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Barreiras para adesão ao tratamento em HIV/AIDSSouza, Hélia Carla de 24 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) promove a redução progressiva das funções do sistema imune, podendo induzir o surgimento de eventos adversos agudos, tais como: febre, infecções de vias aéreas superiores, lesões articulares e/ou musculoesqueléticas, comprometimento dérmico, fadiga, depressão e ansiedade. Adicionalmente, a progressão da doença é acompanhada por infecções oportunistas, aumentando a morbidade e a mortalidade. A terapia antirretroviral (TARV) tem por finalidade reduzir os efeitos da doença, a morbidade e a mortalidade, além de aumentar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente. Entretanto, a TARV induz alterações psicológicas e físicas consequentes do próprio tratamento, que podem interferir em sua adesão. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar a adesão terapêutica em pacientes submetidos à TARV no Distrito Federal, além de verificar os fatores facilitadores relacionados à adesão à TARV. Para isso, 99 participantes (10 mulheres e 89 homens) portadores do vírus HIV, foram selecionados por conveniência em duas unidades públicas de saúde no Plano Piloto. No local, responderam ao questionário para avaliação da adesão aos cuidados antirretroviral - CEAT-HIV, questionário sócio demográfico e questionário semiestruturado. Na amostra analisada, 33 participantes (33,3%) apresentaram adesão baixa/insuficiente ao tratamento, 52 participantes (52,5%) apresentaram adesão insuficiente/regular ao tratamento, enquanto 14 participantes (14,1%) apresentaram adesão estrita. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres na pontuação do questionário de adesão aos cuidados (H:75,26 ± 5,53 vs. M: 76,30 ± 2,54; p = 0,944). Não houve diferença no escore de adesão aos cuidados entre os diferentes graus de instrução (1 grau: 76,51 ± 4,03 vs. 2 grau 72,78 ± 7,15 vs. 3 grau: 76,12 ± 4,21; p = 0,066). O fortalecimento do vínculo dos profissionais de saúde, a informação adequada e a conscientização dos pacientes, favorecem uma alta adesão aos cuidados, independentemente do nível escolaridade, sexo e do tempo de tratamento.
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Violência contra a mulher vivendo com HIV/AIDS usuária dos serviços de atendimento especializados em DST/AIDS de Porto AlegreKoetz, Ana Paula Messa January 2014 (has links)
Introdução: As experiências de violência podem funcionar como fatores limitantes para os cuidados em saúde, incluindo dificuldade na gestão segura da vida sexual e reprodutiva. A violência contra a mulher pode funcionar como uma causa ou como uma consequência para a infecção pelo HIV/Aids. O objetivo geral desta dissertação é analisar características das mulheres que sofreram episódios de violência durante a vida e episódios diretamente relacionados ao HIV/Aids em uma amostra de mulheres que conhecem sua sorologia positiva para HIV e que são usuárias dos Serviços de Atendimento Especializados em DST/Aids (SAE) de Porto Alegre, Brasil. Métodos: Os dados deste estudo resultam de uma pesquisa transversal, que incluiu mulheres HIV positivo em atendimento nos SAE. A população estudada foi composta por 691 mulheres de 18 a 49 anos que conheciam seu diagnóstico positivo para o HIV/Aids. A amostra foi caracterizada por meio da estatística descritiva e para análise das diferenças entre os grupos foi utilizado o teste de associação do qui-quadrado de Pearson. Resultados: Da amostra estudada, 57,8% mulheres relataram experiência de violência durante a vida. Nesse desfecho, encontrou-se associação positiva para menor renda domiciliar, maior número de gestações, maior número de filhos e menor idade na primeira relação sexual. Em relação à violência relacionada ao diagnóstico de HIV/Aids, 37,5% mulheres afirmaram terem sofrido esse tipo de violência. Nesse desfecho encontrou-se diferenças estatísticas significativas para menor escolaridade, menor renda domiciliar, menor idade na primeira relação sexual, não uso de preservativo, maior número de gestações e de filhos. Discussão: O presente estudo trouxe alguns fatores que caracterizam os contextos de vulnerabilidades a que estão expostas as mulheres que vivem com HIV/Aids, no que tange as experiências de violências. Experiências de violência podem impactar no processo saúde-doença nessa população. Sendo assim, o rastreamento dessas questões é sugerido aos serviços de saúde para um atendimento mais efetivo à saúde das mulheres que vivem com HIV/Aids. / Introduction: Violence may be a limiting factor for healthcare, which includes the difficulty of managing one’s reproductive and sexual life safely. Violence against women can be the cause and the consequence