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Fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes da cidade do Natal-RN

Torres, Kerginaldo Paulo 07 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-03T14:02:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KerginaldoPT_TESE.pdf: 2012742 bytes, checksum: 35aa0f19fdcec06e849a2acd82bf4dbd (MD5) Previous issue date: 2011-11-07 / Estudos t?m demonstrado elevada preval?ncia de fatores de risco cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, ? poss?vel que esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes localidades. Objetivos: Examinar a preval?ncia do sobrepeso/obesidade e sua associa??o com outros fatores de risco cardiovasculares, em adolescentes, da cidade do Natal-Brasil. M?todos: Estudo observacional de delineamento transversal, realizado em 626 adolescentes (10 a 19 anos) de ambos os sexos. Foram estudadas as vari?veis: peso, idade, g?nero, cor, escolaridade, renda familiar, h?bitos de vida, hist?ria familiar, peso, estatura, ?ndice de massa corporal, rela??o cintura/quadril, press?o arterial, perfil lip?dico, Glicose e Insulina de jejum e p?s Dextrosol. Resultados: Foram avaliados 273 (43,6%) adolescentes do sexo masculino e 353 (56,4%) feminino. 26,4% dos adolescentes apresentaram sobrepeso/obesidade. A presen?a de obesidade familiar foi relatada por mais de 30 % da nossa amostra. Na an?lise de regress?o log?stica m?ltipla; Idade, renda familiar, percentil de press?o sist?lica, hist?ria familiar de hipertens?o e obesidade, triglicer?deos, HDL colesterol, e HOMA RI mostraram-se associados com sobrepeso/obesidade. A rela??o cintura quadril apresentou-se mais elevada nas mulheres, e encontramos 10,9 % dos adolescentes com percentil de press?o sist?lica (PAS) 95, e 7,4 % com percentil de press?o diast?lica (PAD) 95. As dosagens de triglicer?deos, colesterol HDL e HOMA-RI alterados foram mais prevalentes nos que apresentavam IMC aumentado. As altera??es do xi colesterol total, triglicer?dios, glicemia p?s dextrosol e HOMA teste, tiveram maior preval?ncia no g?nero feminino. Na regress?o log?stica bin?ria, foram observadas associa??es do sobrepeso / obesidade com idade; OR 0,85, IC de 95% (0,78-0,92); p<0,001, press?o arterial sist?lica; OR 2,65, IC de 95% (1,18- 5,94); p< 0,020, renda familiar; OR 2,34, IC de 95% (1,53-3,58); p< 0,001, hist?ria familiar de hipertens?o arterial; OR 1,76, IC de 95% (1,15-2,71); p< 0,009, hist?ria familiar de obesidade; OR 1,50, IC de 95% (1,09-2,27); p< 0,04, aumento dos trigliceridios; OR 2,74, IC de 95% (1,69-4,43); p< 0,001, redu??o do colesterol; HDL OR 0,58, IC de 95% (0,38-0,87); p< 0,009 e o aumento do HOMA OR 3,16, IC de 95% (1,64 - 6,02); p<0,001. Conclus?o: A preval?ncia de fatores de risco cardiovascular em Natal ? Brasil se constitui em grave problema de sa?de p?blica, atingindo n?veis que se igualam ou at? superam os de outras cidades tanto no Brasil, como em outros pa?ses
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Avaliação ultrassonográfica da gordura visceral em participantes do Projeto Atividade Física na Vila ênfase na correlação com os fatores de risco cardiometabólicos / Sonographic assessment of visceral fat in participants of Project Atividade Física na Vila emphasis in correlation with cardiometabolics risk factors

Valeria Cataldo Gomes da Silva 10 December 2009 (has links)
A obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV &#8805;37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrouA obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV &#8805;37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrou boa sensibilidade (81%) e valor preditivo positivo (74%). Os pacientes com GV &#8805;37,2mm apresentaram RCV moderado/ grave (43,4%, p<0,01). Concluímos que a GV medida pela US é útil no diagnóstico da SM e na identificação de pacientes com alto RCV. Sugerimos como ponto de corte da GV o valor &#8805; 37,2mm para o diagnóstico da SM. / Abdominal obesity is closer to epidemic proportions in some countries with increasing prevalence among population around the world. Epidemiological studies have been confirmed that abdominal obesity, and the increase of visceral fat (VF), is associated to cardiometabolic diseases. The visceral fat analysis is limited because of the lack of confident and low cost methods. The prior objective of this work was to analyze the relationship between antropometrical and VF measures taken from ultrasonography (US) and estimate the use of US in prediction of cardiometabolic diseases. Abdominal circumference, body mass index, glicemic / lipidic profile and blood pressure and measurement of VF and SCF were taken from 148 volunteers. The US was always performed by de same examiner. VF measure was proceed with a 3,5 MHz probe, 1,0 cm from the umbilicus in a transversal view, and defined as the distance between the internal face of rectus-abdominis muscle and the anterior wall of the aorta. The same probe was used to the subcutaneous fat (SCF) measurements, at the same region.SCF was defined as the distance between the cutaneous surface and the external face of rectus-abdominis muscle, and also determining VF/SCF ratio. VF was better associated to abdominal circumference than to BMI, and there wasnt found significant difference between gender. The group with metabolic syndrome (MS) showed highest values of VF and VF/SCF. VF &#8805; 37,2 mm represented an eight times increased risk in MS development (OR = 8,9, IC=3,7-21, p<0,001).This cut off (37,2 mm) showed good sensibility (81%) and positive predictive value (74%). 43% of the patients with VF&#8805;37,2 mm were identified as moderate/severe CVR. We concluded that VF measured by US is useful on MS diagnosis and at the identification of severe CVR patients. We also suggest a cut off value &#8805; 37,2mm to the MS diagnosis.
