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Estudo da prevalência da respiração predominantemente bucal e problemas oclusais e implicações com aleitamento materno em escolares de Caraguatatuba - SP - Brasil / Study of prevalence of predominantly mouth breathing and oclusal problems and implications with breastfeeding of schoolchildres in Caraguatatuba - SP - Brazil

Santos, Dênis Clay Lopes dos 18 August 2018 (has links)
Orientador: José Martins Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:34:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_DenisClayLopesdos_D.pdf: 1533922 bytes, checksum: 314692559c7a6efb91577c6b89ab2ab2 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O crescimento e desenvolvimento corretos das estruturas do aparelho estomatognático na criança dependem inicialmente de dois estímulos essenciais. A amamentação exclusivamente materna e a respiração nasal. Na ausência ou interferência destes estímulos, diversas seqüelas acometem a criança. Uma delas é a maloclusão dentária. Hábitos bucais deletérios podem causar, ou agravar, as maloclusões. Desses hábitos, o mais danoso é a respiração predominantemente bucal que poderia causar distúrbios nos ossos da face, dentes e tecido muscular envolvido. Por esses motivos, o objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de respiração predominantemente bucal e maloclusões em crianças de 6 a 13 anos de idade, matriculadas em uma das seis primeiras séries do ensino fundamental das escolas públicas estaduais da cidade de Caraguatatuba, município de São Paulo e a possibilidade da amamentação exclusivamente materna ter influência como fator preventivo a respiração predominantemente bucal e a desordens oclusais. O estudo do tipo epidemiológico foi desenvolvido mediante um corte transversal da população, em 950 crianças de ambos os gêneros. O cálculo de amostragem foi determinado através da equação geral para tamanhos de amostra, com um nível de significância de 0,1%, proporção de 20% para respiração bucal e precisão absoluta de 5%. A autorização para que as crianças participassem efetivamente do estudo, foi realizada através de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido para pesquisas com seres-humanos enviados aos pais ou responsáveis, os quais responderam um questionário abrangendo questões relacionadas à respiração, hábitos, amamentação e postura da criança. Seu preenchimento e interpretação orientaram a seleção das crianças (população alvo) participantes da pesquisa e avaliar possíveis fatores etiológicos da respiração predominantemente bucal (RPB). Posteriormente, foi realizada a avaliação clínica, que possibilitou constatar se a respiração da criança era predominantemente nasal ou bucal, e ainda, observar os possíveis distúrbios oclusais instalados, não ocasionando nenhum incômodo à criança. A amostra final foi definida em 524 crianças depois de aplicados os fatores de exclusão. Observou-se que 409 receberam a amamentação exclusivamente materna (AEM). Destas 89,73% apresentaram respiração nasal e tiveram incidência menor de problemas oclusais, em contrapartida, no grupo que não a recebeu (115), apenas 46% desenvolveram respiração normal e aumento significativo de problemas oclusais, e ainda, quanto maior o tempo de amamentação, maior a probabilidade de desenvolver respiração nasal. Paralelamente, foi observado que, quanto maior for o período de AEM, maior a probabilidade de a criança apresentar a respiração nasal em comparação com os resultados encontrados para os RPB. Observou-se, também, que a ação preventiva da AEM sobre a RPB e que a influência do tempo da amamentação sobre a eficácia da prevenção não sofre interferência com relação ao sexo da criança. Concluiu-se que AEM possui influência estatisticamente significativa como prevenção da RPB (x2 =107, gl = 1 e p< 0,0001) e quanto maior for o seu período, maior a probabilidade da criança apresentar a respiração nasal (x2 =73, gl = 3 e p< 0,0001). A sua falta teve relação direta para a instalação de desequilíbrios oclusais dentários. Observou-se também que a respiração nasal possui influência estatisticamente significativa como prevenção a problemas oclusais e a RPB teve relação direta para a instalação de problemas oclusais / Abstract: The correct growth and development of the stomatognathic system structure of children depend, initially, on two essential stimuli: the exclusive breastfeeding and nasal respiration. The absence or interference of these stimuli can cause many consequences for the children. One of them is the dental malocclusion. Poor oral habits can cause or even worsen malocclusions. From these habits, the most harmful is the predominance of oral respiration, which can cause disturbs on the face bones, in the teeth and on the muscular tissue involved. For these reasons, this study aimed at evaluating the prevalence of the respiration predominantly oral in children aging from 6 to 13 years old, who were enrolled in one of the six first series of the basic education in