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Determinantes da remuneração do spread de certificados de recebíveis do agronegócio no mercado brasileiroToledo, Roberta Correia Rabelo Tavares de 28 June 2016 (has links)
Submitted by Roberta C R Tavares de Toledo (beta_tavares10@yahoo.com.br) on 2016-07-27T16:14:55Z
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Previous issue date: 2016-06-28 / The main purpose of this study is to evaluate the factors whitch determine the spread of Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA). The research sample is composed of all issues registered in ANBIMA between 2012 and May 2016. It was observed that spread is mainly influenced by the presence of credit enhancement/collateral, from the sector which receivables were originated, and from the securitization company. In a second and more detailed study, when the variables were added one at a time to test the model, the results indicated that both volume and subordination level were important factors to explain the spread. By including the rating variable, this becomes statistically significant, similarly as happens with the variable collateral, demonstrating that the subordination level reduces de spread of the issue, however with the addition of the collateral variable it no longer becomes statistically significant. The sign of the collateral variable is positive and demonstrates that the presence of credit enhancement is crucial for the issue to occurs. Finally, the securitization company variable proved to be relevant, indicating that the investor takes into consideration the securitization quality for pricing this asset. / O objetivo deste trabalho é avaliar os fatores que afetam a determinação dos spreads nas operações de Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA). Foram selecionadas na amostra todas as emissões registradas na ANBIMA entre os anos de 2012 e maio de 2016. Verificou-se que a remuneração desse título é influenciada principalmente pela presença de reforço de crédito/garantias, pelo setor originador dos recebíveis e pela companhia securitizadora. Em uma segunda análise mais detalhada e acrescentando as variáveis uma a uma de forma a testar a aderência do modelo, encontraram-se evidências de que o tamanho da emissão e o percentual de subordinação são importantes variáveis de controle na determinação do spread. Ao incluirmos a variável rating, esta passa a ser relevante e da mesma forma acontece com a garantia, demonstrando que o percentual de subordinação reduz o spread do título, mas quando se acrescenta garantia, ele deixa de ser significativo. O sinal da variável garantia é positivo e demonstra que se há a necessidade de incluir garantias na emissão, é porque provavelmente é essencial para que a emissão ocorra. Por fim, a variável securitizadora mostrou-se relevante, indicando que o investidor leva em consideração a qualidade da mesma para a precificação do título.
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Securitização da dívida rural brasileira: o caso do Banco do Brasil / Securitization of debt in rural Brazil: the case of Bank of BrazilAndré Dressano Silvestrini 12 July 2010 (has links)
No começo da década de 1990, os produtores rurais encontravam-se endividados e não teriam conseguido pagar seus financiamentos se não tivesse havido a renegociação desses débitos, denominada securitização de dívidas rurais. O Banco do Brasil sofreu impactos negativos nos seus resultados ocasionados pela inadimplência dos produtores, principalmente por ser a instituição mais importante em termos de crédito rural. Após um longo processo de negociações, foi aprovada a Lei n. 9.138, de 1995, que deu início ao processo de securitização das dívidas. A partir da interpretação das leis sobre a securitização e da análise dos dados contidos no relatório de informação do Banco do Brasil, fez-se uma análise detalhada sobre o comportamento econômico-financeiro dessa instituição e constatou-se que a securitização foi essencial para o Banco reverter seus prejuízos em lucros. / At the beginning of the 1990s, rural producers were indebted and would not have been able to pay their financing if there had not been the renegotiation of those loans, called securitization of rural debts. The Bank of Brazil suffered negative impacts on its balance sheet caused by the default of the producers, mainly for being the most important institution in terms of rural credit. After a long negotiation process, the 9,138 Law of 1995 was approved, initiating the process of securitization of debts. Based on the interpretation of the laws about securitization and on the analysis of the data from the information report of the Bank of Brazil, a detailed analysis was made on the economic and financial behavior of that institution and it was concluded that the securitization was essential for the bank to reverse its losses into profits.