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Associação entre ácido úrico e variáveis de risco cardiovascular em uma população não hospitalar / Association between serum uric acid and risk fators in a non-hospitalized brazilian population

Mônica Cristina de Campos Barbosa 26 November 2010 (has links)
Embora a literatura tenha sugerido que o nível de ácido úrico (AU) está associado com hipertensão arterial (HAS) e a síndrome metabólica( SM), esta relação ainda permanece incerta. O objetivo deste trabalho foi estudar em uma população brasileira não-hospitalar, a associação entre o AU, a HAS, a SM e variáveis de risco cardiovascular. Este é um estudo transversal realizado em 1005 indivíduos de ambos os gêneros com idade variando entre 20 a 96 anos, que se submeteram a uma avaliação clínica rotineira, onde a pressão arterial (PA), o índice de massa corporal( IMC), a circunferência abdominal( CA), o colesterol total, o HDL-C, os triglicerídeos, a glicose, a uréia, a creatinina e o AU foram medidos. A população foi estratificada por quintis de AU de acordo com o sexo, a saber: &#8804; 4,6 mg/dl, > 4,6 e 5,4mg/dl, > 5,4 e 6,0 mg/dl, > 6,0 e 6,8mg/dl e > 6,8mg/dl para os homens. Para o gênero feminino foram encontrados &#8804; 3,2 mg/dl, > 3,2 e 3,9 mg/dl, > 3,9 e 4,5 mg/dl, > 4,5 e 5,3 md/dl e > 5,3 mg/dl. Não havia diferença significativa quanto ao gênero e a idade (c2 = 1,634; p=0,950). A idade média da população era 50,97 ( 17,35) sendo 51,8% de homens. A prevalência da HAS era de 48,9%, 30,1% de sobrepeso/obesidade ( S/O) e 30,5% de SM. Os maiores quintis de AU mostraram maiores prevalência s de HAS, SM S/O, hiperglicemia e alto risco cardiovascular pelo escore de Framingham (P<0,0001). A analise univariada mostrou uma relação positiva e significativa entre o AU, PAS, PAD, IMC, CA, triglicerídeos e creatinina e negativa e significativa com o HDL-c ( p<0,0001). Na análise multivariada o AU permaneceu associado de maneira independente tanto para a SM OR=1,164, CI 1,014-1,335, p=0,038) quanto para a HAS OR=1,206, CI 1,083-1,342, p=0,006), após o ajuste para as clássicas variáveis cardiovascular. Em conclusão o presente estudo demonstra que o ácido úrico se associou de maneira independente as variáveis de risco cardiovascular. / Although several studies have suggested that uric acid (UA) level is associated with hypertension and metabolic syndrome (MS), this relationship remains uncertain. The aim of this study was to investigate in a non-hospitalized Brazilian population, the association between UA and blood pressure, MS and various risk factors. This was a cross-sectional data from 1005 individuals aged 20 to 96 years who underwent general health screening. Blood pressure, body mass index (BMI), abdominal circumference (AC) , total and HDL cholesterol, serum triglycerides, creatinine, glucose and serum uric acid were measured. The population was subdivided according sex-specific quintiles of serum UA, which were &#8804; 4.6 mg/dl, > 4.6 and &#61603; 5.4mg/dl, > 5.4 and &#61603; 6.0 mg/dl, > 6.0 and &#61603; 6.8mg/dl and &#8805; 6.8mg/dl in men. For women we found &#8804; 3.2mg/dl, > 3.2 and &#61603; 3.9mg/dl, > 3.9 and &#61603; 4.5mg/dl, > 4.5 and &#61603; 5.3md/dl and &#8805; 5.3mg/dl. Population was similarly distributed by gender and 10 year-age groups (&#61539;2 = 1.634; p=0.950). At baseline, the mean age was 50.97 ( 17.35) years with 51.8% of men. The prevalence of hypertension in the whole population was 48.9%, 60.1% for overweight/obesity and 30.5% for MS. The fifth UA quintile showed higher prevalences of hypertension, MS, overweight/obesity, hyperglicemia, and high cardiovascular risk individuals estimated by Framingham escore (p<0.0001). Univariate analysis showed a positive correlation between UA and systolic and diastolic BP, BMI, AC, triglycerides and creatinine and a negative correlation with HDL-c (p<0.0001). In multivariate analysis, uric acid remained associated with MS (OR=1.164, CI 1.014-1.335, p=0.038), and with hypertension (OR=1.206, CI 1.083-1.342, p=0.006), after adjusting for classic cardiovascular risk factors. In conclusion, our data indicate that uric acid is independently associated with cardiovascular risk variables.
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Efeito dos exercícios resistidos sobre a função endotelial, parâmetros hemodinâmicos e metabólicos, modulação autonômica, biomarcadores inflamatórios, composição corporal e condicionamento físico de adolescentes obesos / Effect of resistance exercises on endotelial function, hemodynamic and metabolic profile, autosomic modulation, inflammatory biomarkers, body composition and physical fitness on obese adolescents

Ingrid Bárbara Ferreira Dias 30 March 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Introdução - O exercício aeróbio é considerado uma ferramenta eficaz na redução de fatores de risco cardiometabólico e na melhora da qualidade de vida em adolescentes obesos. No entanto, os benefícios de um programa exclusivo com exercícios resistidos (ER) ainda não foram estabelecidos nesta população. Objetivo - Avaliar o efeito de um programa exclusivo com ER sobre a função endotelial, parâmetros hemodinâmicos e metabólicos, modulação autonômica, biomarcadores inflamatórios, composição corporal e condicionamento físico de adolescentes obesos. Materiais e Métodos - Quarenta adolescentes participaram do estudo e foram divididos em dois grupos de acordo com o nível de adiposidade: grupo controle (C, n = 20; 13 meninos e 7 meninas) e grupo obeso (Ob; n=24; 7 meninos e 17 meninas). O grupo Ob foi submetido a um programa de ER, três vezes por semana, durante três meses. A função endotelial, o perfil metabólico e hemodinâmico, a modulação autonômica, os biomarcadores inflamatórios, a composição corporal e o condicionamento físico foram avaliados antes e ao final da intervenção. Na investigação de nossa hipótese utilizamos: laser-Doppler fluxometria, análises bioquímicas e de células endoteliais circulantes, monitorização da pressão arterial ambulatorial, variabilidade