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Expressão quantitativa de genes de Phytophthora parasitica e de citros durante a interação / Quantitative expression of Phytophthora parasitica and citrus genes during interaction

AZEVEDO, Thamara de Medeiros 11 July 2018 (has links)
Submitted by Rosana Amâncio (rosana.amancio@ufcg.edu.br) on 2018-07-11T20:50:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Thamara - Capa Dura.pdf: 2260125 bytes, checksum: 530ae87f1e4a9200aafe1cb3102cff39 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Thamara - Capa Dura.pdf: 2260125 bytes, checksum: 530ae87f1e4a9200aafe1cb3102cff39 (MD5) Previous issue date: 2016-08-19 / CNPq / A gomose, provocada principalmente pelo oomiceto Phytophthora parasitica, é uma das mais graves doenças que acometem culturas de citros no âmbito mundial. Durante a interação, plantas induzem cascatas de sinalização a fim de induzir respostas de defesa. Contudo, P. parasitica secreta proteínas efetoras capazes de modular estas respostas por parte do hospedeiro, a fim de promover a infecção. No gênero Citrus, espécies comercialmente importantes são suscetíveis a infecção por este patógeno e a resistência a gomose é encontrada na espécie de citros Poncirus trifoliata. Considerando a escassez de informações acerca do patossistema citros-P. parasitica, o presente trabalho objetivou analisar, por meio de RT-qPCR, a expressão quantitativa de genes efetores apoplásticos e citoplasmáticos de P. parasitica e da cascata de defesa em citros, durante interações com espécies suscetíveis e resistentes, Citrus sunki e P. trifoliata, respectivamente. Dos 17 genes efetores estudados, 10 apresentaram expressão quantitativa relativa diferencial ao nível de significância induzida em P. parasitica após inoculação em raízes de P. trifoliata, sendo 06 apoplásticos e 04 citosólicos. Os perfis de expressão dos 17 genes efetores de P. parasitica apresentaram dois picos máximos de expressão, indicativos da síntese de novo desses genes ao longo dos pontos temporais de interação, sendo o acúmulo dos transcritos mais precoce sobre P. trifoliata (as 6 h.a.i.) e mais tardio sobre C. sunki (as 96 h.a.i.). Os elevados níveis de expressão de genes efetores em P. parasitica induzidos por C. sunki as 96 h.a.i. devem corresponder a fase necrotrófica de vida do oomiceto, consequentemente devido ao sucesso na penetração das células vegetais suscetíveis e acúmulo de biomassa do patógeno. A presença de hifas intracelulares no córtex de raízes de C. sunki foi abundantemente visualizada em micrografias as 96 h.a.i., a qual deve ocorrer como consequência da suscetibilidade da planta ao patógeno. Seis grupos hierárquicos de genes co-regulados foram formados a partir dos perfis de expressão dos 17 genes efetores em P. parasitica, os quais são reagrupados de modo diferente de acordo com a interação com C. sunki ou com P. trifoliata, indicando que o patógeno foi capaz de reconhecer entre hospedeiros suscetível ou resistente e sintetizar seletivamente quais efetores e em que intensidade devem ser segregados. As raízes de C. sunki expressaram 10 componentes de cascatas de resistência mediada pelo SA em resposta não bem-sucedida a infecção por P. parasitica. A supressão por P. parasitica da expressão de 05 genes de cascatas de resistência mediada pelo SA foi observada em raízes de P. trifoliata e deve indicar tentativas do patógeno de burlar com a imunidade da planta. Entretanto, a resistência de P. trifoliata a P. parasitica não deve utilizar genes envolvidos na cascata de resistência mediada pelo SA, mas sim genes PR-5 e calose sintase, envolvendo barreiras bioquímicas e estruturais. Portanto, o presente trabalho fornece uma nova visão para o entendimento acerca do processo de modulação de efetores de P. parasitica em interações suscetíveis e resistentes e, a maneira como estes hospedeiros respondem mediante interação / The gummosis, mainly caused by the oomycete Phytophthora parasitica, is one of the most serious diseases affecting citrus crops worldwide. During the interaction, plants induce signaling cascades in order to induce defense responses. However, P. parasitica secrets effector proteins capable of modulating these host responses in order to promote the infection. In Citrus genus, commercially important species are susceptible to infection by this pathogen and the gummosis resistance is achieved in Poncirus trifoliata citrus species. Considering the lack of information on citrus-P. parasitica pathosystem, this study aimed to analyze, through RT-qPCR, the quantitative expression of P. parasitica effector and citrus defense genes during citrus-P. parasitica susceptible and resistant interactions, with Citrus sunki and P. trifoliata, respectively. As results, P. parasitica was able to recognize among susceptible or resistant host and selectively synthesize which effectors and in that intensity should be expressed. Of the 17 studied effector genes, 10 showed quantitative relative differential expression at significance level induced in P. parasitica after inoculation in trifoliate orange roots, being 06 apoplastics and 04 cytosolics. The expression profiles for the 17 effector genes in P. parasitica had two maximum peaks of expression, that are indicative of de novo synthesis of these genes along the time points of interaction, showing transcript accumulation earlier on P. trifoliata (at 6 h.a.i.) and later on C. sunki (at 96 h.a.i.). High levels of the effector gene expression in P. parasitica induced by C. sunki at 96 h.a.i. must match the necrotrophic phase of life of this oomycete, consequently due to their successful penetration into the susceptible plant cells and pathogen biomass accumulation. The presence of intracellular hyphae in cortex of C. sunki roots was abundantly visualized in the micrographs at 96 h.a.i., which may occur as a result of the plant susceptibility to the pathogen. Six hierarchical groups of co-regulated genes were formed from the expression profiles of the 17 effector genes in P. parasitica, which are grouped differently according to interact with C. sunki or P. trifoliata, indicating that the pathogen was able to recognize between susceptible or resistant host and selectively synthesize which effectors and in that intensity should be segregated. The roots of C. sunki expressed 10 components of the cascade resistance mediated by SA in response not successful to P. parasitica infection. The suppression by P. parasitica of the expression of 05 genes of the cascade resistance mediated by SA was found in P. trifoliata roots, and must indicate pathogen attempts to circumvent with the immunity of the plant. However, P. trifoliata resistance to P. parasitica should not use genes involved in the resistance cascade mediated by SA, but instead PR-5 and callose synthase genes, involving biochemical and estructural barriers. In conclusion, this study provides a new insight into the understanding of the effectors of modulation process of P. parasitica in susceptible and resistant interactions and how these hosts respond through interaction.
