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Epidemiologia, clínica e evolução de recém-nascidos com sífilis congênitaVaccari, Alessandra January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / OBJECTIVE: To study the epidemiology, clinical aspects and outcome of children who were diagnosed with congenital syphilis and treated in the neonatal period, as well as those whose mothers had gestational syphilis and were treated during pregnancy. METHODS: The sample of convenience was comprised of all live newborns whose mothers were seropositive for syphilis during pregnancy and/or delivery, born at the Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) between may 1997 to december 2004. Additionally, we included infants with congenital syphilis from other hospitals. During the study period, all patients were referred for routine follow-up at the Congenital Infections Clinic of HSL. To assess the nutrition, we calculated the percentage of the median for the final weight for each patient, taking as reference the weight-for-age graphs of the World Health Organization. Data were collected prospectively, entered and analyzed using Epi Info, version 3. 4. The results were expressed as frequencies. Chi-square (or Fisher exact test when indicated) for associations, and Mann-Whitney/Wilcoxon to compare means were also used. The level of significance was P <0. 05.RESULTS: During the study period there were 24,920 live births in HSL and 499 mothers were diagnosed with syphilis. In 120 cases the mothers had received adequate treatment for syphilis before delivery (MS group). In the same period, 379 newborn infants met the criteria for case definition of congenital syphilis (CS-HSL group). The prevalence of congenital syphilis was 15,2 cases per 1000 live births (95% CI 14-17/1000). Other 19 newborns with syphilis, born in other hospitals, were sampled, totaling 398 patients with congenital syphilis (CS group). Thus, the total study sample included 518 patients. In the CS-HSL group 5. 0% of the newborns had a gestational age below 34 weeks, compared to 0. 8% in the MS group (p <0. 05). In the CS-HSL group the average birth weight was 2979g (± 632g) and the median birth weight was 3057g (interquartile range 2670-3335g, min. 610g, max. 4870g). In the MS group, the average was 3243g (± 522g) and the median was 3227g (interquartile range 2882-3590g, min. 1830g, max. 4645g) (P <0. 001). Small for gestational age infants were 5/120 (4. 2%) in MS group and 44/379 (11. 6%) in CS-HSL group (P <0. 005). Analyzing only patients of CS-HSL group, there was an association between clinical manifestations and preterm birth: OR = 3,0 (95% CI 2,5-6,0). Of the 398 infants with congenital syphilis, 389 were discharged and nine (2,3%) died in the NICU. There was one neonatal death in MS group and two deaths were identified after the neonatal period. Of the 508 patients who were discharged, 256 (50,3%) returned to HSL for at least one visit. To evaluate the growth and the possible sequalae, we selected only patients who could be examined at least at 8 months of age, a total of 120 patients in CS group and 27 in MS group. The median of the percentage of the median for the final weight in the CS group was 102. 5 (interquartile range 92-113, min 52, max 158), and in the MS group it was 108 (interquartile range 103-116, min 85, max 125), P <0,05. Excluding premature infants, the difference remained significant: CS group 103 (interquartile range 94 to 113,5 min 52 max 158) and MS group 109 (interquartile range 104-120, minimum 97, maximum 125), P <0 05. Of the 120 patients in the CS group who were examined at least at 8 months, 16 (13,3%) had some sequelae related to prematurity or syphilis (excluding those who had only low birth weight). None of the 24 patients in MS group had sequelae. P<0,05. To compare the patients with congenital syphilis with and without sequelae in relation to the clinical manifestations in the neonatal period, we included only the 95 that had conclusive investigation. There were clinical manifestations in the neonatal period in 13 (92,9%) of 14 patients with sequelae and in 31 (38,3%) of 81 patients without sequelae. OR = 20,9 (95% CI 2,6-168,3)CONCLUSIONS: The observed associations reflect the high morbidity of congenital syphilis, especially in earlier pregnancy. We conclude that although the current case definition may have an exaggerated sensitivity, it is highly effective in identifying the newborns who had no chance of being infected and those at risk for congenital syphilis, who should not be discharged without treatment. Despite the low return rate, the study showed that congenital syphilis is still a disease of major impact, causing prematurity, low birthweight, neonatal deaths, severe and irreversible sequelae in infants who survived, and sequelae are more frequent in newborns whose treatment began later. Moreover, most newborns with congenital syphilis, even with clinical manifestations in the neonatal period, respond very well to treatment started early, progressing satisfactorily, provided that they meet the basic environmental conditions for their growth and development. / OBJETIVO: Estudar a epidemiologia, os aspectos clínicos e a evolução de crianças que tiveram diagnóstico de sífilis congênita e receberam tratamento no período neonatal, assim como daquelas cujas mães tiveram sífilis gestacional e foram tratadas durante a gestação.MÉTODOS: A amostra, de conveniência, foi composta por todos os recém-nascidos vivos cujas mães tinham sorologia positiva para sífilis na gestação e/ou no parto, nascidos no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) no período de maio de 1997 a dezembro de 2004. Adicionalmente, foram incluídos recém-nascidos com sífilis congênita provenientes de outros hospitais. No período do estudo, todos os pacientes foram encaminhados para acompanhamento de rotina no Ambulatório de Infecções Congênitas do HSL. Para avaliar a nutrição, calculamos a percentagem da mediana do peso final para cada paciente, tomando como referência os gráficos de peso sobre idade da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram coletados prospectivamente, digitados e analisados no Epi Info, versão 3. 4. Os resultados foram expressos em frequências percentuais e também foram utilizados os testes Qui-quadrado (ou exato de Fisher quando indicado) para associações e o Mann-Whitney/Wilcoxon para comparação entre médias. O nível de significância adotado foi P<0,05.RESULTADOS: No período do estudo ocorreram 24. 