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Valores de refer?ncia para press?o inspirat?ria nasal SNIFF na popula??o brasileira

Araujo, Palomma Russelly Saldanha de 19 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PalommaRSA_DISSERT.pdf: 871286 bytes, checksum: 4918cb8370bc81a4276c15ef2770900e (MD5) Previous issue date: 2010-05-19 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / The strength of respiratory muscle are frequently assessed by maximal inspiratory and expiratory pressure, however, the maneuvers to assess PImax and PEmax are difficult for many patients. The sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) is a simple and noninvasive technique use to assess inspiratory muscles strength. Reference values have been previous established for SNIP in adults but no previous studies have provided reference values for SNIP in adult Brazilian population. The main objective of this study were propose reference values of SNIP for Brazilian population through establishment of relationship between anthropometric measurements, physical activity profile and SNIP and at the same time compare the values obtained with reference values previously published. We studied 117 subjects (59 male and 58 female) distributed in different age grouped 20-80 years old. The results showed on significant positive relationship between SNIP and height and negative correlation with age (p<0.05). In the multiple linear regression analysis only age continued to have an independent predictive role for the two dependent variables that correlated with SNIP. The values of SNIP found in Brazilian population were higher when compared with predict values of previous studies. The results of this study provide reference equations of SNIP for health Brazilian population from 20 to 80 years old / Os testes de avalia??o da fun??o muscular respirat?ria como as medidas de press?o respirat?ria m?xima (Press?o Inspirat?ria m?xima - PIm?x e Press?o Expirat?ria m?xima - PEm?x) s?o testes cl?ssicos de for?a muscular respirat?ria, por?m alguns indiv?duos podem expressar certa dificuldade para a execu??o dessas manobras. A Press?o Inspirat?ria Nasal Sniff (Sniff Nasal Inspiratory Pressure - Pnsn), por se tratar de uma t?cnica f?cil e n?o-invasiva, tem sido utilizada para avaliar a for?a muscular inspirat?ria. Alguns estudos determinaram valores de refer?ncia de Pnsn em adultos, por?m n?o h? relatos na popula??o brasileira. Os principais objetivos desse estudo foram propor equa??es de refer?ncia para Pnsn na popula??o brasileira para homens e mulheres, a partir da investiga??o da rela??o entre Pnsn e idade, peso, altura, ?ndice de Massa Corp?rea - IMC e padr?o de atividade f?sica habitual, bem como avaliar a Pnsn numa amostra de volunt?rios saud?veis e comparar com os valores preditos em outras popula??es. A amostra foi composta de 117 indiv?duos (59 homens e 58 mulheres), estratificados em grupos et?rios entre 20-80 anos. Os resultados evidenciaram valores significativamente maiores da Pnsn com o aumento da altura e significativamente menores com o aumento da idade (p<0,05). Ao analisar as equa??es de regress?o linear m?ltipla, apenas a idade permaneceu exercendo influ?ncia na predi??o da Pnsn e os valores obtidos de Pnsn foram superiores quando comparados aos valores preditos em outras popula??es adultas. Nesse contexto, sugere-se equa??es preditivas para Pnsn em indiv?duos brasileiros saud?veis na faixa et?ria entre 20 e 80 anos, com o intuito de minimizar discrep?ncias diagn?sticas ao comparar indiv?duos
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Associa??o entre diferentes marcadores antropom?tricos com vari?veis espirom?tricas e de for?a muscular respirat?ria em obesos m?rbidos

Silva, Cassiane Costa 27 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CassianeCS_DISSERT.pdf: 1228191 bytes, checksum: 6ccc2bf3ebaa9cac0c96ad474932388a (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 / A obesidade ? uma epidemia global em alarmante ascens?o. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcut?nea, de car?ter multifatorial, est? relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, v?rias altera??es respirat?rias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. N?o h? consenso na rela??o entre os marcadores de adiposidade geral ou espec?ficos e suas repercuss?es sobre a fun??o ventilat?ria, especialmente em rela??o ? sobrecarga muscular respirat?ria. Objetivo: Analisar a rela??o entre marcadores antropom?tricos e vari?veis espirom?tricas e de for?a muscular respirat?ria em indiv?duos com obesidade m?rbida. M?todos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos m?rbidos (37.1?9.8 anos e IMC=49.0?5.88 Kg/m2) sem altera??es espirom?tricas. Foram observadas as associa??es entre ?ndice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunfer?ncias de Pesco?o-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal atrav?s do ?ndice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e press?es respirat?ria est?tica (PIM e PEM) e din?mica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associa??o negativa nas rela??es com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). H? rela??o inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As press?es respirat?rias s?o justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pesco?o e o IAC. Nossos dados de for?a muscular respirat?ria foram melhores associados aos valores de refer?ncias sugeridos pelas equa??es de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R?=0.72) e com a equa??o proposta por Neder et al (1999) para PEM (R?=0.52). Em um modelo de regress?o linear, as vari?veis de adiposidade n?o justificam a VVM, j? o VEF1 explica 62% da vari?ncia da VVM em obesos m?rbidos. Conclus?o: O percentual da adiposidade corporal e a circunfer?ncia do pesco?o est?o associados com a for?a muscular e capacidade de gerar fluxo respirat?rio de obesos m?rbidos. Sugerimos a equa??o elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obten??o de valores preditos de PIM e a equa??o proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade m?rbida. Foi poss?vel fornecer uma equa??o de refer?ncia espec?fica para VVM em obesos m?rbidos