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Variabilidade e diversidade de isolados de cryptosporiopsis spp., associados à podridão olho-de-boi em maçãs na região Sul do Brasil / Variability and diversity of Cryptosporiopsis spp., isolates associated with apple Bull s eye rot in South Brazil

Comparin, Carla Cassol 08 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV09MA028.pdf: 2290145 bytes, checksum: 8275dcf2e9bbdf08c5a2fbc8e089132e (MD5) Previous issue date: 2009-12-08 / The apple is one of the most important of temperate fresh fruit in both international and national levels, and for this reason has great economic importance in the country. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Parana and Sao Paulo are the biggest county apple producer, respectively. One factor that most compromise the apple production culture is called summer diseases that cause fruit rot, including the white rot (Botryosphaeria dothidea, sin. B. berengeriana ), bitter rot (Colletotrichum gloeosporioides, C. acutatum ), and Bull s eye rot (Cryptosporiopsis perennans).In this group of diseases, "Bull s eye rot" is causing increasing losses in Brazil, Argentina and Chile. The first finding of brown Bull s eye rot in Brazil happened in the growing seasons of 1995 and 1996 in apple cultivars Fuji and Golden Delicious, harvested in orchards of Tainhas, Caxias do Sul, Vila Oliva and Vacaria in Rio Grande do Sul and Fraiburgo in Santa Catarina, being the causal agent identified in the CBS as Cryptopsporiopsis perennans. Nowadays it is observed that isolates associated with the disease are similars morpho-physiological and genetic, suggesting the existence of other (s) kind (s). In order to correctly identify the etiologic agent, isolates from commercial orchards in the states of SC and RS, classified by analysis of the ITS-rDNA, group I (CP5, CP9 and CP11) and group II (CP1, CP2, CP3, CP4, CP6, CP7, CP8, C10) by the Canadian Agricultural and Agri-Food Canada, were evaluated morpho-physiological by its growth in culture media (PDA, V8 AEM), spore size (length and width), life cycle for obtaining the sexual phase, pathogenicity on fruits (with and without injury) and enzimatic activitie (lipase, protease, amylase, DNase, RNase and Pectolytic pH5 and pH7) and susceptibility to temperature (3, 4, 5, 30 and 31 ° C ). The experimental design was completely randomized and data were analyzed for contrast and comparison test of averages Tukey 5%. There was a great variability between isolates. They showed different morpho-physiological and significant differences, and the variable that most influenced the differentiation was the effect of temperature of 5 º C in the growth or not of the isolates. Isolates CP8 and CP5, considered standards of the group I and II, respectively, are different between each other and different from other isolates and were analyzed by the CBS, as representatives of other species. / A maçã é a fruta de clima temperado mais importante entre as comercializada como fruta fresca, tanto no contexto internacional quanto nacional, e por este motivo possui grande importância socioeconômica no país. Dentre os estados produtores do Brasil, destacam-se Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Um dos fatores que mais compromete o aumento da produção desta cultura são as chamadas doenças de verão que causam podridões de frutos, entre elas a podridão branca (Botryosphaeria dothidea, sin. B. berengeriana), a podridão amarga (Colletotrichum gloeosporioides, C. acutatum), e a podridão olho-de-boi (Cryptosporiopsis perennans). Neste grupo de doenças, a podridão olho-de-boi vem causando perdas crescentes no Brasil, Argentina e Chile. A primeira constatação da podridão olho-de-boi no Brasil aconteceu nos ciclos vegetativos de 1995 e 1996 em maçãs das cultivares Fuji e Golden Delicious, colhidas em pomares dos Municípios de Tainhas, Caxias do Sul, Vila Oliva e Vacaria no Rio Grande do Sul e em Fraiburgo em Santa Catarina, sendo o agente causal identificado pela sua morfologia no Instituto de Micologia da Holanda (CBS) como Cryptopsporiopsis perennans. Atualmente observa-se que isolados associados à doença apresentam grande variabilidade morfofisiológicas e genética, sugerindo a existência de outra(s) espécie(s). Com o objetivo e identificar a correta etiologia do agente causal, isolados de pomares comerciais dos estados de SC e RS, classificados por análise da região ITS-rDNA, em grupo I (Cp5, Cp9 e Cp11) e grupo II (Cp1, Cp2, Cp3, Cp4, Cp6, Cp7, Cp8, C10) pelo Instituto Canadense, foram avaliados morfo-fisiologicamente quanto ao crescimento em meios de cultura (BDA, AEM eV8), tamanho de esporos (comprimento e largura), ciclo biológico para obtenção da fase sexuada, patogenicidade em frutos (com e sem ferimento) e atividade enzimática (lipolítica, proteolítica, amilolítica, DNAse, RNase e pectolítica pH5 e pH7) e susceptibilidade a temperaturas (3, 4, 5, 30 e 31ºC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de contraste e teste de comparação de médias Tukey 5. Verificou-se uma grande variabilidade entre os isolados de cada grupo. Verificou-se diferenças morfo-fisiológicas significativas e a variável que mais influenciou na diferenciação dos grupos foi o efeito da temperatura de 5ºC no crescimento ou não dos isolados. Os isolados Cp8 e Cp5, considerados padrões do grupo I e II, respectivamente, são diferentes entre si e diferentes dos outros isolados e foram analisados pelo Instituto de Micologia da Holanda (CBS), como representantes de outras espécies
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Indutores de resistência a penicillium spp. e seu efeito sobre a qualidade de maçãs Fuji Lages SC 2010