public schools of Caraguatatuba City, in São Paulo State. It also aimed at evaluating the possibility of exclusive breastfeeding being an influence, as a preventive factor, of the respiration predominantly oral and the occlusal disorders. The study, classified as epidemiologic, was developed with a transversal cut study of the population, in 950 children of both genders. The sample calculus was determined through the general equation for sample sizes, with a level of significance of 0.1%, proportion of 20% for oral respiration and absolute precision of 5%. The authorization for the effective participation of the children was made through the Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, for researches with human beings. It was sent to the parents or responsible, who answered a questionnaire with questions related to the children's respiration, breastfeeding habits and posture. The answers of the questionnaire and their interpretation have oriented the selection of the children (target population) participating in the research to evaluate possible etiological problems of the respiration predominantly oral (RPO). Afterwards, a clinical evaluation was made. This evaluation allowed us to certify if the respiration of the child was predominantly nasal or oral. Yet, it was possible to observe possible occlusal disturbs, which were not causing any problems to the child. The final sample was defined in 524 children after the factors of exclusion were applied. It was observed that 409 children had been exclusively breastfed (EB). From these, 89.73% presented nasal respiration and had a minor incidence of occlusal problems. On the other way around, the group which had not been breastfed (115), only 46% had developed normal respiration, as well as had a significant increase of occlusal problems. Furthermore, the greater the period of breastfeeding, the greater the probability to develop nasal respiration. At the same time, it was observed that the greater the period of EB, the greater the probability of the child present the nasal respiration in comparison to the results found for the RPO. It was also observed that the preventive action of EB on the RPO, as well as the influence of the time spent in breastfeeding on the efficacy of prevention does not have any interference in relation to the child's gender. It was concluded that EB has an influence statistically significant as a factor of prevention of RPO (x2 =107, gl = 1 e p< 0,0001). Yet, the greater its period, the greater the probability of the child present nasal respiration (x2 =73, gl = 3 e p< 0,0001). Its absence had a direct relation with the dental occlusal disorders. It was also observed that nasal respiration has an influence statistically significant as a factor for preventing occlusal problems and the RPO had a direct relation with occlusal problems / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Eficacia da intervenção fisioterapeutica nos musculos cervicais e na postura corporal de crianças respiradoras bucais : avaliação eletromiografica e analise fotografica computadorizada / Efficacy of physical therapy on cervical muscle activity and on body posture in mouth breathing children, eletromyographic evaluation and computerized photographic analysis

Correa, Eliane Castilhos Rodrigues 11 November 2005 (has links)
Orientador: Fausto Berzin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T11:36:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_ElianeCastilhosRodrigues_D.pdf: 714002 bytes, checksum: 598c09d2ae8d7f25d10a8ea0ce9e1359 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A Síndrome da Respiração Bucal (SRB) tem como principais causas malformações craniofaciais, obstrução nasal ou faríngea por rinite alérgica e hipertrofia de adenóides e, hábitos deletérios. A respiração bucal produz adaptações compensatórias da postura corporal, especialmente na postura da cabeça. Por isso, recomenda-se uma abordagem interdisciplinar no tratamento da SRB, não apenas considerando a dentição, esqueleto facial e postura da cabeça, mas também toda a postura corporal. Tratamentos ortodôntico, cirúrgico, medicamentoso e fonoaudiológico têm sido empregados na SRB, porém estes não contemplam diretamente os problemas posturais e ventilatórios decorrentes da obstrução nasal. A fisioterapia, nestes casos, visa restabelecer o alinhamento postural e o equilíbrio muscular, favorecendo também a mecânica muscular diafragmática e a capacidade ventilatória. Este estudo propôs-se a avaliar a eficácia de um programa de intervenção fisioterapêutica sobre os músculos cervicais e postura corporal em crianças respiradoras bucais. Foram realizados exercícios de alongamento e fortalecimento muscular em Bola Suíça combinados com reeducação naso-diafragmática, num período de 3 meses (24 sessões). Dezenove crianças respiradoras bucais, com idade média de 10,6 anos e diagnóstico de obstrução nasal confirmado por exames endoscópicos, participaram do estudo. Para verificar-se a eficácia desta