of HIV virus infection. The main purpose of this dissertation is to analyze characteristics of women who were victim of violence assaults throughout their lives and directly related to being infected with the HIV virus by a sample of women aware of their positive serology for HIV and who attend the STD/Aids Specialized Care Services (SAE) of Porto Alegre, Brazil. Methodology: The data of this study are the result of a cross-sectional research that included HIV positive women who attended the SAE. 691 women between 18 and 49 years old who were aware of their positive diagnose for HIV/Aids composed the studied population. The sample was characterized by descriptive statistics and Pearson’s chi-square test was used for the analysis of differences between groups. Results: Of the sample studied 57,8% women have reported experiencing violence in their life. In this outcome a positive association has been found between smaller household income, higher number of pregnancies, higher number of children and younger age in which they had their first sexual intercourse. Regarding violence in relation to HIV/Aids diagnosis, 37,5% of women claimed to have suffered this type of violence. In this outcome significant statistical differences have been found associated to less schooling, smaller household income, younger age of first sexual intercourse, non condom use, higher numbers of pregnancies and of children. Discussion: This study brought some factors that characterize the contexts of vulnerabilities for women living with HIV/AIDS in relation to experiences of violence. Experiences of violence can affect the process of health and disease in this population. Therefore, health services should monitor and track these issues in order to provide more effective health care for women living with HIV/Aids.
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Pessoas vivendo com Aids no Brasil: desigualdades regionais e entre populações vulneráveis na era pós-terapia antirretroviral tardia / People living with AIDS in Brazil: regional inequalities within and among vulnerable populations in was delayed after antiretroviral therapyLima, Tatiana Rodrigues de Araujo January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Ao final de 2012, existiam no mundo mais de 35,3 milhões [32,2-38,8] de pessoas vivendo com HIV/AIDS. No Brasil, 686.478 casos de AIDS foram notificados entre 1980 e junho de2013, dos quais aproximadamente 313.000 seguem em uso de Terapia Antirretroviral de Alta Potência (TARV), disponibilizada por meio das unidades do Sistema Único de Saúde(SUS), o que representa 44 por cento do total de 718.000 casos no país. Os avanços no tratamento da infecção, com a introdução da TARV, resultaram em importantes melhorias relativas às obrevida de PLWHA (do acrônimo em inglês People Living with HIV/AIDS), com importante redução da morbimortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar, através de diferentes estratégias metodológicas, a difusão espacial da epidemia de HIV/AIDS no país e o impacto do acesso à TARV na sobrevida após o diagnóstico de AIDS, entre indivíduos inseridos em diferentes categorias de exposição. Consideraram-se os casos diagnosticados de AIDS, em maiores de 18 anos, no período 1998-2011. Foram utilizados dados das seguintes bases: SINAN-AIDS (referente a casos); SISCEL (referente a procedimentos laboratoriais); SICLOM (relativo à dispensação de medicamentos antirretrovirais) e SIM (sistema nacional de mortalidade), que foram integradas através de um processo de relacionamento probabilístico (linkage). Primeiramente, realizou-se a análise da difusão espacial da epidemia no Brasil, no período 1998-2008, através do método bayesiano empírico local. Realizou-se ainda uma análise de sobrevida dos casos de AIDS notificados no período 2000-2011 no município do Rio de Janeiro, cujas categorias de notificação tenham sido: usuários de drogas injetáveis (PWID no acrônimo em língua inglesa), homens que fazem sexo com homens (HSH) e heterossexuais (homens e mulheres). / A análise espacial permitiu evidenciar que, no decorrer do período analisado (onze anos) a epidemia encontrava-se em expansão apenas nas Regiões Norte e Nordeste, enquanto declinava no restante do país, mais acentuadamente no Sudeste. Portanto, a aparente estabilização da mortalidade por AIDS no Brasil tende a mascarar suas disparidades regionais. Os determinantes sociais da saúde e disparidades de natureza social e regional devem sempre ser considerados no planejamento de programas de saúde e processos de tomada de decisão em políticas públicas. No segundo estudo que compõe a presente tese, apesar de ter-se verificado incremento significativo da sobrevivência após o diagnóstico de AIDS para as categorias de exposição analisadas, devido