920 partos de recém-nascidos vivos no HSL e 499 mães tiveram diagnóstico de sífilis. Em 120 casos as mães haviam recebido tratamento correto para sífilis antes do parto (grupo SM). No mesmo período, 379 nascidos vivos preencheram os critérios de definição de caso de sífilis congênita (grupo SC-HSL) A prevalência de sífilis congênita foi de 15,2 casos por 1000 nascidos vivos (IC 95% 14-17/1000). Mais 19 casos de recém-nascidos com sífilis, procedentes de outros hospitais, foram incluídos na amostra, somando 398 pacientes com sífilis congênita (grupo SC). Assim, a amostra total do estudo incluiu 518 pacientes. No grupo SC-HSL 5,0% dos recém-nascidos tinham idade gestacional inferior a 34 semanas, em comparação a 0,8% no grupo SM (p<0,05). No grupo SC-HSL a média do peso de nascimento foi de 2979g (±632g) e a mediana foi 3057g (amplitude interquartil 2670-3335g, mín. 610g, máx. 4870g). No grupo SM a média foi de 3243g (±522g) e a mediana foi 3227g (amplitude interquartil 2882-3590g, mín. 1830g, máx. 4645g) (P<0,001). Os pequenos para a idade gestacional foram 5/120 (4,2%) no grupo SM e 44/379 (11,6%) no grupo SC-HSL (P<0,005). Analisando-se apenas os pacientes do grupo SC-HSL, houve associação entre presença de manifestações clínicas e prematuridade: OR=3,0 (IC 95% 2,5-6,0). 11 Dos 398 recém-nascidos com sífilis congênita, 389 tiveram alta e 9 (2,3%) foram a óbito na UTI Neonatal. Ocorreu um óbito neonatal no grupo SM e foram identificados dois óbitos após o período neonatal. Dos 508 pacientes que tiveram alta, 256 (50,3%) retornaram ao HSL para pelo menos uma consulta. Para avaliar o crescimento e as possíveis sequelas, selecionamos apenas os pacientes que puderam ser examinados com pelo menos 8 meses de idade, perfazendo 120 pacientes do grupo SC e 27 do grupo SM.A mediana da percentagem da mediana do peso final no grupo SC foi 102,5 (amplitude interquartil 92-113, mín 52, máx 158) e no grupo SM foi 108 (amplitude interquartil 103-116, mín 85, máx 125); P<0,05. Excluindo-se os prematuros, a diferença continuou significativa: grupo SC 103 (amplitude interquartil 94-113,5 mín 52, máx 158) e grupo SM 109 (amplitude interquartil 104-120, mínimo 97, máximo 125); P<0,05. Dos 120 pacientes do grupo SC que foram examinados com pelo menos 8 meses, 16 (13,3%) apresentavam alguma sequela relacionada com a sífilis ou com a prematuridade (excluindo-se os que apresentavam apenas baixo peso). Nenhum dos 24 pacientes do grupo SM apresentava sequelas; P<0,05. Para comparar os 120 pacientes com sífilis congênita entre os com e sem sequelas em relação ao quadro clínico inicial (no período neonatal), incluímos apenas os 95 que tiveram quadro clínico conclusivo. Havia manifestações clínicas no período neonatal em 13 (92,9%) dos 14 com sequelas e em 31(38,3%) dos 81 sem sequelas. OR=20,9 (IC95% 2,6-168,3).CONCLUSÕES: As associações encontradas refletem a grande morbidade da sífilis congênita, principalmente nas mais precoces da gestação. Concluimos que a definição de caso atual, embora possa ter uma sensibilidade exagerada, está sendo altamente eficiente em identificar os recém-nascidos que não tem chance de estar infectados e apontar os recém-nascidos em risco de sífilis congênita, que não devem ter alta sem tatamento. Apesar do baixo índice de retorno, o estudo conseguiu mostrar que a sífilis congênita continua sendo uma doença de grande impacto, causando prematuridade, baixo peso, mortes neonatais, sequelas graves e irreversíveis nos recém-nascidos que sobreviveram, e as sequelas são mais frequentes nos recém-nascidos cujo tratamento foi iniciado mais tardiamente. Por outro lado, a maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita, mesmo apresentando manifestações clínicas no período neonatal, respondem muito bem ao tratamento iniciado precocemente, evoluindo de forma satisfatória, desde que satisfeitas as condições ambientais básicas para seu crescimento e desenvolvimento.
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Evolução dos casos de sífilis congênita notificados no Distrito Federal em 2010Muricy, Carmen Lucia 04 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-15T19:55:24Z
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2014_CarmenLuciaMuricy.pdf: 1902356 bytes, checksum: bd148a845aca1ee751e92a59b80eb288 (MD5) / Introdução: Apesar das diversas iniciativas implantadas no Brasil para eliminação da sífilis congênita, as metas estabelecidas não foram atingidas. A incidência deste agravo aumentou, entre os anos de 2007 e 2009, no Distrito Federal, capital do Brasil, levando ao questionamento se isto não poderia ser atribuído ao aumento da sensibilidade do sistema de vigilância. Objetivo: Analisar a evolução da SC nos casos diagnosticados no Distrito Federal, no ano de 2010, desde o nascimento até ao 24º mês de idade, a partir dos sistemas de informações da vigilância em saúde do DF. Métodos: Desenvolveu-se um estudo descritivo, em duas etapas. Na primeira, a base de dados do Sistema de Notificação do Agravo, no ano de 2010, foi analisada e na segunda, um estudo descritivo, tipo série de casos foi conduzido, para avaliar a evolução dos casos de Sífilis Congênita com indicação para o seguimento. Resultados: A população do estudo foi de 133 casos, maior parte delas nascidas vivas (84,9 %; n=113) e a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 2,0 casos por 1.000 nascidos vivos. Pertenciam ao sexo masculino, 54,1% (n=72); a raça de maior proporção foi a parda (3,7 %; n=88); a faixa etária de maior prevalência por ocasião do diagnóstico foi a menor de dois dias (87,3%; n=116), média de idade de 1,72 dias, mínima de 0, máxima, 148 dias; e desvio Padrão de 12,89 dias. Apresentaram manifestações clínicas, 9,0% (n=12). Tiveram resultado positivo do teste não treponêmico sanguíneo, 59,6 % (n=78); e do líquor, 2,3% (n=3). Alterações ao exame do líquor, e ósseas, nas radiografias de ossos longos, foram encontradas em 3,8% (n=5) e 2,3% (n=3), dos casos respectivamente. Dos neonatos que receberam tratamento (87,2%; n=116), foram adequadamente tratados 7,0% (n=87), segundo esquemas do Ministério da Saúde. Em relação às características maternas, entre os 116 (87,2 %) casos de Sífilis Congênita, nos quais as mães receberam a assistência pré-natal, 60,4 % (70) foram diagnosticadas com sífilis durante a gravidez. Somente uma mãe foi tratada adequadamente e 75,2 % (n = 100) dos parceiros das gestantes não receberam nenhum tratamento. No seguimento dos casos, foram obtidas informações de apenas sete casos, dos 78 elegíveis para esta etapa. Conclusão: A maior parte da população deste estudo constituiu-se de mães de Recém-nascidos notificados com sífilis congênita que tiveram consultas durante o pré-natal, mas nem todas tiveram seu diagnóstico durante a gravidez, o tratamento não foi adequado e os seus parceiros não foram tratados para a sífilis. Maioria das crianças não realizou o seguimento no período de 24 meses; as consultas e os exames sorológicos não foram realizados com a frequência e periodicidade recomendadas pelo Ministério da Saúde. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: In spite of several initiatives introduced in Brazil for elimination of congenital syphilis, the established goals were not achieved. In the Federal area, capital of Brazil, the incidence of the disease increased between the years of 2007 and 2009, leading to the question if this might be attributed to the increase of the sensibility of the Congenital Syphilis surveillance system. Objective: To analyze the evolution of the Congenital Syphilis cases diagnosed in the Federal area in the year of 2010, and reported to the Federal District Surveillance Systems from the birth even to the 24th month of age. Methods: A descriptive, retrospective study was conducted in two parts. In the first one, the base of data of the System of Notifiable of the disease, in the year of 2010, was analyzed and in the second one, a descriptive study, type series of cases was conducted to evaluate the evolution of the cases of Congenital Syphilis with indication for clinical monitoring. Results: The population of the study was 133 cases, most of which were live births (84.9%; n = 113). The congenital syphilis incidence rate among was 2.0/1,000 live births. Of the newborn subjects, 54.1% (n = 72) were male, and the largest proportion (41.4%, n = 55) was brown-skinned. The age group with the highest prevalence during diagnosis was newborns aged less than 2 days (87.3%, n = 116), with an average age of 1.72 days, a minimum age of 0 days, and a maximum age of 148 days with a standard deviation (SD) of 12.89 days. Of the patients, 9.0% (n = 12) exhibited clinical symptoms, and the proportion of infants with non-treponemal positive results in the blood was 59.6% (n = 78) and in the cerebrospinal fluid, non-treponemal test reacted positively in 2.3% (n = 3). Cerebrospinal fluid and bone changes were observed in 3.8% (n = 5) and 2.3% (n = 3) of the patients, respectively. In relation to epidemiological characteristics of maternal syphilis, among the 116 (87.2%) congenital cases in which the mother received prenatal care, 60.4% (n = 70) of the mothers had been diagnosed with syphilis during pregnancy. Only 1 mother was adequately treated, and approximately 75.2% (n = 100) of the pregnant women’s partners did not undergo any treatment for congenital syphilis. In clinical monitoring of the congenital syphilis cases, of the 78 eligible cases for the study, only 7 cases had information about their evolutions. Conclusion: This study population primarily comprised congenital cases of syphilis in mothers who attended prenatal care but who were not all diagnosed during pregnancy; additionally, the mothers did not receive adequate treatment, their partners were not treated for syphilis. Most of the children did not carry out the clinical monitoring in the period of 18 months; the consultations and the serological tests were not carried out by the frequency and periodicity recommended by the Ministry of Health.
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Infecção pelo Treponema pallidum em gestantes e sua transmissão vertical, Mato Grosso do SulLoureiro, Marisa Dias Rolan 07 August 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Programa Multiinstitucional Rede Centro-Oeste: UNB-UFG-UFMS de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-04-29T16:14:20Z
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2009_MarisaDiasRolanLoureiro.pdf: 869825 bytes, checksum: 99885ccc3edb70b7843a3e1aee446b7e (MD5) / Introdução: A transmissão vertical da sífilis permanece como um desafio de saúde pública
que necessita ser enfrentado pelas políticas de saúde do Brasil, configurando-se como um
dos indicadores mais sensíveis para avaliar a qualidade de serviços de saúde, especialmente a qualidade da assistência no pré-natal. A sífilis constitui um evento-sentinela na vigilância epidemiológica de doenças sexualmente transmissíveis. Objetivo: Conhecer a
frequência da infecção por Treponema pallidum em gestações e sua transmissão vertical em
Mato Grosso do Sul de 2003 a 2008. Método: Estudo transversal, utilizando resultados de triagem laboratorial referentes a 228 196 gestações pela técnica ELISA recombinante por eluição e dados de 500 casos de sífilis congênita notificados ao SINAN. Resultados: Foram detectados 5 043 resultados positivos para sífilis em gestações, correspondendo a uma frequência de 2,2% (2,1-2,3%, IC 95%). No período estudado, a triagem pré-natal para detecção da doença alcançou a média de 95,42% das gestações registradas em Mato Grosso do Sul. A microrregião de Ponta Porã apresentou a maior frequência do estado (5,42%), seguida pelas microrregiões de Corumbá (3,34%), Naviraí (2,63%) e Jardim (2,60%). A menor frequência foi a da microrregião de Nova Andradina (0,89%). O município de Amambaí liderou no número de casos confirmados de sífilis gestacional (10,94%), seguido por Japorã (6,13%), Coronel Sapucaia (5,90%), Paranhos (4,93%), Iguatemi (4,64%), Ladário (4,34%), Ponta Porã (4,28%) e Antônio João (4,18%). Quanto à idade gestacional, 42,3% das participantes foram triadas no primeiro trimestre, 45,2% no segundo e 12,5% no terceiro. Por ocasião da gestação, a maioria (83,5%) das mulheres estava na faixa etária 21 a 40 anos. A incidência de sífilis congênita no estado foi de 2,08 por 100 000 nascidos vivos, destacando-se com 6,9 por 100 000 a microrregião de Ponta Porã. Conclusão: As microrregiões com maior frequência de sífilis em gestantes e de sífilis congênita estão localizadas em zonas de fronteira, pólos indígenas e áreas de grande movimento turístico. Embora o índice de cobertura para o diagnóstico de sífilis na gestação esteja próximo de 100% no estado, ele não é suficiente para garantir a melhoria da qualidade da atenção à gestante portadora dessa doença. É recomendado que os gestores das três esferas de direção do Sistema Único de Saúde estabeleçam uma rede de atenção que garanta o acesso de gestantes, parturientes, parceiros sexuais e recém-nascidos ao diagnóstico, controle e manejo da infecção por Treponema pallidum. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Vertical transmission of syphilis, a public health issue that still challenges health policies in Brazil, is one of the most sensitive indicators of the quality of healthcare services, particularly in prenatal care. Syphilis is a sentinel event in the epidemiological surveillance of sexually transmitted diseases. Objective: To investigate the frequency of infection with Treponema pallidum in pregnancy and its vertical transmission in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil, in the period 2003-2008. Method: This cross-sectional study was based on results of laboratory screening tests (elution-based recombinant ELISA) performed on 228 196 pregnancies and 500 cases of congenital syphilis reported to the Brazilian Information System of Notifiable Hazards (SINAN). Results: A total of 5043 syphilis-positive results were identified among the pregnancies, accounting for a frequency of 2.2% (2.1-2.3%, CI 95%). In the study period, prenatal screening for syphilis was performed for an average of 95.42% of the pregnancies recorded in Mato Grosso do Sul. Ponta Porã was the microregion with the highest frequency in the state (5.42%), followed by the microregions of Corumbá (3.34%), Naviraí (2.63%), and Jardim (2.60%). The lowest frequency (0.89%) was found for the Nova Andradina microregion. Of the counties in the state, Amambaí led in the number of confirmed cases of syphilis in pregnancy (10.94%), followed by Japorã (6.13%), Coronel Sapucaia (5.90%), Paranhos (4.93%), Iguatemi (4.64%), Ladário (4.34%), Ponta Porã (4.28%), and