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Fatores de risco precoces para problemas emocionais e de comportamento em crianças e pré-adolescentes

Lima, Flávia Moreira January 2010 (has links)
Introdução: transtornos mentais em crianças e adolescentes apresentam alta prevalência. Determinantes ambientais, genéticos, biológicos e comportamentais têm sido investigados na etiologia dos transtornos mentais. A identificação dos fatores de risco precoces em diferentes idades é de grande utilidade para planejar programas de saúde pública que visem prevenir e intervir nesses preditores. Objetivos: comparar a prevalência e o efeito dos fatores de risco precoces de problemas emocionais e de comportamento na mesma amostra aos 4 e 11 anos. Métodos: desenvolveu-se um estudo com delineamento prospectivo de coorte. Em 1993, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram monitorados (N = 5.249). Uma amostra dessas crianças recebeu visita no quarto (n=634) e décimo primeiro ano de vida (n=601). Nos dois acompanhamentos as mães dos participantes foram entrevistadas, sendo utilizado o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL), para coletar dados sobre a saúde mental dos filhos. Resultados: a prevalência de problemas emocionais e de comportamento aos 4 anos foi 24,2% (IC95% 20,8; 27,7), e aos 11 anos foi 16,2% (IC95% 13,3; 19,3). Após análise ajustada de regressão linear múltipla, os fatores de risco precoces que permaneceram associados aos problemas emocionais e de comportamento aos 4 e 11 anos foram: a) idade da mãe; b) escolaridade materna; c) tabagismo materno na gestação; d) transtorno mental materno na infância. Outras três variáveis (idade gestacional, número de irmãos menores e de hospitalizações na infância) tiveram associação com problemas emocionais e de comportamento somente aos 4 anos. Conclusões: as taxas de prevalência encontradas aos 4 e 11 anos mostraram-se similares aos achados de estudos brasileiros e internacionais. Dos 4 fatores de risco ambientais, que tiveram efeito de longo prazo nos problemas emocionais e de comportamento na infância e no início da adolescência, tabagismo materno na gravidez e transtorno mental materno na infância são passíveis de intervenção tendo o potencial de modificar a prevalência dos problemas emocionais e de comportamento nessas fases do desenvolvimento. Os resultados também mostraram que alguns fatores de risco não têm efeito duradouro, pois influenciaram os problemas emocionais e de comportamento apenas na idade pré-escolar. / Introduction: the prevalence of mental disorders in children and adolescents is high. Environmental, genetic, biological and behavioral determinants have been investigated in the etiology of mental disorders. The identification of early risk factors at different ages is extremely useful for planning public health programs aimed at preventing and intervening at these predictors. Objectives: to compare the prevalence and effect of early risk factors in emotional and behavioral problems at 4 and 11 years in the same sample. Methods: a prospective cohort study was developed. All hospital births that took place in Pelotas in 1993 (n = 5,249) were monitored. Representative samples of the birth cohort were followed up at age 4 (n=634) and 11 (n=601). In both assessments, mothers of participants were interviewed using the CBCL to measure child mental health. Results: at 4 years, the prevalence of emotional and behavioral problems was 24.2% (95% CI 20.8; 27.7), and at 11 years was 16.2% (95% CI 13.3; 19.3). Multiple linear regression analysis showed that four significant risk factors for behavioral and emotional problems were consistently detected in both ages: a) maternal age; b) maternal educational level: c) smoking during pregnancy: d) maternal mental disorder during childhood. Three other variables (gestational age, number of younger siblings and number of hospitalizations during childhood) were associated with emotional and behavioral problems only at 4 years. Conclusions: prevalence rates at age 4 and 11 were similar to previous findings described in Brazilian and international studies. Among four risk factors with a consistent effect along child and adolescent development, smoking during pregnancy and maternal mental disorder during childhood are feasible targets for intervention having the potential for modifying the prevalence of emotional and behavior problems during these developmental stages. The results show that some risk factors have no lasting effect, influencing emotional and behavioral problems only in preschool age.
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Vieses na orientação da atenção em crianças em risco de transtornos emocionais

Montagner, Rachel January 2015 (has links)
Os Transtornos Emocionais ou Transtornos Internalizantes compreendem os Transtornos de Ansiedade e a Depressão Maior. São condições comuns, com frequência apresentam um curso crônico, podem chegar a ser incapacitantes e estão associados ao desenvolvimento de outros transtornos mentais ao longo da vida. Existe um vasto campo de pesquisa buscando identificar fatores de risco e de vulnerabilidade para estes transtornos. Entre estes, a história familiar é notoriamente conhecida como um dos fatores de risco mais consistentes. Contudo, os mecanismos pelos quais transtornos psiquiátricos nos pais conferem risco de psicopatologia nos filhos ainda são desconhecidos. Nesta dissertação, buscaremos investigar se alterações no sistema de orientação da atenção para ameaças podem estar envolvidas na transmissão de risco de transtornos emocionais de mães para filhos. Participaram do estudo 1280 crianças com desenvolvimento típico, entre 6-14 anos, participantes da Coorte de Escolares de Alto Risco para Transtornos Psiquiátricos na Infância e Adolescência. A ausência de diagnóstico psiquiátrico nas crianças foi avaliada por meio do Developing and Well-Being Behaviour Assessment (DAWBA) e os diagnósticos de ansiedade ou depressão nas mães foram realizados através do Mini International Diagnosis Interview (MINI). Duas tarefas dot-probe, com diferentes tempos de exposição (500ms e 1250ms) foram utilizadas para avaliar vieses de atenção para faces de felicidade e para faces de raiva. Os resultados mostraram que meninas com mães com transtornos emocionais apresentaram uma maior atenção direcionada para ameaças em comparação com filhas de mães sem transtornos emocionais (i. e. humor ou ansiedade). Em contraste, o viés atencional para ameaças em meninos depende do tipo de transtorno emocional que a mãe apresenta. Ou seja, em comparação com filhos de mães sem transtornos emocionais, meninos com mães com depressão maior (na ausência de transtorno de ansiedade) mostraram um aumento da atenção em direção à ameaça, enquanto que este viés está ausente em meninos cujas mães apresentam transtorno de ansiedade. Conclui-se que o viés atencional pode ser um mecanismo mediador do risco parental para transtornos emocionais, o que deve ser melhor investigado em estudos longitudinais. Ainda, especula-se que a prevalência mais alta de transtornos de ansiedade em meninas poderia ser parcialmente explicada como um reflexo desta transmissão de risco, uma vez que meninos são afetados por viés em seus processos de informação apenas quando possuem mães deprimidas, enquanto que meninas têm estes processos afetados quando possuem mães deprimidas ou ansiosas. Os resultados têm implicações tanto para o entendimento dos mecanismos de transmissão de risco para transtornos de ansiedade e depressão, quanto para o desenvolvimento de intervenções preventivas e pesquisas futuras em crianças em risco para estes transtornos emocionais na infância e adolescência. / Emotional Disorders or Internalizing Disorders comprise Major Depression and Anxiety Disorders. These disorders are common, frequently have a chronic course, could lead to disability and are associated with the development of other mental disorders later in life. There is a vast field of research aiming to identify risk factors to these disorders. Among these, family history of psychiatric disorders is one of the most consistent risk factors for emotional disorders. However, the mechanisms by which parental psychiatric disorders confer risk for psychopathology in children are still unknown. In this dissertation, we aim to investigate whether changes in the attention orienting system towards threats might be involved in the risk transmission of emotional disorders from mothers to children. The study included 1280 typically developing children, 6-14 years of age, participants from the High Risk Cohort Study for Psychiatric Disorders. Absence of childhood diagnosis was performed using the Developing and Well-Being Behavior Assessment (DAWBA). Maternal diagnosis of Anxiety and Depression was performed using the Mini International Diagnosis Interview (MINI). Two dot-probe tasks, which differed in stimulus exposure (500ms and 1250ms), assessed attention biases for happy-face and threat-face cues. Results showed that girls with maternal emotion disorder showed increased attention to threat compared to daughters of disorder-free mothers, irrespective of the type of maternal emotion disorder (i.e. mood or anxiety). In contrast, attention bias to threat in boys depends on the type of maternal emotion disorder. That is, in comparison with sons of disorder-free mothers, boys with maternal mood disorder (in the absence of anxiety disorder) showed increased attention to threat, whereas this bias is absent in boys with maternal anxiety disorder. We conclude that threat bias could be a mechanism mediating parental risk for emotional disorders. Longitudinal studies must be conducted to investigate this. Moreover, it is speculated that the higher prevalence of anxiety in girls might be partially a reflection of this risk transmission, since boys are only affected by information processing bias with depressed mothers, whereas both depressed and anxious mothers affect such processes on girls. The results have implications both for understanding the mechanisms underlying risk transmission for anxiety and depressive disorders and developing of preventive interventions and future research in children at risk for emotional disorders in childhood and adolescence.