Stella, Patricia Frosi 13 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV10MA057.pdf: 440878 bytes, checksum: 497438cfafb71126f85fdac2aee47660 (MD5) Previous issue date: 2010-12-13 / One of the main postharvest problems in apples is the disease caused by Penicillium spp., which causes substantial quantitative and qualitative losses to the production sector. This research was carried out to evaluate the effects of treatments with phosphorylated mannanoligosacharides, bioflavonoids, bioflavonoids+phosphite, potassium phosphite and salicylic acid on Penicillium spp. rot occurrence and on maturity, ripening and quality of Fuji&#8223; apples. The evaluated variables were incidence and severity of Penicillium spp. rot, flesh firmness, texture attributes, soluble solids content, titratable acidity, peel color, starch-iodine index, respiration rate and ethylene production. The experiments followed a randomized block design at preharvest, and a completely randomized design at postharvest, with four replicates. The means were compared by Tukey&#8223;s test (p<0.05). Inducers of resistance applied at preharvest do not control the incidence of Penicillium spp. rot in Fuji&#8223; apples. However, potassium phosphite at the dose of 3 mL L-1, applied 5 days before the fruit harvest, delays the development of rot caused by Penicillium spp. in apples kept at ambient temperature. The postharvest treatments with potassium phosphite reduce the incidence and severity by Penicillium spp. rot in Fuji&#8223; apples. The treatment with inducers of resistance does not affect fruit maturity and ripening, as well as does not significantly interfere on quality attributes of Fuji&#8223; apples / Um dos principais problemas na pós-colheita de maçãs é a podridão causada por Penicillium spp., a qual causa muitas perdas qualitativas e quantitativas no setor frutícola. O trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito das substâncias mananoligossacarídeo fosforilado, bioflavonóides, bioflavonóides mais fosfito, fosfito de potássio e ácido salicílico sobre a ocorrência de podridão por Penicillium spp. e sobre a maturação, amadurecimento e qualidade de maçãs Fuji&#8223;. As variáveis analisadas foram incidência e severidade de danos pela podridão de Penicillium spp., firmeza de polpa, atributos de textura, sólidos solúveis, acidez titulável, cor da epiderme, índice iodo-amido, taxa respiratória e produção de etileno. Utilizou-se delineamento em blocos ao acaso nos experimentos em pré-colheita e inteiramente casualizado nos experimentos em pós-colheita, com quatro repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A aplicação pré-colheita de indutores de resistência não controla a incidência de podridões por Penicillium spp. em maçãs Fuji&#8223;. Todavia, o fosfito de potássio na dose de 3 mL L-1, aplicado 5 dias antes da colheita, retarda o desenvolvimento das podridões em maçãs Fuji&#8223; mantidas em temperatura ambiente. O uso pós-colheita de fosfito de potássio diminui a incidência e severidade de podridões por Penicillium spp. em maçãs Fuji&#8223;. O uso de indutores de resistência não influencia a maturação e o amadurecimento de maçãs Fuji&#8223;, bem como não interfere significativamente nos atributos de qualidade dos frutos
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Seleção de fungos degradadores de madeira para uso na destoca biológica de Eucalyptus spp. /

Negrão, Djanira Rodrigues, 1979- January 2011 (has links)
Resumo: O eucalipto é a arbórea mais plantada no Brasil, devido ao seu amplo uso e após seu corte, os tocos e raízes que permanecem no local, dificultam o manejo da cultura. Com base nessa necessidade, o objetivo do presente estudo foi avaliar as características fisiológicas e funcionais de fungos basidiomicotas, isolados de campos de reflorestamento de Eucalyptus spp., com vistas à possibilidade do uso destes na destoca natural. Os fungos Pycnoporus sanguineus, Lentinus bertieri, Xylaria sp. e Lentinula edodes e um isolado não identificado foram estudados. No primeiro experimento, avaliou-se a patogenicidade dos mesmos em plantas de eucalipto urograndis (10 meses de idade), através da inoculação de disco de meio de cultura colonizado e não colonizado (Testemunha). As avaliações foram feitas aos 30 e 60 dias após a inoculação, com base no tamanho das lesões internas e externas. No segundo experimento, avaliou-se o crescimento micelial dos fungos P. sanguineus, L. bertieri, Xylaria sp., L. edodes e S. ostrea, em substrato à base de serragem enriquecida com farelos, e em três composições de meios de cultura, Batata-Dextrose-Ágar (BDA); Malte-Ágar (MA) e Serragem-Dextrose-Ágar (SDA), e incubados a 23, 27 e 31ºC. No terceiro experimento, avaliou-se a produção das enzimas ligninocelulolíticas lacase e celulase, e outras ligadas à degradação de tecidos vegetais, as proteases, pectinases e lipase, em meios de cultura específicos. No quarto experimento, estudou-se, pelo método "soil block", a perda de massa (%) de corpos-de-prova de eucalipto urograndis, inoculados com os fungos P. sanguineus, L. bertieri, Xylaria sp. e L. edodes, mantidos sob dois regimes de umidade (50 e 100%), e avaliados aos 30, 60, 90 e 120 após inoculação. Estudaram-se também as características químicas da madeira, após 120 dias da inoculação / Abstract: The Eucalyptus spp. tree is the most planted in Brazil, due to its widespread use and after its use, the stumps and roots that remains in the area, hinder crop management. Based on this need, the purpose of this work was evaluate the physiological and functional characteristics of basidiomycetes fungi, obtained in reforestation fields of Eucalyptus spp., with the possibility of using the fungi in natural stump removal. Pycnoporus sanguineus, Lentinus bertieri, Xylaria sp., Stereum ostrea and a unidentified isolate, were studied. In the first, was evaluate the fungi pathogenicity in eucalipt urograndis plants (10 months old), by means of disk inoculation into culture medium colonized