Antônio João (4.18%). Screening was carried out in the first trimester of pregnancy in 42.3% of the subjects, in the second trimester in 45.2%, and in the third in 12.5%. Maternal age at the time of pregnancy was predominantly (83.5%) in the 21- to 40-year age range. An incidence of congenital syphilis of 2.08 per 100 000 live births was found for the state, with the Ponta Porã microregion leading this rate, at 6.9 per 100 000. Conclusion: In Mato Grosso do Sul, the microregions with the highest frequency of syphilis in pregnancy and congenital syphilis are located in border regions, areas having predominantly indigenous population, and zones of intense tourism activity. Although the coverage rate for diagnosis of syphilis in pregnancy is now at nearly 100% in the state, it has not been sufficient to ensure improvements in the quality of healthcare to pregnant women infected with this disease. Managers of the Brazilian Unified Health Care System (SUS), at its three spheres of administration, should set up a healthcare network capable of ensuring the access of pregnant women, parturients, sexual partners, and newborns to the diagnosis, control, and management of infection with Treponema pallidum.
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A experiência de ter um filho internado em unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita / The experience of having a child admitted to a neonatal unit in order to treat congenital syphilisAna Paula Almeida Brito 30 April 2008 (has links)
O estudo foi realizado com mães que viveram a experiência de ter um filho internado em uma unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita e teve como objetivo compreender a experiência de mães de recém-nascidos internados em unidade neonatal submetidos ao tratamento de sífilis congênita. Os referenciais teórico e metodológico adotados foram, respectivamente, o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados. O estudo foi realizado no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e os dados foram obtidos por meio de entrevista em profundidade com dez puérperas, mães de recém-nascidos submetidos ao tratamento de sífilis congênita, internados no período de abril de 2006 a dezembro de 2007. Os relatos foram codificados e agrupados, de acordo com o significado atribuído em subcategorias, categorias e tema. Dois temas emergiram dos dados que retratam a vivência materna estudada. O tema VIVENCIANDO O IMPACTO DA DESCOBERTA DA DOENÇA descreve o impacto inicial da descoberta da doença e o tema VIVENCIANDO A INTERNAÇÃO DO FILHO relativo à vivência materna de estar com o filho internado durante o período de tratamento da doença. O estudo revelou que a experiência materna é dinâmica e repercute na interação que estabelece com os familiares, não se restringindo à vivência da internação do bebê. Descobrir-se com sífilis envolve reações emocionais, como: medo e sentimentos de angústia e sofrimento e cognitiva traduzida sob a forma de dúvidas relativas ao contágio da doença e tratamento. A experiência materna é melhor enfrentada quando conta com apoio da família e quando a abordagem assistencial dos profissionais de saúde é isenta de preconceitos e julgamentos / The study was carried out with mothers who had the experience of having a child admitted in a neonatal unit in order to treat congenital syphilis and its goal is to understand such experience. Symbolic Interactionism and the Grounded Theory are respectively the methodological and theoretical referential. The study was carried out at São Paulo University School Hospital and the data were collected through the interview with ten mothers whose newborns underwent congenital syphilis treatment, admitted from April 2006 to December 2007. The reports were codified and grouped according to the meaning attributed into subcategories, categories and theme. Two themes emerged from the data related to the maternal experience under study. A) The theme EXPERIENCING THE IMPACT OF DISCOVERING THE DISEASE which describes the first impact and the theme EXPERIENCING THE CHILD\'S ADMISSION, related to the mother\'s experience of having a child admitted during the period of treatment. The study revealed that the maternal experience is dynamic and reverberates in the interaction with the families, not being restricted to the experience of the baby\'s admission. Finding out about syphilis involves emotional reactions such as fear, distress and suffering as well as cognitive emotions such as doubts related to infection and treatment. Maternal experience is better when shared and supported by the family and also when the health professional approach is free from prejudice and judgment
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Avaliação da assistência pré-natal com ênfase na sífilis gestacional na estratégia de saúde da família do RecifeRAMALHO, Mariana Oliveira de Alencar 25 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-15T14:31:07Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / FACEPE / A sífilis gestacional é uma doença infecciosa que pode ser transmitida verticalmente e ocasionar a sífilis congênita. A assistência pré-natal configura-se como um dos pilares do cuidado a saúde materno-infantil e determinante para a redução da transmissão vertical. O objetivo desta dissertação foi avaliar os aspectos normativos da assistência pré-natal relacionados à adequação da atenção à sífilis gestacional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Recife. Trata-se de uma avaliação normativa baseada em critérios de pré-natal de baixo risco com ênfase na sífilis gestacional. A amostra de estudo foi composta por 70 enfermeiros e 65 médicos que atuavam em 71 Unidades de Saúde da Família (USF). Foram incluídos os profissionais de saúde que atuavam na mesma equipe de saúde da família das unidades selecionadas e, nos casos em que a unidade não possuía médico em suas equipes, foi entrevistado apenas o enfermeiro. Foi excluída uma USF que não tinha nenhuma equipe completa e o único profissional de nível superior encontrava-se de licença médica, sem previsão de retorno. Para a coleta de dados realizaram-se entrevistas com os profissionais no período entre novembro de 2014 e março de 2015, utilizando-se questionários, semi-estruturados e pré-codificados, contemplando questões acerca das características dos profissionais, ao cuidado pré-natal na USF, ao manejo da sífilis gestacional, ao acesso a treinamento e material sobre sífilis, além da observação sistemática da estrutura das unidades. Os resultados mostraram o predomínio de profissionais do sexo feminino, com mais de 10 anos de graduação e de atuação na ESF. O enfermeiro é o responsável pela primeira consulta de pré-natal segundo 97,1% dos entrevistados e, apenas 41,5% das USF possuíam grupo de gestante constituído, com predomínio de reuniões mensais. A solicitação do VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e/ou teste rápido de sífilis na primeira consulta foi de 99,1% e no terceiro trimestre gestacional foi de 88,4%. A droga mais prescrita para o