foram submetidas à cirurgia bariátrica; Essas mulheres foram divididas em 2 grupos de estudo; sendo um grupo com mulheres que antes da cirurgia não eram portadoras de disfunção menstrual (grupo C1) e outro grupo com mulheres que antes da cirurgia apresentavam disfunção menstrual (grupo E1). Essas pacientes foram comparadas entre si nas duas fases: pré e pós cirurgia bariátrica. Foram avaliados: peso, índice de massa corpórea, presença de hirsutismo (índice de Ferriman/Gallwey), medida da circunferência abdominal (CA), medida da cintura quadril (RQ), relação da cintura-quadril (RCQ), ciclo menstrual, medida da pressão arterial, presença da acantose nigricans, avaliação da glicemia de jejum (GJ), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, triglicerídeos (TG), hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL), testosterona total, insulina e o teste HOMA-IR. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos aspectos clínico-antropométricos, metabólicos e hormonais nos grupos C e C1, E e E1 quando comparados entre si. Os valores referentes às irregularidades menstruais e acantose nigricans do grupo E1 foram estatisticamente significantes em relação ao grupo E. Em mulheres obesas grau III, portadoras de irregularidades menstruais e sinais de acantose nigricans, verificou-se que, após a cirurgia bariátrica, ocorreu redução... / Class-III or morbid obesity determines significantly increased risk for metabolic complications. Gynecologic alterations, such menstrual irregularity, hirsutism, hormonal alterations and insulin resistance are also reported. Objective: assessment of metabolic and hormonal disorders of obese patients, grade III, before and after bariatric surgery. 45 women were analysed with obesity grade III that underwent bariatric Surgery; These women were divided into 2 groups of study; being a group with women who were not prior to surgery with menstrual dysfunction (Group C1) and another group with women prior to surgery had menstrual dysfunction (Group E1). These patients were compared with each other in two phases: pre and post bariatric surgery. Have been assessed: weight, body mass index, presence of hirsutism (Ferriman-Gallwey index), measure of abdominal circumference (CA), measurement of waist hip (RQ), waist-hip ratio (WHR), menstrual cycle, measurement of blood pressure, the presence of acanthosis nigricans, evaluation of fasting plasma glucose (GJ), total cholesterol (TC), HDL-C, LDL-C, triglycerides (TG), luteinizing hormone (LH), follicle-stimulating hormone (FSH), prolactin (PRL), total testosterone, insulin and HOMA-RI test. In obese women class III, with menstrual irregularities and signs of acanthosis nigricans, it was found that, after bariatric surgery, there was significant reduction of these signs and symptoms, improvement of... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeito da atividade física na sensibilidade à insulina e no sinal insulínico em ratos com doença periodontal

Mota, Max Sander de Oliveira da [UNESP] 05 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-05. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:47:03Z : No. of bitstreams: 1 000831093_20150805.pdf: 165136 bytes, checksum: a51627932f24f3910e3e0f3c8281d7d3 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-07T12:19:58Z: 000831093_20150805.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-07T12:21:00Z : No. of bitstreams: 1 000831093.pdf: 661711 bytes, checksum: 804313b94cb9577c88cfb4e46b0602cf (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudos têm demonstrado que existe uma correlação entre diabetes mellitus (DM) e doença periodontal (DP) de tal maneira que pessoas com DM apresentam uma maior prevalência e severidade da doença periodontal, quando comparadas com pessoas saudáveis. Ademais, verifica-se também que entre pessoas com DP, há uma maior incidência de diabetes. Estudos anteriores do nosso laboratório demonstraram que a DP induz alteração no sinal insulínico e resistência à insulina. Vários estudos evidenciaram que o exercício físico promove melhora na sensibilidade à insulina. Sabendo-se que a DP reduz a sensibilidade insulínica e o sinal insulínico, este trabalho procurou averiguar se o exercício físico consegue reverter ou melhorar esse quadro em ratos com DP. Portanto, foram avaliados em ratos com DP, submetidos ou não ao exercício: 1) sensibilidade à insulina; 2) glicemia, insulinemia; 3) concentração plasmática de TNF-α e IL-6; 4) colesterolemia e trigliceridemia; e 5) grau de fosforilação em tirosina