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Análise dos fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos / Limiting factors during exercise in obese asthmatics

Palmira Gabriele Ferreira 14 June 2016 (has links)
Introdução: Indivíduos obesos e pacientes asmáticos eutróficos apresentam, frequentemente, hiperinsuflação dinâmica (HD) e redução da capacidade de exercício. No entanto, não há estudos que tenham investigado a causa da redução da tolerância ao exercício em asmáticos obesos. Objetivo: Verificar os fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos. Métodos: Esse estudo transversal incluiu mulheres asmáticas com obesidade grau II (G-Ob; IMC 35,0 - 39,9 kg/m2) e não obesas (G-NOb; IMC 18,5 - 29,9 kg/m2). Os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar máximo para verificar a potência aeróbia (VO2 pico) e um teste submáximo para avaliar a HD. Medidas antropométricas, força e endurance muscular do quadríceps e função pulmonar também foram avaliadas. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar os dados categóricos e os teste-t e Mann-Whitney para comparar os dados numéricos. Uma regressão forward stepwise foi utilizada para avaliar a associação entre a tolerância ao exercício físico e os fatores limitantes do exercício. Resultados: Cinquenta e quatro pacientes completaram o estudo (G-Ob, n=36; G-NOb, n=18). A tolerância ao exercício apresentou correlação linear com endurance de quadríceps (r=0,65; p < 0, 001), pulso de oxigênio (r=0,52; p < 0,05) e HD (r=-0,46; p < 0,05). Embora o G-Ob (72,2%) tenha apresentado maior frequência de HD quando comparado ao G-NOb (38,9%; p < 0,05) e maior redução na capacidade inspiratória (respectivamente, -18,0% vs. -4,6%; p < 0,05), a regressão forward stepwise mostrou que o endurance muscular de quadríceps foi o único preditor da tolerância ao exercício nos pacientes do G-Ob (r=0,82; r2=0,67; p < 0,001). Conclusão: Apesar da hiperinsuflação dinâmica ser frequente nos asmáticos obesos, a limitação periférica foi o principal fator associado com a redução da tolerância ao exercício físico em asmáticos obesos. Uma possível implicação clínica destes achados é a necessidade de treinamento muscular de membros inferiores nos programas de reabilitação pulmonar em asmáticos obesos / Background: Obese individuals and patients with asthma can present dynamic hyperinflation (DH) and reduction of capacity exercise. However, no previous study has investigated the cause of intolerance exercise in obese asthmatics. Aim: To verify the limiting factors during exercise in obese asthmatics. Methods: This cross sectional study included asthmatic women with either obesity grade II (Ob-G; BMI 35.0 -39.9kg/m2; n=36) and non-obese (NOb-G; BMI 18.5 - 29.9kg/m2). Patients performed a cardiopulmonary test to quantify peak VO2 and a submaximal exercise test to assess DH. Anthropometric measurement, quadriceps muscle endurance and lung function were also evaluated. Chi-square test was used to compare categorical and t-test and Mann-Whitney test for numerical outcomes. A forward stepwise regression was used to evaluate the association between exercise tolerance and limiting exercise factors. Results: Fifty four patients completed the protocol (Ob-G; n=36; NOb-G; n=18). The exercise tolerance was associated with quadriceps endurance (r=0.65; p < 0.001), oxygen pulse (r=0.52; p < 0.05) and DH (r=-0.46; p < 0.05). Although Ob-G (72.2%) had showed a higher frequency of DH than NOb-G (38.9%; p < 0.05) and a greater reduction in the inspiratory capacity (-18.0% vs. -4.6%, respectively; p < 0.05), the forward stepwise regression showed that the exercise tolerance could be predicted from a linear association only for muscular endurance (r=0.82; r2=0.67; p < 0.001). Conclusion: In spite of DH to be a common condition in obese asthmatics, the peripheral limitation was the main factor associated with exercise intolerance in these patients. A possible clinical implication of these findings is the need for lower limb training in obese asthmatics
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Avaliação da evolução respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne submetidos à corticoterapia / Evalutation of respiratory evolution in patients with Duchenne muscular dystrophy in corticosteroids therapy

Darlene Lessa Machado 27 October 2010 (has links)
Além do comprometimento motor, os pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne cursam com queda da função respiratória que está associada à fraqueza muscular. O objetivo do estudo foi avaliar a evolução da função pulmonar e a força dos músculos respiratórios em diferentes estágios da doença, comparando-os com o tempo e idade de início da corticoterapia e com o quadro motor. A função pulmonar e as pressões respiratórias de 87 pacientes com idade entre sete e 23 anos foram avaliadas durante dois anos, totalizando cinco visitas para função pulmonar e três para as pressões respiratórias. Além disto, parte da amostra (n: 21) completou três avaliações de função pulmonar com aproximadamente um ano de intervalo. Para a comparação, considerouse: idade cronológica; idade de início e tempo de duração da corticoterapia, e se o paciente deambulava ou não. Na avaliação transversal, observou-se que em valores absolutos a CVF, o VEF1 e a PImáx, mantiveram-se até a faixa etária de 13 a 14 anos e a PEmáx até nove a 10 anos; em valores relativos (aos valores de pacientes saudáveis) notou-se queda constante da função pulmonar e das pressões respiratórias. No acompanhamento longitudinal, a