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"Alterações de humor associadas a atividade física intensa" / Mood alterations associated with intense physical activity

Marco Aurélio Monteiro Peluso 08 May 2003 (has links)
A atividade física é considerada uma prática que traz benefícios para o corpo e a mente. Entretanto, se por um lado há evidências de que exercício físico moderado pode ajudar a saúde mental, também existem relatos de alterações de humor com características depressivas associadas ao treinamento de atletas de elite, podendo culminar com o aparecimento da chamada “síndrome de overtraining”. Este trabalho procurou avaliar estas alterações de humor associadas a atividade física intensa, focando-se em três pontos: 1) caracterização de suas manifestações psicológicas, 2) avaliação da especificidade da associação e 3) verificação da possibilidade de alguma vulnerabilidade constitucional influenciar as alterações. Os sujeitos se dividiram em três grupos: atletas (N = 56, 30 homens – 26 mulheres; idade média = 18,16 anos), vestibulandos (222, 120 – 102; 17,48) e universitários (446, 259 – 187; 22,08). Instrumentos de avaliação de humor (POMS e PANAS-X) foram aplicados em atletas e vestibulandos em três oportunidades, ao longo da preparação para a competição mais importante da temporada ou o vestibular. Universitários, submetidos a estresse físico e intelectual estável e relativamente menor, foram avaliados apenas uma vez. Foram estudadas as variações de estados afetivos de cada grupo e suas relações com a quantidade de treinamento / estudo e a proximidade da competição / vestibular. O grupo de atletas e uma amostra de vestibulandos, definida randomicamente, foram avaliados com um instrumento de diagnóstico psiquiátrico (SCAN). Foi estudado, utilizando-se sintomatologia psiquiátrica prévia ou “afeto negativo traço” como marcadores, se fatores de vulnerabilidade exerceram algum tipo de influência sobre as alterações de humor em estudo. Os resultados foram avaliados segundo os três grupos de sintomas de um modelo tripartide de ansiedade e depressão: 1) um fator geral de afeto negativo, que inclui sintomas não específicos; 2) um grupo de sintomas relativamente específicos de depressão, o qual reflete falta de experiências emocionais positivas (chamado de afeto positivo), e 3) um grupo de sintomas relativamente específicos de ansiedade, o qual reflete manifestações de tensão somática. Foram encontradas alterações de humor entre os atletas. Suas características principais foram: aumento de fadiga, diminuição de afeto positivo e nenhuma alteração de afeto negativo (o que indica proximidade com o construto de depressão); associação com a quantidade e a intensidade de treinamento, mas não com a proximidade da competição; nenhuma influência de fatores de vulnerabilidade. Os vestibulandos também apresentaram alterações de humor, mas com características diferentes: aumento de fadiga, aumento do afeto negativo e nenhuma alteração do afeto positivo (o que indica proximidade com o construto de ansiedade); associação com a proximidade do vestibular (a associação com a quantidade de estudo não foi conclusiva); tendência de que fatores de vulnerabilidade ligados a sintomatologia psiquiátrica prévia influenciem sua intensidade. Esses resultados apontam para a especificidade da associação entre as alterações de humor encontradas entre os atletas e a atividade física intensa a qual se submetem. / Physical activity is considered to be beneficial to both body and mind and evidences that moderate intensity exercise can improve mental health are increasing. Nevertheless, there are also evidences that depressive mood alterations are associated with elite athletes training and that this training can lead to the so called “overtraining syndrome”. This work aimed to evaluate these mood alterations associated with intense physical activity considering three points: 1) characterization of its psychological manifestations, 2) association specificity, and 3) influence of some kind of constitutional vulnerability. Subjects were athletes (N = 56, 30 men – 26 women; mean age = 18,16 years), last year high school students (222, 120 – 102; 17,48) and college students (446, 259 – 187; 22,08). Athletes and high school students were evaluated with psychometric instruments (POMS and PANAS-X) three times during the preparation for the most important competition of the season or for the “vestibular” (Brazilian exam to enter college). College students, submitted to stable and relatively lower levels of physical and intellectual demands, were evaluated only once. Mood states fluctuations and their relation to training volume / hours of study and proximity to competition / “vestibular” were studied. The athletes and part of the high school students, randomly selected, were also evaluated with a psychiatric diagnostic instrument (SCAN). The influence of vulnerability factors over the mood alterations were studied, using previous psychiatric symptomatology or negative affect trait as markers. Results were evaluated according to the three groups of symptoms from a tripartite model of anxiety and depression: 1) a general negative affect factor, which includes nonspecific symptoms; 2) a relatively specific depression cluster of symptoms that reflects the absence of positive emotional experiences (called positive affect); and 3) a relatively specific anxiety cluster of symptoms that reflects the manifestations of somatic tension. Mood alterations were found among the athletes. Presence of fatigue, diminished positive affect and no alteration in negative affect (which points to proximity to the depression construct); association with training volume and intensity, but not with competition proximity; and no vulnerability factors (related to psychiatric history, trait negative affect and profile of affective traits) influence were the athlete mood alterations characteristics. The high school students showed mood alterations too, but with different characteristics: fatigue, increased negative affect and no alteration in positive affect (which points to proximity to the anxiety construct); association with “vestibular” proximity (the association with study volume was non conclusive); and a tendency that vulnerability factors (related to psychiatric history) influences their intensity. Results point to the specificity of the association between the athletes’ mood alterations and the intense physical activity performed by them.