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Securitização de recebíveis e risk taking das instituições financeiras : evidências do mercado brasileiroBaigorri, Maria Camila 24 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-30T19:16:44Z
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2014_MariaCamilaBaigorri.pdf: 499445 bytes, checksum: 31af2db6f8ca02648945307dce190031 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-11-05T11:44:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_MariaCamilaBaigorri.pdf: 499445 bytes, checksum: 31af2db6f8ca02648945307dce190031 (MD5) / O objetivo dessa pesquisa é verificar se as operações de securitização aumentam o risk takingdas instituições financeiras. A inovação financeira e o desenvolvimento do mercado detransferência de risco permitiu que as instituições financeiras alterassem seu modelo denegócio. Com a possibilidade de transferir o risco de suas operações para o mercado,questiona-se se as instituições perdem o incentivo para monitorar o risco, ex ante e ex post.Assim, utilizando o z-score como métrica para o risk taking, foi analisado efeito dasoperações de securitização no risco das instituições originadoras usando para isso umaamostra formada pelas instituições financeiras listadas na Bovespa durante o período que vaide 2004 a 2012. Utilizando o modelo de dados em painel com efeitos aleatórios, encontraramseevidências empíricas que as operações de securitização estão associadas a um maior risktaking. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aims to verify if Securitization increases Bank’s risk taking. Financial innovation and the development of market risk transfer changes banks’ business models. Withthe possibility to transfer the risk to the market, banks may lose their incentive to screen creditrisk, ex ante and ex post. Using the z-score for measuring the risk taking, we analize the effectof securitization in the originator bank’s risk, using a sample of banks listed on Bovesparanging 2004 to 2012. Using panel data with random effects, we find evidence that securitization increases the risk taking in brasilian market.
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Reflexos da digitalização da guerra na política internacional do século XXI: uma análise exploratória da securitização do ciberespaço nos Estados Unidos, Brasil e CanadáSouza, Gills Lopes Macedo 20 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-13T14:53:59Z
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Previous issue date: 2013-02-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ; Organização dos Estados Americanos ; Center for Hemispheric Defense Studies da National Defense University / O tema deste trabalho gira em torno dos impactos da securitização militar do ciberespaço na política internacional do século XXI. Escolhe-se como objeto de estudo a defesa cibernética, justamente por ela possibilitar inferências sobre a materialização politicoinstitucional de tal temática, buscando-se sustentação na teoria da securitização, proposta pela Escola de Copenhague. Nesse sentido, a presente Dissertação objetiva: (i) identificar as principais ameaças (ciber)existenciais para o setor militar, revelando o porque de esse processo se intensificar no século XXI; (ii) projetar quais as condições para tal securitização; e (iii) explicar os efeitos dela na política internacional, com fulcro nos casos estadunidense, brasileiro e canadense. Para tal, engendra-se o Espectro da Securitização Militar do Ciberespaço (ESMC), um framework de análise baseado na teoria da securitização com foco na defesa cibernética num determinado tempo e espaço. Quanto à revisão da literatura, autores brasileiros e estrangeiros de Ciência Política e de Relações Internacionais figuram majoritariamente no corpo deste trabalho. No que se refere à metodologia, utilizam-se a lógica dedutiva popperiana e o estilo qualiquantitativo de análise, no que pese à utilização de entrevistas, estudos de caso, análise de discursos e documentos, bem como o auxílio de softwares. Sua conclusão busca corroborar a hipótese de que, além de haver a securitização do ciberespaço pelo setor militar, tal processo tem reflexos na política internacional hodierna. Como consequência, é possível situar os três casos aqui selecionados no ESMC.