função pulmonar e a força muscular respiratória mostraram aumento em valores absolutos, principalmente nos pacientes deambuladores, sendo este aumento influenciado pelo crescimento; em valores relativos houve manutenção pelo período de dois anos. Em conclusão, durante o tempo de estudo, a corticoterapia pode ter contribuído para o retardo da progressão da doença, através da intervenção na musculatura respiratória da mesma forma que atua na musculatura proximal dos membros. O tempo e a idade de início do medicamento não mostraram relação clara com a manutenção da função respiratória, porém o início da corticoterapia abaixo de sete anos de idade parece ser mais efetivo para a preservação da força dos músculos respiratórios e da função pulmonar / Besides motor impairment, patients with DMD show loss of respiratory function which one is associated to muscle weakness. The aim of the study was to evaluate the pulmonary function evolution and the respiratory muscle strength in different stages and then to compare them to duration and initial age of corticostheroids treatment age as well as the function motor. The pulmonary function and the maximal respiratory pressure of the 87 patients aged 7-23 years were evaluated over the course of two years. The patients\' pulmonary function was assessed over five visits and their maximum respiratory pressure was assessed during three visits. Moreover, the sample (n = 21) completed three assessments of lung function with approximately one year apart. For comparison, we considered: chronological age, age of onset and duration of corticosteroid therapy, and if patient were ambulant or not. In the transversal evaluation we noticed that CVF, VEF1and PImax in absoluts values showed no changes until age of 13-14 years and no changes for the PEmax until age of 9-10 years. In predicted for their actual height values we noticed a constant decline for loss of pulmonary function and maximal respiratory pressure. In the longitudinal follow, the pulmonary function and the respiratory muscle strength raised in absolutes values, mainly in ambulatory patients due to the growth. In relatives values the pulmonary function and maximal respiratory pressure showed stability for 2 years. In conclusion, during the study, corticosteroid treatment may have contributed to the delay of disease progression, through intervention in the respiratory muscles in the same way that acts in the proximal muscles of limbs. Both time and the initial age of corticosteroids treatment didn´t show relationship with respiratory function. But the beginning of corticosteroids bellow seven years old seems to be more effective for preserving respiratory muscle strength and pulmonary function
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Eletromiografia de superfície de músculos respiratórios : avaliação de hepatopatas em lista de espera de transplante de fígado e de não hepatopatas / Surface elestromyography of respiratory musclesassessment : assessment liver disease waiting list for liver transplantation and non liver disease subjects

Silva, Aurea Maria Oliveira da 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Alberto Cliquet Junior / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AureaMariaOliveirada_D.pdf: 3321051 bytes, checksum: f6610f15d11aceeb44323830d9953cd0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A eletromiografia de superfície (EMGs) é uma técnica não-invasiva para a detecção da atividade da musculatura esquelética, podendo ser utilizada para verificação da atividade dos músculos da respiração, como o diafragma e reto abdominal, escassamente estudados na literatura. Objetivo - Este estudo comparou a eletromiografia de superfície (músculos diafragma e reto abdominal) de indivíduos não hepatopatas e pacientes hepatopatas em lista de espera de transplante de fígado. Método ¿ Estudo prospectivo transversal analítico com indivíduos do sexo masculino acima de 18 anos distribuídos em dois grupos: Grupo hepatopata (GH) e não hepatopata (GNH). Através da EMGs, avaliou-se a média da raiz quadratica ¿ RMS dos músculos diafragma e reto abdominal direitos. Verificou-se a força muscular através da manovacuometria (pressão inspiratória máxima - PIM e pressão expiratória máxima- PEM) e os volumes e fluxos pulmonares, usando se a espirometria (CVF ¿ capacidade vital, VEF1 ¿ volume expiratório forçado no primeiro segundo, FEM25-75% - fluxo expiratório máximo em 25-75% da CVF); e através do oximetro verificou-se frequência cardíaca (FC) e saturacão de oxigênio (satO2). Os outros dados analisados foram idade, índice de massa corpórea (IMC), antecedentes respiratórios, presença ou não de tabagismo, atividade física e ascite; escore MELD (model for end-stage liver disease), sendo considerado seis pontos para o grupo não hepatopata. Na análise estatística foi utilizado o teste Levene, de Mann-Whitney, qui-quadrado com teste de Fisher para análise das variáveis categóricas e a curva ROC (receiver operating curve), com nível de significância de 5%. Resultados ¿ Foram estudados 236 indivíduos, sendo: GNH (65) e GH (171). Foi observado no GH um IMC maior, possivelmente pela presença de ascite (p = 0,001 ); um RMS maior do reto abdominal (p = 0,0001) e da RMS do diafragma (p = 0,030); frequência cardíaca mais alta (p=0,0001); uma diminuição nos índices de PIM e PEM (p = 0,0001) e diminuição do VEF1 e FEM 25-75% (p=0,0001). Entre os pacientes em lista de transplante, 56 (32,7%) dos pacientes foram submetidos o transplante no período do estudo sendo a mortalidade em