principalmente ao acesso universal à TARV, as desigualdades entre grupos de exposição persistem. Usuários de drogas injetáveis têm um risco maior de morrer por AIDS, e apenas o acesso à TARV e o nível mais elevado de (...) no início do tratamento se mostraram associados a uma sobrevivência por um período de tempo mais longo para este grupo. Apesar da incidência de AIDS no país permanecer estável na população geral, novos casos têm-se concentrado em HSH. Apesar das desigualdades persistentes, o impacto global da TARV na sobrevivência tem sido dramático. / At the end of 2012, there were in the world more than 35.3 million [32.2-38.8] people livingwith HIV/AIDS. In Brazil, 686,478 cases of AIDS were reported between 1980 and June 2013, of which approximately 313,000 follow on Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART), available through the units of the Unified National Health System (SUS), which represents 44 percent of 718,000 cases in the whole country. Advances in the treatment ofinfection with the introduction of HAART resulted in significant improvements on survival ofPLWHA (People Living with HIV/AIDS), with a significant reduction in morbidity and mortality. The aim of this study was to evaluate, through different methodological strategies, the spatialspread of the HIV/AIDS epidemic in the country and the impact of access to HAART onsurvival after AIDS diagnosis between individuals within different exposure categories. We considered AIDS cases in people with 18 years and over, diagnosed in the period 1998-2011. We used data from the following bases: SINAN-AIDS (notifiable diseases system); SISCEL (regarding laboratory procedures); SICLOM (concerning the dispensing of antiretroviral drugs) and SIM (mortality national system), which were integrated in a process of probabilistic relationship (linkage). First, it was performed the spatial analysis of the spread of the epidemic in Brazil, in the period 1998-2008, through the empirical Bayesian method.^ien / Also we held a survival analysis of AIDS cases reported in the period 2000-2011 in the city of Rio de Janeiro, whose notification categories were: "people who inject drugs (PWID)", "menwho have sex with men (MSM)" and "heterosexuals (men and women) . Spatial analysis has highlighted that during the analyzed period (eleven years) the epidemic was in expansiononly in the North and Northeast, while declining in the rest of the country, most markedly inthe Southeast. Therefore, the apparent stabilization of AIDS-related deaths in Brazil tends tomask its regional disparities. The social determinants of health and these social and regional disparities should always be considered in health programs planning and decision-making processes of public policies. In the second study that compose this thesis, despite havingbeen found significant increase in survival after AIDS diagnosis for the exposure categories analyzed, mainly due to universal access to HAART, some inequalities persist between exposure groups. People who inject drugs have a higher risk of an AIDS death, and only access to HAART and higher (...) at baseline were associated with a survivalfor a longer period of time for this group. Although the incidence of AIDS in the country remains stable in the general population, new cases have been concentrated in the MSM group. Despite the persistent inequalities, the overall impact of HAART on survival has been dramatic. (AU)^ien
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Análise de sensibilidade a incertezas paramétricas do modelo no controle ótimo aplicado ao tratamento da AIDS.Denise Cabral Cardoso Hardt 14 September 2007 (has links)
Este trabalho tem como objetivo o estudo de tratamentos para pacientes soropositivos com doses de medicamentos obtidas através da aplicação da teoria de controle ótimo. O problema de controle ótimo consiste em obter as menores doses possíveis de medicamentos que produzam efeitos terapêuticos adequados sob condições de incertezas em valores de algumas variáveis do modelo que descreve o comportamento da AIDS nos seres humanos. Estas variáveis foram determinadas mediante uma análise de sensibilidade de modo que quando estes parâmetros apresentam alguma variação, o quadro clínico final do paciente apresenta uma alteração considerável. Empregando-se a técnica de verificar o pior caso do paciente e posteriormente aplicar doses ótimas de medicamentos para esse estado clínico, obtém-se os valores de doses de medicamentos que minimizam uma função de custo que reflete um compromisso entre os efeitos colaterais e os terapêuticos, para o pior caso de incertezas paramétricas. Os resultados foram comparados àqueles obtidos pelo esquema clássico de tratamento com doses constantes de medicamentos.