intervenção foram utilizadas as avaliações eletromiográfica e fotográfica computadorizada, antes e após o tratamento. Os sinais eletromiográficos foram coletados nos músculos esternocleidomastóideo, sub-occipitais e trapézio superior durante posição de repouso, alinhamento postural, inspiração nasal e contração isométrica. A análise fotográfica computadorizada permitiu a mensuração de múltiplos ângulos e a quantificação dos resultados do tratamento sobre a postura corporal. Houve redução significativa da atividade eletromiográfica dos músculos avaliados com a fisioterapia. O tratamento também obteve resultados positivos na correção da posição anteriorizada da cabeça e abdução escapular, demonstrados na análise fotográfica computadorizada. Os métodos adotados para avaliação da eficácia da fisioterapia mostraram-se seguros e confiáveis, quando utilizados com devidos cuidados e instrumentações adequadas, evidenciando que esta intervenção mostrou-se efetiva na melhora do equilíbrio muscular e do padrão postural de crianças respiradoras bucais / Abstract: The Mouth Breathing Syndrome (MBS) has as main causes the craniofacial malformations, nasal or pharyngeal obstruction and, deleterious habits. The mouth breathing produces compensatory postural adaptation, especially on the head posture. Therefore, an interdisciplinary approach for the MBS has been recommended, not only considering the dentition, facial skeleton and head postures, but the whole body posture. Orthodontic, surgical, clinical treatments and speech therapy has been utilized in the MBS, however they do not addressed directly the postural and ventilatory problems resulted from nasal obstruction. Physical therapy, in these cases, seeks to reestablish the postural alignment and muscular balance, favoring the diaphragmatic muscular mechanics and the ventilatory capacity as well. This study proposed to evaluate the efficacy of aphysical therapy intervention program on the cervical muscles and body posture in mouth breathing children. The program of Physical therapy consisted by muscular stretching and strengthening exercises on the Swiss ball, along with naso-diaphragmatic re-education, during a three-month period. The study was carried out with 19 mouth breathing children, mean age of 10.6 years, with nasal obstruction diagnosis confirmed by endoscopic exams. To evaluate the efficacy of this intervention, electromyographic recordings and computerized photographic analysis were carried out before and after the physiotherapeutic intervention. The EMG signals were acquired from the sternocleidomastoid, sub-occipitals and upper trapezius muscles in quiet position, nasal inspiration, postural alignment and isometric contraction. The computerized photographic analysis enabled the measurement of multiple angles in order to quantify the results of this intervention on the body posture. The results showed significant reduction in the EMG activity on the assessed muscles after physiotherapy and, the computerized photographic analysis also indicates the treatment efficacy on body posture, particularly in the correction of forward head posture and abducted scapula. The objective methods adopted to verify the efficacy of the physical therapy intervention seemed to be safe and reliable, provided they are utilized with proper care and adequate instrumentation, evidencing that this intervention seemed to be effective on the improvements of the muscular balance and the postural pattern in mouth breathing children / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Buco-Dental
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Eficiência mastigatória em crianças respiradoras bucais com e sem alterações na oclusão / Masticatory efficiency in mouth breathing children with and without alterations in occlusion

Francine Fernandes Correia 18 December 2015 (has links)
A respiração é uma das funções vitais do organismo e deve ser realizada pelo nariz. Em indivíduos respiradores bucais, a postura e o equilíbrio normal das estruturas bucais estão alterados, com consequentes efeitos deletérios ao crescimento craniofacial. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre padrão respiratório, alterações oclusais e eficiência mastigatória em crianças de seis a onze anos. Participaram do estudo 52 crianças de ambos os gêneros com dentição mista, divididas em Grupo Controle e Grupo Bucal. Foram realizadas avaliação miofuncional orofacial, análise do padrão mastigatório com alimentos de texturas diferentes e da eficiência mastigatória. Nesta última, foram utilizados dois métodos: o colorimétrico (cápsulas com grânulos de fucsina) e a mistura de cores após a mastigação de chiclete bicolor. Foi realizado cruzamento dos grupos controle e bucal com as variáveis gênero, oclusão e padrão mastigatório, por meio do teste de X2 ou teste exato do X2 . No cruzamento da variável oclusão e dos grupos controle e bucal com as demais variáveis aplico-se o teste nãoparamétrico de Mann-Whitney. Adotou-se como nível de significância p<=0,05. Não houve associação entre o padrão respiratório e a oclusão e nem entre o padrão respiratório e o padrão mastigatório. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência mastigatória entre os grupos, em nenhuma das provas realizadas (p>0,05). Entretanto, foram observadas diferenças na mobilidade de lábios, língua e bochechas entre os grupos controle e bucal, com melhores resultados para o grupo controle (p<0,05). A respiração bucal crônica causa prejuízo ao sistema estomatognático e ao crescimento craniofacial. Porém, no presente estudo não foi observado prejuízo na eficiência mastigatória de crianças respiradoras bucais, quando comparadas às respiradoras nasais / Breathing is one of the vital functions of the body and should be carried out through the nose. In mouth breathers posture and the normal balance of oral structures are altered, with consequent deleterious effects on the craniofacial growth. The aim of the study was to investigate the relationship between breathing pattern, occlusal change and masticatory efficiency in children aged 6 to 11 years using two different methods. The study included 52 children of both genders with mixed dentition, divided into Control Group and Mouth Group. Was carried out orofacial myofunctional evaluation, chewing pattern analysis with different textures food and analysis of masticatory efficiency with the use of colorimetric method (capsules with fuchsin granules) and by analyzing the color mixing after bicolor gum chewing. Oral and control groups were crosses of with the variables gender, occlusion and masticatory standard, with the X2 test or X2 exact test. At the intersection of variable occlusion and control and mouth groups with the other variables we applied the non- parametric Mann -Whitney test. We adopted p <= 0.05 significance level in all the work. There was no association between breathing pattern and occlusion or with the chewing pattern. No significant differences were observed in the masticatory efficiency between the groups in any of the tests performed (p>0.05). However, differences were observed in the mobility of lips, tongue and cheeks between groups Control and Oral, with better results for the control group (p<0.05). Chronic mouth breathing damages the stomatognathic system and craniofacial growth, however in this study was not observed impairment in masticatory efficiency of mouth breathing children compared to children with nasal breathing
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Avaliação do volume aéreo total por meio de tomografia computadorizada após expansão rápida da maxila / Evaluation of total air volume through computed tomography after rapid maxillary expansion

Nayra Oliveira Ferreira 05 January 2018 (has links)
A expansão rápida da maxila é o procedimento ortodôntico/ortopédico mais utilizado para a correção da mordida cruzada posterior, maloclusão frequentemente encontrada em pacientes respiradores bucais. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da expansão rápida da maxila sobre o volume da naso e orofaringe de crianças portadoras de mordida cruzada posterior, por meio da tomografia computadorizada convencional. Foram selecionadas 32 crianças com respiração bucal e/ou mista, de ambos os gêneros, na faixa etária de sete a dez anos de idade, em fase de dentição mista, portadoras de mordida cruzada posterior, uni ou bilateral, sem qualquer tipo de tratamento otorrinolaringológico ou ortodôntico. Os exames de tomografia computarizada foram realizados 15 meses após a expansão. Os resultados mostraram que não houve aumento estatisticamente significativo, tanto no volume e na área da nasofaringe como no volume e na área da orofaringe após a expansão rápida da maxila. Pode-se concluir que a a expansão rápida da maxila não produz alterações sobre a área e o volume da naso e orofaringe de crianças respiradoras bucais, portadoras de mordida cruzada posterior. / Rapid maxillary expansion is the most commonly used orthodontic/orthopedic procedure for the correction of posterior crossbite, a malocclusion frequently found in mouth breathing patients. The purpose of this study was to evaluate the effect of rapid maxillary expansion on the naso and oropharynx volume of children with posterior crossbite using conventional computed tomography. Thirty-two children with oral and/or mixed breathing were selected from both genders, at the age group from 07 to 10 years old, during the mixed dentition phase, with posterior or bilateral bite, without any otorhinolaryngological or orthodontic treatment. CT scans were performed 15 months after the expansion. The results showed that there was no statistically significant increase in both the volume and area of the nasopharynx and in the volume and area of the oropharynx after rapid maxillary expansion. It can be concluded that the rapid expansion of the maxilla does not produce changes in the area and volume of the naso and oropharynx of mouth breathing children with posterior crossbite.