e serina do substrato do receptor de insulina pp185 (IRS-1/IRS-2). Para tanto, 80 ratos Wistar (2 meses de idade) foram distribuídos em quatro grupos: 1) grupo controle sedentário sem DP (CNS); 2) grupo controle exercitado sem DP (CNEx); 3) grupo sedentário com DP (DPS); 4) grupo exercitado com doença periodontal (DPEx). Nos grupos com DP, esta doença foi induzida por meio da ligadura com fio de seda ao redor do 1º molar inferior. Após a colocação da ligadura foram avaliadas, três vezes por semana, a ingestão de ração e, uma vez por semana, o peso corporal dos ratos. No vigésimo oitavo dia após a indução da doença foi iniciado o treinamento resistido. Após 12 semanas de treinamento físico, os experimentos foram realizados. A análise estatística foi realizada pela análise de variância (ANOVA) seguida do teste... / Studies have shown that there is a correlation between Diabetes Mellitus (DM) and Periodontal Disease (PD) in a way that people with DM present higher prevalence and severity of PD, when compared with healthy people. It is also observed that among people with PD there is an increased prevalence of Diabetes. Previous studies in our laboratory showed that PD induces alterations in insulin signaling and insulin resistence. Several studies showed that exercise can promote improvements in insulin sensitivity. Knowing that DP reduces insulin sensitivity and signaling, this study investigated if physical exercise can revert or improve this condition in rats with PD. Therefore, it was assessed in rats with PD submitted or not to exercise: 1) insulin sensitivity; 2) glycemia, insulinemia; 3) TNF-α and IL-6 plasma levels; 4) cholesterolemia and triglyceridemia; 5) insulin receptor substrate pp185 (IRS-1/IRS-2) tyrosine and serine phosphorylation status. Therefore, 80 male Wistar rats (two-month-old) were distributed into four groups: 1) sedentary control group without PD (CNS); 2) exercised control group without PD (CNEx); 3) sedentary group with PD (DPS); 4) exercised group with PD (DPEx). In those groups with PD, the disease was induced by ligating silk thread on the lower first molars. After that, it was assessed food ingestion (three times a week) and body weight (once a week) of rats in all groups. In the 28th day after the disease induction, the resistance training began. After 12 weeks of training, the experiments were performed. Statistical analysis was performed by analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey's test. Significance value adopted was of 5%. No significant difference was observed in glycemia of the studied groups. DPS had higher insulin levels when compared to CNS, CNEx and DPEX. DPS showed increased insulin... / FAPESP: 12/03688-0
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Avaliação da doença hepática gordurosa não alcoólica em mulheres na pós-menopausa

Bruno, Anderson de Souza [UNESP] 31 January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-01-31Bitstream added on 2014-08-13T18:00:25Z : No. of bitstreams: 1 000759968.pdf: 1004411 bytes, checksum: adb009a5e385a72cbf26e806b36a5e34 (MD5) / Avaliar a ocorrência e os fatores de risco da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em mulheres na pós-menopausa. Estudo clínico, transversal, envolvendo 188 mulheres na pós-menopausa (idade ≥ 45 anos e amenorréia ≥ 12 meses) acompanhadas em Ambulatório de Especialidades de Belo Horizonte de janeiro de 2011 a agosto de 2012. Critérios de não inclusão foram: doença hepática (hepatites B e C, doença colestática, insuficiência hepática e tumor); uso de drogas que afetam o metabolismo hepático; etilistas; antecedente de HIV ou câncer; e obesidade mórbida. A DHGNA foi diagnosticada por meio da ultrassonografia abdominal. Foram realizadas avaliações clínicas, antropométricas (índice de massa corpórea, IMC e circunferência da cintura, CC) e bioquímicas. Para análise estatística foram empregados os testes de t-student, distribuição Gama, Qui-Quadrado, regressão logística (odds ratio- OR). Das pacientes incluídas no presente estudo, 38,8% (73/188) apresentaram diagnóstico de esteatose hepática, sendo considerada leve em 45,2% (33/73) das pacientes, moderada em 42,5% (31/73) e, grave em 12,3% (9/73). As mulheres com DHGNA apresentaram valores pressóricos e CC elevados, e o IMC compatível com obesidade (31.5±4.5kg/m2) (p<0.05). Assim como, os valores médios de LDL, triglicerídeos, glicemia, insulina, ALT/TGP foram significativamente superiores as mulheres sem esteatose (controle) (p<0,05). Os valores médios do HOMA-IR