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Aspectos fenomenológicos da alteração emocional induzida por antidepressivos / Phenomenological aspects of the changing emocional induced by antidepressants

Henna, Elaine Aparecida Dacol 06 July 2007 (has links)
Observações clínicas e dados experimentais sugerem que o tratamento com antidepressivos em pacientes psiquiátricos e voluntários saudáveis está associado a efeitos extraterapêuticos que, em pacientes, independem da melhora da sintomatologia preexistente. Tais efeitos incluem aumento da autoconfiança, melhora do humor e do bem-estar; diminuição da irritabilidade, aumento da tolerância a estímulos aversivos, etc. Embora observados em uma parcela significativa de indivíduos, a natureza e a intensidade dessas mudanças na resposta emocional induzida por antidepressivos nunca foram descritas detalhadamente. Objetivos: a) Descrever os aspectos fenomenológicos da alteração da resposta emocional pelo uso de antidepressivos em voluntários sadios e pacientes; b) avaliar o efeito da clomipramina sobre a irritabilidade induzida artificialmente em voluntários sadios. Métodos: Foram selecionadas duas amostras: a) 54 sujeitos sem história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos (triados através do Questionário de Rastreamento Psiquiátrico-20, da Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos - SCID e de um questionário de história familiar; b) 20 pacientes com transtorno depressivo unipolar e transtornos da ansiedade que apresentassem relatos sugestivos de efeito extraterapêutico. Os voluntários saudáveis, após 4 semanas de clomipramina de 10 a 40 mg por dia, e os pacientes foram avaliados por meio de uma entrevista focal para checagem dos critérios de resposta (aumento da tolerância; eficiência; bem-estar; e sensação de estar diferente de seu habitual). Para a avaliação de irritabilidade, 48 voluntários sadios foram submetidos a um procedimento de indução de frustração (modelo sucesso-fracasso), antes e quatro semanas após o uso de clomipramina. Uma medida subjetiva de irritabilidade (Escala Analógica de Agressividade) foi aplicada antes e após o procedimento de indução de frustração. Resultados: 14 sujeitos saudáveis (30%) e os 20 pacientes apresentaram melhora da resposta emocional que preenchia os critérios de resposta. Os relatos dos sujeitos e pacientes na entrevista focal foram de conteúdo muito semelhante. Os 14 voluntários (100%) e os 20 pacientes apresentaram diminuição da irritabilidade e tensão em interação social; a melhora de desempenho foi observada nos 14 voluntários sadios e em 16 (80%) dos pacientes; os 20 pacientes e 13 (93%) voluntários sadios relataram sensação de bemestar; os 14 voluntários e 18 pacientes (80%) sentiram-se muito diferentes de seu habitual. No procedimento de indução de irritabilidade, os voluntários com efeito extraterapêutico diferenciaram-se dos demais por apresentarem menor irritabilidade e sentimentos correlatos antes da administração de clomipramina. Conclusões: Os resultados sugerem que o efeito extraterapêutico ocorre em uma parcela dos sujeitos sadios e dos pacientes tratados com antidepressivos. Os efeitos se manifestam como uma diminuição na expressão de afetos negativos a eventos aversivos cotidianos, sem, no entanto, alterar os afetos positivos. A menor irritabilidade observada nos sujeitos sadios com critério de resposta no procedimento de indução de irritabilidade pode ser um preditor do aparecimento do efeito extraterapêutico / Clinical observations and experimental data suggest that the administration of antidepressants to psychiatric patients and normal volunteers is associated with extratherapeutic effects that in patients are independent of the preexistent symptomatology. These effects include increased self-confidence, better mood and well being, reduction in irritability, and increased tolerance to aversive stimuli. Although these effects are observed in a significant number of individuals, the nature and intensity of these changes in emotional mood induced by antidepressants were never described in detail. Objectives: a) To describe the phenomenological aspects of the emotional alterations in healthy volunteers and patients using antidepressants; b) to evaluate the effect of clomipramine on irritability artificially induced in healthy volunteers. Methods: We selected two samples: a) 54 subjects without personal or family history of psychiatric disorders (selected through the Self-Reporting Questionnaire-20, the Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - SCID, and a family history questionnaire; b) 20 patients with either unipolar depression or anxiety disorders whose reports were suggestive of extratherapeutic effects. After 4 weeks of clomipramine 10 to 40 mg daily, healthy volunteers and patients were evaluated through a qualitative interview for checking response criteria (increased interpersonal tolerance; efficiency; wellbeing; and feeling substantially changed from usual self). To evaluate irritability 48 subjects were submitted to a procedure to induce frustration (success-failure model) before and after the 4 weeks of clomipramine use. A subjective measure of irritability (Aggression Rating Scale) was applied before and after the frustration inducing procedure. Results: 14 healthy volunteers (30%) and 20 patients presented an improved emotional response according to the response criteria. Fourteen volunteers and 20 patients reported decreased irritability and tension in social interaction; improved performance was observed by the 14 healthy volunteers (100%) and 16 (80%) patients; 20 patients and 13 (93%) healthy volunteers reported a wellbeing sensation; 14 healthy volunteers and 18 (80%) patients reported feeling substantially changed from their usual. Volunteers that reach response criteria on the irritability induced procedure reported less irritability and correlate feelings before clomipramine administration than those who did not fulfill the criteria. Conclusions: The results suggest that the extratherapeutic effect occurs in a percentage of healthy volunteers and patients treated with antidepressants. The effects are manifested as a reduction in the expression of negative affect to aversive daily events, without modifying positive affects. Lower irritability observed on volunteers with response criteria on the induced frustration procedure could be a predictor for the occurrence of the extratherapeutic effect
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Modelo te?rico de Ren? Ka?s na contextualiza??o dos sintomas depressivos na lat?ncia / Theoretical model of Ren? Ka?s in depressive symptoms in the context of latency

Orlandi, Maria Aparecida Bernardes 14 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida Bernardes Orlandi.pdf: 4101013 bytes, checksum: 9eb6ece27da1e04eca11fd895e80343b (MD5) Previous issue date: 2011-12-14 / The objective of this study was: to contextualize Ren? Ka?s theoretical model as a prospective method of depressive symptoms in the latency period (6 to 12 years). We set up a project with a group of five children, three boys and two girls, with score for depressive symptoms, whose group psychotherapy of the psychoanalytic approach was undertaken at a public school in S?o Paulo. The Ren? Ka?s method of "Analysis of the Group as a Dream", was the parameter to analyze the psychological associations occurred in the 17 sessions of the group, that interpreted from the drawings, body language and verbal children?s communication produced a corpus of knowledge concepts and models from Ren? Ka?s? theory, generating a methodological model for working with the specificities of this group of children. The analysis of the graphic material produced in the group, highlighted the role of drawings as the central process of free association and dissociation of their psychic material. Children, who came to the group, paralyzed by persecutory fantasies and defenses, might work their fears session to session, buoyed by the psychic space group through transference and regressive movements, captured in their drawings when analyzed by the parameter of the model of the dream reported to the group, allowing the groupanalyst locate the psychic development phases of the group, and their subjects. It was found that the children had some symptoms related to the family complex issues such as abandonment fantasy, fantasy image of the body, superego defenses and low self-esteem. The drawings proved to be: an interesting space as a transitional object to demobilize some children phantasmatic experiments related to space-body; possible to salvage some data about the more urgent conflict as: castration conflict, separation anxiety and individuation problematic. The inclusion of the other in the inter-play of the narrative-report in the group has become a way of testing analogical socialization for children who had emotional distress in a confrontation with the outside world, both spatial and human, then, it was from this relationship, established between group members and the group matrix, that children began to interact with the wider space of the setting, exploring other forms of expression. These unconscious formations occurring in the group could be accompanied by the concept of psychic organizers of Ka?s? theory, which allowed us to conduct a clinical strategy consonant with psychic development the group showed us. Finally, we concluded this work has expanded the scope of theoretical models and concepts of a theory which opens perspectives for other groupanalysts make possible a work with the criteria of group theory but, without moving away from the foundation of psychoanalysis, as it is necessary to support the specificities of age range from 6 to 12 years comprising the period of latency. Keywords: child, group psychotherapy, psychoanalysis, affective symptoms, depression. / O objetivo deste trabalho foi: contextualizar o modelo te?rico de Ren? Ka?s como m?todo prospectivo dos sintomas depressivos no per?odo da lat?ncia (6 a 12 anos). Para isto, foi montado um grupo de pesquisa com cinco crian?as, dois meninos e duas meninas, com score para sintomatologia depressiva, cuja psicoterapia de grupo de abordagem psicanal?tica foi empreendida em uma escola estadual em S?o Paulo. O m?todo "An?lise do Grupo como um Sonh" de Ren? Ka?s serviu como par?metro de an?lise das associa??es ps?quicas ocorridas no grupo durante 17 sess?es que, analisadas e interpretadas a partir dos desenhos, express?o corporal e verbal das crian?as, produziram um corpus de conhecimento dos conceitos e modelos da teoria de Ren? Ka?s, gerando um modelo metodol?gico de trabalho com as especificidades deste grupo de crian?as. A an?lise do material gr?fico, produzido no grupo, ressaltou a fun??o do desenho como centralizador do processo de livre associa??o e dissocia??o do seu material ps?quico. As crian?as, que chegaram ao grupo, paralisadas por fantasias e defesas persecut?rias, puderam trabalhar seus medos sess?o a sess?o, balizadas pelo espa?o ps?quico grupal atrav?s de movimentos transferenciais e regressivos que, transpareciam nos seus desenhos quando analisados pelo par?metro do modelo do sonho relatado no grupo, permitindo ao grupanalista localizar as fases de desenvolvimento ps?quico do grupo e, de seus sujeitos. Foi poss?vel constatar que as crian?as apresentavam alguns sintomas referentes ? problem?tica do complexo familiar, como a fantasia do abandono, fantasia da imagem do corpo, defesas superegoicas e baixa auto-estima. O desenho demonstrou ser: um espa?o interessante como objeto transicional para desmobilizar algumas experi?ncias fantas?sticas das crian?as relacionadas ao espa?o-corpo; possibilitou o resgate de alguns dados indiciais sobre os conflitos mais emergenciais das crian?as como o conflito da castra??o, fantasia da separa??o e a problem?tica da individua??o. A inclus?o do outro, no inter jogo da narrativa-relato do desenho no grupo, tornou-se um modo de experimenta??o anal?gica da socializa??o para as crian?as que apresentavam um sofrimento emocional no confronto com o mundo externo, tanto espacial quanto humano, pois, foi a partir desta rela??o estabelecida entre os membros do grupo e, no espa?o da matriz grupal, que as crian?as passaram a interagir com o espa?o mais amplo do setting, explorando outras formas de express?o. Essas forma??es inconscientes ocorridas no grupo puderam ser acompanhadas atrav?s do conceito dos organizadores ps?quicos da teoria de Ka?s, o que nos permitiu conduzir uma estrat?gia cl?nica consoante com o desenvolvimento ps?quico que o pr?prio grupo nos apontava. Conclu?mos, por fim, que este trabalho ampliou o campo de aplica??o te?rica de modelos e conceitos de uma teoria que abre perspectivas para que outros grupanalistas viabilizem trabalhos com os crit?rios da teoria de grupos sem, contudo, afastar-se da fundamenta??o psicanal?tica, t?o necess?ria para subsidiar as especificidades da faixa et?ria dos 6 aos 12 anos que compreende o per?odo da lat?ncia.