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Vulnerabilidade de adolescentes ao HIV/AIDS: revisão integrativa / Vulnerability elements to HIV/AIDS among adolescents: integrative reviewToledo, Melina Mafra 14 May 2008 (has links)
Introdução: A adolescência é um dos períodos mais intensos da vida, pelos desafios, descobertas e oportunidades de exploração nela presentes e, por isso, se constitui um determinante da vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Objetivo: identificar as evidências científicas da literatura sobre os elementos da vulnerabilidade de adolescentes ao HIV/AIDS. Metodologia: Revisão sistemática da literatura, na modalidade de denominada revisão integrativa. A busca de dados foi realizada nas seguintes bases e bancos de dados: CINAHL, PUBMED, SCOPUS, LILACS, ADOLEC, DEDALUS, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações -BDTD, portal de teses da USP, no período de 1996 a 2006. Após avaliação do rigor metodológico dos estudos previamente selecionados, foram incluídos como amostra para análise 41 estudos realizados em diferentes países. Resultados: foram apresentados em duas etapas: a caracterização dos estudos e as evidências científicas dos elementos de vulnerabilidade. Os elementos identificados são iguais ou muito semelhantes nos diferentes países em que foram realizados os estudos, sendo diferente a forma como a vulnerabilidade se expressa, bem como a associação entre os elementos que a compõem. Foram identificados 33 elementos de vulnerabilidade, agrupados segundo três temas centrais: \"comportamentos e conhecimentos sobre o HIV/AIDS\", \"normas sociais\", \"condições socioeconômicas\" e \"gestão de serviços de saúde\". Os elementos da dimensão individual foram identificados com maior freqüência, seguidos pelos da dimensão social e programática. Os elementos da dimensão individual foram: grau e qualidade das informações que o adolescente possui sobre HIV, capacidade de assimilar e incorporar essas informações a sua vida, desconhecimento de sua vulnerabilidade, confiança na monogamia do parceiro, não adoção de práticas de proteção, uso de drogas, recusa ou incômodo em utilizar o preservativo, dificuldade de negociação de adolescentes femininas sobre uso do preservativo, gravidez como maior preocupação da conseqüência do ato sexual desprotegido, relações de gênero, representações da aids (doença do outro). Na dimensão social identificou-se: pobreza, violação dos direitos humanos, relações de gênero (aspectos culturais, exploração sexual, prostituição como meio sobrevivência), esgarçamento de laços familiares, acesso aos meios de escolarização e informação, desemprego, violência e falta de expectativas quanto ao futuro. Os elementos da dimensão programática envolveram: relação entre o usuário adolescente e o profissional (discriminação), qualidade do aconselhamento, teste para HIV, acessibilidade aos serviços de saúde, (descontinuidade das ações preventivas e falta de integração com outros serviços no planejamento e desenvolvimento das ações). Conclusões: a revisão integrativa permitiu identificar evidências científicas dos elementos constantes das três dimensões da vulnerabilidade, descritas no conceito de vulnerabilidade, assim como outros elementos, como a falta de percepção do adolescente sobre sua vulnerabilidade ao HIV/AIDS e a falta de perspectiva quanto ao futuro. A contribuição deste estudo para as práticas de saúde é relevante, uma vez que explicitou por meio das evidências científicas, os elementos da vulnerabilidade do adolescente ao HIV/AIDS, que devem ser considerados no planejamento das ações de prevenção para esse segmento social. Além disso, permitiu identificar lacunas de conhecimento sobre a temática, bem como a qualidade do conhecimento produzido, que também devem ser levados em conta em pesquisas futuras / Introduction: Adolescence is one of the most intense periods of life, because of the challenges, discoveries and chances that are present, and it is also a period of vulnerability infection to HIV. Objective: This study\'s goal is to identify the scientific evidences of literature on the elements of vulnerability of adolescents to the HIV/AIDS. Method: Systematic literature review called integrative review. The search of data was carried through in the following bases and data bases: CINAHL, PubMed, SCOPUS, LILACS, ADOLEC, DEDALUS, Capes- BDTD, portal of thesis of USP, in the period of 1996 to 2006. 