indicaram resistência à insulina apenas no grupo com a DHGNA (6.1±4.6 vs 2.4±1.4 no controle; p<0.05). Encontrou-se diferença quanto à presença de síndrome metabólica (SM), detectada em 93.1% das mulheres com DHGNA e em 46.1% no controle (p<0.05). Em análise multivariada, ajustada para idade e peso, as variáveis consideradas de risco para o desenvolvimento da DHGNA foram: circunferência da cintura elevada (OR 1.07, IC 95% 1.01-1.13); insulinemia ... / To evaluate the prevalence and the risk factors of the nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) in Brazilian postmenopausal women. In this cross-sectional study, 188 women (age ≥45 years and amenorrhea ≥ 12 months) followed the Belo Horizonte Specialty Clinic from January 2011 to August 2012, were included. Exclusion criteria were: liver disease (hepatitis B and C, cholestatic disease, liver insufficiency and tumor), use of drugs that affect the liver metabolism; alcoholics; HIV or cancer history; and morbid obesity. NAFLD was diagnosed by abdominal ultrasound. Clinic, anthropometric (body mass index, BMI and waist circumference, WC) and biochemical variables were measured. The student t-test, Gamma distribution, Chisquare test and logistic regression (odds ratio-OR) were used for the statistic analysis. Of the 188 women, 38.8% had NAFLD. In 45.2% (33/73) of those patients, the steatosis was considered mild, in 42.5% (31/73) moderate and severe in 12.3% (9/73). Blood pressure, WC, BMI, LDL, triglycerides, glucose, insulin, alanine aminotransferase (AST) were significantly higher in NAFLD patients when compared without NAFLD women (control group) (p <0.05). The HOMA-IR average values showed insulin resistance only in the NAFLD group (6.1±4.6 vs 2.4±1.4 in control, p<0.05). The metabolic syndrome (MetS) was detected in 93.1% of women with NAFLD, and in 46.1% of control (p<0.05). In multivariate analysis, adjusted for for age and weight, the variables considered at risk for the development of NAFLD were: high WC (OR 1.07, 95% CI 1.01-1.13); plasma insulin (OR 1.12, 95% CI 1.05-1.19), HOMA-IR (OR 3.81, 95% CI 2.01-7.13), and presence of MetS (OR 8.68, 95% CI 3.3- 24.1). Nonalcoholic fatty liver disease showed high prevalence among Brazilian postmenopausal women. The presence of metabolic syndrome, abdominal obesity and insulin resistance were indicators of risk for the development of hepatic steatosis
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Avaliação de medidas de resistência e secreção de insulina em pacientes HCV positivos

Fornari, Adriana January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeitos da dieta hieperlipídica aquecida e dieta hiperlipídica normal na formação de produtos finais de glicação avançada e de espécies reativas de oxigênio em ratos Wistar

Assis, Adriano Martimbianco de January 2009 (has links)
O dano ao ADN pode estar associado com o diabetes mellitus tipo II (T2DM) e suas complicações, incluindo estresse oxidativo. Os parâmetros bioquímicos relacionados com o metabolismo glicídico (glicose, insulina, TTG e TSI) e parâmetros corporais (peso corporal, tecido adiposo) foram avaliados após 12 meses de tratamento com dieta hiperlipídica e dieta hiperlipídica aquecida. Após o período experimental, os ratos tratados com dietas hiperlipídicas obtiveram aumento de peso corporal e aumento de glicemia e insulinemia quando comparado ao grupo controle normolipídico. A dieta hiperlipídica (HFD) e a dieta hiperlipídica aquecida (HFTD) também levaram a uma redução na sensibilidade à insulina e na tolerância à glicose, independentemente dos tempos estudados. Interessantemente, somente os animais submetidos à dieta aquecida demonstraram redução na oxidação de glicose pelo tecido adiposo epididimal. Mostramos que ambas as dietas hiperlipídicas tem a capacidade de reduzir a síntese de glicogênio pelas vias, direta e indireta. A dieta aquecida acarretou um aumento significativo na peroxidação lipídica no fígado em relação aos demais grupos. Utilizando o ensaio cometa, verificamos um aumento significativo de dano ao ADN em sangue e hipocampo dos ratos submetidos às dietas hiperlipídicas, tendo o grupo HFTD aumento maior em relação ao HFD. Estes resultados sugerem que uma correlação positiva entre dieta hiperlipídica, alteração no metabolismo glicídico, estresse oxidativo e dano ao ADN. Contudo, o aquecimento da dieta parece agravar tais resultados. / Many studies have demonstrated that DNA damage may be associated with type 2 diabetes mellitus (T2DM) and its complications. The goal