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Estudo comparativo entre a percepção da qualidade do sono, qualidade de vida, sintomas depressivos e de ansiedade em portadores de transtorno bipolar na fase eutímica / Comparative study between the perception of quality of sleep and quality of life, depressive and anxiety symptoms in euthymic bipolar disorder

Angelis, Geisa de 27 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno bipolar é caracterizado por episódios alternados e recorrentes de mania ou hipomania com depressão e períodos de eutimia, com prevalência entre 1% e 8% na população geral. Os transtornos mentais influenciam consideravelmente a qualidade de vida, prejudicando as relações familiares, sociais e ocupacionais. O sono que influi diretamente na qualidade de vida, também pode alterar-se no transtorno bipolar. OBJETIVOS: a) Verificar se existe diferença entre a percepção da qualidade de vida e qualidade do sono em portadores de transtorno bipolar quando comparados a um grupo-controle; b) verificar a associação entre qualidade de vida e qualidade do sono em cada grupo; c) avaliar a intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade e verificar se essas variáveis são diferentes entre os grupos; d) investigar se existe associação dos sintomas depressivos e de ansiedade na qualidade de vida e na qualidade do sono; e) verificar se a latência, duração e eficiência do sono nos maus dormidores do grupo-estudo são diferentes dos maus dormidores do grupo-controle. MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo caso-controle e a amostra foi caracterizada como não probabilística por conveniência. Grupoestudo (n=43) e grupo-controle (n=80). A seleção do grupo-estudo seguiu os seguintes critérios de inclusão: pessoas com transtorno bipolar na fase estabilizada que participavam do grupo de psicoeducação em um Hospital Dia Psiquiátrico, idade entre 25 e 60 anos, diagnóstico de transtorno bipolar tipo I ou II, de acordo com os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão, em uso de estabilizador do humor e ausência de co-morbidade psiquiátrica. Foram excluídos os controles com quaisquer diagnósticos psiquiátricos do eixo I, do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Ansiedade de Beck, Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão, Escala de Avaliação de Mania Modificada e o Critério de Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: Encontrou-se diferença significativa em relação à qualidade do sono (p=0,045). As diferenças não foram significativas para qualidade de vida (p=0,154), sintomas depressivos (p=0,480) e sintomas de ansiedade (p=0,484). As variáveis qualidade do sono e qualidade de vida apresentaram correlação significativa tanto para o grupo-estudo (p<0,001; r=0,534) quanto para o grupo-controle (p<0,001; r=0,382). Foram encontradas diferenças significativas na latência e duração do sono nos subgrupos de maus dormidores (p=0,026 e p=0,001; respectivamente). CONCLUSÃO: As pessoas com transtorno bipolar apresentaram percepção da qualidade de vida, intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade semelhantes às de pessoas não afetadas por este transtorno, porém com pior qualidade do sono. Houve associação diretamente proporcional entre as variáveis: qualidade do sono e qualidade de vida. No subgrupo de maus dormidores do grupo-estudo, a latência e duração do sono estiveram aumentadas comparadas com o subgrupo de maus dormidores do grupo-controle. / INTRODUCTION: The bipolar disorder is characterized by alternating and recurrent episodes of mania and hypomania with depression and periods of euthymia, with prevalence between 1 and 8% in the general population. The mental disorders influence the quality of life considerably, disturbing familiar, social and occupational relations. Sleep is also associated with the quality of life; moreover, it can be modified in bipolar disorder. OBJECTIVES: a) To verify if there is a difference between the perception of the quality of life and the quality of sleep in bipolar disorder when compared with a control-group; b) to verify the association between quality of life and quality of sleep in each group; c) to evaluate the intensity of depressive and anxiety symptoms and verify if these variables are different between the groups; d) to investigate possible association of depressive and anxiety symptoms in quality of life and quality of sleep; e) to verify if latency, duration and efficiency of sleep in the bad sleepers of the study-group are different from those of bad sleepers in the control-group. METHODS: The kind of research was case-control and the sample was characterized as a no-probability for convenience. Study-group (n=43) and control-group (n=80). The selection for the study-group had the following criteria of inclusion: patients with bipolar disorder in the stabilized phase who took part of the group of psychoeducation in a Psychiatric Hospital, age between 25 and 60, diagnostic of bipolar disorder, according to the criteria diagnostics of Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-Fourth Edition, in use of stabilizer of mood and absence of psychiatric comorbidity. The project has been approved by the Committee of Ethic of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Brazil. The instruments used in this process were: Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, World Health Organization Quality of Life Assessment, Clinical Interview Structuralized for the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-Fourth Edition, Modified Scale of Mania Evaluation and Brazilian Criteria of Economic Classification. RESULTS: a significant difference in the quality of sleep (p=0.045) has been found. The differences werent significant for the variables: quality of life (p=0.154), depressive symptoms (p=0.480) and anxiety symptoms (p=0.154). The variables quality of sleep and quality of life presented a significant correlation to both studygroup (p<0.001; r=0.534) and control-group (p<0.001: r=0.382). Significant differences in latency and duration of sleep in the subgroup of bad sleepers (p=0.026 and p=0.001, respectively) have been found. CONCLUSION: Patients with bipolar disorder presented perception of the quality of life, intensity of depressive and anxiety symptoms similar to those of subjects in the control-group not affected by this disorder. There has been a direct proportional association between the variables quality of sleep and quality of life. In the sub-group of bad sleepers in the study-group, the latency and duration of sleep had been increased compared to those in the sub-group of bad sleepers in the control-group.