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Avaliação da função pulmonar e da força muscular respiratória de crianças com asma e/ou rinite submetidas ao teste de caminhada de seis minutos / Evaluation of pulmonary function and respiratory muscle strength in children with asthma and / or rhinitis submitted the six-minute walk test

Soares, Ana Alice de Almeida 22 February 2016 (has links)
Introduction: Rhinitis and asthma have high rates of prevalence and morbidity and are responsible for reduced quality of life of patients, compromising their daily activities. The coexistence of both diseases in the same individual is well documented, aside from rhinitis acting as a risk factor for the future emergence of asthma. Studies show worsening of lung function in children with asthma after physical exercise on a treadmill, but those using submaximal tests for the assessment of children are rare, especially with mild asthma. The 6-minute walk test (6MWT) is a tool of great applicability in pediatrics, that reflects the performance in daily life activities and assesses the level of physical ability of children with effort limitation. Objectives: To evaluate respiratory muscle strength (MIP and MEP) and lung function (flows and volumes) of children with rhinitis and/or asthma before and after the 6MWT, and compare them with the performance of healthy children. Methods: This is a cross-sectional analytical study with children 6-12 years old, in outpatient follow-up. Results: 115 children were included, being 27 healthy (H), 31 with rhinitis (R) and 57 with asthma (A), which was classified as mild (31 with controlled asthma and 26 with partial control). Of the total population, 66 children (57.4%) reported regular physical activity. From group A, 94.73% had associated rhinitis. There were no significant differences in anthropometric measurements, demographics data and level of physical activity between the groups. The total distance covered in 6MWT and measured vital signs before and after the test were similar among the three groups. However, children with asthma had worst performance, covering a distance lower than expected for their age, weight and height (p = 0.0007), regardless of disease control. MIP, FEV1, FEF 25-75 and FEV1/FVC were lower in group A related to the R and H groups before and after the 6MWT. Compared to the pre-test values, MIP increased, in addition to FEV1/FVC and FEF 25-75 which fell significantly after the 6MWT, only in groups A and R. Conclusion: Asthmatic children showed lower values of respiratory muscle strength and lung function when compared to children with rhinitis and healthy. Children with rhinitis, with no clinical history of asthma, behaved similarly to the asthmatic, as regards the respiratory muscle strength and evolution of pulmonary function after 6MWT, increasing the concept of united airways. Submaximal exercises can compromise respiratory muscle strength and lung function of children with rhinitis and/or asthma. / Introdução: Rinite e asma possuem elevadas taxas de prevalência e morbidade e são responsáveis pela redução da qualidade de vida de pacientes, comprometendo suas atividades diárias. A coexistência das duas doenças no mesmo indivíduo está bem documentada, além da rinite atuar como fator de risco para o surgimento futuro da asma. Estudos mostram a piora da função pulmonar de crianças com asma após a realização de atividade física em esteira, porém são raros os que utilizam testes submáximos para a avaliação de crianças, principalmente com asma leve. O Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6m) é uma ferramenta de grande aplicabilidade em pediatria, que reflete o desempenho nas atividades de vida diária e avalia o nível de capacidade física da criança com limitação ao esforço. Objetivos: avaliar a força muscular respiratória (Pimax e Pemax) e a função pulmonar (fluxos e volumes) de crianças com rinite e/ou asma antes e após o TC6m, e compará-las com o desempenho de crianças saudáveis. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado com crianças de 6 a 12 anos, em acompanhamento ambulatorial. Resultados: Foram incluídas 115 crianças, sendo 27 saudáveis (S), 31 com rinite (R) e 57 com asma (A), esta classificada como leve (31 com a doença controlada e 26 com o controle parcial). Do total da amostra, 66 crianças (57,4%) relataram atividade física regular. Do grupo A, 94,73% possuíam rinite associada. Não houve diferenças significativas quanto a medidas antropométricas, dados demográficos e nível de atividade física entre os grupos. A distância total percorrida no TC6m e os sinais vitais mensurados antes e após o teste foram semelhantes entre os três grupos. Porém, as crianças com asma apresentaram pior desempenho, percorrendo uma distância inferior à prevista para a sua idade, peso e altura (p = 0,0007), independente do controle da doença. Pimax, VEF1, FEF25-75 e VEF1/CVF se mostraram inferiores no grupo A em relação aos grupos R e S antes e após o TC6m. Comparado aos valores pré-teste, a Pimax aumentou, além do VEF1/CVF e do FEF25-75 que diminuíram significativamente após o TC6m, somente nos grupos A e R. Conclusão: Crianças asmáticas apresentaram valores inferiores de força muscular respiratória e de função pulmonar quando comparadas às crianças portadoras de rinite e saudáveis. Crianças com rinite, sem história clínica de asma, se comportaram de maneira semelhante às asmáticas, quanto à força muscular respiratória e evolução da função pulmonar após o TC6m, reforçando o conceito de vias aéreas unidas. Exercícios submáximos podem comprometer a força muscular respiratória e a função pulmonar de crianças com rinite e/ou asma.