of this study was to evaluate the effects of the potential relationship between fat (thermolyzed) intake, glucose dyshomeostasis and DNA injury in rats. Biochemical parameters related to glucose metabolism (i.e., blood glucose levels, insulin tolerance tests, glucose tolerance tests and fat cell glucose oxidation) and general health parameters (i.e., body weight, retroperitoneal and epididymal adipose tissue) were evaluated in rats after a 12-month treatment with either a high fat or a high thermolyzed fat diet. The high fat diet (HFD) and high fat thermolyzed diet (HFTD) showed increased body weight and impaired insulin sensitivity at the studied time-points in insulin tolerance test (ITT) and glucose tolerance test (GTT). Interestingly, only animals subjected to the HFTD diet showed decreased epididymal fat cell glucose oxidation. We show which high fat diets have the capacity to reduce glycogen synthesis by direct and indirect pathways. HFTD promoted an increase in lipid peroxidation in the liver, demonstrating significant damage in lipids in relation to other groups. Blood and hippocampus DNA damage was significantly higher in animals subjected to HFDs, and the highest damage was observed in animals from the HFTD group. Striatum DNA damage was significantly higher in animals subjected to HFDs, compared with the control group. These results show a positive correlation between high fat diet, glucose dyshomeostasis, oxidative stress and DNA damage.
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Estudo da interação entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala em pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Estivalet, Aline Albeche Farias January 2009 (has links)
Introdução. A enzima iodotironina desiodase tipo 2 (D2) converte o pró-hormônio T4 em sua forma ativa, T3, um passo essencial no metabolismo da tiróide. O polimorfismo Tre92Ala no gene que codifica a D2 foi associado com resistência à insulina em algumas populações. Interessantemente, um estudo recente relatou que o polimorfismo D2 Tre92Ala interage com o polimorfismo Pro12Ala, no gene que codifica o fator de transcrição PPARγ2, na modulação da síndrome metabólica em indivíduos nãodiabéticos, sendo que os portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentam os piores fenótipos de síndrome metabólica e pressão arterial sistólica e diastólica. Objetivos. Avaliar o efeito isolado ou combinado dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação da resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Material e Métodos. Os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala foram genotipados em 711 pacientes com DM2 brancos, utilizando-se a técnica de discriminação alélica por PCR em tempo real. Todos os pacientes incluídos no estudo foram submetidos a um exame físico completo e a exames laboratoriais padrões. A resistência à insulina foi avaliada através do cálculo do índice HOMA (Homeostasis Model Assessment) em um subgrupo de 215 pacientes sem uso de insulina e com creatinina sérica < 1,5mg/dL. Resultados. As frequências dos alelos D2 92Ala e PPARγ2 12Ala foram 0,32 e 0,076, respectivamente, e suas frequências genotípicas estavam em equilíbrio de Hardy- Weinberg (p > 0,05). Pacientes com o genótipo D2 Ala/Ala apresentaram níveis mais altos de insulina plasmática no jejum e índice HOMA quando comparados com pacientes portadores dos genótipos Tre/Ala ou Tre/Tre (p = 0,015 e p = 0,001; respectivamente). Além disso, um efeito sinérgico significativo foi observado entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação do índice HOMA: portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentaram valores mais elevados de HOMA (mediana 8,5 [valor máximo 28,2 - valor mínimo 1,3]) do que os pacientes portadores das outras combinações genotípicas destes polimorfismos (4,0 [17,6-0,3] no grupo de pacientes com os genótipos D2 Tre/Tre - PPARγ2 Pro/Pro, 5,8 [35,2-0,9] no grupo D2 Ala/Ala - PPARγ2 Pro/Pro e 3,5 [17,2-0,5] no grupo D2 Tre/Tre- PPARγ2 12Ala), após ajuste para sexo, idade e índice de massa corporal (p da interação = 0,010). Conclusões. Pacientes com DM2 portadores dos genótipos D2 Ala/Ala e PPARγ2 12Ala apresentam níveis mais severos de resistência à insulina quando comparados aos pacientes com outras combinações genotípicas dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala. Isso sugere que esses dois polimorfismos interagem na modulação da resistência à insulina em indivíduos brancos, o que pode constituir um alvo terapêutico potencial.