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Aspectos fenomenológicos da alteração emocional induzida por antidepressivos / Phenomenological aspects of the changing emocional induced by antidepressants

Elaine Aparecida Dacol Henna 06 July 2007 (has links)
Observações clínicas e dados experimentais sugerem que o tratamento com antidepressivos em pacientes psiquiátricos e voluntários saudáveis está associado a efeitos extraterapêuticos que, em pacientes, independem da melhora da sintomatologia preexistente. Tais efeitos incluem aumento da autoconfiança, melhora do humor e do bem-estar; diminuição da irritabilidade, aumento da tolerância a estímulos aversivos, etc. Embora observados em uma parcela significativa de indivíduos, a natureza e a intensidade dessas mudanças na resposta emocional induzida por antidepressivos nunca foram descritas detalhadamente. Objetivos: a) Descrever os aspectos fenomenológicos da alteração da resposta emocional pelo uso de antidepressivos em voluntários sadios e pacientes; b) avaliar o efeito da clomipramina sobre a irritabilidade induzida artificialmente em voluntários sadios. Métodos: Foram selecionadas duas amostras: a) 54 sujeitos sem história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos (triados através do Questionário de Rastreamento Psiquiátrico-20, da Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos - SCID e de um questionário de história familiar; b) 20 pacientes com transtorno depressivo unipolar e transtornos da ansiedade que apresentassem relatos sugestivos de efeito extraterapêutico. Os voluntários saudáveis, após 4 semanas de clomipramina de 10 a 40 mg por dia, e os pacientes foram avaliados por meio de uma entrevista focal para checagem dos critérios de resposta (aumento da tolerância; eficiência; bem-estar; e sensação de estar diferente de seu habitual). Para a avaliação de irritabilidade, 48 voluntários sadios foram submetidos a um procedimento de indução de frustração (modelo sucesso-fracasso), antes e quatro semanas após o uso de clomipramina. Uma medida subjetiva de irritabilidade (Escala Analógica de Agressividade) foi aplicada antes e após o procedimento de indução de frustração. Resultados: 14 sujeitos saudáveis (30%) e os 20 pacientes apresentaram melhora da resposta emocional que preenchia os critérios de resposta. Os relatos dos sujeitos e pacientes na entrevista focal foram de conteúdo muito semelhante. Os 14 voluntários (100%) e os 20 pacientes apresentaram diminuição da irritabilidade e tensão em interação social; a melhora de desempenho foi observada nos 14 voluntários sadios e em 16 (80%) dos pacientes; os 20 pacientes e 13 (93%) voluntários sadios relataram sensação de bemestar; os 14 voluntários e 18 pacientes (80%) sentiram-se muito diferentes de seu habitual. No procedimento de indução de irritabilidade, os voluntários com efeito extraterapêutico diferenciaram-se dos demais por apresentarem menor irritabilidade e sentimentos correlatos antes da administração de clomipramina. Conclusões: Os resultados sugerem que o efeito extraterapêutico ocorre em uma parcela dos sujeitos sadios e dos pacientes tratados com antidepressivos. Os efeitos se manifestam como uma diminuição na expressão de afetos negativos a eventos aversivos cotidianos, sem, no entanto, alterar os afetos positivos. A menor irritabilidade observada nos sujeitos sadios com critério de resposta no procedimento de indução de irritabilidade pode ser um preditor do aparecimento do efeito extraterapêutico / Clinical observations and experimental data suggest that the administration of antidepressants to psychiatric patients and normal volunteers is associated with extratherapeutic effects that in patients are independent of the preexistent symptomatology. These effects include increased self-confidence, better mood and well being, reduction in irritability, and increased tolerance to aversive stimuli. Although these effects are observed in a significant number of individuals, the nature and intensity of these changes in emotional mood induced by antidepressants were never described in detail. Objectives: a) To describe the phenomenological aspects of the emotional alterations in healthy volunteers and patients using antidepressants; b) to evaluate the effect of clomipramine on irritability artificially induced in healthy volunteers. Methods: We selected two samples: a) 54 subjects without personal or family history of psychiatric disorders (selected through the Self-Reporting Questionnaire-20, the Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - SCID, and a family history questionnaire; b) 20 patients with either unipolar depression or anxiety disorders whose reports were suggestive of extratherapeutic effects. After 4 weeks of clomipramine 10 to 40 mg daily, healthy volunteers and patients were evaluated through a qualitative interview for checking response criteria (increased interpersonal tolerance; efficiency; wellbeing; and feeling substantially changed from usual self). To evaluate irritability 48 subjects were submitted to a procedure to induce frustration (success-failure model) before and after the 4 weeks of clomipramine use. A subjective measure of irritability (Aggression Rating Scale) was applied before and after the frustration inducing procedure. Results: 14 healthy volunteers (30%) and 20 patients presented an improved emotional response according to the response criteria. Fourteen volunteers and 20 patients reported decreased irritability and tension in social interaction; improved performance was observed by the 14 healthy volunteers (100%) and 16 (80%) patients; 20 patients and 13 (93%) healthy volunteers reported a wellbeing sensation; 14 healthy volunteers and 18 (80%) patients reported feeling substantially changed from their usual. Volunteers that reach response criteria on the irritability induced procedure reported less irritability and correlate feelings before clomipramine administration than those who did not fulfill the criteria. Conclusions: The results suggest that the extratherapeutic effect occurs in a percentage of healthy volunteers and patients treated with antidepressants. The effects are manifested as a reduction in the expression of negative affect to aversive daily events, without modifying positive affects. Lower irritability observed on volunteers with response criteria on the induced frustration procedure could be a predictor for the occurrence of the extratherapeutic effect
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Estudo comparativo entre a percepção da qualidade do sono, qualidade de vida, sintomas depressivos e de ansiedade em portadores de transtorno bipolar na fase eutímica / Comparative study between the perception of quality of sleep and quality of life, depressive and anxiety symptoms in euthymic bipolar disorder

Geisa de Angelis 27 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno bipolar é caracterizado por episódios alternados e recorrentes de mania ou hipomania com depressão e períodos de eutimia, com prevalência entre 1% e 8% na população geral. Os transtornos mentais influenciam consideravelmente a qualidade de vida, prejudicando as relações familiares, sociais e ocupacionais. O sono que influi diretamente na qualidade de vida, também pode alterar-se no transtorno bipolar. OBJETIVOS: a) Verificar se existe diferença entre a percepção da qualidade de vida e qualidade do sono em portadores de transtorno bipolar quando comparados a um grupo-controle; b) verificar a associação entre qualidade de vida e qualidade do sono em cada grupo; c) avaliar a intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade e verificar se essas variáveis são diferentes entre os grupos; d) investigar se existe associação dos sintomas depressivos e de ansiedade na qualidade de vida e na qualidade do sono; e) verificar se a latência, duração e eficiência do sono nos maus dormidores do grupo-estudo são diferentes dos maus dormidores do grupo-controle. MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo caso-controle e a amostra foi caracterizada como não probabilística por conveniência. Grupoestudo (n=43) e grupo-controle (n=80). A seleção do grupo-estudo seguiu os seguintes critérios de inclusão: pessoas com transtorno bipolar na fase estabilizada que participavam do grupo de psicoeducação em um Hospital Dia Psiquiátrico, idade entre 25 e 60 anos, diagnóstico de transtorno bipolar tipo I ou II, de acordo com os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão, em uso de estabilizador do humor e ausência de co-morbidade psiquiátrica. Foram excluídos os controles com quaisquer diagnósticos psiquiátricos do eixo I, do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Ansiedade de Beck, Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV-Revisão, Escala de Avaliação de Mania Modificada e o Critério de Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: Encontrou-se diferença significativa em relação à qualidade do sono (p=0,045). As diferenças não foram significativas para qualidade de vida (p=0,154), sintomas depressivos (p=0,480) e sintomas de ansiedade (p=0,484). As variáveis qualidade do sono e qualidade de vida apresentaram correlação significativa tanto para o grupo-estudo (p<0,001; r=0,534) quanto para o grupo-controle (p<0,001; r=0,382). Foram encontradas diferenças significativas na latência e duração do sono nos subgrupos de maus dormidores (p=0,026 e p=0,001; respectivamente). CONCLUSÃO: As pessoas com transtorno bipolar apresentaram percepção da qualidade de vida, intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade semelhantes às de pessoas não afetadas por este transtorno, porém com pior qualidade do sono. Houve associação diretamente proporcional entre as variáveis: qualidade do sono e qualidade de vida. No subgrupo de maus dormidores do grupo-estudo, a latência e duração do sono estiveram aumentadas comparadas com o subgrupo de maus dormidores do grupo-controle. / INTRODUCTION: The bipolar disorder is characterized by alternating and recurrent episodes of mania and hypomania with depression and periods of euthymia, with prevalence between 1 and 8% in the general population. The mental disorders influence the quality of life considerably, disturbing familiar, social and occupational relations. Sleep is also associated with the quality of life; moreover, it can be modified in bipolar disorder. OBJECTIVES: a) To verify if there is a difference between the perception of the quality of life and the quality of sleep in bipolar disorder when compared with a control-group; b) to verify the association between quality of life and quality of sleep in each group; c) to evaluate the intensity of depressive and anxiety symptoms and verify if these variables are different between the groups; d) to investigate possible association of depressive and anxiety symptoms in quality of life and quality of sleep; e) to verify if latency, duration and efficiency of sleep in the bad sleepers of the study-group are different from those of bad sleepers in the control-group. METHODS: The kind of research was case-control and the sample was characterized as a no-probability for convenience. Study-group (n=43) and control-group (n=80). The selection for the study-group had the following criteria of inclusion: patients with bipolar disorder in the stabilized phase who took part of the group of psychoeducation in a Psychiatric Hospital, age between 25 and 60, diagnostic of bipolar disorder, according to the criteria diagnostics of Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-Fourth Edition, in use of stabilizer of mood and absence of psychiatric comorbidity. The project has been approved by the Committee of Ethic of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Brazil. The instruments used in this process were: Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, World Health Organization Quality of Life Assessment, Clinical Interview Structuralized for the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-Fourth Edition, Modified Scale of Mania Evaluation and Brazilian Criteria of Economic Classification. RESULTS: a significant difference in the quality of sleep (p=0.045) has been found. The differences werent significant for the variables: quality of life (p=0.154), depressive symptoms (p=0.480) and anxiety symptoms (p=0.154). The variables quality of sleep and quality of life presented a significant correlation to both studygroup (p<0.001; r=0.534) and control-group (p<0.001: r=0.382). Significant differences in latency and duration of sleep in the subgroup of bad sleepers (p=0.026 and p=0.001, respectively) have been found. CONCLUSION: Patients with bipolar disorder presented perception of the quality of life, intensity of depressive and anxiety symptoms similar to those of subjects in the control-group not affected by this disorder. There has been a direct proportional association between the variables quality of sleep and quality of life. In the sub-group of bad sleepers in the study-group, the latency and duration of sleep had been increased compared to those in the sub-group of bad sleepers in the control-group.
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Adaptação transcultural e evidências de validação psicométricas do Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) para avaliação de traços de insensibilidade e afetividade restrita de adolescentes no Brasil / Crosscultural adaptation and psychometric evidences of the Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) in Brazilian adolescents / Adaptación transcultural y evidencias de validación psicométricas del Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) para evaluación de trazos de insensibilidad y afetividad restricta de adolescentes en Brasil

Rigatti, Roberta January 2016 (has links)
Traços de insensibilidade (callous) e afetividade restrita (unemotional) estão associados à característica essencial de comportamento antissocial na infância e adolescência. O Inventory of callous-unemotional traits (ICU), traduzido como Inventário de traços de insensibilidade e afetividade restrita, é um instrumento de autorrelato, com 24 itens, que mensura esses traços. No entanto, o ICU ainda não foi adaptado para o português falado no Brasil. O presente estudo tem por objetivo realizar a adaptação transcultural do ICU e verificar as evidências de validação psicométricas para adolescentes brasileiros. O estudo foi dividido em duas etapas: a primeira, de tradução, retradução, avaliação por comitê de especialistas e avaliação da clareza, da versão pré-final traduzida; e a segunda, a avaliação das evidências das seguintes propriedades psicométricas da versão final: validade de constructo, por meio da análise fatorial confirmatória (AFC) e exploratória (AFE); consistência interna via confiabilidade intra e interavaliadores; e validade de convergência através da correlação com o Questionário de Capacidades e Dificuldades – versão criança (SDQ-C). A amostra foi composta por adolescentes, entre 10 a 17 anos, de ambos os sexos, matriculados em quatro escolas da rede pública de ensino fundamental. A AFC foi embasada em oito modelos de estrutura fatorial, conforme estudos prévios de validação do ICU. O instrumento foi aplicado novamente em 40 alunos sorteados, com intervalo de 15 dias, para verificar a confiabilidade intra-avaliadores (teste-reteste). A pesquisa foi aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). Após as considerações do comitê de especialistas e a aprovação do autor do ICU, 40 alunos avaliaram a clareza da versão pré-final e os termos considerados de menor entendimento foram adequados, concluindo-se, então, a etapa de adaptação transcultural. A versão final do ICU foi aplicada em 1307 estudantes, sendo 673(51,5%) do sexo masculino, com média de idade de 12,7(DP=1,68) anos. Os modelos fatoriais com melhores ajustes foram: o bifatorial adaptado de dois fatores de Hawes et al. (2014), e o bifatorial de três fatores de Waller et al. (2015). Os resultados das cargas fatoriais após AFE foi aceitável para ambos os modelos, sendo a versão breve (ICU-B) com um fator geral de 12 itens e dois fatores definidos como: insensibilidade (callous – 7 itens) e indiferença (uncaring – 5 itens). A versão do ICU com 18 itens também permaneceu com um fator geral e os três fatores definidos como: insensibilidade (callous – 9 itens), indiferença (uncaring – 4 itens) e afetividade restrita (unemotional – 5 itens). A consistência interna intra-avaliadores foi satisfatória, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) >0,700, em ambos os modelos. A confiabiliadade interavaliadores foi considerada moderada, no fator geral, para o ICU com 12 itens (alfa Cronbach = 0,616) e o modelo ICU de 18 itens foi satisfatória (α= 0,700). Houve convergência do ICU com o SDQ-C, sendo as correlações significativas negativas (r >0,300) entre o domínio pró-social e correlação significativa positiva com o domínio conduta e hiperatividade. Após a realização da adaptação transcultural e a avaliação das evidências de validação psicométricas do ICU para adolescentes brasileiros, obteve-se dois modelos com bons ajustes: com 12 itens (ICU-B) e com 18 itens (ICU). O constructo, conforme foi determinado após as evidências de validação, poderá favorecer a detecção precoce de características psicopatológicas em adolescentes brasileiros e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas no tema. / Callous and unemotional traits are associated with the essential characteristics of antisocial behavior in infancy and adolescence. The Inventory of Callous-unemotional traits (ICU) is a self-report instrument, with 24 items that measure those traits. However, ICU has not being adapted for brazilian portuguese yet. The aim of this study is to perform cross-cultural adaptation of the ICU and verify the psychometric evidences for Brazilian adolescents. This study was divided in two stages: the first