da frequência cardíaca (Polar), densitometria com dupla emissão de raios X, análise de força muscular em aparelho isocinético e teste cardiopulmonar de exercício submáximo em cicloergômetro. Resultados - Após três meses de intervenção exclusiva com ER observamos uma melhora na vasodilatação endotélio-dependente (P<0,05) e uma redução na pressão arterial sistólica (P<0,01), diastólica (P<0,01) e média (P<0,01), independentes de alterações no peso corporal. Adicionalmente, também observamos redução na frequência cardíaca (FC) de repouso (P<0,01), aumento na variabilidade da FC (P<0,01) e na atividade parasimpática (P<0,05). Observamos também redução na circunferência da cintura (P<0,001), na relação cintura/quadril (P<0,001), no percentual de gordura total (P<0,01), troncular (P<0,01) e de distribuição andróide (P<0,01). Os níveis de fibrinogênio (P<0,05), endotelina-1(P<0,05) e de insulina (P<0,01), e o índice HOMA-IR (P<0,05) foram menores após intervenção. Após a intervenção proposta houve redução na incidência de síndrome metabólica (16,6 vs. 0%) nos adolescentes obesos. Além disso, os estes adolescentes aumentaram a força muscular (P<0,05) e reduziram o consumo de oxigênio, a produção de gás carbônico, a ventilação e o dispêndio energético (P <0,01) durante o teste cardiopulmonar de exercício submáximo. Conclusões - Um treinamento exclusivo com ER resultou em benefícios cardiovasculares, metabólicos e na composição corporal e condicionamento físico de adolescentes obesos, independente de alterações no peso corporal. Nossos resultados sugerem que a prática de ER foi capaz de reduzir fatores de risco cardiovascular em adolescentes com obesidade. / Introduction - Aerobic exercise is considered an effective tool able to reduce cardiometabolic risk factors and to improve quality of life on obese adolescents. However the benefits of an exclusive resistance exercise (RE) program is not already established in this population. Objective - To analyze the effects of RE on endothelial function, hemodynamic and metabolic profiles, autonomic modulation, inflammatory biomarkers, body composition and physical fitness on obese adolescents. Methods - Forty-four adolescents participate in this study and were assigned in two groups according to adiposity degree: control (C, n=20; 13 boys and 7 girls) and obese groups (Ob, n=24; 7 boys and 17 girls). The Ob group performed a RE program, three times per week for three months. Endothelial function, autonomic modulation, metabolic and hemodynamic profile, inflammatory biomarkers, body composition and physical fitness were evaluated before and after the intervention. To investigate our hypothesis we used: laser-Doppler flowmetry, endothelial circulating cells and biochemical analysis, ambulatory blood pressure monitoring, heart rate (HR) variability (Polar), dual-energy X-ray absorptiometry, muscle strength analysis by isokinetic machine and submaximal cardiopulmonary exercise test on a cycle ergometer. Results - After three months of an exclusive RE program we noticed an improvement on endothelium-dependent vasodilation (P<0.05) and reduction on systolic (P<0.01), diastolic (P<0.01) and mean (P<0.01) blood pressures, independent of changes on body weight. Additionally, we observed a reduction in HR at rest (P<0.01) and an increase in HR variability (P<0.01), and in parasympathetic activity (P<0.05). We also noticed a reduction in waist circumference (P <0.001), waist-to-hip ratio (P <0.001) percentage of total fat (P <0.01), trunk (P <0.01) and android distribution (P <0.01). Fibrinogen (P <0.05), endothelin-1 (P <0.05) and insulin levels (P <0.01), and HOMA-IR index (P <0.05) were lower after the intervention. After the proposed intervention the incidence of metabolic syndrome (16.6 vs. 0%) decreased on obese adolescents. Moreover, these adolescents increased muscle strength (P <0.05) and reduced oxygen consumption, carbon dioxide production, ventilation and energy expenditure (P <0.01) during submaximal cardiopulmonary exercise test. Conclusions - An exclusive RE program resulted in cardiovascular, metabolic benefits and also improved body composition and physical fitness on obese adolescents, independently of body weight changes. Our results suggest that three months of an exclusive RE program was able to reduce cardiovascular risk factors on obese adolescents.
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Características de sono em adolescentes: Relação com fatores de risco componentes do Score Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth / Indicators of sleep disorders in adolescents: relationship to score components risk factors pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth

Ramalho, Millena Cavalcanti 25 August 2015 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-12-02T13:27:25Z No. of bitstreams: 1 PDF - Millena Cavalcanti Ramalho.pdf: 2320962 bytes, checksum: c0f0fca4e92ed7858fe544a1449b2052 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-12-06T19:14:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Millena Cavalcanti Ramalho.pdf: 2320962 bytes, checksum: c0f0fca4e92ed7858fe544a1449b2052 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-06T19:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Millena Cavalcanti Ramalho.pdf: 2320962 bytes, checksum: c0f0fca4e92ed7858fe544a1449b2052 (MD5) Previous issue date: 2015-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / NTRODUCTION: adolescence is marked by important biological, psychological and social changes, and inadequate quantity or poor sleep has been associated with several problems, including increased risk of developing cardiovascular disease. OBJECTIVE: to investigate the relationship between sleep duration, sleep quality and the presence of excessive daytime sleepiness and cardiovascular risk according to score pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth (PDAY) and its components in adolescent students. MATERIAL AND METHODS: cross-sectional study with a quantitative approach, performed in public schools in