661 studies, carried out in different countries, were previously selected to be evaluated for its methodology rigor. After evaluation the methodological rigor of the studies previously selected 41 of those studies were chosen as sample. Results: Where presented in two stages: the characterization of the studies and the scientific evidences of the vulnerability elements. The identified elements were equal or very similar, in the different countries where the studies had been carried through, being different the way that vulnerability was expressed as well as the association between such elements. Thirty- three elements of the vulnerability had been identified and grouped according to the central subject of each element: \"social behaviors and knowledge about HIV/AIDS\", \"social rules\", \" socioeconomical conditions \"and \"management of health services\". The elements of the subjective dimension were identified more frequently, followed by the ones of the social and programmatical dimension. The elements of the individual dimension were: the how much adolescent learns about aids ; the ability to assimilate and incorporate this knowledge to his/her your life; not knowing that he/she is vulnerable; trusting in his partner\'s monogamy; not adopting protection practices; use of drugs, uncomfortable or refusal to use condoms; difficulty in negotiating with her partner on the use of condom; pregnancy as the most undesirable consequence of the unprotected sexual act; gender relations; aids like a disease of other. The following social elements were identified: poverty; human rights violation; gender relations (cultural aspects), sexual exploitation (prostitution as a way of living) weakening of family bonds; access to school and information; unemployment, violence and hopelessness in the future. The following programmatical elements, are pointed out: relation between the adolescent patient and the health professional (discrimination); quality of counseling, testing for HIV, accessibility to health services, lack of preventive actions and lack of integration with other services in planning and development prevention actions for this social segment. Conclusions: This integrative review allowed identifying scientific evidences of vulnerability elements in the three dimensions, described in the vulnerability concept, as well as other elements, like the lack of perception of the adolescent on their own vulnerability to HIV/AIDS infection and the lack of perspective about their future. The contribution of this study for the health practices is relevant, once had proved by means of the scientific evidences, the elements of the vulnerability of the adolescent to the HIV/AIDS, that must be considered in the planning of the actions prevention for this social segment. Moreover, it allowed to identify knowledge gaps on the thematic one, as well as the quality of the produced knowledge, that also must been considered in future research
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Qualidade de vida de indivíduos infectados pelo HIV com ou sem tratmento anti-retroviral /Gil, Nelly Lopes de Moraes. January 2009 (has links)
Orientador: Lenice do Rosário de Souza / Banca: Jussara Marcondes Machado / Banca: Marli Teresinha Gimenis Galvão / Banca: Gimol Benzaquen Perosa / Banca: Nelson Silva Filho / Resumo: O "HIV/aids - Quality of life" (HAT-Qol) é um instrumento específico multidimensional utilizado para mensurar a Qualidade de Vida de indivíduos infectados pelo HIV. É dividido em nove domínios, a saber, atividade geral, atividade sexual, preocupação com sigilo sobre a infecção, preocupação com a saúde, preocupação financeira, conscientização sobre o HIV, satisfação com a vida, questões relativas à medicação e confiança no médico. O presente estudo analisou a qualidade de vida de indivíduos com infecção pelo HIV ou aids atendidos no Programa de DST/Aids no município de Maringá (PR), relacionando com o uso ou não de terapia anti-retroviral (TARV) e as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas. A coleta de dados foi realizada, pela análise retrospectiva dos prontuários dos 1.200 pacientes cadastrados no Serviço e, a seguir, foi aplicado o instrumento HAT-Qol, no momento anterior à consulta médica ambulatorial de rotina. Preencheram os critérios de inclusão 169 pacientes com diagnóstico confirmado de infecção pelo HIV, que foram divididos em dois grupos de estudo, G1 com 118 indivíduos em uso de TARV e G2 com 51 sem uso de TARV. Na análise dos resultados, quanto às características sócio-demográficas, observou-se que, não houve influência nas respostas, em nenhum Domínio, em relação a gênero, grau de escolaridade e opção sexual. Houve influência da faixa etária em relação ao Domínio que avalia a satisfação com a atividade sexual e do estado civil em relação ao Domínio que avalia a conscientização sobre o HIV, nos quais obtiveram menor índice nas respostas ou pior qualidade de vida, respectivamente, os homens de 50 a 69 anos e os pacientes sem parceiros fixos em relação aos casados ou amasiados. Observou-se, ainda, que o tempo de diagnóstico da doença exerceu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The "HIV/aids - Quality of life" (HAT-Qol) is a specific multifunctional instrument used to measure the Quality of life of HIV infected people. It's divided in nine domains that are, general activity, sexual activity, concern about the infection secrecy, concern about health, financial concern, awareness about HIV, satisfaction with life, issues about medications and belief in the doctor. The current study has analyzed the quality of life of HIV or aids infected individuals attended in the DST/Aids Program in Maringá city, Paraná state, in relation with the use or not of antiretroviral therapy (TARV) and the social-demographic, epidemiological and clinical characteristics. The data collect was performed, by the retrospective analysis of the 1200 prontuaries of patients registered in the Service and, then, the HAT-Qol instrument was applied right before the routine ambulatory medical consultation. 