and non-colonized (control) by fungi. Evaluations were performed at 30 and 60 days after inoculation based on the external and internal size of lesions. In experiment 2, the mycelial growth of P. sanguineus, L. bertieri, Xylaria sp., L. edodes and S. ostrea was evaluated in bran and sawdust-based substrate, as well as in three culture media: Potato-Dextrose-Agar (PDA), Malt-Agar (MA) and Sawdust-Dextrose-Agar (SDA), and at three incubation temperatures, at 23, 27 and 31ºC. In experiment 3, the production of lignolytic enzymes lacase and cellulase, and other enzymes related to degradation of plant tissues, like protease, pectinases and lipase was assessed in specific culture media. In experiment 4, mass loss (%) and chemical features of eucalipt urograndis wood degraded by the soil block method were evaluated by the P. sanguineus, L. bertieri, Xylaria sp. and L. edodes fungi. Thus, test specimens were inoculated with the fungi and kept under two moisture regimes, 50 and 100%, and incubated at 25 ±2ºC. Mass loss was assessed at 30, 60, 90 and 120 days after inoculation. The chemical features of eucalipt urograndis test specimens were only analyzed at 120 days / Orientador: Marli Teixeira de Almeida Minhoni / Coorientador: Edson Luiz Furtado / Banca: Celso Garcia Auer / Banca: Elias Taylor Durgante Severo / Mestre
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Estrutura de população e caracterização filogenética de isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do Estado de Pernambuco

MELO, Edilaine Alves de 27 July 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-11-28T12:12:51Z No. of bitstreams: 1 Edilaine Alves de Melo.pdf: 1863538 bytes, checksum: 476bedde1fcd3c589dccc20a040c7c20 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-28T12:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edilaine Alves de Melo.pdf: 1863538 bytes, checksum: 476bedde1fcd3c589dccc20a040c7c20 (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / The black rot (Xanthomonas campestris pv. campestris) has caused great losses on brassica crops in the state of Pernambuco, Brazil. The knowledge of genetic diversity of this pathogen, population structure and pathogenic variability in the producing areas are very important because it will support disease control strategies, mainly the development and use of resistant cultivars. The objectives of the present study were: a) to analyze the genetic structure of populations of 159 isolates of Xanthomonas campestris pv. campestris from the state of Pernambuco, through genomic profiles of BOX-PCR; b) to infer phylogenetic relationship among these isolates and other X. campestris pathovars (aberrans, armoraciae, raphani, barbareae e incanae) using the MLSA technique with six housekeep genes (atpD, dnaK, gyrB, rpoD, tpiA e fyuA). The 159 isolates of brassica (broccoli, cabbage-leaf, cauliflower and cabbage) were obtained from the main producing cities of Pernambuco. Through the genotyping of BOX-PCR showed a high variability of X. campestris pv. campestris. Population analysis revealed a high richness of haplotypes and genetic diversity of this bacteria. It was possible to observe the migration of these haplotypes between cities. There were strong indications of random mating and therefore high recombinogenic capacity in this species. It was not observed the structure of populations related to cities or hosts. Also have not existed genetic differentiation among populations and the analysis of molecular variance (AMOVA) showed that most of the variation was within subpopulations. The MLSA analysis demonstrated a high diversity in X. campestris pv. campestris isolates revealing two groups in this patovar, its close relationship with patovar aberrans, and its distinction from pathovars raphani, barbareae and incanae. / A podridão negra, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris, tem causado grandes perdas aos cultivos de brássicas no estado de Pernambuco, Brasil. Portanto, é de extrema importância obter conhecimentos sobre a diversidade genética e estrutura de população do patógeno que forneçam dados relevantes para direcionar as estratégias de controle da podridão negra em brássicas, principalmente o desenvolvimento e uso de cultivares resistentes ao patógeno. O presente estudo teve como objetivos: a) analisar a estrutura genética de populações de 159 isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do estado de Pernambuco, utilizando perfis genômicos de BOX-PCR; b) inferir relações filogenéticas entre isolados de X. campestris pv. campestris do estado de Pernambuco e outros patovares da espécie (aberrans, armoraciae, raphani, barbareae e incanae) através de seis genes housekeeping (atpD, dnaK, gyrB, rpoD, tpiA e fyuA) utilizando a técnica MLSA. Os 159 isolados de brássicas (brócolis, couve-comum, couve-flor e repolho) foram obtidos dos principais municípios produtores no estado de Pernambuco. A genotipagem através de BOX-PCR revelou uma alta variabilidade de X. campestris pv. campestris. Análises de populações revelaram uma alta riqueza de haplótipos e diversidade genética dessa bactéria. Foi possível observar a migração desses haplótipos entre municípios. Houve forte indício de acasalamento aleatório e, consequentemente, alta capacidade recombinogênica dessa espécie. Não foi possível observar a estrutura das populações para municípios ou hospedeiros. Também não existiu diferenciação genética entre as populações e a análise de variância molecular (AMOVA) demonstrou que grande parte da variação ocorreu dentro das subpopulações. As análises MLSA demonstraram uma alta diversidade para os isolados de X. campestris pv. campestris revelando dois grupos desse patovar, o estreito relacionamento do mesmo com o patovar aberrans, e a distinção do patovar campestris dos patovares raphani, barbareae e incanae.