lista de 12,9% (22 pacientes). A ascite foi encontrada somente no grupo GH e tanto o tabagismo, quanto a atividade física e antecedentes pulmonares não foi diferente nos grupos estudados. A curva ROC mostrou que a RMS do reto abdominal foi capaz de discriminar os pacientes com doença hepática dos indivíduos não hepatopatas (área = 0,63 ; IC95 % :0.549 - 0,725 ). Conclusão - A EMGs, juntamente com dados do perfil respiratório, mostrou que os pacientes hepatopatas em lista de espera possuem um déficit muscular respiratório, que pode levar a complicações pulmonares no pós-operatório / Abstract: Surface electromyography (sEMG) is a non-invasive method to detect skeletal muscle activity used for respiratory muscle verification. There is little in the literature about the diaphragm and rectus abdominal using sEMG. Aim - This study compared sEMG for diaphragm and rectus abdominis muscles of a group of individuals with liver disease on the waiting list for liver transplantation to a group without. Method ¿ An analytical cross-sectional prospective study was carried out with 236 men, all over 18 years old, which were distributed into two groups: group hepatopathy (HG) and no hepatic disease group (NHG). sEMG, applying the root mean square (RMS) for the diaphragm and rectus abdominis right muscle, was used. The muscle strength was measured using a manometer (maximal inspiratory pressure - MIP and expiratory pressure - MEP), and for lung volumes and flows, (FVC: forced vital capacity, FEV1: forced expiratory volume in one second, MEF25-75%: maximum expiratory flow 25-75% of FVC) spirometry was used. By using a oximeter heart rate (HR) and oxygen saturation (SpO2) were calculated. Other demographic and clinical data were: age, body mass index (BMI), respiratory antecedent disease, smoker or non-smoker, physical activity (yes/no) and ascites (yes/no), and MELD score (model for end-stage liver disease). In the non-hepatic group six points for MELD were considered. For statistical analysis Levene test, Mann- Whitney test, chi-square with Fisher test for the categorical variables and ROC (receiver operating curve), with a significance level of 5 %, was used in a SPSS 21.0. Results - NHG (65) and HG (171) were studied. HG showed a higher BMI, possibly due to the presence of ascites (P = 0.001); an increase in the RMS of the rectus abdominis (P = 0.0001) and the RMS of the diaphragm (P = 0.030), and heart rate (P = 0.0001); while there was a decrease in levels of MEP, MIP (P = 0.0001), FEV1 and MEF 25-75% (P = 0.0001). Between patients on the transplant waiting list, 56 (32.7%) were submitted to liver transplantation during the study, and mortality in list was 12.9% (22 patients). Ascites were found only in the HG. Smoking habits, physical activity and pulmonary disease antecedents were not different in either group. The ROC curve showed that the RMS rectus abdominis was able to discriminate subjects with liver disease (area = 0.63, 95%CI: 0549 -0.725). Conclusion -sEMG, along with respiratory profile data, showed that the liver disease waiting list patients had a respiratory muscle impairment, which may lead to pulmonary complications in the postoperative transplant period / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
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Influência da fisioterapia respiratória na evolução das condições respiratórias de pacientes na fase precoce do transplante mieloablativo de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) / The influence of respiratory physiotherapy in the patients respiratory conditions in the early phase of hematopoietic stem cell transplantation

Bom, Eliane Aparecida, 1978- 08 September 2011 (has links)
Orientador: Cármino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:05:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bom_ElianeAparecida_M.pdf: 1448559 bytes, checksum: 25012b57d1d19d99fb859ba48f6615c3 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A fisioterapia respiratória (FR) como prevenção e/ou tratamento de complicações respiratórias integra o arsenal de cuidados ao paciente submetido ao transplante de células progenitoras hematopoéticas (TCPH). As complicações pulmonares ocorrem em 40 a 60% dos pacientes submetidos ao TCPH e estão associadas à morbidade e mortalidade significativas. Este é um estudo piloto, prospectivo e randomizado realizado entre abril de 2005 a dezembro de 2007, na Enfermaria de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Os objetivos foram investigar a ação da fisioterapia respiratória, e caracterizar a influência desta na evolução do padrão respiratório e da função respiratória dos pacientes submetidos ao TCPH mieloablativo. Sessenta e sete pacientes foram incluídos no estudo, sendo que, trinta e nove pacientes foram randomizados em 2 grupos: grupo A (estudo) e grupo B (controle). Os dados foram coletados à beira do leito com monitores manipulados pelo fisioterapeuta pesquisador. O protocolo de coleta foi realizado sequencialmente no dia anterior ao TCPH (D-1) - valores de controle do estudo -, e nos dias (D+2 e D+7), pós TCPH - valores de estudo - sendo estes colhidos após a aplicação do protocolo de fisioterapia. Duas intervenções diferentes de fisioterapia foram aplicadas no período de D-1 até D+7, visando a reexpansão pulmonar, desobstrução brônquica e o fortalecimento e/ou manutenção da força muscular dos pacientes. No grupo A foi aplicado um protocolo de fisioterapia pré-estabelecido com os seguintes exercícios: respiração diafragmática, padrão ventilatório