169 patients had fit the inclusion criteria of HIV infection diagnosis confirmed, which were divided in two groups of study, G1 with 118 individuals in use of TARV and G2 with 51 individuals not using TARV. In the analysis of the results, in respect of the social-demographic characteristics, it was observed that it didn't influence the answers in any Domain, in respect of the gender, educational degree and sexual option. The age rate influenced the Domain which evaluates the satisfaction with the sexual activity and of the marital status in relation with the Domain that evaluates the awareness about HIV, in which they had the lowest response index or the worst quality of life, respectively, the men between 50 and 69 years-old and the patients who didn't have regular partners compared with the ones who were married or concubine. It was observed yet that the time of the disease's diagnosis influenced the Domains... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação das estratégias de educação em saúde para a prevenção de HIV/AIDS em adolescentesTaveira, Daniele Giroleti January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Parâmetros imunovirológicos em pacientes infectados pelo HIV, tratados ou não com antirretrovirais /Tasca, Karen Ingrid. January 2012 (has links)
Orientador: Lenice do Rosário de Souza / Banca: Alexandrina Sartori / Banca: Francisco Hideo Aoki / Resumo: O Brasil é um dos países mais afetados pelo HIV, com notificação de 608.230 casos acumulados de 1980 até junho de 2011, com a maior concentração na região Sudeste. Sabe-se que, entre muitos outros fatores a progressão para aids sofre influência de variáveis metabólicas, virológicas e imunológicas. Além disso, persistente ativação imune e contínuo estímulo inflamatório, mesmo durante a terapia antirretroviral (TARV) ou ausência de sintomatologia, podem levar ao desequilíbrio de várias citocinas e influenciar, potencialmente, a progressão da própria doença ou outras comorbidades, que são determinantes para aumentar a morbidade e mortalidade, associadas ou não à aids. Foram estudados 80 voluntários atendidos no Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital Dia "Domingos Alves Meira", FMB/UNESP e no Hemocentro de Botucatu, divididos em quatro grupos: 20 pacientes com infecção pelo HIV, virgens de tratamento (G1); 20 pacientes em uso de TARV com carga viral (CV) detectável (G2); 24 pacientes em uso de TARV com CV indetectável (G3); 16 indivíduos saudáveis, grupo controle (GC). O objetivo do estudo foi avaliar parâmetros imunovirológicos (contagem de linfócitos T CD4+, T CD8+ e dosagem da CV plasmática do HIV) de pacientes infectados pelo HIV, correlacionando citocinas séricas inflamatórias (IL-6, IL-17, TNF- e IFN-) e antinflamatória (IL-10) pelo método de ELISA, tempo de infecção, uso de TARV e outros exames laboratoriais (hemograma, perfil lipídico, glicemia, enzimas hepáticas, DHL, creatinina e PCR). As comparações das variáveis numéricas em relação aos grupos foram feitas utilizando o teste de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, seguido de teste de Dunn e análise da variância ANOVA, seguido de Tukey... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Brazil is one of the most affected countries by HIV, reporting 608,230 cases that have accumulated from 1980 to June 2011 with the largest concentration in the south-east. It is known that, among many other factors, progression to AIDS is influenced by metabolic, virological and immunological variables. Moreover, persistent immune activation and continuous inflammatory stimulus, even during antiretroviral therapy (ART), or the absence of symptomatology may lead to the instability of various cytokines and potentially influence the progression of the disease itself or other comorbidities that are determinant to increase morbidity and mortality in association with AIDS or not. Eighty volunteers were assisted and studied in the Specialized Outpatient Service and Day Hospital "Domingos Alves Meira" at the Botucatu School of Medicine (FMB) - UNESP and at the Hemocenter of Botucatu. They were divided into four groups: 20 HIV-infected patients who had never been treated (G1); 20 patients using ART with a detectable viral load (VL) (G2); 24 patients using ART with undetectable VL (G3); 16 healthy individuals, control group (CG). The study aimed at evaluating immunovirological parameters (T CD4+, T CD8+ lymphocyte count and HIV plasma VL quantification) of HIV-infected patients and correlate them with inflammatory (IL-6, IL-17, TNF- and IFN-) and anti-inflammatory (IL-10) serum cytokines by the ELISA method, time of infection, ART use and other laboratory tests (hemogram, lipid profile, glycemia, liver enzymes, LDH, creatinine and CRP). Comparison of numeric variables in relation to the groups were performed by using the Mann-Whitney, Kruskal-Wallis test followed by Dunn's test, analysis of variance ANOVA and Tukey's test. Associations were made between variables and the study groups by analyzing contingency tables with the application of the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Aborto provocado em mulheres vivendo com HIV/AidsPilecco, Flávia Bulegon January 2014 (has links)