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O mercado de securitização no Brasil e suas fontes de valorFernandes, Maurício Palmada January 2010 (has links)
Submitted by Cristiane Shirayama (cristiane.shirayama@fgv.br) on 2011-06-03T16:54:39Z
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Previous issue date: 2011-08-08 / This study aims to examine empirically some of the main characteristics of securitization structures in the Brazilian market. Based on the Gorton and Souleles (2005) article and analyzing characteristics of companies that use securitization in Brazil, we test whether firms with higher credit risk tend to securitize more and, assessing the characteristics that make these structures feasible, if there is evidence of an implicit contract between the sponsor companies and investors. The database used in the empirical tests was built using 59 FIDCs emissions recorded from January 2005 through July 2010 and a base with the accounting data from 86 banks in 8 semesters. The methods used in the empirical tests were panel data regressions including estimators for fixed and random effects. In the empirical tests we have found evidence that the rating of the sponsor companies has influence in the spread charged in FIDCs, which can be understood as a evidence of the existence of an implied contract. We also find evidence, albeit less convincingly, that companies with worse ratings securitize more. These results are aligned with those found in the paper by Gorton and Souleles (2005). / Este trabalho tem por objetivo analisar algumas das características principais das estruturas de securitização no mercado brasileiro. Utilizando como principal referência o artigo de Gorton e Souleles (2005) e, através da análise das características das empresas que utilizam securitização no Brasil, testamos se empresas com maior risco de crédito tendem a securitizar mais. Avaliando as características que fazem com que tais estruturas sejam viáveis, testamos também se há evidências de um contrato implícito entre as empresas cedentes e os investidores. Na base de dados utilizada para os testes foram consideradas 59 emissões de FIDCs registradas de janeiro de 2005 a julho de 2010 e uma base com dados contábeis de 86 bancos em 8 semestres. Devido à estrutura dos dados, foram utilizados métodos para regressão com dados em painel utilizando estimadores para efeitos fixos e aleatórios. Nos testes empíricos foram encontradas evidências de que o rating das empresas cedentes influencia o spread cobrado nos FIDCs, o que pode ser entendido como uma forma de evidenciação da existência de um contrato implícito. Também evidenciamos, embora de forma menos contundente, que empresas com piores ratings securitizam mais.Tais resultados mostram-se alinhados com os encontrados no artigo de Gorton e Souleles (2005) .
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As origens da Lei Antiterrorismo: os tortuosos caminhos da localização das normas internacionais de combate ao terrorismo no BrasilFrance, Guilherme de Jesus 05 April 2017 (has links)
Submitted by Guilherme France (guilherme.france@fgv.br) on 2017-07-13T19:34:33Z
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Previous issue date: 2017-04-05 / A adoção da Lei Antiterrorismo no Brasil representou momento único em sua história e o rastreamento de suas origens depende da compreensão tanto do desenvolvimento das normas internacionais de combate ao terrorismo, quanto das dinâmicas prévias que normas sobre o tema evocaram domesticamente. À luz da teoria da Securitização e da literatura construtivista sobre disseminação de normas, pretende-se delinear o quadro internacional dentro do qual o Brasil se encontrava e como essas normas agiram como elemento de indispensável para que o processo legislativo doméstico se iniciasse. Uma discussão mais ampla sobre a relação do Estado brasileiro com a sua população se faz necessária para que se compreenda a resistência histórica à adoção desse tipo de legislação no país. Especificamente, importa o temor referente à criminalização dos movimentos sociais e reivindicatórios, derivado de experiências históricas diversas, com destaque para o período da ditadura militar. Episódios específicos em que legisladores, bem como operadores do Direito atuaram no sentido de efetivar essa criminalização e reprimir movimentos sociais serão apresentados, com ênfase nas experiências recentes no campo, relacionadas principalmente ao Movimento dos Sem-Terra, e na cidade, referentes às manifestações públicas que se multiplicaram a partir de 2013. Também serão apresentadas as instâncias prévias nas quais se discutiu a elaboração de legislação específica sobre terrorismo. Por si só já constituem uma inédita narrativa acerca desse tema no governo federal, especialmente a partir de 2006, e da relação entre os diversos