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Efeitos de um programa de exercícios diafragmáticos de curta duração na mecânica respiratória e capacidade funcional de pacientes com DPOC: ensaio clínico controlado e aleatorizado / Effects of a short-term diaphragmatic breathing program on respiratory mechanics and functional capacity of COPD patients: a randomized controlled trial

Wellington Pereira dos Santos Yamaguti 06 May 2011 (has links)
Introdução: As alterações da mecânica diafragmática e a alta atividade dos músculos da caixa torácica estão associadas com maior sensação de dispnéia em pacientes com DPOC. Tem sido demonstrado que a respiração diafragmática (RD) aumenta a mobilidade abdominal durante o padrão diafragmático voluntário, porém, até o presente momento, nenhum estudo investigou as mudanças na mobilidade abdominal adotadas naturalmente. O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento de respiração diafragmática (PTRD) na mobilidade tóraco-abdominal, mobilidade diafragmática e capacidade funcional de pacientes com DPOC. Método: Trinta pacientes com DPOC (VEF1 42 +/- 13% do predito) foram alocados aleatoriamente para o grupo treinamento (GT) ou grupo controle (GC). O GT completou um PTRD supervisionado de 4 semanas (3 sessões semanais individualizadas). A efetividade do treinamento foi avaliada por meio da mensuração da relação da amplitude de movimento da caixa torácica pelo abdômen (CT/ABD; variável primária) e da mobilidade diafragmática (variável secundária). A relação CT/ABD foi quantificada utilizando a pletismografia respiratória por indutância durante RD voluntária e respiração natural (RN) e a mobilidade diafragmática foi determinada por avaliação ultra-sonográfica. O teste de caminhada em 6 minutos (TC6min) e os fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FSRQV) também foram avaliados. Resultados: Apenas os pacientes do GT apresentaram uma melhora na mobilidade diafragmática (18,8%) e uma redução na relação CT/ABD durante RN (26,1%) e RD voluntária (28,3%), sugerindo que a mobilidade abdominal aumentou em ambas as condições. Também foram observadas melhoras no TC6min e nos FSRQV no GT. Não foi observada diferença no GC para nenhuma variável mensurada. Conclusões: O PTRD para pacientes com DPOC induziu um aumento do recrutamento diafragmático durante a respiração natural resultando em melhora da capacidade funcional / Background: Impairment of diaphragm mechanics and enhanced activity of the chest wall muscles are associated with increased dyspnea in COPD patients. Diaphragmatic breathing (DB) has been suggested to improve abdominal motion but only during voluntarily DB, and no controlled studies have investigated the naturally adopted change in abdominal motion. The aim of this study was to investigate the effects of a diaphragmatic breathing training program (DBTP) on thoracoabdominal motion, diaphragmatic mobility and functional capacity in COPD patients. Methods: Thirty subjects (FEV1 42+/-13% predicted) were randomly allocated to either training (TG) or control group (CG). TG completed a 4-week supervised DBTP (3 individualized weekly sessions). Effectiveness was assessed by amplitude of the rib cage to abdominal motion ratio (RC/ABD ratio; primary outcome) and diaphragmatic mobility (secondary outcome). The RC/ABD ratio was measured using respiratory inductive plethysmography during voluntarily DB and natural breathing (NB). Diaphragmatic mobility was measured by ultrasonography. A 6-minute walk test (6MWT) and health-related quality of life (HRQoL) were also evaluated. Results: Only COPD patients from the TG demonstrated an improvement in diaphragmatic mobility (18.8%) and a reduction of the RC/ABD ratio during both NB (26.1%) and voluntarily DB (28.3%), suggesting that the abdominal motion improved in both conditions. An improvement in the 6MWT and in HRQoL was also observed in the TG. No differences were found in the CG for any measured outcome. Conclusions: We concluded that DBTP for COPD patients induced increased diaphragm recruitment during natural breathing resulting in an improvement in functional capacity
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Avaliação da efetividade e segurança do treinamento da manobra de empilhamento de ar nas distrofinopatias / Evaluation of the effectiveness and safety profile of air stacking in dystrophinopathies

Adriane Sayuri Nakashima Fernandes 27 January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As distrofias musculares (DM) constituem um grupo de doenças genéticas caracterizadas por fraqueza muscular progressiva decorrente da degeneração irreversível do tecido muscular esquelético. O comprometimento da função respiratória é um sinal precoce da progressão da doença. A fraqueza progressiva dos músculos respiratórios torna o paciente com distrofia muscular incapaz de realizar inspirações profundas de forma independente para promover uma tosse eficaz. Portanto, torna-se necessário fornecer insuflações regulares com volumes que o paciente aprende a empilhar com o fechamento da glote, até que atinja a capacidade de insuflação máxima (CIM). A insuflação pulmonar minimiza complicações, tais como atelectasias e pneumonias, e permite níveis apropriados de ventilação e troca gasosa adequada nas eventuais complicações pulmonares, as quais impõem carga sobre os músculos respiratórios. Este mesmo processo pode representar uma alternativa para otimizar a função respiratória (FP) por meio do aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e manter a complacência pulmonar. Nos pacientes com distrofia muscular causada por mutações do gene da distrofina, a abordagem respiratória aumentou a sobrevida, sendo hoje as complicações cardiovasculares a maior causa de mortalidade. Entretanto, a manobra de empilhamento de ar ainda não foi adequadamente avaliada nestes pacientes. OBJETIVOS: Investigar a efetividade e a segurança desta manobra durante um período de um ano de treinamento em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). MÉTODOS: Em 60 pacientes com DMD, cardiopatas e não cardiopatas, foram avaliados a FP, o PFT e a resposta cardíaca como frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e sintomas associados, antes, durante a sustentação e após a manobra de empilhamento de ar, em uma primeira avaliação, e depois de um ano de orientação e treinamento. Após o treinamento, foi avaliada, também, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). RESULTADOS: Houve um ganho da Capacidade vital forçada (CVF) e do PFT após um ano de treinamento (p < 0,05), Houve uma correlação linear entre o ganho de CIM e o PFT. Houve diferença na FC e na PA sistólica (PAS) durante a sustentação da manobra em comparação aos outros tempos, sendo que, no grupo de pacientes cardiopatas, a resposta cardíaca foi mais evidente, associada, em alguns pacientes, a sintomas relacionados a baixo débito cardíaco, tais como náuseas e tonturas (p < 0,05). Houve diferença significativa nos valores da VFC durante a manobra. (p < 0,05). CONCLUSÃO: O treinamento da manobra de empilhamento, durante um ano, proporcionou ganho e manutenção da função pulmonar, além de alterações cardíacas significativas associadas a sintomas apenas durante a sustentação da manobra, principalmente nos pacientes cardiopatas / INTRODUCTION: Muscular dystrophy (MD) is a genetic disease characterized by progressive muscle weakness resulting from irreversible degeneration of skeletal muscle tissue. An early sign of disease progression is the impairment of respiratory function. The progressive respiratory muscle weakness makes the patient with muscular dystrophy be unable to perform independent deep breaths in order to promote an effective cough. Therefore, it becomes necessary to provide regular inflations with volumes until it reaches the maximum insufflation capacity (MIC). Pulmonary