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Efeitos do treinamento resistido progressivo sobre a via de sinalização da insulina em camundongos obesos

Minetto, Ariete Inês January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / A incidência e prevalência de obesidade tem aumentado marcantemente nas últimas décadas. O que é mais preocupante é que a obesidade está associada a várias doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, destacando o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O grande elo entre a obesidade e o DM2 é a instalação do quadro de resistência à insulina. De longa data, sabe-se que níveis de citocinas pró-inflamatórias aumentados pode levar a instalação da resistência à insulina e consequentemente ao DM2. Estudos têm mostrados os benefícios do exercício físico de resistência cardiopulmonar sobre a massa de gordura bem como na redução dos níveis de citocinas e melhora da sinalização da insulina. No entanto, pesquisas acerca dos efeitos do exercício resistido na melhora da sinalização da insulina em indivíduos obesos são escassas ou inconclusivas. Assim, o presente estudo avaliou o efeito dos treinamentos de resistência muscular, de força e de hipertrofia sobre a sinalização da insulina em tecido adiposo, fígado e músculo esquelético de camundongos Swiss obesos. Foram utilizados 80 camundongos Swiss machos divididos inicialmente em dois grupos: animais alimentados com dieta padrão e dieta hiperlipídica. Após instalação da obesidade, os animais foram subdivididos em alimentados com dieta padrão não treinados (I) magros com treinamento de resistência (II), magros com treinamento de hipertrofia (III), magros com treinamento de força (IV), obesos (alimentados com dieta hiperlipídica) sedentários (V), obesos submetidos a treinamento de resistência (VI), obesos submetidos a treinamento de hipertrofia (VII) e obesos submetidos a treinamento de força (VIII). Cada grupo foi composto por 10 animais. O protocolo de treinamento físico ocorreu durante 10 semanas de exercícios em escalada (subida em escada), treinados em dias alternados. A extração dos tecidos se deu após quarenta e oito horas à última sessão de exercício para análise do índice de adiposidade, dos níveis proteicos e de fosforilação da AKT por Western blotting. O sangue foi coletado para análises séricas de citocinas e de lactato. Os dados foram verificados pelo teste ANOVA de duas vias, seguido pelo teste post hoc Tukey, considerando significativo um p<0,05. A carga de treinamento ocorreu de maneira constante e igualitária, verificada através dos níveis de lactato sanguíneo. A alimentação com dieta hiperlipídica aumentou marcantemente os níveis de glicose sanguínea basal, sugerindo instalação de resistência a ação da insulina. Verificamos que os três tipos de treinamentos avaliados foram eficazes em reduzir o peso corporal, mas que somente os treinamentos de hipertrofia e força foram eficazes em reduzir o índice de adiposidade em camundongos obesos quando comparados ao grupo obeso não treinado. Como já descrito a DH (Dieta Hiperlipídica) resultou em um aumento significativo da glicose sanguínea, mas nenhum tipo de treinamento foi eficaz em reduzir significativamente os valores glicêmicos. Em relação aos níveis de citocinas no tecido hepático e muscular, os níveis proteicos de TNFα e IL-obeso e nem com o treinamento físico.. Em relação aos níveis de IL-1β no tecido adiposo, o grupo DHNT (Dieta Hiperlipídica Não Treinados) apresentou aumento significativo quando comparado ao DPNT (Dieta Padrão Não Treinados). Aumento similar pode ser observado quanto aos o não treinado. Os níveis de TNFa foram reduzidos após treinamento de hipertrofia e força, mas não resistência quando comparado ao obeso não treinado. No entanto, nenhum treinamento alterou os níveis proteicos d eIL-comparado ao grupo obeso. Foi analisado, também, os níveis proteicos da Akt foslforilada. Nos três tecidos avaliados não houve diferente nos níveis de fosforilação da Akt quando comparado os grupos magros e obesos. No entanto, todos os diferentes treinamentos foram eficazes em aumento os níveis de fosforilação da Akt, tanto em animais magros quanto obesos quando comparados com seus respectivos controles tanto no tecido hepático quando adiposo. Nenhuma alterações entre os 8 grupos avaliados foi observada na fosforilação da Akt no tecido muscular. Dessa forma, o presente estudo apontou os benefícios do exercício físico de hipertrofia e força na redução da adiposidade e na melhora do seu efeito anti-inflamatório.