com inspiração fracionada, padrão ventilatório com expiração abreviada, inspirômetro de incentivo - Respiron®, exercícios com o Shaker®, treinamento da musculatura respiratória com Threshold® IMT, tosse espontânea e/ou tosse assistida. No grupo B aplicou-se somente a estimulação inspiratória com o inspirômetro de incentivo, Respiron®. As variáveis escolhidas para avaliação da evolução do padrão respiratório e da função respiratória foram: volume corrente (VC), volume minuto (VM), pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx), saturação periférica de oxigênio (SpO2), frequência respiratória (f) e frequência cardíaca (FC). A análise dos dados comparou as variáveis do D-1, D+2 e D+7, respectivamente entre os grupos A e B. No grupo A houve diferença favorável e significativa das condições respiratórias para as seguintes variáveis: VC no D+2 (p = 0,007) e D+7 (p = 0,004); PImáx no D+7 (p = 0,035) e PEmáx em D+7 (p = 0,033). Através dos resultados, concluiu-se que o uso do protocolo de fisioterapia respiratória aplicado neste estudo modificou algumas das variáveis analisadas demonstrando melhora do padrão respiratório e da função respiratória de forma eficiente / Abstract: The chest physiotherapy (CP) as prevention or treatment of respiratory complications integrates the armory of cares to patients submitted to the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). These complications are present in 40 to 60% of transplanted patients and are associated with significant morbidity and mortality. This is a pilot study, randomized and prospective carried out from April 2005 to December 2007 in the Bone Marrow Transplant Unity from University of Campinas. The objective was to investigate the effectiveness of CP based in clinical evidence and analyzing the respiratory and ventilatory functions obtained; to characterize the influence of CP on breathing pattern and respiratory function evolution of these patients. Sixty seven patients submitted to mieloablative HSCT were included. Among these, thirty nine were evaluated and randomized in two groups: A (study) and B (control). The data was collected at bedside by the investigator physiotherapist. The collection protocol was sequentially performed from the day before HSCT (D-1) - control data - to the second and seventh days after the HSCT (D+2 and D+7) - study data. These last ones were collected after the CP protocol. Two different CP protocols previously established were applied from D-1 to D+7. The group A had diaphragmatic proprioceptive stimulation, breathing exercises, incentive spirometry utilization with Respiron®, inspiratory muscle training with Threshold® IMT device, bronchial hygienization with Shaker® and cough stimulation or assistance. The group B realized a protocol only with the use of incentive spirometry. To analyze of breathing pattern and respiratory function evolution were observed the following variables: tidal volume (VT), minute volume (MV), maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), oxygen saturation (SpO2), respiratory frequency (f) and heart rate (HR). The data analysis showed a significant difference in the period from D-1 to D+7 for the variables: VT at D+2 (p=0.007) and D+7 (p=0.004), MIP (p=0.035) and MEP (p=0.033) at D+7. The authors conclude that the protocol for CP applied in this study resulted in the improvement of the breathing pattern and respiratory functions of patients submitted to HSCT / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Impacto da manobra de recrutamento alveolar intraoperatória na função respiratória e hemodinâmica em pacientes submetidos à operação bariátrica por via videolaroscópica / Impact f alveolar recruitment maneuver intraoperative in respiratory function and hemodynamics in patients submitted by the bariatric surgery laparoscopy

Remistico, Paula Patelli Juliani, 1985 - 18 August 2018 (has links)
Orientador: Sebastião Araújo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T20:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Remistico_PaulaPatelliJuliani_M.pdf: 1529544 bytes, checksum: 4eb7b70f7582622aaf42a663e7153c9d (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Antecedentes e Objetivos: Complicações pulmonares em cirurgias bariátricas são freqüentes, e, por isso, manobras de recrutamento alveolar (MRA) têm sido utilizadas para prevení-las ou reduzí-las no pós-operatório (PO) imediato. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da MRA executada no intra-operatório de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica por videolaparoscopia na incidência de complicações pulmonares no pós-operatório. Método: Ensaio clínico aleatório com 30 pacientes divididos em grupo controle (GC) e grupo experimental (GE), sendo analisadas variáveis espirométricas, ventilatórias, hemodinâmicas e radiográficas. A MRA foi realizada no GE com pressão positiva expiratória final de 30 cmH2O e pressão de platô inspiratória de 45 cmH2O por 2min após a desinsuflação do pneumoperitôneo. Resultados: Observou-se uma queda significativa nos valores espirométricos (p?0,001) e uma maior incidência de complicações pulmonares na radiografia torácica (p=0,02) no GC, bem como uma melhora significativa da escala de BORG dispnéia (p?0,001) no GE. Conclusões: Concluiu-se que a MRA é uma técnica segura e eficaz quando utilizada para prevenção de complicações pulmonares em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, resultando em achados espirométricos e radiológicos mais favoráveis no grupo experimental em relação ao grupo controle no