insufflation minimizes complications such as pneumonia and atelectasis, and allows proper ventilation levels and adequate gas exchange in pulmonary complications. This same process can be an alternative to optimize pulmonary function (PF) by increasing peak cough flow (PCF) and maintain pulmonary compliance. In patients with muscular dystrophy respiratory approach increased their survival. Nowadays, cardiovascular complications is main a leading cause of mortality. However the air stacking has not been adequately evaluated in these patients. OBJECTIVES: To investigate the effectiveness of air stacking exercise and its safety profile in DM. METHODS: We evaluated 60 patients with DMD and with and without heart disease, the PF and PCF; cardiac response as heart rate (HR), blood pressure (BP), and associated symptoms before, during sustained time and after air stacking in the first review, and a year after being advised and trained. After twelve months was also measured the heart rate variability (HRV). RESULTS: There was a statistically difference in forced vital capacity (FVC) and PCF after a year of air stacking (p < 0.05). There was a linear correlation between MIC and PCF (R=0.8). Differences in HR and blood arterial systolic pressure (BPS) at sustainet time of air stacking compared to other times, moreover, in the heart disease group cardiovascular response was more evident, associated in some patients with low cardiac output related symptoms such as nausea and dizziness (p < 0.05). There was a significant difference in HRV values during air stacking (p < 0.05). CONCLUSION: The air stacking for twelvemonths provided gain and maintenance of pulmonary function, beyond a significant cardiac response abnormalities only during sustained time specially in heart disease patients associated with symptoms
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Pressões respiratórias estáticas máximas: parâmetros de análise e influência do estímulo visual

Coelho, Cristina Martins 29 March 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-20T13:18:12Z No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:18:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:18:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) Previous issue date: 2011-03-29 / Introdução: A força muscular respiratória é geralmente estimada a partir das pressões geradas nas vias aéreas pela contração dos músculos respiratórios. Dentre os testes disponíveis para este fim, o mais amplamente utilizado na prática clínica é a avaliação das pressões respiratórias estáticas máximas (PREM) ao nível da boca: pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima. Atualmente, recomenda-se a utilização de transdutores de pressão em substituição aos manovacuômetros aneróides durante as medidas das PREM. Entretanto, os parâmetros de definição de pressão máxima a serem empregados a partir da utilização deste tipo de equipamento ainda são motivo de debate. Uma das possíveis vantagens relacionadas à utilização dos transdutores de pressão é a visualização do próprio esforço realizado por parte dos indivíduos. Porém, não foram encontrados na literatura consultada estudos que avaliassem objetivamente os efeitos desta estratégia sobre os valores pressóricos mensurados. Objetivos: Investigar diferentes parâmetros de definição de pressão máxima descritos na literatura para as medidas das PREM, bem como avaliar a influência do estímulo visual sobre o desempenho dos voluntários durante estas medidas. Materiais e métodos: Estudo transversal, do qual participaram 49 sujeitos saudáveis, de ambos os sexos, com média de idade de 23,08 ± 2,5 anos, índice de massa corporal que não caracterizasse desnutrição ou obesidade, e função ventilatória dentro dos limites da normalidade. Os voluntários foram recrutados na comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora, e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente às avaliações. Para as medidas das PREM, foi utilizado um transdutor de pressão da marca EMG System do Brasil Ltda. Os testes foram realizados em duas ocasiões, com intervalo mínimo de duas semanas, com e sem a utilização do estímulo visual. Os parâmetros de definição de pressão máxima avaliados foram estimados a partir de algoritmo matemático desenvolvido para a pesquisa, a saber: pressão de pico, pressão de platô, pressão média máxima e pressão segundo a área. Além disso, foram avaliados ainda o tempo para atingir o valor de pico e a área normalizada. Para análise estatística, foram empregados a média e o desvio padrão para caracterização da amostra, além dos testes de Friedman, Wilcoxon, e da correlação de Spearman para análise das variáveis. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados (p < 0,05). Com relação à utilização do estímulo visual, este esteve relacionado a maiores valores pressóricos apenas no primeiro dia de avaliação (p < 0,05), indicando neste caso o efeito do aprendizado. Conclusão: Foram evidenciadas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados. Além disso, a utilização do estímulo visual durante os testes pareceu não resultar em melhoria do desempenho dos sujeitos avaliados. / Introduction: Respiratory muscle strength is usually estimated from the pressures generated on the airways by the respiratory muscles contraction. Among the available tests, the most widely used in clinical practice is the assessment of the maximal static respiratory pressures (MSRP) generated at the mouth: maximum static inspiratory pressure and maximum static expiratory pressure. Nowadays, the use of pressure transducers during the measurements of the MSRP, in substitution to the aneroid manometers, is recommended. However, the definition parameters of maximum pressure that should be applied when using this device are still to be defined. One of the possible advantages related to the use of pressure transducers is the real time visualization, by the subjects, of their own effort. Nevertheless, studies that objectively evaluated the effects of this strategy upon the pressure values obtained were not found in the literature. Objectives: To investigate different definition parameters of maximum pressure described in the literature for the MSRP measurements, as well as to assess the influence of the visual feedback upon the performance of the volunteers. Methods: Transversal study, in which 49 healthy subjects from both sexs took part, mean age 23,08 ± 2,5 years, body mass index that did not characterize obesity or malnutrition, and ventilatory function within normal limits. The volunteers were recruited from the academic community of the Federal University of Juiz de Fora, and all gave their informed written consent prior to the measurements. The assessments of the MSRP were made using an EMG System do Brasil Ltda. pressure transducer. The tests were conducted in two occasions, with a two-week minimum interval, with and without visual feedback. The definition parameters of maximum pressure were estimated from a mathematical algorithm developed to the research and were, namely, peak pressure, plateau pressure, mean pressure and pressure according to the area. It was also evaluated the time to reach the peak pressure and the normalized area. For statistical analysis, it was used the mean and the standard deviation for sample characterization, and the Friedman and Wilcoxon tests, as well as the Spearman correlation, for the data analysis. Results: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. Regarding the tests undertaken with visual feedback, they were related to higher pressure values only in the first day of assessments (p > 0,05), indicating, in this case, the learning effect. Conclusion: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. In addition, the use of visual feedback during the testes seems to be unable to improve the volunteers’ performance.