tratamento foi a penicilina G benzatina, entretanto 22,2% das unidades não a administrava por medo das reações anafiláticas. Em 77,6% dos casos, os parceiros de gestantes com sífilis eram convocados para ir à unidade de saúde. Apenas 64,7% dos profissionais participaram de treinamento sobre sífilis na gestação e 75% conheciam o manual sobre prevenção da sífilis congênita, contudo apenas 21,6% referiam a sua leitura completa. Foram identificadas fragilidades em toda a assistência e, principalmente no que se refere ao rastreamento, tratamento da infecção e abordagem dos parceiros. Além da necessidade de aumentar a frequência dos treinamentos e torná-los contextualizados à realidade do serviço, visando à atenção integral à saúde das gestantes. / Gestational Syphilis is an infectious disease that can be transmitted vertically and cause congenital syphilis. Prenatal care is configured as one of the pillars of care to mother and child health and determining the reduction of vertical transmission. The aim of this work was to evaluate the regulatory aspects of prenatal care regarding the suitability of attention to gestational syphilis in the Family Health Strategy (FHS) in Recife. This is a normative assessment based on pre-natal criteria of low risk with emphasis on gestational syphilis. The study sample consisted of 70 nurses and 65 doctors working in 71 Family Health Units (FHU). Health professionals were included who worked in the same family health team of selected units and where the unit had no doctor in their teams, it was only interviewed the nurse. Family Health Units that had no full team was excluded and only professional top-level found to leave without return forecast. For data collection were carried out interviews with professionals in the period between November 2014 and March 2015, using questionnaires, semi-structured and pre-coded, considering questions about the characteristics of professional prenatal care in FHU, the management of gestational syphilis, access to training and material on syphilis, in addition to the systematic observation of the structure of the units. The results showed the predominance of female professionals with over 10 years of graduate and activities in the ESF. The nurse is responsible for the first prenatal consultation seconds 97.1% of respondents and only 41.5% of FHU had pregnant group consists predominantly of monthly meetings. The request of the VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) and / or rapid test for syphilis at first visit was 99.1% and in the third trimester was 88.4%. The most commonly prescribed drug for the treatment was penicillin G benzathine, however 22.2% of the units not managed for fear of anaphylactic reactions. In 77.6% of cases, the partners of pregnant women with syphilis were called to go to the health unit. Only 64.7% of the professionals participated in training on syphilis in pregnancy and 75% knew the manual on prevention of congenital syphilis, but only 21.6% reported their complete reading. Weaknesses were identified in all the assistance and, particularly with regard to screening, infection treatment and approach of the partners. Besides the need to increase the frequency of training and make them contextualized to service reality, aimed at comprehensive health care of pregnant women.
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Prevalência de HIV e Sífilis em parturientes atendidas em uma maternidade de referência na cidade de Marabá/Pará.Fernandes, Hildemar Dias, 92-6321-2323 14 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growth of AIDS cases in women consequently brought the vertical HIV epidemics that can occur before, during and after birth. Syphilis, caused by Treponema pallidum infection, can also be transmitted vertically and pregnant women infected can transmit the disease to the fetus at any stage of pregnancy. The Child Transmission (TV) HIV and syphilis are considered an important public health problem worldwide. In order to study the prevalence of HIV and syphilis in pregnant women of the Children's Hospital of Maraba, Para (HMI), coverage of HIV testing and syphilis during pregnancy and childbirth, sociodemographic data and record of care provided to pregnant women in the pre- native recorded data were collected at antenatal card and medical records of pregnant women hospitalized in the period proposed for the study through the application of a form (Protocol Monitoring Information related to HIV testing and syphilis during pregnancy and delivery of the Ministry of Health). This is a descriptive study, conducted in (HMI). The sampling was random and 480 pregnant women were selected. The prevalence rate of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed the test at delivery. The coverage of laboratory tests for the diagnosis of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed two tests during pregnancy and at delivery. In the data analysis test was used 2- Independence Square, considering a significance level of 5%, through the SPSS 17.0 software (Statistical Package for the Social Sciences) for the formation of the database and the program Microsoft Excel version 2010 to calculate the prevalence and the formation and formalization of the tables. It was observed that 84.79% of the study population were aged 13-29 years, 44.57% had only elementary school, and 66.67% is the percentage of the age group of mothers who had positive VDRL at delivery that was between 20 and 29 years. And 50% of HIV-positive between 20 and 24 years and 50% over 34 years. There was, though 99.37% of pregnant women attended prenatal program, but 42.08% initiated prenatal care only in the second quarter; held 78.33% in the prenatal Marabá municipality of residence; The percentage of pregnant women who presented the results of the 1st HIV test completed in the antenatal card was 57.43% and 51.66% of the result of the 1st VDRL, but only 25.49% held the 2nd and between VDRL women with six or more appointments coverage was 37.62%, with respect to HIV testing 13.11% did the 2nd test and among women with six or more appointments coverage was 12.86% and only 11 , 3% were the result of two tests for HIV and 25.06% in the two VDRL card; highlight that only 23.96% of the pregnant women underwent two tests VDRL prenatal and childbirth and 10, 63% completed all steps for the diagnosis of HIV infection during the prenatal and childbirth; 66.66% of pregnant women who had positive VDRL at birth tested positive for syphilis during antenatal care; among women whose prenatal care, 0.42% knew their HIV status only in childbirth, 0.42% of the mothers were not the result of VDRL recorded in the medical record, 1.67% had no record of the outcome the test for HIV or term refusal documented in their medical records. The results presented here indicate the need for the 1st and 2nd test for HIV and syphilis during prenatal care, as well as at delivery targeting the proper management of pregnant women in prenatal care and childbirth aiming the appropriate transmission control of HIV and