PO / Abstract: Background and Objectives: Pulmonary complications are frequently seen after bariatric surgery, and alveolar recruitment maneuvers (ARM) have been used to prevent or reduce their postoperative (PO) incidence. The objective of the present study was to evaluate the impact of ARM on the postoperative incidence of pulmonary complications in patients undergoing videolaparoscopic bariatric surgery. Methods: Randomized clinical trial including 30 patients allocated into control (CG) or experimental group (EG). ARM was applied intraoperatively to EG by using positive end-expiratory pressure of 30 cmH2O and plateau inspiratory pressure of 45 cm H2O for two minutes just after pneumoperitonium deflation. Spirometric, ventilatory, hemodynamic and radiographic variables were recorded pre- and postoperatively. Results: Significant worse of spirometric values (p?0.001) and a greater incidence of pulmonary complications on chest radiography (p=0.02) were observed in CG, opposed to a significant improvement on BORG dyspnea scale (p?0.001) in the EG. Conclusions: It was concluded that ARM is a safe and efficient technique to prevent or reduce pulmonary complications in patients undergoing videolaparoscopic bariatric surgery, resulting in more favorable postoperative spirometric and radiographic findings in the experimental group in relation to the control one / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Função respiratória e apneia obstrutiva do sono no paciente com comprometimento motor pós acidente vascular cerebral isquêmico / Respiratoy function and obstructive sleep apnea in patients with motor impairment after ischemic stroke

Almeida, Sara Regina Meira, 1980- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilma Aparecida Paschoal, Tânia Aparecida Marchiori de Oliveira Cardoso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T12:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_SaraReginaMeira_D.pdf: 2401063 bytes, checksum: a7a8eb9cf2ab80608292d29f539ef0ed (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Em escala mundial, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte. Além de ser importante causa de morte, muitos pacientes com AVC ficam incapacitados e necessitam de ajuda na vida cotidiana. Apesar de importante, é escasso o estudo quanto às complicações respiratórias que os pacientes hemiplégicos crônicos podem desenvolver. A disfunção respiratória é uma manifestação precoce e importante para mensurar a gravidade da doença neurológica. Outro aspecto importante é a ocorrência da apneia obstrutiva do sono (AOS), que chega a acometer 30-70% dos pacientes com AVC. Visto isso, o objetivo geral da pesquisa é avaliar a presença de disfunção respiratória na vigília e rastrear a presença AOS, em pacientes com comprometimento motor pós-AVCi instalado. Além de, avaliar a função pulmonar de cada paciente, em relação às variáveis respiratórias; analisar o padrão respiratório através da capnografia volumétrica; avaliar nos pacientes com AVCi, a associação da incapacidade física e dos parâmetros relacionados ao sono com os exames de imagem. Tratou-se de estudo transversal com 29 pacientes com AVCi. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico e por imagem de AVCi, avaliados entre o terceiro e quarto mês pós-icto, apresentando déficit motor do tipo hemiplegia ou hemiparesia, com assistência médica regular, no Hospital de Clínicas da UNICAMP. Como instrumentos de avaliação foram utilizados parâmetros quantitativos e qualitativos da parte respiratória, neurológica e do sono. Foram utilizados os testes não paramétricos Mann-Whitney e Exato de Fisher para avaliar a relação entre as variáveis. Coeficiente de Spearman para avaliar as correlações e Regressão linear múltipla para identificar as variáveis relacionadas aos parâmetros respiratórios. O grupo com comprometimento da força muscular respiratória, da função pulmonar e da tosse (mensurados por pressão expiratória máxima, espirometria, pico de fluxo de tosse) apresentaram grau de comprometimento neurológico e incapacidade física maior que o grupo sem déficit respiratório. O padrão respiratório no grupo de pacientes foi alterado (mensurado pela capnografia volumétrica). Houve associação estatisticamente significante entre lesão capsular e comprometimento motor (avaliado pela escala de Rankin e Barthel) e pior qualidade do sono (avaliado pelo índice de Pittsburgh). Concluiu-se que pacientes com AVCi apresentaram alteração da função respiratória com comprometimento da força muscular, da função pulmonar, do volume de CO2 expirado e da eficácia da tosse. A média do índice de apneia-hipopneia (IAH) dos pacientes avaliados pela polissonografia portátil foi de 15,6 eventos/hora, e em 76% da amostra houve aumento do IAH, de graus variando de leve a acentuado. Os pacientes com AVCi e com envolvimento capsular, tiveram comprometimento da função motora e grau de incapacidade física maior e qualidade do sono pior que o grupo sem envolvimento capsular / Abstract: In a worldwide scale, stroke is the second main cause of death. In addition, many stroke patients become disabled and need help in their everyday lives. Although it is a frequent disease, studies about the respiratory complications that chronic hemiplegic patients can develop are not available. Respiratory dysfunction is an early manifestation of neurological disease and very important to measure the severity of the disease. Another important aspect is the occurrence of obstructive sleep apnea (OSA), which can affect from 30 to 70% of stroke