Campina Grande / PB, Brazil, from September/2012 to June/2013 with 563 students from 15 to 19 years, in which we assessed demographic data: age , sex, skin color, economic class and maternal education; Behavioral: smoking, physical activity and sedentary lifestyle; Clinical: weight, height, body mass index and blood pressure; Biochemical: glucose, glycated hemoglobin HbA1c, HDL cholesterol and non-HDL cholesterol; sleep variables: duration, sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index) and excessive daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale) and the relationship with the PDAY score and its components. Out performed the chi-square test and t-student to analyze the variables according to sex, and the Pearson correlation test to assess the relationship between sleep disorder indicators and PDAY score and its components sleep disorder indicators and physical activity and sedentary lifestyle. To evaluate the predictors of cardiovascular risk univariate linear regression was used, and independence test multivariate linear regression was performed. This study was conducted in accordance with Resolution 196/96. RESULTS: regarding sleep variables, this study showed that 20% of adolescents had excessive daytime sleepiness and an average of seven hours of sleep a day. The short duration was associated with male gender (p = 0.003), cardiovascular risk (p = 0.032) and inactivity (p = 0.007). The quality of sleep was associated with behavioral variable inactivity (p <0.001) and body mass index (p = 0.022). These teenagers have high cardiovascular risk (10%), being associated with male gender (p <0.001) as well as the highest average systolic blood pressure (p <0.001) and higher glycemic index (p <0.001). In the multivariate linear regression model, the duration of sleep was not an independent factor CONCLUSIONS: the prevalence of sleep disorders and high cardiovascular risk was high in in determining cardiovascular risk among adolescents studied. this population. Despite the sleep disorder not be an independent factor for cardiometabolic risk, this is a factor contributing to the increased cardiovascular risk assessed by PDAY score. This study provides relevant information and unpublished for this population, and demonstrates the importance of sleep as an important predisposing variable in relation to cardiovascular risk factors, especially because it is a modifiable factor that may interfere with behavioral conditions such as sedentary lifestyles and the index rise body weight, conditions associated with demonstrably higher cardiovascular risk score when evaluated using the PDAY. / INTRODUÇÃO: a adolescência psicológicas e sociais, e uma quantidade inadequada ou a má qualidade de sono têm sido associadas a diversos problemas, inclusive a elevação do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: verificar a relação entre a duração do sono, qualidade é marcada por importantes alterações biológicas, do sono e a presença da sonolência diurna excessiva com o risco cardiovascular de acordo com score Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth (PDAY) e seus componentes em adolescentes escolares. MATERIAL E MÉTODOS: estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em escolas públicas de Campina Grande/PB, Brasil, de setembro/2012 a junho/2013, com 563 escolares, de 15 a 19 anos, no qual se avaliou dados sociodemográficos: idade, sexo, cor da pele, classe econômica e escolaridade materna; comportamentais: tabagismo, atividade física e sedentarismo; clínicos: peso, altura, índice de massa corporal e pressão arterial; bioquímicos: glicemia, hemoglobina glicada HbA1c, colesterol HDL e colesterol não-HDL; variáveis de sono: duração, qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh) e sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência de Epworth) e a relação com o score PDAY e seus componentes. Fora realizados os teste de qui- quadrado e t-student para análise das variáveis de acordo com o sexo, e o teste de correlação de Pearson para avaliação da relação entre os indicadores do distúrbio do sono e do escore PDAY, e de seus componentes com os indicadores de distúrbio do sono e com a atividade física e sedentarismo. Para avaliação dos fatores preditores do risco cardiovascular foi utilizada a regressão linear univariada, e para teste de independência foi realizada a regressão linear multivariada. Esse estudo foi desenvolvido em conformidade com a Resolução 196/96. RESULTADOS: quanto às variáveis de sono, esse estudo demonstrou que 20% dos adolescentes apresentaram sonolência diurna excessiva e uma média de sete horas de sono por dia. A curta duração esteve associada ao sexo masculino (p=0,003), ao risco cardiovascular (p=0,032) e ao sedentarismo (p=0,007). A qualidade do sono esteve associada à variável comportamental sedentarismo (p<0,001) e ao índice de massa corporal (p=0,022). Os adolescentes apresentaram risco cardiovascular elevado (10%), estando associado ao sexo masculino (p<0,001), assim como as maiores médias de pressão arterial sistólica (p<0,001) e maiores índices glicêmicos (p<0,001). No modelo de regressão linear multivariada, a duração do sono não se mostrou um fator independente na determinação do risco cardiovascular entre os adolescentes estudados. CONCLUSÕES: a prevalência dos distúrbios do sono e risco cardiovascular alto foi elevada na população estudada. Apesar do distúrbio do sono não ser um fator independente para o risco cardiometabólico, esse é um fator que contribuiu para o aumento do risco cardiovascular avaliado pelo escore PDAY. Esse estudo fornece informações relevantes e inéditas para essa população, e demonstra a importância do sono como variável predisponente importante na relação com fatores de risco cardiovasculares, especialmente por ser um fator modificável, que pode interferir nas condições comportamentais como o sedentarismo e na elevação do índice de massa corporal, condições comprovadamente associadas à elevação do risco cardiovascular quando avaliadas através do score PDAY.