Syphilis / O crescimento de casos de AIDS nas mulheres trouxe como consequência a verticalização da epidemia pelo HIV que pode ocorrer antes, durante e depois do nascimento. A sífilis, infecção causada pelo Treponema pallidum, também pode ser transmitida verticalmente e a mulher grávida, infectada pode transmitir a doença ao concepto em qualquer momento da gestação. A Transmissão Vertical (TV) do HIV e Sífilis são considerados um importante problema de saúde pública no mundo. Com o intuito de estudar a prevalência do HIV e Sífilis nas parturientes do Hospital Materno Infantil de Marabá-Pará (HMI), cobertura dos testes de HIV e Sífilis na gestação e parto, dados sociodemográficos e registro do atendimento prestado às gestantes no período pré-natal, foram coletados dados registrados no cartão pré-natal e prontuários das parturientes internadas, no período proposto para a realização do estudo por meio da aplicação de um formulário (Protocolo de Monitoramento das Informações relacionadas aos testes de HIV e de Sífilis na gestação e no parto do Ministério da Saúde) . Trata-se de um estudo transversal, descritivo realizado no (HMI). O processo de amostragem foi aleatório e foram selecionadas 480 parturientes. A taxa de prevalência do HIV e da Sífilis foi estimada entre as parturientes que realizaram o teste no momento do parto. A cobertura laboratorial dos exames para o diagnóstico da Sífilis e HIV foi estimada entre as parturientes que realizaram dois testes no período da gestação e um na hora do parto. Na análise dos dados foi utilizado o teste 2- Quadrado de independência, considerando um nível de significância de 5%, através do Software SPSS 17.0 (Statistical Package for the Social Sciences) para a formação do banco de dados e o programa da Microsoft Excel versão 2010 para o cálculo da prevalência e para a formação e formalização das tabelas. Observou-se que 84,79% da população estudada estavam na faixa etária de 13 a 29 anos; 44,57% possuíam apenas o ensino fundamental incompleto; e 66,67%, corresponde o percentual da faixa etária das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto que ficou entre 20 e 29 anos. E 50% das soropositivas para o HIV entre 20 e 24 anos e 50% acima de 34 anos. Verificou-se, ainda que 99,37% das parturientes frequentaram o programa pré-natal, mas 42,08% iniciaram o pré-natal somente no segundo trimestre; 78,33% realizou o pré-natal em Marabá município de residência. O percentual de gestantes que apresentaram o resultado do 1º teste de HIV preenchido no cartão do pré-natal foi de 57,43% e de 51,66% o resultado do 1º VDRL, mas, somente 25,49% realizaram o 2º VDRL e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 37,62%. Com relação ao teste HIV 13,11% fizeram o 2º teste e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 12,86% e apenas, 11,3% apresentaram o resultado dos dois testes para o HIV e 25,06% os dois VDRL no cartão; Destaca-se que apenas, 23,96% das parturientes realizaram dois testes VDRL no pré-natal e um no parto e 10,63% cumpriram todas as etapas para o diagnóstico da infecção para o HIV, durante o pré-natal e momento do parto; 66,66% das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto tiveram resultado positivo para Sífilis durante o pré-natal; entre as gestantes que tiveram assistência pré-natal, 0,42% conheceu seu status sorológico somente na hora do parto; 0,42% das parturientes não tinham o resultado do VDRL registrado no prontuário; 1,67% não tinha o registro do resultado do exame para o HIV ou termo de recusa documentado no respectivo prontuário. Os resultados aqui apresentados indicam a necessidade de realização do 1º e 2º teste de HIV e VDRL no período do pré–natal, assim como no momento do parto visando o manejo adequado das gestantes no pré-natal e parto com vistas ao adequado controle da transmissão vertical do HIV e Sífilis.
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Análise da Representação Social do processo saúde-doença da Sífilis adquirida em mulheres em idade fértilCosta, Nádia Cristina Coelho Sobral, 92-99212-4658 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / Acquired syphilis is an infectious-contagious sexually transmitted disease produced by
Treponema pallidum. In the field of public health, it is a serious problem. Women have greater
vulnerabilities related to the acquisition of Sexually Transmitted Infections (STIs), a situation
implied by gender and social and cultural issues. In this study, the theory of social
representations made it possible to interpret women's understanding of the health-disease
process of syphilis by revealing their beliefs, concepts and judgments. Objective: To analyze
the social representations of women of childbearing age on the health-disease process of
acquired syphilis. Method: Exploratory, descriptive, qualitative approach, conducted by the
Social Representations Theory. The study was conducted at the Alfredo da Mata Foundation,
an institution linked to the State Health Secretariat of the State of Amazonas. The data collection
period was from December 2017 to January 2018. The sample consisted of 10 women
diagnosed and followed up by professionals from a reference center for assistance to people
with STIs in the city of Manaus. The data collection was performed through the semi structured
interview technique. The analysis of the material was done through the technique of content
analysis. The ethical requirements for human research were met by this study. Results: Four
categories emerged from social representations: the meaning of syphilis, the feeling of
discovery, the medium of transmission and being with syphilis. Conclusion: It is concluded that
syphilis is meant for women of childbearing age as a sexually transmitted, contagious disease,
which causes physical and mental discomfort, which may go unnoticed or be related to divine
punishment. / A sífilis adquirida é doença infectocontagiosa de transmissão sexual produzida pelo Treponema
pallidum. No campo da saúde pública é um grave problema. As mulheres apresentam maiores
vulnerabilidades relacionadas à aquisição de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST),
situação implicada pela questão de gênero e por questões sociais e culturais. Neste estudo, o
referencial da teoria das representações sociais tornou possível interpretar a compreensão de
mulheres sobre o processo saúde-doença da sífilis desvelando suas crenças, conceitos e
julgamentos. Objetivo: Analisar as representações sociais de mulheres em idade fértil sobre o
processo saúde-doença da sífilis adquirida. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, de
abordagem qualitativa, conduzida pelo referencial da Teoria das Representações Sociais. O
estudo foi realizado na Fundação Alfredo da Mata, instituição vinculada à Secretaria de Estado
de Saúde do Estado do Amazonas. O período de coleta de dados foi de dezembro 2017 a janeiro
de 2018. A amostra foi composta por 10 mulheres diagnosticadas e acompanhadas por
profissionais de um centro de referência de assistência a pessoas com IST na cidade de Manaus.