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Força muscular respiratória, capacidade funcional, controle autonômico cardiovascular e função endotelial de pacientes com doença renal crônica / Respiratory muscle strength, functional capacity, autonomic cardiovascular control and endothelial function of patients with chronic renal disease

Kátia Bilhar Scapini 14 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é uma patologia progressiva e debilitante, que apresenta alta mortalidade devido a causas cardiovasculares. Pacientes com DRC apresentam alterações metabólicas e musculares que estão associadas com diminuição da capacidade funcional e baixa tolerância ao exercício, porém pouco se sabe sobre o acometimento da musculatura respiratória desses pacientes. Dessa forma, os objetivos primários deste estudo foram avaliar a força muscular respiratória (FMR) de pacientes com DRC e verificar a existência de associação da força da musculatura inspiratória com fatores de risco cardiovasculares já descritos na DRC. MÉTODOS: A amostra foi composta por pacientes com DRC (estádios 3 ao 5) (grupo DRC, n = 30) e por indivíduos saudáveis (grupo controle, C. n =11). Posteriormente, para fins de comparação, os pacientes com DRC foram divididos em dois grupos: pacientes com DRC em fase não dialítica (estádios 3 e 4 - grupo DRC-ND, n=12) e pacientes com DRC em hemodiálise (estádio 5 - grupo DRC-D, n = 18). Todos os indivíduos realizaram os seguintes procedimentos: manovacuometria digital para mensuração da pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax); registro da pressão arterial (PA) batimento a batimento e do eletrocardiograma para mensuração das variáveis hemodinâmicas; registro da atividade simpática nervosa muscular (ANSM); avaliação da composição corporal por meio de bioimpedância; avaliação da velocidade de onda de pulso (VOP) carotídea-femoral; avaliação da função endotelial; teste ergoespirométrico para mensuração da capacidade funcional cardiorrespiratória. Para os indivíduos do grupo DRC-D as avaliações foram sempre realizadas no segundo dia interdialítico da semana. Posteriormente as curvas de pressão arterial registradas foram utilizadas para mensurar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da PA e para determinar o barorreflexo espontâneo. RESULTADOS: Os pacientes com DRC apresentam redução da FMR quando comparados ao grupo controle (PImax: DRC= 82,51 ± 24,39 vs. C= 115,20 ± 18,71 cmH2O; PEmax: DRC= 99,64 ± 19,86 vs. C= 138,90 ± 27,08 cmH2O). Não houve diferença nas pressões respiratórias entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentam diminuição da VFC [SDNN: DRC = 19,03 (10,95 - 44,28) vs. C= 45,25 (28,45 - 76,86)ms], aumento do balanço simpatovagal (DRC= 3,42 ± 1,99 vs. C= 1,54 ±1,01), aumento da variância da PA sistólica [DRC= 48,60 (13,38 -149,00) vs. C= 29,76 (15,83 - 49,54) mmHg2, prejuízo tanto da ativação (DRC= 0,40 ± 0,15 vs. C= 0,72 ± 0,10) quanto da sensibilidade barorreflexa (DRC= 7,98 ± 4,37 vs. C= 20,87 ± 10,68 ms/mmHg), bem como, aumento da ANSM (DRC= 20,44 ± 3,88 vs. C= 17,75 ± 1,46 bursts/min). Para a maioria dos índices de VFC o grupo DRC-D apresentou maior comprometimento do que o grupo DRC-ND. Contudo, o balanço simpatovagal, a variância da PA sistólica, a ANSM e a ativação do barorreflexo não foi diferente entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentaram menor consumo de oxigênio que os indivíduos saudáveis (DRC= 29,1 ± 7,76 vs. C= 38,5 ± 7,9 ml/kg/min), redução da função endotelial (DRC= 4,90 ± 4,62 vs. C =8,70 ± 2,19%) e aumento da VOP (DRC= 8,30 (6,15 - 12,2) vs. C= 6,55 (5,4 - 7,8) m/s) quando comparado ao grupo controle, sendo que não foram observadas diferenças entre os grupos DRC-D e DRC-ND para estas variáveis. Quanto a composição corporal, os indivíduos com DRC apresentaram menor massa corporal celular, menor massa magra, maior massa gorda, menor água intracelular, e maior porcentagem de água extracelular quando comparados ao grupo controle. Não foram observadas diferenças na composição corporal entre o grupo DRC-D e DRC-ND. Houve associação positiva entre a força muscular inspiratória e o consumo máximo de oxigênio, bem como entre a PImax e níveis séricos de albumina nos indivíduos com DRC. CONCLUSÕES: Pacientes com DRC, mesmo em fase não dialítica, apresentam comprometimento da FMR, principalmente da PImax, bem como redução da capacidade funcional cardiorrespiratória, sendo que, existe uma associação entre a PImax e o consumo máximo de oxigênio. Além disso, os pacientes com DRC apresentam prejuízo da VFC e da sensibilidade barorreflexa, aumento do balanço simpatovagal, da ANSM e alterações vasculares, que embora pareçam ser mais evidentes nos doentes renais em fase dialítica, já podem ser observadas também na fase pré-dialítica da DRC / INTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is a progressive and debilitating condition that presents high mortality due to cardiovascular causes. Patients with CKD have metabolic and muscular changes that are associated with decreased functional capacity and low tolerance to exercise, but little is known about the involvement of the respiratory muscles in these population. Thus, the primary objectives of this study were to evaluate the respiratory muscle strength (RMS) of patients with CKD and to verify the existence of an association of inspiratory muscle strength with cardiovascular risk factors already described in CKD. METHODS: The sample consisted of patients with CKD (stages 3 to 5) (CKD group, n = 30) and healthy individuals (control group, C n = 11). For comparison purposes, patients with CKD were divided into two groups: non-dialytic CKD patients (stages 3 and 4 - CKD-ND group, n = 12) and patients with CKD on hemodialysis (stage 5 - group CKD-D, n = 18). All subjects performed the following procedures: digital manovacuometry to measure maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP); recording of blood pressure (BP) beat-to-beat and electrocardiogram for measurement of hemodynamic variables; register of sympathetic nervous muscle activity (SNMA); assessment of body composition