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Caracterização epidemiológica da podridão em escama da cebola

SILVA, Walkíria Alves da 29 July 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-11-28T12:42:51Z No. of bitstreams: 1 Walkiria Alves da Silva.pdf: 874748 bytes, checksum: 5da61c26a69ee185c1ff223877497242 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-28T12:42:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Walkiria Alves da Silva.pdf: 874748 bytes, checksum: 5da61c26a69ee185c1ff223877497242 (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / The onion is the third vegetable in economic importance on the world, with emphasis on Brazil as one of the most economically important vegetable, both by the volume and the income produced. This culture can be affected by various diseases, especially the scale rot, caused by bacteria of the Burkholderia cepacia complex. In an attempt to determine the favorable conditions for the development of epidemics, the knowledge of host-pathogen-environment interaction is essential. Thus, the appropriate inoculum concentration, the temperature range, the period of humidification exposure and the age, which the plant host becomes more susceptible to the establishment of high levels of disease, should be identified for each host-pathogen association. Although these epidemiological characteristics are the key factors for infection and subsequent development of rot in scale, there is no consistent information about the influence of these parameters on the behavior of the disease. Therefore, this study aimed to select and identify six isolates of B. cepacia complex, and determine the in vitro temperature, evaluate the effect of the inoculum concentration, temperature, presence and exposure to moisture chamber and the age of the bulbs in the severity of scale rot onion. Through Bayesian inference, the isolates CRMB31, and CRMB109 CRMB259 were identified as B. cenocepacia, while the isolates CRMB76, and CRMB199 CRMB222 were identified as B. arboris. The optimum temperature for in vitro growth of the isolates B. cenocepacia was 30°C, while for the isolates of B. arboris was 28°C. The conditions that predispose the occurrence of rot severity scale at higher inoculum were load of 108 CFU/mL, together on a wetness of 48 h, temperature between 35 and 40°C and more young tissues. To our knowledge, this is the first study to determine the environmental factors favorable to the development of rot in onion scale. In addition, the information obtained in this study will be useful for understanding the epidemics of the rot in scale and will assist in the implementation of strategies to control the disease. / A cebola é a terceira hortaliça em importância econômica no mundo, tendo destaque no Brasil como uma das hortaliças economicamente mais importantes, tanto pelo volume produzido como pela renda gerada. Esta cultura pode ser acometida por várias doenças, destacando-se a podridão em escama causada por bactérias do complexo Burkholderia cepacia. Na tentativa de determinar as condições favoráveis ao desenvolvimento de epidemias, o conhecimento da interação patógeno-hospedeiro-ambiente é imprescindível. Assim sendo, a concentração de inóculo adequada, a faixa de temperatura, o período de exposição à umidificação e a idade em que a planta hospedeira se torna mais suscetível para o estabelecimento de altos níveis de doença devem ser definidos para cada associação patógeno-hospedeiro. Embora essas características epidemiológicas sejam fatores primordiais para infecção e posterior desenvolvimento da podridão em escama, não existem informações consistentes a respeito da influência desses parâmetros sobre o comportamento da doença. Portanto, o presente trabalho teve como objetivos selecionar e identificar seis isolados do complexo B. cepacia e determinar a temperatura in vitro, avaliar o efeito da concentração de inóculo, temperatura, presença e tempo de exposição à câmara úmida e idade dos bulbos na severidade da podridão em escama da cebola. Por meio de Inferência Bayesiana, os isolados CRMB31, CRMB109 e CRMB259 foram identificados como B. cenocepacia, enquanto os isolados CRMB76, CRMB199 e CRMB222 foram identificados como B. arboris. A temperatura ideal de crescimento in vitro para os isolados de B. cenocepacia foi de 30°C, enquanto para os isolados de B. arboris foi de 28°C. As condições que predispuseram a ocorrência de severidade da podridão em escama mais elevadas foram carga de inóculo de 108 UFC/mL, em conjunto com um período de molhamento de 48 h, temperaturas entre 35 e 40°C e tecidos mais novos. Para o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo realizado para determinação dos fatores ambientais favoráveis ao desenvolvimento da podridão em escama da cebola. Além disso, as informações obtidas neste estudo serão úteis para o entendimento de epidemias da podridão em escama e auxiliarão a implementação de estratégias para o controle da doença.