A coleta de dados ocorreu por meio da técnica de entrevista semiestruturada. A análise do
material se realizou por meio da técnica da análise de conteúdo. As exigências éticas para
pesquisas em seres humanos foram atendidas por esse estudo. Resultados: Quatro categorias
emergiram das representações sociais: o significado da sífilis, o sentimento da descoberta, o
meio de transmissão e o estar com sífilis. Conclusão: Conclui-se que sífilis significa para as
mulheres em idade fértil uma doença sexualmente transmissível, contagiosa, causadora de
incômodos físicos e mentais, podendo passar despercebida pelo desconhecimento ou estar
relacionada a castigo divino.
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Estudo dos casos de sífilis em um município do interior do estado de São Paulo / Syphilis case study in an inland city of the State of São PauloAna Jéssica Assumção 24 November 2017 (has links)
O presente estudo tem o propósito de estudar a incidência da sífilis em um município de pequeno porte, localizado no interior do Estado de São Paulo, como cenário de pesquisa para uma realidade que acomete todo o país. Sua análise metodológica foi baseada em entrevistas realizadas com os profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado a pacientes com sífilis adquirida, sífilis em gestante (SG) e sífilis congênita (SC) sobre suas percepções profissionais desta Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Realizou-se também uma análise aos bancos de dados do governo os quais dispõe de indicadores sobre a incidência da SG e SC no município de estudo e municípios próximos que pertencem a sua regional de saúde. Os resultados sugeriram que o município de Cajobi-SP (local de estudo) e municípios circunvizinhos apresentam subnotificação dos casos potenciais, se comparados as taxas apresentadas por municípios como São Paulo, Campinas e Barretos. Observou-se que a prescrição do tratamento a pacientes com sífilis estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) não atingem mesmo os casos notificados. Acredita-se que há falhas no controle fidedigno de notificações, o que configura subnotificação, bem como na assistência pré-natal. Os dados coletados no banco de dados de indicadores demonstrou que os munícipios da região, em sua grande prevalência não possuem o número de notificações correspondentes ao seu número populacional, o que também aponta para a subnotificação. Dessa maneira, conclui-se que investimentos direcionados a essa situação pelo MS são inadequados e insuficientes. Uma avaliação urgente da situação deve ser realizada para acionar planos que busquem resolver este problema, incluindo uma qualificação técnica de qualidade para equipes técnicas de referência e da Estratégia de Saúde da Família (ESF). / This Research has aims to study the incidence of syphilis in a small county located in the interior of the State of São Paulo, as a research setting for a reality that affects the whole country. Methodological analysis was based on interviews with health professionals responsible for the care of patients with syphilis, syphilis in pregnant women (SG) and congenital syphilis (SC) on their professional perceptions of this Sexually Transmitted Infections (STIs). An analysis was made of government databases which provides indicators on the incidence of SG and SC in the studied city and in nearby municipalities what belongs to the same regional health. The results imply that the city of Cajobi-SP (study site) and the surrounding municipalities have potential underreporting of cases when compared to the rates presented by municipalities such as São Paulo, Campinas and Barretos. It was observed that the treatment prescription to patients with syphilis determined by the Ministry of Health (MS) really do not reach the reported cases. It is believed that there are faults in the Control Trusted Notifications what constitutes underreporting as well as prenatal care. The data collected in the database of indicators showed that the municipalities of the region in their high prevalence do not have the number of notifications corresponding to their population numbers, which also points to underreporting. Therefore, we conclude that investments directed to this situation by the Ministry of Health are inadequate and insufficient. An urgent assessment of the situation must be carried out to trigger plans that seek to solve this problem, including a quality technical qualification for technical reference teams and the Family Health Strategy (ESF).
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A sífilis em população vulnerável : epidemiologia e fatores associados à reinfecção e coinfecção com HIV em Campinas, São Paulo / Syphilis in vulnerable population : epidemiology and factors associated with reinfection and coinfection with HIV in Campinas, Sao PauloAlmeida, Valéria Correia de, 1971- 02 July 2014 (has links)
Orientador: Maria Rita Donalisio Cordeiro / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A sífilis, causada pela bactéria Treponema pallidum, é responsável por uma doença multisistêmica, transmitida sexualmente por meio do contato direto com lesões altamente infectantes. Quando adquirida no período gestacional é uma importante causa de abortos, mortalidade neonatal e malformações no recém nascido. A Organização Mundial de Saúde, em seus dados mais recentes, estimou uma prevalência de 10,6 milhões de casos de sífilis no ano de 2008. Diversos estudos têm demonstrado um aumento no número de casos de sífilis nos últimos anos, em especial em populações específicas mais vulneráveis. O objetivo do presente estudo foi identificar e analisar, de forma retrospectiva, os fatores associados à aquisição de repetidos episódios de sífilis e à coinfecção sífilis-HIV entre indivíduos atendidos nos serviços de referência em doenças sexualmente transmissíveis (DST) do município de Campinas, São Paulo, entre 2004 e 2012. Neste período foram identificados 3106 episódios de DST, sendo que 1009 (32,5%) foram episódios de sífilis. Entre os episódios de sífilis, 117 indivíduos apresentaram mais de um e 743 apenas um episódio da doença, totalizando-se, desta forma, 860 indivíduos que apresentaram ao menos um episódio de sífilis. Houve predomínio do sexo masculino (90,8%), com alta escolaridade (71,8% com mais de 11 anos de estudo) e comportamento homossexual ou bissexual em 73,5% dos indivíduos. Foram 458 (53,9%) os que apresentavam parceria fixa, com média de parceiros de 36,6 e mediana de 31 parceiros/ano. Embora 