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Perfil de amamentação e desmame de crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno-infantil e suas implicações nas características morfológicas funcionais do sistema motor oral = Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system / Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system

Lopes, Teresinha Soares Pereira, 1950- 12 December 2013 (has links)
Orientador: Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_TeresinhaSoaresPereira_D.pdf: 3237893 bytes, checksum: fc386b3eb452979148ab83c1e1d7d23e (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Apesar dos claros benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê e da mãe, as taxas de amamentação continuam abaixo das recomendadas por agências nacionais e internacionais. Objetivos: Delinear o perfil da amamentação, os hábitos bucais de sucção e as possíveis implicações que a prática do aleitamento materno pode desencadear nas características morfológicas e funcionais do sistema motor oral em crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno infantil. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com 252 crianças entre 30 a 48 meses de idade, de ambos os sexos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI (parecer nº CAAE 0039.0.045.000-10). A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um questionário às mães e exame clínico das crianças. Para verificar associação entre as diferentes variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson, a odds ratio por meio da Regressão Logística (fatores associados à presença de hábitos de sucção) e razão de prevalência (respiradores orais e alterações oclusais), com seus intervalos de confiança de 95% para medir o efeito das variáveis relacionadas ao tempo de aleitamento materno. O nível de significância estatística estabelecido foi p<0,05. Resultados: Do total da amostra, 48,4% (n=122) das crianças mamaram no peito de forma exclusiva durante seis ou mais meses de idade; 27,4% apresentaram hábitos de sucção não nutritiva; 56,9% (n=143) padrão de respiração nasal e 59,9% (n=151) algum tipo de alteração oclusal, com oclusão normal em 40,1% (n=101). Como fator associado ao aparecimento dos hábitos de sucção não nutritiva, encontrou-se um menor tempo de aleitamento materno. As crianças que mamaram de forma exclusiva de 6 a 12 meses de idade têm 69% menos chances de ter hábitos de sucção deletérios, quando comparadas com as que mamaram até um mês. Houve associação estatisticamente significativa entre o uso da mamadeira (p<0,001) e a prática de hábitos bucais de sucção não nutritiva (p=0,009), com o aumento da prevalência de as crianças exibirem padrão respiratório predominantemente oral. Os tipos de - alterações oclusais observadas foram: sobressaliência 29,8% (n=75); sobremordida 24,6% (n=62); desvio da linha média 17,5% (n=44); mordida aberta anterior 9,5% (n=24); mordida cruzada anterior 3,6% (n=09); mordida cruzada posterior 3,6% (n=09). Não foi verificada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) em relação ao tempo e ao tipo de aleitamento materno e desvios oclusais. Conclusões: A taxa de aleitamento exclusivo nas crianças de seis ou mais meses de idade mostrou-se acima da média nacional; a continuação do aleitamento materno após seis meses de idade exerceu influências positivas na diminuição de hábitos de sucção não nutritiva; o padrão respiratório predominantemente oral foi elevado; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno prolongados estão associados ao padrão respiratório nasal das crianças; houve associação estatisticamente significativa entre o uso de mamadeira e os hábitos bucais de sucção não nutritiva; o tempo e o tipo de aleitamento materno não estiveram associados aos diferentes tipos de alterações oclusais nas crianças / Abstract: Despite the clear benefits of breastfeeding for the health of the baby and the mother, breastfeeding rates remain below those recommended by national and international agencies. Objectives: To delineate the profile of breastfeeding, oral suction habits and the possible implications that breastfeeding may trigger on the morphological and functional characteristics of the oral motor system in children assisted in a dental program for maternal and child care. Method: This was an observational, cross-sectional study with 252 children aged between 30-48 months of age, from both sexes. The project was approved by the Ethics Committee of the UFPI (opinion No. CAAE 0039.0.045.000-10). The data were collected through the application of a questionnaire to mothers and clinical examination of children. To verify the association between the different variables, it was performed the Pearson's Chi-Square test, the odds ratio by Logistics Regression (factors associated with the presence of suction habits) and prevalence ratio (oral breathers and occlusal changes), with its confidence interval of 95% to measure the effect of variables related to breastfeeding duration. The level of statistical significance was set at p <0.05. Results: From the total sample, 48.4% (n = 122) of the children were breastfed in an exclusive way for six months or more of age, 27.4% presented