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Efeitos de ferimento, umidade e temperatura na virulência de espécies de Lasiodiplodia em frutos de manga

SILVA, Soraya de Lima e 12 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-12-02T12:54:47Z No. of bitstreams: 1 Soraya de Lima e Silva.pdf: 781402 bytes, checksum: 6f6a41f42d5f65201486956ae0b36300 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T12:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Soraya de Lima e Silva.pdf: 781402 bytes, checksum: 6f6a41f42d5f65201486956ae0b36300 (MD5) Previous issue date: 2016-02-12 / Dieback and stem-end rot, caused by species of Botryosphaeriaceae, are important diseases of mango in the Brazilian Northeast. These diseases limit the production and drastically reduce fruit quality, directly affecting exports. In this study, was investigated the effects of wound, humidity and temperature in virulence of five Lasiodiplodia species prevalent in the orchards of northeastern Brazil (L. hormozganensis, L. iraniensis, L. pseudotheobromae, L. theobromae and L. viticola). Lasiodiplodia hormozganensis, L. pseudotheobromae and L. theobromae did not induce symptoms in non-wounded fruits, but all Lasiodiplodia species induced symptoms in wounded fruits. There were differences between species in relation to virulence levels both in the absence and in the presence of wound. The wound age in fruits influenced the virulence of Lasiodiplodia species of all species has expressed increased virulence when inoculated immediately after the wound, reducing the virulence with increasing wound age. Lasiodiplodia pseudotheobromae was the most sensitive species to the wound age. The high relative humidity length influenced the virulence of the Lasiodiplodia species, with an increase in virulence with the lifting of the period under high humidity. Lasiodiplodia hormozganensis, L. iraniensis and L. theobromae induced symptoms in the absence of high humidity. The virulence of Lasiodiplodia species was significantly influenced by the time interval between the inoculation and beginning of high relative humidity. All species expressed increased virulence when exposed to high relative humidity immediately after inoculation and decreased virulence with increasing time interval to beginning of high humidity. Lasiodiplodia iraniensis and L. viticola were the species most sensitive to the delay in onset of high relative humidity. No Lasiodiplodia species induced symptoms in fruit stored at 5 ° C and only L. pseudotheobromae induced symptoms at 10 ° C. There was no significant difference between species in relation to the optimum temperature for maximum virulence expression, ranging between 29.6 and 31.3 ° C. In most experiments, the increased virulence was demonstrated by L. iraniensis while L. viticola was less virulent. / A morte descendente e a podridão peduncular, causadas por espécies de Botryosphaeriaceae, são importantes doenças da mangueira no Nordeste brasileiro. Essas doenças limitam a produção e reduzem drasticamente a qualidade dos frutos, afetando diretamente a exportação. Nesse estudo, foi investigado o efeito de ferimento, umidade e temperatura na virulência de cinco espécies de Lasiodiplodia prevalentes em pomares de mangueira do Nordeste brasileiro (L. hormozganensis, L. iraniensis, L. pseudotheobromae, L. theobromae e L. viticola). Lasiodiplodia hormozganensis, L. pseudotheobromae e L. theobromae não induziram sintomas em frutos sem ferimento, mas todas as espécies de Lasiodiplodia induziram sintomas em frutos feridos. Houve diferença entre as espécies em relação aos níveis de virulência tanto na ausência como na presença de ferimento. A idade do ferimento nos frutos influenciou no nível de virulência das espécies de Lasiodiplodia e todas as espécies expressaram a maior virulência quando inoculadas imediatamente após a realização do ferimento, reduzindo a virulência com a elevação da idade do ferimento. Lasiodiplodia pseudotheobromae foi a espécie mais sensível à idade do ferimento. O tempo de duração da umidade relativa elevada influenciou na virulência das espécies de Lasiodiplodia, havendo um aumento na virulência com a elevação do período em umidade elevada. Lasiodiplodia hormozganensis, L. iraniensis e L. theobromae induziram sintomas na ausência de umidade elevada. A virulência das espécies de Lasiodiplodia foi influenciada significativamente pelo intervalo de tempo entre a inoculação e o início da umidade relativa elevada. Todas as espécies expressaram a maior virulência quando submetidas à umidade relativa elevada imediatamente após a inoculação e reduziram a virulência com o aumento do intervalo de tempo para início da umidade relativa elevada. Lasiodiplodia iraniensis e L. viticola foram as espécies mais sensíveis à demora para início da umidade relativa elevada. Nenhuma espécie de Lasiodiplodia induziu sintomas em frutos armazenados a 5 ºC e somente L. pseudotheobromae induziu sintomas a 10 ºC. Não houve diferença significativa entre as espécies em relação à temperatura ótima para expressão da máxima virulência, que variou entre 29,6 e 31,3 ºC. Na maioria dos experimentos, a maior virulência foi evidenciada por L. iraniensis, enquanto L. viticola foi a menos virulenta.