76,2% tenham referido o uso de preservativos, apenas 78 (12%) indivíduos referiam seu uso sempre. Cento e doze (11,9%) indivíduos relataram ter apresentado outra DST prévia, que não a infecção pelo HIV ou sífilis. No momento do diagnóstico de sífilis, 596 (69,3%), não referia nenhum sintoma de DST, corroborando com a forma clínica predominante de sífilis latente, em 606 casos (70,5%). A coinfecção com HIV esteve presente em 377 (43,8%) indivíduos. A análise multivariada revelou que o comportamento homossexual e bissexual [OR = 2,63 (1,48-4,65); p = 0,001], a coinfecção com HIV [OR=3,76 (2,40-5,87); p < 0,001] e ausência de sintomas de DST no momento da infecção por sífilis [OR=1,81(1,10-3,00); p=0,021] estiveram associadas à ocorrência de mais de um episódio da doença. A parceria fixa [OR = 0,6 (0,41-0,98); p = 0,042] e o número de parceiros no mês [OR = 0,91(0,85-0,98); p = 0,011] apresentaram associação negativa com mais de um episódio de sífilis. Os fatores associados à coinfecção sífilis-HIV foram idade [OR = 1,07 (1,05-1,08); p < 0,001], comportamento homossexual ou bissexual [OR=1,75 (1,19-2,59); p=0,005] e uso de preservativo [OR= 3,92 (2,57-5,99); p<0,001] . A história de DST prévia e a sífilis primária tiveram associação negativa com a coinfecção. Os dados demonstraram que a sífilis vem apresentando aumento do número de casos também em Campinas. Episódios repetidos de sífilis estão associados com comportamento homossexual ou bissexual, coinfecção com HIV e ausência de sintomas de DST no momento do diagnóstico da sífilis. A coinfecção sífilis-HIV, por sua vez, encontrou-se mais associada ao comportamento homossexual e bissexual. Estes achados reforçam a necessidade de estratégias de prevenção da sífilis e outras DST entre populações específicas / Abstract: Syphilis, caused by the bacterium Treponema pallidum, is responsible for a multisystem disease, sexually transmitted through direct contact with highly infectious lesions. When acquired during pregnancy is an important cause of abortion, neonatal mortality and malformations in the newborn. The World Health Organization, in its latest data, estimated an incidence of 10.6 million cases of syphilis in 2008. Several studies have demonstrated an increase in the number of syphilis cases in recent years, especially in specific populations more vulnerable. The aim of this study was to identify and analyze, retrospectively, factors associated with acquisition of repeated episodes of syphilis and syphilis-HIV co-infection among individuals seen in referral centers for sexually transmitted diseases (STD) in Campinas, São Paulo between 2004 and 2012. During this period 3106 STD episodes were identified, of which 1009 (32.5 %) were episodes of syphilis. Between episodes of syphilis, 117 individuals had more than one episode of the disease and 743 had a single episode, thus 860 individuals had at least one episode of syphilis. There was a predominance of males (90.8 %), highly educated (71.8 % with more than 11 years of schooling) and homosexual or bisexual behavior in 73.5 % of subjects. Four hundred and fifty-eight (53.9 %) had a steady relationship with partners average of 36.6 and a median of 31 partners / year. Although 76.2 % said they use condoms, only 78 (12 %) individuals reported their use forever. One hundred and twelve (11.9 %) individuals reported having another STD prior, not HIV or syphilis. Upon opportune diagnosis of syphilis, 596 (69.3%) did not report any symptoms of STD, corroborating the predominant clinical form of latent syphilis in 606 cases (70.5 %). Co-infection with HIV was present in 377 (43.8 %) individuals. Multivariate analysis revealed that bisexual and homosexual behavior [OR = 2.63 (1.48 to 4.65), p = 0.001], and coinfection with HIV [OR = 3.76 (2.40 to 5.87), p < 0.001] and no STI symptoms at the time of syphilis infection [OR = 1.81 (1.10 to 3.00), p = 0.021] were associated with the occurrence of more than one episode of syphilis. The steady partner [OR = 0.6 (0.41 to 0.98), p = 0.042] and the number of partners in the month [OR = 0.91 (0.85-0.98), p = 0.011] showed negative association with more than one episode of syphilis. The factors associated with syphilis-HIV coinfection were age [OR = 1.07 (1.05 to 1.08), p < 0.001], homosexual or bisexual behavior [OR = 1.75 (1.19 to 2.59), p = 0.005] and condom use [OR = 3.92 (2.57 to 5.99), p < 0.001]. A history of prior STD and primary syphilis had a negative association with coinfection. The data showed that syphilis has shown increased number of cases also in Campinas. Repeated episodes of syphilis are associated with homosexual or bisexual behavior, coinfection with HIV and no STI symptoms at diagnosis of syphilis. Syphilis-HIV coinfection, in turn, found to be more associated with homosexual behavior and bisexual. These findings reinforce the need for prevention strategies of syphilis and other STDs among specific populations / Mestrado / Saude Coletiva / Mestra em Saúde Coletiva
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Desempeño y factibilidad de uso de una prueba rápida dual para el tamizaje simultáneo de VIH y Sífilis en población de alto riesgoRamos Córdova, Lourdes Beatriz January 2016 (has links)
Evalúa el desempeño de la prueba rápida dual SD Bioline VIH/sífilis en población de alto riesgo en Lima, Perú y su factibilidad de uso por parte de los profesionales de salud. Un total de 415 participantes entre ellos hombres que tenían sexo con hombres, mujeres trans y trabajadoras sexuales fueron reclutados en dos centros de salud del Callao y Barranco entre julio del 2013 y marzo del 2014. Se utiliza una muestra de sangre total para la evaluación del desempeño de la prueba y suero para las pruebas de referencia para VIH y sífilis. Se entrevista a profesionales de salud sobre las características operacionales de la prueba, orientadas a su factibilidad de uso. La prueba rápida dual SD Bioline VIH/sífilis tiene una sensibilidad de 99.1% (95% IC:94.8, 100.0) y una especificidad de 99.4 % (95 % IC: 97.7, 99.9) para el serodiagnóstico del VIH y una sensibilidad de 89.2% (95% IC: 83.5, 93.5) y una especificidad de 98.78% (95% IC: 96.5, 99.8) para el serodiagnóstico de sífilis. La prueba rápida dual es bien aceptada, con instrucciones de la prueba excelentemente claras, y muy fáciles de usar. Entre los beneficios de la utilización de la prueba dual, destan el ahorro de tiempo y reducción de errores operacionales. / Tesis
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