by bioimpedance; assessment of carotid-femoral pulse wave velocity (PWV); evaluation of endothelial function; ergospirometric test for measurement of cardiorespiratory functional capacity. For the subjects in the CKD-D group the evaluations were always performed on the second interdialytic day of the week. Subsequently, the recorded blood pressure curves were used to measure heart rate (HRV) and BP variability and to determine spontaneous baroreflex. RESULTS: Patients with CKD had a reduction in RMS when compared to the control group (MIP: CKD = 82.51 ± 24.39 vs. C = 115.20 ± 18.71 cmH2O; MEP: CKD = 99.64 ± 19, 86 vs. C = 138.90 ± 27.08 cm H2O). There was no difference in respiratory pressures between the CKD-D and the CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had a decrease in HRV [SDNN: CKD = 19.03 (10.95 - 44.28) vs. C = 45.25 (28.45 - 76.86) ms], increased sympatovagal balance (CKD = 3.42 ± 1.99 vs. C = 1.54 ± 1.01), increased systolic BP variance [CKD = 48.60 (13.38 -149.00) vs. C = 29.76 (15.83 - 49.54) mmHg2, impairment of both activation (CKD = 0.40 ± 0.15 vs C = 0.72 ± 0.10) and baroreflex sensitivity (CKD = 7.98 ± 4.37 vs. C = 20.87 ± 10.68 ms/mmHg), as well as increased SNMA (CKD = 20.44 ± 3.88 vs. C = 17.75 ± 1.46 bursts/min). For most HRV scores, the CKD-D group presented greater impairment than the CKD-ND group. However, sympathovagal balance, systolic BP variance, SNMA and baroreflex activation were not different between the CKD-D and CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had lower oxygen consumption than healthy subjects (CKD = 29.1 ± 7.76 vs. C = 38.5 ± 7.9 ml/kg/min), reduction of endothelial function (CKD = 4.90 ± 4.62 vs. C = 8.70 ± 2.19 %) and increased PWV (CKD = 8.30 (6.15 - 12.2) vs. C = 6.55 (5, 4 - 7.8) m/s) when compared to control group, and no differences were observed between the CKD-D and CKD-ND groups for these variables. Regarding body composition, individuals with CKD had lower cellular body mass, lower lean mass, higher fat mass, lower intracellular water, and higher percentage of extracellular water when compared to control group. No differences were observed in body composition between the CKD-D and CKD-ND groups. There was a positive association between inspiratory muscle strength and maximum oxygen consumption, as well as between MIP and serum albumin levels in individuals with CKD. CONCLUSIONS: Patients with CKD, even in the non-dialytic phase, have FMR impairment, mainly MIP, as well as reduction of cardiorespiratory functional capacity, and there is an association between MIP and maximal oxygen consumption in this population. In addition, patients with CKD have impairment of HRV and baroreflex sensitivity, increased sympatovagal balance, SNMA, and vascular alterations, that although they may appear to be more evident in renal dialysis patients, may also be observed in the predialytic phase of DRC
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Avaliação da musculatura estriada de membros inferiores na limitação funcional ao exercício em pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Assessment of skeletal muscle of lower limb in functional exercise limitation in patients with pulmonary arterial hypertension

Breda, Ana Paula 25 April 2011 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença progressiva extremamente grave, que evolui com insuficiência cardíaca direita e morte. Apesar do avanço do tratamento farmacológico, o prognóstico permanece reservado com taxa de sobrevida de 86%, 70% e 55% em 1, 3 e 5 anos, respectivamente. A dispnéia progressiva e a intolerância ao exercício são as principais manifestações clínicas e refletem a falência do ventrículo direito. O músculo esquelético periférico parece ser também um dos principais determinantes desta limitação funcional, visto que a redução da oferta de oxigênio e alterações na extração/utilização do oxigênio pelo músculo são diretamente relacionados com a tolerância ao exercício. Existem dois mecanismos potencialmente envolvidos na regulação da oferta de oxigênio, e portanto, na capacidade de exercício: mecanismos centrais (função do coração, pulmão e sistema nervoso autônomo) e mecanismos periféricos (associado ao fluxo sanguíneo periférico e a função do músculo esquelético). Os pacientes com HAP geralmente apresentam baixo débito cardíaco e estado adrenérgico exacerbado. A combinação destas alterações pode resultar em alterações estruturais e funcionais da musculatura estriada periférica. Porém, não existem informações sólidas que nos esclareçam se o acometimento muscular é preditor independente da limitação da capacidade de exercício. Objetivos: (1) Caracterizar o papel da musculatura periférica na limitação funcional em pacientes com HAP. (2) Avaliar o papel do sistema muscular periférico como um fator independente para a limitação ao exercício em HAP. Materiais e métodos: Dezesseis pacientes com HAP foram prospectivamente comparados com 10 indivíduos controle em termos de dados demográficos, qualidade de vida relacionada à saúde e limitação ao exercício, avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar, dinamometria isocinética e medições de pressão respiratória máxima. Pacientes com HAP também foram submetidos à biópsia do quadríceps, a fim de avaliar as mudanças estruturais. Resultados: Os pacientes com HAP apresentaram pior qualidade de vida (componente físico p<0,001), menor percentagem de massa magra (p=0,044), menor força muscular respiratória (p<0,001), menor resistência e força dos extensores de coxa (p=0,017 e p=0,012, respectivamente) e maior limitação funcional demonstrada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (p<0,001) e pelo teste de exercício cardiopulmonar (p<0,001 para VO2/kg), em comparação ao grupo controle. Estes achados de redução de força e função muscular estão em acordo com os achados de redução da percentagem de fibras do Tipo I à biópsia muscular. O consumo de oxigênio, apresentou correlação com a função da musculatura respiratória e da musculatura extensora de coxa (resistência e força), e com a proporção de fibras oxidativas (Tipo I). O débito