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Potencial de leveduras no controle biológico da podridão verde do inhame

FRANÇA, Gisely Santana de 14 September 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-12-05T12:34:11Z No. of bitstreams: 1 Gisely Santana de França.pdf: 805870 bytes, checksum: df58123076789cb14b94920cb48377b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-05T12:34:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gisely Santana de França.pdf: 805870 bytes, checksum: df58123076789cb14b94920cb48377b4 (MD5) Previous issue date: 2016-09-14 / The yam (Dioscorea cayennensis Lam.), Also called yam-the-coast or yams-the-coast belongs to Dioscoreaceae family. This culture is affected by various diseases, the green rot one of the most important, as it causes loss of biological deterioration of tubers during transport and storage. It is caused by the fungus Penicillium sclerotigenum. To control the disease is recommended chemical treatment with fungicides based on benomyl or thiabendazole. However, chemical control induces resistance, and contaminates the environment with the need for alternatives to control. Biological control becomes a promising alternative with considerable success in the control of diseases pre and post-harvest. Among the antagonists used in biological control are the yeast. Thus, the aim of this research was to select yeast isolates and evaluate these as the biocontrol mechanisms. Yeasts were obtained from fragments of leaves, tubers and healthy yam. The P. sclerotigenum isolates used in the pathogenicity and biocontrol tests were isolated from tubers with typical symptoms of the disease. The pathogenicity test was conducted with ten isolated, and the isolated PES 02, the most aggressive and selected for the biocontrol assay. In selecting yeast fifteen isolates were highlighted by reducing the average lesion diameter, being positive for killer toxin, producing volatile compounds and biofilm production. This result supported the biocontrol test, which stood out as the green yams rot biocontrol agents the yeast LEV 02 and LEV 09. These two yeasts were evaluated for resistance induction in tubers through the production of enzymes ascorbate peroxidase (APX ) and catalase (CAT). A variation in enzyme levels in the treated tubers with the pathogen and yeast was verified; when compared to the checks, the pathogen treated only with sterile distilled water. Yeasts have shown potential biocontrol, being a tool for biological control of P. Sclerotigenum in yam. / O inhame (Dioscorea cayennensis Lam.), também denominado de inhame-da-costa ou cará-da-costa pertence à família Dioscoreaceae. Esta cultura é acometida por várias doenças, sendo a podridão verde uma das mais importantes, pois ocasiona perdas por deterioração biológica das túberas durante o transporte e armazenamento. Tendo como agente etiológico Penicillium sclerotigenum. Para o controle da doença é recomendado o tratamento químico, com fungicidas à base de benomyl ou thiabendazol. No entanto, o controle químico induz resistência, e polui o meio ambiente, havendo a necessidade de alternativas para o controle. O controle biológico torna-se uma alternativa promissora com considerável sucesso no controle de doenças de pré e pós-colheita. Dentre os agentes antagonistas utilizados no controle biológico estão às leveduras. Sendo assim, o objetivo da pesquisa foi selecionar isolados de leveduras e avaliar quanto aos mecanismos de biocontrole. As leveduras foram obtidas, de fragmentos de folhas, e túberas sadias de inhame. Os isolados de P. sclerotigenum utilizados nos testes de patogenicidade e biocontrole foram isolados de túberas com sintomas típicos da doença. O teste de patogenicidade foi realizado com dez isolados, sendo o isolado PES- 02, o mais agressivo e selecionado para o teste de biocontrole. Na seleção de leveduras, quinze isolados se destacaram, reduzindo o diâmetro médio da lesão, sendo produtoras de toxina killer, compostos voláteis e produção de biofilme. Este resultado subsidiou o teste de biocontrole, no qual se destacaram as leveduras LEV 02 e LEV 09 como agentes de biocontrole da podridão verde do inhame. As duas leveduras foram avaliadas quanto à indução de resistência em túberas através da produção das enzimas ascorbato peroxidase e catalase. Foi verificada uma variação nos níveis de enzimas nas túberas tratadas com o patógeno e as leveduras; quando comparada com as testemunhas, tratadas apenas com o patógeno e água destilada esterilizada. As leveduras demonstraram potencial de biocontrole, sendo uma ferramenta para o controle biológico do P. sclerotigenum no inhame.
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Sensibilidade de isolados de Lasiodiplodia theobromae de mamoeiros do nordeste brasileiro a tiofanato metílico

CAVALCANTE, Rômulo Diniz 25 February 2013 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-03-23T14:09:27Z No. of bitstreams: 1 Romulo Diniz Cavalcante.pdf: 683087 bytes, checksum: 8124aad4adf327b8c664300dfebcb472 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T14:09:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Romulo Diniz Cavalcante.pdf: 683087 bytes, checksum: 8124aad4adf327b8c664300dfebcb472 (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Stem rot caused by Lasiodiplodia theobromae is an important postharvest disease of papaya in Brazil. The disease symptoms start on the stem region and then progressing around the fruit. The tissues remain with soaked aspect and with progression of symptoms, lesions become dark brown and depressed. The infected area becomes gradually devoid of parenchymal tissue and fruits lose their consistency and strength. It is recommended that the disease control starts in the field and continue until the commercialization phase since the symptoms are difficult to be perceived until an advanced stage of maturation. The use of Fungicides is one of the main disease management measures. However, there are no data available on the sensitivity of L. theobromae to thiophanate methyl, the most common fungicide used in papaya orchards in Northeastern Brazil. Thus, the EC50 of 109 isolates of the fungus, representing five populations of the pathogen was estimated in vitro for the fungicide. Of the 109 isolates, 20,2% were non-sensitive (NS) to the fungicide with EC50 values greater than 300 mg ml-1, for the remaining 79.8% sensitive (S) isolates the average EC50 was 1.87 μg ml−1. The EC50 values for the NS isolates were significantly (P≤0.05) higher than those for the sensitive isolates. Seven components of fitness were measured for the 10 isolates with lower and high values of EC50. When the fitness components were evaluated, the non-sensitive (NS) isolates showed sporulation capacity significantly lower than the sensitive isolates, indicating a fitness costs. / A podridão peduncular causada por Lasiodiplodia theobromae é uma doença em pós-colheita importante na cultura do mamoeiro no Brasil. Os sintomas da doença iniciam na região do pedúnculo e então progride para todo o fruto. Os tecidos permanecem com aspecto encharcado e com a progressão dos sintomas, as lesões se tornam marrom escura e deprimida. A área infectada torna-se gradualmente desprovida de tecido parenquimatoso e os frutos perdem sua consistência e vigor. É recomendado que o controle da doença seja iniciado no campo e continue até a fase de comercialização, uma vez que os sintomas são difíceis de serem percebidos até um estádio avançado de maturação. O uso de fungicidas é uma das principais medidas de manejo da doença. Todavia, dados sobre a sensibilidade de L. theobromae a tiofanato metílico, fungicida comumente empregado em pomares de mamoeiros no Nordeste brasileiro são inexistentes. Sendo assim, a CE50 de 109 isolados do fungo, representando cinco populações do patógeno foi estimada in vitro para o fungicida. Dos 109 isolados, 20,2% foram não sensíveis (NS) ao fungicida com valores de CE50 superiores a 300 μg ml-1, para 79,8% dos isolados remanescente denominados de sensíveis (S), a média de CE50 foi 1,87 μg ml-1. Os valores da CE50 dos isolados NS foram significativamente (P≤0.05) superiores quando comparados com os isolados S. Sete componentes de adaptabilidade foram mensurados para os 10 isolados com menores e maiores valores de CE50. Quando foram avaliados os componentes de adaptabilidade, os isolados não sensíveis apresentaram capacidade de esporulação significativamente inferior aos isolados sensíveis, indicando um custo de adaptabilidade.