órgãos interessados no tema, mas com agenda distintas. Identificam-se também muitas das dinâmicas que se repetiriam ao longo do processo legislativo que deu origem à Lei Antiterrorismo. A partir de 2015, teve papel indispensável a pressão exercida pelo Grupo de Ação Financeira, para que se iniciasse esse processo, o qual deve ser compreendido como de localização de normas internacionais sobre terrorismo no Brasil. Recebida essa pressão, desencadeou-se no Poder Executivo, com destaque para o papel do Ministério da Justiça e do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, a elaboração de um projeto de lei que atendesse àquelas recomendações, mas não constituísse ameaça aos movimentos sociais. Nesse primeiro momento, já se confrontaram órgãos com interesses diversos, como Ministério Público, Polícia Federal, Forças Armadas, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência e Gabinete de Segurança Institucional. Enviado ao Congresso Nacional, o PL 2016/2015 foi alvo de profundas alterações conforme parlamentares pretendiam avançar seus interesses diversos e aqueles órgãos se aproveitavam dessa segunda oportunidade para validar seus interesses. Foram os focos dos debates a definição do terrorismo, a introdução de uma excludente que protegesse os movimentos sociais, a criminalização de atos preparatórios e a criação de um mecanismo de coordenação das ações governamentais de prevenção e combate ao terrorismo. A partir da análise de documentos diversos, muitos dos quais inéditos, da literatura nacional e internacional e de mais de 25 entrevistas realizadas com atores envolvidos com esse processo legislativo, buscou-se estabelecer as origens da Lei Antiterrorismo no Brasil. / The passing of the Antiterrorism Law in Brazil represents a unique moment in its history. Tracing the origins of said legislation depends on understanding the development of international norms on the fight against terrorism as well as previous instances in which domestic norms on the subject played a role domestically. Using Securitization theory and IR’s literature on norm diffusion, I intend to draw the international normative framework in which Brazil finds itself in order to understand how these norms played an essential part in sparking the legislative process which would result in the Antiterrorism Law. A wider discussion on the relations between the Brazilian State and its population is necessary, however, so that one can understand the historical resistance to legislation of that kind. Especially relevant is the fear related to the criminalization of social movements, derived from various historical experiences, among which I highlight the military dictatorship period. Specific instances in which both legislators and law enforcement officials repressed social movements will be presented, with an emphasis on recent experiences in rural areas (the Landless Rural Workers Movement – MST) and also in urban areas (widespread protests starting in 2013). Previous instances in which efforts were made to produce legislation on terrorism will be detailed as well. On its own, it is the first narrative of its kind, relating the actions inside the federal government, especially since 2006, on the issue. Some of the dynamics identified would also repeat themselves in the legislative process that generated the Antiterrorism Law. In 2015, the actions of the Financial Action Task Force (FATF), which intended to see its Recommendations implemented, were instrumental in setting off said process, which can thus be understood as the localization of international norms on terrorism. Once international pressure was recognized the drawing of legislation began inside the executive branch, where the Ministry of Justice and the Council for Financial Activities Control prevailed in elaborating a bill that suited the FATF’s needs, but did not threaten social movements. In that moment, however, other interests also became apparent, as others inside the government had different agendas – the Armed Forces, the Institutional Security Office, the Brazilian Intelligence Agency, the Federal Police and the Parquet. Once sent to Congress, Bill 2016/2015 suffered deep changes, as congressmen intervened and those institutions attempted, for a second time, to have their interests prevail. Debates focused on a number of specific points such as the definition of terrorism, a provision to safeguard social movements, the criminalization of preparatory acts and the development of a coordination mechanism on terrorism prevention and repression. Drawing on official documentation, some of it previously unseen, international and Brazilian academic works and, especially, on over 25 interviews conducted with people involved in different aspects of the legislative process, I intend to determine the origins of the Antiterrorism Law in Brazil.