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Associação entre ângulos de fase, estadiamento da fibrose hepática, gravidade da cirrose hepática e da resistência à insulina em portadores de hepatite C /

Dorna, Mariana de Souza. January 2012 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Coorientador: Marcos Ferreira Minicucci / Banca: Sergio Alberto Rupp de Paiva / Banca: Edison Parise / Resumo: O vírus da hepatite C (VHC) afeta cerca de 170 milhões de pessoas, sendo que aproximadamente 3% da população mundial são portadores da sua forma crônica. A cronficação do VHC acarreta diversas complicações como cirrose hepática, carcinoma hepatocelular, além de constituir uma das principais causas de morte por doença hepática e de indicação de transplante hepático. Grande parte desses pacientes evolui com desnutrição energético-protéica, o que torna o acompanhamento do status nutricional imprescindível para o acompanhamento dessa doença. A Bioimpedância Elétrica (BIA) é um instrumento que ganhou espaço na prática clínica e nutricional, em especial por causa do Ângulo de Fase (Å). Baixos valores de Å sugerem morte ou diminuição da integridade celular, e foi considerado como marcador prognóstico em diversas situações clínicas. Contudo, há poucas evidências sobre sua aplicação em portadores do VHC. : O principal objetivo desse estudo foi investigar a associação entre o Å e o estadiamento da fibrose hepática, da gravidade da cirrose hepática e da resistência à insulina dessa população. Trata-se de um estudo transversal, com aplicação de formulário específico, com dados socioeconômicos, exames bioquímicos e avaliação antropométrica. Para avaliação nutricional foram avaliados: peso atual, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço (AMB) e Å. Para determinar a gravidade da cirrose hepática foram utilizados os escores de Child e MELD, e para determinar a presença de resistência insulínica o HOMA-IR. : Os dados foram apresentados em média e desvio padrão, mediana e percentis 25 e 75 e número de vezes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: : The hepatitis C virus (HCV) affects around 170 million people worldwilde and 3% of the global population suffers from its chronic form. The chronification of the HCV leads to a variety of complications as liver cirrhosis, hepatocellular carcinoma, besides being one of the main causes of death for hepatic disease and indication for liver transplantation. Most of the patients evolve with proteic energetic desnutrition, so the follow-up of the nutritional status is essential to monitor the disease. The bioelectrical impedance (BIA) is a device that has gained ground in the clinical and nutritional practice, especially because of the phase angle (Å). Low values of Å imply death or decrease in cellular integrity, and it was considered as a prognostic marker in a series of clinical situations. However, there is few evidence of its use in HCV carriers. : The main objective of this study was to investigate the associations between Å and the staging of hepatic fibrosis, the severity of hepatic cirrhosis and the resistance to insulin of this population. : It is a transversal study with the use of specific forms, socioeconomic data, biochemical tests and anthropometric evaluation. The nutritional assessment considered the following factors: actual weight, height, body mass index (BMI), arm circumference (AC), arm muscle circumference (AMC), arm muscle area (AMA) and Å. The scores of Child and MELD were used to determine the gravity of hepatic cirrhosis and the HOMA - IR to determine the presence of insulin resistance. The data were presented in average and standard deviation, median and the 25th and 75th percentile and the number of times the upper limit of normal (n x ULN). The t-test, Mann-Whitney, the Spearman test and Pearson correlation were used to make comparisons between the fibrosis groups. The covariance analysis (ANCOVA) was ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos da reposição terapêutica central de melatonina em animais pinealectomizados - implicações no comportamento alimentar e peso corporal. / Effects of therapeutic central replacement of melatonin in pinealectomized animals - implications on feeding behavior and body weight.