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Epidemiologia comparativa de podridão do pessegueiro causada por Monilinia fructicola e Monilinia laxa: o monociclo / Comparative epidemiology of peach brown rot caused by Monilinia fructicola and Monilinia laxa: the monocycle

Sthela de Siqueira Angeli 26 February 2009 (has links)
Frente à recente detecção em território brasileiro de Monilina laxa, que assim como M. fructicola, é causadora da podridão parda do pessegueiro, e à falta de informações sobre a epidemiologia dos patógenos causadores da doença em regiões subtropicais, surgiu a necessidade deste trabalho, que teve por objetivos determinar as melhores condições de temperatura e molhamento para o desenvolvimento de M. fructicola e M. laxa in vitro e para a infecção e colonização pêssegos por conídios dos patógenos. Quatro isolados de M. fructicola e um isolado de M. laxa, provenientes de plantios do Estado de São Paulo e mantidos no laboratório de Epidemiologia da ESALQ, foram estudados. Foram avaliados os efeitos da temperatura e da duração do molhamento na germinação dos conídios in vitro e o efeito da temperatura no crescimento micelial e na esporulação dos patógenos. Ensaios para determinar a sensibilidade dos patógenos ao fungicida iminoctadina também foram conduzidos. Adicionalmente, pêssegos maduros foram adquiridos, feridos, inoculados com suspensão de conídios e incubados em diferentes temperaturas sob diferentes períodos de câmara úmida. Diariamente incidência e severidade foram avaliadas. A esporulação foi avaliada ao final de cada tratamento. A faixa ótima de temperatura para germinação de conídios de M. laxa, de 5 a 30ºC, é maior que a de M. fructicola, de 10 a 30ºC. O período de molhamento não teve influência na germinação dos conídios. A melhor faixa de temperatura para crescimento micelial tanto de M. fructicola quanto M. laxa de foi de 20 a 25ºC. A esporulação de M. laxa foi inversamente proporcional à temperatura de incubação. Não houve relação entre temperatura e produção de esporos em M. fructicola. Ambas as espécies mostraram-se sensíveis, in vitro, à molécula iminoctadina. A incidência da podridão parda foi superior a 80,9% em todos os tratamentos, para as duas espécies fúngicas. A 10ºC os períodos de incubação e de latência foram menores para M. laxa que para M. fructicola. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento de lesões variou de 15 a 25ºC para os dois patógenos. A esporulação dos patógenos não mostrou relação com a temperatura nos ensaios in vivo. Diferenças nos sinais da espécie do patógeno foram observados nas lesões. / Due to the recent detection in Brazil of Monilinia laxa, that similar to M. fructicola causes the brown rot of peaches, and the lack of information about the epidemiology of the causal agents of this disease from subtropical regions, raised the need of such a study, which the aims were to determine the best temperature and wetness duration conditions to the development of M. fructicola and M. laxa in vitro and to infection and colonization of peaches by conidia from both pathogens. Four M. fructicola isolates and one M. laxa isolate, collected from infected fruit of São Paulo orchards and maintained at the Epidemiology Laboratory at ESALQ, were studied. Temperature and wetness duration effects on conidia germination in vitro and temperature effects on mycelial growth and sporulation of pathogens were evaluated. Trials to evaluate the sensitivity of isolates to the fungicide iminoctadine were also conducted. Furthermore, mature peaches were wounded on the surface, inoculated with a conidia suspension and incubated at different temperatures during different wet chamber periods. Incidence and severity of the disease were evaluated daily. Sporulation was evaluated at the end of each treatment. The favorable range of temperature to conidia germination of M. laxa, from 5 to 30ºC, was greater than M. fructicola range, from 10 to 30ºC. The wetness duration showed no influence on conidia germination. The best range of temperature for mycelial growth of both M. fructicola and M. laxa was from 20 to 25ºC. Sporulation of M. laxa showed an inverse relationship to the incubation temperature. No relationship between temperature and conidia production was found for M. fructicola. Both species were sensitive to the iminoctadine fungicide in vitro. Incidence of brown rot was greater than 80.9% in all treatments, for both species. At 10ºC incubation and latency periods were shorter for M. laxa than for M. fructicola. The best temperatures for lesion development varied between 15 and 25ºC for both pathogens. Sporulation of the two species showed no relationship to the temperature on the in vivo trials. Visual differences were observed on pathogen symptoms on fruit.

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