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Sale of credit portfolio and risk: the case of financial institutions in BrazilLaureano, Graziella Lage 17 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-17T00:00:00Z / This study examines whether the sale of credit portfolios are used by financial institutions for risk management, according to Stanton (1998) and Murray (2001) or to capture resources, as indicated in Cebenoyan and Strahan (2001) and Dionne and Harchaoui (2003). Two hypotheses on credit portfolio sales were tested: 1) promote rating improvement to the remaining portfolio, or 2) drive to financial leverage - with worsening on the remaining portfolio -, controlling for recourse existence and to whom those assets were sold. The sample includes quarterly information from 145 financial institutions from the first quarter 2001 to second quarter of 2008. The results provide empirical evidence that financial institutions use these sales to improve the rating of the remaining credit portfolio, i.e. they transfer, in most cases, low quality assets, assuring good ratings and improving liquidity. Additionally, following Harchaoui and Dionne (2003) proposal - which besides testing, demonstrating that regulatory requirements promote leveraging in high-risk assets – it was observed the relationship between the Basel Index and credit portfolio rating. The conclusions were similar to those found by Dionne and Harchaoui(2003): the more adequate – higher Basel Index - the financial institution, the greater its chances of having a bad quality credit portfolio. / Este estudo analisa se as vendas de carteiras de crédito são utilizadas por instituições financeiras para gestão de risco, de acordo com Stanton(1998) e Murray(2001) ou para captação recursos, como apontado em Cebenoyan e Strahan(2001) e Dionne e Harchaoui(2003). Duas hipóteses foram testadas quanto às vendas de carteira de crédito: 1) implicam em melhor rating na carteira remanescente; ou 2) promovem alavancagem financeira - com piora na carteira remanescente -, controlando para a existência de coobrigação e para quem esses ativos foram transferidos. A amostra inclui informações trimestrais de 145 instituições financeiras do primeiro trimestre de 2001 ao segundo trimestre de 2008. Os resultados oferecem evidências empíricas de que as instituições financeiras utilizam estas vendas para melhora do rating da carteira de crédito remanescente, ou seja, elas transferem, em sua maioria, ativos de baixa qualidade, garantindo bons ratings e melhorando a liquidez. Adicionalmente, seguindo a proposta Dionne e Harchaoui(2003) - que além de testar, evidenciam que exigências regulatórias promovem alavancagem em ativos de alto risco - foi observada a relação entre o Índice de Basiléia e rating da carteira de crédito. As conclusões foram semelhantes às encontradas por Dionne e Harchaoui(2003): quanto mais adequada – maior Índice de Basiléia - uma instituição financeira for, maiores as chances de ela possuir uma carteira de crédito com qualidade ruim.
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O custo de capital em operações de securitização de recebíveis de empresas não-financeiras por meio da emissão de quotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDCsPulino, Marcos Vinicius Zanlorenzi 20 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-20T00:00:00Z / Esta dissertação investiga, em caráter exploratório, se há evidência de que o custo de capital proporcionado a empresas brasileiras não-financeiras em operações de securitização por meio da estruturação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDCs (espécie de fundo de investimento regulamentada em 2001 pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) pode ser inferior ao custo de capital associado a operações de crédito tradicionais. A investigação baseia-se em comparação das notas de rating atribuídas a FIDCs estruturados para adquirir direitos creditórios de empresas não-financeiras e ao endividamento de longo prazo dessas mesmas empresas. A comparação entre notas de rating é estruturada a partir da premissa de que há forte correlação entre rating e spread (principal componente do custo de capital de terceiros), conforme documentado em diversos estudos empíricos precedentes. Foram selecionadas 23 operações de emissão de cotas de FIDCs, desde sua regulamentação até 2007, que atendem aos seguintes critérios: terem sido objeto de distribuição pública registrada na Comissão de Valores Mobiliários; terem mais de 5 cotistas seniores; e terem sido constituídos para adquirir recebíveis de uma única empresa não-financeira. A análise das 23 ocorrências fornece evidência de que a estruturação de FIDCs pode resultar na emissão de títulos securitizados com risco de crédito inferior àquele associado ao endividamento de longo prazo da empresa cedente. A redução do risco de crédito é observada por meio do diferencial de notas de rating em 8 das 23 operações analisadas. A ocorrência de 5 operações em que não há diferencial sugere, porém, que a redução do custo de capital não é a única razão pela qual os FIDCs vêm sendo estruturados. As limitações do rating como índice do custo de capital e as limitações numérica e temporal da amostra inviabilizam afirmações conclusivas acerca do impacto potencial do FIDC sobre o custo de capital. Não obstante, a análise sugere novas linhas de pesquisa que podem lançar mais luz sobre o assunto.