patients. In this scenario, the general objective of this research is to evaluate the presence of respiratory dysfunction in wakefulness and trace the presence of OSA, particularly in patients with motor commitment after ischemic stroke, and compare them with the control group. Besides evaluating the pulmonary function in each patient, in relation to the respiratory variables, also analyze the respiratory pattern through volumetric capnography, evaluate the association of physical disability and the parameters related to sleep in the patients, through the use of the image examining. It was a cross sectional study patients with 29 patients with ischemic. Patients with a clinical and image diagnosis of ischemic stroke were included, evaluated between the third and fourth month after the ictus, presenting a motor deficit either hemiplegia or hemiparesis, with regular medical assistance at the Hospital of University of Campinas (UNICAMP). As instruments of evaluation quantitative and qualitative parameters were used, about the respiratory, neurological and sleep aspects. It were used Mann-Whitney and Fisher exact test for evaluate the relation between variable. Spearman correlation was used to evaluate the correlations and multiple linear regression was used to identify the variable related to respiratory parameters. The group with impairment of respiratory muscle strength, of the pulmonary function and cough (evaluated by maximal expiratory pressure, spirometry and cough peak flow) presented a higher degree of neurological disability and physical disability than the group without respiratory deficit. The respiratory pattern of the group of patients was altered (evaluated by volumetric capnography). There was an association with statistical significance between capsular lesion and motor impairment (as evaluated by Rankin and Barthel Indexes) and worse conditions of sleep (evaluated by Pittsburgh Index). The conclusion was that patients with ischemic stroke presented alteration of the function respiratory with impairment of muscle strength, of pulmonary function, of volume of CO2 expired and of the efficiency of cough. The mean of apnea and hypopnea index (AHI) of the patients assessed by portable polysomnography was 15.6 events / hour, and 76% of the sample had increased rates of AHI, in varying degrees from mild to severe. The patients with ischemic stroke and with capsular involvement had greater deficit of the motor function and greater degree of physical disability and a worse quality of sleep than the group without capsular involvement / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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The Central Nervous System Aspects of Cardiac Arrest and Resuscitation in a Rat Model of Global Ischemia

Xu, Kui 06 July 2010 (has links)
No description available.
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Impulsna oscilometrija u evaluaciji astme i hronične opstruktivne bolesti pluća / Evaluation of Asthma and Chronic Obstructive Pulmonary Disease by Impulse Oscillometry

Vukoja Marija 29 October 2014 (has links)
<p>Astma i hronična opstruktivna bolest pluća (HOBP) su najče&scaron;će hronične nezarazne bolesti respiratornog sistema i predstavljaju značajan zdravstveni problem. U dijagnostici i proceni stepena poremećaja disajne funkcije u ovih bolesnika najče&scaron;će se koriste spirometrija i telesna pletizmografija. Impulsna oscilometrija predstavlja novu metodu u dijagnostici poremećaja plućne funkcije. Ova metoda je jednostavna za izvođenje i minimalno zavisi od saradnje pacijenta.Osnovni cilj ove doktorske disertacije bio je da se uporede parametri dobijeni impulsnom oscilometrijom, spirometrijom i telesnom pletizmografijom kod pacijenata sa astmom i hroničnom opstruktivnom bolesti pluća, utvrdi senzitivnost navednih metoda u detekciji opstruktivnog poremećaja ventilacije kao i povezanost parametara impulsne oscilometrije, spirometrije i telesne pletizmografije i stepena težine dispnoičnih tegoba kod odraslih pacijenata sa astmom i HOBP. Korelacijom parametara dobijenih impulsnom oscilometrijom i spirometrijom dobijena je umerena negativna korelacija vrednosti R5 sa FEV1 kod pacijenata sa astmom (r= -0.47, r&lt;0.001) i HOBP (r= -0.50, r&lt;0.001), kao i umerena pozitivna korelacija X5 sa FEV1 (r= 0.54, r&lt;0.001, kod pacijenata sa astmom; r= 0.56, r&lt;0.001 kod pacijenata sa HOBP). Registrovana je dobra korelacija Rt sa vrednostima R5 (r=0.63, r&lt;0.001) i H5 (r= -0.55, r&lt;0.001) kod pacijenata sa astmom, kao dobra korelacija Rt sa R5 (r=0.73, r&lt;0.001) i H5 (r= -0.74, r&lt;0.001) kod pacijenata sa HOBP. Kod pacijenata sa astmom nije registrovana razlika između tri metode u detekciji opstruktivnog poremećaja ventilacije kod pacijenata sa simptomima bolesti, dok se upotrebom sve tri metode povećala se senzitivnost. Sve tri metode bile su u slaboj korelaciji sa stepenom dispnoičnih tegoba kod pacijenta sa astmom. Svi HOBP pacijenti imali su spirometrijski registrovanu opstrukciju disajnih puteva. Senzitivnost impusne oscilometrije raste sa stepenom opstrukcije disajnih puteva, te je sposobnost detekcije opstruktivnog poremećaja ventilacije kod pacijenata sa FEV1%&lt;80 % iznosila 55%, 95% CI 43-67 %, a kod pacijenata sa FEV1%&lt;70 % 61%, 95% CI 47-73%. Registrovana je statistički značajna razlika vrednosti oscilometrijskih parametara u odnosu na spirometrijski stadijum HOBP. Kod pacijenata sa HOBP, sve tri metode bile su u umerenoj korelaciji sa stepenom dispnoičnih tegoba. Zaključujemo da postoji umerena korelacija impulsne oscilometrije sa spirometrijom i telesnom pletizmografijom kod pacijenta sa astmom i HOBP. Impulsna oscilometrija bolje korelira sa telesnom pletizmografijom u poređenju sa spirometrijom. Korelacija tri metode raste sa stepenom opstrukcije disajnih puteva. Komplementarna upotreba tri metode daje sveobuhvatniju sliku respiratorne funkcije kod pacijenata sa astmom i HOBP.