cardíaco também apresentou correlação com o VO2. o modelo de análise bivariada demonstrou que a função muscular é preditora independente do VO2 pico, mesmo com a correção para o perfil hemodinâmico. Conclusão: (1) Pacientes com HAP apresentam alteração estrutural e funcional da musculatura estriada periférica, e (2) estas alterações determinam limitação da capacidade global de exercício de forma independente do padrão hemodinâmico característico da HAP / Introduction: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a relentlessly progressive disease that leads to right heart failure and death. Despite advances in pharmacological treatment, prognosis is still poor with survival rates of 86%, 70% and 55% at 1, 3 and 5 years, respectively. Progressive dyspnea and exercise intolerance are the main clinical manifestations and reflect the impairment of right ventricular function. Peripheral skeletal muscle also seems to be a major determinant of functional limitation, as the reduction of oxygen supply and changes in extraction and utilization of oxygen by the muscle are directly associated to exercise tolerance. There are two potential mechanisms involved in the regulation of oxygen supply and therefore in exercise capacity: central (as a function of heart, lung and autonomic nervous system function) and peripheral (associated to peripheral blood flow and skeletal muscle function). Patients with PAH usually present low cardiac output and exacerbated adrenergic state. The combination of these features might result in changes of peripheral skeletal muscle and structure. However, there is no robust information that clearly clarifies whether the muscle involvement is an independent factor for exercise limitation. Objectives: (1) Characterize the role of the peripheral muscles in functional limitation in patients with PAH. (2) Address the role of the peripheral muscle system as an independent factor in exercise limitation in PAH. Materials and methods: Sixteen PAH patients were prospectively compared to 10 control individuals in terms of demographic data, health related quality of life and exercise limitation, assessed by six-minute walk test, cardiopulmonary test, isokinetic dynamometry and maximum respiratory pressure measurements. PAH patients also were submitted to vastus lateralis biopsy in order to assess structural changes. Results: PAH patients presented poorer quality of life (p <0.001), lower percentage of fat free mass (p = 0.044), lower respiratory muscle strength (p <0.001), lower resistance and strength of the extensor of the thigh (p = 0.017 and 0.012, respectively) and greater functional limitation demonstrated by the six-minute walk distance (p <0.001) and at the cardiopulmonary exercise test (p <0.001 for VO2max/kg), as compared to the control group. These findings of reduced muscle strength and function are in agreement with the findings of reduced percentage of Type I fibers at the muscle biopsy. The oxygen consumption correlated to the function of respiratory muscles and of extensor muscles of the thigh (endurance and strength) as well as to the proportion of oxidative fibers (Type I). The cardiac output also correlated with VO2. A bivariate model demonstrated that muscle function is an independent predictor of maximum oxygen consumption, even correcting for the hemodynamic profile. Conclusion: (1) PAH patients present functional and structural changes in peripheral skeletal muscles, and (2) these changes determine overall exercise capacity limitation, independently of the hemodynamic pattern
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"Estudo comparativo do padrão respiratório, movimentação toracoabdominal e ventilação em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica de graus moderado, grave e indivíduos sadios" / A comparative study of respiratory pattern, thoracoabdominal motion and ventilation in patients with chronic obstructive pulmonary disease modarate, severe and healthy subjectes

Fernandes, Marcelo 27 August 2004 (has links)
Avaliamos as mudanças no padrão respiratório, movimento toracoabdominal e ventilação em portadores de DPOC e indivíduos sadios. Estudou-se 45 indivíduos entre 45 e 75 anos conforme o VEF1. Utilizou-se sistemas de pletismografia respiratória por indutância, análise metabólica de gases em posição semi-sentada ao repouso e radiografia de tórax para a mobilidade diafragmática. Os grupos DPOC apresentaram redução do TI, TTOT, aumento do VC/TI, f, VE, das relações VEM/VC, VE/VO2, VE/VCO2 e diminuição da SpO2. Redução da mobilidade do diafragma e aumento da VEM/VC associaram-se à ineficiência da ventilação e a alterações no modelo ventilatório utilizado, sem alterações no movimento toracoabdominal. / We assessed changes in breathing patterns, thoracoabdominal movement and ventilation in COPD sufferers and healthy individuals. Forty-five individuals between 45 and 75 were grouped by FEV1. Inductive plethysmographic equipment, respiratory metabolism measuring (with subject at rest in semi-recumbent position), and radiographic measurement of diaphragm mobility were used. The COPD groups presented reduction in TI and TTOT and increased VT/TI, f, VE, and VD/VT, VE/VO2, VE/VCO2 and decreased SpO2. Reduction in diaphragm mobility and increase of VEM/VC were associated with ventilatory inefficiency and alterations in the ventilatory model used. No alterations in thoracoabdominal movement
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Avaliação da musculatura estriada de membros inferiores na limitação funcional ao exercício em pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Assessment of skeletal muscle of lower limb in functional exercise limitation in patients with pulmonary arterial hypertension