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Associação entre fatores de risco cardiovasculares e demência vascular definitiva / Association between cardiovascular risk factors and vascular dementia definitive

Magnolia Moreira da Silva 22 February 2018 (has links)
Introdução: Estudos prévios analisaram a associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) associados ao diagnóstico de demência vascular (DV) provável ou possível. No entanto, não foram encontrados estudos que analisassem a associação entre FRCV e a ocorrência de DV definitiva. Dessa maneira, ainda permanece obscura a associação entre os FRCV e a ocorrência de DV definitiva, ou seja, aquela diagnosticada por meio do exame neuropatológico, no qual se apresenta como padrão ouro. Objetivo: Avaliar a associação entre os FRCV e a ocorrência de DV definitiva, pura e mista. Método: Por meio de um estudo transversal foram analisados 707 casos pertencentes à casuística do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento (BEHGEEC) da FMUSP, que respeitaram os critérios de inclusão. A existência de fatores de risco cardiovascular em vida (Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Dislipidemia, Tabagismo, Etilismo, Obesidade e Sedentarismo), reportada por um informante com convivido minimamente semanal durante a autópsia, foi associada ao diagnóstico neuropatológico de demência vascular emitido por um neuropatologista. Modelos de regressão logística (sem e com ajuste para sexo, idade e raça) foram construídos para testar a associação entre os FRCV e o diagnóstico de DV, DV pura e DV mista. Foi testada a capacidade preditiva dos fatores que se mostraram preditores de DV por meio da Curva ROC. Resultados: O sedentarismo foi um preditor independente de DV (OR 1,943; IC95% 1,198 3,151; p= 0,007) e DV pura (OR 3,148; IC95% 1,428 6,941;p= 0,004). A HAS foi um preditor independente de DV mista (OR 2,240; IC95% 1,216 4,126; p= 0.01). O sedentarismo não apresentou boa capacidade preditiva para a DV e DV Pura (AUC = 0,380 e 0,337, respectivamente), assim como a HAS para a DV Mista (AUC = 0,459). Conclusões: Dentre os FRCV o sedentarismo e a HAS foram os que se associaram a um aumento no risco de DV. / Introduction: Previous studies have analyzed the association between cardiovascular risk factors (CVRF) associated with the diagnosis (probable or possible) of vascular dementia (VaD). However, there are no studies that have analyzed the association between CVRF and the occurrence of definitive VaD. The association between CVRF and the occurrence of definite VaD, neuropathologically defined and considered as gold-standard, remains obscure. Objectives: To evaluate the association between CVRF and the occurrence of definitive VaD, pure and mixed. Methods: This is a cross-sectional study which evaluated 707 cases belonging to the Bain Bank of the Brazilian Aging Brain Study Group (BBBABSG) of FMUSP, respecting the inclusion criteria. The history of existence of cardiovascular risk factors in life (hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia, smoking, alcoholism, obesity, and sedentarism) reported by a knowledgeable next-of-kin, with at least weekly contact with the deceased, was associated with the neuropathological diagnosis of vascular dementia reported by a neuropathologist after the autopsy exam. Logistic regression models (with and without adjustment for sex, age and race) were tested to show the association between CVRF and the diagnosis of VaD, pure Vad and mixed VaD. It was also tested the predictive capacity of the factors that proved to be predictors of VaD through the ROC Curve. Results: Sedentary lifestyle was an independent predictor of VaD (OR 1,943, CI 95% 1,198 - 3,151, p = 0.007) and of Pure VaD (OR 3,148, 95% CI, 1.428 - 6.941, p = 0.004). Hypertension was an independent predictor of Mixed VaD (OR 2,240, 95% CI 1,216 - 4,126, p = 0.01). Sedentary lifestyle did not present good predictive capacity for VaD and Pure VaD (AUC = 0.380 and 0.337, respectively), as Hypertension for Mixed DV did not either (AUC = 0.459). Conclusions: Among the CVRF, sedentarism and hypertension were those associated with an increase VaD risk.
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Mudança de estilo de vida em situações de risco cardiovascular : um olhar do paciente

Gois, Rachel Barreto Sotero de Menezes 24 November 2014 (has links)
Introduction: Cardiovascular diseases remain the leading cause of morbidity and mortality worldwide. One of the most recommended interventions for cardiovascular risk reduction is lifestyle change, but which in practice presents low adherence. Despite the obstacles for adopting a healthy lifestyle, some subjects feel motivated and achieve this objective. Objective: Knowing motivations of a group of patients with cardiovascular risk factors in outpatient medical management adopted a healthy lifestyle from a cardiovascular point of view. Methodology: An exploratory and qualitative research, using information from the records of the subjects and semi-structured interview, conducted with patients in outpatient clinical care, in the city of Aracaju/SE, Brazil with a sample consisting of twelve participants. Patients with coronary heart disease or stroke who underwent bariatric surgery and users of drugs for body weight reduction were excluded. Thematic analysis was conducted on the speeches of the participants. Results and Discussion: Information from medical records yielded information tables with the subject´s profile and risk factor indicators. Answers to interviews were separated into two groups. The first was composed of themes related to the subject, from this originated seven categories, namely: conception about life, fear of loss and death, religious thought, influence of interpersonal relationships, preoccupation with genetics, gains and change. The second was composed of topics related to the relationship with the health professional, originated the category patient- doctor meeting. There was no discussion of the results based on the specialized literature. Conclusions: It is noticed that motivation for lifestyle change were overcome by intrinsic and extrinsic factors with the subjects. In the data collected, there was a predominance of internal motivations. The subjects demonstrated actions grounded in the reality of the information on health and cardiovascular risk that they presented. In a gradual process, they were becoming authors of their own decisions, capable of dealing with the consequences of the choices they made. The impulse for life was predominant so that changes were adopted and maintained. In relation to external motivations related to the importance of how doctors communicated, as well as the affectivity present in the doctor-patient relationship. This study may contribute to the reflection on the clinical care, suggesting an investment in the subjectivity of the patient in order to obtain better results for adherence to lifestyle change measures. / Introdução: As doenças cardiovasculares continuam sendo a maior causa de morbimortalidade em todo o mundo. Uma das intervenções mais recomendadas para redução de risco cardiovascular é a mudança de estilo de vida, mas que na prática apresenta baixa adesão. Apesar dos obstáculos para adoção de um estilo de vida saudável, alguns sujeitos se sentem motivados e conquistam esse objetivo. Objetivo: Conhecer motivações de um grupo de pacientes com fatores de risco cardiovascular, em acompanhamento médico ambulatorial, que adotaram um estilo de vida saudável do ponto de vista cardiovascular. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa exploratória e qualitativa, utilizando-se informações dos prontuários dos sujeitos e entrevista semiestruturada, realizada com pacientes em atendimento clínico ambulatorial, na cidade de Aracaju/SE, com amostra constituída por doze participantes. Pacientes portadores de doenças coronarianas ou acidente vascular cerebral, submetidos a cirurgias bariátricas e usuários de medicamentos para redução de peso corporal foram excluídos. Foi realizada análise temática das falas dos participantes. Resultados e Discussão: As informações dos prontuários deram origem a tabelas com informações do perfil do sujeito e indicadores dos fatores de risco. As respostas às entrevistas foram separadas em dois grupos. O primeiro foi composto por temas relacionados ao sujeito, originou sete categorias, a saber: concepção sobre a vida, medo das perdas e da morte, pensamento religioso, influência das relações interpessoais, preocupação com a genética, ganhos e mudança. O segundo foi composto por temas ligados à relação com o profissional de saúde, originou a categoria encontro médico paciente. Houve discussão dos resultados com base na literatura especializada. Conclusões: Percebe-se que as motivações para mudança de estilo de vida foram referentes a fatores intrínsecos e extrínsecos aos sujeitos. Nos dados coletados, houve predomínio de motivações internas. Os sujeitos demonstraram agir baseados na realidade das informações sobre a saúde e o risco cardiovascular que estavam apresentando. Num processo gradativo, foram tornando-se autores das próprias decisões, capazes de lidar com as consequências das escolhas feitas. O impulso para a vida foi preponderante para que as mudanças fossem adotadas e mantidas. Em relação às motivações externas, diziam respeito à importância da maneira como os médicos se comunicaram e a afetividade presente na relação médico paciente. O presente estudo pode colaborar para a reflexão sobre os atendimentos clínicos, sugerindo investimento na subjetividade do paciente para obtenção de melhores resultados na adesão a medidas de mudança de estilo de vida.