part in translation, backtranslation, consideration of the committee of experts and clarity evaluation, of the prefinal translated version. The second stage is evidence evaluations of the following psychometric propriety of the final version: construct validity throughout confirmatory factor analysis (CFA) and exploratory factor analysis (EFA); internal consistency via inter and intra-rater reliability; and convergence validation through the correlation with the Strengths and Difficulty Questionnaire– child version (SDQ-C). The sample was made up of teenagers between 10 and 17 years old, both sex, enrolled in four public primary schools. The CFA was based in eight factor structure models, according to previous studies of ICU validation. The instrument was applied again in 40 students randomly selected, with an interval of 15 days to verify intra-rater reliability (test-retest). The research was approved by the Research Ethics Committee (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). After the committee’s considerations and the approval of ICU’s author, 40 students evaluated the clarity of the pre-final version and adapted the terms that were less comprehensible, concluding then the cross-cultural adaptation step. The final version of ICU was applied in 1307 students, being 673(51,5%) male, with mean of 12,7(SD= 1,68) years old. The factorial models with best adjustments were bifactors adapted of two factors by Hawes et al. (2014), and bifactor of three factors by Waller et al. (2015). The factor loading results after EFA were acceptable for both models, being the brief version (ICU-B) with a general factor of 12 items and two factors defined as: callous (7 items) and uncaring (5 items). The ICU version with 18 items also remained with a general factor and three factors defined as: callous (9 items), uncaring (4 items) and unemotional (5 items). Intra-rater consistency was satisfactory, with intra-class correlation coefficient (ICC) >0,700 in both models. Interrater reliability was considered moderated, in general factor, for the ICU with 12 items (alfa Cronbach = 0,616) and the ICU model of 18 items was satisfactory (α=0,700). There was convergence between ICU and SDQ-C, being the negative significant correlation (r >0,300) between pro-social dominance and positive significant correlation with conduct dominance and hyperactivity. After the ICU’s cross-cultural adaptation and psychometric validation evidences adapted for Brazilian adolescents, two models were obtained with good adjustments: ICU-B (12 items) and ICU (18 items). The construct as determined by validation evidences might help in earlier detection of psychopathologic characteristics in brazilian adolescents and contribute to the development of researches in this subject. / Rasgos de insensibilidad (callous) y afectividad restricta (unemotional) se asocian a la característica esencial del comportamiento antisocial en la niñez y adolescencia. El Inventory of callous-unemotional traits (ICU), traducido como inventario de trazos de insensibilidad y afectividad restricta, es un instrumento de auto-relato, con 24 ítems, que mensura estos trazos. Sin embargo, el ICU todavía no fue adaptado para el portugués hablado en Brasil. El presente estudio tiene por objetivo realizar la adaptación transcultural del ICU y verificar las evidencias de validación psicométricas para adolescentes brasileños. El estudio se divide en dos etapas: la primera, de traducción, re-traducción, evaluación por comité de expertos y evaluación de claridad, de la versión pre-final traducida; y la segunda, la evaluación de las evidencias de las siguientes propiedades psicométricas de la versión final: validad del constructo, por medio del análisis factorial confirmatorio (AFC) y exploratorio (AFE); consistencia interna vía fiabilidad intra e inter-evaluadores; y validad de convergencia a través de la correlación con el cuestionario de capacidades y dificultades – versión para niños (SDQ-C). La muestra es compuesta por adolescentes, entre 10 a 17 años, de ambos los sexos, matriculados en cuatro escuelas públicas de enseñanza primaria. La AFC fue embazada en ocho modelos de estructura factorial, según estudios previos de evaluación del ICU. El instrumento se aplicó nuevamente en 40 alumnos sorteados, con intervalo de 15 días para verificar la fiabilidad intra-evaluadores (teste-reteste). La investigación fue aprobada en el Comité de Ética en Investigación (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). Después de las consideraciones del comité de expertos y la aprobación del autor del ICU, 40 alumnos evaluaron la claridad de la versión pre-final y se adecuaron los términos considerados de menor entendimiento, concluyendo, de esa forma, la etapa de la adaptación transcultural. La versión final del ICU se aplicó en 1307 estudiantes, siendo 673(51,5%) del sexo masculino, con edad media de 12,7(DP= 1,68) años. Los modelos factoriales con mejores ajustes fueron: el bi-factorial adaptado de dos factores de Hawes et al. (2014), y el bi-factorial de tres factores de Waller et al. (2015). Los resultados de las cargas factoriales tras el AFE fue aceptable para ambos los modelos, siendo la versión breve (ICU-B) con un factor general de 12 ítems y dos factores definidos como: insensibilidad (callous - 7 ítems) y indiferencia (uncaring - 5 ítems). La versión del ICU con 18 ítems también se quedó con un factor general y tres factores definidos como: insensibilidad (callous – 9 ítems), indiferencia (uncaring – 4 ítems) y afectividad restricta (unemotional – 5 ítems). La consistencia interna intra-evaluadores fue satisfactoria, con coeficiente de correlación intraclase (ICC) >0,700 en ambos modelos, la fiabilidad inter-evaluadores se consideró moderada, el factor general para el ICU con 12 ítems (alfa Cronbach =0,616) e o modelo ICU de 18 ítems fue satisfactoria (=0,700). Hubo convergencia del ICU con el SDQ-C, siendo las correlaciones significativas negativas (r>0,300) entre el dominio pro-social y correlación significativa positiva con el dominio conducta e hiperactividad. Después de la realización de la adaptación transcultural y la evaluación de las evidencias de validación psicométricas del ICU para adolescentes brasileños, se obtuvo dos modelos con buenos ajustes: con 12 ítems (ICU-B) y con 18 ítems (ICU). El constructo conforme determinado tras las evidencias de validación podrá favorecer la detección precoz de características psicopatológicas en adolescentes brasileños y contribuir para el desarrollo de investigaciones en el tema.
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Adaptação transcultural e evidências de validação psicométricas do Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) para avaliação de traços de insensibilidade e afetividade restrita de adolescentes no Brasil / Crosscultural adaptation and psychometric evidences of the Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) in Brazilian adolescents / Adaptación transcultural y evidencias de validación psicométricas del Inventory of Callous-Unemotional Traits (ICU) para evaluación de trazos de insensibilidad y afetividad restricta de adolescentes en Brasil

Rigatti, Roberta January 2016 (has links)
Traços de insensibilidade (callous) e afetividade restrita (unemotional) estão associados à característica essencial de comportamento antissocial na infância e adolescência. O Inventory of callous-unemotional traits (ICU), traduzido como Inventário de traços de insensibilidade e afetividade restrita, é um instrumento de autorrelato, com 24 itens, que mensura esses traços. No entanto, o ICU ainda não foi adaptado para o português falado no Brasil. O presente estudo tem por objetivo realizar a adaptação transcultural do ICU e verificar as evidências de validação psicométricas para adolescentes brasileiros. O estudo foi dividido em duas etapas: a primeira, de tradução, retradução, avaliação por comitê de especialistas e avaliação da clareza, da versão pré-final traduzida; e a segunda, a avaliação das evidências das seguintes propriedades psicométricas da versão final: validade de constructo, por meio da análise fatorial confirmatória (AFC) e exploratória (AFE); consistência interna via confiabilidade intra e interavaliadores; e validade de convergência através da correlação com o Questionário de Capacidades e Dificuldades – versão criança (SDQ-C). A amostra foi composta por adolescentes, entre 10 a 17 anos, de ambos os sexos, matriculados em quatro escolas da rede pública de ensino fundamental. A AFC foi embasada em oito modelos de estrutura fatorial, conforme estudos prévios de validação do ICU. O instrumento foi aplicado novamente em 40 alunos sorteados, com intervalo de 15 dias, para verificar a confiabilidade intra-avaliadores (teste-reteste). A pesquisa foi aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). Após as considerações do comitê de especialistas e a aprovação do autor do ICU, 40 alunos avaliaram a clareza da