</p> / <p>Asthma and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) are most common chronic noninfectious diseases of the respiratory system, representing a major health issue. Spirometry and body plethysmography are the procedures which are most often performed to diagnose these diseases and evaluate the lung function impairment of the affected patients. Impulse oscillometry is a novel procedure to establish the lung function impairment. It is easy to perform, and minimally depends on a patient&#39;s cooperation. The major objective of this Ph. D. thesis is to compare the parameters obtained by impulse oscillometry, spirometry and body plethysmography in patients with asthma and COPD, establish the sensitivity of these procedures in detecting an obstructive ventilation disorder, and correlate the parameters of impulse oscillometry, spirometry and body plethysmpography to the severity of dyspneic symptoms in adult asthma and COPD patients. Correlating the parameters obtained by impulse oscillometry and spirometry, a moderate negative correlation of R5 values to FEV1 in asthma (r= -0.47, р&lt;0.001) and COPD patients (r= -0.50, р&lt;0.001) has been obtained, as well as a moderate positive correlation of X5 to FEV1 (r= 0.54, р&lt;0.001, in asthmatics; r= 0.56, р&lt;0.001 in COPD patients). A good correlation of Rt to R5 (r=0.63, р&lt;0.001) and Х5 values (r= -0.55, р&lt;0.001) has been registered in asthmatics, as well as a good correlation of Rt to R5 (r=0.73, р&lt;0.001) and Х5 (r= -0.74, р&lt;0.001) in COPD patients. In asthma patients, the three analysed procedures exhibited no difference in detecting an obstructive ventilation disorder in the patients with manifested symptoms, while the sensitivity improved when the procedures were complementary performed. Any of the three procedures correlated poorly to the severity of dyspneic symptoms in asthma patients. All COPD patients had a spirometry-registered airway obstruction. The sensitivity of impulse oscillometry increased with the severity of the airway obstruction, so its capacity to detect an obstructive ventilation disorder in the patients with FEV1%&lt;80 % was 55%, 95% CI 43-67 %, and in the patients with FEV1%&lt;70 %, it amounted to 61%, 95% CI 47-73%. A statistically significant difference in the values of all oscillometry parameters was registered depending on the spirometric COPD stage. In COPD patients, all the three procedures were moderately correlated to the severity of dyspenic symptoms. In conclusion, there is a moderate correlation of impulse oscillometry to spirometry and body plethysmography in asthma and COPD patients. Impulse oscillometry correlates better to body plethysmography than to spirometry. The correlation of the three procedures increases with the severity of the airway obstruction. The complementary application of these three procedures provides a more accurate assessment of the respiratory function in asthma and COPD patients.</p>
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Stanovení nových referenčních hodnot maximálních inspiračních a expiračních tlaků a hodnot PO.1 u normální populace ve věkovém rozmezí 16 až 17 let / Definition of new referential values of maximum inspiratory and expiratory pressures and P0.1 values in normal population of the 16 - to - 17 age range

Kálalová, Tereza January 2014 (has links)
The purpose of this thesis is to define norms for inspiratory (Pimax) and expiratory (Pemax) pressures and mouth occlusion pressure (P0.1) in healthy white population of the 16-17 age group in the Czech Republic, specifically the capital city of Prague and its close vicinity. Furthermore, this work aspires to ascertain whether there is a correlation between the respiratory pressures, P0.1 and selected anthropometric and pulmonary values. In order to define the norms, 79 children were tested, including 41 boys and 38 girls 16 to 17 years old. After establishing the subjects' case histories, anthropometric, spirometric inspiratory, expiratory and forced vital capacity measurements were made. The study defined the norms of respiratory pressures and P0.1 in 16 to 17-year-old boys and girls, thus achieving its main goal. Furthermore, a difference was found between the average measured Pimax and Pemax values for boys and girls, with the boys showing higher values comparing with the girls. The study did not ascertain a correlation between respiratory pressures, P0.1 and selected anthropometric values (age, height, weight, BMI, BSA). No correlation was found between respiratory pressures and static pulmonary volumes. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
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Avaliação do impacto da realização de espirometria na consulta médica nas condutas clínicas em pacientes com fibrose cística / Evaluation of the impact of the performance of spirometry in the medical consultation in the clinical conducts in patients with cystic fibrosis

Mota, Carolina Silva Barboza de Aquino 24 May 2019 (has links)