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Prevalência de aterosclerose de carótida e fatores associados em mulheres a partir do climatério / Prevalence and predictors of carotid atherosclerosis in pre- and post-menopausal women

Isly Maria Lucena de Barros 19 August 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres no Brasil e no mundo. Estratégias de prevenção primária baseadas na detecção dos fatores de risco tradicionais para aterosclerose, têm sido pouco eficazes para reduzir as altas taxas de mortalidade nessa população. O presente estudo tem como objetivo primário detectar e quantificar a presença de aterosclerose na sua fase subclínica, em mulheres climatéricas e pós-menopausadas. Métodos: Foram estudadas 823 mulheres de 45 a 65 anos de idade (idade média 54,3 ± 5,3 anos), no período peri e pós-menopausa, sem doença cardiovascular conhecida, ou em uso de terapia de reposição hormonal, residentes em Recife, Nordeste do Brasil. Todas foram submetidas a avaliação clínica e dosagens bioquímicas, que incluíram os níveis de glicose, lipídios, proteína C-reativa, hormônio folículo-estimulante, adiponectina e aldosterona. Ultrassonografia modo B foi utilizada na avaliação carotídea; medidas da espessura íntima média carotídea (EIMC) foram determinadas na parede posterior da artéria carótida comum (ACC) utilizando-se um \"software\" de leitura automatizada; aterosclerose carotídea foi definida quando da presença de placa carotídea e/ou EIMC > 1mm. Resultados: De 823 mulheres, 10,2% eram fumantes, 58% tinham hipertensão e 9,9% eram diabéticas. A prevalência de doença aterosclerótica subclínica entre a população analisada foi de 12,7%, e a média da EIMC foi de 0,645 ± 0,124 milímetros. Na análise univariada, foram detectadas associações significativas entre presença de aterosclerose carotídea e: a idade (p < 0,001), o fumo (p=0,014), a hipertensão (p=0,002), a pressão arterial sistólica (p=0,003), o colesterol total (p=0,001) e o LDL-colesterol (p=0,001). No modelo ajustado, a idade (p < 0,001), o fumo (p=0,001), a pressão arterial sistólica (p=0,030) e o colesterol total (p=0,008) se correlacionaram de forma significativa e independente com a aterosclerose carotídea. Conclusão: O presente estudo revelou uma alta prevalência de aterosclerose carotídea entre as mulheres brasileiras a partir do climatério. Assim como a idade, os fatores de risco clássicos se correlacionaram de forma independente com aterosclerose carotídea. Esses resultados são de particular relevância, visto que as estratégias para redução do risco cardiovascular são baseadas em modelos de predição de risco onde as mulheres são frequentemente classificadas no grupo de baixo risco cardiovascular. Consequentemente, as oportunidades de envolvê-las mais cedo na prevenção da doença aterosclerótica são muitas vezes perdidas / Aims: Cardiovascular diseases continue to be the main cause of morbidity and mortality among women in Brazil and worldwide. Strategies of primary prevention, based on the detection of traditional risk factors for atherosclerosis, have had a small impact in reducing the high rates of mortality in this population. Therefore, the main purpose of this study was to analyse the prevalence of subclinical carotid atherosclerosis in peri- and postmenopausal women. Methods: We studied 823 peri- and postmenopausal women, 45 to 65 years-old (mean age 54.3±5.3 years), from Recife city, without known cardiovascular disease and hormone therapy utilization. All of them were submitted to a careful medical evaluation, and biochemical analyses that included glucose and lipids levels, C-reactive protein, follicle-stimulating hormone, adiponectin and aldosterone. B-mode ultrasound was utilized for carotid evaluations; intima-media thickness (IMT) measures were determined on the far wall common carotid artery (CCA) with automated reading software; presence of carotid atherosclerosis was defined as either the presence of plaque and/or IMT >= 1.00mm. Results: Of the 823 women, 10.2% were current smokers, 58% had hypertension and 9.9% were diabetics. The prevalence of subclinical atherosclerotic disease among the analyzed population was 12.7%, and the mean CCA-IMT was 0.645±0.124 mm. By univariate analyses, a positive and statistically significant correlation was found between carotid atherosclerosis and age (p < 0.001), current smoker (p=0.014), hypertension (p=0.002), systolic blood pressure (p=0.003), total cholesterol (p=0.001) and LDL cholesterol (p=0.001). In the adjusted model, age (p < 0.001), current smoker (p=0.001), systolic blood pressure (p=0.030) and total cholesterol (p=0.008), remained correlating significantly and independently with carotid atherosclerosis. Conclusion: Our study showed a high prevalence of carotid atherosclerosis among asymptomatic pre- and post-menopausal Brazilian women. As well as age, classic risk factors correlated independently with carotid atherosclerosis. These findings are of particular relevance as strategies for reducing cardiovascular risk are based on risk prediction models in which women are often classified as having low cardiovascular risk, and opportunities for engaging them in prevention at a younger age are very often missed
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Investigação do estado nutricional, bioquímico e de citocinas pró e antinflamatórias de tabagistas após intervenção multiprofissional para cessação tabágica

Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes 02 February 2012 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-19T13:33:27Z No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T14:20:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T14:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maylacardosofernandestoffolo.pdf: 2191724 bytes, checksum: 5d5c02367b2d14ff9701709cdcc6fa38 (MD5) Previous issue date: 2012-02-02 / A presente tese está apresentada em três artigos que contemplaram os seguintes objetivos: caracterizar o perfil de tabagistas que procuram tratamento multiprofissional para a cessação tabágica (artigo 1); avaliar as concentrações séricas de citocinas pro e anti-inflamatórias em fumantes na linha de base e após 4 meses de tratamento para cessação do tabagismo (artigo 2); avaliar a relação de componentes da SM com citocinas pró-inflamatórias em indivíduos tabagistas em tratamento (artigo 3).Artigo 1: Foram avaliados dados provenientes de estudo retrospectivo de tabagistas durante a avaliação para admissão no Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção em Tabagismo do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (CIPIT – HU/UFJF). Durante o período de 2011 a 2014, 159 tabagistas procuraram tratamento, entretanto, os dados disponíveis eram de 149 pacientes. A amostra foi caracterizada predominantemente por pacientes adultos, sendo a maioria do sexo feminino (63,1%), pertencentes à raça branca (48,4%), ensino fundamental incompleto (38,3%), apresentavam sobrepeso/obesidade (71,2%) e obesidade abdominal (63,2%). A história tabágica revelou que o uso de cigarro se iniciou na adolescência (16,95±6,16 anos) e apresentavam elevado consumo diário de cigarro (21,95±12,89 cigarros/dia), alto grau de dependência e fissura intensa, principalmente entre as mulheres, 62,7% e 58,5% respectivamente. a maioria dos tabagistas que procuraram o programa de cessação tabágica caracteriza-se por adultos, do sexo feminino, raça branca, baixo grau de escolaridade, média renda familiar mensal. Apresentam sobrepeso/obesidade,com predomínio de adiposidade abdominal e histórico tabágico com início na adolescência com alto consumo de cigarro e elevado grau de dependência e intensa fissura. Artigo 2: Foram avaliadas as concentrações séricas de citocinas pro e anti-inflamatórias em fumantes na linha de base e após 4 meses de tratamento para cessação do tabagismo. A avaliação nutricional foi baseada em medidas de peso corporal, altura e circunferência da cintura (CC), para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e Relação Cintura-Altura (RCQ). Os níveis séricos de leptina, adiponectina e grelina foram determinados pelo método de Imunoabsorção Ligado a Enzima (ELISA). A proporção de leptina/adiponectina (L/A) foi determinada. No final do tratamento, os abstinentes apresentaram níveis mais elevados de adiponectina quando comparados àqueles que permaneceram fumantes (p = 0,024). Houve aumento nos níveis de leptina, L/A e redução nos níveis de adiponectina após o tratamento em abstinentes e fumantes. Os valores médios de RCQ e IAC mostraram-se acima do ponto de corte proposto, indicando obesidade abdominal. Este estudo demonstrou que a cessação do tabagismo melhora os níveis de adiponectina em relação aos fumantes e os níveis de leptina e L/A aumentaram ao longo do tratamento em ambos os grupos. Os valores aumentados de leptina e L/A em abstinentes podem indicar o risco de eventos metabólicos associados à história de tabagismo que devem ser investigados. Artigo 3: Foram avaliados aspectos clínicos (medida da massa corporal, estatura, circunferência da cintura (CC) e pressão arterial) e bioquímicos (HDL-colesterol, triglicerídeos, glicemia de jejum, leptina, IL-1β, IL-6, IL-8, IL10, IL-12 e TNF-α) de uma subamostra de tabagistas em tratamento do Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção em Tabagismo do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (CIPIT – HU/UFJF). Participaram do estudo 16 tabagistas. Um total de 43,8% dos tabagistas iniciou o tratamento com síndrome metabólica (SM). Todas as interleucinas e TNF-α mantiveram os mesmos níveis séricos durante todo o tratamento (início e após 4 meses). Os níveis séricos de leptina foram maiores para aqueles que tinha a SM no início do tratamento (Mediana:19,06 ng/mL X 5,45 ng/mL; Z=-2,17, p=0,03). A presença de SM foi associada ao TNF-α (R=0,958,p=0,001), IL-1β (R=0,958,p=0,012), IL-6 (R=0,958, p=0,002) e leptina (R=0,958, p=0,001). Níveis elevados da PAS associaram-se ao TNFα (R=0,923, p=0,016) e IL-1β (R=0,923, p=0,031). A hipertrigliceridemia apresentou associação com TNF-α (R=0,912, p=0,013), IL-1β (R=0,912, p=0,026), IL-10 (R=0,912, p=0,024), IL-12 (R=0,912, p=0,038). A CC foi associada com a leptina (p=0,003R=0,911; R2=0,831). Após 4 meses de tratamento, determinadas citocinas foram associadas aos níveis de HDL e CC. As IL-6, IL-8 e TNFα apresentaram associação com HDL (R=0,922), com significância de p=0,002, p=0,029 e p=0,045, respectivamente. Já a CC, apresentou associação com a leptina (p=0,017; R=0,796). Grande parte das alterações nos parâmetros antropométricos que compõe a SM e a ocorrência da mesma podem ser atribuídas às IL-1β, IL-6, IL-8, Il-12 e TNF-α e leptina. A leptina apresenta-se com um marcador de risco para a SM em tabagistas no início do tratamento para a cessação tabágica. / This thesis is presented in three articles that had the following objectives: characterize the profile of smokers seeking multi-professional treatment for smoking cessation (Article 1); To assess serum pro-and anti-inflammatory cytokine concentrations in smokers at baseline and after 4 months of smoking cessation treatment (Article 2); To evaluate the relationship of SM components with proinflammatory cytokines in smokers undergoing treatment (Article 3).Article 1: The aim of the present study was to characterize the profile of smokers in multi professional treatment for smoking cessation. Retrospective data collected from 149 smokers were evaluated during the evaluation for admission in the Interdisciplinary Center for Research and Intervention in Smoking at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (CIPIT-HU/UFJF). The sample was predominantly characterized by adult patients, the majority being female (63.1%), married (45.6%), white (48.4%), incomplete elementary school (38.3%) and were overweight/obese (71.2%). The smoking history showed that cigarette use began in adolescence (16.95±6.16 years) and presented high daily cigarette consumption (21.95±12.89 cigarettes/day), high degree of dependence and intense craving, mainly among women, 62.7% and 58.5%, respectively. The Knowledge of the nicotine user profile of smoking abstinence program allows a better reception of this population as well as the development of efficient and dynamic health strategies. Such strategies allow the increase of the participation and adherence of smokers, contributing to the permanent increase of abstinence rates. Article 2: It was evaluated the serum concentrations of pro and antiinflammatory cytokines in smokers at baseline and after 4 months of treatment