non-nutritive sucking habits, 56.9% (n = 143) nasal breathing pattern and 59.9% (n = 151) some kind of occlusal alteration and normal occlusion in 40.1% (n = 101) as a factor associated with the onset of non-nutritive sucking habits, was found a minor duration of breastfeeding. Children who were breastfed in an exclusive way for 6 to 12 months of age are 69% less likely to have deleterious sucking habits when compared with those who were breastfed up to one month. There was a statistically significant association between the use of baby bottle (p <0.001) and the practice of oral habits of non-nutritive sucking (p = 0.009), with increased prevalence of children exhibit predominantly oral breathing pattern. The observed types of occlusal alterations were: overjet 29.8% (n = 75); overbite 24.6% (n = 62); midline deviation 17.5% (n = 44), anterior open bite 9.5 % (n = 24), anterior crossbite 3.6% (n = 09), posterior crossbite 3.6% (n = 09) It was not verified statistically significant difference (p> 0.05) in relation to the time and type of breastfeeding and occlusal deviations. Conclusions: The rate of exclusive breastfeeding in children of six or more months of age was shown itself above the national average; continued breastfeeding after six months of age exerted positive influences on the decrease of non-nutritive sucking habits, the predominantly oral breathing pattern was high exclusive breastfeeding and prolonged total breastfeeding are associated with the nasal breathing pattern of children. There was statistically significant association between baby bottle feeding and oral habits of non-nutritive sucking, time and type of breastfeeding were not associated with different types of occlusal alterations in children / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Nascimento, Juliana Araújo 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
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Efetividade de um programa de terapia miofuncional no tratamento da respiração oral em indivíduos com má oclusão dentária: ensaio clínico / Effectiveness of a myofunctional therapy program in the treatment of mouth breathing in subjects with malocclusion: a clinical trial

Silva, Leticia Korb da 17 March 2017 (has links)
A impossibilidade de respirar pelo nariz leva o indivíduo a desenvolver uma respiração oral que pode gerar modificações na postura lingual, labial e mandibular, bem como desarmonia dos tecidos moles, com consequente mudança na morfologia craniofacial, induzindo à má oclusão. Poucos trabalhos científicos descreveram as propostas terapêuticas empregadas ou utilizaram exames objetivos para mensurar a efetividade do tratamento miofuncional orofacial em casos de respiração oral. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo verificar a efetividade de um programa miofuncional orofacial voltado ao tratamento da função respiratória em adultos com má oclusão dentária, considerando parâmetros respiratórios e a qualidade de vida em saúde oral. Participaram da pesquisa 13 indivíduos adultos em tratamento ortodôntico com má oclusão classe II, os quais foram divididos aleatoriamente em grupo experimental (GE) (n=9) e grupo controle (GC) (n=4). Foram aplicados os protocolos de qualidade de vida em saúde oral (OHIP-14) e de Sintomas Respiratórios. Além disto, foi feita a avaliação miofuncional da função respiratória, presente no protocolo MBGR, a qual envolve o tipo e modo respiratórios, fluxo nasal e possibilidade de uso nasal. Também foram avaliadas as medidas de tempo máximo de fonação (TMF) de /s/, pico do fluxo inspiratório nasal (peak-flow) e análise da medida da área de embaçamento da placa metálica, relacionada ao fluxo nasal expiratório. Foi possível observar que, após o processo terapêutico, os pacientes do GE apresentaram melhora estatisticamente significante quanto aos sintomas respiratórios (p<0,001), escore do Protocolo MBGR (p<0,001), tipo respiratório (p=0,041), modo respiratório (p=0,029), tempo máximo de fonação (p=0,002) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,002), modificando os padrões que se encontravam alterados no momento pré-terapia. Já o GC permaneceu com os aspectos funcionais e sintomáticos alterados, apresentando piora quanto aos sintomas respiratórios (p=0,003) e TMF (p=0,013). Além disto, no período pré-terapia os grupos eram semelhantes entre si, sendo que após o tratamento, estes ficaram distintos no que diz respeito aos sintomas respiratórios (p=0,047), escore do protocolo MBGR (p=0,000), TMF (p=0,010) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,001). Conclui-se assim, que após a aplicação do programa de terapia miofuncional orofacial para o tratamento da respiração oral, em indivíduos com má oclusão dentária, houve melhora dos parâmetros respiratórios no que diz respeito ao tipo e modo respiratório, bem como no pico inspiratório, aumento do TMF e diminuição dos sintomas respiratórios. / The inability to breathe through the nose leads the individual to develop oral breathing that can initiate changes in lingual, labial and mandibular posture, as well as soft tissue disharmony, with consequent changes in craniofacial morphology, leading to malocclusion. Few scientific papers