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A securitização de recebíveis e seu impacto no valor das originadoras: evidências do mercado brasileiroGoldberg, Marcelo de Biazi 27 January 2011 (has links)
Submitted by Roberta Lorenzon (roberta.lorenzon@fgv.br) on 2011-06-10T17:43:39Z
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Previous issue date: 2011-01-27 / A securitização é uma operação estruturada bastante popular no EUA e que vem crescendo no Brasil. A securitização traz benefícios aos investidores, tomadores de crédito, originadores de recebíveis e a economia como um todo e é vista como fonte alternativa de financiamento dentro da teoria de finanças. Utilizando a técnica do estudo de evento, este artigo testa se o anúncio de que uma empresa listada no Bovespa vai securitizar ativos via FIDC causa algum impacto no preço da ação dessa empresa. Foram testadas 38 emissões de FIDCs realizadas de 2000 a 2008. Os resultados encontrados indicam que tal efeito não ocorre na amostra testada, contrariando resultados de experimentos semelhantes nos EUA. Atribui-se tal resultado ao fato que: i) a securitização ainda é relativamente pouco significativa nas empresas e bancos brasileiros, quando comparada ao mercado americano; ii) a estrutura de garantias que a estrutura do FIDC impõe é considerada um hard credit enhancement, diferentemente do caso americano, onde securitizações podem ser feitas com soft credit enhancements; iii) Por último, devido a restrições legais, os bancos brasileiros não conseguem administrar seu capital regulatório via cessão de recebíveis a FIDCs, estando em posição mais conservadora do que as normas internacionais / Securitization is a very popular structured transaction in the USA and has been growing in Brazil. Securitization creates benefits to investors, receivables originators, borrowers and to economy as a whole and it is seen as an alternative source of funding on current literature. Using an event study technique, this papers tests whether the announcement that a Bovespa listed company will securitize assets using FIDCs causes impact on its stock price. We tested 38 issues made from 2000 to 2008. Results founded shows that this effect doesn’t happen in Brazilian case, in contrast with similar studies in north-american market. The possible reasons for the results are: i) securitization stills very small in Brazilian companies and banks, when matched with securitization in USA; ii) the FIDC credit enhancement structure is considered a hard credit enhancement, in contrast with the north-american case, where securitizations can be done with soft credit enhancements; iii) Finally, due to a more conservative position of Brazilian authorities, Brazilian banks are not allowed to manage its regulatory capital using the FIDCs in contrast with the international standards.
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Impacto de transações de securitização para os originadores: análise do mercado brasileiroCastro, Enrico Giovannetti Magalhães 08 October 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-10-08 / Desde a sua criação no inicio da década de 1990, a securitização vem se tornando uma importante ferramenta de financiamento no Brasil. Apesar de amplamente utilizada em mercados desenvolvidos, como EUA e Europa, essa modalidade passou a crescer rapidamente no Brasil somente a partir de meados de 2009. O presente trabalho, através da metodologia de estudo de evento, busca verificar se a captação via securitização na forma de FIDC, CRA e CRI impacta o valor para o acionista. A partir de base de dados singular, foram avaliadas aproximadamente 152 observações (combinações de transações e originadores) agrupadas por tipo de originador, contabilização e natureza de carteira, contribuindo para a expansão da literatura local sobre teste de evento para securitização e permitindo comparações com mercados mais maduros. Após a condução do teste, para bancos foi verificado impacto negativo e significativo a um por cento, potencialmente em virtude de seleção adversa de carteira securitizada. Essa mesma constatação foi verificada por autores em estudos similares conduzidos nos EUA e Europa. No caso das empresas, o impacto médio foi positivo, porém não significativo a dez por cento para a parcela majoritária de operações, também em linha com o observado por autores em estudos nos EUA e Brasil. / Since its inception in the early 1990s, securitization became an important financing alternative in the Brazilian market. Although widely used in developed markets such as the US and Europe, this funding source only started to grow fast in Brazil as of mid-2009. The present paper, through the methodology of event study, seeks to verify if the funding through securitization in the form of FIDC, CRA and CRI affects shareholder value. From a singular database, were evaluated approximately 152 observations (combinations of transactions and originators) grouped by type of originator, accounting and nature of receivables pool, contributing to the expansion of the local literature concerning securitization event study and allowing for comparisons with more developed markets. After conducting the test, the impact observed for banks was negative and significant at one percent, potentially due to adverse selection of securitized receivables portfolio. The same findings have been verified by authors in similar studies conducted in the US and Europe. For companies, the impact was positive in average, but not significant at ten percent for the majority of the transactions, also in line with what has been observed by authors in studies in the US and Brazil.
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