Introdução: A feminização da epidemia e o aumento da expectativa de vida, trouxeram à tona a discussão sobre decisões reprodutivas de mulheres vivendo com HIV/Aids, incluindo a prática de aborto. Objetivo: Investigar como a interrupção de gestações se insere na trajetória de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids. Metodologia: Foi feita uma revisão da literatura buscando estudos que investigaram a ocorrência e fatores associados à prática de aborto induzido em mulheres vivendo com HIV/Aids. Em uma segunda parte da tese, foram analisados dados referentes a um estudo transversal, que pesquisou mulheres vivendo com HIV/Aids de 18 a 49 anos, em Porto Alegre, Brasil, divididas em dois grupos: mulheres vivendo com HIV/Aids e mulheres não vivendo com HIV/Aids, recrutadas em serviços públicos de saúde. A amostra final foi composta por 684 mulheres vivendo com HIV/Aids, que tiveram 2.039 gestações, e 639 mulheres não vivendo com HIV/Aids, com 1.539 gravidezes. A associação entre preditores e desfecho (aborto provocado) foi analisada por meio de um modelo logístico de Equações de Estimativas Generalizadas. A terceira e última parte analisou dados dessa mesma pesquisa, sobre mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico de HIV. Resultados: A revisão da literatura indicou que mulheres vivendo com HIV/Aids têm maiores taxas de aborto induzido, embora essas taxas tenham diminuído depois da introdução do protocolo de prevenção da transmissão vertical. A análise dos dados sobre aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids indicou que 6,5% das gestações entre mulheres vivendo com HIV/Aids foram findadas em aborto, mesma situação de 2,9% das gestações entre mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entre mulheres vivendo com HIV/Aids, 7,7% das gestações ocorridas antes do diagnóstico foram findadas em aborto induzido, mesma situação 4,0% daquelas ocorridas após o diagnóstico. Ser mais velha, ter maior escolaridade, maior número de parceiros ao longo da vida, ter filhos antes da gravidez índice e não estar vivendo com parceiro durante a gestação foram associados à mais frequente prática de aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids. Na análise da ocorrência de aborto pós-diagnóstico, foi encontrado que dentre as mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico a declaração de violência foi recorrente e o uso consistente de contracepção e de preservativo foi baixo. A mediana de tempo entre o diagnóstico e o aborto foi de dois anos. Em metade dos abortos, a motivação foi a mulher estar vivendo com HIV, embora apenas três, de 10 mulheres que declararam essa motivação não tenham tido outros filhos após o diagnóstico. Conclusões: Mulheres vivendo com HIV/Aids têm maior risco de ter aborto induzido ao longo da vida do que mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entretanto, apesar de o HIV impactar na decisão na decisão por abortar, a vulnerabilidade socioeconômica e a relação com o parceiro destacam-se como fatores frequentemente associados à prática de aborto. Esse achado é atestado tanto por estudos quanti quanto qualitativos e reforçados por nosso achado de que a maioria dos abortos ocorridos na trajetória dessas mulheres aconteceu antes do diagnóstico de HIV. Assim, as pesquisas com o intuito de investigar aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids devem considerar o contexto específico de cada gestação. Em termos de políticas públicas é fundamental o investimento na difusão e disponibilização de insumos para a dupla proteção, como forma de reduzir as gravidezes não previstas. / Background: The feminization of the epidemic and the increased life expectancy has brought up the discussion about reproductive decisions of women living with HIV/Aids, including the practice of induced abortion. Objective: To investigate how the interruption of pregnancies is inserted in the trajectory of life of women living with HIV/Aids. Methodology: Firstly, a systematic literature review was conducted in order to search for studies that investigate the occurrence and determinants of induced abortion among women living with HIV/Aids. Secondly, data from a cross-sectional study that surveyed women living and not living with HIV/Aids, from 18 to 49 years old, in Porto Alegre, Brazil, were analyzed. The final sample consisted of 684 women living with HIV/Aids, which had 2,039 pregnancies, and 639 women not living with HIV/Aids, with 1,539 pregnancies. The association between the predictors and the outcome (induced abortion) was analyzed by using generalized estimates equations. Finally data from the aforementioned study about women who had abortion after HIV diagnosis were analyzed. Results: The literature review indicated that women living with HIV/Aids have higher rates of induced abortion, although these rates have