Rosana Fátima Dantas Ferreira 12 February 2015 (has links)
A melatonina é um hormônio que possui ritmos circulatórios robustos e previsíveis. Em animais pinealectomizados a concentração plasmática de melatonina é abolida e acompanha alterações fisiológicas como resistência à insulina e desequilíbrio entre requerimento e mobilização energética do tecido adiposo. Este estudo objetivou avaliar os efeitos da suplementação de melatonina central, através de injeção intracerebroventricular (ICV). Os resultados obtidos indicam que a pinealectomia, provoca um aumento do consumo alimentar e um considerável aumento de peso. Mostrou-se, ainda, que a reposição ICV de melatonina é capaz de provocar a diminuição do consumo alimentar, assim como uma diminuição expressiva do peso corporal. Observou-se, também, que a administração de melatonina nos animais controles regularizam o peso corpóreo, impedindo o aumento de peso próprio do avançar da idade e que a melatonina foi um agente importante na redução de gordura corporal. / Melatonin is a hormone with robust and predictable rhythms being a strong synchronizer for the expression of several physiological processes. But in pinealectomized rats plasma concentration of melatonin is abolished, leading to physiological changes such as insulin resistance and imbalance between energy requirement and mobilization from adipose tissue. The aim of the study was to evaluate the effects of intracerebroventricular supplementation of melatonin. We studied food intake, weight gain and peripheral insulin sensitivity. The results obtained indicate that the pinealectomy caused an increase in food consumption and a considerable weight gain. Furthermore, icv melatonin replacement in these animals counteracted both effects. It was observed also that melatonin in control animals regulates body weight, preventing weight gain characteristic of aging. Finally, it was also observed that melatonin-induced decrease in body weight is due to a reduction of fat adipose tissues.
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Efeitos do treinamento físico sobre aspectos endócrino-metabólicos de ratos administrados com dexametasona

Pauli, José Rodrigo [UNESP] 21 March 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-03-21Bitstream added on 2014-06-13T20:07:59Z : No. of bitstreams: 1 pauli_jr_me_rcla.pdf: 1649366 bytes, checksum: 582a2977521476b101c59041c4c0ec5e (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Existem consideráveis evidências demonstrando que tanto animais quanto humanos tratados com glicocorticóides freqüentemente apresentam anormalidades no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Os objetivos do presente estudo foram: 1) investigar as adaptações endócrino-metabólicas em ratos submetidos ao exercício físico agudo e crônico de natação associado com a administração de dexametasona durante 10 semanas. 2) analisar os efeitos do treinamento associado à utilização de baixas doses de dexametasona na funcionalidade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Com os resultados obtidos concluímos que: 1) baixa dose de dexametasona promove diversos efeitos colaterais no metabolismo intermediário. O uso crônico deste esteróide tem um importante papel no desenvolvimento da resistência à insulina periférica. A insulino resistência é um importante fator para o desenvolvimento do diabetes mellitus, hipertensão, menor tolerância aos carboidratos, e alteração lipídica; 2) o exercício regular de natação promove aumento na sensitividade à insulina e reverte estes aspectos. Alem disso, o treinamento físico promove o aumento dos estoques de energia no músculo e fígado e contribui para um menor acúmulo de tecido adiposo epididimal; 3) o exercício pode ainda preponderar sobre o feedback negativo da dexametasona na ativação do eixo hipotálamo-hipofisiário-adrenal em ratos. / There is considerable evidence that abnormalities of carbohydrate, protein and fat metabolism occur frequently to both animals and humans treated with glucocorticoid. The aims of this study were: 1) to investigate the endocrine-metabolic adaptations in rats submitted to acute and chronic swimming exercise associate to administration of dexamethasone during 10 weeks; 2) to analyze the effects of training associate to low-dose dexamethasone on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. The results obtained led us to conclude that: 1) Low-dose of dexamethasone promotes several side effects in intermediary metabolism. The chronic use of this steroid has an important role in the development of peripheral insulin resistance. Insulin resistance may be an important factor for the development of diabetes mellitus, hypertension, impaired carbohydrate tolerance, and lipid alteration; 2) the regular swimming exercise promoted increased insulin sensitivity and reverted this aspect. Moreover, physical training increased energy stores in muscle and liver and contributed to the lower adipose epididimal tissue accumulation; 3) Therefore, exercise can override the dexamethasone negative feedback of hypothalamy-pituitary-adrenal axis activation in rats.

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