have described the therapeutic proposals or used objective tests to measure the effectiveness of orofacial myofunctional therapy in cases of oral breathing. Thus, this research aimed to verify the effectiveness of an orofacial myofunctional program focused to the treatment of respiratory function in adults with malocclusion, considering respiratory parameters and quality of life in oral health. A total of 13 adult individuals undergoing orthodontic treatment with Class II malocclusion were randomly divided into experimental group (EG) (n=9) and control group (CG) (n=4). Oral health Impact Profile (OHIP-14) and Respiratory Symptoms protocols were applied. In addition, the myofunctional evaluation of the respiratory function, present in the MBGR protocol was performed, which involves respiratory type and mode, nasal flow and possibility of nasal use. The measures of maximum phonation time (MPT) of /s/, inspiratory peak of the nasal flow and analysis of the measurement of the haze area of the metal plate, related to the expiratory nasal flow were also evaluated. It was possible to observe that, after the therapeutic process, the EG patients had a statistically significant improvement in respiratory symptoms (p<0.001), MBGR Protocol (p<0.001), respiratory type (p=0.041), respiratory mode (p=0.029), maximal phonation time (p=0.002) and inspiratory peak flow (p=0.002), modifying patterns that were altered at the pre-therapy period. On the other hand, the CG remained with the functional and symptomatic aspects altered, presenting worsening of respiratory symptoms (p=0.003) and MPT (p=0.013). In addition, in the pre-therapy period, the groups were similar to each other, and after treatment, these were different concerning respiratory symptoms (p=0.047), MBGR Protocol (p=0.000), MPT (p=0.010) and inspiratory peak of the nasal flow (p=0.001). As conclusion, after the application of the orofacial myofunctional therapy program for the treatment of oral breathing, in individuals with malocclusion, there was an improvement in respiratory parameters regarding respiratory type and mode, as well as inspiratory peak, increased MPT and decreased respiratory symptoms.
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Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Juliana Araújo Nascimento 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
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Correlação entre respiração buconasal e alterações anatômicas e funcionais do complexo craniofacial / Correlation between oral nasal breathing and anatomic and functional alterations of the craniofacial complex

Coura, Rosalya Maria 15 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1204502 bytes, checksum: 94040e17cd029be8a528ad0ab340d672 (MD5) Previous issue date: 2010-01-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aimed to correlate the oral nasal breathing with the anatomic and functional alterations of the craniofacial complex by means of questionnaires, x-rays and fast clinical tests. It was an analytical study of the observational case control type in quantitative research, carried out in the town of Sousa-PB. In the research, one hundred and forty-three children and teenagers, from both genders, were included as part of a universe of 887 students, varying from 06 up to 14 years old, which were divided into two groups. One of them is a control group: nasal breathers whereas the other one is an experimental group of oral nasal breathers. The results showed a prevalence of 51% of oral nasal breathers in the sample, existing, thus, a meaningful association between oral nasal breathing and the variables related to atypical swallowing, absence of labial sealing, altered phonation, labial hypotonicity, deep hard palate, hypertrophic palatine tonsils, breathless, fast fatigue, taste decreasing, halitosis, dark circle under the eyes, frequent sneezing and saliva while speaking. However, as concern all upper and lower goniac angles, it was observed that the media were approximate between the two groups. / Este estudo objetivou correlacionar a respiração buconasal com as alterações anatômicas e funcionais do complexo craniofacial, através de questionários, radiografias e testes clínicos rápidos. Tratou-se de um estudo analítico do tipo observacional caso-controle em pesquisa quantitativa, desenvolvido no município de Sousa PB. Na pesquisa foram incluídas 143 crianças e adolescentes de ambos os gêneros, dentro de um universo de 887 alunos com faixa etária entre 6 e 14 anos de idade, divididos em dois grupos, sendo um grupo controle os respiradores nasais e um grupo experimental os respiradores buconasais. Os resultados demonstraram uma prevalência de 51% de respiradores buconasais na amostra, existindo associação significativa entre a respiração buconasal e as variáveis deglutição atípica, ausência de selamento labial, fonação alterada, hipotonicidade labial, palato duro profundo, tonsilas palatinas hipertróficas, falta de ar, cansaço rápido, diminuição do paladar, halitose, olheiras, espirros freqüentes e saliva ao falar, porém quanto aos ângulos goníacos total, superior e inferior observou-se que as médias foram aproximadas entre os dois grupos.