decreased after the introduction of the protocol to prevent mother-to-child transmission. The analysis of data on abortion among women living with HIV/Aids indicated that 6.5% of pregnancies among women living with HIV/Aids ended on abortion, same situation as 2.9% of pregnancies among women not living with HIV/Aids. Among women living with HIV/Aids, 7.7% of pregnancies that occurred before HIV diagnosis were voluntarily terminated, same situation as 4.0% of those that occurred after HIV diagnosis. To be older, to have higher education and higher number of partners throughout life, to have children before the index pregnancy and not to be living with a partner during pregnancy were associated with abortion among women living with HIV/Aids. In the analysis of the abortions that occurred after HIV diagnosis, the occurrence of violence and the inconsistent use of contraception and condoms were common in the life course of women who had abortions after the HIV diagnosis. The median time between HIV diagnosis and the induced abortion was two years. The motivation for the practice of abortion was the woman to be living with HIV in half of the cases of abortion, although only three of 10 women who reported this motivation have not had other children after HIV diagnosis. Conclusions: Women living with HIV/Aids are at greater risk of having induced abortion throughout life than women not living with HIV/Aids. However, although HIV impacts in the decision to terminate a pregnancy, socioeconomic vulnerability and marital context stand out as factors frequently associated with induced abortion. This finding is confirmed both by quantitative and qualitative studies and reinforced by our finding that the majority of abortions that occur in the trajectory of these women happens before HIV diagnosis. Therefore research developed with the objective of investigating abortion among women living with HIV/Aids should consider the specific context of each pregnancy. In terms of public policy, it is essential to invest in the dissemination and availability of dual protection in order to reduce unplanned pregnancies.
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Características e tendências da epidemia de AIDS em Mato GrossoVera, Simone Danielle Arce January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / No início da década de 80 surgiram os primeiros casos de AIDS identificados no Brasil atingindo principalmente as regiões metropolitanas. Ao longo do tempo a doença começou a se disseminar para outras regiões e sofreu mudanças na sua epidemiologia. A produção científica na área tem evidenciado que a AIDS não possui um perfil epidemiológico único em todo o território brasileiro. Diante da complexidade da doença e das mudanças na sua epidemiologia, colocam-se as seguintes perguntas de investigação: Quais são as características epidemiológicas da AIDS no Estado de Mato Grosso (MT)? O perfil epidemiológico da doença em MT segue a tendência nacional? Assim, o presente estudo teve como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS e os óbitos ocorridos pela doença nos jovens de 13 a 24 anos de idade em MT, no período de 2001 a 2010. Trata-se de um estudo ecológico da evolução temporal dos casos de AIDS, no qual, foram descritas as taxas de incidência e mortalidade pela doença, no período de 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2010. Também foi realizado um estudo de corte transversal dos óbitos que constavam AIDS como causa básica de morte (CID B20 a B24), ocorridos no mesmo período, em jovens de 13 a 24 anos de idade, residentes em MT. O estudo foi desenvolvido com dados secundários provenientes das bases oficiais do SUS: DATASUS, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Controle Informações Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Foi realizado o relacionamento probabilístico (linkage) entre essas bases de dados, utilizando os aplicativos: Tabwin 3.6, RECLINK III, e planilhas do Microsoft Office Excel. Essa estratégia permitiu a identificação de subnotificação no SINAN e o incremento de 35,9% dos casos no estudo. As taxas de incidência para ambos os sexos indicaram tendência de crescimento dos casos de AIDS, sendo mais expressiva no sexo masculino. O principal tipo de exposição ao HIV foi a via sexual, principalmente entre os heterossexuais. O nível de escolaridade para ambos os sexos foi baixo, sendo os maiores percentuais dos casos notificados naqueles com 1 a 7 anos de estudos. A maior ocorrência de casos foi em indivíduos de cor parda. As taxas de mortalidade por AIDS indicam tendência de crescimento em ambos os sexos a partir de 2006. Quanto aos óbitos ocorridos em jovens, o estudo identificou tendência de queda nas taxas de mortalidade. Os resultados sugerem que a dinâmica da evolução temporal da epidemia da AIDS em Mato Grosso, apresentou perfil similar ao observado para a epidemia atual no Brasil e que segue a mesma tendência de, “heterossexualização” e “pauperização”. Conclui-se que a AIDS continua crescendo em MT sem sinais de arrefecimento da epidemia no estado. / Salvador
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