for smoking cessation. Nutritional assessment was based on measurements of body weight, height, and waist circumference (WC), to calculate the Body Mass Index (BMI), Body Adiposity Index (BAI) and Waist-to-height ratio (WHtR). The serum levels of leptin, adiponectin and ghrelin was determined by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). The leptin/adiponectin ratio (L/A) was calculated. At the end of treatment, the abstinent had higher levels of adiponectin when compared those who remained smoker (p = 0.024). There was an increase in leptin levels, L/A and reduction in adiponectin levels after the treatment in abstinent and smokers. The medium values of WHtR and BAI showed above of the proposed cutoff point, indicating abdominal obesity .This study has demonstrated that smoking cessation improves adiponectin levels when compared with smokers and the leptin and L/A levels increased throughout the treatment in both groups. The increased values of leptin and L / A in abstinents may indicate risk of metabolic events associated with smoking history that should be investigated.Article 3: Clinical aspects were evaluted (body mass, height, waist circumference, and blood pressure) and biochemical parameters (HDL-cholesterol, triglycerides, fasting glycemia, leptin, IL-1β, IL-6, IL-8 , IL10, IL-12 and TNF-α) from a subsample of smokers undergoing treatment at the Interdisciplinary Center for Research and Intervention in Smoking at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (CIPIT-HU / UFJF). Sixteen smokers participated in the study. A total of 43.8% of smokers started treatment with MS. All interleukins and TNF-α maintained the same serum levels throughout the treatment (beginning and after 4 months). Serum leptin levels were higher for those with MS at the start of treatment (Median: 19.06 ng / mL X 5.45 ng / mL, Z = -2.17, p = 0.03). The presence of SM was associated with TNF-α (R = 0.958, p = 0.001), IL-1β (R = 0.958, p = 0.012), IL- 0.958, p = 0.001). Elevated SBP levels were associated with TNFα (R = 0.923, p = 0.016) and IL-1β (R = 0.923, p = 0.031). Hypertriglyceridemia was associated with TNF-α (R = 0.912, p = 0.013), IL-1β (R = 0.912, p = 0.026), IL-10 (R = 0.912, p = 0.024) 0.912, p = 0.038). CD was associated with leptin (p = 0.003R = 0.911, R2 = 0.831). After 4 months of treatment, certain cytokines were associated with HDL and CC levels. IL-6, IL-8 and TNFα were associated with HDL (R = 0.922), with significance of p = 0.002, p = 0.029 and p = 0.045, respectively. On the other hand, CC was associated with leptin (p = 0.017, R = 0.796). Most of the changes in the anthropometric parameters that make up SM and its occurrence can be attributed to IL-1β, IL-6, IL-8, IL-12 and TNF-α and leptin. Leptin is a risk marker for MS in smokers at the start of treatment for smoking cessation.
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Homocisteína e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes

Leal, Adriana Amorim de Farias 28 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Adriana Amorim de Farias Leal.pdf: 840718 bytes, checksum: dcebe44afa67db5e3075f78b46f6b822 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objective: Study the relationship between homocysteine (Hy) and cardiovascular risk factors in overweight or obese children and adolescents. Material and Methods: Article 1 - Were performed a systematic review of literature, and screened studies published between 1997 and 2011 about Hy and cardiovascular risk in childhood, in the databases LILACS, IBECS, Science Direct, Medline and Cochrane. Article 2 - Was developed a cross-sectional study was conducted with children and adolescents overweight or obese, seen at center Childhood Obesity, in Campina Grande-PB, from July 2011 to May 2012. The association between Hy and other cardiovascular risk factors were evaluated using the chi-square test and comparison of Hy means was conducted by analysis of variance, using a 5% of significance. Results: In the systematic review were analyzed 15 articles that pointed direct relation between plasma levels of Hy and males (ten studies) and with increasing age (eight studies), and an inverse relation with blood levels of B6, B12 and folate vitamins (ten studies ). In the second article were evaluated 165 children and adolescents with a mean age of 12.5 (± 3.5) years, of which 24,2% had elevated levels of Hy. The Hy means was higher in patients with insulin resistance (10,0 &#956;mol/L). Conclusions: This research reinforces the importance of study emerging cardiovascular risk factors, such as the Hy, to guide prevention and / or treatment of obesity and cardiovascular diseases. / Objetivo: Estudar a relação entre homocisteína (He) e demais fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Material e Métodos: Artigo 1 - Foi realizada revisão sistemática da literatura, sendo rastreados estudos publicados entre 1997 e 2011 sobre He e risco cardiovascular na infância, nas bases de dados LILACS, IBECS, Science Direct, Medline e Cochrane. Artigo 2 Foi realizado estudo transversal com crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, atendidos no Centro de Obesidade Infantil, no município de Campina Grande-PB, de julho de 2011 a maio de 2012. Verificou-se a associação entre He e demais fatores de risco cardiovascular pelo teste do qui-quadrado e a comparação das médias de He foi realizada por meio de análise de variância, utilizando-se significância de 5%. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 15 artigos que apontaram relação direta dos níveis plasmáticos de He com sexo masculino (dez estudos) e com aumento da idade (oito estudos), e relação inversa com os níveis sanguíneos das vitaminas B6, B12 e folato (dez estudos). No segundo artigo foram avaliados 165 crianças e adolescentes com média de idade de 12,5 (± 3,5) anos, dos quais 24,2% apresentaram níveis elevados de He. A média de He foi mais elevada (10,0 &#956;mol/L) nos pacientes que apresentaram resistência insulínica. Conclusão: Esta pesquisa reforça a importância do estudo dos fatores de risco cardiovascular emergentes, a exemplo da He, a fim de orientar medidas de prevenção e/ou tratamento da obesidade e das doenças cardiovasculares.

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