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IMPACTO DA RESPIRAÇÃO ORAL OCORRIDA DURANTE A INFÂNCIA NA FASE ADULTA: ASPECTOS FÍSICOS E QUALIDADE DE VIDA / IMPACT OF MOUTH BREATHING OCCURRED DURING CHILDHOOD IN THE ADULT AGE: PHYSICAL ASPECTS AND QUALITY OF LIFE

Milanesi, Jovana de Moura 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The child with mouth breathing may suffer several changes in different body systems. The act of breathing through the mouth can affect the growth and development of structures and functions of the stomatognathic and the respiratory systems, body posture and quality of life. For this reason, children who grow up with this stimulus may have, as adults, effects on physical and psychological levels with loss in the quality of life. Thus, this research aimed to evaluate the impact of mouth breathing in adulthood on the physical aspects and the quality of life. For this, they were selected 24 adults, aged from 18 to 30 years old, with history of mouth breathing during childhood to comprise the study group (SG). The control group (CG) was constituted by 20 adults with the same age of the SG, without significant respiratory impairment from childhood to current age. All volunteers underwent a physical therapy evaluation consisting of postural assessment by photogrametry, evaluation of ventilatory parameters such as measurement of maximal respiratory pressures, peak expiratory flow, thoraco-abdominal circumference and the 6-minute walk test. In addition, all of them answered to the SF-36 quality of life questionnaire. Additionally, just those volunteers in the study group underwent to the otorhinolaringologic and speech examination. According to the results obtained, the SG presented more forward head posture confirmed by measuring of two angles (p=0,0000; p=0,0414) and the cervical distance (p=0,0079). Moreover, these participants showed a greater angular measurement of lumbar lordosis compared to the CG (p=0,0141). Among the variables with statistically significant differences, the measures of the percentage of maximal respiratory pressures (p=0,0007; p=0,0000) for SG and the distance covered in the walking test (p=0,0032) were lower than the GC. Among the variables analyzed in the speech therapy evaluation in the SG, it is highlighted the presence of open or half-open lips in 55% of the subjects, deep palate in 60%, asymmetric cheeks in 75% and the lower lip in a discrete or accentuated eversion form in 95% of the subjects. Also, the score obtained in the General Health Questionnaire domain assessed the quality of life was lower in this group (p=0,0019). From this results, it can be concluded that adults with a history of mouth breathing in childhood have or maintain changes in the head posture and lumbar spine, in the respiratory muscle strength, aerobic performance and quality of life. / A criança que apresenta respiração oral pode sofrer diversas alterações em diferentes sistemas do corpo humano. O ato de respirar pela boca pode acometer o crescimento e desenvolvimento das estruturas e funções do sistema estomatognático, bem como do sistema respiratório, postura corporal e qualidade de vida. Por esta razão, a respiração oral na infância pode provocar repercussões na idade adulta em níveis físico e psicológico com prejuízo na qualidade de vida. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto da respiração oral na idade adulta nos aspectos físicos e na qualidade de vida. Para tanto, foram selecionados 24 adultos, de 18 a 30 anos, com história de respiração oral na infância que compuseram o grupo de estudo (GE). O grupo de controle (GC) foi constituído por 20 adultos da mesma faixa etária, sem comprometimento respiratório significante desde a infância. Todos os voluntários realizaram uma avaliação fisioterapêutica composta de avaliação postural por biofotogrametria e avaliação dos parâmetros ventilatórios tais como: medida das pressões respiratórias máximas, pico de fluxo expiratório, cirtometria tóraco-abdominal e teste de caminhada de seis minutos. Além disso, todos responderam ao questionário de qualidade de vida SF-36. Apenas os voluntários do grupo de estudo realizaram avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica. Entre as variáveis analisadas na avaliação fonoaudiológica do GE, destacam-se a presença de postura habitual dos lábios abertos ou entreabertos em 55% da amostra, palato profundo em 60%, bochechas assimétricas em 75% e a forma do lábio inferior com eversão discreta ou acentuada em 95% dos indivíduos. Os resultados da avaliação postural demonstraram que o GE apresenta maior anteriorização da cabeça confirmada pela medida de dois ângulos diferentes (p=0,0000; p=0,0414) e ainda pela distância cervical (p=0,0079). Além disso, os adultos desta pesquisa com história de respiração oral na infância apresentaram uma maior medida angular da lordose lombar (p=0,0141) quando comparada ao GC. Na avaliação ventilatória houve diferença estatisticamente significante nas medidas percentuais previstas das pressões respiratórias máximas (p=0,0007; p=0,0000), bem como na distância percorrida no teste de caminhada (p=0,0032), ambas com valores inferiores no GE. Também foi significativamente menor o escore no domínio Estado Geral de Saúde avaliado pelo questionário de qualidade de vida neste grupo (p=0,0019). Com isso, conclui-se que adultos com história de respiração oral na infância apresentam ou mantém alterações na postura de cabeça e coluna lombar, na força dos músculos respiratórios, no desempenho aeróbico e na qualidade de vida.

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