Ana Paula Breda 25 April 2011 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença progressiva extremamente grave, que evolui com insuficiência cardíaca direita e morte. Apesar do avanço do tratamento farmacológico, o prognóstico permanece reservado com taxa de sobrevida de 86%, 70% e 55% em 1, 3 e 5 anos, respectivamente. A dispnéia progressiva e a intolerância ao exercício são as principais manifestações clínicas e refletem a falência do ventrículo direito. O músculo esquelético periférico parece ser também um dos principais determinantes desta limitação funcional, visto que a redução da oferta de oxigênio e alterações na extração/utilização do oxigênio pelo músculo são diretamente relacionados com a tolerância ao exercício. Existem dois mecanismos potencialmente envolvidos na regulação da oferta de oxigênio, e portanto, na capacidade de exercício: mecanismos centrais (função do coração, pulmão e sistema nervoso autônomo) e mecanismos periféricos (associado ao fluxo sanguíneo periférico e a função do músculo esquelético). Os pacientes com HAP geralmente apresentam baixo débito cardíaco e estado adrenérgico exacerbado. A combinação destas alterações pode resultar em alterações estruturais e funcionais da musculatura estriada periférica. Porém, não existem informações sólidas que nos esclareçam se o acometimento muscular é preditor independente da limitação da capacidade de exercício. Objetivos: (1) Caracterizar o papel da musculatura periférica na limitação funcional em pacientes com HAP. (2) Avaliar o papel do sistema muscular periférico como um fator independente para a limitação ao exercício em HAP. Materiais e métodos: Dezesseis pacientes com HAP foram prospectivamente comparados com 10 indivíduos controle em termos de dados demográficos, qualidade de vida relacionada à saúde e limitação ao exercício, avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar, dinamometria isocinética e medições de pressão respiratória máxima. Pacientes com HAP também foram submetidos à biópsia do quadríceps, a fim de avaliar as mudanças estruturais. Resultados: Os pacientes com HAP apresentaram pior qualidade de vida (componente físico p<0,001), menor percentagem de massa magra (p=0,044), menor força muscular respiratória (p<0,001), menor resistência e força dos extensores de coxa (p=0,017 e p=0,012, respectivamente) e maior limitação funcional demonstrada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (p<0,001) e pelo teste de exercício cardiopulmonar (p<0,001 para VO2/kg), em comparação ao grupo controle. Estes achados de redução de força e função muscular estão em acordo com os achados de redução da percentagem de fibras do Tipo I à biópsia muscular. O consumo de oxigênio, apresentou correlação com a função da musculatura respiratória e da musculatura extensora de coxa (resistência e força), e com a proporção de fibras oxidativas (Tipo I). O débito cardíaco também apresentou correlação com o VO2. o modelo de análise bivariada demonstrou que a função muscular é preditora independente do VO2 pico, mesmo com a correção para o perfil hemodinâmico. Conclusão: (1) Pacientes com HAP apresentam alteração estrutural e funcional da musculatura estriada periférica, e (2) estas alterações determinam limitação da capacidade global de exercício de forma independente do padrão hemodinâmico característico da HAP / Introduction: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a relentlessly progressive disease that leads to right heart failure and death. Despite advances in pharmacological treatment, prognosis is still poor with survival rates of 86%, 70% and 55% at 1, 3 and 5 years, respectively. Progressive dyspnea and exercise intolerance are the main clinical manifestations and reflect the impairment of right ventricular function. Peripheral skeletal muscle also seems to be a major determinant of functional limitation, as the reduction of oxygen supply and changes in extraction and utilization of oxygen by the muscle are directly associated to exercise tolerance. There are two potential mechanisms involved in the regulation of oxygen supply and therefore in exercise capacity: central (as a function of heart, lung and autonomic nervous system function) and peripheral (associated to peripheral blood flow and skeletal muscle function). Patients with PAH usually present low cardiac output and exacerbated adrenergic state. The combination of these features might result in changes of peripheral skeletal muscle and structure. However, there is no robust information that clearly clarifies whether the muscle involvement is an independent factor for exercise limitation. Objectives: (1) Characterize the role of the peripheral muscles in functional limitation in patients with PAH. (2) Address the role of the peripheral muscle system as an independent factor in exercise limitation in PAH. Materials and methods: Sixteen PAH patients were prospectively compared to 10 control individuals in terms of demographic data, health related quality of life and exercise limitation, assessed by six-minute walk test, cardiopulmonary test, isokinetic dynamometry and maximum respiratory pressure measurements. PAH patients also were submitted to vastus lateralis biopsy in order to assess structural changes. Results: PAH patients presented poorer quality of life (p <0.001), lower percentage of fat free mass (p = 0.044), lower respiratory muscle strength (p <0.001), lower resistance and strength of the extensor of the thigh (p = 0.017 and 0.012, respectively) and greater functional limitation demonstrated by the six-minute walk distance (p <0.001) and at the cardiopulmonary exercise test (p <0.001 for VO2max/kg), as compared to the control group. These findings of reduced muscle strength and function are in agreement with the findings of reduced percentage of Type I fibers at the muscle biopsy. The oxygen consumption correlated to the function of respiratory muscles and of extensor muscles of the thigh (endurance and strength) as well as to the proportion of oxidative fibers (Type I). The cardiac output also correlated with VO2. A bivariate model demonstrated that muscle function is an independent predictor of maximum oxygen consumption, even correcting for the hemodynamic profile. Conclusion: (1) PAH patients present functional and structural changes in peripheral skeletal muscles, and (2) these changes determine overall exercise capacity limitation, independently of the hemodynamic pattern

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