versão pré-final e os termos considerados de menor entendimento foram adequados, concluindo-se, então, a etapa de adaptação transcultural. A versão final do ICU foi aplicada em 1307 estudantes, sendo 673(51,5%) do sexo masculino, com média de idade de 12,7(DP=1,68) anos. Os modelos fatoriais com melhores ajustes foram: o bifatorial adaptado de dois fatores de Hawes et al. (2014), e o bifatorial de três fatores de Waller et al. (2015). Os resultados das cargas fatoriais após AFE foi aceitável para ambos os modelos, sendo a versão breve (ICU-B) com um fator geral de 12 itens e dois fatores definidos como: insensibilidade (callous – 7 itens) e indiferença (uncaring – 5 itens). A versão do ICU com 18 itens também permaneceu com um fator geral e os três fatores definidos como: insensibilidade (callous – 9 itens), indiferença (uncaring – 4 itens) e afetividade restrita (unemotional – 5 itens). A consistência interna intra-avaliadores foi satisfatória, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) >0,700, em ambos os modelos. A confiabiliadade interavaliadores foi considerada moderada, no fator geral, para o ICU com 12 itens (alfa Cronbach = 0,616) e o modelo ICU de 18 itens foi satisfatória (α= 0,700). Houve convergência do ICU com o SDQ-C, sendo as correlações significativas negativas (r >0,300) entre o domínio pró-social e correlação significativa positiva com o domínio conduta e hiperatividade. Após a realização da adaptação transcultural e a avaliação das evidências de validação psicométricas do ICU para adolescentes brasileiros, obteve-se dois modelos com bons ajustes: com 12 itens (ICU-B) e com 18 itens (ICU). O constructo, conforme foi determinado após as evidências de validação, poderá favorecer a detecção precoce de características psicopatológicas em adolescentes brasileiros e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas no tema. / Callous and unemotional traits are associated with the essential characteristics of antisocial behavior in infancy and adolescence. The Inventory of Callous-unemotional traits (ICU) is a self-report instrument, with 24 items that measure those traits. However, ICU has not being adapted for brazilian portuguese yet. The aim of this study is to perform cross-cultural adaptation of the ICU and verify the psychometric evidences for Brazilian adolescents. This study was divided in two stages: the first part in translation, backtranslation, consideration of the committee of experts and clarity evaluation, of the prefinal translated version. The second stage is evidence evaluations of the following psychometric propriety of the final version: construct validity throughout confirmatory factor analysis (CFA) and exploratory factor analysis (EFA); internal consistency via inter and intra-rater reliability; and convergence validation through the correlation with the Strengths and Difficulty Questionnaire– child version (SDQ-C). The sample was made up of teenagers between 10 and 17 years old, both sex, enrolled in four public primary schools. The CFA was based in eight factor structure models, according to previous studies of ICU validation. The instrument was applied again in 40 students randomly selected, with an interval of 15 days to verify intra-rater reliability (test-retest). The research was approved by the Research Ethics Committee (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). After the committee’s considerations and the approval of ICU’s author, 40 students evaluated the clarity of the pre-final version and adapted the terms that were less comprehensible, concluding then the cross-cultural adaptation step. The final version of ICU was applied in 1307 students, being 673(51,5%) male, with mean of 12,7(SD= 1,68) years old. The factorial models with best adjustments were bifactors adapted of two factors by Hawes et al. (2014), and bifactor of three factors by Waller et al. (2015). The factor loading results after EFA were acceptable for both models, being the brief version (ICU-B) with a general factor of 12 items and two factors defined as: callous (7 items) and uncaring (5 items). The ICU version with 18 items also remained with a general factor and three factors defined as: callous (9 items), uncaring (4 items) and unemotional (5 items). Intra-rater consistency was satisfactory, with intra-class correlation coefficient (ICC) >0,700 in both models. Interrater reliability was considered moderated, in general factor, for the ICU with 12 items (alfa Cronbach = 0,616) and the ICU model of 18 items was satisfactory (α=0,700). There was convergence between ICU and SDQ-C, being the negative significant correlation (r >0,300) between pro-social dominance and positive significant correlation with conduct dominance and hyperactivity. After the ICU’s cross-cultural adaptation and psychometric validation evidences adapted for Brazilian adolescents, two models were obtained with good adjustments: ICU-B (12 items) and ICU (18 items). The construct as determined by validation evidences might help in earlier detection of psychopathologic characteristics in brazilian adolescents and contribute to the development of researches in this subject. / Rasgos de insensibilidad (callous) y afectividad restricta (unemotional) se asocian a la característica esencial del comportamiento antisocial en la niñez y adolescencia. El Inventory of callous-unemotional traits (ICU), traducido como inventario de trazos de insensibilidad y afectividad restricta, es un instrumento de auto-relato, con 24 ítems, que mensura estos trazos. Sin embargo, el ICU todavía no fue adaptado para el portugués hablado en Brasil. El presente estudio tiene por objetivo realizar la adaptación transcultural del ICU y verificar las evidencias de validación psicométricas para adolescentes brasileños. El estudio se divide en dos etapas: la primera, de traducción, re-traducción, evaluación por comité de expertos y evaluación de claridad, de la versión pre-final traducida; y la segunda, la evaluación de las evidencias de las siguientes propiedades psicométricas de la versión final: validad del constructo, por medio del análisis factorial confirmatorio (AFC) y exploratorio (AFE); consistencia interna vía fiabilidad intra e inter-evaluadores; y validad de convergencia a través de la correlación con el cuestionario de capacidades y dificultades – versión para niños (SDQ-C). La muestra es compuesta por adolescentes, entre 10 a 17 años, de ambos los sexos, matriculados en cuatro escuelas públicas de enseñanza primaria. La AFC fue embazada en ocho modelos de estructura factorial, según estudios previos de evaluación del ICU. El instrumento se aplicó nuevamente en 40 alumnos sorteados, con intervalo de 15 días para verificar la fiabilidad intra-evaluadores (teste-reteste). La investigación fue aprobada en el Comité de Ética en Investigación (CAEE nº 19651113.5.0000.5338). Después de las consideraciones del comité de expertos y la aprobación del autor del ICU, 40 alumnos evaluaron la claridad de la versión pre-final y se adecuaron los términos considerados de menor entendimiento, concluyendo, de esa forma, la etapa de la adaptación transcultural. La versión final del ICU se aplicó en 1307 estudiantes, siendo 673(51,5%) del sexo masculino, con edad media de 12,7(DP= 1,68) años. Los modelos factoriales con mejores ajustes fueron: el bi-factorial adaptado de dos factores de Hawes et al. (2014), y el bi-factorial de tres factores de Waller et al. (2015). Los resultados de las cargas factoriales tras el AFE fue aceptable para ambos los modelos, siendo la versión breve (ICU-B) con un factor general de 12 ítems y dos factores definidos como: insensibilidad (callous - 7 ítems) y indiferencia (uncaring - 5 ítems). La versión del ICU con 18 ítems también se quedó con un factor general y tres factores definidos como: insensibilidad (callous – 9 ítems), indiferencia (uncaring – 4 ítems) y afectividad restricta (unemotional – 5 ítems). La consistencia interna intra-evaluadores fue satisfactoria, con coeficiente de correlación intraclase (ICC) >0,700 en ambos modelos, la fiabilidad inter-evaluadores se consideró moderada, el factor general para el ICU con 12 ítems (alfa Cronbach =0,616) e o modelo ICU de 18 ítems fue satisfactoria (=0,700). Hubo convergencia del ICU con el SDQ-C, siendo las correlaciones significativas negativas (r>0,300) entre el dominio pro-social y correlación significativa positiva con el dominio conducta e hiperactividad. Después de la realización de la adaptación transcultural y la evaluación de las evidencias de validación psicométricas del ICU para adolescentes brasileños, se obtuvo dos modelos con buenos ajustes: con 12 ítems (ICU-B) y con 18 ítems (ICU). El constructo conforme determinado tras las evidencias de validación podrá favorecer la detección precoz de características psicopatológicas en adolescentes brasileños y contribuir para el desarrollo de investigaciones en el tema.

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