Introdução: A doença pulmonar na fibrose cística (FC) é obstrutiva e supurativa, caracterizada por exacerbações recorrentes dos sintomas respiratórios e pela deterioração progressiva da função pulmonar. A gravidade da doença pulmonar é mensurada pelo volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), obtido através da espirometria. O VEF1 é um preditor de mortalidade bem documentado na literatura, utilizado como desfecho em ensaios clínicos e como parâmetro para indicar e monitorizar respostas terapêuticas. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da realização da espirometria em todas as consultas médicas na frequência das intervenções clínicas e na função pulmonar dos pacientes com FC. Métodos: Pacientes com diagnóstico de FC em acompanhamento em centro de referência, com idade entre 5-18 anos, realizaram uma espirometria antes de cada consulta médica durante o período de um ano (2014). Os dados coletados durante o seguimento foram comparados com o período de 24 meses anteriores ao estudo, período no qual os pacientes realizavam rotineiramente apenas uma espirometria a cada seis meses. Os principais desfechos avaliados foram diagnóstico de exacerbação pulmonar, frequência de introdução de novas terapias de uso crônico, encaminhamento ao ambulatório de transplante pulmonar e média do VEF1 basal. A utilização da espirometria para tomada de decisão clínica foi referida pelo médico assistente através de questionário. Resultados: Participaram do estudo 80 pacientes (idade média 12,1 anos e 61,3% do sexo masculino), tendo sido realizadas 418 consultas durante o ano de seguimento (5,2 consultas por paciente/ano). Exacerbações pulmonares foram diagnosticadas em 27,5% das consultas, com taxa de 1,44 exacerbações pulmonares por paciente/ano, frequência significativamente maior quando comparada com os anos 2012 (p=0,001) e 2013 (p=0,05). A espirometria foi útil para diagnóstico de exacerbação pulmonar em 83,5% das vezes, e em 21,9% destes casos o diagnóstico de exacerbação foi feito exclusivamente pelo parâmetro do declínio agudo do VEF1. Terapias de uso crônico foram introduzidas 0,4 vezes por paciente/ano, sem diferença estatisticamente significante com os períodos anteriores. A espirometria foi útil em 83,9% das vezes em que se iniciou uma nova terapia. Foram realizados três encaminhamentos para o serviço de transplante pulmonar, sem diferença estatística com os períodos anteriores. A média do VEF1 basal da amostra foi de 80% do previsto (DP+28,2), sem diferença significativa com os valores observados nos anos anteriores 78,1% em 2013 (p=0,27); e 76,7% em 2012 (p=0,7), indicando tendência para manutenção da função pulmonar destes pacientes. Conclusão: O estudo evidencia um impacto significativo da realização da espirometria rotineira em todas as consultas médicas no aumento do reconhecimento e tratamento de exacerbações pulmonares, com potenciais benefícios na função pulmonar destes pacientes / Background: Pulmonary disease in cystic fibrosis (CF) is obstructive and suppurative, characterized by recurrent exacerbations of respiratory symptoms and progressive deterioration of lung function. The severity of lung disease is measured by forced expiratory volume in the first second (FEV1), obtained through spirometry. FEV1 is a well documented predictor of mortality in the literature, used as an endpoint in clinical trials and as a parameter for indicating and monitoring therapeutic responses. The aim of the study was to evaluate the impact of performing spirometry during routine medical visits on the frequency of clinical interventions and lung function in CF patients. Methods: Patients with a diagnosis of CF in follow-up at the reference center, aged 5-18 years, underwent spirometry before each clinical visit during a one-year period (2014). Data collected during follow-up were compared with the 24-month period prior to the study, during which patients routinely performed only one spirometry every six months. The outcomes included diagnosis of pulmonary exacerbation, frequency of introduction of new therapies for chronic use, referral for pulmonary transplantation, mean baseline FEV1. The use of spirometry for clinical decision making was reported by the attending physician by questionnaire. Results: 80 patients (mean age 12.1 years and 61.3% males) participated in the study, and 418 visits were performed during the year of follow-up (5.2 visits per patient/year). Pulmonary exacerbations were diagnosed in 27.5% of the consultations, with a rate of 1.44 pulmonary exacerbations per patient/year, significantly higher than the year of 2012 (p = 0.001) and 2013 (p = 0.05). Spirometry was useful for diagnosis of pulmonary exacerbation in 83.5% of the time, and in 21.9% of these cases the diagnosis of exacerbation was made exclusively by the parameter of the acute decline of FEV1. Chronic use therapies were introduced 0.4 times per patient/year, with no statistically significant difference with previous periods. Spirometry was useful in 83.9% of the times a new therapy was started. Three referrals were made for pulmonary transplantation, with no statistical difference with previous periods. The mean baseline FEV1 of the sample was 80% predicted (SD+28.2), compared to 78.1% in 2013 (p=0.27); and 76.7% in 2012 (p=0.7), indicating a tendency for stabilization of the pulmonary function of these patients. Conclusion: The study evidences a significant impact of routine spirometry during routine encounters of CF patients in the increase of diagnosis and treatment of pulmonary exacerbations, with potential benefits for the pulmonary function of these patients

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